quarta-feira, 6 de setembro de 2017

ENFIM, O FIM DA CARAVANA DO FRACASSO...

Visto de cima, ficou ainda mais evidenciado o reduzido número de pessoas no comício de Lula, em São Luís



Cláudio Humberto
Numa rara admissão de erro, o ex-presidente Lula afirmou que a atual crise econômica começou DE FATO NO GOVERNO PETISTA DE DILMA ROUSSEFF, mas tentou dividir os equívocos da “companheira” com os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e do Senado Renan Calheiros, ambos do PMDB. Na página do PT na internet, ele postou no twitter: “Dizem que a crise começou no governo Dilma, é verdade. Mas Eduardo Cunha não aprovou nada que ela tentou fazer p/ reverter”. O ex-presidente referia-se à política de desonerações, iniciada por ele e continuada por Dilma. “Fizemos uma forte política de desoneração. Foram R$ 428 bilhões de desoneração para manter as políticas sociais, os investimentos e para manter os 4,3% de desemprego em dezembro de 2014.

FALTOU POVO NO COMÍCIO: - Foi um fracasso de público o comício organizado pelo governador maranhense Flávio Dino (PCdoB), em palanque armado na porta da sede do governo. Após elogiar Renan Calheiros durante sua passagem por Alagoas, na semana passada, Lula agora o criticou: “A Dilma tentou rever isso, enviou uma MP [medida provisória] ao Congresso acabando com as desonerações, e o Renan não aceitou, devolveu – coisa que nem podia fazer”, afirmou.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -  ALÉM DA QUEDA, COICE: NÃO HÁ NADA RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR UM POQUINHO... APÓS O FRACASSO DA CARAVANA DA INDECÊNCIA, O SEBOSO DE CAES É DENUNCIADO COMO CHEFE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, JUNTO COM DILMA E CATERVA E VAI SER OUVIDO PELO IMPARCIAL, RIGOROSO E ZELOSO COMBATENTE DA CORRUPÇÃO QUE É O JUIZ SÉRGIO MORO.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

CONDENAÇÃO DO SEBOSO DE CAETÉS E INEVITÁVEL  

MORTOS  VIVOS

O advogado britânico Geoffrey Robertson, contratado para representar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Comitê de Direitos Humanos da ONU, DEU COMO CERTA A MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO DO PETISTA NAS INSTÂNCIAS SUPERIORES. A declaração foi feita durante um jantar organizado por juristas em sua homenagem na quarta-feira, 30, em São Paulo. 

“Moro e os colegas estão dizendo que ainda há recursos para Lula na Justiça. Nós estamos alegando que não há mais recursos aqui porque a Justiça do Brasil é totalmente parcial. Portanto, temos de ir às instâncias internacionais, onde há uma Justiça verdadeira”, disse Robertson. 

O advogado se referia à defesa feita pelo governo brasileiro perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU. A defesa, assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação de Lula a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, alega que o petista não pode recorrer a cortes internacionais enquanto ainda houver a possibilidade de recursos para reverter a sentença na Justiça brasileira. 

AO AFIRMAR QUE LULA NÃO TEM MAIS CHANCES DE SUCESSO NOS TRIBUNAIS BRASILEIROS, ROBERTSON ADMITE QUE O EX-PRESIDENTE PODE ESTAR FORA DA DISPUTA ELEITORAL DO ANO QUE VEM. SE FOR CONDENADO PELO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DA 4.ª REGIÃO (TRF-4), O PETISTA PODE SER ENQUADRADO NA LEI DA FICHA LIMPA E FICAR INELEGÍVEL. 

O advogado britânico citou a entrevista do presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, ao jornal O Estado de S. Paulo para embasar sua argumentação. Na entrevista, o desembargador classificou como “irrepreensível” e “irretocável” a sentença que condena Lula. 

“O mais ridículo é que o presidente do tribunal já basicamente prejulgou o Lula dizendo que a sentença do Moro é impecável. Fica nítido que o julgamento não é imparcial. É um aberração”, disse Robertson. 

O britânico é o primeiro no entorno de Lula a dizer publicamente que o petista não tem chances de reverter a condenação aplicada por Moro. Nas últimas duas semanas, o Estado ouviu mais de 20 advogados que atuam na Lava Jato ou acompanham com proximidade o caso de Lula. Quase todos afirmam, sob a condição de anonimato, que as chances de a Segunda Turma do TRF-4 reverter a sentença de Moro são mínimas. 

