domingo, 10 de fevereiro de 2019

PT: A PIOR GERAÇÃO DE POLÍTICOS QUE O PAÍS JÁ VIU... O POVO SOFREU NAS MÃOS DESSES BANDIDOS!!!




O projeto de poder do PT fracassou. Fato. O projeto de poder do PT foi compartilhado por todos os partidos de esquerda do país. Todos eles prosperaram durante mais de uma década de corrupção comandada pelo PT. Eles não fracassaram. Quem fracassou foi o povo que depositou sua esperança na pior geração de políticos que já ocupou o poder no Brasil.

Após quase uma década e meia no comando do país, os membros do partido não conseguiram criar condições sólidas de desenvolvimento para as camadas mais vulneráveis da sociedade. Os pobres continuam vivendo em condições precárias, seus filhos continuam tendo uma educação de péssima qualidade e vulneráveis a situações de exploração em todos  aspectos, seja na questão do subemprego, prostituição, criminalidade e narcotráfico.

Ao contrário do que dizem, milhões de pais também não conseguiram estabelecer uma base segura para sustentar suas famílias durante os governos de Lula e Dilma. O regime do PT foi todo baseado em esquemas de corrupção e favorecimento de grandes grupos empresariais. Um modelo  neo desenvolvimentista extrativista e até neocolonial amplamente baseado na cultura da propina. Ao povo mais humilde, coube apenas as migalhas. Em treze anos, o PT não realizou nenhuma das grandes reformas, como a agrária, a urbana, previdenciária ou trabalhista por um simples motivo: nunca se importaram com nada disso.

Os governos do PT de Lula e Dilma surfaram na mais extraordinária onda de prosperidade mundial durante quase uma década de commodities supervalorizadas no exterior e não souberam aproveitar os benefícios em prol da sociedade, com investimentos em infraestrutura, por exemplo. Sob o comando de Lula, o Brasil enterrou mais U$ 500 bilhões em empresas simpáticas conhecidas como as “campeões nacionais” como empresas de telefonia, cerveja, carne e empreiteiras. Praticamente todas as “campeões nacionais” do PT faliram ou deram um belo calote no BNDES.

Sob o comando de Dilma, o Brasil Concedeu benefícios extraordinários para empresários, e lá se foram outros cerca de R$ 500 bilhões. Uma verdadeira fortuna simplesmente evaporou sob a forma de incentivos fiscais para o setor automotivo, empresas de eletrodomésticos e afins. Tudo isso sem nenhuma contrapartida social como a geração de empregos. Os empresários lucraram vendendo mais, os bancos lucraram emprestando mais dinheiro e o pobre se endividou, ficou com o nome sujo e muitos tiveram que devolver os bens que comprara. E o governo arrecadou menos R$ 500 bilhões que deixaram de ser investidos justamente em favor dos mais pobres, em áreas como a saúde, segurança e educação.

As maquiagens nas contas públicas através da tal da 'contabilidade criativa' que resultou no episódio das pedaladas fiscais aprofundaram a crise econômica no país. O Brasil foi rebaixado pelas maiores agências de classificação de risco do mundo, perto de 2 milhões de empresas faliram entre 2014 e o final do governo Dilma, e 14 milhões de chefes de família ficaram sem emprego.

Não bastassem os erros no campo econômico e político, a malversação do dinheiro público e o favorecimento de grandes grupos econômicos em detrimento dos pequenos empresários, o PT roubou como se o mundo fosse acabar amanhã.

Diante de toda esta tragédia na vida dos brasileiros, toda a esquerda brasileira ainda insistiu em defender os governos e membros do PT que criaram uma verdadeira organização criminosa para assaltar a Petrobras, o BNDES, os fundos de pensão das estatais e e até mesmo os servidores aposentados endividados que contraíram empréstimos consignados nos últimos cinco anos.

Toda a esquerda brasileira ficou ao lado de Lula, Dilma e a organização que dizimou a economia do país. Não haverá como se desvencilhar de tudo isso. todos foram coniventes com todos estes erros ao longo de quase uma década e meia, se aliaram ao lixo da história do país e dele se alimentaram. Tarde demais para todos. O povo sofreu nas mãos do PT, mas finalmente deu a volta por cima. - Imprensa Viva -.

