sexta-feira, 15 de julho de 2016

VEREADOR HAROLDO: GARANHUNS VAI TER UM VICE-PREFEITO DIFERENCIADO E FUTURISTA




Por Altamir Pinheiro

Muito se disse, no passado, contrário à necessidade de existência do cargo de vice-prefeito, o famoso BORDÃO de  descrédito do companheiro de chapa de quem quer que seja ao se afirmar, em tom de desprezo, no famoso processo de escolha,  quando se diz na base do tanto faz como tanto fez em  que, VICE NÃO VERSA... Isto não é bem verdade. Afinal, a arrancada para uma satisfatória campanha começa pela escolha de um bom vice. A prova é tanta que, no convite que o senhor prefeito fez ao atual vereador HAROLDO VICENTE para compor sua chapa, explicitamente ficou desenhado o desejo de, se reeleito, o prefeito quer ter em seu vice, uma pessoa que cuide de assuntos específicos e NÃO  se contente com um simples gabinete cheirosinho, gasolina no carro e seus devidos proventos. Izaías Régis foi categórico: Meu vice será diferenciado!!!

Na campanha eleitoral de 2012, havia uma certa suspeita e um certo receio de boa parte do eleitorado Garanhuense ter inculcado em sua atitude ao prestar seu voto, que se eleito fosse, Izaías Régis seria um simples teórico ou um administrador utópico. O tempo mostrou que a recíproca NÃO era verdadeira!!! Até porque, o atual gestor desmistificou esta tese ao praticar um modelo administrativo dinâmico e empreendedor mais ou menos consistente no que costumava dizer o detetive e investigador Sherlock Holmes, um personagem de ficção da literatura britânica que costumava frasear o seguinte: "Insensivelmente começamos a alterar os fatos para provar as teorias ao invés de alterar as teorias para provar os fatos".

POIS BEM!!! Consagradamente, as pesquisas mostram que a governança do atual prefeito, hoje, se acha altamente credenciada por ele ter sido um gestor sonhador jamais utópico. Agora,  GOVERNANTE QUE NÃO SONHA NÃO TRANSMITE ESPERANÇA. Afinal de contas, isso é elementar, né mesmo meu caro Watson... Por aí, deduz-se que, na eleição vindoura e, sem querer fazer exercício de futurologia, mas se o pleito municipal fosse hoje, o candidato já poderia reservar a beca de posse. Não é à toa que, POR  HAVER UM GENERAL FORTE(Izaías Régis), CONSEQUENTEMENTE, NÃO HAVERÁ SOLDADO FRACO(Haroldo Vicente).

Parece que a eleição que se avizinha vai nos trazer boas perspectivas altamente futuristas. Quem sabe esteja surgindo aí, Deus queira, uma nova liderança em Garanhuns que há muito tempo não se via com aval do agora experimentado gestor público,  Izaías Régis. Torcemos para que  o atual vereador  Haroldo Vicente saia desta campanha com um proveitoso aprendizado e o dever de casa com a resposta na ponta da língua  através das lições recebidas do  seu professor candidato a reeleição que tem tudo para   credenciá-lo  a um mestrado, doutorado e PhD   no que diz respeito ao respeito as verbas  públicas como tanto  prega, o seu futuro professor, prefeito Izaías Régis.

Finalmente, Político e eleitoralmente  falando, a chapa Izaías & Haroldo tem tudo para se transformar numa repleta caminhada bastante  harmoniosa  e cheia de claridade, inclusive no período de tempo tanto logo após o pôr do sol quanto antes de raiar o dia. Ou seja,   uma completa a outra: é que nem o nosso tradicional FEIJÃO COM ARROZ ou quem sabe, o apetitoso BAIÃO DE DOIS... 


quarta-feira, 13 de julho de 2016

LULA NÃO TEM MAIS CONSERTO: É CASO DE HOSPÍCIO, CADEIA OU CEMITÉRIO...



