domingo, 2 de junho de 2019

SERGIO LEONE, MESTRE ABSOLUTO DO WESTERN SPAGHETTI































Por Altamir Pinheiro 

Filho de um antigo industrial do cinema italiano, Sergio Leone, ficou conhecido mundialmente por popularizar o gênero do western spaghetti. Foi só em 1964 que estreou como diretor em  seu primeiro filme de bang bang, ao  realizar o antológico POR UM PUNHADO DE DÓLARES, estrelado pelo novato Clint Eastwood. Foi um dos mais brilhantes cineastas da sua geração e inventor de um estilo em que não faltam lances de pura genialidade. Ele é hoje fonte de inspiração para novos cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. Seu primeiro faroeste é uma comédia satírica, exuberante e impetuosa sobre a violência em filmes de cowboy sujo e  fora da lei. 

Em primeira mão o  cinéfilo Darci Fonseca nos confidencia que, a imagem do homem solitário vestido com um poncho e com um toco de cigarrrilha no canto da boca em “POR UM PUNHADO DE DÓLARES”  criada por Clint Eastwood é tão importante para o cinema, especialmente para o faroeste, quanto a presença de John Wayne/Ringo Kid em “No Tempo das Diligências”. Se em 1939 John Ford com seu filme deu ao gênero sutileza, lirismo e respeito antes jamais imaginados, Sergio Leone 35 anos depois mudou definitivamente a forma de se fazer westerns. O diretor italiano acrescentou ao faroeste, com “Por um Punhado de Dólares”, padrões tão chocantes no realismo sujo e na extremada violência que o gênero nunca mais voltaria a ser o mesmo. o primeiro faroeste de Sergio Leone antecipou, no entanto, o perfeito domínio fílmico que o diretor alcançaria em seus trabalhos posteriores.

Em uma de suas brilhantes explanações, o estudioso em filmes da modalidade faroeste, Antônio Nahud,  nos informa que  na década de 60, o WESTERN atravessou uma fase de vacas magras nos Estados Unidos, mas na Itália, conhecidos como “spaghetti-westerns”, estavam sendo produzidos a todo vapor, numa abordagem mais contemporânea e operística. O italiano Sergio Leone, mestre exemplar desse estilo, desconstruiu de certa forma o mito ao realizar excitantes tributos, como os inigualáveis Três Homens em Conflito(1966) e Era Uma Vez no Oeste (1968). Com extraordinária trilha sonora do maestro ENNIO MORRICONE, este último resgatou os estilizados personagens do gênero: a prostituta bondosa, o pistoleiro enigmático, o bandido manhoso. Um universo de pistoleiros e bandidos violentamente dominados pelo fascínio do dinheiro fácil e da crueldade sem precedentes.

Uma curiosidade interessante do estudioso e crítico de cinema  Paulo Telles aconteceu em  1968, quando Sergio Leone lançou ERA UMA VEZ NO OESTE, com Charles Bronson, Claudia Cardinale, e Henry Fonda (cowboy Hollywoodiano por excelência que já tinha mais de 30 anos de experiência, que aos 63 anos interpreta o único vilão de sua carreira. Leone era fã deste grande e saudoso astro falecido em 1982). Na época do lançamento, foi um fracasso de bilheteria, mas com o passar dos anos, elevou a obra prima do gênero. O mesmo se sucedeu com o clássico norte-americano RASTROS DE ÓDIO, de John Ford, que ao ser lançado em 1956 não teve boa repercussão de crítica e de público, mas foi reconhecido como obra magistral da Sétima Arte tempos depois.

Com a crise dessa modalidade de cinema  no Oeste norte-americano houve uma debandada em massa dos atores para o país europeu que,  visto no mapa, tem o formato de uma grande bota, Itália. O primeiro da lista foi Clint Eastwood que saiu dos States em direção a Itália para protagonizar a obra triológica que o consagrou definitivamente. Por tabela outros o seguiram como Lee Van Cleef (o mais bem sucedido depois de Clint Eastwood), Richard Boone (da série de TV Paladino do Oeste), Clint Walker (da Série Cheyenne), Burt Reynolds, que como Clint havia começado sua carreira na TV em uma série televisiva, entre outros. Grande parte destes ATORES AMERICANOS seguiram o exemplo de Eastwood e migraram para a “terra prometida” do novo gênero de westerns, muito deles com o objetivo de revitalizarem suas carreiras.