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, responsável pela vinda de Robertson ao Brasil, confirmou que os recursos em defesa do petista nos tribunais superiores têm sido ineficazes, mas evitou fazer críticas generalizadas à Justiça brasileira e disse que não jogou a toalha. “Esta sentença não tem como prevalecer. Para mim só tem uma hipótese de a decisão não ser derrubada: é se o TRF-4 decidir julgar Lula de uma forma diferente”, afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Do site da revista IstoÉ.

ENCONTRARAM 14 MALAS DE DINHEIRO NA CASA DO MINISTRO DO LULA, DA DILMA E DO MICHEL TEMER

Geddel está em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica



A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 5, mais uma fase da operação Cui Bonno? para fazer buscas em um imóvel em Salvador.  Autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasília, a ação da PF mirou o local onde seria o “bunker” do ex-ministro Geddel Vieira Lima utilizado para armazenagem de dinheiro em espécie. A ação foi batizada de Tesouro Perdido. Geddel está em prisão domiciliar sem tornozeleira eletrônica. A investigação é conduzida pelo delegado Marlon Oliveira Cajado que nas últimas semanas ouviu, entre outras pessoas, o corretor Lúcio Bolonha Funaro. Um outro depoimento de Funaro já havia resultado na prisão de Geddel. De acordo com nota da PF, “após investigações decorrentes de dados coletados nas últimas fases da Operação Cui Bono, a PF chegou a um endereço em Salvador/BA, que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima como “bunker” para armazenagem de dinheiro em espécie.” (AE).
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - GEDDEL VIEIRA LIMA DEVERIA SER CANONIZADO E POR MEDIDA PROVISÓRIA ASSINADA POR LULA,  DIILMA OU   TEMER, POR ELE TER SIDO NOMEADO MINISTRO DO LULA, DO TEMER E VICE-PRESIDENTE DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL  NO  DESASTRADO GOVERNO DA DILMA. 




QUE VERGONHA, QUE VEXAME. É SUJEIRA QUE NÃO ACABA MAIS...


Josias de Souza
A esperteza de Joesley Batista era tamanha que acabou engolindo o dono. O empresário conseguiu a proeza de se autogrampear num diálogo-pastelão com seu executivo Ricardo Saud. A conversa revela uma trama na qual o procurador-geral da República Rodrigo Janot aparece no papel de bobo e ministros do Supremo Tribunal Federal são associados a trambiques. Repassada à Procuradoria por descuido, a gravação deve levar Janot a fazer por pressão o que não fez por precaução. Premiados com uma imunidade penal inédita, os delatores do Grupo JBS estão agora a um passo da cadeia.

Batizada de ‘Piauí Ricardo 3’, a gravação foi feita em 17 de março de 2017. Chegou à Procuradoria às 19h da última quinta-feira. Deveria conter um diálogo comprometedor de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F, controladora da JBS, com o senador piauiense Ciro Nogueira, presidente do PP. Entretanto, ao escutar o áudio, no domingo passado, uma procuradora da Lava Jato se deparou com o diálogo desqualificado em que Joesley e Saud atiram contra os seus próprios interesses e acertam uma flechada no pé de Janot. De quebra, cutucam togas do STF.

O conteúdo da gravação, por inusitado, levou Janot a concluir que Joesley e Saud não sabiam que se auto-grampeavam. Um nome salta do diálogo como pulga no dorso de um vira-lata: Marcelo Miller. No dia em que a gravação foi feita, Miller era procurador da República. Integrava o time de Janot na Lava Jato. A certa altura, Saud diz a Joesley que estava “ajeitando” as coisas com Miller. O auxiliar de Janot inclusive já havia remetido uma mensagem sobre a Operação Carne Fraca para Francisco de Assis e Silva, outro executivo da JBS que se converteria em delator.

Havia mais e pior: a conversa entre Joesley e Saud deixava claro como água de bica que a dupla contava com os bons préstimos de Marcelo Miller para obter vantagens de Rodrigo Janot na celebração de um acordo judicial. Em troca, Miller seria admitido como sócio num escritório de advocacia. Dez dias depois da  gravação, o Grupo JBS foi reconhecido como colaborador da Lava Jato. Os delatores obtiveram a premiação máxima prevista em lei: a imunidade penal.

Em 5 de abril, Marcelo Miller pediu exoneração do cargo de procurador da República, um dos contracheques mais cobiçados do serviço público. Dias depois, o doutor apresentou-se ao Ministério Público Federal como sócio da banca de advogados Trench, Rossi e Watanabe, que havia sido contratada para negociar um acordo de leniência em nome da J&F, a holding da JBS.

