sexta-feira, 27 de maio de 2016

MÉDICO PERNAMBUCANO REVELA QUE LULA TÁ METIDO ATÉ O TALO NO PETROLÃO!!!

Aluízio Amorim

A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas nesta sexta-feira em virtude do feriadão, traz com exclusividade o conteúdo da delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, do PP. Veja teve acesso aos 72 anexos da delação onde é reproduzido o diálogo em que Lula deu a ordem para montar o petrolão, como ficou conhecida a roubalheira que devastou a Petrobras e o Brasil.

Ao mesmo tempo, em reportagem correlata, a revista revela a existência de um complô para travar as investigações da Operação Lava Jato que seria operado, segundo a publicação, por líderes do PMDB.

Transcrevo abaixo um aperitivo da reportagem-bomba mas são necessárias algumas observações que julgo pertinentes. O texto de Veja parece relativizar os fatos quando afirma que a folha corrida de Pedro Correa contabiliza 40 anos de corrupção, desde o regime militar em diante, passando por todos os governos.

Entretanto, cabe um detalhe importante que esse texto de Veja não inclui, que é o fato de que a corrupção e a roubalheira que vêm sendo apuradas pela Lava Jato não se limitaram apenas ao enriquecimento ilícito dos envolvidos. O objetivo político atendia a um esquema de sorte a conferir a permanência do PT no poder indefinidamente. De quebra, como se sabe, os frutos dessa roubalheira também tiveram ramificação internacional dentro do esquema do Foro de São Paulo, organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que tem como objetivo a comunização de todo os continente latino-americano e Caribe chegando até à América Central. Isto tem de ser levado em consideração, tanto é que o mensalão provou que o objetivo do PT era obter o apoio total do Congresso Nacional com a aprovação de todos os projetos dos governos petistas, inclusive um que emasculava o Poder Legislativo com a criação dos famigerados "conselhos populares" emulando os sovietes criados na ex-URSS. Na prática é aquilo que se conceitua como "centralismo democrático", ou seja a ditadura do partido disfarçada pelos tais conselhos. O troço foi para o vinagre quando os políticos sentiram o cheiro de carne queimada. 

Esta é a leitura correta e verdadeira dos acontecimentos. Há a corrupção tendo em vista tão somente o enriquecimento ilícito. No caso presente, o fulcro da roubalheira tem um viés político muito claro que vai além da corrupção que comumente acontece em todos os países. É isto que tem de ser levado em consideração em qualquer análise que se faça, ou seja, o "objetivo político" dessa verdadeira destruição do Brasil e da liberdade dos brasileiros. Estava em curso sem a menor dúvida um golpe - aí sim - que transformaria o Brasil num lixão como Cuba e Venezuela. Em todas as ditaduras comunistas as coisas evoluíram assim. Nesses países comunistas vigora a eterna escassez de alimentos, principalmente. Após a debacle econômica e a inflação acelerada desaparece a classe média. Nivela-se tudo por baixo e sobra apenas uma casta que pode tudo e que se constitui no núcleo do poder. 

Portanto, Pedro Correia pode levar a sua história de sacanagens pelo caminho da galhofa, pode querer relativizar tudo e até mesmo fazer piada. Mas tal comportamento é vedado no que concerne ao jornalismo, como é também aos agentes públicos. 

Esta é a minha visão de todos esses fatos. Esta é a minha maneira de exercer o jornalismo e acredito que também reflete o que deseja praticamente a totalidade do povo brasileiro e os estimados leitores deste blog. Transcrevo o resumo da reportagem de Veja a seguir:


UM RELATO ESTARRECEDOR

Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades. Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão. Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em uma audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu. Confessar crimes é algo que o ex-deputado vem fazendo desde que começou a negociar um acordo de delação premiada com a Justiça, há quase um ano. Corrêa foi o primeiro político a se apresentar ao Ministério Público para contar o que sabe em troca de redução de pena. Durante esse tempo, ele prestou centenas de depoimentos. Deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015. Corrêa admitiu ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. De bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras - um inventário de quase quarenta anos de corrupção.
VEJA teve acesso aos 72 anexos de sua delação, que resultam num calhamaço de 132 páginas. Ali está resumido o relato do médico pernambucano que usou a política para construir fama e fortuna. Com sete mandatos de deputado federal, Corrêa detalha esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao nirvana - a era petista. Ele aponta como beneficiários de propina senadores, deputados, governadores, ex-governadores, ministros e ex-ministros dos mais variados partidos e até integrantes do Tribunal de Contas da União.
Além de novos personagens, Corrêa revela os métodos. Conta como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-­presidente Lula e, com a mesma simplicidade com que confessa ter comprado votos, narra episódios, conversas e combinações sobre pagamentos de propina dentro do Palácio do Planalto. O ex-presidente Lula, segundo ele, gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Corrêa descreve situações em que Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". Os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras. Do site de Veja

"VÃO PEGAR A DILMA" DIZ O CÃO SARNENTO DO TRAÍRA ZÉ SARNEY...



