domingo, 21 de fevereiro de 2016

ENTENDA O ERRO DE FÊHáCÊ AO SE RELACIONAR COM A SUA “ROSEMARY” P



Carlos Newton
O Brasil é um país verdadeiramente MACHISTA, embora nos últimos anos tenha até elegido duas vezes uma mulher para a Presidência da República. Era tida como uma “gerentona”, mas no poder se revelou uma inacreditável decepção. Dilma Rousseff espalhou mulheres pela administração, preenchendo cargos no ministério e nos altos escalões. Mas o desempenho de seu governo tem sido tão decepcionante que vai representar, com toda certeza, um retrocesso na trajetória das mulheres na política nacional. E o fato é que a bancada masculina, digamos assim, tem revelado um machismo exacerbado.

MUITAS SEGUNDAS-DAMAS

De GETÚLIO VARGAS para cá, a maioria dos presidentes não se contentava com a primeira-dama e arranja uma ou várias segundas-damas. Sabia-se que GETÚLIO pulava o muro e tinha preferência por vedetes, atrizes e cantoras. JUSCELINO não ficava atrás e teve um caso célebre com uma mulher belíssima, chamada Lúcia Pedroso, uma das locomotivas da sociedade carioca na época. JOÃO FIGUEIREDO fez como Juscelino, tinha uma segunda-dama do society e ainda beliscava outras por fora.
TANCREDO NEVES, presidente eleito, teve um caso longo e histórico com a secretária Antonia Gonçalves, todo mundo sabia, menos dona Risoleta. E FERNANDO COLLOR, um homem de muitas mulheres, já reconheceu que pulou o muro e até teve um filho fora do casamento.

ITAMAR FRANCO era divorciado e mulherengo, acabou se dando bem com uma bela major da segurança presidencial, mas morreu solteiro. Seu sucessor, FERNANDO HENRIQUE, só pensava naquilo. Além da segunda-dama oficial Mirian Dutra, teve várias amantes e nos bastidores de Brasilia ficou conhecido um caso dele com outra bela jornalista da televisão, com a qual se encontrava no apartamento presidencial da Base Aérea de Brasília, tenho testemunhas e tudo o mais.
Como todos sabem, FHC foi substituído por Lula, que já tinha uma filha fora do casamento e realmente saiu do padrão, ao extrapolar em matéria de segunda-dama, porque não somente criou por decreto um elevado cargo público para abrigar a amante a seu lado, como acabou viajando com ela pelo mundo.

NUNCA HOUVE ESCÂNDALO

Estas aventuras extraconjugais fazem parte da política brasileira, e em sociedade tudo se sabe, já dizia Ibrahim Sued. Mas só começaram a ser divulgadas mais intensamente a partir de Fernando Henrique Cardoso, por causa do filho adulterino com Mirian Dutra, o jovem Tomás. A imprensa até tentou sufocar o caso, a TV Globo exilou a jornalista na Espanha e colocou-a na sombra, sem aparecer na telinha e ganhando em dólar. Mas de vez em quando  o assunto vinha à baila na imprensa alternativa e na internet, por um motivo ou outro, e todo mundo que interessa, digamos assim, ficava sabendo.

FHC nunca foi empresário, é um conhecido pão-duro, não paga nem cafezinho aos amigos, mas ficou rico, por esses fenômenos que caracterizam a política brasileira, na levada de seu amigo, sócio e ministro Sérgio Motta, durante a era da privatização. Teve condições de amparar a ex-amante, que ganhou vida de rainha em Madri. Além do alto salário pago em dólares pela Globo, FHC comprou um apartamento (Mirian diz que foi com “economias”) e ainda comparecia com os US$ 3 mil dólares mensais enviados pela empresa Brasif, que coincidentemente também é ligada a Lula, vejam como as coisas se misturam e completam na corrupção do Brasil.

E A IRMÃ DE MIRIAN?

Fernando Henrique arranjou emprego até para a irmã de Mirian, Margrit Dutra, no gabinete do senador José Serra (onde ela jamais comparece, dizem que “trabalha em casa”) e nunca deixou nada faltar ao filho Tomás, cuja paternidade reconheceu, mas nem era dele, segundo os testes de DNA feitos no Brasil e nos Estados Unidos e que ele agora até se oferece para refazer.

Segundo relato do jornalista Ricardo Noblat em O Globo, o então marido de Margrit, Fernando Lemos, também recolhia contribuições de empresas para Mirian e ficava com uma comissão. Lemos era jornalista, já morreu, e Mirian o odeia e hoje o chama de “lobista”. FHC sempre pagou todas as despesas de Tomás, que foi estudar numa universidade americana, e recentemente comprou um apartamento para ele em Madri, por 200 mil euros. Mas cometeu um erro gravíssimo: deixou agora Mirian Dutra no relento, e ela não perdoa por isso, queria pensão pela vida toda, as feministas devem estar revoltadíssimas.