No ofício que redigiu nesta segunda-feira para comunicar as novidades ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, Janot anotou: “Essa sucessão de datas é importante porque sugere a participação de então membro do Ministério Público Federal em atividade supostamente criminosa e/ou de improbidade administrativa.”

“Além disso”, prosseguiu Janot, “há trechos no áudio que indicam a omissão dolosa de crimes praticados pelos colaboradores, terceiros e outras autoridades, envolvendo inclusive o Supremo Tribunal Federal.” Não é só: “O colaborador Ricardo Saud […] apresentou anexo declarando possuir conta no exterior, mais precisamente no Paraguai, a qual não havia sido informada.”

Diante de um encadeamento de fatos tão perturbador, não restou a Janot senão abrir um procedimento para reavaliar o acordo de delação da JBS, especialmente no que diz respeito a Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, o executivo que recebera o relatório do procurador infiltrado sobre a Operação Carne Fraca.

Constrangido pelos fatos, Janot concovou uma entrevista coletiva para o começo da noite. Antes, esteve no Supremo para antecipar seus passos ao relator Fachin e à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. Na conversa com os repórteres, o procurador-geral foi econômico. Contou o pecado sem dar nome aos pecadores. Transferiu para o Supremo a decisão de divulgar o áudio —mantendo em segredo, se Fachin achar que é o caso, trechos sobre a vida privada dos personagens.
Janot poderia ter evitado o constrangimento. Não é de hoje que a migração de Marcelo Miller da força-tarefa da Lava Jato para um escritório privado desperta suspeitas. Críticos da atuação da Procuradoria —como o ministro Gilmar Mendes, do Supremo— já falaram publicamente sobre a desconfiança de que o ex-auxiliar de Janot orientou Joesley na preparação do grampo que captou a voz de Michel Temer no subsolo do Jaburu.

O próprio Temer, numa manifestação feita em junho, citou Marcelo Miller e os “milhões” que ele recebeu para mudar de lado. Insinuou que Janot poderia ser beneficiário da operação (veja no vídeo abaixo). O procurador-geral rechaçou a suspeita. Sustentou a tese segundo a qual Miller atuara apenas na negociação do acordo de leniência da JBS. Nessa versão, ele nada teria a ver com a colaboração premiada da Lava Jato. Janot não imaginava que seria compelido a dar o braço a torcer graças a um diálogo desastrado dos delatores que ele premiou.
Um repórter perguntou a Janot: Não fosse pela imunidade penal concedida aos delatores, caberia um pedido de prisão? E o procurador-geral: “Tudo é possível. Vamos ver como é que fica a avaliação dessa revisão do acordo. Eles têm imunidade uma vez que o acordo esteja hígido. Se o acordo ruir —total ou parcialmente—, essa essa imunidade não existirá mais.” Comparado com aquele procurador-geral que defendia com tenacidade a premiação dada à JBS, este Janot da coletiva estava irreconhecível.

Janot empenhou-se em esclarecer durante a entrevista que a “provável” revisão da colaboração da JBS levará à rescisão parcial ou total dos benefícios concedidos aos delatores. Mas o Estado não deixará de aproveitar as provas obtidas por meio das delações. Assim prevê a lei. O que o procurador-geral não disse é que, do ponto de vista político, suas flechas perderam o curare, veneno que traziam na ponta. A apenas 13 dias de transferir seus ''bambus'' à sucessora Raquel Dodge, Janot converteu-se de arqueiro em alvo.

Michel Temer, seus advogados e os aliados do governo passaram a enxergar o desgaste do procurador-geral como uma oportunidade a ser aproveitada. Avalia-se no Planalto que ficou mais fácil derrubar na Câmara a segunda denúncia que Janot planeja oferecer contra o presidente.

O PILANTRA DO JANOT ATROPELOU A LEI E DESMORALIZOU A JUSTIÇA SEM A MENOR CERIMÔNIA

Janot também contou que na última quinta-feira (31) investigadores obtiveram áudios com conteúdo grave

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu abrir uma investigação sobre indícios de "crimes gravíssimos", conforme informou em coletiva, que podem resultar na anulação do acordo de delação premiada dos executivos do grupo J&F, inclusive com o cancelamento dos muitos benefícios concedidos a Joesley Batista e sua turma. 