A MADEIRA DEITOU E O MARMELEIRO ENVERGOU, EM GARANHUNS, NA PRAÇA GUADALAJARA



Por Altamir Pinheiro

A maldade dessa gente é uma arte... Veja bem, toda  MALDADE  se não for  fraqueza é inveja de quem pratica tal hábito. Como diz um samba de Ataulfo Alves: Pois é falaram tanto que dessa vez... Pois bem!!! Por ser um jornalista investigativo acostumado a  lidar com o perigo e com jogos de interesses, o calouro deputado garanhuense, Fernando Rodolfo, apesar de pouco tempo já constatou que, nas lides política, um dos sentimentos mais fortes com o qual tem que se lidar é o ciúme. O político é um ser competitivo, ambicioso, aquisitivo e treinado para a luta. Nos dias de hoje, há quem diga que a inveja, o ciúme e a maldade, tornaram-se na política pública oficial por parte dos políticos inescrupulosos.


Já está ficando público e notório a inveja que contaminou boa parte dos políticos de Garanhuns com o sucesso estrondoso que vem alcançando paulatinamente  o deputado federal Fernando Rodolfo(PR-PE). O sentimento da inveja  que já foi um dos sete "pecados capitais" está hoje completamente arraigado no espírito de políticos com “p” minúsculos sem expressão e que mantém uma casta de maloqueiros, chumbetas e  puxa-sacos nas esquinas e cafés da cidade, só para atanazar o dia a dia  daqueles que entraram na vida púbica para praticar o bem da coletividade, como é o caso específico do parlamentar garanhuense vice-presidente do PR. É aquela velha história: havendo lealdade, tudo é perdoado. Inexistindo, nada é tolerado. O sentimento que vigia a lealdade é o ciúme e o montão dos politiqueiros de Garanhuns são mestres nisso.




Na madrugada de sexta-feira para o sábado, um evento em comemoração à posse do deputado federal Fernando Rodolfo na praça Guadalajara acabou em confusão e cenas lamentáveis de vandalismo praticado por grupos de  vagabundos e arruaceiros. A bem da verdade para que fique registrado nos anais da blogosfera seria de bom alvitre afirmar que, a organização do evento auxiliada pela competente equipe dos assessores do deputado enviou  ofícios para a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e AMSTT solicitando  segurança ostensiva para a praça. Para surpresa do deputado, apenas 12 policiais se fizerem presentes ao evento numa vasta extensão daquela, enquanto em Caruaru o espaço é muito menor e foi confirmado um reforço de 70 policiais para o mesmo evento comemorativo.




Em nota  no seu Facebook eis o que o deputado comentou sobre o assunto. "Primeiro gostaríamos de agradecer ao povo de Garanhuns que compareceu em massa a festa feita pra eles. Todos os trâmites e ofícios foram rigorosamente obedecidos, inclusive o respeito ao horário pré determinado para o fim do evento, estipulado pela valorosa Polícia Militar de Pernambuco. Tivemos ontem cerca de 20 mil pessoas que saíram de suas casas em busca de diversão, de alegria. Gostaríamos de informar também que durante o show não houve NENHUM incidente e que todas aquelas imagens postadas nas redes sociais foram após o seu término, o que não diminui a grandeza do evento. Nosso muito obrigado ao povo ordeiro de Garanhuns que em sua maioria compareceu a praça mestre Dominguinhos, " diz a íntegra da nota do deputado federal garanhuense.



