sábado, 10 de outubro de 2009

PESQUISA LISTA OS PIORES E OS MELHORES AMANTES DO MUNDO

Uma pesquisa feita pelo site OnePool com 15 mil mulheres de 20 países listou os piores e os melhores amantes do mundo. Os alemães foram considerados os piores. O motivo? Higiene pessoal precária. Os latinos foram considerados os melhores de cama: espanhóis em primeiro lugar, brasileiros em segundo e italianos em terceiro. Abaixo, a lista completa:

OS PIORES:
1- Alemães (muito fedorentos)
2. Ingleses (muito preguiçosos)
3. Suecos (muito afobados)
4. Holandeses (muito dominadores)
5. Americanos (muito brutos)
6. Gregos (muito sentimentais)
7. Galeses (muito egoístas)
8. Escoceses (muito grosseiros)
9. Turcos (suam demais)
10. Russos (muito peludos)
OS MELHORES
1.Espanhóis
2. Brasileiros
3. Italianos
4. Franceses
5. Irlandeses
6. Sul africanos
7. Australianos
8. Neozelandeses
9. Dinamarqueses
10. Canadaenses




1. ASMÁTICA …………..: Uhh… Uhhh…uhhh
2. GEOGRÁFICA………….: Aqui, aqui, aqui, aqui ….
3. MATEMÁTICA………….: Mais, mais, mais, mais…
4. RELIGIOSA ………….: Ai meu Deus , ai meu Deus…
5. SUICIDA…………….: Eu vou morrer , eu vou morrer…
6. HOMICIDA……………: Se você parar agora, eu te maaaaaatoooo!!
7. SORVETE…………….: Ai Kibon, ai Kibon, ai Kibon…
8. ZOOTECNISTA…………: Vem, meu macho!!! Vem, meu Macho!!!
9. TORCEDORA…………..: Vai, vai, vai…
10. PROFESSORA DE INGLÊS. : Ohhh!! YES! Ohhh…My..God…!!!
11. MARGARINA………….: Que Delícia, que delícia…
12. NEGATIVA…………..: Não…. Não…..Não…..
13. POSITIVA ………….: Sim .Sim… Sim…
14. PORNOGRÁFICA……… : Puta que o Pariu….vai filho da puta….
15. SERPENTE INDIANA……: Ssssssssss………. Ssssssssss…
16. PROFESSORA…………: Sim… isso.. por aí… exato… isso…
17. SENSITIVA………….: Tô sentindo…. tô sentindo…
18. DESINFORMADA……….: O que é isso ? … O que é isso?…
19. DEGUSTADORA………..: Ai, gostoso… gostoso… gostoso…
20. COZINHEIRA…………: Mexe… Mexe….Mexe…
21. VIRANDO OS OLHOS…………….: Olha só, a empregada não limpou o lustre direito!