“Determinei hoje a abertura de investigação para apurar indícios de omissão de informações sobre prática de crimes no processo de negociação para assinatura do acordo de colaboração premiada no caso JBS”. Janot disse ainda, que o acordo pode ser anulado, mas que caso isso ocorra, as provas não serão invalidadas. 

Janot também contou que na última quinta-feira (31) investigadores obtiveram áudios com conteúdo grave, "Eu diria gravíssimo, foram obtidos pelo Ministério Público Federal na semana passada, precisamente quinta-feira, às 19h. A análise de tal gravação revelou diálogo entre dois colaboradores com referências indevidas a Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal. Tais áudios também contêm indícios, segundo esses dois colaboradores, de conduta em tese criminosa atribuída ao ex-procurador Marcelo Miller”.

Sobre Miller, seu ex-braço-direito, que integrava o grupo de trabalho de Janot para a Lava Jato, o PGR ressaltou.  “Ao longo de três anos, Marcelo Miller foi auxiliar do gabinete do procurador-geral, convocado por suas qualidades técnicas. Se descumpriu a lei no exercício de sua função, deverá pagar por isso. Não só ele e, repito, qualquer pessoa que tenha descumprido a lei deverá pagar sobre isso. Não há ninguém, ninguém que republicanamente esteja a salvo da aplicação da lei. O Ministério Público tem uma mãe que é a Constituição e a lei e sobre esse manto atuamos independentemente de quem tenha agido. O Ministério Público Federal atuou na mais absoluta boa fé para a celebração desse acordo. Se ficar provada qualquer ilicitude, o acordo de colaboração premiada será rescindido”.

Em março deste ano, Marcelo Miller deixou o Ministério Público Federal para entrar como sócio no escritório de advocacia, Trench Rossi Watanabe, que tratou do acordo de leniência dos executivos da JBS.

Em pronunciamento, após a primeira denúncia do PGR, o presidente Michel Temer atacou Miller. “Um assessor muito próximo ao procurador-geral da República, senhor Marcelo Miller, homem de sua mais estrita confiança, um dia deixa o emprego do sonho de milhares de jovens brasileiros. Abandona o Ministério Público para trabalhar em empresa que faz delação premiada com o procurador-geral. Ganhou milhões em poucos meses, o que levaria décadas para poupar.”

Logo após o episódio, por meio de nota enviada a imprensa, foi informado o desligamento do ex-procurador do escritório de advocacia. 
Fonte: Blog Diário do Poder. A manchete não faz parte do texto original -  


SENADOR FALA FINA DE PERNAMBUCO É O MAIS CARO DO BRASIL


Humberto Costa (PT-PE) é um senador atuante, mas é aquele que CUSTOU MAIS CARO AO CONTRIBUINTE, ESTE ANO: R$ 675,4 MIL APENAS ENTRE JANEIRO E AGOSTO. Em segundo lugar nos gastos está Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com R$ 652,7 mil auferidos entre salários, cota parlamentar e a rubrica “outros gastos”. Os dois são seguidos de perto por outro senador petista, José Pimentel (CE), que levou R$ 627,4 mil. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Cada senador tem direito a várias regalias como a “cota parlamentar” de até R$ 45 mil por mês, para ressarcimento de qualquer despesa. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, e Antonio Reguffe (DF) são os únicos que não utilizaram um só centavo da cota parlamentar. HUMBERTO COSTA RECEBEU OITO SALÁRIOS E METADE DO 13º (R$ 287 MIL), ALÉM DE R$ 269,7 MIL DO COTÃO E R$ 118,7 MIL DE “OUTROS GASTOS”. Randolfe radicalizou no uso da cota parlamentar de R$ 342,8 mil , incluindo quase 50 viagens ao Rio, São Paulo e Minas.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

JAGUNÇOS DE LULA ESPANCARAM SELVAGEMENTE ENGENHEIRO QUE SE NEGOU APLAUDIR LULA NO PIAUÍ


Políbio  Braga


 Seguranças, capangas de Lula “militantes” do PT espancaram o engenheiro Herbert Matos, funcionário da Caixa Federal.  Tudo aconteceu na chegada ao jantar que custou até 1 mil por pessoa.  Herbert não queria que o clube, que pertence ao clube dos funcionários da CEF, fosse usado por Lula,  fez duras críticas ao petista, julgado e condenado como bandido e corrupto. O que gritou o engenheiro, ao ver Lula: - Ladrão, corrupto; tem lugar é na cadeia de Curitiba! FAMILIARES DA VÍTIMA CONTARAM QUE ELE TEVE COSTELAS QUEBRADAS E CORRE O RISCO DE PERDER A VISÃO DE UM OLHO. Ele saiu hoje do hospital. A polícia abriu inquérito.






