segunda-feira, 2 de maio de 2016

LULA FEZ QUESTÃO DE NÃO COMPARECER NO ENTERRO DO ÚLTIMO DEVANEIO DE DILMA DOIDA NO PALANQUE GOLPISTA DA CUT





Reinaldo Azevedo

Nem Lula compareceu ao enterro da última quimera de Dilma Rousseff, neste domingo, no Vale do Anhangabaú, onde a CUT comandou a patuscada que se queria antigolpista. Consta que o chefão está rouco. Tomara que fique bem para assistir, gozando de plena saúde, à derrocada do PT. Uma das maiores mistificações políticas da história do país — ousaria dizer que é a maior — se desmoraliza de forma espetacular. Esse casamento exótico ENTRE O ARRANCA-RABO DE CLASSES, o POPULISMO RASTEIRO e a CLEPTOCRACIA conduziu o país à maior crise de sua história. Dilma estava lá, como se sabe, com o seu uniforme vermelho. O azul é para as entrevistas à imprensa nacional e estrangeira. E anunciou o aumento médio de 9% para o Bolsa Família e a correção de 5% da tabela de Imposto de Renda. O que isso significa? Aumento de dívida pública num país quebrado. Bom para quem cobra do governo juros de 14,25% ao ano. Ou por outra: DILMA MANTÉM POBRES OS POBRES E ENRIQUECE OS BANQUEIROS. Obra de gênio. E, diz ela, inimigos dos desvalidos seriam seus adversários. Como de hábito, demonizou Eduardo Cunha, voltou a falar em golpe e disse que Michel Temer, seu sucessor — cujo nome não foi pronunciado — pretende acabar com o Bolsa Família. Mandou ver: “Eles fazem isso numa tentativa de nos paralisar. Enquanto fazem isso, o governo está fazendo a sua parte”. Trata-se de uma farsa de vários modos. Levantamento feito pelo DEM, com base em dados oficiais, que não tem como ser contestado pelo governo, divulgado em reportagem de O Globo neste domingo, evidencia que Dilma, ela mesma, teve de passar o facão nos programas sociais no Orçamento de 2016. Ou por outra: COMO A SUA POLÍTICA ECONÔMICA QUEBROU O PAÍS, MERGULHANDO-O NA RECESSÃO, O QUE FEZ DESPENCAR A ARRECADAÇÃO, OS POBRES VÃO PAGAR O PATO. Corrigidos já os valores gastos em 2015 pelo IPCA (10,67%), há áreas, como é o caso da construção de creches, que vão ter uma queda de 87% em 2016. No ano passado, foram gastos R$ 4,2 bilhões; neste, estão previstos R$ 502 milhões. Querem mais? Pois não! – o programa Minha Casa Minha Vida perdeu 74% das verbas na comparação com o ano passado. O valor inicial de R$ 15,6 bilhões foi reduzido a R$ 7 bilhões; – no Pronatec, a diminuição foi de 59%; – programas de segurança e saúde, como o de combate ao Crack e Rede Cegonha, tiveram redução superior a 20%; – o programa “Minha Casa Melhor” foi extinto; – nem o Bolsa Família escapou. Em valores corrigidos pela inflação, houve uma queda de 5,7%: de R$ 30,4 bilhões para R$ 28,7 bilhões. Também houve uma queda no Fies, o programa que financia cursos universitários na rede privada. No caso, a queda foi menor: de apenas 5%. Vejam como é mesmo “SOCIAL” este governo! Na hora de passar o facão, pune com rigor maior os mais pobres: corta mais nas creches do que no ensino universitário. É O SOCIALISMO À MODA PETISTA. Dilma não está caindo, todo mundo sabe, apenas porque pedalou, embora este seja o fato jurídico que caracteriza o crime de responsabilidade. Politicamente, ela está sendo espirrada do Planalto porque praticou um brutal estelionato eleitoral em 2014. E continua no ramo. Ao acusar o seu agora adversário e sucessor de pretender cortar recursos dos programas sociais, esta senhora tenta omitir o óbvio: foi ela a cortar drasticamente os benefícios que eram destinados aos mais pobres. Está provado.