Sérgio Siqueira

Em um discurso, não se sabe bem pra quem, em Juazeiro, na Bahia, onde virou cidadão juazeirense, Lula da Silva disse que "Temer privatiza porque não sabe governar. EU SEI". E, como estava comedido naquele dia, foi só um pouquinho mais longe: "Temer está agindo para desmontar programas sociais e vender o patrimônio nacional". Ora bolas, carambolas, você sabe, todo mundo sabe que Lula quando diz uma coisa é outra. Mas, nesse caso a gente até pode abrir uma exceção. Vai ver que o Michel Miguel não sabe governar mesmo. Em todo caso, por perigoso que seja, governa melhor do que Lula e Dilma governaram esse país até agora. O que mais dá nas fuças de quem ainda tem tempo para escutá-lo, ainda que seja nos recônditos da Bahia, é a cantilena de "vender o patrimônio nacional"... Pior foi no tempo de Lula e da Dilma: não venderam; tomaram de assalto e deixaram assaltar. Não só o patrimônio nacional, tipo Petrolona, eletrolonas, BNDES, Caixa, Banco do Brasil... Abocanharam a Esplanda dos Ministérios inteirinha e colocaram atrás de cada porta de estatal pelo Brasil afora e adentro um operador de bons negócios públicos e notórios. Mas Lula estava impossível. Defendendo a volta da Dilma para que ele possa tomar as rédeas de mais um governo petista e porque é a vaquinha da Dilma que deve estar pagando esse turismo canalhocrata, ele disse também que "O Temer sabe que o impeachment não é correto. Ele é estudado, letrado, advogado. Ele sabe que o impeachment não é correto da forma que está acontecendo". Pô, essa foi demais! Mesmo vindo de Lula, essa excedeu. Não é só o Temer que sabe isso. O Brasil inteiro sabe. O impeachment seria correto, se o STF não tivesse metido a mão e livrado a cara da Dilma de mais uma dezena de delitos de todo tamanho e feitio. Bastava, para ser correto, inserir no atual processo de impeachment apenas aqueles crimes delatados pelo ex-senador, ex-líder de Dilma, ex-dirigente nacional do PT, Delcídio do Amaral. Ela não seria apenas impichada; seria presa. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


POR POUCO, LULA, PT E SEUS RESPECTIVOS PUXA-SACOS NÃO FORAM GANDULAS DA DIREITONA SAFADA...



Ricardo Kotscho


Nas cambalhotas partidárias do circo eleitoral montado estes dias na Câmara dos Deputados para eleger seu novo presidente, a maior surpresa, quem diria, veio do PMDB.
Não entendi nada, como de costume. Contra a vontade do governo  de Michel Temer, do PMDB, a maioria da bancada do partido decidiu lançar candidato próprio, e logo quem: Marcelo Castro, ex-ministro de Dilma que votou contra a abertura do processo de impeachment.
Assim, o partido do governo conseguiu, ao mesmo tempo, afrontar o Palácio do Planalto e jogar uma boia de salvação para o PT, mais perdido do que cachorro em dia de mudança, a ponto de discutir uma aliança com o DEM para derrotar o candidato do "centrão", Rogério Rosso, apoiado por Eduardo Cunha e pelo governo.
Dá para entender? Pela primeira vez desde que chegou ao poder, em 2003, o PT nem cogitou de lançar um nome ou negociar uma aliança na eleição marcada para começar às quatro da tarde desta quarta-feira. Assim que Marcelo Castro lançou sua candidatura, o PT correu para apoiá-lo, com Lula à frente, evitando correr o risco de virar gandula do DEM, que reúne a direita mais reacionária do Congresso Nacional.
Escolha natural seria que o PT apoiasse Luiza Erundina (PSOL), fundadora do partido e única candidatura de esquerda lançada até agora. Há tempos, porém, para o PT não existe mais esta história de esquerda e direita, muito menos escolhas naturais para lançar candidatos e fazer alianças.
Mais precisamente, desde a eleição municipal de 2012, quando o ex-presidente Lula levou o candidato Fernando Haddad para pedir o apoio de Paulo Maluf, barganhando fotos nos jardins da mansão do antigo inimigo mortal dos petistas por um minuto de tempo na propaganda de TV.
Quem foi pedir apoio a Maluf por que não poderia apoiar o candidato do DEM? O ex-governador gaúcho Tarso Genro foi o único líder de prestígio do que restou do antigo PT que protestou publicamente contra esta ofensa à história do partido e a seus militantes.
Rachada em vários grupos, sem rumo e sem liderança, a bancada petista foi obrigada a desistir das conversas com Rodrigo Maia, do DEM, das quais até Lula teria participado, o candidato do partido que abriga democratas como Agripino Maia, Ronaldo Caiado, Mendonça Filho e outros inimigos históricos do PT, eterna linha auxiliar do PSDB.
No momento em que escrevo, temos 14 candidatos inscritos para disputar o cargo deixado vago pelo renunciante Eduardo Cunha, mas este número pode variar para mais ou para menos como as pesquisas eleitorais. Só isso já dá uma ideia do picadeiro em que se transformou a Câmara numa eleição que lembra mais a de um clube de várzea.
Como o voto é secreto, não dá para prever o resultado nem quem irá para o inevitável segundo turno. Nem nunca saberemos quem traiu quem nesta história. Pode sair qualquer coisa. Certamente, só não sairá coisa boa. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 

GOVERNO LULA E DILMA DERAM ROMBO DE R$ 1,5 TRILHÃO NO BANCO DO NORDESTE





Uma organização criminosa formada por servidores públicos e donos de empresas de “fachada” do ramo de energia eólica praticou a maior fraude já ocorrida no Ceará, causando prejuízos que podem chegar à cifra de R$ 1,5 trilhão nos cofres do Banco do Nordeste, em Fortaleza, nos últimos três anos. Apesar de investigações que são realizadas conjuntamente pelos Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF), além da Polícia Federal (PF), os acusados de integrar a quadrilha permanecem impunes e com toda a dinheirama. É o que mostra reportagem do Ceará News.

