quarta-feira, 22 de junho de 2016

ELE DIZ QUE TEM MUITO O QUE FALAR SOBRE ASSASSINATOS, ROUBOS, COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS...



O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento nesta terça-feira, 21, por cerca de três horas à promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Minas Gerais. Operador do esquema que ficou conhecido como mensalão mineiro, o empresário negocia delação premiada dentro do processo que apura o escândalo, iniciado na gestão de Eduardo Azeredo (PSDB) como governador de Minas Gerais, entre 1995 e 1998. Marcos Valério atuou em esquema semelhante no chamado mensalão do PT, pelo qual cumpre pena de 37 anos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Na quinta-feira, 16, o advogado de Marcos Valério, Jean Robert Kobayashi Júnior, confirmou a tentativa de delação premiada com o Ministério Público. Conforme o representante do empresário, Valério "tem muito o que falar sobre pessoas de vários partidos". Pedidos de delação só são aceitos quando podem contribuir de forma decisiva para as investigações. A promotoria ainda não se posicionou se irá ou não fechar o acordo com Marcos Valério. Caso aceite o pedido, a troca pode ser a redução de pena ou transferência de local de cumprimento de pena.

Entre os já condenados no mensalão mineiro em primeira instância está o ex-governador Eduardo Azeredo. A pena é de 20 anos e 10 meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiros. No esquema, recursos de estatais mineiras eram desviados por intermédio de empresas de publicidade de Marcos Valério. Pelo menos R$ 3,5 milhões saíram dos cofres públicos dessa forma e, segundo as investigações, abasteceram caixa 2 da campanha tucana pela reeleição ao Palácio da Liberdade em 1998. Na disputa, Azeredo foi derrotado por Itamar Franco, à época no PMDB. - A manchete não faz parte do texto original -  

SER SAFADO COMPENSA: ELE ERA O CAIXA 2 DE DILMA



Cleide Ribeiro e Renato Onofre
O Ministério Público Federal informou nesta segunda-feira ao juiz Sérgio Moro que “não há acordo de colaboração com executivos da Odebrecht, tampouco acordo de leniência firmado com a empresa” e manifestou-se pelo prosseguimento de uma das ações penais a que o empresário Marcelo Odebrecht e ex-executivos do grupo respondem na Justiça Federal do Paraná. Em documento encaminhado ao juiz, os procuradores da Lava-Jato em Curitiba ressaltam que “inexiste hipótese legal para suspensão de procedimentos judiciais em curso” sob tais motivos.
A ação trata de recursos de propina pagos à diretoria de Serviços da Petrobras, que tinha como representantes no esquema Renato Duque e Pedro Barusco.
No último dia 1 de junho, Moro suspendeu por 30 dias o andamento do processo, “diante de informações de que estaria em andamento a negociação de alguma espécie de acordo de colaboração” da Odebrecht.
TERMO DE CONFIDENCIALIDADE – No fim de maio foi confirmada a informação de que Marcelo Odebrecht e a força-tarefa da Operação Lava-Jato haviam assinado um termo de confidencialidade, primeiro passo das negociações de um acordo de delação premiada. Depois da assinatura deste termo, os delatores começam a dar informações e apresentar documentos que possam sustentar seus depoimentos. Trata-se de uma espécie de pré-delação e antecede a assinatura do acordo de delação premiada.
No documento enviado a Moro, os procuradores não mencionam se as negociações estão em andamento. A Odebrecht não quis se manifestar.
###
NOTA DO JORNALISTA CARLOS NEWTOM – Há necessidade de tradução simultânea. A decisão do juiz Moro suspendeu o julgamento do processo, mas as investigações da força-tarefa e as negociações com Marcelo Odebrecht prosseguiram. Como ele continua ocultando informações que a força-tarefa já descobriu por outros meios, a delação não será aceita pela metade e o Ministério Público acha que o empreiteiro, já condenado a 23 anos, deve ser submetido logo a outro julgamento de uma série que está apenas começando(C.N.)