De resto, a  intolerância de meia dúzia de políticos sem expressão e sem votos não tirou o brilho daqueles que foram à festa de posse do deputado para curtir e não para brigar. Aos políticos e sua trupe, fofoqueiros de plantão, vai um recado curto e grosso: Invejar e fofocar sobre a vida alheia não são apenas atos feios e vergonhosos, mas caraterísticas de pessoas mesquinhas, pequenas, infelizes e desinteressantes. Para quem andou denegrindo a imagem do deputado por ele ter comemorado à posse em grande estilo na praça Guadalajara entupida de gente só resta engolir em seco o ciúme, a inveja e a maldade que nutrem pelo atuante deputado Fernando Rodolfo. Na verdade, essa é a história aos fatos  verdadeiros acontecidos naquela praça. QUEM NÃO QUISER ACEITAR  OU NÃO GOSTOU, QUE CONTE OUTRA!!!!








sábado, 9 de fevereiro de 2019

A PUTADA PETRALHA CONTINUA FINGINDO QUE O LULA É HONESTO...

Esta semana, o ex-presidente Lula foi condenado pela segunda vez na Lava Jato. Desta vez, no caso do sítio de Atibaia. A soma de penas impostas ao petista nas duas condenações, incluindo a do triplex do Guarujá, somam mais de 24 anos. Lula ainda é réu em outras cinco ações penais e suas condenações podem ultrapassar 100 anos.

Logo que optou por delatar os esquemas criminosos do ex-presidente Lula e de outros integrantes do PT, o ex-ministro Antonio Palocci divulgou uma carta endereçada à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, na qual questiona o cinismo dos ex-companheiros:

"Até quando vamos fingir acreditar na autoproclamação do "homem mais 
honesto do país" enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o 
prédio do Instituto (!!) são atribuídos a Dona Marisa?

Desde então, Palocci vem se dedicando a enterrar a seita de fanáticos que insistem na narrativa de que Lula é um santo. Palocci tem autoridade para desmascarar petistas que ainda insistem em defender o indefensável. Como fundador do PT, auxiliar direto e administrador de negócios do ex-presidente Lula durante mais de 30 anos, Palocci é a única voz do partido que teve a coragem de demolir a farsa sustentada por Lula e seus subordinados. E é exatamente isso que Palocci faz em sua carta à Gleisi e ao partido. Acompanhe alguns trechos abaixo:


"De qualquer forma, quero adiantar que, sobre as informações 
prestadas  (compra do prédio para o Instituto Lula, doações da 
Odebrecht ao PT, ao Instituto e a Lula, reunião com Dilma e Gabrielli sobre as 
sondas e a campanha de 2010, entre outros) são fatos absolutamente
verdadeiros. São situações que presenciei, acompanhei ou coordenei, 
normalmente junto ou a pedido do eae—Presidente Lula. Tenho certeza que, cedo 
ou tarde, o próprio Lula irá confirmar tudo isso, como chegou a fazer no 
”mensalão", quando, numa importante entrevista concedida na França, 
esclareceu que as eleições do Brasil eram todas realizadas sob a égide do caixa 
dois, e que era assim com todos os partidos. Naquela oportunidade ele parou 
por aí, mas hoje sabemos que e' preciso avançar na abertura da caixa preta dos 
partidos e dos govemos, para o bem do futuro do país.

 Ressalto que minha principal motivação nesse momento e' que toda a 
verdade seja dita, sobre todos os personagens envolvidos.

 Sob o ponto de vista político, estou bastante tranquilo em relação a
minha decisão. Falar a verdade e' sempre o melhor caminho. E, neste caso, não 
posso deixar de registrar a evolução e o acúmulo de eventos de corrupção em 
nossos governos e, principalmente, a partir do segundo governo Lula.

Vocês sabem que procurei ajudar no projeto do PT e do presidente Lula 
em todos os momentos. Convivi com as dificuldades e os avanços. Sabia o 
quanto seria difícil passar por tantos desafios políticos sem qualquer desvio 
e'tico. Sei dos erros e ilegalidades que cometi e assumo minhas 
responsabilidades. Mas não posso deixar de destacar o choque de ter visto Lula 
sucumbir ao pior da política no melhor dos momentos de seu govemo. Com o 
pleno emprego conquistado, com a aprovação do governo a níveis recordes, 
com o advento da riqueza (e da maldição) do pré—sal, com a Copa do Mundo, 
com as Olimpíadas, ”0 cara”, nas palavras de Barack Obama, dissociou-se 
definitivamente do menino retirante para navegar no terreno pantanoso do 
sucesso sem crítica, do "tudo pode", do poder sem limites, onde a corrupção, os 
desvios, as disfunções que se acumulam são apenas detalhes, notas de rodapé 
no cenário entorpecido dos petrodólares que pagarão a tudo e a todos.