Na manhã desta sexta-feira (3), o procurador da República no Ceará, Oscar Costa Filho; e o promotor de Justiça  estadual, Ricardo Rocha, concederam entrevista coletiva revelando as dificuldades que vêm enfrentando para denunciar os envolvidos na trama milionária contra a instituição financeira.
O golpe foi montado a partir da constituição de empresas ligadas à energia eólica  mas que, na verdade, serviram apenas para que seus donos obtivessem empréstimos vultuosos junto ao Banco do Nordeste, em troca de propina paga a seis servidores da instituição.
Pelo menos, seis pedidos de ação judicial contra a quadrilha foram formulados neste período pelos ministérios públicos (MPE e MPF) e destes, cinco estão em andamento em segredo de Justiça, apesar de uma demora de mais de três anos. E tudo isso decorre de um conflito de competência. Ora a Justiça do Estado do Ceará  diz que o caso é federal, ora a Justiça Federal diz que a competência é do Judiciário cearense.
FALÊNCIA
Conforme Oscar Costa Filho e Ricardo Rocha, formou-se dentro da diretoria do Banco do Nordeste uma quadrilha que liberava os empréstimos mesmo sabendo que as empresas tomadoras dos créditos não tinham condições financeiras de realizar o pagamento da dívida. Ainda assim, o dinheiro era liberado. Uma dessas empresas recebeu do banco a quantia de R$ 99 milhões e, pouco tempo depois, entrou com pedido de falência.
As fraudes foram comprovadas em relatório produzido a partir de uma auditoria feita no banco pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a pedido do Ministério Público Federal no Ceará. Cinco diretores eram os responsáveis pela liberação dos empréstimos. Eles atuavam na Diretoria Financeira e de Mercado de Capitais e cobravam em propina até 2,5% do valor  de cada empréstimo. Conforme Riccardo Rocha, já está comprovado que os desvios atingiram a cifra de R$ 683 milhões, mas que pode chegar, no fim da apuração, a R 1,5 trilhão.
Os representantes do Ministério Público disseram, ainda, que o caso deverá ser levado ao conhecimento da Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, para que esta encaminhe ao Superior de Justiça (STJ) o pedido de que seja solucionado o conflito de competência. (Com informações do portal Ceará News/ Diário do Poder)

Governo Dilma deu calote na Caixa Econômica Federal

Brasília – A Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre deste ano com um calote de R$ 1,2 bilhão da União, seu único controlador. O valor se refere a tarifas bancárias que não foram pagas pela gestão de 12 programas sociais, entre eles Bolsa Família, financiamento estudantil (Fies),seguro-desemprego e abono salarial. O atraso no pagamento desses serviços é diferente das pedaladas “clássicas” que embasaram o pedido de afastamento de Dilma Rousseff, mas a prática foi também condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

terça-feira, 12 de julho de 2016

RECORDAR É VIVER: Vejam o que a revista Época dizia do Supremo em 2012



Lewandowski e Tofolli, dois  petistas no Supremo


Ednei Freitas
Para quem ainda se espanta com as polêmicas que envolvem as contraditórias decisões do Supremo Tribunal Federal nos dias de hoje, em clima de Lava Jato, é bom recordar o artigo que o jornalista Guilherme Fiuza escreveu na revista Época, em 10 de setembro de 2012, na edição 747. O texto é de uma atualidade impressionante.


A PRÓTESE DO PT NO SUPREMO


Guilherme Fiúza

Os ministros do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli são a prova viva de que a revolução companheira triunfará. Dois advogados medíocres, cultivados á sombra do poder petista para chegar onde chegaram, eles ainda poderão render a Luiz Inácio da Silva o Nobel de Química: possivelmente seja o primeiro caso comprovado de juízes de laboratório. No julgamento do mensalão, a atuação das duas criaturas do PT vem provar, ao vivo, que o Brasil não precisa ter a menor inveja do chavismo.

Alguns inocentes chegaram a acreditar que DIAS TOFFOLI se declararia impedido de votar no processo do mensalão, por ter advogado para o PT durante anos a fio. Participar do julgamento seria muita cara de pau, dizia-se nos bastidores. Ora, essa é justamente a especialidade da casa. Como um sujeito que só chegou á corte suprema para obedecer a um partido iria, na hora h, abandonar sua missão fisiológica?

JUNTO A DIRCEU – A desinibição do companheiro não é pouca. Quando se deu o escândalo do mensalão, DIAS TOFFOLI era nada menos do que subchefe da assessoria jurídica de José Dirceu na Casa Civil. Os empréstimos fictícios e contratos fantasmas pilotados por Marcos Valério, que segundo o processo eram coordenados exatamente da Casa Civil, estavam portanto sob as barbas bolivarianas de DIAS TOFFOLI. O ministro está julgando um processo no qual poderia até ser réu.