NA AGENDA DE LÉO PINHEIRO CONSTAM OS NOMES DOS PILANTRAS LULA E DILMA



Deu no Estadão
A operação Lava Jato apreendeu na casa de um funcionário da OAS uma agenda do presidente da empreiteira, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, com o registro das reuniões, almoços e jantares com políticos, logo após a deflagração da operação Lava Jato. São encontros, a maior parte deles em hotéis de Brasília, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho e com o ex-assessor da presidente Dilma Rousseff Charles Capela de Abreu – todos investigados pela Procuradoria da República.
A agenda foi encontrada em 14 de abril, nas buscas que tinham como alvo o funcionário da OAS Marcos Paulo Ramalho, secretário de Léo Pinheiro. Nas anotações, há registros ainda de encontros com parlamentares como Rodrigo Maia e Jutahy Magalhães – alvos de pedidos de investigação do procurador geral da República, Rodrigo Janot.
CADERNO PRETO – Listado pela Polícia Federal entre os itens recolhidos nas buscas da operação Vitória de Pirro – em que Léo Pinheiro é acusado de se associar ao ex-senador Gim Argello para comprar parlamentares da CPI das Petrobras, em 2014 -, o caderno preto com o nome da OAS em relevo na capa guarda ainda os registros de encontros com outros políticos, como Onix Lorenzoni, Índio da Costa e Paulo Skaf – presidente da Fiesp e candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PMDB, em 2014.
Preso em 14 de novembro, alvo da 7ª fase batizada de Operação Juízo Final e condenado pelo juiz federal Sérgio Moro – da 13ª Vara Federal, em Curitiba -, Léo Pinheiro negocia com a força-tarefa da Lava Jato um acordo de delação premiada, em busca de redução de pena. Sua rotina de encontros com políticos poderosos faz parte dos itens que a Procuradoria quer que o empresário detalhe.
PRISÃO DOMICILIAR - As anotações do secretário de Léo Pinheiro surgiram após ele ser mandado para casa para cumprir prisão domiciliar, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns dos nomes registrados são alvos de inquéritos ou pedido de investigação feitos pela PGR.
Na mesma agenda estão os encontros de Léo Pinheiro, a maioria em abril e maio de 2014, com outros presos da operação, como o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o lobista Julio Gerin Camargo, delator dos processos. Ele confessou ter atuado em parceria com Léo Pinheiro para blindar empreiteiras na CPI da Petrobras.
TUCANO CONFIRMA – Há ainda nomes que não havia sido citados, de partidos como o PSDB. O deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) é um dos que integra a lista.
Jutahy afirmou que o encontro foi agendado a seu pedido. “Esteve comigo, da mesma forma que esteve comigo em 2010 e 2012.” O parlamentar afirmou que, na ocasião, foi acerta da contribuição de R$ 600 mil para sua campanha e para campanhas de deputados estaduais na Bahia. Desse valor, apenas a primeira parcela de R$ 300 mil foi paga, em agosto.
Outro nome que aparece na agenda de reuniões de Léo Pinheiro é o ex-deputado federal do PSB Alfredo Sirkis (RJ), um dos principais articuladores das campanhas de Marina Silva, em 2010 e 2014 – quando ela assumiu a disputa no lugar do ex-governador Eduardo Campos, morto em desastre aéreo durante a disputa eleitoral.
O ex-presidente Lula, procurado por meio da assessoria de imprensa do Instituto Lula, não comentou o caso. Alfredo Sirkis não foi localizado para comentar o caso. E Gilberto Carvalho disse que nunca se reuniu com Léo Pinheiro.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

DILMA É UMA EX-PRESIDENTA AJEGAIADA...



Magno Martins
Apeada do poder pela corrupção, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) não vai hoje fazer sua defesa oral em interrogatório marcado pela comissão de impeachment no Senado. Orientada por advogados e assessores, não poderá, no entanto, dizer mais na frente, quando for cassada na votação final do processo no plenário da Casa, que seu direito de defesa foi cerceado.
Seus assessores acham que ficar frente a frente num confronto direto com uma comissão majoritariamente oposicionista não vale a pena, seria perda de tempo. Mas Dilma não vai, na verdade, por causa do seu despreparo. Suas falas não têm começo, meio nem fim. Seu raciocínio é de quem tem um parafuso solto. Quando larga o script e os discursos escritos, a petista é um deus nos acuda.
Diz frases que não chegam a lugar algum, usa verbos mal conjugados, revela uma latente dificuldade em separar o singular do plural, exibe pensamentos mal construídos, faz analogias precárias e improvisações tortas. Ela é, enfim, a arte da política em sua mais perfeita mediocridade. ”A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos, e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio”, eis uma das suas pérolas.
Uma vez discursando em Manaus: “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela, porque ela é a capital da Amazônia”. Está se divertindo? Veja a perola seguinte: “Vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: ou você faz metrô, porque o metrô… porque o metrô, segregar é o seguinte, não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT, que é um veículo leve sobre trilho. Ele vai por cima, ele para de estação em estação, não tem travessia e não tem sinal de trânsito, essa é a ideia do sistema de trilho”.
Tem outras magníficas, que viraram chacotas. Preste atenção a esta, dita lá em Minas: “Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido”. Gostou? Ficou de queixo caído? Então, tem mais. Veja a próxima, abaixo, se não comprova que ela tem um parafuso!
“Eu ontem disse pro presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta pra dentro do dentifrício. Então que a gente tinha de levar isso em conta. E ele me disse, me respondeu que ele faria todo esforço político para que essa pasta de dente pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte pra dentro do dentifrício.”
A homenagem que fez também às crianças brasileiras entrou para a história. “Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.”
O tropeço mais famoso, porém, se deu durante entrevista coletiva em Nova Iorque, num evento da Organização das Nações Unidas (ONU). A petista sugeriu a invenção de uma tecnologia para estocar vento.
“Até agora, a energia hidrelétrica é a mais barata, em termos do que ela dura com a manutenção e também pelo fato da água ser gratuita e da gente poder estocar. O vento podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja desenvolver uma tecnologia que seja capaz de na eólica estocar, ter uma forma de você estocar, porque o vento ele é diferente em horas do dia. Então, vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso?”
Parece mentira? Mas esta é a presidente transloucada que Lula, responsável por levar o País a um patamar inaudito de corrupção, inventou para fazer a maior de suas obras: quebrar o Brasil. O País deixado por ela é um circo de horrores, que despencou no abismo pela corrupção sistêmica. Por isso que ela não tem coragem de enfrentar os senadores na Comissão de Impeachment. - A manchete e as imagens não fazem perte do texto original - 
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - QUALQUER BRASILEIRO SENSATO CONCORDA PLENAMENTE COM O JORNALISTA MAGNO. A NOSSA NAPOLEOA DE HOSPÍCIO É TÃO BURRA QUE NÃO É CAPAZ DE JUNTAR DUAS ORAÇÕES SUBORDINADAS SEM SE PERDER NAS INTERCALADAS. PENSE NUMA JUMENTA SEM MÃE ELEVADA A MILÉSIMA POTÊNCIA!!!



