quarta-feira, 23 de maio de 2012

O NOVO CORONELISMO DO PT SUBSTITUIU O ANTIGO VOTO DE CABRESTO PELO SUFRÁGIO DO GUIDOM.


O PODER DO LATIFÚNDIO NOS DOMÍNIOS DO PT

José Nêumanne

Petrolina e, como a cidade às margens do São Francisco, Pernambuco inteiro, pela voz de seu governador, Eduardo Campos (do clã Alencar, do Cariri cearense), indignaram-se com as críticas ao ministro da Integração Nacional, FERNANDO BEZERRA COELHO, por ter destinado 90% de todas as verbas da pasta ao seu Estado. Também a Paraíba mobilizou suas tropas retóricas para atacar qualquer um que lembrasse a circunstância de o novo ministro das Cidades do mesmo governo  socialista de Dilma Rousseff, AGUINALDO RIBEIRO, ser neto de Agnaldo Veloso Borges, vilão histórico da esquerda acusado de ter mandado matar os líderes camponeses JOÃO PEDRO TEIXEIRA E MARGARIDA MARIA ALVES. Agora vem o repórter Leonencio Nossa, lembrar que o dono da empreiteira Delta – campeã de obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e citada nas denúncias contra o bicheiro Carlinhos Cachoeira –, FERNANDO CAVENDISH, é bisneto do coronel Veremundo Soares, de Salgueiro. A Salgueiro do tempo dos coronéis tornou-se lendária pela citação num dos clássicos do repertório de outro sertanejo de Pernambuco, Luiz Gonzaga, em sua homenagem ao pai, o sanfoneiro Januário, do Vale do Araripe: "DE ITABOCA A RANCHARIA, DE SALGUEIRO A BODOCÓ, JANUÁRIO É O MAIOR". Hoje em dia, a região notabiliza-se pelo comércio de carros roubados e pelas plantações de Cannabis sativa, que a tornaram uma espécie de capital informal do "perímetro da maconha". Assim como as plantações de coca florescem nos sovacos dos Andes bolivianos e em outros locais inóspitos, a "erva maldita" cresce e dá bons lucros num território que antes era definido como "polígono das secas" e agora recebe a crua denominação de semiárido. Neste ano, em que ocorre o mais penoso período de estiagem no Nordeste em 30 anos, por mais que incendeie roças da matéria-prima para a droga com a qual os viciados costumam se iniciar, a polícia não dá conta de seu avanço sertão adentro. A exclusão do nome do bisneto do CORONEL VEREMUNDO dos convocados a depor na CPI do bicheiro goiano reforça as evidências históricas de que a força inesgotável das oligarquias com poder sediado no sertão REPRESENTA PARA A REGIÃO ESPECÍFICA E PARA TODO O BRASIL UMA PRAGA PIOR DO QUE O FLAGELO DAS SECAS PERIÓDICAS E A MACONHA PERENE. Na falta de chuvas deste ano, a situação aflitiva das populações sertanejas é amenizada pela ESMOLA ESTATAL da Bolsa-Família. A famosa bravata de dom Pedro II, que prometeu empenhar o último diamante da coroa imperial para evitar que um cearense morresse de fome, foi assumida pela República assistencialista, que adotou O "NEOCORONELISMO" COM CARTÃO MAGNÉTICO E TROCOU O VOTO DE CABRESTO PELO SUFRÁGIO DO GUIDOM. Pois o JEGUE foi substituído pela MOTO, financiada a perder de vista, mas também a perder da vida, pois o comprador é dizimado nas rodovias em acidentes fatais e dificilmente sobrevive à própria dívida. No entanto, os animais criados pelas famílias dos camponeses pobres são sacrificados pela inclemência climática e pela insensibilidade do Estado ausente. O poder do latifúndio no passado foi tema de clássicos da sociologia brasileira, tais como Coronelismo, Enxada e Voto, de Victor Nunes Leal, Coronel, Coronéis – Apogeu e Declínio do Coronelismo no Nordeste, de Marcos Vinicios Vilaça e Roberto Cavalcanti de Albuquerque, e Família e Coronelismo no Brasil – Uma História de Poder, de André Heráclio do Rêgo. A "INCLUSÃO" dos costumes desse mandonismo na República petista tem merecido um estudioso à altura desses citados expoentes da sociologia do latifúndio, o professor Luiz Werneck Vianna, que no artigo As cidades e o sertão,  esclareceu: "Está aí a mais perfeita tradução da quasímoda articulação, no processo de modernização capitalista do País, entre o moderno e o atraso, ilustração viva do ensaio de José de Souza Martins A Aliança entre Capital e Propriedade da Terra: a Aliança do Atraso (in A Política do Brasil Lúmpen e Místico, São Paulo, Editora Contexto, 2011) e que se vem atualizando por meio da conversão do imenso estoque de capital social, econômico e político do latifúndio tradicional, que se processa no circuito da política e mediante favorecimento da ação estatal, em que seus herdeiros se reciclam para o exercício de papéis modernos. Para quem é renitente em não ver, este é o lado obscuro do nosso presidencialismo de coalizão, via escusa em que os porões da nossa História se maquiam e mudam para continuarem em suas posições de mando". Ou seja, "ou fingimos que mudamos ou eles mudam contra nós" – parafraseando o príncipe de Salina, protagonista do romance O Leopardo. O maquiavélico conselho do cínico protagonista da obra-prima de Giuseppe Tomasi di Lampedusa ao sobrinho Tancredi traduz a aliança entre os socialistas pragmáticos do PT e os senhores da terra do semiárido. Não se trata de acusar o neto pelos crimes atribuídos ao avô nem de atribuir ao bisavô os deslizes do bisneto, e sim de reconhecer a renitente sobrevivência do semifeudalismo rural sertanejo nos costumes políticos do Brasil contemporâneo. A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, ANUNCIADA PARA MATAR A SEDE DOS SERTANEJOS, NÃO PASSA DE TRUQUE RETÓRICO PARA DAR CUNHO SOCIAL A UMA OBRA FARAÔNICA, QUE CUSTARÁ CARO AO CONTRIBUINTE E ENTREGARÁ A ÁGUA A QUEM JÁ TEM A TERRA PARA IRRIGAR. A estéril discussão sobre os efeitos do clima no semiárido, sem consequências práticas, representa a manutenção do domínio político e econômico dos oligarcas, confirmado por fatos. Este ano, a prefeitura de Campina Grande, centro universitário de alta tecnologia, será disputada por Daniela, irmã de Aguinaldo Ribeiro e neta de Agnaldo Veloso Borges, por Romero Rodrigues, primo do senador Cássio, parente de Zé Cunha Lima, de Brejo de Areia, e por Tatiana Medeiros, apoiada pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo Segundo, parente do célebre Chico Heráclio do Rego, personagem-síntese do mandonismo no sertão.


LULA destila seu desespero com MEDO do MENSALÃO!!!

 
O destino da democracia no Brasil não cessa de ser abalado constantemente, sob os regimes mais diferentes, como os militares patrióticos e, atualmente, os amantes comunista de Fidel e de Chavez. E não cessa também de crescer outro perigo, o fato de se formar, por assim dizer, uma espécie de concepção delinquente petista de desgovernança, que considera a verdade e a honestidade como um assunto antiquado, intolerante, inimigos mortais da bandidagem política esquerdista que não se pode conciliar com o jeito canalha e petista de “governar”. Quando pessoas como o LullaCorleone se desligam completamente da noção de que há uma medida e uma Verdade acima de nós, que devem ser respeitadas, Onde não há nenhum limite de conduta nem limites para suas delinqüências, então a arbitrariedade domina cada vez mais … e a sociedade se desmorona. A barbárie se instala e o país se desintegra! Agora Fernandinho Beira-Mar poderá dizer que nunca houve tráfico de drogas e tudo foi uma conspiração das elites… Agora Paulo Maluf poderá dizer que nunca houve desvio de dinheiro na prefeitura de São Paulo e tudo foi uma conspiração da imprensa golpista… Agora os aloprados poderão afirmar que o caso de Celso Daniel não foi crime político, mas balas perdidas… Agora Sarney e a gang do PMDB podem dizer que nunca houve corrupção e Atos Secretos no Senado mas apenas “atos administrativos” segundo o regimento da Casa da Mãe Joana... A sorte do nosso Lulossolini, de ter governado num momento de ventos totalmente favoráveis-bastava ao governante deixar o barco seguir o seu próprio caminho-, foi o azar do Brasil e dos brasileiros. A popularidade que este sindicalista ladrão, oportunista, demagogo, ignorante e grosseiro indevidamente ganhou acarreta um grande mal à democracia e ao futuro do país. Ele é uma espécie de Mussolini tupiniquim dos anos 2000! Platão já ensinava que a desordem se instala na sociedade quando muitas pessoas ignorantes, a ralé, começam a galgar postos de importância e prestígio para os quais não têm a mínima qualificação.

