segunda-feira, 4 de julho de 2016

Entenda como o PT (leia-se: Dilma) conseguiu destruir o Sistema Eletrobras


capaMárcio Kroehn
Logo que assumiu o Ministério de Minas e Energia, em 2003, Dilma Rousseff, que se dizia uma especialista no assunto, reuniu representantes do setor elétrico para compartilhar seus planos e ideias. No final do encontro, fez uma previsão: “Vou transformar a Eletrobras numa nova Petrobras”. Por linhas tortas, a presidente afastada alcançou seu objetivo. As duas empresas-símbolo do Brasil foram sucateadas e estão niveladas por baixo. Ambas seguiram uma fórmula parecida de ingerência política, corrupção sistêmica e populismo de preços, que culminaram em prejuízos bilionários.
Entre 2014 e 2015, a Petrobras perdeu R$ 56 bilhões e a Eletrobras, R$ 18 bilhões. Porém, ao contrário da petroleira, o desastre da estatal de energia parece não ter fim. Na semana passada, o conselho de administração pediu um socorro de R$ 8 bilhões para o governo Michel Temer para capitalizar as distribuidoras de energia que fazem parte da holding.
Esse dinheiro será usado para acertar as finanças dessas empresas e deixá-las prontas para a privatização.
COMEÇA O LEILÃO – A primeira companhia que será entregue para o setor privado é a Celg, a distribuidora de energia de Goiás. O leilão da participação de 51% da Eletrobras foi marcado para o dia 19 de agosto.
Fontes ouvidas pela DINHEIRO afirmam que a Eletrosul, geradora e distribuidora que opera o mercado do Sul do País e com presença nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Mato Grosso e Pará, deve ser a próxima a ser negociada.
A estabilidade financeira e o interesse de investidores estrangeiros, principalmente chineses, podem facilitar o processo.
Os responsáveis pela gestão da nova Eletrobras serão Vicente Falconi, consultor estrelado e admirado por empresários como Jorge Paulo Lemann, que assume a presidência do conselho, e Wilson Ferreira Júnior, que substitui o presidente executivo José Carvalho da Costa Neto.
CURRÍCULO – Ex-comandante da CPFL, Ferreira Júnior acumula um histórico impecável no setor privado. Ele é reconhecido pelo bom trabalho realizado na privatização da Cesp, a estatal paulista de energia que estava quebrada. Seu nome reforça o novo caminho da estatal federal: mais mercado com menos ingerência política.
Prova disso é que o governo Temer já retirou da Eletrobras a administração dos fundos setoriais, que movimentam, aproximadamente, R$ 30 bilhões por ano. A gestão passou a ser feita pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os programas sociais, como o Luz para Todos, também devem deixar o guarda-chuva da companhia.
“O Wilson é um executivo com grande conhecimento técnico”, diz Thais Prandini, sócia da consultoria Thymos Energia. “Mas terá a missão ingrata de revitalizar uma empresa que foi prejudicada por decisões equivocadas nos últimos anos.”
POLÍTICA DE CONCHAVO – A lição da Eletrobras para a história será mostrar como a política de conchavo conseguiu destruir as finanças da maior empresa de energia da América Latina, que acumula uma dívida de mais de R$ 40 bilhões. Com 14 subsidiárias em geração, transmissão e distribuição e 178 participações diretas e indiretas em companhias do setor, como em obras das usinas de Belo Monte, Teles Pires e Jirau, a Eletrobras é uma gigante em todos os aspectos.
A receita bruta chegou a R$ 43,2 bilhões no ano passado, uma expansão de 22% sobre o ano anterior. Quase metade desse faturamento vem da geração, que corresponde a 32,4% do total da capacidade do País. Apesar das linhas de transmissão responderem por uma parcela menor dos resultados, elas representam 47,4% do total de fios espalhados pelo território nacional. A empresa atende quase 7 milhões de consumidores, com 23,5 mil funcionários e 11 mil prestadores de serviços.
CABIDE EMPREGO – Há 13 anos, porém, a companhia serve de cabide de emprego para aliados do governo petista. A empresa nunca conseguiu formar um corpo técnico robusto para se sobrepor aos apadrinhados e pecou pela falta de transparência e pela corrupção sistêmica que, estima-se, pode superar o Petrolão.
O primeiro indício do que vem sendo chamado de Eletrolão apareceu na 16ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 2015. A Eletronuclear, responsável pela construção da Usina de Angra III, foi a primeira empresa do Grupo envolvida no escândalo. O ex-presidente Othon Luiz Pinheiro da Silva, vice-almirante da Marinha, admitiu ter trabalhado em favor da construtora Andrade Gutierrez.  A propina teria sido de R$ 3 milhões.
Esse esquema de lavagem de dinheiro e corrupção atingiu outros dois executivos da Eletrobras, que foram afastados: Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro de Lula, Antonio Palocci, que era diretor de planejamento e engenharia da Eletronorte, e Valter Cardeal, então diretor de geração da Eletrobras.
FISIOLOGISMO – “A maioria dos diretores foi colocada na Eletrobras por interesse do governo e não do Estado”, diz o presidente de uma empresa privada de energia, que pediu anonimato. “E o Valter Cardeal está por trás de vários escândalos e investimentos suspeitos.”
Engenheiro elétrico formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Cardeal acumula poder e controvérsias. Homem de confiança de Dilma no setor elétrico desde os anos 1990, quando ela era secretária estadual de energia e ele diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), ambos trocaram o PDT pelo PT, no início dos anos 2000.
OPERADOR DE DILMA – Quando Dilma assumiu o ministério, Cardeal foi alocado na Eletrobras. Na gigante do setor elétrico, ele trabalhava como operador de Dilma, assim como Pedro Paulo Leoni que atuava, no início dos anos 1990, pelo então presidente Fernando Collor na Petrobras. Entre 2007 e 2008, por exemplo, Cardeal ocupou a presidência da estatal e só escapou da Polícia Federal e do Ministério Público por influência da madrinha. Denunciado na Operação Navalha, que descobriu desvios de recursos em obras públicas, Cardeal foi acusado de gestão fraudulenta e irregularidades, mas ele não apareceu entre os 47 presos.
Em seguida, novas denúncias ligavam o nome dele aos desvios de recursos do programa Luz para Todos. Dono da Cardeal Engenharia, ele assinou um contrato com a concessionária de energia AES Sul para desenvolver projetos. A consultoria, que não envolvia obras, custou R$ 2,7 milhões.
FORMAÇÃO DE QUADRILHA – Acusado de formação de quadrilha, mais uma vez a investigação não foi em frente. Recentemente, Cardeal foi apontado como o responsável pelo esquema de Angra III em delações de empreiteiros. Do contrato de quase R$ 3 bilhões, ele pediu um desconto de 10% para o consórcio, que aceitou conceder 6%. A diferença, porém, ele informou aos executivos, deveria ser depositada na conta do PT.
“O que levou a Eletrobras ao encilhamento foram as decisões tomadas por orientação do acionista controlador, com políticas de associação e desvio de dinheiro em megaempreendimentos”, diz o ex-presidente de uma distribuidora, que não quer se identificar. “A empresa não se sustenta de pé com essas premissas econômicas e deficiência de gestão.”
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NOTA DO JORNALISTA CARLOS NEWTON   É impressionante,  a capacidade destrutiva do PT. Sob o comanda da “gerentona”, o partido conseguiu arrasar, ao mesmo tempo, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, levando de roldão as estatais. Com isso, sepultou qualquer possibilidade de as esquerdas chegarem ao poder.(C.N.)

