terça-feira, 16 de junho de 2020

IDEOLOGIA TORNAM AS PESSOAS CEGAS AOS FATOS


Tiago Cordeiro

O que França, Alemanha, Itália, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos têm em comum? Em geral, seus cidadãos não fazem a menor ideia de quantos são, quem são, que religião praticam e quanto ganham os imigrantes legais de seus países. Foi o que concluíram, em 2018, três pesquisadores do Departamento de Economia da Universidade Harvard, Alberto Alesina, Armando Miano e Stefanie Stantcheva.

Utilizando um questionário online desenvolvido especialmente para o projeto, a equipe entrevistou cerca de 24 mil pessoas nos seis países. “Em todos os locais, os entrevistados superestimam o total de imigrantes, consideram que eles são muito distantes em termos culturais e religiosos e têm menor potencial econômico do que de fato possuem. Os cidadãos em geral consideram os imigrantes menos educados, com maiores taxas de desemprego e maior dependência de ajuda do governo do que a realidade aponta”. As pessoas também exageraram o percentual de imigrantes vindos do norte da África e o total de praticantes do islamismo.

No Brasil, na mesma época, a pesquisa Perigos da Percepção, realizada pelo instituto Ipsos, chegou a resultado semelhante: apenas 0,4% da população nacional é formada por imigrantes, mas ainda assim os entrevistados disseram, em média, que 30% dos moradores do país são cidadãos vindos de outros lugares. Os brasileiros também afirmaram que 16% da população é muçulmana. Na verdade, a religião é praticada por menos de 1% do total.

Por que isso acontece? Como é possível que a percepção das pessoas seja tão diferente da realidade? Os três pesquisadores de Harvard realizaram um novo estudo, que abrangia outros temas sensíveis além da imigração. O trabalho foi publicado em janeiro deste ano (no dia 23 de maio, um dos autores, Alberto Alesina, morreu aos 63 anos). E confirma: a ideologia interfere diretamente na capacidade de apreender fatos.

CONSTRUÇÃO DE  NARRATIVAS 

A pesquisa de 2020, chamada The Polarization of Reality, comparou a posição de republicanos e democratas a respeito de temas como imigração, mobilidade social e políticas para tentar diminuir as desigualdades sociais, como um sistema tributário progressivo e a concessão de ajuda financeira da parte do governo. O objetivo era entender como cada entrevistado constrói sua opinião.

Os economistas identificaram que os conservadores são muito mais otimistas sobre as chances de uma pessoa, saindo de classes sociais mais pobres, alcançar classes mais abastadas. Por outro lado, entre quem se identifica com um espectro político mais à esquerda, 37,4% consideram que uma pessoa pobre continuará sendo pobre. Entre os republicanos, esse percentual é muito menor, 29,5%.

De fato, a percepção da economia varia muito de acordo com a visão política do cidadão, como apontou a pesquisa Consumer Confidence Survey realizada em abril de 2019: 80% dos republicanos expressavam confiança na economia sob o governo do presidente Donald Trump, contra 42% dos democratas. E esse tipo de visão da realidade interfere nas opiniões dos entrevistados sobre programas sociais de todo tipo, e até mesmo na posição sobre, por exemplo, a adoção de medidas mais educativas ou mais violentas contra criminosos.

OLHAR ABERTO

Essas diferenças são construídas ao longo dos anos, dizem os pesquisadores, na medida em que as pessoas buscam informações em fontes coerentes com sua visão de mundo. “Muitos assuntos são sujeitos a narrativas políticas. Apresentar fatos que apontem numa direção diferente mudam pouco a visão de mundo das pessoas”. Mudar de ideia fica difícil, afirmam os pesquisadores de Harvard, quando se vive num ciclo em que só se lê aquilo que já confirma sua própria visão de mundo, seja ela qual for.

Adam Berinsky, professor de ciência política do Massachusetts Institute of Technology (MIT), chegou à conclusão parecida quando analisou rumores e boatos na política. Descobriu que, na maioria dos casos, tentar corrigir as fake news só pioras as coisas. “As pessoas usam sua experiência metacognitiva – ou seja, quão fácil é relembrar ou coletar novas informações – como um sinal de veracidade da informação. Ou seja, quando mais uma afirmação é repetida, mais fluida se torna sua apreensão”, concluiu no artigo Rumors, Truths, and Reality: A Study of Political Misinformation. Por outro lado, quando se rompe esse ciclo, a atitude de se manter aberto a novas informações e novas experiências altera até mesmo a percepção visual. 

Foi o que concluiu uma pesquisa realizada dentro das Universidade de Melbourne, na Austrália. “Indivíduos mais abertos a observar um determinado ambiente apresentam experiências visuais diferentes, na medida em que captam detalhes que outras pessoas não percebem”, conclui o trabalho, chamado Seeing it Both Ways: Openness to Experience and Binocular Rivalry Suppression. É possível, portanto, e recompensador, abrir-se para novas informações e novas experiências. 

SÉRGIO MORO CONSIDERA CORRETA A PRISÃO DE RADICAIS QUE AMEAÇAM MINISTROS DO SUPREMO


O ex-ministro da Justiça Sergio Moro se manifestou em suas redes sociais após a prisão da militante bolsonarista Sara Winter e de mais cinco pessoas do grupo “300 pelo Brasil”. Moro afirmou que não se pode, a pretexto de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçar os ministros da Corte.

“A prisão de radicais que, a pretexto de criticar o STF, ameaçam explicitamente a instituição e seus ministros, é correta. A liberdade de expressão protege opiniões, mas não ameaças e crimes. O debate público pode ser veemente, mas não criminoso”, escreveu o ex-ministro.

JUNTO COM SARA – A militante bolsonarista Sara Fernanda Giromini, autodenominada Sara Winter, foi presa na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal (PF) em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A prisão é temporária, com duração de cinco dias. Sara Winter foi levada para a Superintendência da PF em Brasília.

Além de Sara Winter, outras cinco lideranças do grupo “300 do Brasil” foram presas, segundo informa a colunista Bela Megale. Os nomes delas, contudo, ainda não foram divulgados.

As prisões, temporárias, ocorreram no âmbito de um inquérito aberto em abril para investigar a organização de atos contra a democracia. A defesa de Sara Winter disse que a prisão dela foi política. - Fonte: O  Globo. -

domingo, 14 de junho de 2020

MORO LAMENTA INVASÃO A HOSPITAL E DIZ QUE VAI REINICIAR A LUTA CONTRA A CRIMINALIDADE


O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro se pronunciou na noite desta sexta, 12, sobre o grupo que invadiu o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari (zona norte do Rio), unidade de referência no tratamento de coronavírus. Segundo ele, é preciso repudiar e não incentivar ‘a violência e atos tresloucados que colocam outros em risco’.