A desenvoltura da dupla Lewandowski-Toffoli, com seus cochichos em plenário e votos certeiros, como na absolvição ao companheiro condenado João Paulo Cunha, deixariam Hugo Chávez babando de inveja. O ditador democrata da Venezuela nem precisa disso, mas quem não gostaria de ter em casa juízes de estimação? A cena dos dois ministros teleguiados conchavando na corte pela causa petista, como super-heróis partidários debaixo de suas capas pretas, não deixa dúvidas: é a dupla Batman e Robin do fisiologismo. Santa desfaçatez.

ESTRELINHA NA LAPELA – Já que o aparelhamento das instituições é inevitável, e que um dia seremos todos julgados por juízes de estrelinha na lapela, será que não dava para o estado-maior petista dar uma caprichada na escolha dos interventores? Seria coincidência, ou esses funcionários da revolução têm como pré-requisito a mediocridade?

Como se sabe, antes da varinha de condão de Dirceu, DIAS TOFFOLI tentou ser juiz duas vezes em São Paulo e foi reprovado em ambas. Aí sua veia revolucionária foi descoberta e ele não precisou mais entrar em concursos são essa instituição pequeno-burguesa que só serve para atrasar os visionários. Graças ao petismo, Toffoli foi ser procurador no Amapá, e depois de advogar em campanhas eleitorais do partido alçou voo á Advocacia-Geral da União são porque lealdade não tem preço e o Estado são eles. É claro que uma carreira brilhante dessas tinha que acabar no Supremo Tribunal Federal.

LEWANDOWSKI, TAMBÉM – O advogado Lewandowski vivia de empregos na máquina municipal de São Bernardo do Campo. Aqui, um parêntese: está provado que as máquinas administrativas loteadas politicamente têm o poder de transformar militantes medíocres em grandes personalidades nacionais. são como comprova a carreira igualmente impressionante de Dilma Rousseff. Lewandowski virou juiz com uma mãozinha do doutor Márcio Thomaz Bastos, ex-advogado de Carlinhos Cachoeira, que enxergou o potencial do amigo da família de Marisa Letícia, esposa do bacharel Luiz Inácio.

Desembargador obscuro, sem nenhum acórdão digno de citação em processos relevantes, Lewandowski reuniu portanto as credenciais exatas para ocupar uma cadeira na mais alta esfera da Justiça brasileira.

Suas diversas manobras para tumultuar o julgamento do mensalão enchem de orgulho seus padrinhos. A estratégia de fuzilar o cachorro morto Marcos Valério, para depois parecer independente ao inocentar o mensaleiro João Paulo, certamente passará á antologia do Supremo são como um marco da nova Justiça com prótese partidária.

O julgamento prossegue, e os juízes do PT no STF sabem que o que está em jogo é a integridade (sic) do esquema de revezamento Lula-Dilma no Planalto. Dependendo da quantidade de cabeças cortadas, a platéia pode começar a sentir o cheiro dos subterrâneos da hegemonia petista. Batman e Robin darão o melhor de si. Olho neles.

O MENTIROSO LULA PERDEU A AGENDA E O DISCURSO, ALÉM DE SE TORNAR DESELEGANTE E DESONESTO...

ASSIM É SE LHE PARECE...

Josias de Souza
Em viagem ao município baiano de Juazeiro, Lula criticou o plano do governo de Michel Temer de levar parte do patrimônio público ao martelo para reduzir o rombo nas contas da União. “Eles estão tentando criar condições para Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica serem vendidos. Eles não sabem governar e precisam vender o patrimônio público. Mas eles podem saber o seguinte: eu sei'' governar.
Obrigado pela crise a aposentar o triunfalismo do ‘nunca antes na história desse país’, Lula perdeu a agenda e o discurso. Sem assunto, foi deselegante e desconexo. Perdeu a elegância ao expor seu desejo de voltar — "EU SEI" GOVERNAR — num instante em que Dilma luta pelo mandato. Desentendeu-se com o nexo ao usar contra Temer o mesmo veneno privatista que usava no passado para tirar o tucanato do eixo.
Lula não se deu conta de que esse tipo de secreção venenosa está com o prazo de validade vencido. O bom-senso indica que não convém gritar incêndio no teatro. Do mesmo modo, Lula não deveria gritar ‘teatro!’ no incêndio. Se as chamas da Lava Jato revelam alguma coisa é que o caso da Petrobras e dos bancos públicos é de reestatização, não de privatização. Levados ao balcão sob Lula e Dilma, esses pedaços do Estado foram desossados e desestatizados.
Lula voltou a chamar impeachment de “golpe”. E atribuiu a Eduardo Cunha a ruína que carbonizou a gestão-companheira de Dilma. Disse que a economia “desandou de 2015 para cá, sobretudo porque elegeram um cidadão como presidente da Câmara que se utilizou do cargo para atrapalhar a Dilma a governar este país.'' Referia-se a Eduardo Cunha: “Me parece que agora ele está para ser cassado''.
O morubixaba do PT esqueceu de mencionar que Cunha virou problema lá atrás, ainda no governo Lula, quando recebeu do petismo SALVO-CONDUTO para instalar nos cofres de organizações como a Petrobras e a Caixa os dutos que drenaram verbas públicas para suas contas secretas na Suíça.