20 ANOS DEPOIS, NINGUÉM SABE QUEM MATOU PC FARIAS...


Queima do arquivo de PC Farias é exemplo de um crime perfeito


Estêvão Bertoni e Juca Varella

Dois tiros sem nenhum autor. Dois mortos numa casa vigiada por quatro seguranças sem nenhum culpado. O assassinato de Paulo César Cavalcante Farias e de Suzana Marcolino da Silva completa duas décadas na próxima quinta (23) com a mesma pergunta sem resposta: “Quem matou PC Farias?”.
Faz 20 anos que se busca uma solução para um crime que abalou a política brasileira nos anos 90 e que, desde o júri em 2013, foi reconhecido como duplo homicídio.
Até hoje, porém, não se sabe quem atirou no tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor (1990-92). Nem se houve mandante para o assassinato da peça central do esquema de corrupção que levou ao primeiro impeachment do país, em 1992.
SUICÍDIO – PC foi encontrado morto na manhã de 23 de junho de 1996 pelos seguranças. Vestindo pijama, estava na cama, ao lado da namorada, numa casa de praia em Guaxuma, zona norte de Maceió. Cada um levara um tiro no peito.
A primeira hipótese dizia: Suzana, que comprara um revólver Rossi calibre.38, matou PC e depois se suicidou. O motivo: ele estaria determinado a terminar o namoro.
“De imediato as secretarias de Segurança e Justiça declararam que foi crime passional”, lembra George Sanguinetti, professor de medicina legal, coronel reformado da PM e um dos primeiros a contestar o suicídio.
Horas antes de morrer, Suzana deixara recados no celular de um dentista com quem se consultara. “Espero um dia rever você, nem que seja na eternidade”, disse.
FESTAS JUNINAS – Os tiros não foram ouvidos, segundo os seguranças, pois era época de festas juninas. Um laudo do legista Fortunato Badan Palhares confirmaria a tese de homicídio seguido de suicídio. Havia só um porém: ele deixara de medir Suzana na exumação. Dera a ela 1,67 m com base numa ficha, e a PC, 1,63 m.
Em 1999, uma série de reportagens da Folha derrubou o laudo de Palhares. Fotografias provavam que Suzana era mais baixa que PC: tinha 1,57 m. O próprio legista escrevera em artigo que, se a altura estivesse errada, todo seu laudo também estaria.
ALTURA DE SUZANA – A diferença na altura, associada à trajetória do tiro contra Suzana, dificultava a tese do suicídio. Exames mostram que os elementos químicos da bala não estavam todos na mão dela.
“Eu sempre disse: passional foi o inquérito”, diz Sanguinetti. Ele defende que uma fratura comprova que Suzana foi esganada e morta.
Para Luiz Vasconcelos, promotor que trabalhou no caso, as provas são incontestáveis. “Não é que eu tenha 99% de certeza, tenho 100% de certeza de que Suzana não matou Paulo César.”
OS SEGURANÇAS – Descartada a tese inicial de crime passional, os quatro seguranças de PC que trabalhavam no local das mortes foram a júri popular em 2013.
Os jurados, apesar de terem entendido que uma terceira pessoa matou o casal e que os seguranças poderiam ter evitado as mortes, absolveram os réus.
O promotor que atuou no júri, Marcus Mousinho pediu a anulação do julgamento. Diz que a decisão foi contrária às provas dos autos e que uma jurada soube, ainda confinada, que o marido havia sofrido ameaça. O recurso não foi analisado até hoje.
A tese do duplo homicídio, apesar do veredito de um júri, peca por não ter chegado aos autores. Para Mousinho, isso se deve a falhas da polícia na investigação, como não preservar a cena do crime.
O IRMÃO DE PC – A suspeita já recaiu sobre Augusto Farias, ex-deputado e irmão de PC. Ele esteve na casa horas antes das mortes e chegou a ser indiciado, mas o inquérito foi arquivado em 2002, no Supremo. Augusto sempre negou envolvimento.
Passadas tantas discussões, nem Sanguinetti nem os promotores acreditam que os responsáveis sejam identificados. Os irmãos de Suzana ainda têm essa esperança.
“Ninguém quis resolver. Por que não? No Brasil, quando a polícia e a Justiça querem, se resolve”, diz a jornalista Ana Luiza Marcolino, 56, irmã de Suzana.