“É necessário que as pessoas pensem e reflitam sobre suas ações. Compreende-se a dor de uma família que perde um ente querido, mas precisamos repudiar a violência e atos tresloucados que colocam outros em risco. Esse comportamento não pode ser incentivado”, tuitou o ministro.

TUMULTO NO RIO – O problema no Ronaldo Gazolla foi causado por familiares de uma mulher de 56 anos que estava internada e morreu vítima de covid-19. A reação ocorreu logo após serem informados sobre a morte da mulher.

No dia anterior à invasão no hospital do Rio, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu que seus seguidores entrassem em hospitais públicos para filmar os leitos de UTI e mostrar se eles estão realmente ocupados.

Em transmissão ao vivo no Facebook, o mandatário afirmou que há “ganho político” em aumento do número de mortes e que ninguém no País perdeu a vida por falta de respirador ou leito.

DISSE MORO – No sábado, Moro volta a cobrar empenho de Bolsonaro no combate à corrupção. Numa live realizada pelo grupo Vem Pra Rua, o ex-ministro disse neste sábado que, se ainda estivesse no governo Jair Bolsonaro, voltaria a apresentar um projeto contra a corrupção.

“O mais difícil de fazer passar [no Congresso] foram as medidas contra a corrupção. Talvez eu apresentasse agora um projeto exclusivamente sobre essas medidas. Mas precisa do empenho junto ao Congresso de todo o poder Executivo. Eu penso que só o Ministério da Justiça estava trabalhando por essa pauta. Se tiver um empenho mais geral, mais forte do poder Executivo… E o governo atual tem essa bandeira. Não importa que eu tenha saído, isso é algo que pode ser retomado durante esse governo. É algo que gera ganhos para a população e para o próprio presidente”, disse Moro. - Fonte: Estadão.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

SÉRGIO MORO LAVA A ALMA DOS SEDENTOS DE JUSTIÇA... QUEM SE ATREVE A DUVIDAR?!?!?!



Por Altamir Pinheiro

Independente da inveja, da ciumeira mesquinha e tacanha, do disse me disse de fuxiqueiros desclassificados  e do que der e vier para com esse fenomenal homem probo e justo, acredita-se que: se a eleição para presidente da República fosse hoje,  o bem avaliado Sérgio Moro alcançaria uma margem de cerca de 60% de todo eleitorado brasileiro do bem.  De um modo geral,  o eleitor desprezou o petismo nojento, mentiroso e desonesto e não suporta mais a maluquice e papagaiada, além das palhaçadas desse bolsonarismo desvairado. A opção do eleitorado que tem os pés no chão, incondicionalmente, é pelo MORALISMO, e esse belo e benfazejo  atributo Sérgio Moro tem de sobra para oferecer ao brasileiro do bem  que clama por justiça e que não é gado e nem mesmo faz parte de manada apenas para mugir por políticos  quadrúpedes que  possuem os pés muito bem postados no chão e as mãos também...

O honrado ex- Juiz Sérgio Moro já se consolidou como a preferência nacional dos cidadãos do bem. Daqui vai um puxão de orelhas  para os babacas da extrema esquerda e extrema direita representadas por aqueles que têm o seu bandido de estimação  e os outros que  são adeptos do Bunda Suja Boca Porca Bolsonaro:  é humanamente impossível  querer desconstruir a imagem do nosso lorde   ou  conde  palatino da justiça, haja vista a formação da personalidade do Dr. Sérgio Moro vem do berço, com foco na doutrina cristã. Humildade, humanidade, princípios éticos e morais. O conhecimento jurídico veio das instituições (escola, faculdade) e, com certeza, de um grande esforço pessoal de aprimoramento. As pessoas no Brasil ainda não entenderam que atacar Moro como também   à  Lava jato é ir contra os brasileiros indignados. A lava jato que tem Sérgio Moro como o seu protagonista maior  é conquista dos brasileiros cansados da impunidade e da corrupção. Moro é a encarnação do espírito de Justiça que não existia no Brasil, até a Lava jato lavar a alma do Brasileiro. MORO LAVA   NOSSA ALMA... QUEM DUVIDA?!?!?!

Por ser uma pessoa digna e decente que tem um modo de proceder exemplar e no campo moral ser nota MIL, em 2022, ele tem tudo para ser presidente com uma votação estrondosa que deve extrapolar  a casa dos 100 milhões de eleitores altamente conscientes e possuidores de uma só vertente: optarem pelo MORALISMO DO MORO. Além de, cada um, abandonar de uma vez por toda  o esquerdismo imundo do PT et caterva, como também   a bagaceira militarista da extrema direita comandada pelo Bunda Suja Bolsonaro que carrega no lombo,  três filhos biológicos marginais de alta periculosidade e, recentemente,  adotou outro ao batizá-lo e ter  registrado  em cartório com o pomposo nome de CENTRÃO. Pode até se dizer que hoje, o carrancudo, porém  digno Sérgio Moro, sem o menor farelo de dúvida e sequer sem pestanejar, seria o nosso implacável e soberano salvador da pátria e da lavoura também... Até porque ou até agora, nada do que disse o ex-ministro moro foi desmentido, muito pelo contrário...  Pense nisso!!!

quinta-feira, 11 de junho de 2020

IMITANDO HITLER, O BUNDA SUJA BOILSONARO RECRIOU O MINISTÉRIO DA PROPAGANDA NAZISTA

Joseph Goebbels, Adolf Hitler, Sergio Moro, Jair Bolsonaro e Fábio Faria

Por Plínio Teodoro

Em guerra com Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro  usou um termo que remete ao Reich, de Adolph Hitler, para comentar a recriação do Ministério das Comunicações, que foi entregue ao deputado Fabio Faria (PSD-RN), integrante do chamado Centrão na Câmara e genro de Silvio Santos, dono do SBT e um dos principais aliados do presidente. “Recriado o Ministério da Propaganda. Quais serão os próximos?”, indagou o ex-juiz da Lava Jato. O termo remete ao ministério comandado por Joseph Goebbels durante o regime nazista e era usado para controlar a imprensa e as artes por Hitler.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

A CIDADE DE CAPOEIRAS VAI FICAR EM LIMPAS E BOAS MÃOS



Por Altamir Pinheiro

Através da INTERNET e tendo  as REDES SOCIAIS como o principal termômetro que vai medir  a temperatura das eleições deste ano, o município de Capoeiras vem de cara nova e  já entrou na  onda de renovação política com um candidato a prefeito que caiu na graça do povo e tem tudo para se eleger prefeito, pois nem bem começou a campanha ele já é o favorito absoluto para renovar a prefeitura da cidade que produz o melhor queijo de  coalho  do Agreste Meridional. Trata-se de uma figura  bastante agradável que é Joaquim Costa Teixeira, popularmente conhecido como NEGO DO MERCADO. Aliás, NEGO   garante que com ele todo o município de Capoeiras   estará em boas mãos.  Diga-se de passagem: "Boas e limpas". 