PADRÃO DE VIDA CAIU

Em 2004, a TV Globo diminuiu o salário da repórter, que também já não tinha a complementação da Brasif. De lá para cá, o padrão de vida de Mirian Dutra caiu, é claro, mas ela se segurou. Agora, porém, com a TV Globo se recusando a renovar o contrato do “dolce far niente”, ela se revoltou. O ex-amante FHC também se fechou em copas, está hoje casado com uma mulher de 38 anos (ele está para fazer 84 anos), resolveu fazer economia. Foi um erro e o resultado está nas folhas, como se dizia antigamente. MIRIAN DUTRA SE SENTIU ABANDONADO E ESTÁ POSSESSA. AS TEORIAS CONSPIRATÓRIAS DIZEM QUE ELA FEZ ACORDO COM FRANKLIN MARTINS, SEU EX-CHEFE NA TV GLOBO E HOMEM DE CONFIANÇA DE LULA, PARA DENEGRIR FHC E MELHORAR AS COISAS PARA LULA, mas não há como se provar esse tipo de coisa.

PROCESSO CONTRA FHC

Agora, o atual ministro da Justiça ameaça processar FHC, caso consiga alguma justificativa que possibilite uma ação judicial. Curiosamente, José Eduardo Cardozo NADA FALA A RESPEITO DE INCRIMINAR LULA PELOS GRAVÍSSIMOS CRIMES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA cometidos (Lei 8429/92). Ao contrário de FHC e dos outros presidentes, que jamais usaram recursos públicos para sustentar as amantes, o criador do PT promoveu um verdadeiro festival de ilegalidades.

O companheiro Lula não somente fez questão de sustentar a segunda-dama com recursos públicos, concedendo-lhe um EMPREGO SEM TRABALHO, COM DIÁRIAS DE VIAGEM EM DÓLAR, CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO INTERNACIONAL, AUTOMÓVEL CHAPA BRANCA, MOTORISTA E ASSESSORES, como ainda ainda arranjou empregos bem remunerados também para o ex-marido Luiz Claudio Noronha (que usou um diploma falso de bacharel, arranjado por Rose) e a filha Mirelle Nóvoa Noronha Oshiro, que só um teste de DNA pode demonstrar se é ou não descendente de Lula.

OUTRO FILHO ADULTERINO DE FHC

Quanto a FHC, já ia esquecendo. O priático tucano, que disse ter um pé na senzala, produziu um filho adulterino também com a empregada doméstica Maria Helena Pereira, que trabalhava em seu apartamento na capital. Desse relacionamento nasceu Leonardo dos Santos Pereira. que está hoje com quase 30 anos e não foi reconhecido oficialmente como membro da família Cardoso, apesar da semelhança fisionômica com o pai.


A história é bastante conhecida em Brasília e FHC resolveu tudo com facilidade. Comprou um pequeno apartamento e duas lojas para a doméstica em Brasília, arranjou um emprego subalterno (auxiliar de serviços gerais) para o filho na gráfica do Senado,  e a mãe dele  trabalha como atendente de cozinha dos gabinetes da Ala Teotônio Vilela. Aliás, POR FIM, É BOM AVISAR QUE, SE LULA NÃO CONTINUAR SUSTENTANDO A FAMIGLIA DE ROSEMARY, O RESULTADO SERÁ IDÊNTICO AO DO CASO DE FHC.

VACCARI, LULA E DILMA, UNIDOS PELA CORRUPÇÃO...


REPARE QUE, NESTE EVENTO,  LULA TÁ
 COM O RABO CHEIO DE CACHAÇA...

Celso Serra
No centro da foto está o sindicalista João Vaccari Neto, então tesoureiro do PT (Partido dos Trabalhadores) e recebedor das propinas (pixulecos) em nome do partido, destinando parte para os “guerreiros do povo brasileiro”.  À direita, Luiz Inácio Lula da Silva, em cujo mandato de presidente da República foi montado o maior esquema de corrupção já existente no planeta, considerando-se os valores roubados da Petrobras.  À esquerda (por mera coincidência), Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras durante o assalto sofrido pela empresa, comandado pelo PT.
Leia, a seguir o texto escrito por Merval Pereira em O Globo, extraído da sentença proferida pelo juiz Sérgio Moro condenando João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, o personagem histórico que aparece no centro da foto, abraçando com todo carinho e apreço Lula e Dilma, companheiros inseparáveis de partido e ideologia, também personagens históricos no assalto sofrido pela Petrobras.
“Na sentença, Moro relaciona, entre outros, os seguintes dados que o levaram a condenar Vaccari por lavagem de dinheiro com as doações ao PT:
a) a prova material da realização das doações eleitorais pelas empresas PEM Engenharia, Projetec Projetos, Setec Tecnologia e SOG Óleo e Gás ao Partido dos Trabalhadores, da qual o acusado João Vaccari Neto era tesoureiro;
b) a confissão de Augusto Mendonça, controlador das empresas doadoras, de que as doações eleitorais foram feitas por solicitação de Renato de Souza Duque e que faziam parte do acordo de pagamentos de propinas pelo contrato obtido pelo Consórcio Interpar com a Petrobrás, sendo abatidas da dívida;
c) (…) a declaração de Augusto Mendonça de que tratou o assunto das doações com o próprio João Vaccari;
d) a vinculação circunstancial entre parte dos pagamentos da Petrobras ao Consórcio Interpar e as doações eleitorais;
f) a confissão de Pedro Barusco do recebimento de propinas pela Diretoria de Engenharia e Serviços da Petrobras por contratos da empreiteiras com a estatal, inclusive pelo contrato do Consórcio Interpar, e a declaração de que parte da propina era dirigida ao Partido dos Trabalhadores, com a intermediação de João Vaccari Neto, que se fazia presente em reuniões entre Pedro Barusco e Renato de Souza Duque para tratar deste assunto específico;
g) (…) a declaração de Eduardo Hermelino Leite de que foi procurado por João Vaccari Neto para realizar doações eleitorais como forma de pagamento acertado de propina em contratos da Camargo Correa com a Petrobras;
h) as declarações de Paulo Roberto Costa e de Alberto Youssef de que parte das propinas decorrentes dos contratos da Petrobras eram dirigidas a partidos políticos e que João Vaccari Neto intermediava os repasses ao Partido dos Trabalhadores;
i) a declaração de Alberto Youssef de pagamento de propina em contrato específico da Petrobrás para o Partido dos Trabalhadores, com intermediação de João Vaccari Neto e sua cunhada, Marice Correa Lima.”
Uma vez lido o texto acima, responda se o título deste artigo “UNIDOS PELA CORRUPÇÃOU” está correto ou não.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A RESSENTIDA E A VIGARISTA