domingo, 3 de julho de 2016

PROFISSIONAIS DA MENTIRA




Ferreira Gullar


Tenho um amigo, conhecido por Guiú, para quem dizer que o PT é o partido da mentira não está longe da verdade. E que os petistas nada fazem para apagar essa má fama e, sim, pelo contrário, só contribuem para confirmá-la.

A má fama –diz o Guiú– vem de longe, desde a origem do PT, uma vez que nasceu prometendo combater a corrupção e, mal ganhou algum poder –como em Santo André–, já começou a se apropriar do dinheiro público, o que resultou no assassinato do prefeito Celso Daniel. Outro exemplo teria sido o escândalo do mensalão, que envolveu o alto escalão do partido, inclusive o próprio Lula, que, graças à mentira reinante entre os petistas, conseguiu se safar.

Daí em diante –afirma esse amigo–, a mentirada petista só se confirmou e ampliou, ficando claro que, em vez de combater a corrupção, o PT se revelou o responsável pelos mais espantosos exemplos de apropriação venal de dinheiro público de que se tem conhecimento na história brasileira.

A revelação mais recente, que teve como protagonista o ex-ministro Paulo Bernardo, revela o desvio de taxas pagas por servidores públicos em empréstimos consignados e que atingiu o montante de R$ 100 milhões. Esse dinheiro foi dado parte a políticos e parte ao cofre do PT. Mas os dirigentes petistas alegam ser tudo invenção dos adversários.

Pois bem: pode haver mentira maior do que afirmar que o impeachment de Dilma é um golpe? Vamos por partes: um golpe dado por quem, já que o processo de impeachment não partiu de nenhum partido? Um dos fundadores do PT, o jurista Hélio Bicudo, é um dos autores dessa ação penal, acompanhado por duas outras figuras que não pertencem a nenhum partido político, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.


Por outro lado, a acusação de ter a presidente Dilma cometido crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal foi reconhecida por juristas e técnicos da área fiscal do governo. Os partidos somente passaram a atuar no processo depois que a acusação foi aceita pela Câmara de Deputados, argumenta o Guiú


Além disso, o procedimento só teve curso depois que o STF definiu as normas a serem seguidas, de acordo com a lei. Onde está, então, o golpe que o PT alardeia? Simplesmente não está, porque é apenas mentira, diz esse meu amigo.

E, de lá para cá, as versões falsas e as falsas alegações só cresceram, na medida mesma em que novas falcatruas foram sendo reveladas, desde as propinas na Petrobras ao tríplex e o sítio que Lula nega, contra todas as evidências, serem dele. Como diz um samba recente composto aqui no Rio, Lula não possui nada, nem mesmo o relógio que tem no pulso lhe pertence. Tudo o que usa, algum amigo lhe emprestou.

Já eu nunca dei a mesma sorte, nunca encontrei ninguém que me emprestasse o apartamento para eu morar ou um sítio maior que vários campos de futebol, para meu lazer Dilma Rousseff, que tem fama de honesta, tampouco fala a verdade, afirma Guiú. Prova disso é a versão que passou à imprensa, de que nada tinha a ver com a compra da refinaria de Pasadena, adquirida por um preço várias vezes maior que seu valor real.

Ela, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, diz que aprovou a compra porque lhe forneceram falsas informações. Cerveró, que efetivou a compra, afirma que ela sabia de tudo.

E o documento falso que ela enviou a Lula para que ele se safasse de uma possível ação policial? Já imaginou a mais alta autoridade da República forjar um documento para enganar a própria polícia do país? E aí –diz ele–, cabe a pergunta: se a chefe do governo falsifica documento, o que a impede de descumprir as normas estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal? Foi o que ela fez –afirma Guiú–, e, por essa razão, praticou um crime que a Constituição pune com a expulsão. O impeachment, portanto, não é golpe mas punição prevista em lei.

E meu amigo conclui: como, porém, o PT não tem compromisso com a verdade, alardeia que a democracia está ameaçada e que depende dele sua preservação. Parece piada, uma vez que, recentemente, a direção desse partido divulgou um documento lamentando não ter conseguido instaurar no país um regime autoritário permanente.

A LEI ROUANET VIROU ZONA NO GOVERNO DO LULA E DILMA. FIZEREM DO MINC UM CABARÉ DA "VÉIA JOANA"...





A Polícia Federal revelou que o Ministério da Cultura sabia de boa parte das irregularidades na operação da Lei Rouanet, que banca apresentações e shows culturais, especialmente com artistas famosos. A investigação, segundo os agentes, começou depois que muitas denúncias e provas ligando à impunidade no Ministério chegaram até ao conhecimento da PF. Com provas cabais e chocantes, aos poucos os brasileiros descobriram que até festas de casamento foram bancados pelo dinheiro do próprio bolso. Estima-se durante a operação, denominada ‘Boca Livre’, que pelo menos R$ 180 milhões tenham sido desviados em uma farra de empresas e famosos. Não é difícil entender que Dilma usava os artistas para influenciar o público de forma política. Regina Casé, Camila Pitanga e muitos outros(jorge Roriz).

A MORTE E O LEGADO DEIXADO PELO BISPO DOM IRINEU ROQUE SCHERER EM GARANHUNS




Dos últimos bispos de Garanhuns, Dom Irineu Roque Scherer foi o que acompanhei mais de perto.

Estive com ele em vários momentos, fiz entrevistas com religioso para o jornal Correio Sete Colinas e na Rádio FM Sete Colinas, no tempo em que comandei o Jornal das 7.

Era sério, educado, preparado como “pastor de almas”.

Quando chegou à cidade os padres da Diocese estavam há muito tempo na mesma paróquia, um tanto acomodados.