Alguém já disse que quando a luta pelo poder se sobrepõe a luta pelas 
ideias, a corrupção prevalece. Nada importava, nem mesmo o erro de eleger e 
reeleger um mau governo, que redobrou as apostas erradas, destruindo, uma a
uma, cada conquista social e cada um dos avanços econômicos tão 
custosamente alcançados, sobrando poucas boas lembranças e desnudando 
toda uma rede de sustentação corrupta e alheia aos interesses do cidadão. Nós, 
que nascemos diferentes, que fizemos diferente, que sonhamos diferente, 
acabamos por legar ao país algo tão igual ao pior dos costumes políticos.

ANTONIO PALOCCI

A FARRA DAS INDENIZAÇÕES DA ESQUERDA ROMBUDA, LADRONA E SAFADA



Rudolfo Lago
Dormita em algum escaninho perdido da República o processo de “Concessão de Aposentadoria Especial de Anistiado” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente preso numa sala-cela da Polícia Federal de Curitiba. A ação em exame pela Comissão Nacional de Anistia versa sobre um valor de aposentadoria de R$ 56,7 mil. Não se sabe, porém, se Lula recebe uma pensão nesse valor ou se foi contemplado com esse montante de indenização em uma única vez. Não se consegue na verdade saber nenhum detalhe a mais do processo – uma verdadeira caixa-preta. Tudo porque a Dataprev, que organiza as informações de pensões pagas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), simplesmente informa que não consegue “gerar o arquivo” referente à aposentadoria de Lula. 
O mistério em torno da aposentadoria de anistiado do ex-presidente presidiário é apenas um dos vários pontos obscuros relativos a pagamentos de pensões e indenizações de caráter político a integrantes da cúpula petista. Desde 2001, a concessão e o gerenciamento desses pagamentos é feito pela Comissão Nacional de Anistia. Até o governo Michel Temer, o órgão era subordinado ao Ministério da Justiça. Agora, com o presidente Jair Bolsonaro, ela passou para a alçada do Ministério dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves. “Há uma grande confusão e informações desencontradas a respeito do que foi concedido de indenizações durante os anos que o PT esteve no poder. Nós vamos identificando as distorções para organizar isso tudo e fazer revisões nos critérios. Vou mexer nessa caixinha das indenizações políticas”, prometeu Damares, em entrevista a ISTOÉ.

Nos últimos dias, ISTOÉ teve acesso com exclusividade a relatórios internos com base em documentos da Comissão da Anistia e mergulhou nas informações relativas aos processos indenizatórios. O caso de Lula é mesmo emblemático. O processo envolvendo o petista está arquivado na Comissão de Anistia sob o número 2003.02.24764. Em 1980, Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema. Comandava as históricas greves do ABC, que ajudaram a abalar a ditadura militar nos seus estertores. Naquele ano, o sindicato que Lula presidia sofreu intervenção federal. E Lula teve seus direitos sindicais cassados no dia 24 de abril de 1980. Em 1993, o ex-presidente hoje preso foi declarado anistiado político.
Passou a receber, segundo consta no processo ao qual ISTOÉ teve acesso, uma aposentadoria de R$ 3,2 mil (em valores atualizados R$ 8,9 mil), paga a partir de 22 de novembro de 1990, contado desde 5 de outubro de 1988. A quantia é referente a um tempo de serviço de 32 anos, quatro meses e 24 dias. O Despacho nº 03 do INSS informa, no entanto, ter havido uma autorização para uma “revisão de Aposentadoria Excepcional de Anistiado”, então no valor de R$ 56,7 mil, “atualizado até maio de 1998”. Seria um repasse mensal? Foi efetuado um pagamento só? Ninguém sabe responder. No dia 30 de novembro de 2018, o colegiado cobrou do INSS um extrato de todos os pagamentos feitos referentes ao “benefício NB-58/102.535.870-0, do requerente Luiz Inácio Lula da Silva, filho de Eurídice Ferreira Melo,nascido em 06/10/1945” para esclarecer a questão. Nada obteve. Como inacreditavelmente a própria Dataprev informou que não conseguia acessar os dados, a Comissão Nacional de Anistia ainda não desvendou o mistério. A assessoria de Lula, procurada por ISTOÉ, confirma que ele, de fato, possui uma pensão referente à cassação dos seus direitos sindicais quando deixou o Sindicato dos Metalúrgicos. Informou não saber, porém, qual o valor. Ou seja, nem a Comissão de Anistia, nem o INSS, nem o próprio Lula sabe dizer ao certo quanto tem entrado na conta do petista a título de pensão. Diante da nuvem de mistério, a reportagem procurou a ministra dos Direitos Humanos. “Não é possível que determinados situações não possam ser bem esclarecidas. Não é admissível tal falta de transparência”, bradou Damares, que promete intensificar o pente-fino sobre o setor.