Augusto Nunes
“NÃO QUERO MORRER AMANHÃ E TUDO ISSO FICAR NA TUMBA, EU QUERO FALAR E FECHAR A PÁGINA”, disse Mirian Dutra para justificar a punhalada desferida nas costas de Fernando Henrique Cardoso, com quem teve um caso amoroso quando trabalhava na TV Globo em Brasília e o ex-presidente era ainda senador. O romance durou seis anos. Durou quase 30 o silêncio quebrado nesta semana por duas entrevistas. O pote até aqui de mágoa, esse vai durar para sempre, avisa o caótico desfile de denúncias contraditórias, acusações explícitas ou insinuadas, fatos e fantasias irrompendo de braços dados, cobranças indevidas e cachos de queixumes. Tudo somado, está claro que MIRIAN DUTRA É UMA PRISIONEIRA DO RESSENTIMENTO.

Não há cura para esse oitavo pecado capital. Primo da ira, do orgulho e da cobiça, o RESSENTIMENTO costuma ser equivocadamente confundido com a INVEJA, da qual é irmão. As diferenças superam as semelhanças. Invejar, por exemplo, pode ser intransitivo; a inveja frequentemente dispensa objetos diretos. Ressentir (que segundo os dicionários significa “sentir novamente”) é verbo necessariamente transitivo. É sempre conjugado contra alguém, alguma coisa, alguma entidade. No caso de Mirian Dutra, OS ALVOS DO RESSENTIMENTO SÃO FHC, que responsabiliza por não ser feliz, e a TV Globo, que obstruiu os caminhos que a levariam ao sucesso profissional.

“A MEMÓRIA DO RESSENTIDO É UMA DIGESTÃO QUE NÃO TERMINA”, constatou o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. O ressentido pensa todo o tempo no ajuste de contas. E invariavelmente acredita que sua infelicidade resultou de erros cometidos por outros. A mulher ressentida precisa acreditar que seu único erro foi amar demais. Aos 55 anos, segue enxergando no espelho uma jovem ingênua apaixonada pelo sedutor desalmado que, depois de induzi-la a dois abortos, tratou de afastá-la do país quando o filho Tomás nasceu, para manter em segredo um pecado que, descoberto, colocaria em risco o projeto presidencial acalentado desde criancinha. Com a cumplicidade da Globo, que ampliou a sequência de erros com a decisão de não renovar o contrato vencido em novembro.

As estações do calvário impostas pela emissora de TV são de espantar o mais cruel legionário romano. Redesenhada pela memória de uma ressentida juramentada, a vida mansa em capitais europeias virou desterro, o expediente curto ficou com cara de menoscabo e o salário de milhares de dólares tornou-se um quase nada se comparado ao tamanho do talento sufocado. “SOU A ÚLTIMA EXILADA”, comunicou a desterrada de araque. Haja conversa fiada. Até o gramado do Congresso sabia da relação extraconjugal entre o senador e a jornalista. Em 1994, Ruth Cardoso foi informada pelo próprio marido do que ocorrera. E Mirian reiterou anos a fio que um biólogo era o pai do menino que FHC sempre tratou como filho.

Além das quantias em dinheiro com que foi contemplado desde o dia do parto, o fruto do romance malogrado ganhou do ex-presidente um apartamento avaliado em 200 mil euros. Em 2009, Fernando Henrique assumiu publicamente a paternidade de Tomás. Meses depois, dois exames de DNA atestaram que o pai biológico era outro. Amparado nos laços afetivos, FHC não mudou de ideia. “ELE SEMPRE SERÁ MEU FILHO”, explicou. Mirian contestou a autenticidade dos exames, afirmou que a admissão de paternidade nunca foi oficializada, culpou FHC pela fragilidade dos vínculos que unem Tomás à mãe e acusou o objeto do ressentimento de ter forjado contratos com uma empresa com braços no exterior para consumar as remessas de dinheiro.