Novos diálogos do mais recente delator-bomba da Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, revelados nesta quinta-feira, 26, pelo Jornal da Globo trazem mais detalhes da preocupação dos principais caciques políticos do PMDB(ex-amigo do PT) com o avanço da operação e também das implicações da presidente afastada Dilma Rousseff com crimes cometidos pela Odebrecht. Em um dos trecho da conversa de Machado com o ex-presidente José Sarney, o cacique peemedebista afirma que a delação de Marcelo Odebrecht VAI PEGAR A PETISTA."

SARNEY –  A Odebrecht […] vão abrir, vão contar tudo. Vão livrar a cara do Lula. E vão pegar a Dilma. Porque foi com ele quem tratou diretamente sobre o pagamento do João Santana foi ela. Então eles vão fazer. Porque isso tudo foi muito ruim pra eles. Com isso não tem jeito. Agora precisa se armar. Como vamos fazer com essa situação. A oposição não vai aceitar. Vamos ter que fazer um acordo geral com tudo isso.

MACHADO –  Inclusive com o Supremo. E disse com o Supremo, com os jornais, com todo mundo.

SARNEY  –  Supremo… Não pode abandonar.”A força-tarefa da Lava Jato e os empreiteiros da Odebrecht tem feito reuniões para discutir a colaboração da maior empreiteira do País.

O ex-presidente, que em outro diálogo revelado nesta quinta classifica a delação dos executivos maior empreiteira do País como “metralhadora de calibre ponto 100″, demonstra também sua preocupação com o avanço das investigações sobre o PMDB e sobre Machado, que foi filiado ao PSDB por 10 anos, chegou a ser líder do partido no Senado e posteriormente se filiou ao PMDB, mantendo sempre contato com os caciques do partido que agora está na Presidência.

SARNEY – Isso tem me preocupado muito porque eu sou o único que não estive num negócio desses, sou o único que não estive envolvido em nada. Vou me envolver num negócio desse.

MACHADO – Claro que não, o que acontece é que a gente tem que se ajudar a encontrar a solução.

SARNEY – Sem dúvida.

MACHADO – No que depender de mim, nem se preocupe. Agora, eu preciso, se esse p**** me botar preso um ano, dois anos, onde é que vai parar?

SARNEY – Isso não vai acontecer. Nós não vamos deixar isso.”No dia seguinte, segundo a reportagem da Globo, Machado conversa com Renan e manifesta também sua preocupação.“

MACHADO – O que eu quero conversar contigo… Ele não tem nada de você, nem de mim… O Janot é um filho da **** da maior, da maior.

RENAN – Eu sei. Janot e aquele cara da… Força tarefa…

MACHADO – Mas o Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que ele quer fazer… Não encontrou nada e nem vai encontrar nada. Então, quer me desvincular de você. […] Ele acha que no Moro, o Moro vai me prender, e aí quebra a resistência, e aí f****. Então, a gente precisa ver. Andei conversando com o presidente Sarney, como a gente encontra uma… Porque, se me jogar lá embaixo, eu tou fo****.

RENAN – Isso não pode acontecer.”Todos os diálogos ocorreram em março, antes de o Congresso votar pela abertura do processo de impeachment de Dilma, que levou Michel Temer temporariamente à Presidência.

Apesar da preocupação de Machado revelada pelos diálogos e de suas tratativas com a cúpula do PMDB, que levaram à queda de Romero Jucá (PMDB) do Ministério do Planejamento já nos doze primeiros dias do governo interino de Michel Temer, o ex-presidente da Transpetro acabou fechando um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República que atinge a alma do PMDB, a espinha dorsal do governo Temer.

Outros ministros do governo interino estão sob investigação na Lava Jato e até outros nomes da cúpula do Planalto podem ter sido flagrados em conversas com Machado. Até o momento já foram divulgados diálogos com Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá.

Com a homologação da delação, o Procurador-Geral da República Rodrigo Janot pode abrir novos inquéritos, complementar as dezenas de investigações contra políticos já existentes e ainda realizar novas operações policiais para coletar provas e ouvir suspeitos.

O ex-presidente José Sarney disse em nota ao Jornal da Globo ser amigo de Sérgio Machado há muitos anos e afirmou que as conversas que teve com ele foram marcadas pela solidariedade. Segundo ele, muitas vezes procurou dizer palavras que ajudassem a superar as acusações que Machado enfrentava. Sarney disse, ainda, lamentar que conversas privadas tornem-se públicas porque podem ferir outras pessoas.