Além dos americanos, o Western europeu contou também com atores de outros países, como a Inglaterra (Stewart Granger); França (Philippe Leroy e Johnny Halliday); Alemanhã (Klaus Kinski); Espanha (Fernando Sancho, um dos bandidos mais feiosos requisitados nos Westerns Europeus); e o BRASIL não estava menos representado sem a presença de ANTHONY STEFFEN, ou melhor, Antonio de Teffé (nascido em 1930, falecido no Rio de Janeiro em 2004),  que fez muito sucesso em território europeu. NORMA BENGELL, nossa atriz brasileira, também participou de um Spaghetti Western: Os cruéis  em 1966. O filme dirigido por Sergio Corbucci e estrelado pelo veterano Joseph Cotten.

No documentário 100 anos de Western escrito pelo autor Primagio Mantovi, ele nos brinda com ricas informações que pinçando uma aqui outra acolá nos defrontamos  com uma boa margem das afinidades de diretores como Leone e Corbucci, surgiram outros diretores do gênero Spaghetti nos faroestes italianos, como Duccio Tessari, que dirigiu Uma Pistola Para Ringo, ou Giorgio Ferroni, com o Dólar Furado, ambos estrelados pelo galã GIULIANO GEMMA (RINGO), outro herói dos faroestes europeus, talvez o menos "sujo" dentre eles. Giuliano Gemma(amigo íntimo do cantor brasileiro Roberto Carlos) perdeu a vida em um trágico acidente de carro, em 2013,  nas proximidades de Roma e morreu após dar entrada em um hospital na cidade de Civitavecchia. Na oportunidade ele estava com 75 anos de idade. Se não bastasse Giuliano Gemma, ainda temos FRANCO NERO (hoje com 77 anos), italiano legítimo  estrelando Django, de Sergio Corbucci, em 1966, e Nero fez tanto sucesso que foi um dos atores mais requisitados para o gênero spaghetti nos 10 anos seguintes.

Praticamente lançado por Sergio  Leone, Clint Eastwood prestou uma homenagem ao gênero que o consagrou, em “Os Imperdoáveis(1992), com Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris no elenco, rendendo-lhe o Oscar de Melhor Filme e Direção. O pesquisador Nahud diz categoricamente que, CLINT, em seu último filme de faroeste,  voltou ao bang bang com novos olhos, pois não havia mais glamour em matar, o homem da lei se comporta tão mal quanto o renegado que tenta se regenerar. Ele dedicou essa reflexão notável aos seu mentor SERGIO LEONE. Um lamento ou canto triste ao fim do velho Oeste nos filmes por eles retratados.

Finalmente, por ironia do destino há quem diga que o seu melhor filme que não é bang bang e sim de gangster continua sendo  ERA UMA VEZ NA AMÉRICA(1984), com Robert De Niro e James Woods  e trilha sonora de Ennio Morricone. Não é à toa que, antes, em 1972, ele tinha sido convidado para dirigir o PODEROSO CHEFÃO com Marlon Brando e Al Pacino, porém Sérgio Leone recusou em razão desse seu outro projeto que só veio a realizá-lo em 1984, mas tornou-se, segundo os críticos,  na sua melhor obra cinematográfica.





sexta-feira, 31 de maio de 2019

POLITICAGEM IMUNDA POR PARTE DA GRE(GARANHUNS) CONTAMINA OS JOGOS ESCOLARES DO AGRESTE MERIDIONAL



Por Altamir Pinheiro

O espetáculo esportivo anual é um momento grandioso para toda Região do Agreste Meridional, não é à toa que  potencializa a convivência e a socialização dos estudantes / atletas / desportistas / professores de educação física dos municípios envolvidos com o FAIR PLAY respeitando as regras das competições, oportunizando-os em busca da  realização de um sonho através de vivência dos valores e práticas essências à vida e o esporte como um todo e um desses valores é a prática de exercícios físicos. Assim deveria ser, mas não é!!! O 51º jogos escolares do Agreste Meridional sobre o comando da Gestora da GRE está sendo uma bagunça generalizada; desorganização total e um descaso criminoso com os primeiros socorros dos respectivos atletas participantes do evento. 