domingo, 19 de junho de 2016

FEIJÃO ESTÁ MAIS CARO QUE WHISKY...






Joyce de Souza
Domingão, dia de feijoada. "Só que não!", como se diz na gíria. O feijão, que junto com o arroz integra o prato mais popular do país, passou a ser visto como artigo de luxo. Comercializado em Salvador por até R$ 15 (o quilo), o grão ganhou as redes sociais em memes (vídeos e áudios de humor que circulam na internet) que agora também já tomam conta das conversas entre amigos. As piadinhas estão presentes inclusive nos mercados onde o produto é vendido, sempre em meio a trocadilhos que o associam a jóias, fortunas e prêmios milionários de loteria.
Não é para menos: só nos primeiros cinco meses do ano, o preço do feijão subiu 43,13% em Salvador, segundo pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Do jeito que está, feijoada agora só mesmo para quem está pagando promessa para Ogum, ainda assim reduzindo a quantidade", diz o feirante Valter Mendes, que vende o produto em boxe no mercado das Sete Portas, em Salvador.
Na capital baiana, o quilo do feijão já chega a R$ 15 nos mercados de bairro, alimentando cada vez mais apenas os memes da internet e as piadinhas na feira, onde o produto é vendido cru ou cozido nas barraquinhas de comida "popular". Elas são as preferidas de boa parte dos baianos que já se acostumou a "bater o feijão" no domingo: ou seja, deliciar-se com uma boa feijoada para recarregar as energias.


MEMES E PIADAS

"Para comprar feijão agora só vindo buscar com carro-forte", brinca um dos frequentadores da Feira das Sete Portas, no centro da cidade, ao passar em frente ao box Casa da Fazenda, onde "Seu Valter" vende agora o quilo do produto, tipo mulatinho, por R$ 13 e R$ 14, a depender do tamanho do grão. "Carioquinha, a gente nem vende mais, pois está ainda mais caro", conta Mendes, que diz já ter se acostumado à pilhéria sobre o tema.
Segundo o feirante, embora seus clientes tenham "dado um tempo" de oferecer feijoada no almoço para os amigos no domingo, o feijãozinho tradicional do dia a dia ainda vem sendo mantido, nem que seja com a substituição pelo tipo preto, que está custando, em média, metade do preço do carioquinha e mulatinho. "Baiano que é baiano não fica sem feijão não", assegura Mendes. "É o que dá sustança", completa o feirante, em bom "baianês".
ESPETINHO DE FEIJÃO


TRADIÇÃO NA BAHIA

Quem tem o costume de comer feijoada nas barraquinhas da Feira das Sete Portas ainda encontra o preço do prato igual ao que era cobrado no início do ano, conforme garantem comerciantes como José Nunes: R$ 17 (prato feito) e R$ 33 (comercial) na barraquinha dele "Tempero e Qualidade", conhecida pelo "feijão da Dona Sirleide", a cozinheira. "Mesmo com preço alto, o feijão não pode faltar, porque já virou tradição entre os clientes", ressaltam Sirleide e "seu patrão".
No início do mês, "Seu Nunes" ainda conseguiu comprar o quilo do produto por R$ 11. Esta semana, o preço mais barato já havia subido para R$ 12. Foi por este mesmo valor que a pequena empresária Glória Sacerdote comprou os 13 quilos de feijão que usa semanalmente no restaurante "Feijoada da Glória", no andar superior do mercado das Sete Portas. "Muita gente gosta de bater o feijão logo cedo, e às seis da matina, em pleno domingo, já tem gente esperando", conta a comerciante.
Para manter a clientela, "Dona Glória" encomenda o feijão direto de Irecê, no interior do estado, e sequer cogita trocar o feijão mulatinho pelo preto, mais barato. "O baiano que vem aqui não quer comer feijoada carioca, de feijão preto; ele pode até ter substituído o feijão em casa, mas aqui ele quer encontrar a feijoada baiana", frisa, completando: "Em tempos de crise, eu não posso arriscar perder a clientela"