Na eleição para prefeito de Capoeiras, Nego do Mercado  vai encarar nomes da política tradicional como o ficha suja Dudu e o eterno colecionador de derrotas Carlos Batata. Em condições normais de temperatura e pressão, os dois principais  adversários do  candidato do PSB jamais serão  páreos para enfrentar o bem cotado na bolsa de votos dos capoeirenses, pois os ventos(leia-se votos) sopram ao sabor das circunstâncias e conveniências para uma consagradora vitória nas urnas  de Nego do Mercado que seguramente  coloca como ponto de honra sua  lealdade e a confiança acima de qualquer coisa para com o eleitor consciente  de Capoeiras. 
Nesta eleição de 2020  e especialmente em Capoeiras, as redes sociais, numa progressão impressionante e por óbvio, claro,  terão  um papel decisivo no redesenho da política local  e no resgate da agenda moral, à qual Nego do Mercado se credencia para exercer esse papel. As redes  estão no centro da virada, pois  quase todos os dias ele está  nas manchetes, fazendo LIVE ou  divulgando no Instagram o que tem a oferecer para seu município que o conduzirá à prefeitura, como também  nas páginas de política dos blogs e nas discussões das redes sociais,   NEGO DO MERCADO tornou-se estrela de alta grandeza. Sempre avaliado positivamente ou apoiado pelos internautas, pois continua sendo estrela. Recentemente, num bate papo  informal, ele confidenciou a autor deste artigo o seu positivismo e o grande otimismo que carrega dentro de si para se eleger prefeito de sua cidade ao afirmar categoricamente que: “Tivemos muitos pontos positivos nos últimos oito anos do governo Neide Reino. Mas novos desafios surgem a cada dia que passa. Ao ser eleito prefeito, vamos trabalhar e muito pelo crescimento de nossa querida cidade. Podem ter certeza disso”.  Falou entusiasmado o autoconfiante futuro prefeito de Capoeiras.






QUEM LIVROU O BRASIL DO PT FOI SÉRGIO MORO. BOLSONARO APENAS PEGOU CARONA


O presidente Jair Bolsonaro tem acusado o ex-juiz Sérgio Moro de traição. Em postagem neste sábado no Twitter, Bolsonaro chamou Moro de 'judas' e fez menção ao caso Adélio, que não possui qualquer relação como o depoimento do ex-ministro presta nesta data à Justiça. 


 "O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se investigasse?", questionou Bolsonaro, tentando atribuir a Moro alguma responsabilidade sobre um caso que ele mesmo, através da AGU, não fez questão de recorrer. 

Quando Moro ganhou projeção nacional em 2014 com a deflagração da Operação Lava Jato, Bolsonaro estava no PP, partido da base aliada do PT nos governos Lula e Dilma. Tinha como ídolo o dono do partido, Ciro Nogueira, alvo de algumas investigações da Polícia Federal. 

Bolsonaro era um ilustre desconhecido que ganhou visibilidade nacionalmente durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma rousseff, quando usou os poucos segundos ao microfone para exaltar o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. 

Posteriormente, Bolsonaro também teve que explicar um cheque de R$ 200 mil da JBS. Segundo o então deputado, ele devolveu o cheque ao partido e recebeu os mesmos R$ 200 mil de volta, via fundo partidário.

Enquanto Bolsonaro tentava explicar fatos embaraçosos como este, Moro dava prosseguimento à sua cruzada contra a corrupção e a impunidade de poderoso, numa jornada que culminaria não apenas no imepachment de Dilma, como também na prisão do ex-presidente Lula. 

Resta saber quem é o verdadeiro Judas nesta história. É fato que foi Moro quem livrou o Brasil do PT.  É fato que Moro saiu do governo Bolsonaro por discordar dos retrocessos no combate à corrupção, por insatisfação com as manobras para blindar lavadores de dinheiro no Coaf e por tentativas de interferência política na Polícia Federal. 

Por mais óbvio que possa parecer, há ainda os que tentam reescrever a história com garranchos que não convencem nem mesmo aqueles que tentam distorcer os fatos. Muitos que se dizem a favor do combate à corrupção são na verdade adoradores de políticos de estimação, assim como os militantes do PT. - Fonte: Imprensa Viva. - 

ATÉ AGORA, NADA DO QUE DISSE O EX-MINISTRO MORO FOI DESMENTIDO, MUITO PELO CONTRÁRIO


Antonio Fallavena
A cada dia, lembro mais e mais, do que o PT dizia de Fernando Henrique Cardoso quando entregou o governo: uma herança maldita! Lembram disso? Na verdade, a herança maldita de FHC a Lula já é muito menor – e bota menor nisso – do que o PT nos legou após seus 16 anos (eles dizem que foram 14 anos, mas é mentira…).
A herança maldita do PT foi um país desorganizado, desorientado, assaltado e por fim, para retirá-los do poder, sobrou-nos eleger Bolsonaro. Nenhum dos outros candidatos demonstrou ter condições de enfrentar a máquina esquerdopata.
PRESENÇA DE OLAVO – Deve-se reconhecer que Olavo de Carvalho muito lutou contra a esquerda. Nos últimos anos, foi o que mais atacou comunistas, socialistas e corruptos. Este mérito não se lhe retira, mas terminou sendo assumido como “guru” pela família Bolsonaro. E isto foi lógico!
Desequilibrado como é, agressivo e compulsivo, Olavo atacou quem queria e lhes disse tudo o que eram ou o que ele pensava que eram. As ações indenizatórias vieram e acumularam-se as penas financeiras. Tudo normal, dentro da sociedade atual.
As perguntas que estão esperando resposta são as seguintes: Quanto Bolsonaro e os filhos devem à Olavo de Carvalho? Se não arrumarem recursos, o que grande “filósofo” fará? Se nada mais acontecer e Olavo de Carvalho permanecer defendendo o governo, é sinal de que valores pretendidos foram alcançados. Se gritar novamente, poderá terminar como o caso Roberto Jefferson/Zé Dirceu!
O CASO MORO  Até aqui, o que o ex-ministro Sérgio Moro disse não foi desmentido, muito pelo contrário! As “bonequinhas de pano”, com mandatos de deputadas passam, quando muito, por “principiantes”. Esquizofrénicos, paranoicos e fanáticos não sabem o que seja política.
Moro foi o primeiro brasileiro a dar uma chance a verdade e a democracia nos últimos 30 anos! Política é coisa séria e não se presta à seitas! Aliás, é bom saber que política é razão e nunca deve ser paixão!
O tempo, senhor das verdades, se encarregará de colocar, um a um, nos seus devidos lugares. Vejam o caso de Lula, um ídolo mundial, que hoje é apenas um presidiário, eternamente um condenado!

segunda-feira, 4 de maio de 2020

SÉRGIO MORO: A ANATOMIA DE UM JUIZ HONRADO

Sergio Moro defende que Congresso autorize prisão em 2ª instância ...