O “TESÃO” DO HOMEM NARRADO POR UMA MULHER
Muito bem! Hoje é sábado, e sábado é dia de Coisas de Fêmeas. Gostaria de fazer uma pergunta às meninas que acessam o BLOG CHUMBO GROSSO: Alguma de vocês tem um namorado que NÃO tenha uma coleção de Playboys ou que NÃO passe a maior parte do tempo livre vendo putarias na internet ou que NÃO vire o pescoço quando uma loiruda popozuda passa pela rua (ou as três opções)? Se algumas de vocês respondeu que sim, eu vou ter que ser muito franca. Das duas, uma: Ou o seu namorado mente pra você, ou ele é gay! A minha intenção não é deixar as leitoras tristes e sim fazê-las entender a natureza masculina. Então, vamos aos fatos:
MENINAS, NO SACO
nos testículos dos homens são produzidas duas coisinhas bem importantes: Testosterona (hormônio masculino) e Espermatozóides. A produção de testosterona está diretamente relacionada à quantidade de espermatozóides produzidos diariamente (uns 70 milhões por ml). Gente! São 70 milhões de espermatozóides por mililitro de esperma! É ESPERMATOZÓIDE PRA CARALHO! Se levarmos em consideração que nós mulheres produzimos apenas um óvulo por mês e que o nosso “Período Fértil” (vontade doida de subir pelas paredes) é por volta do 14° dia do ciclo menstrual, imaginem essa ‘vontade doida’ corroendo seu corpo todos os dias (VÁRIAS VEZES POR DIA?). É exatamente assim que os homens se sentem. Os homens têm por natureza vontade de fazer sexo. Digo mais: alguns homens sentem vontade de fazer sexo 24 horas por dia (não, eu não estou brincando), e já que não existe a possibilidade de se passar um dia inteiro deitado na caminha só fazendo ‘fuc-fuc’, eles tomam atitudes mais drásticas. Aí começa o drama: “Ah, porque você tem uma coleção de Playboys se namora comigo? Você não precisa dessas coisas! Joga TUDO fora!”. Façam o favor, né?! Imaginem a situação: Sábado, três da tarde, nada de interessante na televisão, aí teu namorado te liga.
- E AÍ, AMOR! VAMOS ‘DAR UMAZINHA’?
No mínimo, você vai perguntar se ele está doido e vai mandar ele ler um livro (sobre coisas assexuadas, de preferência). E o coitado como é que fica? Aquela testosterona toda correndo pelas veias do infeliz, todos aqueles espermatozóides implorando para serem liberados… Depois de um fora desses, sabe o que ele vai fazer? Tirar a Scheila Carvalho da gaveta e TIRAR CABELO DO MILHO, meu bem! É fisiológico, meninas. Não tentem fazer com que eles mudem, será estressante e inútil! E outra: eu não sei por que diabos as mulheres têm tanto ciúmes dessas coisas! Gente, olhar e “BATER UMA” não é trair. Ninguém tem 11 anos aqui, tem? Então vamos deixar de besteiras. Deixem que seus namorados vejam putarias na internet; deixem que eles tenham a Scheila Carvalho, a Mel Lisboa, a Mulher Melancia (e quem quer que seja) na gaveta do armário; deixem ele ter o tesão de 3 segundos pela loiruda popozuda que vai passando na calçada. E digo mais: seja VOCÊ a ninfeta da internet, a Scheila Carvalho, a Mel Lisboa, a Mulher Melancia e a loiruda popozuda. Ele vai adorar. Fazer sexo faz bem à saúde, minha gente! BATER PUNHETA TAMBÉM! Melhora o humor, regula o intestino, faz bem para a pele e melhora o condicionamento físico. Além do mais, hoje é sábado, todo mundo tá de folga… Vocês vão mesmo ficar em casa vendo Sessão da Tarde? (Extraído do Blog Pega Aki, com pequenas alterações/adaptações feitas pelo Blog Cumbo Grosso, inclusive o título).



sexta-feira, 9 de outubro de 2009




***EIS UMA REDAÇÃO SOBRE GRAMÁTICA PORTUGUESA FEITA PELO GAROTO PRODÍGIO, LUIZ INÁCIO DA SILVA(LULA DE LINDU), QUANDO CURSAVA O PRIMÁRIO NO GRUPO ESCOLAR DO SÍTIO VÁRZEA COMPRIDA, MUNICÍPIO DE GARANHUNS, ESTADO DE PERNAMBUCO:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

***Observação: - Gozação à parte, o texto acima, é uma redação feita por uma aluna do curso de letras da Universidade Federal de Pernambuco.