ELES QUEREM SABOTAR O BRASIL




























ORIENTADOS PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF E POR LULA, MOVIMENTOS SUSTENTADOS PELO GOVERNO INFERNIZAM O PAÍS, ENQUANTO O PLANALTO FAZ O DIABO PARA TENTAR INVIABILIZAR A FUTURA GESTÃO DE MICHEL TEMER



Marcelo Rocha
A tática é velha, surrada e remete a Roma antiga. Tal como o imperador Nero fez com a capital ocidental do Império, para depois atribuir a culpa aos cristãos, o PT pôs em marcha, nos últimos dias, o que internamente chamou de “política de terra arrasada”. Orientados pelo ex-presidente Lula, com o beneplácito da presidente Dilma Rousseff, e inflamado por movimentos bancados pelo governo, o partido resolveu tocar fogo no País – no sentido figurado e literal. A estratégia é tentar inviabilizar qualquer alternativa de poder que venha a emergir na sequência do, cada vez mais próximo, adeus a Dilma. A ordem é sabotar de todas as maneiras o sucessor da petista, o vice Michel Temer, apostando no quanto pior melhor. Mais uma vez, o PT joga contra os interesses do País. Não importa o colapso da economia, os 11 milhões de desempregados nem se a Saúde, a Educação e serviços essenciais à população, que paga impostos escorchantes, seguem deficientes. A luta que continua,companheiros, é do poder pelo poder. Como Nero fez com os cristãos, a intenção dos petistas é de que a culpa, em caso de eventual fracasso futuro, recaia sobre a gestão do atual ocupante do Palácio do Jaburu. Só assim, acreditam eles, haveria alguma chance de vitória quando o Senado julgar, em cerca de 180 dias, o afastamento definitivo de Dilma.
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Coerente com essa tática de guerrilha, a determinação expressa no Planalto é a de deletar arquivos e sonegar informações sobre a administração e programas para, nas palavras de Lula, deixar Temer “à míngua” durante o processo de transição. “Salvem arquivos fora do computador e a apaguem o que tiver na máquina. Em breve, a pasta será ocupada por um inimigo”, disse um auxiliar palaciano à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, fiel aliada de Dilma, na semana passada. Nada mais antidemocrático para um partido que, nos últimos dias, posou como o mais democrata dos democráticos, a bradar contra fantasmas golpistas, que só existem mesmo na narrativa petista. “Vamos infernizar o Temer. Agora é guerra”, conclamou Lula em reunião com Dilma na segunda-feira 25. No PT, tarefa dada é tarefa cumprida, principalmente quando o objetivo é o de promover arruaças e incendiar as ruas. Na quinta-feira 28, coube aos soldados de Lula a tarefa de começar a colocar o plano em prática. Em pelo menos nove estados, movimentos como o MST e o MTST que, ultimamente, só têm fôlego e alguma capilaridade pelo fato de serem aquinhoados pelas benesses oficiais, puseram fogo em pneus e paralisaram estradas e avenidas, causando transtornos à população. Além do bloqueio de rodovias, os manifestantes planejam invasões de terras e propriedades privadas, onde o apogeu será o 1º de maio.
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Sempre que acuado, o PT recorre a esse lamentável expediente. É a exacerbação do “nós contra eles” que, embora seja frágil para tirar o lulopetismo das cordas, é eficiente para mobilizar sua militância. Não seria justo afirmar que o partido esteve sempre na contramão dos anseios e clamores da sociedade. Mas a retrospectiva mostra que em alguns momentos cruciais da história – sobretudo quando estiveram em baixa – os petistas não hesitaram em tomar posições polêmicas para alcançar os seus objetivos muitas vezes nada republicanos. Em setembro de 1992, ao defender o impeachment do presidente Fernando Collor, o então deputado federal José Dirceu falou do alto da tribuna que o PT apresentaria uma agenda de reformas políticas e econômicas para o Brasil. Foram palavras ao vento. O PT não só não embarcou na coalizão proposta por Itamar Franco, que assumira o lugar de Collor, como trabalhou incansavelmente, como faz agora, para inviabilizar o novo governo, desde pedidos de impeachment à ferrenha oposição feita contra o Plano Real, o pacote econômico de 1994 que proporcionou a estabilidade econômica do País e que, mais tarde, viria a beneficiar o próprio PT, ao criar o ambiente propício aos avanços sociais.