Muitos estavam usando a batina para entrar na política.

Foi Dom Irineu quem fez o primeiro “rodízio de padres” em muitos anos, causando uma revolução na época.

Por conta de sua atitude, até ameaças veladas de morte recebeu, como me confidenciou numa conversa particular.

O bispo também deu um freio no ímpeto político dos padres, tirando da cabeça de Padre Carlos André, para citar um só exemplo,  o sonho de ser prefeito de Garanhuns.

Foi um bispo que se revelou também um excelente gestor. Com Dom Irineu Roque Scherer foi feita a reforma do Seminário São José, que virou cartão postal na Avenida Rui Barbosa,

Outra reforma importante foi feita no prédio da cúria, que estava “caindo aos pedaços” e foi entregue à comunidade garanhuense “novinho em folha”.

Com Dom Irineu também foi inaugurado o Santuário da Mãe Rainha, hoje um dos principais destinos turísticos de Garanhuns.

O bispo se foi aos 66 anos, levado por um infarto, quando comandava a importante Diocese de Joinville, uma das cidades mais importantes de Santa Catarina.

Muitos católicos estão órfãos de Dom Irineu e acredito que padres como Edson Viana, Aldo Mariano, Marcelo Protásio, Carlos André e outros da Diocese de Garanhuns neste momento choram a sua morte.

Ele se foi mas deixou sua marca, um legado importante, inclusive aqui em Garanhuns.

Tanto que mesmo fora já há bastante tempo foi lembrado por toda a imprensa local e o prefeito Izaías Régis decretou luto oficial por três dias, devido a sua partida inesperada para o outro lado da vida.


Que Deus o acolha em toda sua glória!

*Fotos do Google: 1) Dom Irineu; 2) Seminário São José; 3) Santuário da Mãe Rainha em Garanhuns. - Este texto foi gentilmente roubado lá no Blog do Roberto Almeida - 

sábado, 2 de julho de 2016

ASSIM CHICAGO NÃO AGUENTA!!!


ENQUANTO OS HERÓIS DA RESISTÊNCIA TENTAM FAZER A FRAUDE DAS PEDALADAS SAIR NA URINA, SEUS PROTEGIDOS VÃO ACRESCENTANDO SORDIDEZ A UM ESCÂNDALO QUE PARECIA JÁ INSUPERÁVEL