LULA FEZ TRÁFICO DE INFLUÊNCIA EM FAVOR DA OAS NO EXTERIOR






EM ACORDO DE DELAÇÃO, LÉO PINHEIRO DISSE QUE, EM CONTRAPARTIDA ÀS OBRAS NO SÍTIO DE ATIBAIA E NO TRIPLEX DO GUARUJÁ, LULA AJUDOU A EMPREITEIRA FORA DO PAÍS. TROCA DE FAVORES COMEÇOU QUANDO O PETISTA ERA PRESIDENTE



A disposição do juiz Sérgio Moro desde a semana passada, o arsenal de provas preparado por agentes federais e investigadores contra o ex-presidente Lula será robustecido em breve pelo que os procuradores da Lava Jato classificam de a “BALA DE PRATA” capaz de aniquilar o petista. O tiro de misericórdia – a julgar pelo cardápio de revelações ofertado durante as tratativas para um acordo de delação premiada – será desferido pelo empresário Léo Pinheiro, um dos sócios do grupo OAS. Conforme apurou ISTOÉ junto a integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, ao se dispor a desfiar com profusão de detalhes a maneira como se desenvolveram as negociações para as obras e reformas no sítio em Atibaia e no tríplex do Guarujá, tocadas pela OAS, Pinheiro já forneceu antecipadamente algumas das peças restantes do quebra-cabeças montado desde o surgimento das primeiras digitais de Lula no esquema do Petrolão.

O IMPLICANTE E O IMPLICADO
Léo Pinheiro, da OAS, já
antecipou que  confirmará que
tanto o sítio quanto o tríplex
pertenceriam a Lula 


Diz respeito às contrapartidas aos favores prestados pela empreiteira ao ex-presidente. De acordo com o relato preliminar de Pinheiro, em troca das obras no sítio e no tríplex do Guarujá, o petista se ofereceu para praticar tráfico de influência em favor da OAS no exterior. A OAS acalentava o desejo de incrementar negócios com o Peru, Chile, Costa Rica, Bolívia, Uruguai e nações africanas. Desenvolto no trânsito com esses países, Lula se prontificou a ajudá-los. Negócio fechado, coube então ao petista escancarar-lhes as portas. Ou, para ser mais preciso, os canteiros de obras. Se até meados de 2008 a OAS engatinhava no mercado internacional, hoje a empresa possui 14 escritórios e toca 20 obras fora do País – boa parte delas conquistada graças às articulações do ex-presidente petista.

Tráfico de influência quando praticado por um agente público é crime. Torna-se ainda mais grave quando em troca do auxílio são ofertados favores privados provenientes de uma empresa implicada num dos maiores escândalos de corrupção da história recente do País, o Petrolão. As revelações de Pinheiro, segundo procuradores da Lava Jato, FEREM LULA DE MORTE. O empreiteiro planeja deixar claro ainda que Lula é o real proprietário tanto do sítio em Atibaia quanto do tríplex no Guarujá. Assim, o ex-presidente estará a um passo de ser formalmente acusado pelos crimes de ocultação de patrimônio, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Um futuro julgamento, provavelmente conduzido pelo juiz Sergio Moro, poderá resultar em condenação superior a dez anos de reclusão.





Ainda durante as negociações para o acordo de delação premiada, Pinheiro prometeu DETALHAR o mal contado episódio do aluguel patrocinado pela OAS de 10 contêineres destinados a armazenar o acervo museológico do ex-presidente da República. O que se sabia até agora era que a empreiteira havia gasto R$ 1,3 milhão para guardar os objetos retirados do Palácio do Planalto, do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto durante a mudança do ex-presidente. Parte dos itens ficou acondicionada em ambiente climatizado, em um depósito da transportadora Granero em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. O restante foi armazenado a seco, em outro balcão no Jaguaré, na capital paulista. De lá, os itens foram transportados para o sítio em Atibaia. Elaborado de forma dissimulada para escamotear o seu real beneficiário, o contrato celebrado pela OAS com a transportadora Granero ao custo R$ 21.536,84 por mês por cinco anos tratava da “armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativo de propriedade da Construtora OAS Ltda”. Segundo apurou ISTOÉ, além de, obviamente, confirmar mais um préstimo a Lula, Pinheiro já disse que as negociações ocorreram quando o petista ainda ocupava a Presidência da República, em dezembro de 2010.