É preciso que a GESTORA DA GRE tome conhecimento que um evento esportivo desse porte que abrange duas dezenas  de cidades de toda uma região  exigem-se cuidados diferentes, tais como segurança e primeiros socorros. a presença de  enfermeiro ou profissional da saúde é um elemento importante e estratégico, que não pode ser tratado de forma indiferente, principalmente a presença de equipe médica com ambulância. A não adequação ao ordenamento jurídico pode resultar em suspensão do evento pelo poder público, por meio da Secretaria de Segurança Pública. Que sirva de exemplo e ainda há tempo para que o Ministério Público chegue junto e cobre o cumprimento da Portaria nº 1.139, como também a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2012 que ressalta e regulamenta a presença de profissionais da medicina em eventos esportivos, pois,  NADA DISSO A GESTORA DA GRE CUMPRIU!!! 

A senhora gestora deveria se socorrer da Secretaria de Educação  e ter providenciado uma assistência médica terceirizada ou exigir da Secretaria Estadual de Saúde que se fizesse presente nos dias do evento. Até porque,  a tranquilidade de saber que qualquer pessoa que precise de socorro imediato será atendida com prontidão facilita o desempenho de todos os envolvidos. Já pensou se, durante os jogos, um atleta venha  a entrar em óbito por falta de assistência médica ou primeiros socorros no local... De quem é a culpa?!?!?! Quem responderá criminalmente pela tragédia ocorrida?!?!?! Gestora, gestora... Vamos politicar menos e agir mais? 

ESTE REPÓRTER CONVIDOU UM VETERANO DESPORTISTA SEU AMIGO, DE GRANDE EXPERIÊNCIA EM COMPETIÇÕES ESPORTIVAS  EM GARANHUNS E REGIÃO, PARA FAZER UM RELATÓRIO DE FALHAS REVELADAS EM TODAS AS MODALIDAS APRESENTADAS ATÉ AGORA NA 51º. JOGOS ESCOLARES. DURANTE DOIS DIAS ACOMPANHAMOS AS MODALIDADES ESPORTIVAS,  EIS AS FALHAS QUE DECTAMOS NA DESORGANIZADA COMPETIÇÃO SOB A DIREÇÃO DA GESTORA DA GRE QUE DEU UMA AULA DE INCOMPETÊNCIA A TODA PROVA  EM TODA COMPETIÇÃO: 

--A BANDALHEIRA É GERAL E IRRESTRITA: -  As equipes entram em quadra com a roupa sem a logomarca da escola ou o nome do educandário as quais representa desrespeitando por completo o regulamento;

--ESCULHAMBAÇÃO GENERALIZADA: -  Técnicos ou responsáveis pelas suas respectivas escolas entram nos recintos das competições sem a mínima identificação, muitos deles vestindo camisas de clubes pernambucanos como Náutico, Sport e Santa Cruz;

--DISCRIMINAÇÃO NAS ENTREGAS DE MEDALHAS: - O atleta treina o ano todo para determinada competição e quando é decidido o título por W.O. A medalha não é entregue porque a direção da GRE proibiu entregar medalhas para o vencedor por W.O. (alegando contenção de despesas), frustrando por completo o atleta que treinou o ano inteiro;

--FALTA DE SEGURANÇA ABSOLUTA: - As desavenças naturais entre atletas criando um rebu desgraçado(empurra-empurra) só é sanado 20 ou 30 minutos depois  da paralização, quando a polícia é acionada para se fazer presente evitando prolongamento do tumulto;

--DESLEIXO TOTAL: -  Atletas tendo convulsões e sendo socorridos pelos próprios técnicos e colegas jogadores ou mesmo sofrendo contusões semi-graves, inclusive com suspeita de fraturas, sequer há MACAS para levá-los até um meio de transporte para  chegarem ao hospital;

----DESINFORMAÇÃO GERAL: - Não há boletim informativo diário de todos os resultados e o próprio atleta não sabe se atingiu a meta, nota  ou os pontos necessários para disputar os jogos escolares pernambucano. Técnicos, professores e profissionais da imprensa ficam feitos BARATAS TONTAS pedindo a um e a outro resultados da partida de futsal, do jogo de xadrez ou da luta de judô. Ou seja, uma verdadeira panaceia desvairada é a organização dos desorganizados 51º. Jogos escolares do Agreste Meridional, por pura incompetência e despreparo da Gestora da GRE e sua equipe de despreparados. 

