quinta-feira, 14 de setembro de 2017

AS AMEAÇAS A SÉRGIO MORO E A OMISSÃO COVARDE DA IMPRENSA





 
É ESPANTOSO O SILÊNCIO DOS JORNALISTAS DIANTE DOS MAIS VARIADOS ATAQUES E AMEAÇAS DOS CRIMINOSOS PERPETRADOS CONTRA OS PROTAGONISTAS DA OPERAÇÃO LAVA-JATO.

Claudia Wild


Assistimos a um verdadeiro e interminável filme de terror no lamaçal político brasileiro. A cada anoitecer tomamos ciência de mais um escândalo, uma nova denúncia, ou um procedimento criminal envolvendo a cúpula de marginais que dominou o país.
Lula e sua caterva, a cada dia que passa, mais se comprometem no EMARANHADO DE CORRUPÇÃO E NA GAMA DE CRIMES QUE COMETERAM EM NOME DE UM CONHECIDO PROJETO DE PODER AUTORITÁRIO: o projeto batizado pelo Foro de São Paulo com as bênçãos de ditadores e da escória latino-americana.
Neste cenário, ao invés de recolher-se à sua insignificância – e, eventualmente concentrar-se em sua defesa processual – A SÚCIA ATACA O HOMEM QUE BRAVAMENTE ENFRENTA O SISTEMA CLEPTOCRÁTICA BRASILEIRO. Falo do excelentíssimo doutor SÉRGIO MORO.
Muito longe de querer me passar por sua advogada de defesa. Ele não precisaria disso. Hoje seu advogado é seu TRABALHO, sua COMPETÊNCIA, sua LISURA. Não tenho procuração para defendê-lo, mas OS ATAQUES E AMEAÇAS NADA VELADAS QUE ESSE JUIZ VEM SOFRENDO DA MALTA POLÍTICA BRASILEIRA SÃO INADMISSÍVEIS, INJUSTIFICÁVEIS E SÓ MOSTRAM COMO CRIAMOS UMA MÁFIA INTOCÁVEL QUE MORA NOS RECÔNDITOS DO PODER BRASILEIRO.
É INACREDITÁVEL COMO A IMPRENSA SE MANTÉM CALADA E SE DISPÕE, PRATICAMENTE, A NARRAR COMO INOFENSIVA AS INVESTIDAS SOFRIDAS POR SÉRGIO MORO E POR SUA EQUIPE. DÃO VOZ AOS ATAQUES DE SEUS CONDENADOS ( OU PROCESSADOS ) E SE ESQUECEM DE EVIDENCIAR OS CRIMES DE LESA-PÁTRIA POR ELES COMETIDOS.
Bandidos apresentam-se com a maior desenvoltura e audácia em tribunas, palcos, rádios e outros locais, atacam despudoradamente a justiça brasileira e tudo permanece ignorado. Recentemente, O BADERNEIRO/INCITADOR DE CRIME, EXPOENTE MÁXIMO DO GRUPO TERRORISTA DENOMINADO MST, JOÃO PEDRO STÉDILLE, OFENDEU E “ADVERTIU” O REFERIDO JUIZ E TUDO FOI TRATADO COMO NORMALIDADE; um “exercício da democracia em sua liberdade de expressão “. É essa imprensa covarde e parcial que garante a bravata destes marginais. A indiferença da imprensa ceva a coragem dos canalhas e criminosos, que não respeitam minimamente o Brasil, seu povo e suas instituições.
UM HOMEM QUE JÁ PERDEU COMPLETAMENTE SUA LIBERDADE PARA O CRIME ORGANIZADO NO PAÍS. UM HOMEM QUE NÃO PODE MAIS DAR-SE AO LUXO DE LEVAR UM FILHO À ESCOLA, OU A IR A UM CINEMA. PARA TAL PRECISA DE UMA LEGIÃO DE SEGURANÇAS. E COM RAZÃO! ELE ESTÁ MOUREJANDO CONTRA INTERESSES DE CRIMINOSOS DA MAIS ALTA PERICULOSIDADE, QUE NÃO PENSARIAM DUAS VEZES EM IMPINGIR-LHE UM MAL.
É espantoso o silêncio dos jornalistas diante dos mais variados ataques e ameaças dos criminosos perpetrados contra os protagonistas da Operação Lava-Jato, sem que seja feita uma única denúncia contundente acerca dessas deploráveis condutas e suas motivações. A imprensa precisa fazer seu papel e mostrar à sociedade brasileira quem são os verdadeiros demônios neste inferno que o país foi transformado.
A República de Curitiba ainda resiste bravamente nadando contra a maré e enfrentando uma poderosa mamparra que não conhece o significado do termo império da Lei e sua aplicação no sistema republicano.
SÉRGIO MORO E SUA EQUIPE FAZEM MAIS PELO BRASIL – NO SENTIDO DA INFORMAÇÃO PASSADA AO POVO BRASILEIRO ACERCA DOS CRIMINOSOS QUE DESTRUIRAM O PAÍS – do que a imprensa, que se resume a assistir de maneira inerte a quase todas as ofensivas dessa súcia, sem apontar aquilo que estão fazendo para intimidar os verdadeiros e honrados homens públicos deste país.
SÉRGIO MORO, sua virtuosa equipe e os valores por eles representados precisam ser defendidos neste grave momento político-institucional, já que desconhecemos onde começa o crime e termina a República.