Além do acesso aos relatórios, ISTOÉ obteve a lista completa das indenizações, com seus respectivos valores e nomes de beneficiários. O Ministério dos Direitos Humanos analisa os dados da Comissão da Anistia, desde o dia 30 de janeiro. Uma avaliação preliminar revela indícios de direcionamento para o pagamento de indenizações a pessoas próximas dos governos petistas. Por exemplo, ISTOÉ apurou junto a técnicos que atuaram e ainda atuam na Comissão de Anistia que a regra geral estabelecida pelas gestões do PT era a de conceder as indenizações. Alguns critérios vagos e genéricos atuaram, conforme denunciam os próprios técnicos da Comissão, para facilitar a aprovação dos pagamentos. Eram as “brechas” para que as indenizações fossem concedidas. Por exemplo, toda greve ocorrida durante o período militar, mesmo que fosse de cunho trabalhista, era considerada política só pelo fato de ter ocorrido durante a ditadura. Gerou, assim, toda a sorte de indenizações.
Foi por se deparar com critérios elásticos como esse que o ex-ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, redefiniu a questão ao julgar um processo referente a uma paralisação de funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Imagine: queriam relacionar uma greve eminentemente corporativa a uma suposta perseguição a militantes. Torquato barrou a farra. Também para facilitar as indenizações e pensões, havia também um mecanismo batizado de “perseguição reversa”, que permitia que filhos e até netos de vítimas da ditadura recebessem recursos alegando traumas causados pelas perseguições e torturas de seus parentes. Imagina a festa. O órgão, no início do governo Temer, também aboliu de vez esse mecanismo.
A lista total de pessoas beneficiadas até o final de 2018 inclui 39 mil nomes. Mas houve um salto mais do que considerável após o início dos governos petistas. Especialmente nos dois primeiros anos do primeiro governo Lula. Em 2001, ano de criação da Comissão, foram concedidas 2.970 indenizações. Em 2002, 3.706. Em 2003, após a posse de Lula, o número saltou para 13.237, quase 10 mil processos a mais que no ano anterior. Em 2004, continuou bem mais alto: 9.510. Até que em 2015, o Tribunal de Contas da União (TCU) publicou o acórdão 2.632/2014-TCU-2ª Câmara, determinando maior publicidade e critérios mais objetivos para a concessão dos benefícios. Depois disso, a concessão caiu vertiginosamente. Naquele ano, foram apenas cinco. E depois disso, somente mais duas em 2017.
LIGAÇÕES  COM O  PT
De acordo com a lista obtida por ISTOÉ, a maioria dos beneficiários é composta por nomes desconhecidos do grande público. Há, porém, pessoas claramente identificadas com o petismo e a esquerda. Como Rui Falcão, que recebe R$ 11,7 mil mensais de pensão. Quando não há implicações trabalhistas, o teto de indenização determinado por lei é R$ 100 mil. Nos dois casos, as indenizações autorizadas, ambas em 2005, têm esse valor. Mas esse também é o montante concedido ao ex-presidente do PT José Genoino, detido na primeira leva de guerrilheiros presos do Araguaia. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi outro agraciado: recebeu uma indenização de R$ 66 mil. O ex-ministro dos Direitos Humanos de Lula Paulo Vannuchi levou R$ 54 mil. O PSL, partido do presidente Bolsonaro, já cogita pedir a instalação de uma CPI para investigar os critérios de concessões das indenizações durante a era em que o PT ficou no poder. Desde que a comissão foi criada, as indenizações de caráter político concedidas já somam um total de R$ 9,9 bilhões.