O MALOQUEIRO LULA EM CAMPANHA NA CHOROLÂNDIA: O NORDESTE É A REGIÃO ADEQUADA PARA O BANDIDO BARBUDO DEGENERAR A ROUBALHEIRA E METER O PAU A MENTIR!!!








O PETISMO QUE SE TORNOU NUMA SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, PARA AMPLOS SETORES DA SOCIEDADE BRASILEIRA (COM EXCEÇÃO DO NORDESTE), E POR JUSTAS RAZÕES, VIROU SINÔNIMO DE BANDITISMO. O MENTIROSO LULA, QUE É O  CHEFE DA BANDIDAGEM PETRALHA DEVE SER JOGADO NA PRISÃO, TRANCAREM AS GRADES COM SOLDA, SEM TV OU CELULAR, A PÃO E ÁGUA E JOGAREM A CHAVE FORA...




Reinaldo Azevedo

Luiz Inácio Lula da Silva está agindo do modo como agiu em toda a sua vida política: MENTINDO.  E, se querem saber, pouco importava se estava dentro ou fora do governo. Na oposição, mentia de forma contumaz, atribuindo ao governo de turno intenções que este não tinha ou lhe atribuindo responsabilidades que não eram suas. No poder, MENTIU  de forma determinada, superestimando os próprios feitos e minimizando a obra alheia.

Desde que se lançou na política, está em campanha eleitoral. E não desceu do palanque nem mesmo nos oito anos em que foi governo. É, por exemplo, o autor da tese da suposta “herança maldita” que teria sido deixada por FHC — um crime que ele cometeu contra os fatos e contra o futuro. Porque foi no combate à tal herança que decidiu criar o próprio modelo de desenvolvimento, que resultou nisto que vemos aí: a maior crise econômica da nossa história. Com sorte, o país voltará a exibir só em 2019 os índices de 2014.

Lula está em turnê pelo Nordeste. Nesta segunda, em Juazeiro, no norte da Bahia, afirmou sobre o governo Temer: “Eles estão tentando criar condições para Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica serem vendidos. Eles não sabem governar e precisam vender o patrimônio público. Mas eles podem saber o seguinte: eu sei [governar]”.

Ora, claro que sabe! O seu partido levou a Petrobras à bancarrota. O seu partido levou a Petrobras a ser a empresa mais endividada do mundo; o seu partido levou a Petrobras a ser o centro de operação de uma quadrilha. Essa é a especialidade de Lula. Foi rejeitando o capital privado — ao menos aquele que não paga propina para vagabundos — que o petismo levou a infraestrutura brasileira ao colapso. Com a ligeireza habitual, própria de quem já está em campanha eleitoral, referiu-se ao impeachment de Dilma: “Temer é estudado, é letrado, é advogado. Ele sabe que o impeachment não é uma coisa correta da forma como está acontecendo. (…) Só o povo pode tirar Dilma”.

Não! É MENTIRA! O povo pode tirar diretamente um governante elegendo um outro quando chega a hora do pleito. E pode fazê-lo por meio das instituições e dos dois outros Poderes da República: o Legislativo — no caso de crime de responsabilidade (cometido pela presidente) — e o Judiciário, no caso de crime comum.

“Ah, Reinaldo, Lula é tão burro que nem deve conhecer a Constituição!” Errado! Ele é INCULTO, mas é dos políticos mais inteligentes do Brasil, ainda que seja uma inteligência talhada pelo mal. E não é ignorante a ponto de não saber o que diz a Constituição.

No palanque, falando para cerca de duas mil pessoas, trabalhadores rurais reunidos por movimentos de esquerda, inventou outra tese originalíssima: “A coisa desandou de 2015 para cá, sobretudo porque elegeram um cidadão como presidente da Câmara que se utilizou do cargo para atrapalhar a Dilma a governar este país. Me parece que agora ele está para ser cassado”.

Pois é… Digam-me uma só medida de Cunha que tenha servido para desestabilizar a economia, para fazer disparar a inflação, para aumentar o déficit, para afundar o país na recessão e no desemprego. Abusando da tática de sempre, resolveu tentar jogar o Nordeste contra o resto do país: “A coisa mais importante que fiz no governo foi lembrar a este país que o Nordeste faz parte do Brasil. E lembrar às autoridades que para resolver problema do Nordeste, é preciso incluir a região no Orçamento”. É mesmo? A região, por acaso, está fora do Orçamento hoje em dia?