Palocci confirma: quem batia o MARTELO era Lula, mas foi Palocci quem bateu o último PREGO no caixão de Lula...





O DEPOIMENTO DO EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI DEMONSTROU CLARAMENTE QUE O MENSALÃO E O PETROLÃO FORAM RESULTADO DE UMA OPERAÇÃO CRIMINOSA INSTALADA NA CÚPULA DOS GOVERNOS PETISTAS. E QUEM DAVA A ÚLTIMA PALAVRA ERA ELE, O TIRANETE LULA:


O depoimento do ex-ministro Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro é mais que um libelo acusatório. É uma peça histórica que corrobora que os escândalos de corrupção dos governos petistas não foram eventos isolados. O mensalão e o petrolão foram o resultado de uma operação criminosa instalada na mais alta cúpula do governo federal a partir do primeiro mandato de Lula da Silva e que se manteve após a eleição de Dilma Rousseff. Ao evidenciarem uma vez mais a continuidade no ilícito ao longo dos anos, imune às mais variadas trocas de cargos, as declarações de Palocci deixam também claro quem era o chefe desse sistema perverso que tantos males causou e causa ao País. Não era José Dirceu, nem Antonio Palocci, nem Dilma Rousseff. Quem detinha o comando e quem batia o martelo nas negociações era o sr. Lula da Silva.

Palocci confirmou ao juiz Sérgio Moro que são verdadeiras as denúncias de pagamento de vantagens indevidas, em forma de doação de campanha e benefícios pessoais durante os governos de Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Suas declarações não foram feitas no âmbito de uma delação premiada, mas ditas ao final do depoimento que o ex-ministro da Fazenda prestou, no dia 6 de setembro, à 13.ª Vara Federal de Curitiba, num processo em que Palocci, Lula e mais seis pessoas são réus sob a acusação de terem recebido propina da empreiteira Odebrecht por contratos com a Petrobrás.

Segundo o ex-ministro da Fazenda, Lula fez um “pacto de sangue” com a Odebrecht no qual a empreiteira se comprometeu a pagar R$ 300 milhões ao PT. Realizado no final do segundo mandato de Lula, o acerto incluiria um terreno para o Instituto Lula, o sítio de Atibaia e o aluguel de um apartamento de cobertura em São Bernardo do Campo. “Eu chamei de pacto de sangue, porque envolvia um presente pessoal que era o sítio (de Atibaia)”, esclareceu Palocci. Na ocasião, a empreiteira teria ainda se comprometido a contratar o ex-presidente para palestras com cachê de R$ 200 mil cada. Em troca, a Odebrecht continuaria recebendo favores ilegais do governo federal sob a gestão de Dilma Rousseff.

Palocci assegurou que a pupila Dilma Rousseff sabia do esquema criminoso do chefe Lula e com ele compactuava. “Numa reunião no dia 30 de dezembro de 2010 (...) o presidente Lula leva a presidente Dilma, presidente eleita, para que ele diga a ela das relações que ele tinha com a Odebrecht e que ele queria que ela preservasse o conjunto daquelas relações em todos os seus aspectos, lícitos e ilícitos”, disse Palocci.

O depoimento também desmascara a falsa imagem com que Lula da Silva gosta de se apresentar, de líder político que enfrenta os poderosos em nome das causas dos pobres. Ao retratar a relação do líder petista com o clã Odebrecht, o ex-ministro indicou não haver qualquer tipo de tensão. “Esse relacionamento (entre Lula e os representantes da empreiteira) sempre foi fluído e na base de confiança.”

