PALOCCI DIZ QUE LULA DESVIAVA DINHEIRO DO
INSTITUTO
O ex-ministro Antonio Palocci relata na
proposta de delação que negocia com a força-tarefa da Lava-Jato que o
ex-presidente Lula usava o dinheiro que era doado ao Instituto Lula para bancar
suas despesas pessoais e de seus familiares. Palocci afirma que o Instituto
Lula mantinha uma contabilidade paralela para acobertar o desvio das doações.
Segundo o ex-ministro, quem administrava esse caixa clandestino era o petista
Paulo Okamotto, o presidente formal do instituto. Okamotto sempre negou
qualquer irregularidade no comando da instituição.
PALOCCI REVELA REUNIÃO COM LULA E DILMA SOBRE O
PETROLÃO EM 2010
O ex-ministro Antonio Palocci relata na proposta de delação que negocia
com a força-tarefa da Lava-Jato que a ex-presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Lula tinham total conhecimento da existência do petrolão. Palocci
conta que participou de uma reunião no Palácio da Alvorada, em 2010, com a
então candidata petista e o então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, em
que Lula expôs abertamente os planos de usar as engrenagens do petrolão para
financiar a campanha de Dilma ao Planalto.
PALOCCI RELATA PROPINA PARA
GLEISI HOFFMANN
Na proposta de delação que
negocia com a força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Antonio Palocci afirma
que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de
Justiça (STJ) rendeu ao PT uma propina de 50 milhões de reais. O dinheiro foi
repassado ao partido pela empreiteira Camargo Corrêa, que estava no centro das
investigações. Para mascarar os pagamentos, a empreiteira realizou diversas
doações oficiais ao PT na campanha de 2010. Segundo Palocci, a atual presidente
nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann, recebeu doações da Camargo
Corrêa como parte do acerto envolvendo a operação no STJ. Gleisi elegeu-se
senadora pelo Paraná naquele ano. Ela sempre negou o recebimento de qualquer
doação ilícita de campanha
PALOCCI CONFIRMA QUE LULA FOI
NOMEADO PARA ESCAPAR DA CADEIA
Na proposta de delação que negocia com a
força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Antonio Palocci confirma que a
ex-presidente Dilma Rousseff nomeou o ex-presidente Lula ministro-chefe da Casa
Civil, em março de 2016, PARA EVITAR QUE ELE FOSSE
PRESO PELA OPERAÇÃO LAVA-JATO.
O ex-ministro descreve uma reunião sigilosa que teve com Lula, dias depois de o
presidente ter sido conduzido coercitivamente pela Lava-Jato, em que Lula
confidenciou que sabia que seria preso e que estava inclinado em ser nomeado
por Dilma.
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