Por Altamir Pinheiro

Muitas nações ao redor do mundo que dão uma “IMPRESSÃO”  de ser  possuidoras de uma sociedade formada por pessoas  rudes, amundiçadas e desonestas, como também desiguais e injustas como fazem “PARECER”, assim, países tipos Dinamarca, Alemanha, Suécia, Canadá, França, Suíça e até um Zé Povinho da laia dos lordes ingleses adorariam muito se tivessem em suas fileiras um personagem com a honradez exemplar feito Sérgio Fernando Moro ou então, tê-lo como Juiz em suas respectivas comarcas  para jogar na cadeia os trombadinhas, pilantras, ladrões de celulares e eleitores escrotos que há aos borbotões naquelas paradas. O mesmo não se pode dizer sobre nós, pois, Moro só serve mesmo aqui pra gente em razão de sermos uma sociedade aliada a ética, o respeito mútuo e aos bons costumes, coisas ou atributos  de gentalha, diga-se de passagem. A bem da verdade, isso é o que podemos chamar de inversão de valores...

Trazendo à tona o real caráter desse cidadão que engrandece em muito um país chamado  Brasil que tanto nos vangloria, há magistrados no Supremo Tribunal Federal que sequer calçam as chuteiras do  eterno  juiz Moro. Aliás, tratando-se de Supremo vou pegar aqui um bigu ou carona  nos escritos do jornalista Carlos Ribeiro para relatar que não há a mínima comparação do modo de proceder de Sérgio Moro com os imorais Gilmar Mendes, Toffoli,  Lewandowski e outras catraias que vagam naquele ambiente tenebroso, por serem   um bando de egocêntricos apátridas embriagados pelo poder, psicologicamente imaturos, e que não tem grandeza moral para desempenharem o papel de juízes. Eles são aproveitadores das benesses e das carcaças de um país apodrecido pela corrupção, cujos políticos ladrões são amparados pelo foro privilegiado, pela lentidão planejada da justiça, e pela fraqueza moral que impera principalmente naquela corte. São coadjuvantes da destruição de uma jovem  democracia, como também são  hipócritas de um teatro macabro e porque não dizer,  vassalos da criminalidade que campeia por aí afora. 

Enquanto nós temos o nosso  eterno juiz  que preza pela  hombridade, altivez e bravura, há pessoas que defendem governos tanto  desonestos quanto psicopatas por  serem seres de honestidades duvidosas que se ocupam a  uma perseguição implacável a Moro, tentando transformá-lo numa figura negativa. É claro que nunca conseguirão destruí-lo, porque sua dignidade é maior do que esse escândalo fabricado aos pedaços pela chamada cambada de imprestáveis que estão contaminados NÃO pelo covid-19, mas pela doença fanática da dissonância cognitiva chegando ao ponto de soltar  loas, lorotas e intrujices   a um dirigente com sintomas de psicopatia cavalar. Nada vai apagar o que Moro fez em prol da luta contra a corrupção e de dirigentes malucos. Seu futuro,  fora do governo está garantido. Não vai faltar partido dando legenda para ele concorrer nas  eleições presidenciais. Não que o ministro seja um santo, porém os que o atacam estão cometendo, para dizer o mínimo uma ofensiva no espaço vazio da impunidade.

Fazendo um paralelo entre o que representa Sérgio Moro para os brasileiros do bem e esse Supremo dos 11 imprestáveis,  essa corte é o próprio retrato de Sodoma e Gomorra, chegamos ao fim dos tempos. Depois de Lula, eles vão libertar Cabral, Cunha, Geddel, Palocci, Beira-Mar, só para mencionar uns poucos. Quem sabe eles não usem de um pouco de lucidez(se é que têm!!!), e mandem acorrentar àquele maluco juntamente com os três  filhos e os levem para um manicômio... Diferente de Moro esses cabras da capa preta ao  invés de guardiães da Constituição como se arvoram, são os prostitutos constitucionais, estafetas da imoralidade e da desesperança, gigolôs do poder absoluto da contravenção, e dos seus defensores feitos milionários pelo dinheiro do crime vindo dos cofres públicos. Esses lenientes doentios, pretensos artistas eruditos de televisão, consumidos por uma vaidade injustificada com tintas de psicopatia avançada como o próprio presidente da República que não passa de um maluco, são os torpedeadores da esperança nacional, esperança essa que o povo depositou nas tintas de Sérgio Moro e ele não decepcionou, pois continua firme e forte ao lado do brasileiro do bem.

Nunca antes na história desse País um Juiz de Direito foi tão atacado. Nunca antes na História desse País um Juiz de Direito se viu sob um fogo de artilharia tão cerrado. À esquerda, ele é bombardeado pelos asseclas do PT. À direita, ele é atacado por uma cambada de fanáticos que arreiam as calças a um doido varrido e seus três “bruguelos”. O Juiz Sérgio Moro parece a Polônia de 1939: À Leste, invadida pela URSS; à Oeste, invadida pela Alemanha. O Juiz Sérgio Moro está cercado por todos os lados, sendo atacado por todos os lados. Cada lado com seus patrões inconfessáveis. Do Lado do Moro somente o brasileiro do bem. O eterno juiz Moro fez e faz história no Brasil. Com ele, cadeia deixou de ser lugar para os três P (preto, pobre e puta). No tribunal da história, Juiz SÉRGIO MORO, já entrou como o maior juiz brasileiro — e a cambada de petralhas ladrões, como réus e os bolsonaristas como defensores de malucos. Enquanto a posteridade não chega, aguente firme o tranco do presente, porque todos os cidadãos decentes desta nação  continuarão  do seu lado. Nossa gratidão será eterna. E haja honradez desse eterno juiz!!!

sexta-feira, 1 de maio de 2020

BOLSONARO SERÁ ATROPELADO POR UM TANQUE DE GUERRA CHAMADO SÉRGIO MORO


Quando Sergio Moro decretou as primeiras prisões da Operação Lava-­Jato, em 2014, ninguém imaginava que começaria ali uma revolução de consequências históricas para a política, a economia e o combate à corrupção no Brasil. Em quatro anos, as investigações revelaram a existência de uma monumental estrutura que tinha como membros ativos as maiores empreiteiras do país, altos dirigentes de empresas estatais e políticos de todos os quilates — de deputados a presidentes da República. Todos se nutrindo da mesma fonte de um esquema que, durante anos, desviou mais de 40 bilhões de reais dos cofres públicos, dinheiro convertido em financiamento de campanhas eleitorais e propina. O caso fulminou biografias, quebrou empresas, arrasou partidos políticos e desmascarou muita gente que se dizia honesta. A histórica impunidade dos poderosos levou uma surpreendente rasteira — e abriu caminho para que um outsider chegasse à Presidência da República. Com a eleição de Jair Bolsonaro e a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça, muitos apostaram que a corrupção sistêmica sofreria o golpe de misericórdia no país — UMA TREMENDA ILUSÃO, SEGUNDO O PRÓPRIO  MORO. 