quinta-feira, 8 de outubro de 2009


PROVOCAÇÃO IRÔNICA
Felipe Neto
Na República de Bananas em que vivemos, de tudo já vimos, de tudo já ouvimos. Presenciamos e calamo-nos perante atrocidades e mais atrocidades cometidas por aqueles que nos governam, homens do povo, representantes da democracia indireta efetivada pelo voto, cuja obrigatoriedade remete-nos ao questionamento da real justiça democrática tanto pregada e exaltada como a forma de colocar na massa popular, a soberania. Uma utopia elevada aos céus, uma mentira cravada em nosso solo.
Em meio a uma podridão absoluta e praticamente irreversível (a menos sob revolução), observamos casos tão trágicos que beiram a comédia, como um filme pornô mal feito onde a esporrada final vai sempre de encontro a face do espectador. Afinal, que outra reação se não o riso poderíamos ter, ao observar o preâmbulo da constituição e atentar à frase: “protegidos por Deus” - sendo nosso Estado laico. Sim, nosso preâmbulo constitucional é, na verdade, inconstitucional. Como poderíamos ficar sérios ao, abrindo nossa Constituição da República Federativa do Brasil no Art. 7º inciso IV, darmos de encontro a:
“IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”
Não, não é uma piada, esta é a realidade de nossa República de Bananas. Para fechar com chave de ouro a nossa seção de humor negro da realidade brasileira, há algumas semanas nosso ilustre ministro da saúde, José Temporão, afirmou que o Brasil se orgulha profundamente do SUS e recomendou a utilização deste sistema para o presidente Barack Obama. Você provavelmente já ouviu falar de nosso sistema de saúde pública, aquele em que as emergências dos hospitais possuem 500 doentes para 100 camas, aquele em que os doentes trocam figurinha (“opa, já que está aqui do meu lado, pega minha tuberculose e eu te passo uma hepatite”), aquele em que os médicos precisam vir a público dizer: “sinto muito, mas não posso continuar atendendo pois não temos mais luvas!“, aquele que… Bem, aquele de que nos orgulhamos.


Porém, em meio a este turbilhão de tragédias cômicas, surge o PROJETO DE LEI MAIS IRÔNICO DE TODOS OS TEMPOS DA HISTÓRIA DO BRASIL.
Criado pelo Senador e ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (um dos únicos políticos que realmente pensa na educação brasileira), o projeto diz: - “DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS(DE VERADOR A PRESIDENTE DA REPÚBLICA) MATRICULEM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ O ANO DE 2014” - Isso mesmo!
Obrigatoriedade a todos os filhos de políticos a frequentarem escolas públicas!
Logicamente, o projeto será negado pela inconstitucionalidade, já que fere o direito de liberdade de escolha. Porém eu, você e o próprio Cristovam sabemos muito bem o motivo real para a negação: nosso ensino público é um lixo fedorento e apodrecido. Um sistema falso, mascarado, que não reprova ninguém mesmo que o aluno não vá às aulas. Um sistema criado para fingir que a população brasileira é alfabetizada, mesmo sabendo que grande parte dos alunos termina a escola sem saber ler ou escrever. Eu bato palmas a Cristovam Buarque, pelos culhões apresentados ao dar um verdadeiro tapa de luvas na face de cada político safado e de nosso presidente letrado e inteligente. Afinal, ora bolas, sendo nosso sistema público de educação e saúde um exemplo mundial, como afirmam nossos representantes, que coloquem seus filhos para estudarem e serem atendidos nestes estabelecimentos. É, tenho a ligeira impressão de que jamais o farão.
Mas, pensando bem, até que grande diferença não faria. Afinal, para ser eleito neste país não é necessário muito estudo. Basta possuir diploma de torneiro mecânico do SENAI. (Imagem nem a manchete fazem parte do texto).