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Em 1982, ano das primeiras eleições estaduais após o golpe de 1964, o partido atacou mais o candidato do PMDB, Franco Montoro, um dos expoentes do movimento das Diretas Já, do que o candidato apoiado por Paulo Maluf e pela ditadura militar. Em 1985, o PT se posicionou contra a eleição do mineiro Tancredo Neves para a Presidência, em eleição indireta na Câmara, orientando seus deputados a votar nulo. Quem descumpriu a determinação, foi expulso da legenda. O texto da Constituição de 1988 também foi rechaçado pelo PT por Lula, com bem lembrou a advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment contra Dilma, em sessão no Senado semana passada. “Os brasileirinhos devem acreditar nesse livro sagrado”, disse ela visivelmente emocionada e com a Constituição erguida. “Esse é um documento que o PT não assinou”, rememorou ela. Como se vê, são fartos os episódios na história do partido que denunciam a postura do quanto pior melhor. Mais recentemente, a legenda se opôs à criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), norma aprovada em 2000 que obrigou governantes a gastarem só o que arrecadam. É uma legislação muito elogiada, que representou uma mudança de paradigma na administração pública. Não à toa, quinze anos depois de aprovada a LRF sem o endosso petista, a presidente Dilma foi condenada no TCU por contrariar a lei, ao incorrer nas pedaladas fiscais – ironicamente o principal mote do pedido de impeachment.
As ações do PT na tentativa de sabotar o País extrapolam as nossas fronteiras. Nas últimas semanas, o partido usou a máquina pública para tentar disseminar informações falsas a Países e organismos estrangeiros a respeito do processo de impeachment, com o objetivo de deslegitimar o futuro governo. O ponto alto, e mais inacreditável, foi quando Dilma, depois de mencionar a “grave situação”, e contraditoriamente, afirmar ser o Brasil uma democracia vigorosa, em evento na ONU, pediu a expulsão do País do Mercosul, caso seja confirmado o seu afastamento. Em grave atentado contra a soberania nacional, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, formalizaram o pedido em encontro com o secretário-geral da Unasul. Nunca antes na história, um chefe de Estado ou de governo solicitou graves sanções contra o seu próprio País. Mas, no governo do PT, tudo virou possível.
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As tentativas de desacreditar o futuro governo Temer começaram antes mesmo da votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, no domingo 17 de abril. Em um discurso duro gravado em vídeo, a presidente Dilma chamou de “traidores da democracia” os defensores do seu afastamento e disse que ficará “gravada na testa” de seus adversários a tentativa de “golpe”. A fala da presidente seria exibida em cadeia nacional na sexta-feira 15, mas o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU), recomendou que a peça não fosse veiculada porque poderia caracterizar crime a utilização de recursos federais para que ela fizesse a defesa de seu mandato. O material, no entanto, acabou vazando e repercutiu amplamente nas redes sociais. A permanecer nessa toada, Dilma poderá ser questionada no Supremo por suas investidas. A presidente atenta contra os outros poderes quando diz que o processo é ilegal. E isso, segundo o artigo 4º da Lei 1079, é crime de responsabilidade. É impossível sustentar a tese do golpe como quer o PT. A opinião pública está participando do processo - a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, manifestou-se pró-impeachment -, os meios de comunicação dão a devida publicidade ao passo a passo do processo, a comissão especial da Câmara que analisou o pedido se reuniu em sessões públicas, o relatório foi ao plenário em sessão aberta. O mesmo ocorre agora no Senado. Deputados já articulam entrar com recursos na Justiça para que a presidente seja impedida de acusar a Câmara de golpista, depois de a Casa votar, ancorada na Constituição, pelo seu afastamento. Não bastassem as tentativas de obstrução de Justiça, atestada em gravações feitas a pedido do juiz Sérgio Moro, impedir ou sabotar a atuação do Legislativo também configura crime de responsabilidade. Numa outra trincheira política, parlamentares ameaçam provocar o STF caso Dilma confirme a intenção de montar uma espécie de bunker, no Palácio da Alvorada, depois de afastada pelo Senado. Como se trata de uma situação inédita no País, a discussão sobre os direitos e deveres de um presidente afastado vai esquentar nos próximos dias. A questão é: poderá, Dilma, abrigada em móveis do governo, e utilizando aviões oficiais para suas viagens políticas, continuar a investir contra poderes constituídos?
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Enquanto isso, o ex-presidente Lula critica sem corar a face quem, até pouco tempo, esteve na sua base de sustentação, sendo alguns deles parceiros no escândalo do mensalão. Em recente encontro da Aliança Progressista, Lula disse que “Dilma é vítima de uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e a tal quadrilha legislativa, responsáveis, segundo ele, por uma agenda do caos”. O ex-presidente só se esqueceu de dizer que “a quadrilha legislativa” a qual ele se referiu tinha assento preferencial no hotel de onde ele despacha quando os petistas ainda sonhavam em reverter votos contra o impeachment. Ademais, desqualificar um Congresso que lhe foi tão útil e benevolente nos últimos tempos e que, independentemente de sua qualidade, foi eleito pela via democrática, soa como choro de perdedor. Como o de Nero.