“MAS OS RECURSOS SEMPRE SAÍRAM DA RENDA DELE”, ressalvou. Foi o que ressaltou o ex-presidente na nota divulgada no mesmo dia da entrevista publicada pela Folha. Com a elegância possível, a vítima do acesso de cólera dissipou as zonas de sombra produzidas pela entrevistada, rebateu as acusações, declarou-se pronto para outros testes de DNA e deixou claro que, por mais constrangedoras que tenham sido as declarações, não tem motivos para preocupar-se com o que diz a ex-namorada. De novo, FHC fez o contrário do que Lula faz. Mas o PT reagiu à providencial reaparição de Mirian Dutra com a euforia dos colonos de velhos faroestes que, entrincheirados no círculo de carroções atacados por índios, ouvem o clarim que anuncia a chegada da cavalaria americana.

APAVORADOS COM AS EVIDÊNCIAS DE QUE AS BANDALHEIRAS NO SÍTIO EM ATIBAIA E NO TRIPLEX DO GUARUJÁ ANTECIPARAM A MORTE POLÍTICA DE LULA, ALGUNS DEVOTOS DA SEITA AGONIZANTE SE EMPOLEIRARAM NA MANIFESTAÇÃO DE ÓDIO DA EX-AMANTE SEM ESPERANÇA PARA CONVENCER O PAÍS DE QUE NADA DO QUE O CHEFE FEZ É MAIS GRAVE DO QUE FHC FOI ACUSADO DE FAZER. Como no PT não há limites para o cinismo, nem para o ridículo, querem que o ex-presidente seja investigado pela Operação Lava Jato. Se houver algo a apurar sobre Fernando Henrique, que venham as investigações. Mas que sigam adiante, e em ritmo menos exasperante, os inquéritos e processos que cuidam dos crimes cometidos por Lula e sua amante ROSEMARY NORONHA. O Brasil decente exige que seja concluído o que a Operação Porto Seguro começou em 23 de novembro de 2012.

Faz três anos e três meses que o país que presta aguarda o desfecho do escândalo em que o chefe supremo se meteu ao lado de ROSE ─ e a punição dos delinquentes que embolsaram milhões de reais com o tráfico de influência e o comércio de pareceres pilantras. Faz três anos e três meses que os que cumprem as leis SÃO AFRONTADOS PELA MUDEZ MALANDRA DO FARSANTE QUE PROMOVEU UMA GATUNA DE QUINTA CATEGORIA A CHEFE DO ESCRITÓRIO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA EM SÃO PAULO. Faz três anos e três meses que o Estado Democrático de Direito é desafiado pelo poço de arrogância que nunca deu um pio sobre a chanchada pornopolítica que estrelou em dupla com a Segunda Dama.

Abalroado pela divulgação parcial das patifarias desvendadas pela Operação Porto Seguro, o reizinho enfim destronado reprisou o ritual a que obedece quando pilhado em encrencas de bom tamanho: emudeceu, evadiu-se da cena do crime e foi para o exterior esperar que a poeira baixasse. Três semanas depois, recuperou a voz para dizer que nada tinha a dizer sobre “ASSUNTOS ÍNTIMOS”. De lá para cá, não recitou uma única e escassa palavra aproveitável sobre o caso de polícia que apresentou ao país, além da Primeiríssima Amiga, os bebês de ROSEMARY.

Foi o primeiro escândalo que Lula não pôde terceirizar. Não houve intermediários entre os parceiros de alcova. Não há bodes expiatórios a mobilizar. É compreensível (e intolerável) que fuja como o diabo da cruz de pelo menos 20 perguntas sem resposta:
1. Onde e quando conheceu ROSEMARY NORONHA?
2. Como qualifica a relação que manteve com ROSE durante pelo menos 12 anos?
3. Por que escolheu uma mulher sem experiência administrativa para chefiar o gabinete presidencial em São Paulo?
4. Por que pediu a Dilma Rousseff que mantivesse ROSE no cargo?
5. Por que ROSE foi incluída na comitiva presidencial em mais de 20 viagens internacionais?
6. Por que ROSE usava passaporte diplomático?
7. Por que o nome de ROSEMARY NORONHA nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
8.  Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
9. Por que MARISA LETÍCIA e ROSE nunca foram incluídas numa mesma comitiva?
10. Quais eram as tarefas confiadas a ROSE durante as viagens?
11. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
12. Por que nomeou a pedido de ROSE os irmãos Paulo e Rubens Vieira para cargos de direção em agências reguladoras? Conhecia os nomeados?
13. Por que ROSE tinha direito ao uso de cartão corporativo da Presidência?
14. Por que foram mantidos em sigilo os pagamentos feitos por ROSE com o cartão corporativo ?
15. Como se comunicava com ROSE? Por telefone? Por e-mail?
16. Sabia das reuniões promovidas por ROSE no escritório da presidência? Depois das reuniões, era informado sobre o que fora decidido pelos integrantes da quadrilha?
17. Por que os honorários dos advogados de ROSE são pagos por Instituto Lula?
18. Encontrou-se com ROSE nos últimos 3 anos e 3 meses?
19. Nunca soube de nada?
20. O que foi que disse em casa?