ELEITOR LIMPO E CANDIDATO SUJO OU CANDIDATO LIMPO E ELEITOR SUJO.....
Joaquim Falcão

Independentemente do destino que vier a ter no Congresso Nacional, o projeto de lei de Iniciativa popular, proibindo candidaturas de políticos com processos na justiça, a possibilidade do voto limpo já é real.
O movimento iniciado o ano passado por Mozart Valadares da Associação dos Magistrados do Brasil já é vitorioso. E já para estas eleições de agora. Por um motivo simples.
O Tribunal Regional Eleitoral (TER) do Estado de Minas Gerais decidiu colocar no seu site já para estas próximas eleições, a relação, on line, com o nome de todos os candidatos e informações pertinentes aos processos judiciais de que façam parte.
Se todos os tribunais eleitorais, federais, estaduais ou trabalhistas tomarem a mesma atitude, o eleitor em todo o país terá todas as condições de estar bem informado ew decidir pelo voto limpo.
Não precisa que o Congresso Nacional faça uma triagem ou assuma a responsabilidade que no fundo é do próprio eleitor. Proibir esta ou aquela candidatura. Vetar este ou aquele candidato, com o risco de ferir o princípio da presunção de inocência.
Quem terá esta responsabilidade será o decisor maior, o juiz maior: o eleitor bem informado. Basta acessar a informação disponível. A grande novidade é justamente esta.
Antes estas informações estavam escondidas nos diários oficiais, de linguagem codificada, difícil e fragmentada em cada vara, e em cada tribunal.
Com exemplo do TRE de Minas Gerais, sobretudo se a configuração do site for de fácil acesso e de linguagem simples e compreensível, a informação se faz luz do dia. Imediata e disponível igualmente a todos. Não haverá informações privilegiadas. Maior democracia não há.
Evidentemente se mais tarde o Congresso passar legislação mais restritiva, como pondera o presidente Michel Temer, exigindo pelo menos condenação em duas instâncias para a proibição da candidatura, e evitar injustiças, melhor ainda.
Num país onde a pena é o processo, onde a denúncia irresponsável muita vez vale por condenação definitiva não devemos menosprezar a presunção de inocência.
O problema surgiu pela impaciência do eleitor com a lentidão do judiciário em tomar suas decisões e do corporativismo do Legislativo. É o que sugere a pesquisa de O Globo que diz que 83% dos eleitores querem proibir candidatura logo na primeira instância, e 49% bastando ter um processo em andamento.
Este projeto de lei de Iniciativa Popular é a evidência maior de até onde podemos ir em radicalidades, quando a justiça é lenta e não funciona. Trata-se de nítida reação popular, um by pass, a lentidão judicial.
O melhor de tudo é que ao colocar nas mãos do eleitor a informação que ele precisa para saber se o candidato tem ou não ficha suja, o problema deixa de ser o candidato, o político, a ficha. O problema passa a ser os critérios que o eleitor adota.
Nenhum candidato de ficha suja chega ao Congresso com voto limpo. Será cada dia mais difícil haver esta dicotomia às vezes muito cômoda: eleitor limpo e candidato sujo.(A manchete nem a imagem fazem parte do texto).


segunda-feira, 5 de outubro de 2009




RIO 2016: 50 ANOS EM 7
Eliane Cantanhêde
Os EUA descem (do topo), o Brasil sobe (da base emergente). Obama murcha, Lula infla. As mútuas cutucadas continuam, e o contraste diz muito: um chegando cabisbaixo de volta a Washington e outro falando de Copenhague ao mundo. É o retrato do momento e uma projeção do futuro.
Internamente, o Brasil está em festa, recuperando a autoestima, o orgulho, a ambição. Ou seja, as Olimpíadas de 2016 reforçam os projetos de Lula para 2010 e embalam o seu sonho de disputar a Presidência em 2014 e voltar em 2015. Mas, se o Rio é a "Cidade Maravilhosa, de encantos mis", nem tudo ali é festa. A Olimpíada será em 2016, e os Jogos, porém, começam desde agora: os cem metros rasos para garantir o metrô e o acesso à Barra da Tijuca, o salto triplo para construir e reformar a Vila Olímpica, o revezamento para despoluir a baía de Guanabara e a lagoa Rodrigo de Freitas, quatro sets para duplicar a rede hoteleira.
Sem falar nas modalidades em que o Brasil e o Rio, em particular, não sobem ao pódio: combate à violência, à polícia corrupta, às balas perdidas, às metralhadoras e, ultimamente, até às granadas; e o campeonato de superfaturamento que multiplica misteriosamente os orçamentos, como no Pan. O desafio é o de 50 anos em 7, para a urbanização das favelas, o ataque ao crime organizado, a inclusão social e soluções para saúde, educação e o menor abandonado.
As Olimpíadas trazem uma profusão de emoções, desde o choro de Lula, a alegria do carioca e "o orgulho de ser brasileiro" até o medo das enormes responsabilidades. No discurso de Copenhague, forte, emocionado e irônico em relação a Obama, Lula admitiu "alegria e preocupação". Não explicou, nem precisava. A alegria é pela vitória estonteante, com seus efeitos externos e internos. A preocupação é com o que vem por aí. Botar a casa em ordem para uma Olimpíada não é fácil, nem só uma festa.