domingo, 1 de maio de 2016

QUEM ESTÁ PAGANDO AS CONTAS DE LULA?!?!?!




PARA CONSPIRAR A FAVOR DE DILMA, LULA ALUGA UMA SUNTUOSA SUÍTE DE UM HOTEL EM BRASÍLIA, MAS NÃO REVELA QUEM ESTÁ BANCANDO AS DESPESAS.



Marcelo Rocha
Nas últimas semanas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se dedicado a uma atividade pouco republicana: evitar a queda da presidente Dilma Rousseff, aprovada pela Câmara dos Deputados e amparada em preceitos constitucionais. Em sua sanha desesperada, Lula reúne-se com velhos camaradas, conspira ao lado de integrantes relutantes do governo, urde tramas mirabolantes para conter o naufrágio do projeto petista. Na esperança de que as tramoias surtam algum efeito, Lula se aboletou no Royal Tulip, hotel localizado a menos de 1 km do Palácio do Alvorada, a residência oficial de Dilma. Por si só, a proximidade com o Alvorada é uma afronta ao processo de impeachment. Afinal, apenas alguns poucos metros separam o comando da nação de um QG que tem o objetivo de buscar apoio, de forma nem sempre republicana. Mas há outro motivo que causa ainda mais indignação. Lula e seus asseclas têm gastado uma pequena fortuna para manter o aparato. Quem paga essa conta?
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De acordo com informações obtidas por ISTOÉ junto a funcionários do hotel, desde que Lula se instalou no Tulip, há pouco mais de um mês, as despesas superam R$ 800 mil. Apenas a unidade que Lula ocupa tem 76 m². Ela conta com quarto e sala separados e varandas com vista para o Lago Paranoá e a piscina. Na antessala, uma suntuosa mesa de reuniões para 6 pessoas é o lugar preferido para os conchavos entre petistas. Além da suíte presidencial de Lula, outras três acomodações são ocupadas por sua entourage. A turma toda, composta por mais de uma dezena de pessoas, entre assessores, seguranças e companheiros petistas, faz todas as refeições no local, elevando a conta em alguns milhares de reais.
Não foi esclarecida a origem do dinheiro para bancar essa gastança. A história é nebulosa. Procurado por ISTOÉ, o Instituto Lula recusou-se a responder sobre os gastos com a hospedagem. Já o Royal Tulip declarou que não fornece informações sobre hóspedes. Como nos finais de semana Lula vem para São Paulo, há despesas também com o deslocamento aéreo em jatinhos particulares. Durante muito tempo, Lula usou a aeronave privada de Walfrido dos Mares Guia, um dos seus ex-ministros, para fazer deslocamentos Brasil afora. Há alguns dias, Mares Guia negou que, na última semana, tenha cedido a aeronave. Para ir conspirar em Brasília, em pelo menos duas ocasiões Lula viajou a bordo de um Cessna prefixo PR-LFT. A aeronave está registrada em nome da Global, empresa de táxi aéreo. A Global não divulga detalhes de seus negócios. ISTOÉ apurou que um voo de ida e volta entre São Paulo e a capital do País a bordo de um jatinho tipo Cessna custa cerca de R$ 40 mil.
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Lula tomou uma série de medidas para não deixar rastros de sua operação em Brasília. Escaldado por experiências anteriores, mandou cobrir as câmeras de vigilância do andar de sua suíte. Ele certamente se lembrou do episódio com José Dirceu, que, às vésperas de ser preso, também montou um QG em um hotel brasiliense para receber ministros e diretores da Petrobras. Cenas dos encontros foram gravadas pelas câmeras de segurança, e imagens constrangedoras acabaram exibidas na TV. Na semana mais intensa de sua estadia, a que antecedeu a votação do impeachment, Lula proibiu que os visitantes fossem encontrá-lo com celulares. É que ele tinha aprendido outra valiosa lição. O senador Delcídio do Amaral acabou preso depois de ter uma conversa sua gravada por um aparelho de celular, na qual discutia um plano de fuga do Brasil do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. As restrições impostas por Lula incomodam outros hóspedes do Tulip, que não admitem ter sua segurança comprometida pela ausência de câmeras e pela presença ostensiva de leões de chácaras petistas. Alguns deles ficam circulando no lobby do hotel para monitorar a movimentação de curiosos.
Fotos: Pedro Ladeira/Folhapress; José Cruz/ABr; Divulgação