Lula aproveitou para ainda fazer troça da Lava Jato ao receber o título de cidadão juazeirense: “Vou levar lá para São Bernardo do Campo. Não sei se Polícia Federal vai fazer busca e apreensão e querer levar como prova. Mas acho que um diploma de Juazeiro vai impor respeito lá”. Nesta terça (12), ele segue espalhando MENTIRAS nas cidades de Carpina e Caruaru, em Pernambuco. - As imagens e as manchetes não fazem parte do texto original -


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Afinal, quando a Lava-Jato começará a investigar o Poder Judiciário?



OS EXCELENTES JORNALISTAS VICENTE NUNES E CARLOS NEWTON TOCAM NO PONTO CENTRAL DA QUESTÃO BRASILEIRA. ENQUANTO NÃO FOR MORALIZADA A JUSTIÇA, O PAÍS CONTINUARÁ A VIVER NESTA ESCULHAMBAÇÃO INSTITUCIONAL. A SOLTURA DE UM CANALHA DO PORTE DE CACHOEIRA É UMA VERDADEIRA CANALHICE É UM ESCÁRNIO, UM ACINTE, UMA AFRONTA AOS BRASILEIROS QUE AINDA TEM VERGONHA NA CARA!!! O PT, LULA E DILMA VENDERAM A DEMOCRACIA POR ALGUNS BILHÕES DE REAIS, JÁ UMA TUIA DE JURISTAS TENTA TRANSFORMAR A NAÇÃO NUM OCEANO PACÍFICO DE LAMA...

Vicente Nunes

É inacreditável que o poder mais corrupto do país, o Judiciário, ainda não tenha sido alvo da Operação Lava-Jato, que desvendou o esquema de corrupção na Petrobras. As investigações atingiram em cheio o Executivo e o Legislativo, levando dezenas de pessoas para a prisão. Mas, até agora, não vimos nenhum integrante da Justiça ir para atrás das grades.

A incredulidade cresce diante da decisão do ministro NEFI CORDEIRO,  do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de determinar a soltura do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de Fernando Cavendish, ex-dono da construtora Delta, presos na Operação Saqueador.

A medida se estende aos demais acusados, o ex-diretor da Delta Cláudio Abreu e os empresários Adir Assad e Marcelo Abreu.

PRENDE E SOLTA – No início da semana, a defesa de Cachoeira já havia conseguido revogar a prisão no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). O desembargador Ivan Athié converteu a prisão preventiva dos acusados em prisão domiciliar. Mas a decisão foi revogada pelo desembargador Paulo Espírito Santo depois que Athié se declarou suspeito para atuar no caso.

Como a Justiça pode dar o exemplo agindo dessa forma? As provas sobre os crimes cometidos pela quadrilha comandada por Cachoeira e Cavendish são contundentes. Liberar esses bandidos, acusados de surrupiarem os cofres públicos, é um escárnio às pessoas de bem.

Não é possível que, diante de tudo o que vimos nos últimos dois anos, desde que a Operação Lava-Jato saiu às ruas, um poder que deveria dar exemplo acabe estimulando os crimes contra o patrimônio público.

MAIS UM CANALHA SENDO O EXEMPLO DA IMPUNIDADE QUE REINA NESTE PAÍS. 


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Entenda como o PT (leia-se: Dilma) conseguiu destruir o Sistema Eletrobras