RIO 2016: POLÍTICA DE PÃO E CIRCO
Guilherme Fiúza
O Brasil e o Rio de Janeiro estão salvos. Vêm aí as Olimpíadas. Tudo vai acabar bem. Vão entrar 30 bilhões de reais. Melhor que isso, só o pré-sal. Vai vir gente de todo canto. Estamos no primeiro mundo.
Brasileiros em geral e cariocas em particular embarcam com facilidade nesse tipo de visão do paraíso. A nave dos Jogos Olímpicos vai pousar no país do futebol para trazer alegria e prosperidade. E viva a indústria da esperança. Nessas horas, a vida real fica olhando tudo meio de lado, como se dissesse: “Lá vão eles de novo. Daqui a dez anos a gente conversa”.
Infelizmente, ainda não foi inventado o desenvolvimento movido a oba-oba. Entrada bruta de dinheiro e gente é boa quando há plano para o crescimento. Quando não há, é veneno puro. O Rio de Janeiro acumula esqueletos – urbanísticos e humanos. O da antiga capital da República, o da Eco-92 (maior cúpula de chefes de Estado da história), o da Fórmula 1, o dos Jogos Panamericanos. Todas promessas de desenvolvimento. Todas falidas. A Eco-92, por exemplo, trouxe uma obra significativa de infra-estrutura, a Linha Vermelha. Não foi presente de ninguém, foi dinheiro do contribuinte – como será boa parte da festejada grana olímpica. É uma via expressa importante, que atravessa quilômetros e quilômetros de uma cidade sem dinheiro para usá-la. Dali saem os bandos armados que barbarizam a própria Linha Vermelha com tiroteios, assaltos e mortes. Vêm de favelas certamente inchadas com ajuda da mão-de-obra temporária deserdada pela Eco-92. Qual é a graça?
Barcelona se desenvolveu com as Olimpíadas daquele mesmo ano, 92. Barcelona tinha estrutura e planejamento para se desenvolver. Senão, ia só inchar. As grandes cidades brasileiras são, cada vez mais, amontoados de gente periférica, infeliz, e conseqüentemente violenta. A repressão às bocas-de-fumo no Rio de Janeiro está fazendo explodir os arrastões a prédios residenciais. A cidade ainda vai ter saudade da venda de drogas.
Os Jogos Olímpicos de 2016 podem funcionar bem como evento. Como farol de desenvolvimento, é promessa falsa. Vem mais um esqueleto por aí. Dos grandes. Mais um milagre da multiplicação dos deserdados, dos engarrafados, dos mal alojados, dos que chegaram fácil e vão penar para permanecer. Mas a festa será boa. A população de Chicago está comemorando. Não queria Olimpíadas lá de jeito nenhum. Por que será?(A manchete nem a imagem fazem parte do texto).