 
E Lênin dizia: acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é. O que sobra para o PT, atolado ate o último fio de cabelo em corrupção e na farsa dessa CPI? Talvez aquela velha saída mofada de apostar na ignorância e esquecimento da ralé ignara brasileira e assim a gang sobrevive para continuar mais descaradamente ainda a sua nefasta roubalheira e estrupo da nação brasileira.O molusco vai provar do próprio veneno das suas acusações e será colocado no ostracismo político pela quadrilha dos delinqüentes do PT, que esta se estapeando entre sí para surrupiar o que resta do poder do PT. O Babalôrixá tá envelhecido e carcomido pela doença, que não foi um câncer na laringe e sim um câncer no CARATER! ) não consegue mais usar o gogó para iludir a claque petista. Sem o gogó molusco não é NADA. NADA! O que resta é destilar seu visível DESESPERO com a inevitável tenebrosa TEMPESTADE que se avizinha, o julgamento do MENSALÃO! Seus pesadelos estão cada vez PIORES....

segunda-feira, 21 de maio de 2012

TRÊS SUBVERSIVOS BRASILEIROS MATARAM O ASSASSINO DE CHE GUEVARA POR ENGANO...


No final da década de 70,  - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - Major do Exército Alemão, foi morto no RIO DE JANEIRO, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na Rua Engenheiro Duarte, Gávea, POR TER SIDO CONFUNDIDO COM O MAJOR BOLIVIANO GARY PRADO,  matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. AUTORES: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e uma terceira pessoa não-identificada de onde suspeita-se que, ou deduz-se que, teria sido a jovem WANDA, nome de guerra de DILMA ROUSSEFF, conhecida como a "Joana D'Arc da subversão". Todos pertenciam a temida organização terrorista COLINA - Comando de Libertação Nacional que era dirigida pelo macho de Dilma, o advogado pernambucano, Carlos Franklin Paixão Araujo.

NESSA TAL VARREDURA QUE A “COMISSÃO DA VERDADE” SE PROPÕE A FAZER, TANTO OS TERRORISTAS QUANTO OS TORTURADORES ESTIVERAM NO MESMO BARCO: NESSE EPISÓDIO NÃO TINHA MOCINHOS NEM MUITO MENOS VIRGENS...

Pesquisa efetuada por Altamir Pinheiro

A história não nos deixa mentir que na segunda metade do século XX, a União Soviética, China e Cuba, países governados por ditaduras comunistas, incluíram na sua estratégia de poder e domínio internacional, a exportação de regimes comunistas para os países do chamado Terceiro Mundo, localizados na América Latina, África e Ásia. Para alcançar esse objetivo deveriam contar com adeptos nesses países, que através da ação política ou armada tomassem o poder e estabelecessem uma ditadura comunista aliada e subserviente. NO BRASIL OS COMUNISTAS NUNCA TIVERAM A SIMPATIA DA POPULAÇÃO OU O APOIO POLÍTICO NAS ELEIÇÕES. Haviam tentado tomar o poder em 1935, daquela vez com o apoio, direção e financiamento da União Soviética, do ditador Stalin, cujo governo enviou para o nosso país uma equipe de espiões e agitadores, entre os quais a alemã Olga Benário(posteriormente, tornou-se esposa do comunista Carlos Prestes), ora endeusada por uma subliteratura de petistas da laia de Fernando Morais, tornada filme de algum sucesso pelas mãos do cineasta Jayme Monjardim. O levante foi um fracasso, restringindo-se a alguns poucos quarteis ocupados por oficiais comunistas, mas que resultou na morte de muitos militares apanhados de surpresa pela traição dos companheiros indisciplinados e sacaneadores. Depois do golpe de estado de 1964, quando os militares depuseram o Presidente da República e ocuparam o poder estabelecendo uma ditadura, gerando descontentamento em largas faixas da população mais culta, disso se aproveitaram novamente os pilantras dos comunistas tipos Dilma Rousseff, o hoje chefe de quadrilha Zé Dirceu e o Zé Genoíno que é o Demóstenes torres de hoje, agora com o apoio de Cuba e China, para promoverem a luta armada que substituiria o regime instalado por uma DITADURA COMUNISTA tipo chinesa ou cubana -Essa turma, hoje petista, Tem pavor a democracia e imprensa livre- Daí, Formaram-se grupos de ação armada, liderados por militantes mais experientes, que arregimentavam no meio estudantil, de tendência esquerdista, jovens que iriam servir como combatentes do futuro exército guerrilheiro. Esses estudantes e demais iniciantes passavam por uma rigorosa formação doutrinária, onde eram permanente avaliados, questionados e submetidos a intensas seções de autocrítica até serem admitidos nas células de combatentes ou "APARELHOS", na linguagem das organizações subversivas.  O "APARELHO" funcionava na clandestinidade e era integrado por pequenos grupos de onze a vinte pessoas entre homens e mulheres. Recebiam instruções de combate e manejo de armas e alguns eram encaminhados à Cuba para treinamento mais avançado. No interior desse grupo prevalecia a rigorosa disciplina e a opressão psicológica sobre os militantes. Dúvidas ou questionamentos eram entendidos como traição e obrigavam a pedidos de perdão e à autocrítica. Como meros instrumentos do movimento totalitário deveriam obedecer cegamente, pois a punição poderia chegar ao "JUSTIÇAMENTO", a morte dada aos traidores. Não é à toa que, o guerrilheiro Che Guevara, em Serra Maestra, Cuba, só atirava no meio da testa para não perder o couro de quem ousasse trair a guerrilha cubana. A condição de peças a serviço de uma engrenagem era tão acentuada que se desprezava qualquer tipo gosto ou opção individual dos participantes: as mulheres que participavam dos "APARELHOS", embora minoritárias, eram obrigadas a servir sexualmente aos seus demais integrantes masculinos, submetidas a uma função análoga à das prostitutas. As próprias más línguas afirmam que  Dilma, ou Wanda, dava mais do que chuchu em beira de cerca. As ações armadas se resumiam ao assalto a banco, para angariar recursos para a guerrilha, assalto a postos policiais ou empresas de vigilância em busca de armamento, atos de terrorismo com explosão de  bombas em portas de quarteis ou em veículos policiais e assassinatos de brasileiros ou estrangeiros. As tentativas de sequestro de aviões fracassaram, mas obtiveram sucesso no sequestro de diplomatas estrangeiros pela segurança deficiente a serviço desses funcionários. A guerrilha comunista estendeu-se de 1969 ao início dos anos 70 e fracassou, principalmente, pela falta de apoio da população brasileira que não iria trocar uma combalida ditadura de direita por uma famigerada ditadura comunista, semelhante as que sufocavam os povos da metade da Europa e China. Entretanto, a guerrilha urbana e a tentativa de uma guerrilha rural dos comunistas brasileiros deixou um rastro de sangue inocente representado pelas mortes de funcionários públicos, bancários, comerciários, lavradores, industriárias, militares de baixa patente, alguns poucos comerciantes e industriais e muitos populares atingidos na via pública durante as ações criminosas desses subversivos. O governo corrupto dos MENSALEIROS PETISTAS tratou essas vítimas e suas famílias com tremenda injustiça. O Lula, criou através de lei, três aposentadorias vitalícias exclusivas para ele e polpudas indenizações e pensões para si e todo um grupo de correligionários, estendendo-se as benesses, também, aos subversivos da chamada "LUTA ARMADA". De outro lado, as vítimas propriamente ditas da subversão (que queria atrelar o Brasil à esfera de opressão das ditaduras comunistas) não tiveram direito aos mesmos benefícios como compensação às suas famílias pela perda da vida, pela perda da saúde e deformidades físicas decorrentes dos atentados terroristas, a não ser uma esmolinha aqui, uma indenizaçãozinha ali e um cala boca acolá, permanecendo condenadas à miséria e ao silêncio imposto por esse bando de mensaleiros. E O PIOR: O BRASIL PETISTA CONTINUA UM PARAISO DE PATIFES, GOVERNADO POR UM COVIL DE BANDIDOS E QUE É CONTROLADO POR UM SINDICATO DE LADRÕES.

domingo, 20 de maio de 2012

QUAL FOI O LEGADO DEIXADO PELO CHE?!?!?! O QUE GUEVARA TRANSMITIU PARA A JUVENTUDE MUNDIAL?!?!?! POR QUE O GUERRILHEIRO CHE GUEVARA CONTINUA UM MORTO TÃO VIVO, HÉIN!?!?!