Guilherme Fiuza
O enredo do impeachment da companheira afastada está cada vez mais, por assim dizer, RIDÍCULO. Quanto mais aparece a floresta de crimes perpetrados pelo imaculado governo petista, mais surgem almas bondosas denunciando um golpe de Estado. A resistência democrática em favor da quadrilha é uma coisa comovente. Nunca antes.
A defesa daquele governo probo e injustiçado encomendou uma perícia para analisar o processo de impeachment. Desde o caso PC Farias o país não tinha uma perícia tão comentada. Na época, a pirueta espetacular foi a tese de que o assassinato do operador de Collor fora crime passional. O Brasil acreditou por um bom tempo nesse delírio, porque o Brasil acredita.
Agora, a pirueta é a alegação de que Dilma não pedalou. Vai ver foram pedaladas passionais — coisa de coração valente. É chato contrariar as almas penadas que amam a historinha do golpe — porque ela lhes permite tirar para dançar o fantasma da ditadura de 64, a assombração mais lucrativa do Brasil.
Mas é preciso informar que a tal perícia é mais uma malandragem rebuscada, como aquelas que o companheiro Barroso produz no STF. É claro que não aparece uma assinatura da companheira afastada mandando pedalar, porque a pedalada é justamente não assinar nada — não pagar uma dívida.
Foi assim que Dilma Rousseff tomou o seu dinheiro na marra, prezado leitor, deixando de repassar algumas dezenas de bilhões de reais, segundo o Tribunal de Contas, do Tesouro para o Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa. Ou seja: o governo imaculado e golpeado da companheira presidenta forçou instituições controladas por ele a lhe conceder crédito (em quantias monumentais) — e isso é crime fiscal.
Vai ver a perícia realizada no processo de impeachment no Senado esperava encontrar um ato da Sra. Rousseff do tipo “Autorizo meus capangas no Tesouro Nacional a pedalar as dívidas com os bancos públicos”. Ou, quem sabe, a premissa fosse de que, num governo à deriva, ninguém é responsável por nada.
Os peritos tiveram um trabalhão para embelezar esse cadáver. Ainda assim, os legistas coreográficos confirmaram o crime de Dilma na edição dos decretos de crédito suplementar, não autorizados pelo Congresso Nacional. “Ah, então foi só isso?!”, pergunta a claque do golpe. Notem a malandragem intelectual (os malandros do intelecto são um sucesso): um governo delinquente de cabo a rabo, que inventou a contabilidade criativa para ludibriar o contribuinte e detonar a economia popular, vira o autor de uma infração reles — UM TROMBADINHA SIMPÁTICO. 
Para os impressionantes arautos do golpe, o governo criminoso de Dilma Rousseff é vítima. A estratégia de reduzir a roubalheira a um soluço contábil serve também para dizer que, se for assim, todos os presidentes sofreriam impeachment. Compreensível. Lula também disse, no mensalão, que caixa dois todo mundo faz.
É o mesmo jeitinho de relativizar a trampolinagem. Mas é mentira. Depois de instituída a Lei de Responsabilidade Fiscal, só o governo do PT cometeu esse crime. Até porque, antes dele, o Tesouro Nacional ainda não havia sido promovido a casa da mãe Joana. E o mais chocante nem é isso. Observe a quantidade de anestésico que um arauto do golpe precisa aplicar em sua própria consciência.
O sujeito faz uma acrobacia retórica descomunal para defender a legiti- midade de um governo em que todos — todos — os principais integrantes estão na mira da polícia. Por uma manobra de Eduardo Cunha, os crimes da Lava-Jato não entraram no processo de afastamento da pobre companheira golpeada — mas estão todos lá, muito bem expostos no pedido de impeachment. Ou seja: Eduardo Cunha é o maior aliado da lenda do golpe.
Agradeçam de joelhos a esse grande brasileiro, nobres camelôs da mística revolucionária. Até na abertura da Flip o pós-Dilma foi tratado como uma conjuntura monstruosa. Como dito acima, os malandros do intelecto são um sucesso. Vamos então prestar solidariedade a esses bravos plantonistas da bondade, lembrando a eles que seu querido PT não está sozinho na história. O companheiro Al Capone passou pelo mesmíssimo problema.
Eliot Ness, o golpista da época, pegou o mafioso, gângster, assassino e facínora de Chicago por uma fraude contra o Imposto de Renda. No Brasil de hoje, enquanto os heróis da resistência tentam fazer a fraude das pedaladas sair na urina, seus protegidos vão acrescentando sordidez a um escândalo que parecia já insuperável.
Num surpreendente ramal da Lava-Jato, surge a operação Custo Brasil — e eis que desponta Paulo Bernardo, ministro de Lula e de Dilma, preso pela Polícia Federal. Esse expoente do pobre petismo golpeado pelas elites é acusado de roubar R$ 100 milhões de servidores públicos necessitados.
Mas tudo bem: o companheiro Dias Toffoli, que também é um gladiador da justiça social, já providenciou a soltura de mais este guerreiro golpeado pela direita. Se citarmos toda a coleção de crimes do governo imaculado da Sra. Rousseff, CHICAGO NÃO AGUENTA. Mas os arautos do golpe não se abalam. Essa lenda vale ouro.

VIDA, PAIXÃO E MORTE DO PT...