domingo, 4 de outubro de 2009

PSICANÁLISE DE UM CORRUTO EM CRISE
Arnaldo Jabor

Doutora, eu procurei a psicanálise porque ando com um estranho sintoma: às vezes tenho o que vocês chamam de “sentimento de culpa.....”, Sinto-me como o chefão da família Soprano, com aquela psicanalista gostosa, com pernas lindas – as psicanalistas falam pelas pernas.....
Tenho tido pesadelos: sonho que morri assassinado por mim mesmo, que estou preso, com traficantes estupradores. Não mereço isso, eu, que sempre assumi minha condição de corrupto ativo e passivo.....(não pense que é veadagem não, hein, doutora..... Há Há Há.....). Não só um ladrão de galinhas, mas já roubei galinhas do vizinho e até hoje sinto o cheiro das penosas que eu agarrava. Há Há Há..... Mas hoje em dia, doutora, não roubo mais por necessidade; é prazer mesmo. Estou muito bem de vida, tenho sete fazendas reais e sete imaginárias, mando em cidades do nordeste, tenho tudo, mas confesso que sou viciado na adrenalina que me arde no sangue na hora em que a mala preta voa em minha direção, cheia de dólares, vibro quando vejo os olhos covardes do empresário me pagando a propina, suas mãos trêmulas me passando o tutu, delicio-me quando o juiz me dá ganho de causa, ostentando honestidade e finge não perceber minha piscadela marota na hora da liminar comprada(está entre 30 a 50 mil dólares hoje), babo ao ver juízes sabujos diante de meu poder de parlamentar e fazendeiro rico.
Como, doutora? Se me sinto superior assim? Bem, é verdade..... Adoro a sensação de me sentir acima dos otários que me “compram”, eles se humilhando em vez de mim.
Roubar dá tesão; me liberta. Eu explico: roubar me tira do mundo dos “obedientes” e me provoca quase um orgasmo quando embolso uma bolada. Desculpe..... a senhora é mulher fina, coisa e tal, mas, adoro sentir o espanto de uma prostituta, quando eu lhe tasco mil dólares entre as coxas e vejo sua gratidão acesa, fazendo-a caprichar em carícias mais perversas. É uma delícia, doutora, rolar, nu, em cima de notas de cem dólares na cama, de madrugada, sozinho, comendo castanhas e chocolatinhos, do frigobar de um hotel vagabundo, em uma cidade onde descolei um canal de esgoto superfaturado. A senhora não imagina a volúpia de ostentar seriedade em salões de caretas que te xingam pelas costas, mas que te invejam secretamente pela liberdade cínica que te habita. Suas mulheres me olham excitadas, pensando nos brilhantes que poderiam ganhar de mim, viril e sorridente – todo bom ladrão é simpático. A senhora não tem idéia aí, sentada nesta poltrona do Freud, do orgulho que sinto, até quando roubo verbas de remédios para criancinhas, ao conseguir dominar a vergonha e transformá-la na bela frieza que constrói o grande homem. E, agora, este sentimentozinho de “culpa” tão chato.....
Sei muito bem os gestos e rituais dos ladrões(tenho de usar esta palavra triste): sei fazer imposturas, perfídias, tretas, burlarias, sei usar falsas virtudes, ostentar dignidade em CPIs, dou beijo de Judas, levo desaforo para casa sim, sei dar abraços de tamanduá e chorar lágrimas de crocodilo..... Sou ótimo ator e especialista em amnésias políticas. Eu já declarei de testa alta na Câmara: “Não sei nem imagino como esses milhões de dólares aparecem em minha conta na Suíça, apesar desses extratos todos, pois não tenho nem nunca tive conta no exterior!”. Esse grau de mentira é tão íntegro que deixa de ser mentira e vira uma arte.
Doutora, no Brasil há dois tipos de ladrões colarinho branco: há o ladrão “extensivo” e o “intensivo”.
Não tolero os ladrões intensivos, os intempestivos sem classe..... Falta-lhes elegância e “finesse”. Roubam por rancor, roubam o que lhes aparece na frente, se acham no direito de se vingar de passadas humilhações, dores de corno, porradas na cara não revidadas, suspiros de mãe lavadeira.
Eu, não. Eu sou um cordial, um cavalheiro; tenho paciência e sabedoria, comecei pouco a pouco, como as galinhas que roubei na infância, que de grão em grão enchiam o papo..... ah ah ah..... Eu sou aquele que vai roubando ao longo da vida política e ao fim de décadas já tem “Renoirs” na parede, lanchões, helicópteros, esposas infelizes,(não sei porque, se dou tudo a ela) filhos estróinas e malucos.....(mandei estudar na Suíça e não adiantou).
Eu adquiri uma respeitabilidade altaneira que confunde meus inimigos, que ficam na dúvida se eu tenho mesmo a grandeza acima dos homens comuns. No fundo, eu me acho mesmo especial; não sou comum.
Perto de mim, homens como PC foram meros cleptomaníacos..... Sou profissional e didático..... Eu me considero um Gilberto Freyre da escrotidão nacional.....
Olhe para mim, doutora. Eu estou no lugar da verdade. Este país foi feito assim, na vala entre o público e o privado. Há uma grandeza insuspeitada na apropriação indébita, florescem ricos cogumelos na lama das maracutaias. A bosta não produz flores magníficas? O que vocês chamam de “roubalheira”, eu chamo de progresso português, nada da frieza anglo-saxônica.
Eu sempre fui muito feliz..... Sempre adorei os jantares nordestinos, cheios de moquecas e maracutaias, sempre amei as cotoveladas cúmplices quando se liberam verbas, os cálidos abraços de famílias de máfias rurais..... Lembra da linda piscina verde em Canapi, no meio da caatinga, na época do Collor? Adorava aquilo; era uma verdadeira instalação brasileira contemporânea – devia estar na bienal.
A senhora me pergunta por que eu lhe procurei? Tudo bem; vou contar. Outro dia, fui assistir a uma execução. Mataram um neguinho no terreno baldio. Ele implorava quando lhe passaram o fio-de-nylon no pescoço e apertaram até ele cair, bem embaixo de uma placa de financiamento público. Na hora, até me excitei; tive uma ereção, confesso. Mas quando cheguei em casa, com meus filhos vendo HIGH SCHOOL MUSICAL na TV, fui tomado por este mal-estar que vocês chamam de “sentimento de culpa”.
Por isso, doutora, preciso que a senhora me cure logo..... Tem muita verba pública pintando aí, muita emenda no orçamento, empreiteiros me ligando sem parar..... Tenho de continuar minha missão, doutora.....