CHE GUEVARA – HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!!!


Tudo fizeram e ainda está sendo feito para apagar a imagem e o exemplo do mais célebre dos guerrilheiros, herói da revolução cubana e da resistência africana, PROFETA DE UMA AMÉRICA LATINA UNIDA NA LUTA CONTRA A GLOBALIZAÇÃO IMPERIAL PERVERSA E UM CAPITALISMO SELVAGEM. Não serviu de nada, mais de quatro décadas depois Che zomba dos seus carrascos, dos seus verdugos, dos seus algozes ou como queira. Ele ilumina os sonhos e os combates mais nobres dos povos, particularmente da juventude, geração após geração. Como afirma categoricamente o professor de história João Vasconcelos,  A SUA FOTO DE OLHAR NO HORIZONTE E BOINA ESTRELADA, TORNOU-SE O ÍCONE MAIS CONHECIDO DO SÉCULO XX, NÃO SE CONHECENDO NA HISTÓRIA(COM EXCEÇÃO DE CRISTO), UM OUTRO MORTO TÃO VIVO!!! Este herói transformado num ÍCONE e num MITO foi um pensador de renome mundial, foi um militante revolucionário que queria a construção de uma sociedade efetivamente socialista e que rejeitava todos OS FALSOS SOCIALISMOS e a esquerda de faixada(Leia-se PT, partido de canalhas, vagabundos e mensaleiros). Foi um estupendo visionário,  um romântico puro e um autêntico humanista. Além de ter sido um semeador de consciências pelo mundo afora e com o seu exemplo abnegado fez, e continuará a fazer, a lavoura da rebelião contra o mundo dominado pelas injustiças e pela tirania da globalização armada neo-liberal-capitalista-selvagem. O seu sonho de um mundo mais justo e onde todos se pudessem chamar de irmãos permanece vivo. O seu exemplo permanece como uma lúcida e clara lição de humanismo radical, de não CONFORMISMO e de rebelião justa contra todas as injustiças. A sua história é antes de tudo, um grito de luta e liberdade, igualdade e fraternidade. Pelas suas ideias e pelo seu exemplo deixado como homem de caráter íntegro e vivência espartana, Che Guevara foi verdadeiramente um REVOLUCIONÁRIO DE VANGUARDA. Honra à sua memória e que novos CHES se levantem. HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!!!




sábado, 19 de maio de 2012

A BATALHA DE SANTA CLARA VENCIDA POR CHE GUEVARA CONFIRMANDO A VITÓRIA DOS BARBUDOS DE SIERRA MAESTRA QUANDO ECLODIU DE VEZ A REVOLUÇÃO CUBANA EM 1º. DE JANEIRO DE 1959.




ARREMATE FINAL DA BATALHA DE SANTA CLARA, CAPITAL DA PROVÍNCIA DE LAS VILLAS, CONTADO EM DETALHES PELO GENERAL-DE-DIVISÃO ROGELIO ACEVEDO GONZALES.

NO começo do mês de dezembro de 1958, o Che e sua tropa, a coluna n.o 8, havia 45 dias que tinham iniciado a invasão de Oriente e encontravam-se no leste do maciço montanhoso do Escambray. Nesse momento, o Che já tinha conseguido aglutinar a maioria das forças revolucionárias que existia no Escambray (Diretório Revolucionário; Partido Socialista Popular; Movimento 26 de Julho). Em pouco mais de um mês, sua tropa e as forças que ali se encontravam, haviam libertado o território montanhoso e seus acessos de soldados inimigos, e também conseguiram no final do mês de novembro e nos primeiros dias de dezembro rechaçar e frear, em apenas quatro dias, uma ofensiva geral iniciada pelo exército do 3º distrito militar da tirania em Las Villas, com forças de mais de mil homens, bem armadas e treinadas, com vários tanques, os quais pretendiam ir em três direções até o posto de comando do Che. Estas forças inimigas tiveram muitas perdas e foram detidas e rejeitadas por uns 150 homens comandados pelo Che. Nesta ofensiva, foram apreendidos dois tanques e uma boa quantidade de armas e munições, e o exército de Batista sofreu muitas baixas. Por outro lado, enquanto era contida a ofensiva do exército, em 1º de dezembro, depois de algumas reuniões, foi assinado o documento conhecido como o "Pacto de El Pedrero" com as forças do Diretório Revolucionário, sob a chefia do comandante Faure Chomón e do Che, em nome do Movimento 26 de Julho. Após serem criadas as condições, as forças do Che e do comandante Camilo Cienfuegos cumpriram as tarefas encomendadas pelo comandante-em-chefe Fidel Castro aos chefes das colunas rebeldes em Las Villas em 12 de novembro de 1958.  Assim, criaram-se as principais condições, para descer à planície e iniciar a tomada de guarnições inimigas no centro do país, assim como inutilizar suas vias de comunicação de todo tipo (estradas, ferrovias, pontes, etc.).

EM 1º DE DEZEMBRO, AO REFERIR-SE À SITUAÇÃO DO REGIME, O CHE EXPRESSOU:

"Acho que estamos à beira de um colapso. Se fatores alheios à nação intervêm, talvez consigam manter alguma coisa. De qualquer maneira, as forças populares são tão copiosas, que o colapso é inevitável".

QUANDO FOI INTERROGADO SOBRE A OFENSIVA QUE INICIAVA O EXÉRCITO REBELDE EM LAS VILLAS, ASSINALOU:

"Considero que é necessário e vital deixar sem comunicação o ocidente com o oriente e que a cidade de Santa Clara estará virtualmente nas nossas mãos, quando realmente se conseguir uma ofensiva com todos os fatores revolucionários agrupados."

Nos dias seguintes a estas declarações, as forças revolucionárias em Las Villas, comandadas pelo Che, começaram intensos preparativos de todo tipo, inclusive, o treinamento de centenas de novos recrutas. Durante a ofensiva de dezembro, esses recrutas foram armados à medida que eram tomados, um após outro, os principais quartéis da ditadura, até chegar às portas de Santa Clara. SERIA EXTENSO CONTAR NUM ARTIGO JORNALÍSTICO, TODOS OS COMBATES E ESCARAMUÇAS DE TODO TIPO, QUE EFETUOU EM DEZEMBRO DE 1958 A COLUNA N.O 8, SOB A DIREÇÃO DO CHE E A COLUNA N.° 2, SOB A DIREÇÃO DE CAMILO, QUE COMBATIA A NORDESTE DE LAS VILLAS. Em cada combate, emboscada ou tomada de povoados, víamos a enorme e patriótica colaboração da população, como ajudavam em tudo, em práticos, nos informavam da localização de policiais ou soldados entrincheirados, nos ofereciam água e comida, atendendo o melhor possível aos nossos feridos leves ou transladando os feridos graves para hospitais, e sobretudo, esse incrível alento, apoio, e carinho com que nos recebiam e ficavam ao nosso dispor. Desta forma, o Che organizou, em 10 de dezembro, a tomada da cidade de Sancti Spíritus com forças de um pelotão comandado pelo capitão Armando Acosta. Entretanto, a maioria das forças dirigiu-se em 14 e 15 de dezembro, a sitiar a cidade de Fomento. Ali existia um quartel com uns 200 soldados e policiais que estavam a postos em vários prédios da cidade, além das tropas que se encontravam no quartel.