“O combate à corrupção não é prioridade do governo”, revela o agora ex-­ministro da Justiça, que foi descobrindo aos poucos que embarcara numa fria. Ele estava em casa na madrugada da sexta 24 quando soube que o diretor-geral da Polícia Federal fora demitido pelo presidente. Mas o episódio foi a gota d’água de uma relação tumultuada. Havia tempo o presidente não escondia a intenção de colocar no cargo alguém de sua estrita confiança. Bolsonaro frequentemente reclamava da falta de informações, em especial sobre inquéritos que tinham como investigados amigos, correligionários e parentes dele. Moro classificou a decisão do presidente de pôr um parceiro no comando da PF de uma manobra para finalmente ter acesso a dados sigilosos, deu a isso o nome de interferência política e, na sequência, pediu demissão. Bolsonaro, por sua vez, disse que a nomeação do diretor da PF é de sua competência e que as acusações de Moro não eram verdadeiras. O Supremo Tribunal Federal mandou abrir um inquérito para apurar suspeitas de crime.

Em entrevista exclusiva a VEJA, Moro revelou que não vai admitir ser chamado de mentiroso e que apresentará à Justiça, assim que for instado a fazê-lo, as provas que mostram que o presidente tentou, sim, interferir indevidamente na Polícia Federal. Um pouco abatido, o ex-ministro também se disse desconfortável no papel que o destino lhe reservou: “Nunca foi minha intenção ser algoz do presidente”. Desde que deixou o ministério, ele passou a ser hostilizado brutalmente pelas redes bolsonaristas. “Traidor” foi o adjetivo mais brando que recebeu. Mas o fato é que Bolsonaro nunca confiou em Moro. Sempre viu nele um potencial adversário, alguém que no futuro poderia ameaçar seu projeto de poder. Na entrevista, o ex-ministro, no entanto, garante que a política não está em seus planos — ao menos por enquanto. Na quarta-feira 29, durante a conversa com VEJA, Moro recebeu um alerta de mensagem no telefone. Ele colocou os óculos, leu e franziu a testa. “O que foi, ministro?” “O presidente da República anunciou que vai divulgar um ‘vídeo-bomba’ contra mim.” “E o que o senhor acha que é?”, perguntamos. Moro respirou fundo, ameaçou falar alguma coisa, mas se conteve. A guerra está só começando. Acompanhe nas próximas páginas os principais trechos desta conversa.

“O COMBATE À CORRUPÇÃO NÃO É PRIORIDADE DO GOVERNO”

O ex-ministro Sergio Moro recebeu VEJA em seu apartamento em Brasília. Na entrevista, que durou duas horas, ele lembrou que aceitou o cargo de titular da Justiça diante do compromisso assumido por Bolsonaro com o combate à corrupção. Aos poucos, porém, foi percebendo que esse discurso não encontrava sustentação na prática do governo — e ficou bastante incomodado quando viu o presidente se aproximar de políticos suspeitos:

“Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção. Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”.

O senhor acusou o presidente Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal. Tem provas disso? O presidente tem muito poder, tem prerrogativas importantes que têm de ser respeitadas, mas elas não podem ser exercidas, na minha avaliação, arbitrariamente. Não teria nenhum problema em substituir o diretor da PF Maurício Valeixo, desde que houvesse uma causa, uma insuficiência de desempenho, um erro grave por ele cometido ou por algum de seus subordinados. Isso faz parte da administração pública, mas, como não me foi apresentada nenhuma causa justificada, entendi que não poderia aceitar essa substituição e saí do governo. É uma questão de respeito à regra, respeito à lei, respeito à autonomia da instituição.

E quais eram as motivações políticas? Reitero tudo o que disse no meu pronunciamento. Esclarecimentos adicionais farei apenas quando for instado pela Justiça. As provas serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar.

“NÃO POSSO ADMITIR QUE O PRESIDENTE ME CHAME DE MENTIROSO”

O presidente Bolsonaro rebateu as acusações do ex-ministro. Ele negou que houvesse tentativa de interferência política na Polícia Federal e acusou Sergio Moro de tentar negociar a demissão do diretor da PF em troca de sua nomeação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Moro conta por que divulgou uma mensagem trocada entre ele e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e outra entre ele e Bolsonaro:

“Eu apresentei aquelas mensagens. Não gostei de apresentá-las, é verdade, mas as apresentei única e exclusivamente porque no pronunciamento do presidente ele afirmou falsamente que eu estava mentindo. Embora eu tenha um grande respeito pelo presidente, não posso admitir que ele me chame de mentiroso publicamente. Ele sabe quem está falando a verdade. Não só ele. Existem ministros dentro do governo que conhecem toda essa situação e sabem quem está falando a verdade. Por esse motivo, apresentei aquela mensagem, que era um indicativo de que eu dizia a verdade, e também apresentei a outra mensagem, que lamento muito, da deputada Carla Zambelli. O presidente havia dito uma inverdade de que meu objetivo era trocar a substituição do diretor da PF por uma vaga no Supremo. Eu jamais faria isso. Infelizmente, tive de revelar aquela mensagem para provar que estava dizendo a verdade, que não era eu que estava mentindo”.

Na mensagem, Bolsonaro cita uma investigação sobre deputados aliados e afirma que aquilo era motivo para trocar o diretor da PF. O que exatamente queria o presidente? Desculpe, mas essa é uma questão que também vai ter de ser examinada dentro do inquérito que foi aberto no Supremo Tribunal Federal para investigar esse caso. Reitero a minha posição. Uma vez dito, é aquilo que foi dito. Não volto atrás. Seria incoerente com o meu histórico ceder a qualquer intimidação, seja virtual, seja verbal, seja por atitudes de pessoas ou de outras autoridades.

O senhor sofreu algum tipo de ação intimidatória após as revelações que fez? Atacaram minha esposa e estão confeccionando e divulgando dossiês contra ela com informações absolutamente falsas. Ela nunca fez nada de errado. Nem eu nem ela fizemos nada de errado. Esses mesmos métodos de intimidação foram usados lá trás, durante a Lava-­Jato, quando o investigado e processado era o ex-presidente Lula.