A se consumar o que foi esquadrinhado no acordo para a delação de Pinheiro, pela primeira vez será possível estabelecer que Lula cultivou uma relação assentada na TROCA DE FAVORES FINANCEIROS com a OAS quando ainda era o mandatário do País. O depoimento desmontará o principal argumento utilizado por advogados ligados ao PT sempre quando confrontados com informações sobre a venda de influência política por Lula no exterior para empresas privadas nacionais: o de que não constitui ilícito o fato de um ex-servidor público viabilizar negócios de empresas privadas nacionais com governos estrangeiros. No “toma lá, dá cá” entre o petista e a OAS, o “dá cá” ocorreu quando Lula encontrava-se no exercício de suas funções como presidente da República.

O que o ex-presidente da OAS já antecipou aos procuradores é apenas um aperitivo. O prato principal descerá ainda mais amargo para Lula e virá a partir dos depoimentos propriamente ditos. Obviamente, não basta apenas o delator falar. É necessário fornecer provas sobre os depoimentos, sem as quais o aspirante à delação premiada não se credencia para a diminuição da pena. Quanto a isso, tudo está tranqüilo e favorável para o empreiteiro. E desfavorável para Lula. Pinheiro está fornido de documentos, asseguram os investigadores. PROMETE ENTREGAR TODOS ELES. Dessa forma, mais uma tese de defesa do petista será demolida. Ficará comprovado que tanto o sítio em Atibaia como o tríplex no Guarujá pertenceriam mesmo a Lula. No papel, o sítio é de propriedade dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, irmão de Kalil Bittar, sócio de Lulinha. Na prática, era Lula e sua família quem usufruíam e ditavam as ordens no imóvel. O enredo envolvendo o apartamento no Guarujá é mais intrincado, mas não menos comprometedor para família Lula da Silva. Além de abundantes indicativos relacionando Lula ao tríplex, reunidos num processo pelo MP-SP, há uma imagem já tornada pública que registra um encontro do próprio Léo Pinheiro com Lula. A foto, tirada do hall de acesso aos apartamentos, registra uma vistoria padrão de entrega de chaves, segundo depoimento prestado por Wellington Carneiro da Silva, à época o assistente de engenharia da OAS, responsável por fiscalizar as obras do Edifício Solaris. No depoimento, ele disse que o imóvel estava em nome da OAS, mas sabia que a família a morar no apartamento seria a de Lula. Pinheiro confirmará à força-tarefa da Lava Jato que o imóvel foi um regalo ao petista e que a pedido do ex-presidente assumiu obras da Bancoop, pois a cooperativa estava prestes a dar calote nos compradores dos apartamentos.




Nos últimos dias, Lula voltou a entoar como ladainha em procissão a fábula da superioridade moral. Reiterou que “NÃO HÁ NINGUÉM MAIS HONESTO” do que ele. Como se vê no desenrolar das negociações para a delação, Pinheiro, simpatizante do PT e com quem Lula viveu uma relação de amizade simbiótica desde os tempos do sindicalismo, o fará descer do pedestal ético erguido por ele próprio com a contribuição dos seus fiéis seguidores. O acordo ainda não está sacramentado, mas flui como mel. Para os investigadores não pairam dúvidas: Pinheiro provará que Lula se beneficiou pessoalmente dos esquemas que fraudaram a Petrobras. Os relatos e documentos apresentados pelo executivo, hoje um dos sócios da OAS, poderão reforçar uma das denúncias contra Lula que a Lava Jato pretende apresentar por crimes relacionados ao Petrolão. Seriam pelo menos três. Já haveria elementos comprobatórios, segundo investigadores, para implicar Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por favores recebidos não só da OAS como da Odebrecht. Resta saber o momento em que as denúncias seriam apresentadas, uma vez que podem resultar numa condenação superior a dez anos de cadeia. Há uma vertente da Lava Jato que prefere aguardar o desfecho da tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Seria uma maneira de evitar uma possível convulsão social no País, antes do desenlace do julgamento tido como crucial para os rumos políticos nacionais. Outro grupo, por ora majoritário, não admite que o critério político prevaleça sobre o técnico. Por isso, Lula anda insone, segundo interlocutores próximos.