EIS O ARREMATE FINAL DE CHE, CAMILO E FIDEL:


O CHE COLOCOU EMBOSCADAS NOS PRINCIPAIS ACESSOS À CIDADE. ALI APREENDEMOS MAIS DE 200 ARMAS, O EXÉRCITO TEVE TRÊS MORTOS E NOVE FERIDOS, NÓS, QUATRO MORTOS (TRÊS DELES INVASORES E CINCO FERIDOS). ENTRE NOSSOS FERIDOS, ENCONTRAVAM-SE O CAPITÃO JOEL IGLESIAS E O TENENTE MANUEL HERNÁNDEZ, DOIS DOS NOSSOS MAIS VALIOSOS E CORAJOSOS OFICIAIS.


GOSTARIA DE DESTACAR ALGO QUE DEMONSTRA OS VALORES HUMANOS DO CHE E SUA INTELIGÊNCIA NA HORA DE ATUAR NOS COMBATES, PREVENDO ATÉ OS MENORES DETALHES. O CHE, ALÉM DISSO, NÃO DAVA TRÉGUA NEM DESCANSO AO INIMIGO E, ININTERRUPTAMENTE, FOMOS TOMANDO, EM TREZE DIAS, UMA APÓS OUTRA, AS GUARNIÇÕES GRANDES DO INIMIGO DE LAS VILLAS.


ASSIM, COMEÇOU A BATALHA DE SANTA CLARA EM 28 DE DEZEMBRO DE 1958. DURANTE QUATRO DIAS, AS FORÇAS REVOLUCIONÁRIAS COMPOSTAS POR UNS 400-500 HOMENS, FORAM DISTRIBUÍDAS PELO CHE PARA ATACAR E TOMAR OS OITO PONTOS DE RESISTÊNCIA DO INIMIGO NA CIDADE. A AUDÁCIA DO CHE NA TOMADA DE SANTA CLARA, NÃO DEU TEMPO AO INIMIGO A REAGIR, ATRAINDO OUTRAS FORÇAS DO RESTO DO PAÍS. O EXEMPLO DO CHE E SUAS IDEIAS, MAS SOBRETUDO, DE SUA PRESENÇA FÍSICA CONSTANTE, CORAJOSA E ARRISCADA, NOS LUGARES EM QUE COMBATÍAMOS E LUTÁVAMOS. CONTROLAVA-NOS, DAVA-NOS IDÉIAS DE COMO COMBATER, APOIAVA-NOS E COMPROMETIA-NOS A FAZER AINDA NOSSO MAIOR ESFORÇO PARA GANHAR RAPIDAMENTE AQUELE COMBATE. ALÉM DISSO, DEVO ASSINALAR O EXCELENTE COMPORTAMENTO, VALENTE, PATRIÓTICO DE TODA O POVO DE SANTA CLARA NESTES DIAS DIFÍCEIS E HEROICOS DO COMBATE PELA CIDADE.

GLÓRIA ETERNA AOS NOSSOS 16 COMPANHEIROS QUE TOMBARAM COMBATENDO EM SANTA CLARA E ÀS DEZENAS DE CIVIS QUE FORAM VÍTIMAS INOCENTES DAS AÇÕES DO EXÉRCITO E DA AVIAÇÃO DA DITADURA DE BATISTA EM TODOS ESTES COMBATES (Capitão do Exército Rebelde, Rogelio Acevedo Gonzales da coluna n.o 8 comandada pelo Che. Atualmente, é o presidente do Instituto de Aeronáutica Civil de Cuba).


sexta-feira, 18 de maio de 2012

O LIVRO "DIÁRIO DE UM COMBATENTE" CHEGA AO BRASIL NO 84º. ANIVERSÁRIO DE CHE GUEVARA.



LANÇADO NO ANO PASSADO EM CUBA E NESTE MÊS NO BRASIL, DIÁRIO INÉDITO DO GUERRILHEIRO CHE GUEVARA QUE RELATA PASSAGENS DE SUA VIDA E DA LUTA QUE LEVOU AO PODER FIDEL CASTRO, EM 1959.


"DIARIO DE UM COMBATENTE", abrange os fatos desde a chegada do iate Granma, em 2 de dezembro de 1956 a Cuba, até a vitória da revolução, em 1 de janeiro de 1959. Foi apresentado em ato do qual participaram a viúva do Che, Aleida March, e sua filha Aleida Guevara. O CHE NOS FAZ FALTA EM CUBA, COM SUA CAPACIDADE DE TRABALHO, DE PLANEJAR, DE CONVENCER AS PESSOAS. LEMBRAMOS QUE, EM TRÊS ANOS, INAUGUROU MAIS DE 30 FÁBRICAS E PROJETAVA OUTRAS 30, disse Oscar Fernández Mell, quem o acompanhou como médico e guerrilheiro durante toda a campanha em Cuba e no Congo (1965). Fernández Mell, de 80 anos, recordou que a época em que Che foi presidente do Banco Nacional - nos primeiros cinco anos da revolução - foi a "mais frutífera e gloriosa" da instituição. A pesquisadora María del Carmen Ariet explicou que Guevara foi um forte crítico dos países do bloco soviético, conforme o refletido no livro "Apuntes Críticos a la economía política", publicado em 2006. O presidente de Cuba, Raúl Castro, quem substitui o irmão Fidel, desde julho de 2006, impulsiona um programa de reformas para tornar eficiente o esgotado modelo econômico cubano, de inspiração soviética, tentando descentralizá-lo e terminar com o paternalismo estatal. O diário, é encerrado com a batalla de Santa Clara (280 km a leste de Havana) no final de dezembro de 1958. Fernández Mell aproveitou para refutar o que chamou de "DESVIO" HISTÓRICO, que atribui a Guevara "CENTENAS" de fuzilamentos de militares e policiais da ditadura de Fulgencio Batista (1952-58) na fortaleza de Cabaña, em 1959, depois do triunfo da revolução. O LIVRO FOI PREPARADO PELO CENTRO DE ESTUDOS CHE GUEVARA. Em dezembro DE 2011, o Centro publicou "El Pensamiento Filosófico", notas trabalhadas por Che durante 17 anos para a composição de um dicionário filosófico.

CENSURAR DIÁRIOS DE CHE É "ENGANAÇÃO", DIZ BIÓGRAFO

FLÁVIA MARREIRO
 
A supressão de trechos do diário de Che Guevara durante a guerrilha em Cuba, feita pelo centro de estudos sobre o argentino em Havana para a publicação de um livro, é uma "ENGANAÇÃO HISTÓRICA". Quem diz é o biógrafo de Che, Jon Lee Anderson, que teve acesso aos cadernos disponíveis - há tomos oficialmente desparecidos - para escrever o seu "Che Guevara - Uma Biografia", cuja primeira edição apareceu em 1997 e agora foi relançada em edição revista pela Objetiva. Ao menos dois trechos dos diários foram retiradas do "Diário de um Combatente", lançado no ano passado em Cuba e neste mês no Brasil, pela editora Planeta. São duas passagens em que Che executa pessoas durante a campanha para derrubar Fulgencio Batista em 1959. A edição foi preparada pelo Centro de Estudos Che Guevara em Havana, dirigido pela viúva do guerrilheiro, Aleida March, e cobre o período de dezembro de 1956 ao começo de dezembro de 1958 (não há os cadernos para o período de agosto de 1957 a abril de 1958). Um dos trechos censurados foi a execução de Eutimio Guerra, acusado de traidor pelo grupo de Che e Fidel Castro. "É lamentável. À lupa da história, a execução de Eutimio foi um momento superimportante. [...] Foi o tiro que demonstrava que a revolução era para valer", disse Anderson à Folha. "Não sei o que temem. Foi um crime? Não foi um crime. Isso é o que faz em uma guerra. Não é bonito, ninguém gosta, mas acontece. A partir desse momento, se endurece a revolução e aí se começa a usar a lógica clássica, severa das guerrilhas, de Cuba aos vietcongs. É assim." UMA NOTA DE "DIÁRIOS" AVISA QUE TRECHOS SERÃO SUPRIMIDOS POR CONTER JUÍZOS DE VALOR "CIRCUNSTANCIAIS" FEITOS PELO GUERRILHEIRO, NO CALOR DA BATALHA E ENTRE ATAQUES DE ASMA ENTRE 1956 E 1958. "Cuba não é como outros países. Um punhado de pessoas decide o que os demais vão saber", segue. "Esperava-se que 53 anos depois pudessem ser consequentes com a sua própria história. O bonito dos diários de Che Guevara é que mostram ele antes de ser homem público." O jornalista da "New Yorker" diz que "não sabia o que esperar" da edição preparada pelo centro cubano, mas diz que a operação de retirar trechos não chega a surpreender.Ele conta que até meados de 2000 os cubanos jamais haviam visto uma foto de Che Guevara morto na Bolívia, em 1967.