Sem medo da sordidez do PT, FHC replicou imediatamente ao que disse a ex-amante ressentida. Favorecido pela tibieza da oposição oficial, Lula jamais comentou o que fez a concubina vigarista.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - HÁ UNS DOIS ANOS, TALVEZ MAIS, OUTRO SITE DESTACOU QUE EM UMA DAS VIAGENS DA “AMADA AMANTE” COM O “MENASLARANJA”, PARA PORTUGAL, HOUVE UM INCIDENTE NA CHEGADA ENVOLVENDO A MALA DIPLOMÁTICA, NA QUAL ESTAVAM 25 MILHÕES DE EUROS. PERGUNTADA PELA AUTORIDADE LUSITANA EM NOME DE QUEM DEVERIA CONSTAR A PROPRIEDADE, ROSE DECLINOU O NOME DE LULA. NA MESMA NOTÍCIA DO REFERIDO SITE, FALAVA-SE QUE FORAM INÚMERAS VIAGENS DESTE TIPO, ALÉM DE OUTRAS, DENTRO DA EUROPA, RODOVIÁRIAS, FERROVIÁRIAS, ALÉM, DE VIAGENS À ÁFRICA, TRANSAÇÕES ENVOLVENDO DIAMANTES E SABE-SE LÁ MAIS O QUÊ. E GRANA GROSSA SEMPRE. DIZ LÁ, TAMBÉM, QUE TAL FATO FICOU REGISTRADO NA ALFÂNDEGA PORTUGUESA.

LULA SERÁ PRESO E O PT EXTINTO

Depois de editar fanfic como matéria jornalística na edição da semana que se finda a revista Veja que chega às bancas neste sábado traz o que pode ser qualificado de reportagem-bomba. A matéria de capa é realmente exclusiva e bombástica com sugestivo título: O "Chefe" e a "Madame".
E, como não poderia deixar de ser, reporta o diálogo entre os empreiteiros do petrolão sobre as obras de reformas no Tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. 
E não é só isso. Os diálogos flagrados pela polícia revelam que os empreiteiros do petrolão falam sobre as exigências de Lula e Marisa Letícia nas reformas das duas propriedades e se referem ao Lula como "Chefe".
Com muita propriedade O Antagonista observa que "dá para entender o esforço de Lula para evitar o depoimento no Ministério Público. O que ele diria ao ser confrontado com essas evidências?"
Veja que vinha encalhando nas bancas e até mesmo nas edição digital ao dar a volta por cima deverá esgotar-se rapidamente nas bancas se antes disso Lula não enviar seus bate-paus para recolher a edição. Já os leitores assinantes da edição digital poderão congestionar o tráfego tendo em vista que a internet brasileira é mambembe, aliás, todo esse atraso tecnológico do Brasil se deve ao desgoverno de Lula e seus sequazes.
Seja como for os fatos estão exposto. E com provas irrefutáveis, a mostrar que o jornalismo ainda ainda sobrevive, inclusive na redação de Veja sob ameaça permanente do indigitado passaralho que recentemente derrubou alguns bons jornalistas do Grupo Abril.
Felizmente as pautas de fanfics bundalelês esquerdistas desta feita perderam. Os leitores ganharam; o Brasil ganhou. Sente-se no ar o agradável odor da verdade. Isto significa que nem tudo está perdido. Na verdade é possível intuir com apreciável margem de certeza que a Operação Lava Jato possui um estoque de informações muito relevantes, fato que pode mudar o Brasil para sempre. E mudar para sempre significa a extinção do PT num primeiro momento e, num segundo, a eliminação de todos os partidos de viés comunista que estão atados ao Foro de São Paulo. Otimismo nunca fez mal a ninguém.
A seguir um aperitivo da reportagem-bomba de Veja.
@@@ - Blog do Aluízio Amorim


O 'CHEFE' E A 'MADAME'