Mensagens apreendidas no celular de Léo Pinheiro já evidenciavam a influência de Lula em favor da OAS fora do País, conforme revelou o empreiteiro nas tratativas para a delação. Constam do relatório de cerca de 600 páginas encaminhados pela Polícia Federal à Procuradoria-Geral da República no início deste ano. Nas mensagens, Pinheiro conversava com seus funcionários para decidir viagens do ex-presidente ao exterior e já mencionava a contribuição dele em obras fora do Brasil. No capítulo “Brahma”, codinome cunhado pelo empresário para se referir a Lula, a PF listou pelo menos nove temas de interesse de Pinheiro que teriam sido abordados com o petista. Entre eles estão programas no Peru, na Bolívia, no Chile, no Uruguai e na Costa Rica. São citados numa mensagem encontrada pela PF o “Programa Peru x Apoio Empresarial Peruano e Empresas Brasileiras”, o “Apoio Mundo-África” e a “Proposta Mundo-Bolívia”. Num torpedo de Jorge Fortes, diretor da OAS, para Leo Pinheiro, dias depois de a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, ter anunciado o cancelamento da concessão outorgada à empreiteira para a construção de uma estrada avaliada em US$ 523,7 milhões, ele diz o seguinte: “Presidente Lula está preocupado porque soube que o Ministério Público vai entrar com uma representação por causa da Costa Rica”. Num SMS para Pinheiro, em novembro de 2013, César Uzeda, executivo da OAS, diz que colocou um avião à disposição para Lula embarcar rumo ao Chile ao meio dia. “Seria bom você checar com Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula) se é conveniente irmos no mesmo avião”. No mesmo conjunto de mensagens, o ex-presidente da OAS diz para um funcionário da empreiteira: “Lula está procurando saber sobre obras da OAS no Chile”. Na delação, o empresário promete confirmar que as trocas de mensagens se referiam mesmo à atuação de Lula em favor da OAS no exterior.

À Lava Jato interessa perscrutar os segredos mais recônditos de Lula. E Léo Pinheiro possuía intimidade suficiente para isso. O empreiteiro foi apresentado a Lula no início da década de 1980. Quando o petista ingressou na política, o empreiteiro logo marcou presença como um dos principais doadores de campanha. A ascensão de Lula ao Palácio do Planalto foi acompanhada da projeção da OAS no mercado interno. Dono de acesso irrestrito aos gabinetes do poder, Pinheiro se referia a Lula como “CHEFE”. A relação se deteriorou quando o empresário foi privado de sua liberdade. O sócio da OAS apostava no prestígio de Lula para livrá-lo do radar da Lava Jato. Ameaçado de morte num diálogo cifrado com um carcereiro no Complexo Médico-Penal de Curitiba, o empresário tomou a decisão de fazer do testemunho sua principal arma de defesa e trilha para salvação. SOBRARÁ PARA LULA...



O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), também encaminhou semana passada para o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, apurações envolvendo os ex-ministros Jaques Wagner (Chefia de Gabinete da Presidência), Ideli Salvatti (Direitos Humanos) e Edinho Silva (Comunicação Social) e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Uma das investigações envolvendo Wagner surgiu de depoimento do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que em delação premiada apontou RECEBIMENTO DE PROPINA na Petrobras junto com Gabrielli. O material sobre Ideli Salvatti também é baseado na delação de Cerveró, que apontou que ela usou cargo no governo para renegociar uma dívida de R$ 90 milhões de uma transportadora de Santa Catarina com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras. Na delação, ele diz que “imagina que a ministra Ideli e outros políticos” receberam propina no negócio. O caso de EDINHO SILVA é fundamentado na delação do ex-presidente da construtora UTC Ricardo Pessoa. Aos investigadores, ele narrou encontro em que o ex-ministro teria pressionado por doações para a campanha da presidente afastada Dilma Rousseff nas eleições de 2014.








sábado, 18 de junho de 2016

A HECATOMBE COMO THEATRO



CINE THEATRO JARDIM DE GARANHUNS

Por Altamir Pinheiro

A hecatombe de Garanhuns poderia e deveria ser transformada, em seu centenário, numa peça de THEATRO, antes que as cortinas se fechem e a peça termine com vaias ou sem aplausos... Só assim, a tragédia política da terra de Simôa, no campo da dramaturgia,   teria uma história chamada somente  sua!!! Seguindo essa linha de raciocínio gostaria de afirmar que, este humilde escriba que ora vos fala ou escreve, não é nem muito menos tem tendência para ser um roteirista ou até mesmo  um produtor de peça teatral, mas entende que, cairia muito bem transformar a tragédia da HECATOMBE DE GARANHUNS, em seu centenário, numa pujante e fatal peça teatral, com atrizes e atores locais, donde,  seus atos e cenas, perfizessem os caminhos personificados e simbolizados nas imposições políticas da época, sendo determinadas pelas "leis humanas" do arbítrio, acontecido naquele mortífero janeiro de 1917.  A finalidade dessa obra trágica seria justamente combater as duas posições extremistas, punindo ambas por não buscarem um acordo e desejarem prevalecer uma sobre a outra. Ou seja, o poder pelo poder, na marra!!!