A gestora da GRE, que ultimamente se envolveu e vem se envolvendo em politicagem barata e perseguição as pessoas comissionadas sob o seu comando e que não jogam no time político dela, por isso não teve tempo de  arregaçar as mangas para promover os jogos escolares regionais com a mínima organização possível ou dignos de um padrão razoável dentro de uma competição dessa magnitude que abrange uma gama de alunos de toda região. Na verdade, os 51º. Jogos escolares  estão sendo ou vêm se tornando  numa verdadeira bandalheira generalizada. 

É preciso que essa gestora entenda de uma vez por toda, que a ORGANIZAÇÃO DE UM EVENTO ESPORTIVO  é uma tarefa que exige tanto planejamento como  organização e dedicação quanto qualquer outro, porém, com algumas particularidades. Para planejar uma competição esportiva que agrade as escolas, atletas e público, é necessário seguir alguns passos essenciais para o bom desenrolar da competição e sua chegada ao final com êxito total.  

Espera-se que no próximo ano(52º. JOGOS ESCOLARES) haja maior dedicação por parte da GRE. Apesar de,    em 2020 é um ano de eleições e a gestora deve estar com a sua cabeça política virada para fazer média com o seu deputado e bajulando o candidato do governador nas eleições municipais. Espera-se que, em 2020, nos Jogos Escolares do Agreste Meridional: O Corpo de Bombeiros e Ministério Público  cheguem juntos dando um chega pra lá na incompetente gestora da GRE(pelo menos no que diz respeito a organização esportiva) e que a ESTRUTURA ORGANIZACIONAL de uma jornada esportiva  seja  restabelecida como era antes, no tempo do gestor Paulo Lins. 







PROTESTO DA PUTADA PETRALHA FRACASSOU

quinta-feira, 30 de maio de 2019

RETROSPECTIVA DE UM HERÓI CHAMADO DJANGO


Por Altamir Pinheiro

A saudade nos traz de volta ou  faz lembrar que, há 50 anos,  nossos extintos cinemas de rua  de cidadezinhas do interior  tinham como atração na década de 1970 tantos cartazes divulgando um bang bang à italiana. Através do cinéfilo Paulo Telles  vamos viajar no tempo, ou melhor, iremos fazer    ON TOUR nesse personagem intitulado DJANGO tão bem interpretado tanto pelo italiano Franco Nero quanto  o brasileiro Anthony Steffen. Recordaremos  alguns filmes antigos protagonizados por este herói que  encantou os amantes do  faroeste à italiana nas salas de projeções do mundo inteiro. DJANGO, de 1966, dirigido por Sergio Corbucci  foi o filme que deu a Franco Nero(77 anos) o reconhecimento mundial como um dos maiores ícones do gênero western europeu.


Em 1965 SERGIO CORBUCCI era apenas mais um dos tantos cineastas italianos que passaram a explorar o filão do faroeste na Itália, à sombra do outro SERGIO, o LEONE, este prontamente reconhecido como renovador do gênero western. Para seu terceiro faroeste, rodado entre novembro de 1965 e janeiro de 1966, Corbucci criou um personagem que nem o mais otimista dos cineastas poderia imaginar que se tornaria a mais emblemática representação daqueles filmes que logo viriam a ser chamados de western spaghetti. Nos confirma o cinéfilo Darci Fonseca que, a   escolha do nome desse personagem foi um desses momentos de rara felicidade, com Corbucci tendo a ideia de chamá-lo de “DJANGO”, inspirado por Django Reinhardt, célebre guitarrista cigano.


O primeiro filme desta marca registrada se deu no ano de 1965/66. Django (Franco Nero) é um homem que arrasta consigo um caixão, onde dentro está escondida uma poderosa metralhadora. Na fronteira do México, ele está disposto a vingar a morte da sua esposa, e parte para uma luta sangrenta contra duas gangues rivais que agem na região, isso depois de fazer um acordo com o bandido local Hugo Rodriguez. Só que desconfiado das intenções de Rodriguez, ele resolve se juntar a Maria uma mulher que havia salvo, e os dois serão perseguidos pelo mexicano.