A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff disse ao Jornal da Globo que ela jamais pediu qualquer tipo de favor que afrontasse o princípio da moralidade pública. (AE)

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Gravações de Machado estão destruindo todo mundo, menos Michel Temer


Temer, com Marcela e Michel, realmente um homem de sorte
Carlos Newton
Não há dúvida alguma de que Michel Temer é um homem de sorte. Jamais foi um grande orador, de arrebatar multidões, mas demonstra trabalhar magistralmente nos bastidores da política. Só teve votação expressiva em 1998, quando se reelegeu deputado federal com 206 mil votos. Depois, foi perdendo eleitores. Na última disputa de que participou para a Câmara Federal, mesmo tendo sido presidente da Câmara duas vezes e na época estar presidindo o PMDB, o maior partido do país, ele teve apenas 99 mil votos. Ficou como primeiro suplente, mas conseguiu assumir, voltou a presidir a Câmara, conseguiu ser vice na chapa do PT e o destino fez com que acabasse se instalando na Presidência da República.
Poucos dias depois de assumir interinamente a Presidência, enquanto o impeachment não se concretiza, Temer foi atingido por um míssil Exocet, devido à divulgação do diálogo entre o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Tratava-se de uma conversa longa, na qual Machado, em busca de uma delação premiada, instigava Jucá a fazer revelações comprometedoras. Os trechos pinçados do diálogo, para divulgação na imprensa, evidenciavam a possibilidade de um complô para depor a presidente Dilma Rousseff, conforme acabou acontecendo.
TEORIA CONSPIRATÓRIA
A gravação feita por Machado foi entusiasticamente comemorada no Palácio Alvorada, e o ex-ministro José Eduardo Cardozo logo anunciou que vai anexar a transcrição do diálogo Machado/Jucá à defesa da presidente Dilma no Senado, que tem de ser apresentada até o dia 31.
Mas a alegria durou pouco, porque Machado seguiu divulgando outras gravações, feitas com o senador Renan Calheiros e o ex-presidente José Sarney, e a teoria conspiratória do golpe contra a presidente Dilma caiu por terra novamente.
Os diálogos com Renan e Sarney fizeram sucesso no Jornal Nacional desta quarta-feira. Ajudam a demolir todo mundo, inclusive Aécio Neves, mas destroem mais especificamente o ex-presidente Lula da Silva e a própria Dilma Rousseff, ao demonstrar que a classe política considera que ela não tem a menor condição para continuar na Presidência da República.
“HOUSE OF CARDS “TROPICALISTA
Além da derrocada total de Dilma Rousseff, as gravações mostram que o tal golpe em preparação era armado pelo próprio PT e tinha objetivo de transferir o poder para Lula, que por isso foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil.
E o mais interessante, neste “House of Cards” tropicalista, é que o golpe acabou sendo evitado pelo Supremo Tribunal Federal, que nos ensandecidos diálogos aparece como cúmplice da conspiração contra Dilma Rousseff e Lula, que nomearam oito dos onze ministros hoje em exercício, vejam se algum analista estrangeiro pode entender a política brasileira.
TEMER SAI FORTALECIDO
Não mais que de repente, como dizia Vinicius de Moraes, quem sai fortalecido dessa confusão é o próprio Michel Temer, que até conseguiu se livrar da convivência com Romero Jucá, sem perder o apoio dele, que será fundamental no Senado.
Em meio a esse caos político, econômico, administrativo e social, na maior crise deste país, quem tem um mínimo de juízo está apoiando a gestão de Temer, que já mostrou ter maioria no Congresso e realmente montou com Henrique Meirelles uma equipe que tem condições de recuperar o equilíbrio das finanças públicas.
DILMA E TEMER
Quanto a Dilma Rousseff, as gravações mostram o conceito que a classe política hoje faz dela – todos a consideram uma figura inútil e patética, incompetente e presunçosa, que tem um encontro marcado com o fracasso. Suas possibilidades de voltar ao poder na votação final do Senado, prevista para 2 de agosto, simplesmente inexistem.
Em contrapartida, Temer mostra que realmente é um homem de sorte, que tem coragem de afirmar que erra e depois corrige o erro. Que dá um murro na mesa e diz que sabe governar. E que já mandou o ministro da Justiça anunciar que a Lava Jato precisa avançar. Portanto, Temer está no caminho certo e vai fazendo correções de rumo, como se espera de um governante de verdade.
E quando ele for oficialmente empossado no dia 2 de agosto, ao lado da primeira-dama mais linda da História Universal, passará a ser um dos homens mais invejados do mundo, com toda certeza.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

ENQUANTO O PRESIDENTE TEMER ANUNCIA MEDIDAS PARA EVITAR O PIOR, LULA E SEUS SEQUAZES CONTINUAM ZURRANDO NAS RUAS.