sábado, 3 de outubro de 2009

HOJE É SÁBADO, DIA DE TOMAR UMA GELADA, FUMAR UM CIGARRINHO DE LEVE E EXERCER O SEXO COM FARTURA, BONANÇA, MALEMOLÊNCIA, ORGIA E TOTALMENTE SELVAGEM NUM MOTEL DE CAMA REDONDA, GIRATÓRIA, COM TETO E PAREDES ESPELHADOS!!! TAMBÉM É UM ÓTIMO MOMENTO DE DESPREZAR A MULHER DE CASA QUE TÁ COM OS PEITOS BATENDO NO UMBIGO, CHEIA DE CELULITE, COMO TAMBÉM COM AS COXAS MOSTRANDO AS VEIAS E PARTIR PARA CHEIRAR XIBIU DE NEGA BOAZUDA E BOTAR O CAIADÃO PRA FUNCIONAR ATÉ ALTAS HORAS DA NOITE, MESMO QUE SEJA NA PRESSÃO DO AZULZINHO VIAGRA. APROVEITE A OPORTUNIDADE, DEPOIS QUE ESTIVER PRA LÁ DE BAGDÁ E MANDE ESSE TAL DE ANTONIO TOFFOLI QUE FOI ELEITO MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL TOMAR NO CU. MANDE TOMAR NO CU, TAMBÉM, ESSE PALHAÇO DO ZALAYA DE HONDURAS QUE JÁ ESTÁ ENCHENDO O SACO. PORTANTO, NESTE SÁBADO, VAMOS ABRIR AS ASAS, SOLTAR AS FERAS E CAIR NA GANDAIA.