Em 1969 entra em cena um brasileiro com o filme DJANGO, O BASTARDO. Durante a Guerra Civil Americana, três oficiais do exército confederado, líderes de um regimento, se vendem aos rivais ianques, matam os sentinelas e permitem que a tropa inimiga massacre todo seu regimento. Porém Django (o ítalo-brasileiro Anthony Steffen, nascido Antonio de Teffé em 1929 no consulado brasileiro na Itália, e falecido em 2004, aos 74 anos de idade, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro), que é um dos soldados, não morre. E anos depois, como que surgido do inferno, ele começa sua caçada de sangue aos homens que o deixaram à beira da morte. Será que ele é um fantasma ou simplesmente um homem com sede de vingança? Ele é DJANGO, que voltou do inferno, e agora ninguém vai fugir de seu gatilho. Este bom filme é dirigido por Sergio Garrone.


Há 6 anos, em  2013,  estreou em todos os cinemas brasileiros o novo filme de Quentin Tarantino, DJANGO LIVRE (Django Unchained). O filme nem parece ser um faroeste, um clássico estrelado por Franco Nero em 1966 (que por sinal faz uma participação pequena no novo filme do cineasta Tarantino), mas de um certo modo faz uma releitura deste personagem que foi explorado em outros westerns spaghetti entre 1966 e 1972, com um retorno em 1987(com Django: a Volta do Vingador). Na verdade, o excelente filme teve como protagonista o ator negro JAMIE FOXX. O ator  interpreta o personagem título, mas NÃO foi a primeira opção do cineasta, tendo sido escolhido após a recusa de outro negro  WILL SMITH em ficar com o papel.


Em sua sinopse, Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto cujo passado brutal com seus antigos proprietários leva-o ao encontro do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Ao realizar seu plano, Schultz liberta o escravo Django, embora os dois homens decidam continuar juntos. Dotado de um notável talento de caçador, Django tem como objetivo principal encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington), a negrinha, sua esposa, que ele não vê desde que ela foi adquirida por outros proprietários, há muitos anos. Um personagem importante do filme DJANGO LIVRE  é Calvin Candie muito bem  interpretado por Leonardo DiCaprio que tem uma desenvoltura espetacular. Em que pese ser um filme altamente violento(muito sangue), vale a pena assisti-lo. RECOMENDO-O!!!


Pegando uma canja dada pelo cinéfilo Bruno Carmelo, podemos concordar com ele quando afirma categoricamente que, Django Livre é um filme excessivo: existem tramas demais, personagens demais, reviravoltas demais; a duração é longa, o sangue jorra por todos os lados, as referências se multiplicam sem fim. Mais do que nunca, o grande cineasta QUENTIN TARANTINO está consciente do caráter épico desta história, do teor sensível do tema e de suas imensas habilidades na direção. Este novo filme é uma prova de que as ambições do diretor estão cada vez maiores – e de que ele ainda consegue corresponder às altas expectativas que constrói, inclusive, no final do filme o diretor Tarantino aparece em algumas cenas quando é detonado com uma carga de dinamite por Django.


A primeira hora do filme é um verdadeiro show de Christoph Waltz. Através deste personagem, o meio dentista, meio caçador de recompensas King Schultz, a história estabelece seu contexto. Aprendemos que estamos em um faroeste, pouco antes da Guerra Civil, no sul dos Estados Unidos. É um grande prazer assistir a Waltz atuando mais uma vez no papel de um homem inteligente e sarcástico, algo que ele domina perfeitamente bem (depois de Bastardos Inglórios e Deus da Carnificina). A paródia que ele faz das tradicionais cenas do saloon, e das cenas de duelos com armas nas ruas da cidade, é hilária.


Este filme é um deleite visual, com fotografia, cenário e atuações impecáveis. Leonardo DiCaprio apresenta um lado que nunca tinha mostrado antes no cinema. Ele reflete sobre o passado - com o tema da escravidão e o gênero fora de moda do faroeste -, mas consegue levá-lo ao presente; ele consegue ser ao mesmo tempo crítico, reflexivo, engraçado, perverso. O próprio momento em que Django é obrigado a atuar no papel de um homem racista, explorando os negros, é de uma força única. O diretor Tarantino tem em mãos um dos melhores roteiros que já escreveu, uma amostra de que o cinema de qualidade pode unir o público e a crítica, sendo tão moderno quanto clássico. Django Livre é, assim, um espetáculo imenso, um show de imagens e sons, uma aula de cinema, e um filme completo, assista-o!!!