O Brasil no fundo do fundo do poço, graças as psicopatas comandados pelo Lula. 
Aluízio Amorim
Este post contém logo após este prólogo uma transcrição de reportagem do site do jornal O Globo, discorrendo sobre as principais medidas de salvação nacional anunciadas pelo Presidente Michel Temer e o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Este é apenas o começo de uma tarefa árdua para retirar o Brasil do caos econômico em que foi lançado pelos comunistas do PT. Não fosse o impeachment, até o final deste ano - escrevam aí - o Brasil já teria se convertido numa nova Venezuela e os brasileiros estaríam debaixo do chicote das  "avispas negras" (vespas negras) cubanas que atuaram na Venezuela para prender e torturar todos aqueles que se levantaram contra o o tiranete Hugo Chávez, morto depois misteriosamente em Cuba.

Isso significa que se o PT continuasse no poder os brasileiros já estariam nas filas de supermercados em busca de coisas tão prosaicas como papel higiênico. Haveriam de sentir no lombo e no estômago o que é um regime comunista, enquanto na tela resplandescente da TV Globo, apareceria Lula em cadeia nacional, desde a seu sítio de Atibaia, já não dissimulando e indo diretamente ao ponto, ameaçando o povo brasileiro com aquela voz cavernosa, ladeado por Zé Dirceu e o Marcelo Odebrecht mirando os telespectadores com olhar enigmático e ameaçador.

Abaixo um gráfico revela parte do rombo nas contas públicas que fez voltar a inflação corroendo o dinheirinho contado justamente dos assalariados que a vagabundagem comunista diz defender.

O que foi dilapidado por mais de uma década não pode ser revertido do dia para a noite. É o mínimo patético a dança macabra e histérica dos zumbis do PT, um amontoado de psicopatas que aparece nas ruas para protestar e gritar "cadê a minha mortadela"!

Àqueles que, embora se apresentem como opositores ao PT mas vêm com aquela conversa mole que continua tudo igual, os números estão aí. Além do mais não há milagreiros no Brasil e em nenhum país do mundo. Mas se os gestores da economia não são comunistas já se tem aí um ganho espetacular, excepcional e inconteste. 

Pelo menos - e isso já muito - Lula não está em rede nacional. Pelo contrário, está amargando a incerteza. Em Curitiba a temperatura continua muito baixa. A capital paranaense é conhecida como uma das cidades mais frias do Brasil e onde os velhinhos maiores de 60 anos têm de cuidar muito para não serem levados desta para o desconhecido. E bota angústia nisso aí...

Agora transcrevo a matéria de O Globo que informa sobre as medidas que podem estancar a falência do Brasil. Os entretítulos são de minha autoria Leiam:

DINHEIRO ESCONDIDO NO BNDES

Um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazos foi anunciado, nesta terça-feira, pelo presidente interino Michel Temer. O repasse de R$ 100 bilhões do BNDES para o Tesouro, a provável extinção do Fundo Soberano criado na época do pré-sal e o envio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) ao Congresso, fixando um teto para os gastos do governo, estão entre as ações divulgadas por Temer. Também disse que apoiará um projeto aprovado pelo Senado Federal que altera as regras de exploração de petróleo do pré-sal, retirando da Petrobras a exclusividade das atividades no pré-sal e acabando com a obrigação da estatal de participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de exploração da camada.
Sobre o BNDES, Temer lembrou que o Tesouro injetou mais de R$ 500 bilhões no banco de fomento nos últimos anos. Agora, a instituição vai devolver R$ 100 bilhões, sendo R$ 40 bilhões no curto prazo.
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, destacou que o Tesouro terá um ganho adicional de R$ 7 bilhões com a devolução de recursos do BNDES à União. Esse ganho decorre da economia que o Tesouro vai ter com a diferença entre o que paga para captar recursos no mercado e quanto recebe do banco de fomento como pagamento:
— O Tesouro tem diferencial de taxas e tem economia importante com o ganho, que é a diferença entre o que ele paga na captação e o que recebe do BNDES.
O ministro afirmou que isso não vai impactar as operações do banco:
— Foi levada em conta toda a captação do BNDES nos próximos dois anos e o histórico do que tem sido feito no ano passado. Está muito bem equacionado o problema do BNDES para os próximos anos. Os recursos (que serão devolvidos) estariam ociosos e causando um custo adicional ao Tesouro. É uma boa gestão das contas públicas.
O presidente também anunciou que o governo deverá vai sacar todos os recursos existentes no Fundo Soberano, hoje com cerca de R$ 2 bilhões. Ele acrescentou que esse dinheiro também será usado para reduzir o endividamento público.
— Em fato das mais variadas circunstâncias, hoje o patrimônio do fundo está paralisado em R$ 2 bilhões. Vamos extinguir e trazer esses R$ 2 bilhões para cobrir o endividamento públic o.
Ao detalhar as medidas, o ministro da Fazenda esclareceu que o processo de venda das ações do Fundo Soberano será feito de forma cautelosa , para não provocar turbulências no mercado financeiro. A maior parte das ações pertence hoje ao Banco do Brasil. Após o anúncio, as ações do banco começaram a cair. O governo Dilma Rousseff também havia considerado a possibilidade de vender esses ativos, mas desistiu, em parte, pelo efeito que isso poderia ter sobre o banco:
— Não há dúvida de que qualquer processo de venda de ativos tem que levar em conta a evolução dos preços e a demanda por esses ativos. Sobre o Fundo Soberano, a decisão é imediata, mas o processo de venda das ações vai ser cuidadosamente avaliado de maneira a não criar movimentos bruscos no preço das ações.
Lula fingindo  choro durante evento para sensibilizar os mortadelas. O presidente da CUT finge consolar o ex-operário. Cena como esta acontece porque os psiquiatras comunistas há muito tempo conseguiram fechar todos os hospícios.
ACABARAM AS BOQUINHAS