capaMárcio Kroehn
Logo que assumiu o Ministério de Minas e Energia, em 2003, Dilma Rousseff, que se dizia uma especialista no assunto, reuniu representantes do setor elétrico para compartilhar seus planos e ideias. No final do encontro, fez uma previsão: “Vou transformar a Eletrobras numa nova Petrobras”. Por linhas tortas, a presidente afastada alcançou seu objetivo. As duas empresas-símbolo do Brasil foram sucateadas e estão niveladas por baixo. Ambas seguiram uma fórmula parecida de ingerência política, corrupção sistêmica e populismo de preços, que culminaram em prejuízos bilionários.
Entre 2014 e 2015, a Petrobras perdeu R$ 56 bilhões e a Eletrobras, R$ 18 bilhões. Porém, ao contrário da petroleira, o desastre da estatal de energia parece não ter fim. Na semana passada, o conselho de administração pediu um socorro de R$ 8 bilhões para o governo Michel Temer para capitalizar as distribuidoras de energia que fazem parte da holding.
Esse dinheiro será usado para acertar as finanças dessas empresas e deixá-las prontas para a privatização.
COMEÇA O LEILÃO – A primeira companhia que será entregue para o setor privado é a Celg, a distribuidora de energia de Goiás. O leilão da participação de 51% da Eletrobras foi marcado para o dia 19 de agosto.
Fontes ouvidas pela DINHEIRO afirmam que a Eletrosul, geradora e distribuidora que opera o mercado do Sul do País e com presença nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Mato Grosso e Pará, deve ser a próxima a ser negociada.
A estabilidade financeira e o interesse de investidores estrangeiros, principalmente chineses, podem facilitar o processo.
Os responsáveis pela gestão da nova Eletrobras serão Vicente Falconi, consultor estrelado e admirado por empresários como Jorge Paulo Lemann, que assume a presidência do conselho, e Wilson Ferreira Júnior, que substitui o presidente executivo José Carvalho da Costa Neto.
CURRÍCULO – Ex-comandante da CPFL, Ferreira Júnior acumula um histórico impecável no setor privado. Ele é reconhecido pelo bom trabalho realizado na privatização da Cesp, a estatal paulista de energia que estava quebrada. Seu nome reforça o novo caminho da estatal federal: mais mercado com menos ingerência política.
Prova disso é que o governo Temer já retirou da Eletrobras a administração dos fundos setoriais, que movimentam, aproximadamente, R$ 30 bilhões por ano. A gestão passou a ser feita pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os programas sociais, como o Luz para Todos, também devem deixar o guarda-chuva da companhia.
“O Wilson é um executivo com grande conhecimento técnico”, diz Thais Prandini, sócia da consultoria Thymos Energia. “Mas terá a missão ingrata de revitalizar uma empresa que foi prejudicada por decisões equivocadas nos últimos anos.”
POLÍTICA DE CONCHAVO – A lição da Eletrobras para a história será mostrar como a política de conchavo conseguiu destruir as finanças da maior empresa de energia da América Latina, que acumula uma dívida de mais de R$ 40 bilhões. Com 14 subsidiárias em geração, transmissão e distribuição e 178 participações diretas e indiretas em companhias do setor, como em obras das usinas de Belo Monte, Teles Pires e Jirau, a Eletrobras é uma gigante em todos os aspectos.
A receita bruta chegou a R$ 43,2 bilhões no ano passado, uma expansão de 22% sobre o ano anterior. Quase metade desse faturamento vem da geração, que corresponde a 32,4% do total da capacidade do País. Apesar das linhas de transmissão responderem por uma parcela menor dos resultados, elas representam 47,4% do total de fios espalhados pelo território nacional. A empresa atende quase 7 milhões de consumidores, com 23,5 mil funcionários e 11 mil prestadores de serviços.
CABIDE EMPREGO – Há 13 anos, porém, a companhia serve de cabide de emprego para aliados do governo petista. A empresa nunca conseguiu formar um corpo técnico robusto para se sobrepor aos apadrinhados e pecou pela falta de transparência e pela corrupção sistêmica que, estima-se, pode superar o Petrolão.
O primeiro indício do que vem sendo chamado de Eletrolão apareceu na 16ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 2015. A Eletronuclear, responsável pela construção da Usina de Angra III, foi a primeira empresa do Grupo envolvida no escândalo. O ex-presidente Othon Luiz Pinheiro da Silva, vice-almirante da Marinha, admitiu ter trabalhado em favor da construtora Andrade Gutierrez.  A propina teria sido de R$ 3 milhões.
Esse esquema de lavagem de dinheiro e corrupção atingiu outros dois executivos da Eletrobras, que foram afastados: Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro de Lula, Antonio Palocci, que era diretor de planejamento e engenharia da Eletronorte, e Valter Cardeal, então diretor de geração da Eletrobras.
FISIOLOGISMO – “A maioria dos diretores foi colocada na Eletrobras por interesse do governo e não do Estado”, diz o presidente de uma empresa privada de energia, que pediu anonimato. “E o Valter Cardeal está por trás de vários escândalos e investimentos suspeitos.”
Engenheiro elétrico formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Cardeal acumula poder e controvérsias. Homem de confiança de Dilma no setor elétrico desde os anos 1990, quando ela era secretária estadual de energia e ele diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), ambos trocaram o PDT pelo PT, no início dos anos 2000.
OPERADOR DE DILMA – Quando Dilma assumiu o ministério, Cardeal foi alocado na Eletrobras. Na gigante do setor elétrico, ele trabalhava como operador de Dilma, assim como Pedro Paulo Leoni que atuava, no início dos anos 1990, pelo então presidente Fernando Collor na Petrobras. Entre 2007 e 2008, por exemplo, Cardeal ocupou a presidência da estatal e só escapou da Polícia Federal e do Ministério Público por influência da madrinha. Denunciado na Operação Navalha, que descobriu desvios de recursos em obras públicas, Cardeal foi acusado de gestão fraudulenta e irregularidades, mas ele não apareceu entre os 47 presos.
Em seguida, novas denúncias ligavam o nome dele aos desvios de recursos do programa Luz para Todos. Dono da Cardeal Engenharia, ele assinou um contrato com a concessionária de energia AES Sul para desenvolver projetos. A consultoria, que não envolvia obras, custou R$ 2,7 milhões.
FORMAÇÃO DE QUADRILHA – Acusado de formação de quadrilha, mais uma vez a investigação não foi em frente. Recentemente, Cardeal foi apontado como o responsável pelo esquema de Angra III em delações de empreiteiros. Do contrato de quase R$ 3 bilhões, ele pediu um desconto de 10% para o consórcio, que aceitou conceder 6%. A diferença, porém, ele informou aos executivos, deveria ser depositada na conta do PT.
“O que levou a Eletrobras ao encilhamento foram as decisões tomadas por orientação do acionista controlador, com políticas de associação e desvio de dinheiro em megaempreendimentos”, diz o ex-presidente de uma distribuidora, que não quer se identificar. “A empresa não se sustenta de pé com essas premissas econômicas e deficiência de gestão.”
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NOTA DO JORNALISTA CARLOS NEWTON   É impressionante,  a capacidade destrutiva do PT. Sob o comanda da “gerentona”, o partido conseguiu arrasar, ao mesmo tempo, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, levando de roldão as estatais. Com isso, sepultou qualquer possibilidade de as esquerdas chegarem ao poder.(C.N.)