A SEGUIR, OS PRINCIPAIS TRECHOS DA ENTREVISTA QUE O ESCRITOR CONCEDEU AO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO  POR TELEFONE,  SEXTA-FEIRA  QUE PASSOU, DIA 11.05.2012.


FOLHA - "Diario de um Combatente" (Planeta, 2012), editado em Cuba e agora no Brasil, suprime algumas passagens, como a execução de Eutimio Guerra, acusado de trair os guerrilheiros, na comparação com o que o sr. cita dos cadernos em seu livro. Era esperado esse saneamento?

JON LEE ANDERSON - A verdade é que eu não sabia o que esperar. Até certo ponto, sim, era de se supor algo. É lamentável [as supressões]. À lupa da história, a execução de Eutimio é superimportante tanto para a radiografia, para a história da Revolução Cubana, a parte da guerrilha, como na parte que me concernia, que era a vida de Che Guevara. Era o primeiro traidor, foi desmascarado. Havia que justiçá-lo e fizeram. A morte dele, na prosa de Che publicada nos primeiros anos da revolução, serviu de parábola para a revolução. Neste texto, estava ausente o autor da morte de Eutimio. No que corresponde à parte interna da guerrilha, era o momento de dar o toque de seriedade, de assustar os guerrilheiros. Havia deserção, traição. Foi o fim de uma fase da guerrilha. Eram 17 homens na guerrilha, nada mais. Acabavam de receber Herbert Matthews [jornalista do "New York Times" que entrevistou Fidel quando o regime Batista dizia que ele estava morto], num golpe propagandístico que lhe serviu muito à incipiente revolução. Eles sabiam que estavam minados por dentro, que estavam praticamente liquidados. E, então, para além de saber se foi Che que atirou ou não, não sei o que temem. Ou seja, foi um crime ou não? Não foi um crime. Isso é que se faz nas guerras. Isso se contempla nas guerras. Não é bonito, ninguém gosta, mas é contemplado. É assim. A partir desse momento, endurece-se a revolução e aí se começa a usar a lógica clássica, severa das guerrilhas, de Cuba aos vietcongs. A morte de Eutimio Guerra, até certo ponto, era o tiro que mostrava que a revolução era pra valer.
FOLHA - Qual a importância dessas anotações?

ANDERSON - Quando tive acesso ao "Diário de um Combatente", ele estava sendo preparado para a publicação em Cuba. Esperava-se que, 53 anos depois, eles pudessem ser consequentes com sua própria história. O bonito desse diário é que é Guevara antes ser homem público, recém-convertido em guerrilheiro, havendo sido o estudante aventureiro, etc. Aí estão suas dúvidas sobre ele mesmo, sobre Fidel, sobre a revolução. Já sabemos como terminou a história, mas é tudo muito mais convincente e real se temos nas mãos um documento como esse. Nem tudo era bonito e polido. Não há que tirar nada de lá: lá está o Che sexual, severo, que duvidava, não completo nem como homem nem como revolucionário.
Há um fragmento sério que nunca foi encontrado. Mas o que eu pude ver era chave para entender, por um lado, o fortalecimento da corrente esquerdista, socialista da revolução cubana, o isolamento dos grupos mais burgueses. Por outro lado, a versão oficial foi escrita depois com a ajuda do próprio Che. Não é que haja contradições no essencial, mas há sutilezas, ingredientes. E como sabemos nós os escritores, tudo está no detalhe. É quase o único documento que tem detalhes. Há textos complementares que me ajudaram muito, os relatos um pouco menos oficialistas. Foram complementares.
FOLHA - Se já estava em seu livro, se já era de conhecimento público, por que censurar algumas partes?

ANDERSON - Não sei. Olha, Cuba não é como os outros países. Um punhado de pessoas decide o que os demais vão saber. Vivendo em Cuba, ouvia-se falar que havia um assassino em série. Como há um serial killer? Fiquei com medo. Era uma gangue que ia matando outros garotos, lançando-os fora dos ônibus e isso nunca vinha a público. Essa lógica valia para isso e valia para outras coisas.  Você me faz uma pergunta lógica. A única explicação, a única resposta é a síndrome de bolha, de isolamento. Por mais que vivamos numa época de internet e tudo mais, obviamente a maioria dos moradores da ilha não tem acesso a isso. Por isso, os governantes pensam que ainda podem fornecer pílulas de informação, com base na decisão de comitês. Até o ano 2000, nenhum cubano na ilha tinha visto imagens do Che morto. Não se podia trazê-la à ilha, não se podia mostrar. Não estava publicado em nenhuma parte, mas pude saber disso no meio da apuração. Amigos cubanos iam à minha casa e um deles ficou chocado a ver a foto [de Che morto]. Todo mundo já tinha visto a foto, escrito ensaios sobre ela 35 anos antes e nenhum cubano tinha visto. Por quê? Perguntei há várias pessoas, inclusive a gente séria do governo, revolucionária entre aspas, e o que eles diziam era: se não o vê morto, segue vivo. Até esse extremo chegaram em algum momento para tratar de moldar a opinião. Todos os governos fazem isso. Cuba não é uma exceção. O que acontece é que por ser ilha e uma sociedade tão controlada há mais de cinco séculos, dizem: "Está no livro de Anderson, mas se nos perguntam diremos que era uma mentira e pronto". Quem vai comparar? Uns poucos. E que importa? Para o grande público, é o que vale.
FOLHA - Uma nota do livro explica que "julgamentos de valor circunstanciais" de Che também foram retirados da publicação. O que diz?

ANDERSON - Então as opiniões circunstanciais não importavam... Por que não importava? Porque logo a história mudou? Se estão polindo, tirando comentários circunstanciais, é uma enganação histórica, simplesmente. Incrível.
FOLHA - Por que o sr. resolveu fazer uma edição revista de "Che Guevara: uma Biografia"?

ANDERSON - Fiz há dois anos e foi saindo em diferentes idiomas. É uma nova edição, pelo menos em inglês, com aperfeiçoamento do texto desde meu ponto de vista. Explico: quando fiz o livro, tiraram-no das minhas mãos e ele foi diretamente para as ruas praticamente sem edição. Quando digo sem edição, é que não tive tempo de corrigir. Estava um pouco consternado. Vendia como pão quente e as várias editoras foram publicando à sua maneira e com más traduções. Não foi o caso do Brasil, porque eu gostei muito da edição brasileira. Mas o texto em inglês seguia me incomodando, ainda que ninguém o criticasse muito. Sempre pensei que ele estava um pouquinho grande. Essa noção de voltar a editar eu sempre tive, antes de mais nada para eliminar umas cem páginas, porque pensava que era grande demais. Voltei a olhá-la, com essa ex-editora minha na "New Yorker", muito boa. A verdade é que não saiu menos texto, senão algo mais. A versão em inglês tem umas 60 páginas a mais, uma coisa assim. Não é que acrescentei tanto. Fizemos algumas mudanças, ajustes estilísticos. Voltamos a olhar tudo, notas de rodapé, atualizá-las, revisar o tom que havia usado em um momento dado. Usamos já um tom menos noticioso e mais para histórico. Além do mais, tive certos esclarecimentos, mais testemunhas em dois, três casos ou mais. Algumas pessoas eu não tinha chegado a conhecer, que citava de segunda mão, e logo se apresentaram. Nesses casos, pude mudar. Foi como uma lipoaspiração, uns retoques. Tirei um pouco de barriga e ajeitei o nariz. A verdade é que tive de convencer os editores, e nem todos publicaram de novo, porque é um custo voltar a traduzir. Muitos estão muito bem com a edição que têm e não entendiam minha insistência em publicar algo não tão distinto, mas melhorado. Brasil, Inglaterra e EUA tem a versão melhorada. Eram doze anos depois de lançado, poderia ter esperado 20, mas fiz agora.
FOLHA - Como vê a situação da Venezuela com a doença de Chávez? E Cuba?