Conforme adiantou o GLOBO, o governo também vai resgatar o projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal para os fundos de pensão e estatais. Conhecida como lei das estatais, o texto já foi aprovado pelo Senado Federal e está parado agora na Câmara dos Deputados.
O projeto determina, por exemplo, que 25% dos membros dos conselhos de administração devem ser independentes: não podem ter vínculo com a estatal, nem serem parentes de detentores de cargos de chefia no Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estados e municípios.
— (O projeto) v isa introduzir critérios rígidos para nomeação de dirigentes dos fundos e das empresas estatais. É uma regra tecnicamente correta, porque teremos a meritocracia funcionando. As pessoas que vão para esses fundos serão tecnicamente preparadas. São regras que vão preparando o país para o futuro. Estabelecem um mecanismo que implicará na alocação eficiente de centenas de milhões de reais nessas instituições. Se houver concordância do Executivo e do Legislativo, devemos levar esse projeto adiante.
Temer anunciou , ainda, que o governo pretende barrar o crescimento nominal de subsídios. Pelas contas d o presidente, o impacto fiscal de uma medida como essa é de R$ 2 bilhões.
— Nenhum ministério vai apresentar proposta ao Tesouro que vai elevar de forma nominal os subsídios. Poderá fazer se houver uma compensação de uma ou outra atividade.

ZUMBIS DO PT PERGUNTAM

Questionado por jornalistas pelo fato de que, entre as medidas, não havia nenhum corte efetivo de gastos, o ministro da Fazenda afirmou que contingenciamentos pontuais têm efeito limitado. Em vez disso, Meirelles explicou que o governo aposta em um teto para o gasto como medida “forte” e de longo prazo, com potencial para, nos próximos três anos, derrubar as despesas públicas em cerca de 1,5% a 2% do Produto Interno Bruto (PIB).
— Gostaria de dizer que muito mais importante do que cortes pontuais de despesas temporárias, e que tenham efeito limitado — como se fez muitas vezes no passado —, o que nós criamos é algo mais estrutural e com efeito da maior seriedade, que é exatamente um teto para a evolução da despesa pública nos próximos anos.
Meirelles disse que, mesmo com o teto para os gastos, haverá medidas complementares com o tempo. Além disso, disse que o governo estuda desvincular também as despesas de saúde e educação.
— Estamos já finalizando esses estudos, mas devemos propor que as despesas de saúde e educação sejam vinculadas a esse teto, a esse crescimento das despesas totais baseado na inflação. Só isso já representa uma fator de grande importância. Além de cortes eventuais de subsídios. É uma medida muito forte e que sinaliza um programa de controle de despesas para os próximos anos. Ela é abrangente, forte e tem efeito continuado.