domingo, 3 de julho de 2016

PROFISSIONAIS DA MENTIRA




Ferreira Gullar


Tenho um amigo, conhecido por Guiú, para quem dizer que o PT é o partido da mentira não está longe da verdade. E que os petistas nada fazem para apagar essa má fama e, sim, pelo contrário, só contribuem para confirmá-la.

A má fama –diz o Guiú– vem de longe, desde a origem do PT, uma vez que nasceu prometendo combater a corrupção e, mal ganhou algum poder –como em Santo André–, já começou a se apropriar do dinheiro público, o que resultou no assassinato do prefeito Celso Daniel. Outro exemplo teria sido o escândalo do mensalão, que envolveu o alto escalão do partido, inclusive o próprio Lula, que, graças à mentira reinante entre os petistas, conseguiu se safar.

Daí em diante –afirma esse amigo–, a mentirada petista só se confirmou e ampliou, ficando claro que, em vez de combater a corrupção, o PT se revelou o responsável pelos mais espantosos exemplos de apropriação venal de dinheiro público de que se tem conhecimento na história brasileira.

A revelação mais recente, que teve como protagonista o ex-ministro Paulo Bernardo, revela o desvio de taxas pagas por servidores públicos em empréstimos consignados e que atingiu o montante de R$ 100 milhões. Esse dinheiro foi dado parte a políticos e parte ao cofre do PT. Mas os dirigentes petistas alegam ser tudo invenção dos adversários.

Pois bem: pode haver mentira maior do que afirmar que o impeachment de Dilma é um golpe? Vamos por partes: um golpe dado por quem, já que o processo de impeachment não partiu de nenhum partido? Um dos fundadores do PT, o jurista Hélio Bicudo, é um dos autores dessa ação penal, acompanhado por duas outras figuras que não pertencem a nenhum partido político, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.


Por outro lado, a acusação de ter a presidente Dilma cometido crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal foi reconhecida por juristas e técnicos da área fiscal do governo. Os partidos somente passaram a atuar no processo depois que a acusação foi aceita pela Câmara de Deputados, argumenta o Guiú


Além disso, o procedimento só teve curso depois que o STF definiu as normas a serem seguidas, de acordo com a lei. Onde está, então, o golpe que o PT alardeia? Simplesmente não está, porque é apenas mentira, diz esse meu amigo.

E, de lá para cá, as versões falsas e as falsas alegações só cresceram, na medida mesma em que novas falcatruas foram sendo reveladas, desde as propinas na Petrobras ao tríplex e o sítio que Lula nega, contra todas as evidências, serem dele. Como diz um samba recente composto aqui no Rio, Lula não possui nada, nem mesmo o relógio que tem no pulso lhe pertence. Tudo o que usa, algum amigo lhe emprestou.

Já eu nunca dei a mesma sorte, nunca encontrei ninguém que me emprestasse o apartamento para eu morar ou um sítio maior que vários campos de futebol, para meu lazer Dilma Rousseff, que tem fama de honesta, tampouco fala a verdade, afirma Guiú. Prova disso é a versão que passou à imprensa, de que nada tinha a ver com a compra da refinaria de Pasadena, adquirida por um preço várias vezes maior que seu valor real.

Ela, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, diz que aprovou a compra porque lhe forneceram falsas informações. Cerveró, que efetivou a compra, afirma que ela sabia de tudo.

E o documento falso que ela enviou a Lula para que ele se safasse de uma possível ação policial? Já imaginou a mais alta autoridade da República forjar um documento para enganar a própria polícia do país? E aí –diz ele–, cabe a pergunta: se a chefe do governo falsifica documento, o que a impede de descumprir as normas estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal? Foi o que ela fez –afirma Guiú–, e, por essa razão, praticou um crime que a Constituição pune com a expulsão. O impeachment, portanto, não é golpe mas punição prevista em lei.

E meu amigo conclui: como, porém, o PT não tem compromisso com a verdade, alardeia que a democracia está ameaçada e que depende dele sua preservação. Parece piada, uma vez que, recentemente, a direção desse partido divulgou um documento lamentando não ter conseguido instaurar no país um regime autoritário permanente.