Em fevereiro de 2014, as obras do Edifício Solaris, no Guarujá, tinham acabado de ser concluídas. A OAS era a empreiteira responsável. O apartamento 164-A, embora novo em folha, já passava por uma reforma. Ganharia acabamento requintado, equipamentos de lazer, mobília especialmente sob encomenda e um elevador privativo. Pouca gente sabia que o futuro ocupante da cobertura tríplex de frente para o mar seria o ex-presidente Lula. Era tudo feito com absoluta discrição. Lula, a esposa, Marisa Letícia, e os filhos visitavam as obras, sugeriam modificações e faziam planos de passar o réveillon contemplando uma das vistas mais belas do litoral paulista. A OAS cuidava do resto. Em fevereiro de 2014, a reforma do sítio em Atibaia onde Lula e Marisa descansavam nos fins de semana já estava concluída. O lugar ganhou lago, campo de futebol, tanque de pesca, pedalinhos, mobília nova. Como no tríplex, faltavam apenas os armários da cozinha.
Os planos da família, porém, sofreram uma mudança radical a partir de março daquele ano, quando a Operação Lava-Jato revelou que um grupo de empreiteiras, entre elas a OAS, se juntou a um grupo de políticos do governo, entre eles Lula, para patrocinar o maior escândalo de corrupção da história do país. As ligações e as relações financeiras entre Lula e a OAS precisavam ser apagadas. Como explicar que, de uma hora para outra, o tríplex visitado pela família e decorado pela família não pertencia mais à família? Teria havido apenas uma opção de compra. O mesmo valia para o sítio de Atibaia - reformado ao gosto de Lula, decorado seguindo orientações da ex-primeira-dama e frequentado pela família desde que deixou o Planalto. Em 2014, os Lula da Silva passaram metade de todos os fins de semana do ano no sítio de Atibaia.
Por que Lula e Marisa deram as diretrizes para as reformas no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia se não são seus donos? Por que a OAS, que tem seu presidente e outros executivos condenados por crimes na Operação Lava-Jato, gastou milhões com Lula? O Ministério Público acredita que está chegando perto das respostas a essas perguntas - a que o próprio Lula se recusou a responder, evadindo-se do depoimento que deveria prestar sobre o assunto na semana passada. Para o MP, Lula se valeu da construtora e de amigos para ocultar patrimônio. Os investigadores da Lava-Jato encontraram evidências concretas disso. Mensagens descobertas no aparelho celular do empreiteiro da OAS Léo Pinheiro, um dos condenados no escândalo de corrupção da Petrobras, detalham como a empresa fez as reformas e mobiliou os imóveis do Guarujá e de Atibaia, seguindo as diretrizes do "chefe" e da "madame" - Lula e Marisa Letícia, segundo os policiais.
Em fevereiro de 2014, Léo Pinheiro era presidente da OAS, responsável pela condução de um império que já teve quase 70 000 trabalhadores, em 21 países, construindo plataformas de petróleo, hidrelétricas, estradas e grandes usinas. Àquela altura, porém, ele estava preocupado com uma empreitada bem mais modesta. A instalação de armários de cozinha em dois locais distintos: Guarujá e Atibaia - a "cozinha do chefe". O assunto, de tão delicado, estava sendo discutido com Paulo Gordilho, outro diretor da empreiteira, que avisa: "O projeto da cozinha do chefe está pronto". E pergunta se pode marcar uma reunião com a "madame". Pinheiro sugere que a reunião aconteça um dia depois e pede ao subordinado que cheque "se o do Guarujá está pronto". Seria bom se estivesse. Gordilho responde que sim. No dia seguinte, o diretor pergunta a Léo Pinheiro se a reunião estava confirmada. "Vamos sair a que horas?", quer saber. "O Fábio ligou desmarcando. Em princípio será às 14 hs na segunda. Estou vendo, pois vou para Uruguai", responde o presidente da empreiteira.
Para a polícia, os diálogos são autoexplicativos. No início de 2014, a OAS concluiu a construção do edifício Solaris, onde fica o tríplex de Lula, o "chefe". A partir daí, por orientação da "Madame", a ex-primeira-dama Marisa Letícia, a empreiteira iniciou a reforma e a colocação de mobília no apartamento, a exemplo do que já vinha fazendo no sítio de Atibaia. "Fábio", segundo os investigadores, é Fábio Luís, o Lulinha, filho mais velho do casal. Em companhia dos pais, ele visitou as obras, participou da discussão dos projetos e, sabe-se agora, era a ponte com a família sempre que Léo Pinheiro e a OAS precisavam resolver detalhes dos serviços. Para não incomodar o "chefe" com assuntos comezinhos, a OAS tratava das minúcias diretamente com Marisa e Lulinha. Léo Pinheiro, o poderoso empreiteiro, fazia questão de ter controle sobre cada etapa da reforma. Quando havia uma mudança no projeto, ele era informado. "A modificação da cozinha que te mandei é optativa. Puxando e ampliando para lateral. Com isto (sic) fica tudo com forro de gesso e não esconde a estrutura do telhado na zona da sala", informa Gordilho. Pela data da mensagem, ele se referia ao projeto do sítio de Atibaia.

O ARSENAL DO JUIZ SÉRGIO MORO: DILMA E SEU VICE DEVEM PERDER OS MANDATOS









QUASE DUAS MIL PÁGINAS DE DOCUMENTOS, ENCAMINHADOS PELO JUIZ DA LAVA JATO AO TSE, INDICAM O USO DE PAGAMENTO DE PROPINA NAS CAMPANHAS DE DILMA POR MEIO DE DOAÇÕES OFICIAIS







Marcelo Rocha
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NOVA FASE 
TSE, que será presidido pelo ministro Gilmar Mendes, deve acatar 
sugestão de Sérgio Moro para ouvir delatores da Lava Jato