IMPOSTOS SEM AUMENTO

O ministro da Fazenda afirmou que, no momento, o governo não contempla um possível aumento de impostos, mas não descarta que, mais à frente, possa ter que fazê-lo.
— Se necessário, será mais à frente. Mas mas levando-se em conta que temos dito que a carga tributária hoje já está em nível elevado, é importante não sinalizar e não sobrecarregar a sociedade com impostos.
O presidente reforçou que será uma praxe a partir de agora o governo anunciar medidas a serem tomadas primeiro aos líderes e, só depois, realizar uma coletiva de imprensa.
Antes do início da apresentação das medidas, Temer pediu a líderes parlamentares o máximo esforço para que a meta fiscal consiga ser votada nesta terça-feira. Temer também "lamentou" que deputados e senadores que antes eram governo agora se coloquem contra a votação.
— Estou pedindo aos senhores que se esforcem o quanto possível hoje. Quando vocês t ê m uma ampla maioria e a minoria discorda, a ampla maioria há de prevalecer — disse Temer.
Meirelles afirmou aos líderes que as principais medidas econômicas que o governo quer adotar precisam do aval do Congresso. Por isso, fez um apelo ao diálogo:
— Temos, de fato, 12 dias de governo e temos que tomar cuidado com a precisão das medidas para que elas sejam eficazes. As de maior impacto terão que passar pelo Congresso. Estamos abertos ao diálogo dentro de um pressuposto — disse o ministro, acrescentando: — O crescimento das despesas públicas, que se acentuou nos últimos anos, é insustentável. É importante é garantir que o Estado brasileiro seja solvente e todos aqueles que emprestam ao governo tenham retorno.

NÃO EXISTE VARINHA MÁGICA

Meirelles admitiu que as medidas econômicas anunciadas nesta terça-feira terão pouco efeito sobre as contas públicas de 2016. Ele afirmou, por exemplo, que a fixação de um teto para as despesas só valerá para os próximos anos.
— O déficit primário de 2016 (estimado em R$ 170,5 bilhões) foi calculado com critérios rigorosos e realistas. Há incertezas em alguns itens, como qual será a arrecadação com repatriação e com a renegociação das dívidas dos estados. Fizemos uma estimativa detalhada e rigorosa. Acredito que o número vai ser esse — disse o ministro.
Segundo ele, o teto para os gastos vai se refletir sobre a dívida pública nos próximos três anos, quando ela poderá ser reduzida entre 1,5% e 2% do PIB.
Meirelles afirmou ainda que, com os gastos limitados, o governo terá que priorizar programas “dentro do projeto de ganho social do país”. Ele afirmou também que a despesa com pessoal não será submetida a um teto. O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, ponderou que, mesmo assim, as projeções indicam que esses gastos ficarão abaixo da inflação nos próximos anos.
— As projeções apontam que o crescimento da despesa com pessoal já atenderá esse limite de teto que foi estabelecido. Elas estão crescendo um pouquinho abaixo da inflação nos próximos três anos.
As medidas foram anunciadas poucos dias depois de o governo rever o rombo nas contas de 2016. Ele agora está estimado num déficit primário de R$ 170,5 bilhões. A equipe da presidente afastada Dilma Rousseff esperava um valor bem menor: de R$ 96,6 bilhões. A diferença nos números ocorreu porque o governo Temer decidiu incluir em seus cálculos o pior cenário fiscal possível para o ano. Assim, a ideia é que, ao final do ano, o resultado primário apresentado seja mais favorável que a meta. As medidas discutidas apresentadas hoje devem ajudar nesse objetivo. Do site de O Globo

Se Dilma não tivesse sido afastada, seria caso de interdição por junta médica...



Carlos Newton
A presidente afastada Dilma Rousseff aparentemente está liderando no Palácio Alvorada o “bunker” montado pelo PT, com cinco salas novas para abrigar os 35 ex-ministros e assessores que integram a tropa de choque, encarregada de desmoralizar o governo de Michel Temer e retomar o poder no julgamento final do impeachment no Senado, daqui a alguns meses. A estratégia está bem definida para desestabilizar o presidente interino, através de um movimento interativo que já conta com apoio de diversos governos estrangeiros ligados ao PT.
Mas o problema maior é que a presidente Dilma não tem mais condições de liderar nada. Apesar da rede de proteção montada pelo PT em torno dela, que há meses não lê jornais nem revistas e também não assiste aos telejornais, POR EXPRESSA RECOMENDAÇÃO MÉDICA PARA NÃO SE ESTRESSAR, a verdade é que Dilma Rousseff já demonstra dificuldades até para se defender de maneira apropriada.
CONFUSÃO MENTAL
Para a presidente afastada, que há meses vem sendo submetido a tratamento contra ESQUIZOFRENIA,  está cada vez mais difícil manter um raciocínio lógico. Não consegue sequer repetir a ladainha de que é vítima de um “golpe desfechado pela conspiração das elites brasileiras, com apoio do capitalismo internacional, para extinguir os programas sociais e entregar o pré-sal às empresas multinacionais”, conforme consta da cartilha petista.
No recente encontro dos blogueiros, realizado em Belo Horizonte, a presidente se enrolou toda, diante de uma pergunta bem simples O militante petista primeiro afirma que todo mundo já sabe que está havendo um golpe etc. e tal, para então perguntar quem estaria aplicando o tal golpe. A surpreendente resposta de Dilma Rousseff foi um delírio total. Seu desequilíbrio ficou evidente. Confira neste link.