WALDICK SORIANO, O FRANK SINATRA  BRASILEIRO




Por Altamir Pinheiro

Eu já sei que tu vais casar com outro / Meu desejo é que tu sejas bem feliz / Amanhã, eu estarei lá na igreja / Pra Provar-te o quanto eu te quis. - Levarei muitas flores perfumadas / Para brindar à tua felicidade / Quero dar-te uma taça do meu pranto / Como prova da tua falsidade... AÍ  É PRA ARROMBAR A TABACA DE XOLINHA!!! Quem não tem cão caça com Gato. Pois, nós temos, também, o nosso Frank Sinatra, ora bolas!!! Isto é o que podemos chamar de BOLERO  100% nostalgia... Este foi o WALDICK  que conhecemos que encantou-se no dia 04.09.2008, precisamente há nove anos. O cara tinha em seus melosos boleros aquelas temáticas da vida noturna, bares sombrios, amores perdidos e puteiros que varavam toda uma  noite. Esta música só parece com ‘’BUTECO’’. Ela é uma homenagem à  Associação Protetora dos Cachaceiros. 

Pois bem!!! Eurípedes Waldick Soriano foi um cantor e compositor brasileiro, ícone da música classificada como brega. O “FENÔMENO” Waldick  e a posição quase marginal que o ritmo “CAFONA” ocupou mereceu uma análise mais apurada e científica no livro escrito pelo historiador e jornalista Paulo César de Araújo, Intitulado “EU NÃO SOU CACHORRO, NÃO – Música popular cafona e ditadura militar” (Rio de Janeiro, Record, 2005), a obra traz, já em seu título, uma referência a este cantor e sua música de maior sucesso. Ali o autor contesta, de forma veemente, o papel de adesista ao regime de exceção implantado a ferro e fogo no Brasil pelos militares, por parte dos músicos “BREGAS”. Waldick, segundo ele, é um dos exemplos, tendo sua música “TORTURA DE AMOR” censurada em 1974, quando foi por ele reeditada. Apesar de ser uma composição de 1962, o regime não tolerava que se falasse a palavra “TORTURA”… 

Na sua cidade natal, Waldick sempre foi tratado com certo menosprezo. Aristocrática, Caetité mantinha apenas nas camadas mais populares uma fiel admiração. Ali teve dois de seus filhos, gêmeos, de forma quase despercebida, em 1966. Em meados da década de 90, porém, a cidade teve num político o resgate do filho ilustre. O vereador Edilson Batista protagonizou uma grande homenagem, que nomeou uma das principais avenidas com o nome de Waldick. Pouco tempo depois, o SBT realizava ali um documentário, encenado por moradores locais, retratando a juventude de Waldick, sua paixão pela professora Zilmar Moura, a mudança para a região sudeste do país.
Aos 25 anos, Eurípedes Waldick Soriano foi influenciado pelo cinema de faroeste e resolveu adotar o estilo do personagem DURANGO KID --foi assim que acessórios como o chapéu preto passaram a fazer parte de seu visual. Em 1958, como tantos outros nordestinos, feito o Lula, mais conhecido como o  SEBOSO DE CAETÉS, resolveu ir "TENTAR A VIDA" em São Paulo. Queria ser cantor ou artista de cinema. Para sobreviver, enquanto a oportunidade nas rádios não surgia, foi faxineiro, servente de pedreiro, motorista de caminhão e engraxate. O primeiro contrato profissional como cantor e compositor foi assinado em 1960, com a gravadora Chantecler, ano em que lançou seu primeiro disco, um 78 rpm com os boleros "QUEM ÉS TU" e "Só Você".   

O sucesso absoluto veio na década de 70, quando ele se tornou ícone da música conhecida como BREGA, mas que ele preferia dizer ROMÂNTICA. Suas canções eram tocadas nas rádios populares. Nesse período, sua presença era disputada por programas de televisão como o "Cassino do Chacrinha" e o "Programa Silvio Santos". O maior sucesso foi à música "EU NÃO SOU CACHORRO, NÃO", do disco "Ele Também Precisa de Carinho", lançado em 1972. O nome da música se tornou expressão popular no Brasil. Nos anos 90.  Soriano foi homenageado por Falcão, outro cantor da música brega, que regravou "Eu Não Sou Cachorro, Não" em inglês, na versão "I'M NOT DOG NO".