RAUL JUGMANN: MAIS UM PERNAMBUCANO NO MINISTÉRIO DOS NOTÁVEIS



Reinaldo Azevedo

Consta que Michel Temer, que vai assumir a Presidência da República em alguns dias, pensa em convidar o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para assumir o Ministério da Defesa. Tomara que seja verdade. E eu o afirmo por várias razões.

Ministro da Reforma Agrária de FHC, Jungmann soube desarmar o gatilho do MST sem entregar o setor a João Pedro Stedile e seus comandados, que, obviamente, NUNCA ESTIVERAM INTERESSADOS EM REFORMAR COISA NENHUMA, MAS EM MANTER A INDÚSTRIA DE INVASÕES E SE ALIMENTAR, POR MEIO DAS COOPERATIVAS, COM O DINHEIRO DESTINADO À AGRICULTURA FAMILIAR.

O deputado pernambucano é um caso cada vez mais raro de político com formação intelectual. Não me refiro à escolaridade formal, mas à cultura política. Jungmann leu as coisas que interessam sobre o país e tem visão estratégica. Está entre as pessoas capazes de um entendimento superior da função das Forças Armadas no Brasil: além da defesa do território, com papel subsidiário na manutenção da ordem interna, também podem e devem ser polos de desenvolvimento tecnológico.

Mais: o deputado tem um excelente trânsito nas Três Armas, e isso não quer dizer que seja uma daquelas vivandeiras que gostam de fazer proselitismo em porta de quartel. Ele é um estudioso da área, o que lhe garante há muito tempo uma interlocução republicana e democrática com o Alto Comando.
Inexiste hoje, felizmente, uma “QUESTÃO MILITAR” no Brasil de caráter vicioso. Ao contrário. As Forças Armadas estão cônscias, muito mais do que parte considerável do poder civil, de suas atribuições constitucionais. Quando os aloprados do Planalto chegaram a ventilar a possibilidade de Dilma decretar estado de defesa, coube a um militar graduado fazer uma pergunta: “MAS SOB QUAL PRETEXTO? QUAL É A AMEAÇA?”. Obviamente, não havia.

A pergunta quer dizer o seguinte: se houve um tempo em que os militares se assanhavam a sair às ruas para pôr ordem na casa, hoje, com absoluta certeza, eles preferem não se meter em questões políticas e atuam para não ser engolfados pelo coquetel de crises que aí está. E isso quer dizer, também, que não hesitarão em garantir a Constituição, na sua plenitude.

Para tanto, é importante haver um MINISTRO DA DEFESA que não seja mero esbirro de um partido ou de uma ideologia que, no limite, tem nas Forças Armadas potenciais adversárias. Torço muito para que seja verdadeira a intenção de Temer. JUNGMANN SERIA O HOMEM CERTO NO LUGAR CERTO!


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - SAI UM COMUNISTA DO MINISTÉRIO DA DEFESA, ALDO REBELO E ENTRA UM DEMOCRATA NATO QUE “BUTAVA PRA FUDER” NOS BANDIDOS DO MST...


sábado, 30 de abril de 2016

DEPOIS DO IMPEACHMENT, O CAMINHO DE DILMA E LULA É UM SÓ: CURITIBA!!!







REPÚBLICA DE CURITIBA – ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ – EM BREVE NOS CINEMAS.


Ricardo Brandt e Julia Affonso
O Ministério Público Federal classificou o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, como peças de sustentação e conselheiros da alta cúpula do PT durante as campanhas eleitorais e fora delas. Os dois foram denunciados formalmente nesta quarta-feira, 28, junto com o empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht e executivos do grupo, além do operador de propinas Zwi Skornicki, que atuava em nome do estaleiro holandês Keppel Fels.
“A partir do estreito contato mantido com as principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, Mônica Moura e João Santana passaram a exercer o papel de verdadeiros conselheiros da alta cúpula da agremiação”, informa denúncia criminal entregue nesta quarta-feira à Justiça Federal.