Infelizmente, a gravação que circula no Youtube está cortada, não se pode acompanhar até o final o tumultuado raciocínio que a presidente procura desenvolver. Mas fica claro que ela realmente não está bem. E depois o Youtube segue mostrando a ardilosa “armação” de um criativo diálogo filmado no Pará entre Dilma e uma falsa pobre, que é desmascarada em seguida. Vale a pena assistir também a essas cenas.
A GRAVAÇÃO DE JUCÁ
No roteiro desse seriado “House of Cards” em versão tropical,  é claro que a justificativa do FALSO GOLPE ganhou muita força com a gravação do ministro Romero Jucá. Os petistas estão em festa, agora acham que facilmente conseguirão reverter a votação no Senado, inventam as maiores loucuras, estão até espalhando na internet que o Papa Francisco disse que houve um “golpe brando” no Brasil, vejam a que ponto chega a desfaçatez dos defensores de Dilma Rousseff.
Sonhar (ou delirar) ainda não é proibido. Mas convém ressalvar que as tentativas de intromissões internacionais, praticadas exclusivamente por governos aliados ao bolivarismo, têm efeito apenas virtual, não há reação positiva entre os senadores brasileiros, muito pelo contrário. O resultado está sendo inverso, porque os parlamentares ficam abismados com a audácia dessas iniciativas, não aceitam pressões internas, quanto mais externas.
Antes mesmo de Dilma ser afastada, a campanha já vinha sendo desenvolvida através das redes sociais e dos sites financiados pelo governo petista, com forte apoio também de jornalistas que atuam nas redações e ainda estão solidários ao partido.
“INTERDIÇÃO BRANDA”
O fato concreto e irrefutável é que, se não tivesse sido afastada do governo, com certeza a presidente ACABARIA TACITAMENTE INTERDITADA PARA TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO,  como ocorreu com o presidente Delfim Moreira em 1918.
O PT até tentou essa jogada, através da nomeação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil. Assim, Dilma Rousseff poderia tratar da saúde, enquanto Lula governava. Mas esqueceram de combinar com o Supremo. Como se sabe, o tribunal tem oito ministros nomeados pelo PT. Eles são agradecidos, é claro, e têm ampla maioria. Mas ainda estão com a cabeça no lugar, como se dizia antigamente.

PRESIDENTE MICHEL TEMER ADVERTE A BANDALHA DO PT: "MEXER COM A FAMÍLIA É INADMISSÍVEL"...


Os jagunços do PT do Lula tentando invadir a residência do Presidente Michel Temer. De madrugada a PM entrou em ação varrendo do local esses marginais. 
Aluízio Amorim

Durante discurso de anúncio das medidas econômicas aos líderes partidários no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 24, o presidente em exercício, Michel Temer, demonstrou indignação com os protestos feitos na porta de sua casa, em São Paulo, que teriam deixado assustados e com medo sua mulher, Marcela, e seu filho, Michel, de sete anos. 
Segundo assessores do presidente em exercício, ele está particularmente irritado com o que ocorreu porque "mexer com a família, é inadmissível". "Quer fazer protesto, vem aqui para a porta do Jaburu (residência oficial de Temer) e não para a porta da minha casa, onde está minha família. Isso não é possível", disse Temer a auxiliares, ao ser informado pela mulher, que lhe telefonou nervosa, com receio de que os manifestantes pudessem invadir a residência. No fim de semana, por exemplo, o presidente em exercício acabou antecipando sua volta para Brasília e trouxe junto a mulher e o filho. 
"Temos sido vítimas de agressões", chegou a lembrar o presidente em exercício, acrescentando que "aqueles que quiserem esbravejar, façam-no quando quiser, mas pela via legal e democrática". Em seguida, Temer defendeu a "pacificação do País" e reagiu às acusações de que seu governo seja fraco porque recuou em algumas decisões. "As pessoas têm mania de achar que quem está no governo não pode voltar atrás. Nós somos como JK(ex-presidente Juscelino Kubitschek). Nós não temos compromisso com o equívoco. Se houver um equívoco, nós reveremos", declarou. 
"Já ouvi dizer que Temer está muito frágil, coitadinho, que não sabe governar. Conversa!", disse, alterando o tom de voz e batendo com força na mesa com a mão. "Eu fui secretário de Segurança em São Paulo por duas vezes e tratava com bandidos. Eu sei o que fazer no governo e saberei conduzir", desabafou. E reiterou: "se entender que houve um equívoco na fala, na condução, eu reverei posição. Não tem essa coisa de que eu errei, não aceito mudar. Se eu fizer, consertá-lo-ei". 