Charge do Fred, reprodução de Notícias UOL
Sebastião Nery
O PT não nasceu em São Bernardo, São Paulo. Nasceu em Criciúma, Santa Catarina, Em 1978, o jovem prefeito de Criciúma Walmor de Luca, líder estudantil de esquerda, deputado federal de 1974 no levante eleitoral do MDB, realizou um seminário trabalhista nacional com os grupos políticos que se reorganizavam no país lutando pela anistia e as eleições diretas e com as mais destacadas lideranças sindicais da oposição.
Lula estava lá. E também Olívio Dutra, líder dos bancários do Rio Grande do Sul. Perguntei a Lula:
– Quem é esse Olívio?
– É o melhor de nós. Olívio é quem vocês pensam que eu sou.
Também estavam lá Jacó Bittar, petroleiro de São Paulo, e outros dirigentes sindicais do ABC paulista, do Rio, Paraná, Santa Catarina, Minas, Bahia, Pernambuco, Ceará, o pais quase todo.
Desde a primeira assembleia, um assunto centralizou os debates: o movimento sindical deve ter partido político? As lideranças sindicais devem entrar para partidos políticos?
Lula era totalmente contra. O argumento dele era que os sindicatos eram mais fortes do que os partidos políticos e a política descaracterizava o movimento sindical e desmobilizava os trabalhadores.
Durante dois dias discutimos muito. Estávamos lá um grupo de socialistas e trabalhistas, cassados ou não, ligados a Leonel Brizola (José Talarico, Rosa Cardoso, João Vicente Goulart, eu, outros). Defendíamos a reorganização dos trabalhistas e socialistas em um só partido, liderado por Brizola, que havia saído do Uruguai e ido para os Estados Unidos.
Lula não queria partido nenhum. Mas houve tal pressão de líderes sindicais de outros estados que Lula balançou. O argumento dele era que os sindicatos poderosos, como os do Rio Grande do Sul, de Minas, de São Paulo, do ABC, não precisavam de partidos. Mas, e os mais fracos, que eram mais de 90% no país? Esses necessitavam de cobertura política. Lembrei os sindicatos do fumo e cacau no Recôncavo e no sul da Bahia.
LULA PEDIU UMA ÁGUA - No último dia, no jantar, vi Lula mudando de posição. Já rouco de discutir, PEDIU UMA ÁGUA. Veio, toda branquinha, em uma garrafinha. Pedi um gole. Era uma cachaça mineira. Pediu outra. E fez um belo discurso, caloroso, defendendo as lutas dos trabalhadores nos seus sindicatos. Mas não combateu mais os partidos. Concordou que era uma luta só.
De Criciúma Lula saiu direto para Belo Horizonte e Salvador. Foi conversar com os petroleiros de Minas e da Bahia, onde já o esperava o presidente do Sindicato do Petróleo e deputado socialista Mario Lima. Walmor de Luca devia ter ganho carteirinha de padrinho do PT.
SOB AS BÊNÇÃOS DA IGREJA – No dia 10 de fevereiro de 1980, em um colégio de freiras, em São Paulo, sob as bênçãos da Igreja e nos braços dos trabalhadores do ABC, nascia o PT, o mais luminoso partido da história política brasileira. Mais até que a Revolução de 30, um parto das oligarquias, o PT era um filho do povo, comandado pelos trabalhadores e acalentado pelos estudantes nas faculdades, pelos padres nas sacristias. Sob as bênçãos de Deus.
Em Santo André, vigilante, firme e lúcido, Dom Jorge Marcos de Oliveira, O BISPO DO PT. Apoiando-o com seu quase silêncio e sua sabedoria, o arcebispo Dom Evaristo Arns e Dom Balduino, Dom Pedro Casaldaliga, Dom Jairo Matos no sertão baiano. Logo a melhor juventude brasileira começou a ver no PT uma tocha para as suas esperanças. E a universidade, que mal sabia onde ficavam os sindicatos, viu no PT o seu futuro. Mas de repente chegou o poder. E o PT mergulhou profundamente no LAMAÇAL DA CORRUPÇÃO. 
LULA DESCOBRIU O DINHEIRO – Lula, o operário do ABC, descobriu o dinheiro. E o triplex de Guarujá e o sítio de Atibaia, o contubérnio com as empreiteiras e, mais grave, o escândalo dos escândalos que está surgindo agora nas lanternas da Lava Jato: os 50 bilhões de dólares do BNDES distribuídos com os ditadores amigos e em propinas externas que já estão surgindo.
O advogado Luiz Francisco Correa Barboza disse ao Globo: “Não só Lula sabia do Mensalão como ORDENOU toda essa lambança. Não é possível acusar os empregados e deixar o patrão de fora”.
No dia 12 de agosto de 2005, em um pronunciamento, pela TV, a todo o povo brasileiro, Lula pediu “desculpas pelo escândalo”. Os companheiros do partido no banco dos réus e ele, só ele, de fora. Logo ele que é o grande réu, “O RÉU”.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

DETRAN RECOLHEU-SE A SUA INSIGNIFICÂNCIA E SUSPENDEU A MACAQUICE QUE TENTOU APLICAR NO RADIALISTA EUARDO PEIXOTO


E o episódio em que um Agente do Detran multou o jornalista Eduardo Peixoto de forma arbitrária (relembre logo abaixo) caminha para um desfecho justo.