ANDERSON - Não quero ser mais um que lança rumores, mas há indícios: o câncer que voltou a se apresentar, sua preocupação pública [de Chávez], o silêncio, esse fato de ter nomeado esse conselho [de Estado] demonstra a seriedade do assunto, além do hermetismo ao redor da questão. Tudo indica que ele está muito doente, e que estamos diante de uma conjuntura importante na história venezuelana. Se ele deixa o poder ou morre, já não é Chávez. E se isso acontece, é o fim do chavismo e da revolução bolivariana? Há o presidente da Assembleia, Diosdado Cabello, que poderia ser um sucessor de Chávez. Tenho uma impressão que houve um acordo entre Chávez e Diosdado, como Blair e Brown. Diosdado é um tipo tão cinzento que não se sabe como medi-lo. Tenho entendido que é revolucionário com r minúsculo, daí poderia sair uma linha mais pragmática ou mais corrupta, talvez, à diferença do [vice-presidente] Elias Jaua e do [ministro da Economia] Jorge Giordani, que são mais "socialistas utópicos". Maduro é mais como Chávez, é um homem simpático, brincalhão como Chávez. Não sei é se consegue unir a todos, se é visto pelos chavistas como alguém que tem estatura para substituir Chávez. Se Chávez não chega à eleição, quem sabe como vai reagir o povo venezuelano? Em quem vão depositar as esperanças? [O candidato da oposição, Henrique] Capriles quer mover seu partido de centro-direita para um campo onde possa ganhar. Quem sabe, vamos ver. Mas há uma situação criada: depois de uma década de chavismo, o que há é uma população pobre, muito ideologizada e com expectativas muito altas em uma sociedade com problemas de segurança, de bem-estar e educação ainda a suprir. Não vai ser bonito. E sem falar da ilha... Se é Diosdado quem assume não sei se seguirá a mesma política.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CUIDADO!!!! A BESTA E O JEG ESTÃO À SOLTA. E O INIMIGO DELES É A LIBERDADE DE IMPRENSA...



BLOGUEIRO SUJO QUE AGRIDE NEGROS, BANQUEIROS E A REVISTA VEJA CAI NA MALHA DA JUSTIÇA.

O LEGÍTIMO REPRESENTANTE DO JEG (Jornalismo da Esgotosfera Governista) e da BESTA (Blogosfera Estatal), DEVE SE SOCORRER DO “BLOG BOLSA” PARA PAGAR INDENIZAÇÃO EXIGIDA PELA LEI NESSE PAÍS RICO E SEM POBREZA. O GRUDENTO DO PAULO HENRIQUE AMORIM ESTÁ RINDO DE ORELHA A ORELHA, POIS NÃO SAIRÁ NENHUM TOSTÃO DE SEU BOLSO. ELE É PAGO PARA INJURIAR, ESSA É A SUA FUNÇÃO. QUALQUER INDENIZAÇÃO ESTÁ PREVISTA NO CONTRATO COM AS EMPRESAS ESTATAIS. NOUTRAS PALAVRAS, QUEM PAGA SOMOS NÓS. O CORRETO, ALÉM DO PEDIDO DE DANO MORAL, SERIA REQUERER TUTELA ANTECIPADA PARA QUE REFERIDAS EMPRESAS DEIXASSEM DE FINANCIAR ESSE BLOGUEIRO “CHAPA BRANCA”  QUE VEM SE LOCUPLETANDO HÁ MUITO TEMPO COM DINHEIRO PÚBLICO