O depoimento de Palocci, que foi por longo tempo homem de confiança de Lula e o poderoso ministro da Fazenda no primeiro mandato do petista, complica qualquer tentativa de defesa do ex-líder sindical. Além de confirmar que Lula sabia das falcatruas envolvendo o governo federal e a Odebrecht, o depoimento mostra também um traço de comportamento do ex-presidente que era inaceitável, não faz muito tempo, até pelo laxo PT: a corrupção para proveito pessoal. O partido fingia não ver os desvios em nome da causa, mas continuava criticando o enriquecimento ilícito pessoal. Parecia ser o modo como a legenda tentava enganosamente se diferenciar da imagem típica de políticos corruptos. Na sua estranha ética, os “bons petistas” infringiam a lei em prol do partido, mas não punham dinheiro no próprio bolso. Pois bem, até desse último ponto de honra o PT abriu mão para não ter de abandonar seu líder. Após o depoimento de Antonio Palocci, o partido emitiu nota se solidarizando com o ex-presidente, justamente aquele que, antes de deixar o cargo, deu um jeito de entesourar um sítio, uma cobertura e polpudos cachês. (Editorial do Estadão).
 



JUIZ SÉRGIO MORO TRITUROU LULA AO RECEITAR UMA DIETA PARA ELE MASTIGAR BRITA, TENDO COMO PONCHE,  PICHE...  





  
Quatro meses atrás, Luiz Inácio Lula da Silva permeou seu primeiro encontro com Sergio Moro de ironias e com um firme propósito de estabelecer um discurso para a militância do PT. Nesta quarta (13), o que se viu em Curitiba foi o petista ACUADO e AGRESSIVO, obrigado a falar sobre o objeto da ação que responde e tolhido em suas manifestações mais politizadas.

Se isso deveria ser a normalidade num processo judicial, a realidade aguda da crise política brasileira tornou o episódio uma exceção. De lá para cá, Lula se manteve à frente de pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2018, mas foi condenado pelo mesmo Moro e agora sua elegibilidade depende de uma improvável reversão total da sentença pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre.

A EXPRESSÃO CORPORAL DE LULA MUDOU. SE DEMONSTRAVA ALGUM NERVOSISMO E ANSIEDADE NO DEPOIMENTO DE MAIO, AGORA FICOU PERTO DE EXPLODIR VERBALMENTE EM VÁRIOS MOMENTOS. Foi notável seu embate com a representante do Ministério Público, que acabou mal para Lula: num dado momento, ele a chama de "QUERIDA" e é repreendido por Moro, que exige o "doutora" ou "senhora procuradora".

Em outro ponto, Lula sugere que ela não está "prestando atenção". Não estivesse a agenda feminista mais militante alinhada à esquerda no país, as críticas em rede social seriam inevitáveis.

Lula só conseguiu SAIR UM POUCO DAS CORDAS nas curtas considerações finais, quando acusou o Judiciário de "ESTAR REFÉM DA IMPRENSA". Mas quando tentou engatar uma crítica ao processo de revisão da delação da JBS citando o procurador-geral Rodrigo Janot, foi impedido por Moro. "NÃO TEM NADA A VER COM BRASÍLIA, COM O DOUTOR JANOT", respondeu o juiz, delimitando os espaços e claramente ciente do momento de fragilidade da Operação Lava Jato.

Moro também foi frio quando respondeu à provocação final de Lula, que perguntou se ele poderia ser descrito como "juiz imparcial" . "PRIMEIRO, NÃO CABE AO SENHOR FAZER ESSE TIPO DE PERGUNTA PARA MIM, MAS DE TODO MODO, SIM", disse, recusando-se a discutir sua sentença condenatória no caso do tríplex do Guarujá.

Em resumo, se o anticlimático EMBATE DE MAIO ACABOU COM LULA com discurso de candidato pronto, O DE SETEMBRO ASSISTIU A UM RÉU SOB PRESSÃO. BLOG DO MAGNO  MARTINS. – A imagem e a manchete não fazem parte do texto original -

LULA, O COLECIONADOR DE PROCESSOS VOLTA A CULPAR A DEFUNTA MARISA...