É que o profissional que atua na Rádio Jornal Garanhuns e na TV Jornal Caruaru esteve hoje, dia 1º, a convite do presidente do Detran/Pernambuco, Charles Ribeiro, na corregedoria daquele Órgão, em Recife, para resolver a situação. Peixoto foi recebido pelo corregedor Antonio Carlos Cavendish e saiu de lá com boas noticias. “O processo da multa está suspenso até todo procedimento ser concluído. Dois Agentes foram identificados e serão ouvidos. O que pode acontecer? Não é o mais importante...como disse desde o começo, queria Justiça”, publicou Eduardo em contato com o Blog do Carlos Eugênio, via WhatsApp.

O fato que resultou na notificação de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Eduardo Peixoto, além de multa de RS 1.915,00 e sete pontos em sua CNH, teve grande repercussão na imprensa digital local, tendo sido destaque em praticamente todos os Blogs e nas mídias sociais. “Feliz por poder ver a força de todos vocês. Continuaremos firmes e fortes e podem ter certeza que estaremos juntos até o fim”, assegurou Eduardo Peixoto em tom de agradecimento. - Este texto foi gentilmente roubado lá no Blog do Carlos Eugênio  - A manchete não faz parte do texto original.

Movimentação financeira de "GARÇOM DE LULA" foi de até 69 vezes superior aos rendimentos...