A Rede Record de Televisão (também conhecida como “A TV DO BISPO”), braço midiático da seita conhecida como “IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS”, tem um jeito muito peculiar de fazer jornalismo. Ou algo que acredita ser jornalismo. No último domingo, isso ficou claro mais uma vez, quando o programa DOMINGO ESPETACULAR, apresentado pelo ex-global, atual assalariado da IURD, “blogueiro progressista E SUJO”, além de amigo de todos os governos desde o regime militar Paulo Henrique Amorim (“olá, tudo beeeeeeeeemmm?”), o homem do PIG (Partido da Imprensa Governista), apresentou, com a discrição sensacionalista de sempre, uma reportagem "exclusiva" e “estarrecedora”, que mostraria as "relações espúrias" de uma importante revista semanal com o esquema tentacular de corrupção capitaneado por Carlinhos Cachoeira. Preparado para ver chumbo grosso disparado na telinha e disposto a me deixar escandalizar com mais essa “reportagem-denúncia”, resolvi assistir ao troço. Por longos minutos, esperei a revelação bombástica, o tiro de canhão que iria destruir de vez um dos órgãos informativos mais conhecidos do Brasil, reduzindo a pó sua credibilidade. Pois é. Esperei, esperei… e continuo esperando. A “reportagem” (se é que se pode chamar assim uma peça de ficção feita sob encomenda) bateu e rebateu na tecla de que a revista VEJA estaria mancomunada com o esquema corrupto de Cachoeira. Qual a prova apresentada? Gravações de telefonemas entre o diretor da sucursal da revista em Brasília, Policarpo Jr., e Cachoeira, nas quais o bicheiro fornecia informações ao jornalista. Algumas dessas informações resultaram em reportagens que levaram à queda de seis ministros do governo Dilma Rousseff. Em outra gravação da PF, Cachoeira aparece comemorando com um cúmplice a queda da cúpula do DNIT, como resultado de uma matéria publicada na revista, baseada em informações por ele fornecidas. Fiquei pensando: isso deve ser o aquecimento, deve haver coisa mais pesada a seguir. Esperando ver algo mais substantivo, assisti à matéria até o final. Com voz grave e semblante soturno, o narrador insistia em dizer que as gravações “provavam” que o jornalista havia-se “unido” a Cachoeira, formando com este uma associação criminosa, igual à existente entre o bicheiro e o senador Demóstenes Torres. Puxa, uma gravação telefônica que mostra que o jornalista recebia informação de Cachoeira? E outra em que ele aparece comemorando o resultado da reportagem? A pergunta que fica é: E DAÍ? Assisti ao vídeo da “reportagem” esperando o momento histórico em que veria um dos pilares do jornalismo brasileiro transformado em cinzas por uma montanha de evidências irrefutáveis. Em vez disso, depois de quase meia hora, duas perguntas ficaram martelando na minha cabeça:1) O JORNALISTA QUE TEM COMO FONTE UM CORRUPTO, TORNA-SE CORRUPTO TAMBÉM? 2) SE UMA INFORMAÇÃO INTERESSA, DE ALGUMA FORMA, À FONTE, DEIXA DE SER VERDADEIRA? DEVE, PORTANTO, DEIXAR DE SER DIVULGADA? Outras perguntas, decorrentes destas, são as seguintes: - Antes de obter uma informação, o jornalista deve exigir da fonte um atestado de bons antecedentes, ou então a informação não é válida? - Por que ninguém lembrou de exigir reputação ilibada de outros denunciantes quando as denúncias visavam a atingir adversários dos petistas, como os grampos do BNDES em 1998? (e que se revelaram falsas).  Por que, só quando as denúncias envolvem petistas e o veículo denunciador é a VEJA, exige-se que a fonte seja um cidadão respeitável, acima de qualquer suspeita, cumpridor de seus deveres e que vai à igreja todos os dias? - Dilma Rousseff demitiu seis ministros – e foi ela que demitiu, não a revista – apenas para agradar a VEJA? O que a patuscada da Record “provou”? Que Policarpo Jr. recebeu dinheiro pelas informações de Cachoeira? Ele, o jornalista, obteve alguma vantagem financeira, ou outra qualquer, além da tarefa de divulgar a notícia? Qual? Qualquer pessoa medianamente informada sabe perfeitamente que jornalistas não escolhem as fontes, e que estas raramente são desinteressadas. Isso não significa que o jornalista deve ignorar uma informação boa porque a fonte não é uma freirinha. Pelo contrário: quase sempre, é um integrante da quadrilha de bandidos que resolve denunciar o esquema. É assim que a coisa funciona. Ou vocês acham que Roberto Jefferson fez o que fez por amor à humanidade? A “reportagem” da Record não passa de um amontoado de ilações e insinuações, destinada a distorcer os fatos e inverter a realidade, demonizando o jornalismo investigativo e mostrando criminosos como vítimas. Lá pelas tantas, o telespectador é lembrado que um repórter da VEJA “invadiu” no ano passado o cafofo do Zé Dirceu, apresentando o ex-chefe da Casa Civil de Lula como vítima de uma tentativa de "invasão de privacidade". Só esqueceu de dizer que o chefe da quadrilha (é assim que ele é chamado pela Procuradoria Geral da República) comandava um governo paralelo em Brasília. Unindo o grotesco à chanchada, a Record ainda  tentou forçar uma comparação entre o dono da Editora Abril, que publica VEJA, Roberto Civita, e o multibilionário da mídia australiana Rupert Murdoch, condenado recentemente pela Justiça britânica por espionar personalidades da política. Ridículo. Patético. Teve mais: em dado momento da reportagem sobre o nada, o narrador tenta ser irônico, mostrando uma matéria da VEJA de algum tempo atrás em que o agora desacreditado Demóstenes Torres aparece como um "mosqueteiro da ética". O que se estaria tentando insinuar? Que VEJA estaria mancomunada com Demóstenes? Nesse caso, seria preciso incriminar toda a imprensa séria brasileira, que, assim como a VEJA, deixou-se cair no conto do político com princípios (como ocorreu, aliás, com seus eleitores). Ora, em 1993, a mesma VEJA se deixou enganar, enaltecendo o petista-cuecão JOSÉ GENOÍNO como um dos paladinos da moral e da virtude cívica na CPI dos anões do orçamento (era assim que ele se apresentava na época, e muitos caíram na conversa). Por que não lembrar isso também? Não tenho procuração para falar em nome da VEJA, nem é preciso que eu o faça: a revista dispõe de uma equipe competente de colunistas, e longe de mim competir com eles. Tampouco é minha intenção obter algum retorno financeiro (seria mais fácil, aliás, se eu fosse petista). Mas não dá para ficar em silêncio diante de tamanha empulhação vomitada pela emissora de Edir Macedo. A VEJA, satanizada pelos petralhas como “direitista” (só mesmo no Brasil uma revista pró-aborto, pró-gay e pró-Obama é considerada de "direita"...) tem importantes serviços prestados à democracia. O impeachment de Collor em 1992 nasceu de uma entrevista de seu irmão, Pedro, à revista. Pedro não botou a boca no mundo porque era uma boa alma, mas porque se sentiu prejudicado em seus interesses particulares pelo tesoureito de campanha de Collor, PC Farias. Hoje, Fernando Collor é aliado de Dilma e, como membro da CPMI do Cachoeira, quer se vingar da VEJA. O que incomoda essa gente é a existência de uma imprensa realmente independente, que não se sujeita ao papel abjeto de agência chapa-branca. Assim como ocorre com as fontes, o ataque político à VEJA também não acontece de forma desinteressada. Às vésperas do julgamento do Mensalão, a banda do PT aliada ao jornalismo vigarista da Record quer desesperadamente criar uma cortina de fumaça e livrar a cara dos mensaleiros. Para isso, conta com a velha arma dos canalhas: A CALÚNIA. Com uma oposição abúlica, ainda mais desmoralizada pelo caso Demóstenes, o alvo dos totalitários passou a ser a imprensa livre. Não se trata, assim, de uma briga Record X VEJA, mas, na realidade, de um ataque à LIBERDADE DE IMPRENSA E AO PRÓPRIO JORNALISMO. Um ataque, enfim, à democracia. O que Record, PHA, Carta Capital e outros veículos da imprensa chapa-branca - reunidos, na internet, na chamada BESTA (Blogosfera Estatal) - mais querem é calar as vozes dissonantes, impedindo "CERTAS NOTÍCIAS" de virem à baila.  Aliados do que de pior existe na política brasileira, não podem suportar a existência de jornais e revistas que não dançam conforme a música e que, em vez de tecer loas ao governo dos companheiros, insistem em fazer jornalismo. Com isso, esses PALADINOS DO JORNALISMO DE ALUGUEL agem de acordo com a estratégia dos atuais donos do poder: incapazes de comprar toda a imprensa com verbas públicas e contratos oficiais de publicidade, os petralhas e associados passaram a investir pesado na criação de uma imprensa domesticada, em troca de alguns favores muito lucrativos. Há vinte anos, quando Lula e o PT eram oposição, a "igreja" do "bispo" Macedo dizia a seus fiéis que OS PETISTAS ERAM O DIABO; agora, com eles no governo, o diabo mudou de endereço.  Quem diria: como disse o Reinaldo Azevedo, colunista da VEJA, o PT começou citando Karl Marx e terminou no colo de um exorcista amador - e outras coisas até piores. (Cá pra nós: passou de um farsante a outro, mas isso é outra história.) Muita gente se deixará enganar por mais essa impostura da Record, integrante da BESTA, do mesmo modo que tantos podres-diabos se deixam enganar pelas promessas de cura e pelos exorcismos dos telepastores da IURD. Não é para menos. Para quem falseia a Bíblia para lucrar explorando a credulidade alheia, mentir a favor do governo não chega a ser nenhum pecado. O JORNALISMO DA RECORD TEM TANTA CREDIBILIDADE QUANTO A TEOLOGIA DO “BISPO” MACEDO. ( Artigo de Gustavo do Blog do Contra – As manchetes  e a  imagem não condizem com o texto original).

JUSTIÇA CONDENA BLOGUEIRO QUE APÓIA PT...




O BLOGUEIRO PROSTITUTO  DO PT, PAULO HENRIQUE AMORIM, É CONDENADO A PAGAR R$ 350 MIL, E AINDA LEVA UM TREMENDO RELA DO JUIZ: “ELE FAZ MAL A PRÓPRIA IMPRENSA”.