“NUNCA FOI MINHA INTENÇÃO SER ALGOZ DO PRESIDENTE”

Depois das denúncias de Moro, o Supremo Tribunal Federal determinou que fosse aberto um inquérito para apurar se o presidente tentou de fato aparelhar a PF para fins políticos. Em seu parecer, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que também fossem investigados os crimes de denunciação caluniosa e contra a honra — ilícitos que, em tese, podem ter sido praticados por Moro:

“Entendi que a requisição de abertura desse inquérito que me aponta como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa foi intimidatória. Dito isso, quero afirmar que estou à disposição das autoridades. Os ataques mais virulentos vieram principalmente por redes virtuais. Não tenho medo de ofensa na internet, não. Me desagrada e tal, mas se alguém acha que vai me intimidar contando inverdades a meu respeito no WhatsApp ou na internet está muito enganado sobre minha natureza”.

O senhor recebeu mais críticas ou apoios por se demitir do cargo e acusar o presidente? A opinião pública compreendeu o que eu disse e os motivos da minha fala. É importante deixar muito claro: nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade.

Qual é hoje a sua opinião sobre o presidente Bolsonaro? Pessoalmente, gosto dele. No governo, acho que há vários ministros competentes e técnicos. O fato de eu ter saído do governo não implica qualquer demérito em relação a eles. Fico até triste porque considero vários deles pessoas competentes e qualificadas, em especial o ministro da Economia. Espero que o governo seja bem-sucedido. É o que o país espera, no fundo. Quem sabe a minha saída possa fomentar um compromisso maior do governo com o combate à corrupção.

“NÃO QUERO PENSAR EM POLÍTICA NESTE MOMENTO”

Em todas as grandes manifestações dos apoiadores do presidente, a figura do ex-ministro da Justiça sempre ocupou lugar de destaque. Após sua demissão, ele passou a ser tratado nas redes sociais como traidor e oportunista que estaria tirando proveito político em um momento de fragilidade do governo:

“Lamento ter de externar as razões da minha saída do governo durante esta pandemia. O foco tem de ser realmente o combate à pandemia. Estou dando entrevista aqui porque tenho sido sucessivamente atacado pelas redes sociais e pelo próprio presidente. Hoje mesmo, quarta, ele acabou de dar declarações, ontem deu declarações. Venho sendo atacado também por parte das pessoas que o apoiam politicamente. Tudo o que estou fazendo é responder a essas agressões, às inverdades, às tentativas de atingir minha reputação”.

O que o senhor pretende fazer a partir de agora? Estou num período de quarentena. Tive 22 anos de magistratura. Deixei minha carreira com base em uma promessa não cumprida de que eu teria apoio nessas políticas de combate à corrupção. Isso foi um compromisso descumprido. Não posso voltar para a magistratura. Eu me encontro, no momento, desempregado, sem aposentadoria. Tudo bem, tem gente em situação muito mais difícil que a minha. Não quero aqui ficar reclamando de nada. Pedi a quarentena para ter um sustento durante algum tempo e me reposicionar, provavelmente no setor privado.

Não pensa em entrar definitivamente na política? Minha posição sempre foi de sentido técnico. Vou continuar buscando realizar um trabalho técnico, agora no setor privado. Não tenho nenhuma pretensão eleitoral. Não me filiei a partido algum. Nunca foi meu plano. Estou num nível de trabalho intenso desde 2014. Quero folga. E não quero pensar em política neste momento.

“PODE EXISTIR UM MANDANTE DO CRIME”

Um dos motivos do desgaste de Sergio Moro e da direção da PF foi a investigação do atentado que Bolsonaro sofreu durante a campanha. O presidente não acredita que o garçom Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho. Crê numa conspiração política patrocinada por adversários. A polícia nunca encontrou nenhuma prova concreta disso. Questionado sobre o assunto, o ex-ministro diz que a hipótese não é absurda:

“Existe uma forte suspeita de que o Adélio tenha agido a mando de outra pessoa. A Polícia Federal fez a investigação. Como o presidente é vítima neste caso, nós fizemos uma apresentação no primeiro semestre de 2019 no Planalto. Os delegados apresentaram todo o resultado da investigação até aquele momento. Pende para o final da investigação um pedido de exame do aparelho celular de um advogado do Adélio. A polícia buscou esse acesso, e isso foi obstado pelas Cortes de Justiça, e ainda não há uma decisão definitiva. Depois do exame desse celular, o inquérito poderá ser concluído. Esse é o conteúdo de inquérito que foi mostrado ao presidente, não é ilegal, já que ele é a vítima e tem, como vítima, a meu ver, o direito de ter essas informações. Não é nenhuma questão só do crime em si, mas um caso de segurança nacional. A suspeita de que pode existir um mandante intelectual do crime não pode ser descartada. Enquanto não se tem a conclusão da investigação, não se pode ter um juízo definitivo”.

O senhor tem medo de sofrer algum atentado? Certamente. Sigo tendo a proteção da Polícia Federal. Não gosto de falar muito nesse assunto. Isso é algo que assusta pessoas próximas a mim.

Foi por isso que, antes de aceitar o cargo, o senhor pediu ao presidente uma pensão caso lhe acontecesse algo? Achei engraçado algumas pessoas dizerem que seria um crime da minha parte. O que aconteceu foi o seguinte: como eu larguei a magistratura, perdi a aposentadoria e a pensão. E, como eu sabia que nós seríamos firmes contra a criminalidade violenta, contra o crime organizado e contra a corrupção, o que externei ao presidente foi um desejo de que, se algo me acontecesse durante a gestão, como eu havia perdido a pensão, minha família não ficasse desamparada. Certamente teria de ser analisada juridicamente a viabilidade disso, e a aprovação através de uma lei. A condição para que a pensão fosse paga seria a minha morte. Só externei que, caso eu fosse morto em combate, fosse garantida uma pensão integral à minha família, correspondente aos vencimentos de ministro.

O senhor se arrepende de ter largado a magistratura para entrar no governo Bolsonaro? Não. A gente tem esse espelho da Operação Mãos Limpas, na Itália. Foi feito um trabalho fantástico lá pelos juízes, mas houve um retrocesso político na Itália naquela época. Eles lamentavam muito. Embora soubesse que minha ida para o governo seria controversa, o objetivo sempre foi continuar defendendo a bandeira anticorrupção, evitando retrocessos. Não, não me arrependo. Acho que foi a decisão acertada naquele momento. Agradeço ao presidente por ter me acolhido. Assumi um compromisso com ele que era muito claro: combate à corrupção, ao crime organizado e à criminalidade violenta. Eu me mantive fiel a esse compromisso.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

BOLSONARO, A DILMA DE SAIA... E DAÍ?!?!?!