PAPEL FUNDAMENTAL

Santana e a mulher estão presos desde 23 de março, em Curitiba, quando foi deflagrada a Operação Acarajé. “Mesmo fora do período de campanha eleitoral, João Santana auxiliava a alta cúpula do Partido dos Trabalhadores na formação da plataforma política a ser seguida.”
Segundo a acusação da força-tarefa da Lava Jato, a atuação do marqueteiro “englobava tanto o direcionamento da linha publicitária do Partido e de alguns candidatos quanto a intermediação de contatos com as grandes lideranças do Partido, como, por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff”.
A Lava Jato diz que o casal de marqueteiros passou a “desempenhar papel fundamental, desde 2002 até 2015” no contexto de manutenção do PT no poder.

E-MAIL COMPROMETEDORES

A acusação listou ainda alguns e-mails trocados por Santana que “comprovariam” a atuação do marqueteiro “como verdadeiro conselheiro da política desenvolvida pelos membros do Partido dos Trabalhadores”.
As duas denúncias apresentadas nesta sexta-feira partem da descoberta da Procuradoria do recebimento de US$ 7,5 milhões, entre 2012 e 2015, pelo casal em conta secreta mantida na Suíça. Parte vinda da Odebrecht e parte do operador de propinas da Keppel Fels.
“Ao mesmo tempo em que tinham pleno conhecimento do esquema de corrupção implementado na Petrobrás e que eram beneficiados economicamente por recursos provenientes dos ilícitos cometidos em desfavor da estatal, Mônica Moura e João Santana, fazendo uso de seus conhecimentos no âmbito publicitário, trabalhavam estrategicamente a imagem e a atuação da agremiação partidária, agindo como verdadeiros conselheiros do Partido dos Trabalhadores, tanto para que se mantivesse a alta projeção nacional do partido quanto para que as gestões de seus membros eleitos fossem exercidas de forma midiaticamente conveniente ao Partido dos Trabalhadores.”

BANCO DOS RÉUS

Classificados como “verdadeiros pontos de sustentação” do PT e beneficiários da propina destinada ao partido, Santana e Mônica devem ir para o banco dos réus, assim que o juiz federal Sérgio Moro analisar a denúncia. “A partir do esquema de corrupção implementado pelo Partido dos Trabalhadores e do trabalho de marketing exercido por João Santana e Mônica Moura em favor do partido (tanto no período eleitoral quanto fora dele), os dois grupos lucravam ilicitamente, já que a manutenção do Partido dos Trabalhadores no poder permitia que os valores espúrios auferidos com a corrupção continuassem a abastecer os cofres da agremiação partidária e dos publicitários.”
Os procuradores listaram na denúncia as principais campanhas realizadas pelo PT entre os anos de 2002 e 2014, o que teria aproximado o casal da alta cúpula do partido. Entre elas a de Delcídio Amaral (2002), Lula (2006); Marta Suplicy (2008), Gleisi Hoffmann (2008), Fernando Haddad (2012) e da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014). - A manchete não faz parte do texto original -
PITACO DO BLOG CHUMBO GTOSSO: - SOBRE A MULHER HONESTA  QUE NUNCA MENTIU, DILMA ROUSSEFF, EIS O QUE FALOU O DONO DA EMPREITEIRA  GAUTAMA NA LAVA JATO :"ELA SEMPRE SOUBE DE TUDO. ELA SABE DE TUDO. SABIA TAMBÉM DO CARTEL. QUEM É QUE NÃO SABE QUE A ERENICE GUERRA ERA A ARRECADADORA DA DILMA? TODO MUNDO SABIA DISSO NO MERCADO, QUE ELA ARRECADAVA DINHEIRO JUNTO ÀS EMPREITEIRAS".

sexta-feira, 29 de abril de 2016

JANAÍNA MATOU A PAU: ELA MOSTROU A DILMA COM QUANTOS PAUS SE FAZ UMA CANOA...