MEU COMENTÁRIO: Reparem agora na sequência o que os alegres rapazes e raparigas alinhados ao jornalismo de encomenda fazem. Esquecem o essencial para fixar-se numa frase do Presidente Temer, quando se referiu aos bandidos que teve que lidar quando foi Secretário de Segurança em São Paulo. E o ministro da secretaria de Governo, Geddel Veira Lima, foi gentil com esses serviçais da bandalha do PT. Queriam encontrar chifres em cabeça de burro. Eu conheço de perto essa gente já que exerço o jornalismo há 45 anos. Se eu fosse o Geddel diria: ‘os bandidos são vocês da grande mídia’. Sim, porque todos esses áulicos do PT travestidos de jornalistas são chorumes de esgoto. São eles os responsáveis diretos por ter adulado Lula e seus sequazes durante mais de uma década, escamoteando sempre a verdade dos fatos que, afinal, apareceu. Mas mesmo ante as terríveis evidências eles continuam tentando distorcer os fatos, promover a intriga e achar um gancho para sair correndo ouvir o Lula e seus asseclas. ISSO NÃO É JORNALISMO, ISSO É MILITÂNCIA COMUNISTA. E continuam a fazê-lo boicotando todos os dias qualquer ação do Governo Temer. O mais incrível de tudo isso é que os agressores são liderados pelo colunista da Folha de S. Paulo, Guilherme Boulos. 

Após a fala do presidente em exercício, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, foi questionado durante a coletiva de imprensa sobre o que Temer queria dizer quando citou que já tinha sido secretário de Segurança e "tratava com bandidos". "À fala do presidente não cabe ilação, ele falou dentro de um contexto. É um homem que já foi secretário de Segurança Pública. Enfrentou problema com bandidos, o que é próprio da área de Segurança Pública. Ele tem estofo para aguentar qualquer tipo de pressão. Foi um homem que, com diálogo e firmeza, sem violência ou arroubo, soube enfrentar violência desse porte. Está preparado para enfrentar pressões que o cargo da Presidência impõe", afirmou Geddel, ao ser questionado sobre que tipo de bandido Temer se referia se "da rua ou políticos". 
DIÁLOGO. No discurso aos líderes partidários, Temer avisou que "este é o governo do diálogo" e por isso, antes de anunciar as medidas econômicas ou encaminhá-las ao Congresso, fez questão de chamar os parlamentares ao Palácio do Planalto para lhes informar sobre as propostas e, segundo ele, repetirá este gesto sempre. Temer pediu também pressa na aprovação das medidas. "Temos de trabalhar dobrado", disse, após lembrar sua condição de interino e salientar que está há 12 dias no governo, mas jornais e revistas tratam como se já houvesse dois anos. 
Temer refutou ainda "àqueles que pretendem dizer que houve rompimento, ruptura da Constituição". "Isso não aconteceu. Nossas instituições estão funcionando e eu sou uma consequência da Constituição. O vice-presidente é uma consequência do texto constitucional", afirmou. 
LAVA JATO. Um dia depois a saída de Romero Jucá do Ministério do Planejamento, abatido pela divulgação das gravações de conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado nas quais falam de um suposto pacto do governo para estancar as investigações da Operação Lava Jato, o presidente em exercício defendeu a "moral pública" e avisou que "não está em busca de eliminar qualquer investigação apuratória". 
Sob pressão da oposição, o presidente em exercício enfatizou em sua fala, sem citar diretamente a Lava Jato, que o seu governo não vai impedir as investigações. "Por mais que digam que há um esquema para impedir as investigações, o governo vai sempre incentivá-las. Não queremos isso, não(barrar as investigações). Ninguém quer", assegurou Temer. 
O presidente em exercício citou artigo da Constituição Nacional que trata do princípio da moralidade para mostrar o compromisso com a operação. Segundo Temer, "não dá para silenciar" em relação às afirmações de que o governo quer impedir as investigações. 
Ele prosseguiu salientando que, à frente da Presidência, quer cumprir a missão de ajudar a tirar o País da crise. Mas ponderou que isso não ocorrerá em "12 dias, dois meses, três meses". "Vamos levar tempo", afirmou. 
Temer disse também que considerará a sua missão cumprida se conseguir entregar, em 2018, "um país com eleições tranquilas". Por isso, ele insistiu na tese da necessidade de "pacificação nacional". "Precisamos pacificar o País. Não podemos ficar nessa situação", afirmou. Matéria do site do Estadão.