TAMANHO É DOCUMENTO, SIM!!!

Eu diria que tamanho é documento sim, afinal, quem fala que não é porque tem complexo com o seu meninão (no caso, menininho). Não tem como ser diferente, se o meu fosse pequeno eu seria complexado também, do mesmo jeito que tem mulher que queria ter seios maiores ou coisas do gênero. Quero ver as mulheres comentarem aqui se não tem um tesão especial naquele cara bem dotado? (eu to falando de gente de pinto grande e não desse meu amigo kid Bengala, porque ele não consegue nem deixar aquele negócio de pé).
Até admito que não adianta nada ter o tamanho e não saber usar, mas sem hipocrisia, vai galera, do mesmo jeito que nós adoramos ver uns peitinhos empinados e uma bundinha redondinha, elas gostam de ver um macho peladão e com uma boa ferramenta de trabalho.
Eu acho que, claro, o cara tem mesmo que saber fazer, mas eu não tô a fim de ficar aqui dando dica de como fazer uma mulher subir pelas paredes porque já tem trocentos mil blogs por ai fazendo isso. Eu só quis abrir uma discussão aqui pra vocês debaterem o assunto
(Extraído no testosterona).

20 MANEIRAS DE IRRITAR UMA MULHER:

1. Excite-a ao máximo e depois durma;
2. Leve-a a uma bela sorveteria, peça para você o maior e mais calórico sorvete e um diet sem cobertura para ela;
3. Elogie a nova estagiária, diga como é brilhante, entusiasmada, inexperiente. E bonita;
4.Peça-lhe para espremer suas espinhas;
5. Quando estiverem no carro, buzine quando vir uma mulher gostosa;
6. Saia do futebol e vá direto (sem tomar banho) para o jantar com o pessoal do escritório dela, marcado há 15 dias;
7. Ao chegar ao restaurante, não perca a oportunidade de dar uma coçadinha. Não precisa ser discreto, ajeite mesmo!
8. Palite os dentes sonoramente;
9. Encaminhe a conversa para a sacanagem e, quando o assunto estiver bem picante, fale alto sobre a transa mais ridícula que tiveram;
10. Ao pegar a Playboy diga, com o maior sarcasmo de que for capaz: “Esse biquini de oncinha ficaria hilário em você!”;
11. Peça-lhe para falar mais baixo;
12. Fique amigo da mãe dela, mande flores, ligue sempre. E não esqueça de dizer: “Conversei com sua mãe sobre nós dois e ela concorda que você anda meio desequilibrada”;
13. Após transarem, pergunte (como quem não quer nada) o que ela pensa sobre lipoaspiração;
14. Ao atender o telefone (é claro que é ela!!) faça questão de dizer: “Quem está falando?” (expectativa) Ah! É você? (decepção)”;
15. Não repare quando ela comprar uma roupa nova, emagrecer, cortar o cabelo ou se fantasiar de King Kong;
16. Assista ao jogo de futebol com a televisão sem som e o rádio no volume máximo, grudado na orelha;
17. Diga sarcasticamente: “Seu manequim aumentou? Nossa! Deus é justo, mas essa calça!!!”
18. Comece a narrar à conversa que teve com seu amigo poeta e interrompa no meio com a seguinte declaração: “Para que estou te contando isso? Você não entende nada de poesia, mesmo”;
19. Quando ela estiver contando alguma coisa que aconteceu no dia dela, finja que não está prestando atenção, quando ela perguntar se você está escutando você fala: hã?
20. E, por fim, Peça-lhe uma cerveja, dê um tapa na bunda dela e indague: “Faz tempo que você não vai à academia, né?”
(testosterona).