 

Josias de Souza

Colecionador de processos, Lula foi denunciado nove vezes pela Procuradoria. Seis dessas denúncias viraram ações penais. Numa delas, foi condenado por Sergio Moro a nove anos e meio de cadeia. Com uma rotina penal tão intensa, o ex-presidente petista pode estar, paradoxalmente, ganhando uma nova razão para se manter ativo e RETIRAR PROVEITO DE SUA DEGENERAÇÃO MORAL. Lula tornou-se um réu cenográfico. Nesta quarta-feira, não prestou propriamente um depoimento para o juiz da Lava Jato. Exibiu uma encenação para as câmeras da sala de audiências da Justiça Federal de Curitiba.

Ciente de que tudo seria divulgado, Lula pareceu desta vez mais preocupado em oferecer uma boa atração para quem o assistisse posteriormente na internet ou nos telejornais. NÃO CONSEGUIU SE DEFENDER. AO CONTRÁRIO, CONSOLIDOU A SEGUNDA CONDENAÇÃO QUE MORO LOGO ENFIARÁ NO SEU PRONTUÁRIO. Elevou, porém, sua cotação artística. Intercalou uma irritação ensaiada com uma certa hipocrisia assumida. Coisa de quem sabe que seu enredo não sobrevive a um detector de mentiras. Mas agrada aos devotos que ainda o amam a ponto de enxergá-lo como um santo.

Lula foi ouvido na ação em que é acusado de receber R$ 13 milhões em propinas da Odebrecht. A verba veio na forma da aquisição de um apartamento vizinho de porta da cobertura onde mora o réu, em São Bernardo, e da compra de um terreno onde seria instalado o Instituto Lula. Na semana passada, o grão-petista Antonio Palocci, candidato a delator-companheiro, confirmara todas as acusações. Pior: dissera que Lula havia celebrado um “PACTO DE SANGUE” com a Odebrecht. Em troca de vantagens à construtora, amealhou um PACOTE DE PROPINAS DE R$ 300 MILHÕES PARA SI E PARA O PT.

Indefeso, Lula portou-se como se tivesse a exata noção de que sua condição de mito está em via de se tornar apenas patrimônio artístico. Nada que possa ser legado aos netos. Mas o suficiente para compartilhar com seus fieis e cúmplices. Livrou-se de Palocci como quem afasta uma barata com o bico do sapato. Soou como se recitasse um texto decorado: “Eu vi atentamente o depoimento do Palocci. Uma coisa quase que cinematográfica, conheço o Palocci bem. O Palocci, se não fosse ser humano, seria um simulador. Ele é tão esperto que é que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade. O Palocci é médico, calculista, é frio.”

LULA, O POPULISTA MAIS FINGIDO  DO BRASIL...



 


Se dependesse da arte de representar eu estaria sujeito à morte por inanição. Não consigo imitar sequer a mim mesmo. Por isso, aprecio o dom e o talento dos bons imitadores, especialmente se associam essa capacidade com a produção de textos de humor para, com sua dicção, desempenharem tais habilidades. 

O ex-presidente Lula tem sido um prato cheio para imitadores. Recentemente, circulou nas redes sociais um áudio em que ele estaria falando com Rui Falcão sobre o desastre que representava o depoimento de Palocci. Numa torrente de palavrões, tendo ao fundo sons do Jornal Nacional para dar foros de veracidade à gravação, o ex-presidente esbravejava contra o delator por estar "ENTREGANDO TUDO". 

Semana passada, a coluna Painel, da Folha, contou que o deputado Fábio Faria (PSD-RN) ligou para seu colega Dudu da Fonte (PP-PE) fingindo ser Lula e gravou a conversa. O pernambucano, ao ouvir a voz do outro lado da linha perguntando-lhe se estava em Brasília e se poderia conversar, exclamou exultante: "PRESIDENTE, QUE SAUDADE!". 

Ainda que Lula suscite afetos políticos, parece mais provável que tais efusões estejam referenciadas aos tempos de bonança que a conjuntura internacional proporcionou aos países em desenvolvimento nos primeiros anos deste século. Eram tempos em que se consolidou na América Ibérica o prestígio de alguns governantes com estratégias populistas semelhantes às de Lula: OS KIRCHNER, HUGO CHÁVEZ, EVO MORALES, RAFAEL CORREA, DANIEL ORTEGA. De todos, tirante o destino incerto do "bolivariano" refundador da Venezuela, O BRASILEIRO É O MAIS ENCRENCADO, TAL A TEIA DE CORRUPÇÃO EM QUE SE ENVOLVEU. 