Por Altamir Pinheiro

Quedo-me a divagar (esta foi ótima!!!) aos  amáveis amigos e desagradáveis ranzinzas  fubânicos que, a extrema esquerda e a extrema direita andam  mugindo nas redes sociais, blogs e no breu  das tocas, como também  falando alto pelos botecos uma enxurrada de incoerências e    asneiras  impublicáveis. Na verdade,  o que se vê é que todos nós   não conseguimos segurar na boca a baba do ódio... Para se ter ideia do extremismo praticado por nós todos, eis o que um boi de canga bolsonarista vomitou, recentemente, a respeito de Sérgio Moro: “Outrora um juiz respeitado por uma grande parcela da população brasileira conseguiu a proeza de desconstruir em apenas um ato, todo o seu conceito de respeito, credibilidade e confiança”... Pode isso, Arnaldo?!?!?!


Analisando o que se passou no terrível mês de abril que se deixou  embaçar  por densas nuvens negras, o  governo de Jair “Bessias” Bolsonaro virou uma verdadeira esculhambação a céu aberto. Em que pese ser   uma figura inteligente,  perspicaz  e afoita, além de se estabelecer como  relativamente honesta e uma pessoa que pensa o país.  só que, naqueles dias... Em período menstrual certo momento quando abre o seu comedor de lavagem, torna-se numa  verdadeira Dilma de saia, por ser totalmente  destrambelhado e,  ao falar,  não sabe onde bota as ventas e ainda por cima está longe de possuir talento, o indispensável equilíbrio, além do verniz de uma pessoa de comportamento compatível com o cargo que exerce ao assumir a responsabilidade de 57 milhões que o  colocaram na corte palaciana. Por isso, o dito cujo consegue ser danoso à nação tanto quanto o próprio coronavírus.


Ninguém  não conseguiu ainda,  definir se esse governo é formado por personagens loucas ou idiotas... A prova é tanta que, os três PITBULL, filhos do  Recruta Zero, marginais de alta periculosidade são parasitas do ambiente virtual  tendo como hospedeiro o GABINETE DO ÓDIO – uma espécie de ministério clandestino – Pois bem, com a demissão desastrada e intempestiva do Moro, todos hão de convir que acabou o que já tinha acabado.  Pois o dirigente maior da nação,  Capitão Caverna,   não se ligou que a altíssima  credibilidade de Moro, impondo o que a lei lhe  facultara, contribui bastante com  o chute  nos músculos glúteos da Dilma, prendeu Lula e implodiu o governo do pai dos três pirralhas. Mesmo que o famigerado CENTRÃO carregue o Bunda Suja na “cacunda” seu governo jamais será o mesmo, pois seu comandante mor  vai vagar por aí, sem lenço e sem documentos feito um zumbi no breu da escuridão de uma tenebrosa trovoada sertaneja. Mas, voltando a governantes desequilibrados, há quem diga que, os loucos, às vezes, têm cura. Os idiotas, nunca!!!


57 milhões de votos  que  caíram no bornal do Bunda Suja são   números que  pedem humildade. Quem acha que pode se tornar no  salvador da pátria sozinho, revela-se incapaz de tal proeza. Agora, a partir do momento que está fazendo conchavos com o  CENTRÃO, mostra-se capaz de tudo. Finalmente, pelo que se vê, seria de bom alvitre frisar que:  se o nosso presidente daqui em vante não botar uma tramela naquela língua ferina temos tudo para esbarrar numa encruzilhada dos seiscentos diabos e, por falta de alternativas, o brasileiro vai aceitar de bom grado ou bovinamente, um MOURÃO em 2020, MORO 2022 e MOURINHO no lugar de Tite...



O BUNDA SUJA BOLSONARO É UM GROSSO... E DAÍ?!?!?!




Pedro do Coutto

O presidente Jair Bolsonaro não está atravessando uma boa fase em matéria de colocação de temas, formas de se expressar e tampouco em matéria das decisões que pretende colocar em prática. Incrível o que ele fez ao receber uma indagação sobre a política voltada para combater o Coronavírus. A pergunta incluía como ele encarava as mais de 5 mil mortes. Demonstrando uma mistura de quase um deboche com uma ironia banal, respondeu que só era Messias no nome e devolveu a pergunta, dizendo? “E daí, eu também vou morrer um dia”.

A repercussão foi enorme através dos telesjornais e das redes sociais e da manchete principal de O Globo, nesta quarta-feira, reportagem de Renato Grandelle. A opinião pública respondeu com perplexidade à divulgação de fato ao mesmo tempo marcado pela grosseria e pela comparação absurda.

NÃO HÁ CULPA – Ninguém atribuiu culpa da pandemia a ele, portanto, não poderia se julgar agredido com a pergunta sobre o assunto, que inclusive já gerou a substituição do ex-ministro Henrique Mandetta pelo médico Nelson Teich.

Vale frisar que a atuação do novo titular da Pasta está marcada por uma inibição de enfrentar a realidade do desafio. O ministro Nelson Teich, que deixou de trabalhar como médico e se tornou consultor, não demonstra até agora a emoção necessária para combater o vírus e suas consequências, limitando-se a dizer que está pesquisando informações para montar seu plano. Mas esta é outra questão.

Bolsonaro demonstrou desconhecer o maior desafio da espécie humana, que está centrado no dilema entre existência e eternidade. Por isso é que a morte não é assunto para aplicação de ironias, tampouco pode ser tratada como um tema de menor importância, porque exige respeito e um posicionamento decoroso, que conduz ao silêncio.

Em qualquer país procede-se assim, mesmo que mortos tenham causado em vida dissabores ou até agressões maiores. Diante da morte, guarda-se o silêncio e o respeito. Afinal de contas, descem as cortinas para uma etapa que terminou.

A ANTIPOSSE DE RAMAGEM – O dia de ontem não foi efetivamente bom para o presidente da República e seu governo. A posse não se realizou porque o ministro Alexandre de Moraes, acolhendo recurso do PDT, sustou-a por nela identificar um caráter de intimidade entre Ramagem e a família Bolsonaro.

Ramagem assim transformou-se no personagem que era diretor da PF sem nunca ter sido. O presidente da República, na tarde de ontem, ao empossar o novo ministro da Justiça, no final de seu discurso disse que o sonho tanto dele quanto de Ramagem para ocupar a Polícia Federal terminará se realizando em breve.