Hoje, Sergio Corbucci(inventor do personagem Django), descansa em paz e aonde estiver deve estar satisfeito com a discussão de sua obra mais querida entre os amantes do gênero. E graças a TARANTINO, com seu faro cinéfilo, traz de volta um dos personagens mais inspiradores. Assista ao filme por completo clicando no endereço abaixo. Em que pese a projeção ser mais longa do que este texto, mas vale a pena conferir. É um filme faroeste imperdível para os padrões tecnológicos do Século XXI.






CHIQUINHO TROCA JURAS DE COMPAIXÃO E PIEDADE COM LULINHA...


A esquerda infiltrada na Igreja Católica conseguiu que O  PAPA CHIQUINHO  assinasse uma carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mais uma tentativa de fazer com que o "DEFUNTO POLÍTICO" – conforme bem definiu Ciro Gomes – continue a ser notícia nos veículos de comunicação. Na realidade, o PT et caterva  não conseguem se libertar da dependência criada pela imagem do ilustre presidiário curitibano. De qualquer forma, a missiva papal depõe contra a igreja e certamente não teria a aprovação do povo católico. Não é sem razão que o catolicismo a cada dia perde mais fiéis. Inaceitável que o ARGENTINO CHIQUINHO adote uma posição contrária as decisões da Justiça, em apoio a um criminoso, corrupto e lavador de dinheiro, já condenado em duas ações e com mais meia dúzia em tramitação por ter roubado o povo de seu país. Veja abaixo a integra da carta de CHIQUINHO BABAQUINHA  para LULINHA PAZ & AMOR...


AS SURPRESAS DO DIA


quarta-feira, 29 de maio de 2019

O INIMPUTÁVEL ADÉLIO E TODOS OS CRIMES DA ERA PT


ADÉLIO INIMPUTÁVEL?!?!?!

Sim, pelo menos é esta a conclusão do juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora. Ele concluiu, nesta segunda-feira (27), que o autor da facada no presidente da República, Jair Bolsonaro, tem problemas mentais e não pode ser punido criminalmente.

Estranho é que o Bandido da Luz Vermelha (BLV) não fora, antes, considerado inimputável, em que pesem as semelhanças físicas e mentais entre os dois personagens.

O BRASIL  É CADA VEZ MAIS O PAÍS DA IMPUNIDADE?!?!?!

Depende da natureza do crime, dos interesses a que serve e dos recursos financeiros postos à disposição do indiciado. Para quem não conhece a história, BLV era João Acácio Pereira da Costa, que aterrorizou a cidade de São Paulo nos anos 1960.

Apesar das características físicas e mentais muito similares às de Adélio, BLV foi condenado a 351 anos por 4 assassinatos e 77 assaltos. Serviu apenas 30 anos de cadeia, o máximo permitido pela lei brasileira.

Sua ousadia era tamanha que virou um mito, tendo seus “feitos” romanceados em filme. Mas, para o infortúnio do BLV, ele não servia a interesses políticos sombrios - como Adélio serve. Daí não poder dispor ele, nos anos 1960, de 04 advogados criminalistas dos mais caros do Brasil (quem paga os Honorários?), que só viajam em jatinho executivo (quem paga essas despesas?) para defender o cliente “ilustre”, importantíssimo para o PT.

Nada mais natural, portanto, que a condenação do BLV como bandido comum, sem os escapes psicológicos fajutos de Adélio. A história do PT sempre foi assombrada por “QUEIMA DE ARQUIVOS” e coisas similares. Vejam abaixo uma lista que tomo de artigo de Amilton Aquino /1/ (as notações destacadas entre colchetes são minhas):

Certamente alguns [assassinatos] podem ser apenas coincidências, mas qual a probabilidade de as 24 mortes listadas abaixo serem todas obras do acaso?!?!?!  O que todos estes casos têm em comum?!?!?!  A conveniência ao PT. [Como sempre perguntava Poirot, detetive personagem de Agatha Christie: A quem interessava o crime?!?!?!  Como sabe o distinto público, o crime de morte de Adélio interessava, se consumado, ao PT]

VEJAMOS:

2001 – Toninho do PT, prefeito de Campinas, foi assassinado à tiros. Até aí nenhuma suspeita. Mas depois da morte de outro prefeito do PT, Celso Daniel, surgiram especulações de que tivesse também relação com o esquema de propinas montado no interior de SP, desde a conquista das primeiras prefeituras pelo PT, que financiou a campanha vitoriosa de Lula em 2002;