No fim da primeira década do Século XXI, o cantor se mudou para Fortaleza, no Ceará e excursionou pelo Nordeste. Dois anos antes de morrer,  o artista foi tema do documentário "WALDICK, SEMPRE NO MEU CORAÇÃO", dirigido pela atriz Patrícia Pillar, que abordou a carreira e a vida íntima do artista no filme.  Em 2007, foram lançados pela Som Livre os CD e DVD "Waldick Soriano - Ao Vivo". O cantor se casou três vezes. Sua última mulher foi Walda Soriano, uma galegona ao molho pardo de dois metros de altura. Por natureza, Waldick era um manguaceiro nato e também  um mulherengo machista a toda prova. Waldick Soriano deixou uma das frases mais bem cunhadas nos anais da boemia e dos cabarés da vida: "DIGO SEMPRE QUE, CACHAÇA MODERADA  E MULHER EM EXAGERO  NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM"...

https://www.youtube.com/watch?v=swcNYGlrY0Y

sábado, 2 de setembro de 2017

RELEMBRANDO UM PASSADO RECENTE





ESTE TEXTO FOI ESCRITO EM ABRIL DE 2006, POR Luiz Berto Filho

Em 1992 um motorista deu uma entrevista pruma revista de circulação nacional e prestou um depoimento numa CPI que investigava corrupção no governo federal.

Esse cidadão, chamado Eriberto, era motorista de uma senhora de nome Ana Acyolli, secretária particular do então Presidente da República, Fernando Collor de Mello.

A partir do depoimento do motorista, provou-se que as contas particulares do primeiro mandatário e de sua família eram pagas por um sujeito que habitava a lama e as sombras, chamado Paulo Cesar Farias.

Provou-se, também, que o dinheiro que pagava as contas presidenciais era sujo e advindo de ladroagem grossa.

Com isso chegou-se a um fato inédito na história da república desse país: o impedimento de um presidente.

Naqueles dias, abrigados numa época bem recente (apenas 14 anos nos separam desses fatos) a elite pensante do país, os esquerdistas, as pessoas informadas e que liam as notícias das gazetas, a bovina classe média, os meios acadêmicos e universitários e, sobretudo, o atuante Partido dos Trabalhadores – na época palmatória do mundo e centro nacional de denúncias e devassas -, apoiou entusiasticamente o impedimento e induziu o formidável movimento popular que pediu a cabeça do então Presidente da República.

Foi um inesquecível espetáculo de civismo e cidadania.

Botou-se pra correr do poder uma corja e uma quadrilha sem qualquer qualificação pra exercer a administração do Brasil

Nos dias de hoje, com um governante do PT eleito em pleito formidável e democrático, a história se repete.

Não como farsa, não como comédia. Mas como triste tragédia.

O Paulo Cesar Farias de hoje é um japonês obscuro e misterioso, que paga as contas do Presidente e de sua filha, e se recusa obstinadamente a abrir o sigilo bancário e dizer de onde vem o dinheiro que faz os pagamentos. Uma medida meramente formal, já que qualquer pessoa medianamente informada e usando a razão e o bom senso sabe exatamente de que cueca são retirados os dÓlares que pagam as dívidas de Lula e os aluguéis atrasados de Lurian.

No lugar do motorista Eriberto, temos hoje um caseiro chamado Francenildo e, novamente, uma CPI que também apura corrupção no governo.

A diferença está apenas no seguinte: a elite pensante, os guerrilheiros de boteco dos anos 90, os esquerdistas, os meios acadêmicos e universitários e, sobretudo, o atuante Partido dos Trabalhadores, estão radicalmente contra qualquer apuração, qualquer esclarecimento, qualquer tentativa de punição dos ladrões e fazem de tudo pra desqualificar quem denuncia a gigantesca ladroagem.

Seria cômico, se não fosse trágico e irritante, observar as manobras pequenas e baixas da bancada governista atuando no congresso, tentando desesperadamente tapar esse sol imenso com uma minúscula peneira.

Naquele tempo, os filhos de Collor eram adolescente e gozavam a dolce vita de herdeiros do poder, comendo gente, puxando fumo e se deslumbrando com a bajulação ao seu redor.

No tempo de hoje, Lulinha funda uma empresa de fundo de quintal, recebe tanto quanto 15 milhões de reais de uma concessionária do serviço público (que depende das canetadas do seu pai) e o presidente vem a público declarar que “é sacanagem e jogo sujo investigarem minha família”.