Não sei porque Bolsonaro faz uma profecia no tempo. Ele ontem mesmo anulou o decreto que havia nomeado Ramagem e foi sustado pela liminar de Alexandre de Moraes. Anulando o decreto, o Supremo Tribunal Federal não poderá julgá-lo e o remeterá a mais um arquivo da história do país. E o veto à nomeação continuará valendo.


quarta-feira, 29 de abril de 2020

MINISTRO DO SUPREMO DESMORALIZA BOLSONARO

Notícias STF :: STF - Supremo Tribunal Federal

Bruno Boghossian

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para diretoria-geral da Polícia Federal feita um dia antes pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A posse estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29). Moraes atendeu a um pedido do PDT.

“Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.

UMA SÉRIE DE AÇÕES – Após a saída de Sergio Moro do governo sob a alegação de interferência política na Polícia Federal, a nomeação do novo diretor-geral da corporação pelo presidente Jair Bolsonaro virou alvo de uma série de ações na Justiça e de resistência no Congresso.

Bolsonaro oficializou no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) os nomes do advogado André de Almeida Mendonça, 47, para substituir Moro no Ministério da Justiça, e do delegado Alexandre Ramagem, 48, para a vaga de Maurício Valeixo na Diretoria-Geral da PF.

A nomeação de Ramagem, amigo do clã Bolsonaro que era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), motivou uma ofensiva judicial para barrá-la, tendo em vista os interesses da família e de aliados do presidente em investigações da Polícia Federal.

SAÍDA DE MORO – O plano de troca da chefia da PF foi estopim da saída de Moro. O ex-ministro disse que Bolsonaro queria ter uma pessoa do contato pessoal dele no comando da corporação para poder “colher informações” e “relatórios” diretamente.

Diante da nomeação de Ramagem, partidos e movimentos políticos entraram com ações judiciais para tentar impedir a posse, marcada para as 15h desta quarta (29). Eles alegam “abuso de poder” e “desvio de finalidade” na escolha.

No final da tarde desta terça, havia ao menos seis processos pedindo a suspensão da nomeação de Ramagem, alegando que Bolsonaro praticou “aparelhamento particular” ao indicá-lo para a função. A base dos pedidos é a denúncia de Moro alegando interferência do presidente da República na Polícia Federal.

DELEGADOS IAM REAGIR – Diferentemente dos elogios ao nome do novo ministro da Justiça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que Ramagem terá “dificuldade na corporação, na forma como ficou polêmica a sua nomeação”.

“A gente sabe que a Polícia Federal é uma corporação muito unida, que trabalha de forma muito independente. Qualquer tipo de interferência é sempre rechaçado. A gente viu em outros governos que foi assim. Mas eu não conheço [Ramagem]”, disse à Band o presidente da Câmara.

Ramagem se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente depois do episódio da facada.

CARLUXO DEU AVAL – O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é um dos seus principais fiadores e esteve à frente da decisão que levou Ramagem ao comando da Abin.

No sábado (25), a Folha mostrou que uma apuração comandada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com participação de equipes da PF, tem indícios de envolvimento de Carlos em um esquema de disseminação de fake news.

Na noite de segunda (27), Bolsonaro disse não haver esquema de notícias falsas. “Meu Deus do céu. Isso é liberdade de expressão. Vocês deveriam ser os primeiros a ser contra a CPI das Fake News. O tempo todo o objetivo da CPI é me desgastar”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre possíveis prejuízos que a troca no comando da Polícia Federal traria à investigação sobre as fake news.

EXISTE UM ABISMO MORAL ENTRE BOLSONARO E MORO, VOCÊ NÃO ACHA?!?!?!



João César de Melo

Uma das primeiras tentativas de Jair Bolsonaro de se defender das acusações feitas por Sérgio Moro foi reproduzir um trecho do pronunciamento do ex-ministro da Justiça, em que ele diz que precisa zelar por sua biografia. O presidente da República rebateu dizendo “tenho um país a zelar”.

Sérgio Moro está certíssimo. Ele manifestou o sentimento de toda pessoa honesta consigo mesmo. Jair Bolsonaro, por sua vez, lançou mão de um jargão utilizado por todos os ditadores da história para perseguir indivíduos e cercear liberdades individuais.

Pensar prioritariamente em si mesmo é um princípio conservador, liberal e libertário. É a base da liberdade individual.

Quando priorizamos nosso bem-estar, estamos assumindo a responsabilidade sobre nossos atos e deixando todos os outros indivíduos livres para também priorizar seus próprios interesses. Porém, como ninguém é autossuficiente, todo indivíduo precisa interagir com os demais para suprir suas necessidades e satisfazer seus desejos, oferecendo algumas coisas para receber outras. Esse conjunto de interações é o que cria benefícios coletivos, que fomentam o desenvolvimento social, intelectual e econômico.

(Recomendo a leitura de Vícios Privados, Benefícios Públicos, de Eduardo Giannetti da Fonseca).

O raciocínio oposto, manifestado por Bolsonaro, é a base do socialismo – todos devem prioritariamente cuidar de todos, para o “bem do país”. Isso significa que as pessoas não devem ter liberdade para buscar sua própria felicidade, com seus próprios meios, pois isso é responsabilidade do estado.

O bem-estar intelectual é tão importante quanto o bem-estar físico. A intelectualidade de um homem é moldada pela moral, o conjunto de princípios e valores que direcionam o olhar e os passos de cada indivíduo. A intelectualidade não molda apenas nosso comportamento social, mas também nossa ética e nossa responsabilidade profissional.

A “biografia” que Sérgio Moro tanto preza é o histórico de seus atos profissionais derivados de seus princípios morais. Combater crimes em vez de cometê-los é uma opção moral.

A biografia que satisfaz o indivíduo Sérgio Moro beneficiou todo o Brasil, pois ajudou no maior esforço de combate à corrupção.

Ao que parece, o “pensar no país” de Jair Bolsonaro é permitir certos “níveis” de corrupção enquanto evita outros.

Ironicamente, Jair Bolsonaro priorizou sua biografia em seu pronunciamento do último dia 24, em resposta a Sérgio Moro. Na maior parte do tempo, exaltou suas próprias virtudes. O motivo da demissão do ex-Diretor-geral da PF demonstra que o presidente prioriza seus interesses pessoais, a despeito do dramático momento que o Brasil vive.

“Prezar” por um país é prezar pela independência de suas instituições, não querer controlá-las, mas Jair Bolsonaro não pensa assim.

Já era explícita sua intenção de obstruir as investigações contra um de seus filhos. Agora, ele afirma que nomeará amigos de seus filhos como os novos ministro da Justiça e diretor-geral da Polícia Federal, ignorando completamente qualquer princípio ético e a opinião das pessoas.

Comparando os interesses particulares de Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, fica claro que existe um abismo moral entre os dois. O primeiro NÃO NEGOCIA  seus princípios. O segundo sim.