Até onde se sabe ou se tem pesquisado, a dramaturgia e a própria história do THEATRO remonta desde a Grécia antiga, na qual a representação teatral era concebida como a principal atividade artística e,  lendo-se sobre o assunto, chegamos a conclusão ou um raciocínio simplificado que, encenavam-se peças, em especial as TRAGÉDIAS, cujo intuito era conduzir o expectador ou  a plateia a se sentir provocada, mas, evidentemente, de forma controlada, o despertar de emoções contidas e omitidas, que precisam ser manifestadas e expostas, para a liberação de bloqueios emocionais, uma espécie de purificação da alma, dada pela liberação das emoções que provocaria aos presentes, advinda de um script de cenas fortes de um espetáculo teatral baseado na montagem tendo como pano de fundo FATALIDADES na forma e contorno da carnificina feito a ocorrida em  1917.  

Alguém pode pensar que um projeto relativamente simples, porém dispendioso, financeiramente falando,  tem como objetivo transformar idéias e aspirações em ações concretas que possam aproveitar oportunidades, solucionar problemas, atender a necessidades ou satisfazer desejos. NADA DISSO!!! Primordialmente, a peça em seu bojo, traria como prioridade absoluta, um projeto  cultural  que  tem por objetivo, A CURTO PRAZO,  atingir ou ter como escopo e mira  dados específicos que seria retratar através de uma montagem de peça teatral um espetáculo que diz respeito, especificamente e, tão somente, a população de Garanhuns. E, OUTRA: sem fins lucrativos, claro!!! fica evidenciado que, ao se especificar a meta de um projeto, deve-se buscar respostas para as questões: para que? e para quem? E qual a importância e benefícios que  serão alcançados pelo público-alvo do projeto em si?!?!?! Apenas marcar a data. Afinal, não é toda dia que  se completa 100 anos... 

Quem poderia  PATROCINAR, BANCAR, FINANCIAR,  uma atividade de pequeno porte como esta?!?!?! A prefeitura do município, Empresa tipo Ferreira Costa (através da Lei Rouanet), e outras alternativas que poderão surgir  através de  elaboração de um orçamento que fosse apresentado pela equipe responsável  com  a previsão e o controle dos gastos que o projeto terá. Nessa perspectiva, responde à questão: quanto? E como diminuir os custos?!?!?! O orçamento deve servir como um resumo financeiro do projeto no qual se indica quanto será gasto para sua realização e como. É uma ferramenta importante na gestão do projeto para o acompanhamento das despesas previstas e realizadas. Geralmente, poderia agruparem-se os custos em blocos de despesas amenas, como fornecimento gratuito por alguma entidade de material de consumo; ter uma equipe administrativa sem fins remuneratórios; conseguir pelo 0800, serviços de terceiros; cachês baratos dos atores amadores; conseguir baratear o aluguel de  equipamentos, alimentação e  transporte; instalações e infra-estrutura, entre outros. Isso facilitaria a organização e o controle dos gastos. 

No que diz respeito aos cenários e vestimentas que encarecem e muito a montagem do espetáculo, que tal jogar a responsabilidade em cima da prefeitura, das secretarias de cultura, turismo e obras, como também  da comissão memorial do centenário?!?!?! Todo esse pessoal, conjuntamente,  procurariam com aval do prefeito a REDE GLOBO NORDESTE para ver se ela forneceria os trajes típicos da época do seu vasto guarda-roupas, principalmente os trajes femininos e demais utensílios que remontam do começo do Século XX. Apetrechos estes, que  a REDE GLOBO poderia muito bem fornecer a título de empréstimo temporário, depois teria sua   devida devolução. E MAIS: Que tal a prefeitura patrocinar o relançamento do livros OS SITIADOS(Hecatombe de Garanhuns), haver uma campanha maciça de divulgação de vendas por preços módicos e toda a renda ser dividida entre o autor do livro, e outra porcentagem das vendas formar caixa do projeto em curso?!

É difícil, mas não  impossível!!! Porém, existem uma parafernália de opções, como mais alguns   exemplos, a começar por:   investimento do poder público em cultura que pode ser feito pela instância federal, estadual ou municipal. Haja vista que cada uma delas tem mecanismos próprios de atuação, as chamadas leis de incentivo à cultura; formação de convênios com organizações da sociedade civil; apresentar o projeto para pessoas físicas e jurídicas que possam repassar ao projeto parte do imposto devido. Ou então, conseguir, com os meios de comunicação local, através de uma campanha de divulgação em massa uma fonte possível de captação de recursos tanto de pessoas individuais como da comunidade ou grupos como um todo. Zebra é se aparecer pretextos ou motivos de, falta de tempo, perda de tempo, falta de métodos ou desculpas esfarrapadas cheias de má vontade e de pessimismo. Aliás, QUANDO A GENTE NÃO QUER... QUALQUER DESCULPA, SERVE!!