Que saudades da corrupção na era Collor…

Dois tempos, dois bandidos-presidentes. Cada um tem o Paulo que merece


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

ZÉ DIRCEU TÁ FUDIDO: será julgado dia 13 em segunda instância e já sabe que voltará a ser preso





AS PROVAS SÃO ABUNDANTES E TUDO INDICA QUE DIRCEU LOGO ESTARÁ DE VOLTA À PRISÃO EM CURITIBA OU NA PAPUDA, EM BRASÍLIA, ONDE TEM RESIDÊNCIA. AS TEORIAS CONSPIRATÓRIAS DOS PETISTAS ALEGAM QUE NÃO HÁ COINCIDÊNCIA NO FATO DE QUE TANTO O DEPOIMENTO DE LULA NO CASO DO SÍTIO DE ATIBAIA COMO O JULGAMENTO DE JOSÉ DIRCEU TENHAM SIDO MARCADOS EM SETEMBRO PARA O MESMO DIA 13 – NÚMERO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES. OS PETISTAS DIZEM QUE, COM ESSA COINCIDÊNCIA, O JUDICIÁRIO ASSUME SEU VIÉS POLÍTICO E TENTA ASSOCIAR NA MENTE DA POPULAÇÃO A IMAGEM DO PT A ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO. MAS É CLARO QUE NINGUÉM PODE LEVAR A SÉRIO ESSA TEORIA. SÓ PODE SER PIADA DO ANO. (C.N.)

Carlos Newton

Um ano após chegar ao TRF-4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, em Porto Alegre, o processo que condenou o ex-ministro José Dirceu a 20 anos de prisão está pronto para ser julgado pela 8ª Turma no próximo dia 13, que não cai numa sexta-feira, mas de antemão jamais poderá ser classificado como um dia de sorte para o ex-ministro e ex-presidente do PT. Pelo contrário, tudo indica que a condenação será mantida e Dirceu logo estará de volta à prisão federal em Curitiba, onde vinha cumprindo pena, ou à Papuda, em Brasília, onde está morando.

NÃO HAVIA QUADRILHA – Dirceu deu sorte em 2014, no julgamento do mensalão, por ter sido beneficiado por embargos infringentes e absolvido da formação de quadrilha, por 6 votos a 5. Nunca antes, na história deste país, havia ocorrido tamanho encadeamento de crimes coletivos, sem que existisse um “chefe” e sem que se caracterizasse “formação de quadrilha”, conforme a visão dos ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Teori Zavascki – todos nomeados na Era do PT, por coincidência é claro.

No mensalão, Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão e passou a cumprir a pena em 15 de novembro de 2013. Um ano depois, em 4 de novembro de 2014, o relator Barroso autorizou que cumprisse prisão domiciliar em Brasília.

No entanto, em 3 de setembro de 2015 Dirceu foi novamente preso, desta vez pela Lava Jato. Surpreendentemente, em 2 de maio de 2017 ele ganhou direito à prisão domiciliar, com votos dos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, com os quais mantinha relações de amizade, sendo íntimo de Toffoli e Lewandowski, que mesmo assim não se julgaram suspeitos para julgá-lo. Os votos contrários foram do relator Edson Fachin e do ministro Celso de Mello.

PRENDE E SOLTA – O caso de José Dirceu, nesse vaivém de prende e solta, demonstra a esculhambação que reina na Justiça brasileira, pois as leis sobre suspeição e impedimento de magistrados não são mais respeitadas, e fica tudo por isso mesmo, como se dizia antigamente.

No mensalão, os crimes de Dirceu já foram considerados cumpridos. Na Lava Jato, ele foi condenado a 20 anos de prisão no primeiro julgamento, e depois, em março de 2017, pegou mais 11 anos de cadeia.

No próximo dia 13, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julga a apelação de Dirceu sobre a primeira condenação. Em Curitiba, Dirceu e o lobista Milton Pascowitch receberam a maior condenação já dada pelo juiz Sergio Moro na Lava Jato – e Pascowitch virou delator. No processo, ambos são réus junto com Gerson de Mello Almada, ex-sócio da Engevix, que em outro processo já foi condenado em segunda instância no mesmo TRF-4 e teve a pena aumentada de 19 para 34 anos.

O BRASIL VAI QUEBRAR NA EMENDA...