Cláudio Humberto


Convidada para falar na Comissão Especial do Impeachment nesta quinta-feira, 28, a advogada Janaina Paschoal, que é uma das autoras do pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff, disse que o governo sabia que as pedaladas fiscais eram ilícitas e por isso as escondeu. "A PROVA DO DOLO É QUE O GOVERNO ESCONDEU A MANOBRA, PORQUE SABIA QUE ERA ILÍCITA", disse. Falando de maneira didática, firme, desassombrada, a jurista empolgou ainda mais os defensores do impeachment. "ELA DEU SHOW!", admitiu um senador do PDT ainda relutante quanto ao julgamento final da presidente. "ELA MATOU A PAU", reconheceu uma colunista de emissora de TV. O discurso de Janaina se arrastou por quase uma hora até que ela chegasse aos pormenores da denúncia acolhida pelo Congresso Nacional para afastar a presidente Dilma Rousseff. Ela falou sobre sua trajetória profissional, sobre seu estado de saúde, sobre e-mails que recebe da população e só ao final se dedicou às pedaladas fiscais. Segundo ela, o governo tomou empréstimos em uma operação de crédito por antecipação, algo que afrontaria a Lei de Responsabilidade Fiscal. "FOI LESÃO AO ORÇAMENTO E AO DECORO. E ELA É INOCENTE?!?!?!",questionou, já rouca. Em resposta ao líder do PT, Humberto Costa (PE), que afirmou que Janaína Paschoal prega "discurso de ódio e discurso político", a professora da Universidade de São Paulo, fez questão de salientar: "VOSSAS EXCELÊNCIAS [DO PT] VÊM HÁ DÉCADAS DIVIDINDO O PAÍS, EU PROPONHO UNIÃO. ISSO É DISCURSO POLÍTICO? SIM. MAS NÃO É PARTIDÁRIO." O senador petista, ao final da sua fala, levantou a bola da "eleição direta", ao defender uma PEC para adiantar o pleito presidencial, e acusou a advogada de ser contra o voto direto: "EU NUNCA FALEI CONTRA ELEIÇÃO DIRETA. FALO DE ELEIÇÃO ANTECIPADA. NÃO HÁ PREVISÃO CONSTITUCIONAL PARA ELEIÇÃO ANTECIPADA. PARA IMPEACHMENT TEM,"concluiu. O senador Romário (PSB-RJ), um dos últimos a tomar a palavra na comissão, surpreendeu ao anunciar apoio ao impeachment de Dilma, mas também ironizou o horário avançado da reunião: "Já que é sexta-feira, bom dia presidente, bom dia a todos", disse, arrancando gargalhadas. O senador, ex-craque da Seleção Brasileira, elogiou muito a advogada e disse:"VOCÊ ME LEMBRA MUITO UM EX-JOGADOR DA SELEÇÃO, CAMISA 11, QUE NÃO SE DEIXAVA INTIMIDAR COM O TAMANHO DOS ZAGUEIROS". Janaina Paschoal se mostrou fã do ex-joagador, "independente de qualquer time"; retribuiu os elogios e agradeceu o apoio de Romário.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

PARA SER PRESIDENTE TEM QUE TER CURSO SUPERIOR. LULA TÁ FORA: SÓ TEM O MOBRAL...


Texto fantasioso - porém, plausível - escrito a partir de uma notícia real, a da PEC que, se aprovada pelo Senado, vetará a candidatura de quem não possuir ensino superior; apresentada em 15 de março, foi assinada por 190 deputados, 19 a mais que o necessário para a apreciação do Senado.

Lula, o Homem que Copiava, depois de xerocopiar todos os projetos criados durante os governos de Fernando Henrique Cardoso , pretende agora hastear novamente uma das grandes bandeiras da Ditadura Militar : o Mobral, o Movimento Brasileiro de Alfabetização, que tinha como objetivo a alfabetização funcional de jovens e adultos já fora da idade escolar. 

Criado em 1967 pelo general Emílio Garrastazu Médici, o Mobral começou suas atividades em 1970 e tinha como meta a erradicação do analfabetismo no Brasil num prazo máximo de 10 anos. Foi extinto em 1985 por um decreto de José Sarney e ficou muito longe do pretendido, diplomou apenas quinze dos quarenta milhões de brasileiros que passaram por suas salas. Ou seja, o Mobral era mais difícil que o ensino médio de hoje, não diplomava qualquer um.