A movimentação financeira do dono da Focal Confecção e Comunicação Visual – segunda maior fornecedora da campanha de 2014 da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) -, Carlos Roberto Cortegoso, chegou a ser “69 vezes maior do que o valor dos seus rendimentos declarados” à Receita Federal. Conhecido como o “garçom do Lula”, o empresário de São Bernardo do Campo (SP) é investigado pela Operação Custo Brasil por ter escoado pelo menos R$ 309 mil da propina desviada no Ministério do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo – solto ontem, após seis dias de reclusão.
“A movimentação de Carlos Cortegoso chama a atenção por ser, em muitos casos 69 vezes maior do que o valor de seus rendimentos declarados. Além disso, apresenta uma variação patrimonial descoberta”, registra representação da Polícia Federal, nos autos da Custo Brasil, feito com base na quebra do sigilo do investigado feita pela Receita Federal.
O documento mostra que nos anos de 2010, 2012, 2013 e 2014 a movimentação financeira de Cortegoso foi muito superior aos rendimentos declarados (veja tabela anexada a documento da da PF).
Cortegoso atua em campanhas do PT desde a década de 90 e forneceu material gráfico e camisetas para todas as disputas presidenciais do partido desde 2002. Em 2014, os gastos com a Focal aumentaram ainda mais e chegaram a R$ 23 milhões. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investiga os pagamentos. Além da campanha presidencial, a empresa de Cortegoso recebeu R$ 158 mil da candidatura da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ex-ministro Paulo Bernardo.
O apelido de “garçom do Lula” ele ganhou porque trabalhou em um restaurante em São Bernardo do Campo (SP) frequentado pelo ex-presidente quando ainda era sindicalista. No fim dos anos 90, Cortegoso montou uma empresa de produção de camisetas e material de campanha. Com a chegada do PT ao Palácio do Planalto, em 2002, o negócio cresceu rapidamente e ele virou o principal fornecedor das campanhas do partido.
Em 2006, na campanha à reeleição de Lula pagou R$ 3,9 milhões à Focal. Quatro anos depois, na primeira campanha de Dilma Rousseff, os gastos do partido com a Focal quase quadruplicaram e chegaram a R$ 14,5 milhões.
O delator da Operação Custo Brasil, o ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, revelou que Cortegoso é conhecido como “Carlão”. “Aparentava ser uma pessoa simples. “Carlão conversava abertamente que tinha sido garçom, mas que tinha aberto essa empresa para atender o PT e que ele fazia todos os eventos do PT. Carlão ficava sempre credor do PT.”
A Procuradoria afirma, no pedido de buscas nos endereços de Cortegoso, que “embora tenha declarado renda de 10 mil reais por mês, movimentou R$ 1.450.199,00 em uma ano em sua conta”.
Consist. O dono da Focal havia caído no radar da PF nas investigações da Operação Lava Jato – que resultou na Custo Brasil – em 2015, quando foi descoberto o esquema que desviou R$ 100 milhões dos empréstimos consignados dos servidores federais, via acerto no Ministério do Planejamento com a empresa Consist Software e entidades conveniadas.
Outra empresa de Cortegoso, a CRLS Consultoria e Eventos, teria servido para ocultar propina destinada para o PT, durante a gestão de Paulo Bernardo no Ministério do Planejamento. É essa empresa que o delator da Custo Brasil cita em seu depoimento.
Romano confessou que o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto indicou a CRLS como destinatária da propina direcionada à legenda. “Num primeiro momento era a CRLS, representada pelo Cortegoso, que realizava os pagamentos emitindo notas contra a Consist. Num segundo momento, era a empresa Politec, representada pelo Helio Oliveira, que realizava o pagamento. E, por fim, num terceiro momento era a Jamp, representada pelo Miltom Pascowitch”, afirmou Romano em um de seus termos de delação.