Com muito esforço, muito aperto e algum vento a favor, o governo fechará suas contas, neste ano, dentro do limite de R$ 159 bilhões de déficit primário, nova meta proposta ao Congresso. O objetivo inicial, de um saldo negativo de R$ 139 bilhões, tornou-se inalcançável por causa da economia ainda fraca, da frustração de receitas extraordinárias e também de um fato positivo, UMA INFLAÇÃO BEM ABAIXO DA ESPERADA. Mas o quadro seria complicado mesmo com um crescimento econômico pouco maior. O BRASIL ESTÁ SENDO CONSUMIDO PELAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DO GOVERNO, PUXADAS PRINCIPALMENTE PELA PREVIDÊNCIA. Em 2008, os gastos incontornáveis corresponderam a 74,2% da receita líquida do governo central. Em 2016, chegaram a 101,3%, ultrapassando, portanto, o montante de recursos disponíveis depois das transferências constitucionais. Nos 12 meses terminados em julho, a relação chegou a 105%. 

O aumento das despesas obrigatórias independe do estado geral da economia e das condições de arrecadação do governo. Essa distorção é particularmente grave no caso da Previdência. Pelos cálculos do governo, com a reforma proposta este ano os gastos com benefícios e pensões chegarão a 10,52% do Produto Interno Bruto em 2060. SEM REFORMA, CHEGARÃO A 18,9%, UMA BARBARIDADE. Se alguém achar inútil pensar em problemas das próximas décadas, poderá mudar de ideia, facilmente, se examinar a assustadora evolução recente das contas federais. 

Pelos cálculos do Banco Central (BC), de janeiro a julho o governo central teve um déficit primário, isto é, sem juros, de R$ 68,7 bilhões. O governo central, para efeito contábil, inclui o Tesouro, o BC e a Previdência. Nesse período, o Tesouro acumulou um superávit de R$ 28,1 bilhões. O BC teve um pequeno déficit de R$ 466 milhões, de quase nenhum peso no conjunto. Mas a Previdência acumulou um resultado negativo de R$ 96,4 bilhões. Esse buraco engoliu todo o saldo positivo do Tesouro e ainda sobrou um enorme déficit. 

Governos estaduais e municipais somaram um superávit de R$ 16,3 bilhões. As estatais também ficaram no azul, com um saldo de R$ 1,1 bilhão. Feita a soma geral, o setor público consolidado fechou o balanço de sete meses com um saldo negativo de R$ 51,3 bilhões. O desastre da Seguridade Social (INSS) foi muito mais que suficiente para anular os saldos positivos conseguidos pelo Tesouro Nacional, pelos governos de Estados e municípios e pelas estatais.



Para negar a existência de um déficit previdenciário é preciso muito mais que otimismo. É indispensável uma disposição incomum para negar os fatos mais evidentes – se essa negação, é claro, for sustentada com alguma boa-fé. Mas, APESAR DO ENORME PROBLEMA VISÍVEL PARA TODOS, OU QUASE TODOS, POLÍTICOS EXPERIENTES, ATÉ DA BASE DO GOVERNO, DIZEM DUVIDAR DA APROVAÇÃO DA REFORMA NOS PRÓXIMOS MESES OU MESMO NESTE ANO. Essa pode ser uma opinião realista. Mas pode ser algo muito mais preocupante. 

MESMO ALIADOS DO GOVERNO PARECEM, COM FREQUÊNCIA, INCAPAZES DE PERCEBER A GRAVIDADE DO PROBLEMA PREVIDENCIÁRIO E A NECESSIDADE, PORTANTO, DE BATALHAR POR UMA SOLUÇÃO EFICIENTE NO MENOR PRAZO POSSÍVEL. O problema inclui, além da Previdência, outros desarranjos tipicamente brasileiros, como a rigidez orçamentária, mas pouquíssima gente, em Brasília, tem mostrado alguma preocupação com esse tipo de desafio. 

Enquanto a estrutura orçamentária permanece engessada pelos gastos obrigatórios e pelas vinculações, as despesas continuam crescendo em ritmo independente das condições econômicas e das possibilidades financeiras do setor público. Como resultado, a cada mês o endividamento se torna cada mais pesado. 

Em julho, a dívida bruta do governo geral chegou a R$ 4,7 bilhões, soma equivalente a 73,8% do PIB, com aumento, em um mês, de 0,6 ponto porcentual. O próximo governo deverá encontrar uma dívida em torno de 80% do PIB e em crescimento, UMA DAS MAIORES DO MUNDO E PROVAVELMENTE MUITO MAIOR QUE A DOS DEMAIS PAÍSES EMERGENTES. Avançar na pauta de reformas poderá evitar essa herança maldita. -Editorial do Estadão -