Na última semana, veio à tona a informação de que o juiz Sérgio Moro enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro, documentos relacionados à Operação Lava Jato a fim de subsidiar o processo na corte que investiga se dinheiro da corrupção na Petrobras abasteceu o caixa eleitoral da presidente Dilma Rousseff. É crime, se comprovada tal suspeita. E motivo suficiente para a cassação da chapa Dilma-Temer. Num ofício de três páginas, Moro destacou que, em uma de suas sentenças, ficou comprovado o repasse de propinas por meio de doações eleitorais registradas, o chamado caixa oficial. E apontou o caminho que o TSE deve trilhar para atestar o esquema, qual seja: ouvir os principais delatores. O que dá força e materialidade às assertivas de Moro são dez ações penais, anexas ao ofício enviado ao TSE, às quais ISTOÉ teve acesso. O calhamaço, com 1.971 páginas, reúne depoimentos, notas fiscais, recibos eleitorais e transferências bancárias. A documentação reforça que as propinas do Petrolão irrigaram a campanha de Dilma e que o dinheiro foi lavado na bacia das doações eleitorais oficiais. De acordo com as provas encaminhadas por Moro, a prática, adotada desde 2008, serviu para abastecer as campanhas de Dilma em 2010 e 2014.
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Sobre a campanha de 2014, constam dos documentos em poder dos ministros do TSE uma troca de mensagens em que Ricardo Pessoa, da UTC, discute com Walmir Pinheiro, diretor financeiro da empreiteira, detalhes sobre a transferência de R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma. As mensagens indicam que as doações da UTC para a candidata à reeleição estavam diretamente associadas ao recebimento de valores desviados da Petrobras, estatal que é tratada por Pinheiro na conversa como “PB”. “RP (Ricardo Pessoa), posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Ta pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5 mm”, questiona o executivo, que foi preso em novembro de 2014 durante a Operação Juízo Final. O dono da UTC concorda: “Ok. Pode”. Na papelada em exame pelo TSE, além das mensagens, há um registro à caneta confirmando os dois repasses de R$ 2,5 milhões à campanha de Dilma em 2014. Em depoimento à Justiça Federal, prestado no ano passado, Pessoa disse que foi persuadido a doar para a campanha à reeleição da presidente, sob pena de ver cancelados contratos milionários da UTC com a Petrobras. Segundo o empreiteiro, diante das pressões, as doações oficiais – via caixa um – para a campanha de Dilma foram acertados em R$ 10 milhões, mas apenas R$ 7,5 milhões foram pagos. A parte restante não foi depositada porque o empresário acabou preso pela Operação Lava Jato em novembro de 2014. Em setembro do ano passado, Pessoa esteve na Justiça Eleitoral para prestar depoimento, mas permaneceu em silêncio em razão das restrições impostas pelo acordo de colaboração firmado com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas em petição o PSDB, por meio de seus advogados, insiste para que este material, envolvendo o dono da UTC, seja considerado pelo TSE.
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E AGORA, TSE?
Para Sérgio Moro, tribunal deve ouvir delatores que confirmaram fraude eleitoral
Houve condenação em três das dez ações penais encaminhadas por Moro à Justiça Eleitoral. Especialistas ouvidos por ISTOÉ fazem o seguinte raciocínio: as mesmas provas que serviram para condenar quem pagou propina, e quem intermediou o pagamento, também devem servir para condenar quem se favoreceu do propinoduto. Um dos processos encaminhados por Moro implica severamente a primeira campanha de Dilma e ilustra o funcionamento do esquema. Trata-se do processo em que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a sentença assinada por Moro, comprovou-se que dinheiro ilícito foi lavado pelos acusados na forma de doação partidária. Entre 2008 e 2012, empresa ligada ao Grupo Setal, do delator Augusto Mendonça, repassou R$ 4,25 milhões ao diretório nacional do PT, dos quais R$ 1,6 milhão entre janeiro e julho de 2010, ano em que Dilma foi eleita presidente da República.
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“Augusto Mendonça esclareceu que fez essas supostas “doações”, que eram pagamentos de propina, a pedido de Renato Duque (ex-diretor de Serviços da Petrobras) e com o auxílio de João Vaccari”, afirmaram os procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. “Cada pagamento era deduzido do montante de propina devido. O momento das propinas e os valores eram indicados por Renato Duque, enquanto as contas e Diretórios do PT que recebiam os pagamentos eram indicados por João Vaccari.” De acordo com os representantes do Ministério Público Federal, os repasses ao PT ocorrem em datas próximas a pagamentos liberados pela Petrobras aos consórcios Interpar e Intercom, dos quais faziam parte empresas do Grupo Setal. Segundo a documentação enviada pelo juiz da Lava Jato, as doações ao Diretório Nacional do PT foram feitas por empresas controladas por Augusto Mendonça, entre elas a PEM Engenharia.