2002 – Celso Daniel, na época prefeito do PT foi torturado e morto. Segundo sua própria família, que admitiu que o prefeito participava do esquema de corrupção citado acima, o ex-prefeito estava indignado e disposto a denunciar a cúpula do partido de estar usando o dinheiro “ARRECADADO” em benefício próprio. A história sempre foi relevada pela imprensa, mas o caso está sendo novamente investigado pela Lava jato já que as informações prestadas por Marcos Valério foram confirmadas;

2002 e 2003 – Num intervalo de poucos meses, SETE outras pessoas ligadas ao caso Celso Daniel vieram a ser assassinadas. São elas:

1) Antônio Palácio de Oliveira: garçom que atendeu o prefeito antes do assassinato. Assassinado em fevereiro de 2003.

2) Paulo Henrique Brito: testemunha da morte do garçom. Assassinado em março de 2003.

3) Iran Moraes Rédua: reconheceu o corpo de Daniel. Assassinado em dezembro de 2003.

4) Dionízio Severo: suposto elo entre a quadrilha e Sombra, que estava com o prefeito e posteriormente foi acusado do assassinato. Assassinado em abril de 2002.

5) Sérgio Orelha: amigo de Severo. Assassinado em 2002.

6) Otávio Mercier: investigador que ligou para Severo. Morto em julho de 2003.

7) Carlos Delmonte Printes: LEGISTA encontrado morto em 12 de outubro de 2005.

2004 – Morre em um acidente de carro Luís Eduardo Saeger Malheiro, ex-presidente da Bancoop, a mesma cooperativa que lesou 3 mil mutuários do Banco do Brasil, mais tarde repassada para a OAS e que levou ao caso do tríplex do Lula. Segundo seu irmão, Hélio Malheiro, ele havia sido alertado para reforçar sua segurança pessoal. Além do ex-presidente, outros dois diretores da Bancoop morreram no mesmo acidente;

2014 – Assassinado num suposto assalto, o ex-coronel Malhães revelou na Comissão da Verdade que Lula mandou matar dois sindicalistas para conquistar o poder no sindicato. Sua morte aconteceu um mês depois. Antes ele revelou que tinha medo de ser assassinado por suas revelações.

2014 – Acidente aéreo mata Eduardo Campos no dia seguinte a uma convincente entrevista no Jornal Nacional com potencial de desbancar Dilma e Aécio, dois candidatos altamente rejeitados e que representavam a continuação da polarização que ninguém aguenta mais;

2015 – Executivos da Seguradora Bradesco, uma das principais acionistas da Vale, morrem, em queda de avião. Caixa preta é encontrada danificada, ilegível. Como veremos na sequência, pouco depois morreria o ex-presidente da Vale após escrever uma carta a Dilma contendo denúncias de corrupção.

2015 – Ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, morre ao cair do 11º andar;

2016 – Roger Agnelli, CEO da mineradora Vale, morre em um acidente aéreo. A caixa preta do avião com dados do voo não foi encontrada;

2016 – Morre num suspeito “SUICÍDIO” o empresário que comprou avião de Eduardo Campos;

2016 – Arthur Sendas, o primeiro membro do Conselho de Administração da Petrobrás, presidido por Dilma, que autorizou a compra de Pasadena, foi assassinado em seu apartamento.

2017 – Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, morre em queda de avião às vésperas de voltar ao trabalho para homologar a delação mais importante da operação Lava-jato, que promete trazer provas documentais contra Lula e Dilma, duas das quais referentes ao terreno do Instituto Lula e ao apartamento vizinho, em São Bernardo do Campo.

O povo, como sempre infinitamente mais honesto e inteligente que algumas de nossas autoridades, não aceita - pleno de razão – a “conclusão” do caso Adélio e mostra, indignado, com argumentos irretorquíveis, que ela (a conclusão) está absolutamente errada.

O caso Adélio certamente constará da próxima lista de Amilton Aquino, a assombrar o PT. Como diria o próprio messias da seita petista, Lula: “Nunca antes na história ‘dessepaís’, um partido político foi tão assombrado por tantas suspeitas de tantas queimas de arquivos e tentativas de assassinatos.”

























@@@ - Este texto foi gentilmente roubado lá no Blog  Vindo dos Pampas e é de autoria  do engenheiro mecânico  da PUC-RJ, José João de  Espíndola.