A Operação Custo Brasil, deflagrada no dia 23, apura o pagamento de propina entre os anos de 2010 e 2015 a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, em especial  o ex-ministro Paulo Bernardo (também éx-Comunicações no governo Lula), marido da senador Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Há indícios de que o Ministério do Planejamento direcionou a contratação da Consist para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados, interessados na concessão de crédito consignado. “Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no MPOG por meio de outros contratos – fictícios ou simulados.”
Na representação do Ministério Público Federal, que pediu a prisão de Bernardo e dois ex-tesoureiros do PT, João Vaccari e Paulo Ferreira, a CRLS é descrita como a ” primeira empresa” a operar os repasses de propina desviados dos empréstimos consignados pela Consist para o PT. “Referida empresa é uma empresa produtora, que fazia eventos para o PT, e que tinha créditos com o PT. Carlos Cortegoso teve evolução patrimonial bastante rápida, tendo sido garçom e atualmente teria inclusive avião em seu nome.”
Cortegoso foi alvo de buscas em seus endereços e também no endereço da CRLS, em São Bernardo do Campo. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal não chegaram a pedir sua prisão “porque figuraram como parceiros da Consist no início do esquema, com intermediação de Alexandre Romando”, registra a PF na representação de prisão da Custo Brasil, deferida pela 6ª Vara Criminal de São Paulo.
“Houve o pagamento de três parcelas para a CRLS pela Consist Software, no total de R$ 309.590,00, sem prestação de qualquer serviço lícita correspondente”, apontam os procuradores da República Andrey Borges de Mendonça, Rodrigo de Grandis, Sílvio Luís Martins de Oliveira e Vicenti Solari Mandetta. As notas fiscais foram anexadas aos autos.
Ouvido pela Polícia Federal no dia 12 de agosto de 2012, o dono da Consist, Pablo Kipersmit, reconheceu “desconhecer a empresa CRLS Consultoria e disse que a empresa não é fornecedora da Consist, negando serviço declarado em notas fiscais”. O delator da Custo Brasil, Alexandre Romano, que fazia a ponte entre a empresa de software e os recebedores da propina, declarou em março deste ano que os R$ 309 mil eram repasses do esquema.
Além dos valores repassados diretamente pela Consist, a empresa de Cortegoso recebeu em 2011 R$ 255 mil da Politec Tecnologia da Informação S.A., que teria sido sucessora da CRLS na operação dos repasses de propinas desviados dos contratos consignados.
Cortegoso não tem seu nome oficialmente ligado à Focal, ela está em nome de um funcionário e de uma filha. Em 2014, no entanto, ele admitiu publicamente ser o dono da empresa, após a empresa ser alvo da Justiça Eleitoral. Seus negócios surgem em dois outros episódios suspeitos, no mensalão, nas operações de propina de Marcos Valério e na Lava Jato. O “garçom de Lula” faz parte de uma transação imobiliária, em São Bernardo do Campo, realizada por dois amigos do ex-presidente – o pecuarista José Carlos Bumlai e a família Demarchi.
“A Receita Federal informou que Carlos Roberto Cortegoso adquiriu diversos imóveis de José Carlos Costa Marques Bumlai e os revendeu posteriormente”, registra a Procuradoria, no pedido de prisão da Custo Brasil.
Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão. (AE)

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Políticos do PT evitam comentar o aumento de 12,5% do Bolsa Família, concedido por Michel Temer, mas a medida desestabilizou o partido. É que, para o PT, sua identificação ao Bolsa Família poderia garantir um desempenho minimamente digno, nas próximas eleições. No fundo, os petistas concordam com o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE): “o Bolsa Família é o maior programa de compra de votos do mundo”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do PoderPolíticos petistas acham que o público atendido pelo Bolsa Família está mais interessado no dinheiro do programa do que na Lava Jato. A ideia do governo Michel Temer é mesmo melhorar substancialmente o Bolsa Família, neutralizando as digitais do PT no programa. Metade da população de estados mais pobres, como Norte e Nordeste, depende do Bolsa Família, daí a força eleitoral do programa.