O desditoso petista se tornou o pior imitador de si mesmo. Os demais que o arremedam têm o humor a seu favor. A gente os ouve e ri. Lula nem isso. O QUE DELE SE ESCUTA É PURA FALSIFICAÇÃO, HIPOCRISIA, BAZÓFIA, NUM SCRIPT COMPOSTO PARA COLHER APLAUSOS DE UM PÚBLICO DESCRENTE, MAS APRISIONADO NA REDE DOS FAVORES. Os pequenos favores ao rés do chão; os grandes favores no alto do palanque.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

PALOCCI e MORO TRANSFORMARAM LULA NUM BAGAÇO DE CANA MOÍDA...





 Josias de Souza



Lula não precisa mais de acusadores. Tornou-se um caso raro de autoincriminação. ELE SE COMPLICA CADA VEZ QUE TENTA SE DEFENDER. Encrencou-se ainda mais ao desqualificar o companheiro Antonio Palocci, que o acusou de receber propinas.

''Eu conheço o Palocci bem”, declarou Lula a Sergio Moro. “O Palocci, se não fosse um ser humano, ele seria um simulador. Ele é tão esperto que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade. O Palocci é médico, calculista, é frio. […] Quem sabe ele queira um pouco do dinheiro que vocês bloquearam dele.''

NENHUM OUTRO PETISTA TEVE MAIS PODER SOB LULA DO QUE ANTONIO PALOCCI. Nomeado ministro da Fazenda, comandou os negócios do Estado com absoluta liberdade de ação. Depois que o mensalão derrubou José Dirceu da Casa Civil, os poderes de Palocci foram vitaminados. Não fosse pelo escândalo da violação da conta bancária do caseiro Francenildo, PALOCCI TERIA SIDO O SUCESSOR DE LULA, não Dilma Rousseff.

Alçada do banco de reservas para a candidatura presidencial, Dilma teve de apurar Palocci como coordenador de sua campanha. Não gostava dele. Engoliu-o porque Lula impôs. Eleita, Dilma ouviu nova exigência: Lula não abria mão de acomodar Palocci na poderosa Casa Civil da Presidência da República.

DILMA MANTEVE PALOCCI ATRAVESSADO NA TRAQUEIA ATÉ O INSTANTE EM QUE ELE ENGASGOU AO TENTAR EXPLICAR O INEXPLICÁVEL patrimônio que amealhara como pseudo-consultor de empresas. Queria afastá-lo nas primeiras manchetes sobre os milhões. Lula retardou a demissão até o limite do insuportável.

Pois bem. Ao esculachar Palocci, Lula praticamente deu razão ao ex-amigo dedo-duro. Só um personagem reles entregaria os rumos da economia do Brasil a “UM SIMULADOR”. Só um político inconfiável cogitaria lançar à Presidência um “sujeito tão esperto que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade.” Só um desonesto plantaria na Casa Civil de Dilma um “CALCULISTA FRIO.”

De duas, uma: ou Lula não tem como se defender das acusações de Palocci ou ESCOLHEU A CADEIA COMO PROJETO DE VIDA. A única hipótese que não parece razoável é a manutenção da candidatura do réu ao Palácio do Planalto. Quantos Paloccis Lula acomodará na Esplanada dos Ministérios se for eleito pela terceira vez?

LULA FOI MOÍDO PELO JUIZ SÉRGIO  MORO  



O interrogatório do ex-presidente na Operação Lava Jato terminou por volta das 16h20, depois de 2 horas e 10 minutos de depoimento, na sede da Justiça Federal, em Curitiba. Outro réu, o ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, Branislav Kontic, foi interrogado logo depois de Lula. Logo no início do interrogatório com o juiz federal Sérgio Moro, Lula afirmou que queria falar. Na condição de réu, ele poderia optar por ficar em silêncio. "Apesar de entender que o processo é ilegítimo e injusto, eu pretendo falar. Talvez eu seja a pessoa que mais queira a verdade neste processo", afirmou o ex-presidente. Em uma das ocasiões em que deu a palavra para Lula, Moro afirmou que não era hora de "DISCURSO DE CAMPANHA". "O senhor gostaria de dizer alguma coisa ao final, Sr. ex-presidente? Só assim, senhor presidente [levanta a voz]: NÃO É MOMENTO DE CAMPANHA, NÃO É MOMENTO DE DISCURSO, É PARA FALAR DO OBJETO DA ACUSAÇÃO, se for o caso. Certo?". - G1 -