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Logo depois que a Petrobras efetuou pagamentos ao consórcio de empresas que integravam a Setal, foram realizadas quatro doações nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril de 2010. Há registros de todas elas. Um dos recibos, ao qual ISTOÉ teve acesso, atesta o repasse de R$ 50 mil no dia 7 de abril de 2010 para o Diretório Nacional petista, responsável por centralizar as doações destinadas à campanha de Dilma. Ainda de acordo com o material disponibilizado por Moro ao TSE, “analisando as doações, chama a atenção que, para alguns períodos, eles aparentam ser alguma espécie de parcelamento de uma dívida, como as doações mensais de R$ 60.000,00 entre 06/2009 a 01/2010 ou entre 04/2010 a 07/2010”. Nos anexos da Lava Jato, obtidos por ISTOÉ, há os comprovantes de transferências bancárias pela Setal no valor de R$ 60 mil por meio da modalidade TED.
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As evidências do pagamento de propina à campanha petista por meio de doações oficiais aparecem ainda no processo criminal, anexado por Moro, em que são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro o ex-ministro José Dirceu e executivos da Engevix, empreiteira acusada de fazer parte do cartel que fraudou licitações da Petrobras. Em delação premiada, um dos donos da empresa, Gerson Almada afirmou que, a pedido do lobista Milton Pascowitch, ligado a Dirceu, efetuou doações ao PT “nas épocas das eleições ou em dificuldades de caixa do partido”. No conjunto de documentos, em análise pelo TSE a pedido do juiz da Lava Jato, há ainda uma ação em que constam como réus dirigentes da empreiteira Andrade Gutierrez. Nela, os representantes do MPF incluíram um organograma que revela um fluxo de R$ 9 milhões em propina, dos quais R$ 5,29 milhões teriam abastecido as arcas do PT. A iminente revelação das relações do governo petista com a Andrade tira o sono dos auxiliares da presidente. Recentemente, o PSDB, autor de ações contra Dilma na seara eleitoral, ingressou com uma petição no TSE pedindo que o conteúdo da delação premiada dos executivos da Andrade seja enviado à corte eleitoral. Este material promete ser tóxico para o Planalto. É que os executivos da empreiteira prometeram revelar informações sobre pedidos de doações eleitorais para a campanha de Dilma em 2010 e 2014.
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GERENTE DELATOR 
Pedro Barusco, ex-gerente da petrobras, confirmou repasses por meio de Vaccari
Além da ação de impugnação de mandato eletivo, a presidente responde no TSE a duas ações de investigação judicial eleitoral. As acusações atingem a chapa presidencial, incluindo, portanto, o vice, Michel Temer (PMDB-SP). A tendência é a de que a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso, reúna tudo num único procedimento. Cabe à ministra decidir também se leva adiante a sugestão do juiz Sérgio Moro de ouvir delatores da Lava Jato. No tribunal, a expectativa é que os delatores sejam chamados a depor. Entre eles, Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Augusto Mendonça. Os advogados do PSDB articulam estratégia de recorrer ao plenário, caso a relatora ignore os documentos encaminhados por Moro. A defesa de Dilma contesta a admissibilidade das informações relativas à Operação Lava Jato. Um dos principais argumentos apresentados pela defesa da presidente é de que a sugestão de que colaboradores da Lava Jato sejam ouvidos pelo TSE seria uma tentativa de contaminar o julgamento eleitoral a partir de uma investigação já em andamento na Justiça Criminal. Mera firula jurídica. Entre autoridades em direito eleitoral ouvidas pela ISTOÉ é unânime a avaliação de que é, sim, responsabilidade da Justiça Eleitoral analisar casos em que há indicações de abuso de poder econômico e político na arrecadação de fundos de campanha.
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O ex-procurador-geral do Maranhão Ulisses César Martins de Sousa cita o Artigo 14 da Constituição, que prevê o cabimento da ação de impugnação de mandato eletivo quando apresentadas provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude. “Portanto, diante dos indícios de irregularidades é perfeitamente cabível o manejo da ação referida visando apurar a licitude – ou ilicitude - das doações eleitorais destinadas à campanha da presidente”, afirma. “Não se trata aqui de examinar o aspecto penal envolvido no exame da licitude de tais doações. A discussão busca apurar se tais doações configuram o abuso de poder econômico e político, que autoriza a cassação dos mandatos eletivos. Tal debate não depende do julgamento das ações penais onde também é apurada a ilicitude dessas doações.” A mesma avaliação é feita pelo sócio fundador do Instituto de Direito Político e Eleitoral (IDPE) e sócio do escritório Tosto e Barros Advogados, Eduardo Nobre. De acordo com ele, o entendimento adotado pela maioria do TSE ao reabrir a ação do PSDB que pede a impugnação dos mandatos de Dilma e Temer revelou que a Corte entende que é de sua alçada a investigação acerca da origem das verbas eleitorais.
Em parecer enviado ao TSE na semana passada, o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, rebateu a alegação dos advogados de Dilma e se manifestou favorável ao compartilhamento das informações da Lava Jato. De acordo com Aragão, é fajuto o argumento do PT de que a documentação não pode ser admitida como prova emprestada. Assim que esse arsenal de informações e documentos for admitido e reconhecido pelos ministros do TSE, a chapa Dilma e Temer correrá sérios perigos.
Colaborou Mel Bleil Gallo 
FOTOS: IGO ESTRELA, AFP PHOTO/EVARISTO SA/AFP/EVARISTO SA; PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS, LINCON ZARBIETTI/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO; PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS; ALAN MARQUES/FOLHAPRESS; AILTON DE FREITAS/AGÊNCIA O GLOBO