Estará Lula preocupado com o recrudescimento do analfabetismo entre jovens e adultos, depois de ter lido a matéria, publicada nesse ano pela revista Exame, que revelou que apenas 8% dos brasileiros em idade economicamente ativa são proficientes em português e matemática?

Leu é o caralho que leu! Que Lula só lê o placar de jogo do Corinthians, e olhe lá. E ainda que tivesse lido, dou o meu cu se ele souber o que é proficiência. Lula pertence aos outros 92% da população.

Preocupado com o povo é o cacete! Lula está preocupado é com ele mesmo. Está, para variar, é a visar causa própria.

É que está para passar pelo crivo do Senado uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que, uma vez aprovada, proibirá a candidatura de quem não possuir ensino superior. Com a qual, eu concordo plenamente. Uma vez que o sujeito irá legislar, no mínimo, ele deveria possuir um bacharelado em direito; caso seja um cargo no Executivo (prefeito, governador, presidente), no mínimo, um bom curso de Administração Pública.

O deputado Irajá Abreu (PSD-TO), autor da proposta, diz buscar “estabelecer um patamar superior” para os representantes. De acordo com ele, “a disponibilidade de conhecimentos integrados por uma visão acadêmica pode propiciar com maior efetividade uma visão mais profunda da realidade brasileira”. Afirma ainda que hoje muitos integrantes do Legislativo possuem dificuldade de leitura, “o que impede que os membros atuem de modo efetivo nas suas funções constitucionais”.

Com a aprovação da PEC, Lula, o filho do Brasil, ficaria impedido de disputar o pleito presidencial de 2018. O barbudo seria barrado no baile. No baile de formatura.

Reativado, o Mobral será, pois, um rápido trampolim para Lula ingressar numa faculdade e alcançar o tão almejado sonho da beca e do canudo. Do título que lhe contemplará com um anel de doutor. Assim, além de se capacitar para as eleições de 2018, Lula poderá se juntar àqueles que, em 1993, quando o Brasil ainda julgava que Lula fosse honesto, chamou de os 300 picaretas com anel de doutor. Lula, até hoje, só é um picareta. E foi homenageado, na época, por um outro picareta, Herbert Vianna, na música Luís Inácio (300 picaretas). De posse do diploma, Lula não somente poderá concorrer de novo à Presidência, estará graduado também para ser o general do exército dos 300 picaretas com anel de doutor, um Leônidas à frente dos 300 de Esparta.

Concluindo o Mobral, Lula não perderá tempo, iniciará imediatamente uma faculdade. De pedagogia, é claro. Que é a graduação de nível "superior" mais fácil de se ingressar e de se concluir do país, e também a mais inútil. Que só serve mesmo para prestar concurso público, ou, como se dizia antigamente em relação às moças casadoiras, para "esperar marido". À distância, de preferência. E ainda pagando propina para algum "laranja" fazer as provas on-line para ele.

Lula tirará o Mobral da sepultura. Lula fará faculdade para concorrer às eleições de 2018. De pedagogia. Isso, é claro, se for aprovado no Mobral. Fazer pedagogia é fácil. Quero ver é passar no Mobral.

E com tantos vereadores e deputados cantores, ex-jogadores de futebol, pastores evangélicos e mulheres-fruta, aluno é o que não vai faltar nas salas do novo Mobral, que também poderia ser chamado de Meu Diploma, Minha Vida.

Eu mesmo aceitaria de bom grado lecionar para esse povo. Desde que meu salário fosse equiparado ao deles. E que ainda eu recebesse auxílio-giz, auxílio-jaleco e auxílio-apagador.

Agora, se mais esse plano de Lula para voltar ao comando do país der, literalmente, com os burros n'água, se a Câmara dos Deputados e o Senado, em mais um gesto de vingança e perseguição a Lula e ao PT, rejeitarem o projeto de lei que recriaria o Mobral, não tenham dúvidas : veremos o nascimento de mais um dos "movimentos sociais" que empesteiam a nação, veremos o surgimento dos MSD, o Movimento dos Sem Diploma, querendo ganhar no tapetão o que todo cidadão se esforça e trabalha para.

Da mesma maneira que João Pedro Stédili é o homem de confiança de Lula a liderar os MST, o segundo em comando do barbudo à frente dos MSD também já está definido : ele, ninguém mais ninguém menos que o abestado Tiririca. - Texto gentilmente roubado lá no blog  A MARRETA DO AZARÃO -