Em dois dias, o apresentador Paulo Henrique Amorim foi condenado a indenizar em R$ 350 mil o banqueiro Daniel Dantas por publicar acusações em seu blog. Três casos foram julgados, sendo dois (na primeira instância) na última segunda-feira (14/5) e um (na segunda instância) na terça-feira (15/5). Nos três, Amorim foi condenado por CONDUTA ILÍCITA, ao utilizar termos e imagens ofensivas para se referir a Dantas. A condenação em segunda instância responsabiliza o apresentador do dominical televisivo Domingo Espetacular também por comentários anônimos publicados em seu blog. A decisão mais recente é também a mais cara. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou Amorim a pagar R$ 250 mil ao banqueiro e a publicar, em dez dias, a íntegra da decisão em seu blog. O apresentador é responsabilizado por comentários anônimos de leitores que, segundo os desembargadores da 1ª Câmara Civil da corte, são publicados com o aval do jornalista. Alguns dos comentários, segundo a defesa de Dantas, incitavam inclusive à VIOLÊNCIA FÍSICA CONTRA O BANQUEIRO. Os desembargadores afirmaram que a condenação do apresentador representa uma defesa da liberdade de imprensa, “tendo em vista que Paulo Henrique Amorim vem desempenhando papel nocivo à própria imprensa ao atacar, de forma dolosa, pessoas que ele afirma serem seus desafetos”. No caso em questão, Amorim se referia a Daniel Dantas como “passador de bola apanhado no ato de passar bola” e afirmava que o banqueiro havia realizado diversas “patranhas”. O uso da primeira expressão já havia gerado conflito judicial. Outra nota publicada no mesmo blog que fazia uso da expressão “passador de bola” fez com que o blogueiro fosse condenado a indenizar Daniel Dantas em R$ 200 mil em abril de 2011. Os desembargadores reconheceram que, ao utilizar a expressão mais uma vez, AMORIM TINHA INTENÇÃO DE OFENDER DANTAS. A decisão reforma sentença em primeira instância, na qual a ação havia sido julgada improcedente. Nas outras duas condenações sofridas por Amorim no último dia 14, cada uma de R$ 50 mil, o apresentador foi condenado a indenizar Dantas por fotografias publicadas em seu blog com legendas que foram caracterizadas como ofensivas à honra do banqueiro. Uma das imagens trazia o narcotraficante colombiano Juan Carlos Abadia algemado, acompanhada dos dizeres: “NA FOTO, DANTAS, QUE AGE NO MESMO RAMO DO EMPRESÁRIO COLOMBIANO”. Amorim também escreveu no blog que Abadia e Dantas jogam no time do "CRIME ORGANIZADO". O banqueiro afirma que a expressão foi injuriosa e mentirosa. A defesa do apresentador argumenta que a “notícia” seria um mero debate amparado pela liberdade de expressão e imprensa, de relevante interesse público. O juiz do caso, Rossidelio Lopes da Fonte, da 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro, é direto ao descartar tal argumentação: “NADA MAIS FALSO”. A matéria, diz Fonte, ultrapassa os limites constitucionais da liberdade de expressão para atingir a honra de Dantas. “AMORIM NÃO FAZ QUESTÃO ALGUMA DE AFASTAR O ÓDIO PESSOAL QUE SENTE POR DANTAS”, DIZ ELE NA SENTENÇA. Para o juiz, o dano moral é devido porque a imagem, a honra, a intimidade e a vida privada são bens personalíssimos que podem ser objeto de conduta ilícita, “acarretando para seu titular dano patrimonial ou moral ou ambos”. Segundo a sentença, a imagem do traficante algemado identificada como sendo de Dantas gera direito de ser indenizado, assim como dizer que ambos fazem parte do crime organizado. O mesmo juiz julgou processo no qual Dantas pediu indenização pela publicação de outra foto no blog de Amorim, que compara o banqueiro a um traficante de drogas, chamando-o de “LÍDER DO TRÁFICO NAS FAVELAS”. A Justiça condenou o apresentador a pagar outros R$ 50 mil por danos morais. A defesa de Amorim argumenta que ele não ultrapassou os parâmetros de suas prerrogativas profissionais, e que seria vedado ao banqueiro se “socorrer do Judiciário para impedir atividade jornalística”. Segundo o juiz Rossidelio Lopes da Fonte, “A FORMA AGRESSIVA COM QUE [O APRESENTADOR] TRATA O AUTOR [DANTAS] DEIXA CLARA A INTENÇÃO DE DENEGRIR, O QUE EVIDENTEMENTE É COISA QUE PASSA MUITO LONGE DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE UM EXERCÍCIO LEGAL DA PROFISSÃO DE JORNALISTA”. Nas duas sentenças, o juiz cita uma entrevista concedida por Amorim à Folha de S.Paulo, na qual ele fala sobre ações que tem na Justiça contra o jornalista Diogo Mainardi, onde diz que há tipos de acusação em que é preciso contratar um advogado e processar. “É PRECISO RESPONSABILIZAR AS PESSOAS QUE ESCREVEM NA INTERNET”, DIZ O PRÓPRIO AMORIM AO ENTREVISTADOR. (Texto gentilmente roubado lá no Site Consultor Jurídico).  

O LOBO PODE MUDAR DE PELO, MAS NÃO DE HÁBITOS.



HOJE, AMIGO DO LULA E FERRENHO DEFENSOR DO PT, COLLOR DE MELLO REPRESENTA A FINA FLOR DA SACANAGEM DO SENADO FEDERAL.


Reinaldo Azevedo
O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), aquele que já CAÇOU MARAJÁS um dia e que se dedica hoje a CAÇAR JORNALISTAS, acusa fanaticamente um profissional da VEJA de ter-se unido a bandidos etc. e tal. Ele finge não saber a diferença entre conversar com quem quer que seja em busca de informações e, de fato, se associar à bandidagem. E parece não saber a diferença faz tempo!  Lembram-se do Dossiê Cayman — aquilo, sim, uma picaretagem armada contra os tucanos? O caso foi investigado pela Polícia Federal, pelo FBI e pela Interpol. Conclusão: COLLOR RECEBEU O PAPELÓRIO. E sua família, segundo as investigações, pagou US$ 2,2 milhões por eles. Quem mesmo, senador, NEGOCIA COM BANDIDOS? Ou não eram bandidos os que armaram aquela tramoia? O QUE VOSSA EXCELÊNCIA QUERIA DE POSSE DAQUELA FALCATRUA? Por certo, não era fazer reportagens, ainda que muitos repórteres tenham sido pautados, não é mesmo? Leiam o que informou A FOLHA NO DIA 12 DE DEZEMBRO DO ANO PASSADO. Eis que, cinco meses depois, temos o valente senador posando de grande moralista, a acusar gente decente de se envolver com bandidos.

Por José Ernesto Credendi
Investigação da Polícia Federal afirma que a família do senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) pagou em 1998 pelo dossiê Cayman, conjunto de papéis forjados para implicar tucanos com supostas movimentações financeiras no exterior. Segundo o inquérito, o senador teria recebido pessoalmente a papelada das mãos de um envolvido, em Maceió. As conclusões são baseadas em investigações da Polícia Federal, do FBI (nos Estados Unidos) e da Interpol. Collor não foi indiciado por não ter participação direta no pagamento nem na elaboração dos papéis, MAS É CITADO COMO BENEFICIÁRIO DO CASO. De acordo com a investigação, o dossiê custou US$ 2,2 milhões em valores da época, pagos a partir de uma conta controlada por Leopoldo Collor, irmão do senador, no paraíso fiscal das Bahamas. Os irmãos Collor caíram em um engodo, diz o inquérito, já que na prática pagaram uma fortuna por papéis grosseiramente falsificados. A investigação rastreou as viagens feitas pelos envolvidos na produção e na difusão do dossiê. Eles transitam por EUA, França e Salvador, onde houve escala do avião. Por fim, chegam a Maceió. Os documentos mostram como uma “offshore” no Uruguai, em nome de um laranja de Leopoldo Collor, controlava uma conta nas Bahamas. E como foi a negociação para que o dinheiro fosse depositado em um banco em Coral Gables, uma cidade na Flórida (EUA), sem deixar rastros. Mas o FBI entrou no caso e conseguiu, ao lado da Interpol, apurar as conexões. O valor da venda apareceu em uma agência do Eurobank na cidade norte-americana, conforme autorização de transferência bancária de 31 de agosto de 1998. Parte da trama foi relatada à investigação por Raymundo Nonato Lopes Pinheiro, então diretor internacional de comercialização da Rede Globo e réu no processo. “Laranja” de Leopoldo, ele confirma que é autor do documento que permitiu a transferência bancária, por meio de procuração. Nonato disse à PF que conhecia Leopoldo desde os 17 anos. A existência da empresa “offshore” foi confirmada pelo irmão de Collor. A conta em Coral Gables era, no papel, de Martha Volpato, indicada para receber o pagamento pelo dossiê e, assim, evitar que o negociador surgisse na transação. O principal negociador é Luiz Claudio Ferraz da Silva, amigo de Leopoldo. Ele teria entregue os papéis a Fernando Collor em 5 de setembro de 1998, em Maceió. Martha, que recebeu US$ 20 mil, chegou a ser presa em outra operação da PF. As investigações estão em processo na 10ª Vara de Justiça Federal de Brasília, quase pronto para julgamento. COMO SE VÊ, O LOBO PODE MUDAR DE PELO, MAS NÃO DE HÁBITOS.