Outro processo que está sob análise da comissão e nas mãos de Damares para deferir ou não diz respeito à ex-presidente Dilma Rousseff, que sofreu processo de impeachment em 2016. Os Estados também têm suas comissões de anistia. Dilma requereu indenizações junto às comissões de quatro Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Em Minas, obteve um pagamento de R$ 30 mil. No Rio, de R$ 20 mil. Em São Paulo, de R$ 22 mil. No Rio Grande do Sul, ela requereu a “reintegração” no cargo de Assistente Técnica da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do governo do Rio Grande do Sul, onde trabalhou até 1977 e teria sido “compelida” a pedir demissão por razões políticas, porque seu nome constava de uma Lista Nacional de Subversivos. Em 1990, ela pleiteou junto ao governo do Rio Grande do Sul sua reintegração. Segundo relatório ao qual ISTOÉ teve acesso, Dilma alega, porém, que foi “readmitida”, não “reintegrada”. Ou seja, voltou ao cargo, mas não recebeu valores retroativos pelo tempo em que ficou fora do serviço nem as promoções que poderia ter tido caso tivesse permanecido.
Assim, ela requereu “reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação mensal, permanente e continuada de R$ 10.735,55”. A ação está em análise da comissão, que já fez diligências com relação aos argumentos da ex-presidente. Damares, no entanto, está inclinada a negar o pedido. Em casos semelhantes, o ex-ministro Torquato Jardim indeferiu alegando que a lei impede duas decisões diferentes sobre o mesmo fato gerador. Em nota, Dilma afirma ter direito à indenização. “O que é meu por direito não pode ser negado pela história”, declarou a ex-presidente, depois que valores foram divulgados pelo Antagonista.
Bancada do PSL trabalha pela CPI das Indenizações 

Uma história assombrosa, em termos de valores, da generosidade na concessão envolve o que os técnicos da comissão chamam de caso dos “cabos da FAB”. Antes do golpe de 1964, militares da Força Aérea Brasileira se organizaram numa associação, a Associação dos Cabos da FAB – Acafab. Com o golpe, esse tipo de associação de militares foi considerada proibida. As portarias da Aeronáutica de números 1.103 e 1.104 proibiram a associação e determinaram a expulsão de 11 militares que foram considerados os líderes do movimento. Com a criação da Comissão da Anistia, eles entraram com pedido de reparação. Na esteira, entre 2002 e 2006, diversos outros entraram também com base no mesmo caso. A situação seguiu sem controle, porque a comissão foi autorizando as indenizações. Há mais de três mil ex-militares da Força Aérea Brasileira que pediram reparação. Inclusive 500 que entraram na FAB depois da edição das portarias.Conseguiram o pagamento de uma pensão chamada de Prestação Permanente Continuada (PMPC). Mas exigem pagamentos retroativos. Segundo cálculos da Aeronáutica, em média cada um deles teria a receber cerca de R$ 800 mil. A Advocacia Geral da União recorreu desse pagamento. O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski. Em números desatualizados, a bolada soma R$ 7 bilhões. Com correção monetária, ultrapassa R$ 16 bilhões. Se Lewandowski autorizar a concessão, a Aeronáutica ficará literalmente sem mais um recurso sequer. O Orçamento de todo o Ministério da Defesa para 2019 é de R$ 11 bilhões. “Como vemos, a lei que criou a Comissão Nacional de Anistia criou critérios muito amplos, vagos, subjetivos, para a concessão das indenizações. Além de precisar ser reavaliado, é preciso se estabelecer um momento em que se considere que o trabalho de indenização já foi feito. Um momento para o fim das reparações. Afinal, o regime militar já acabou há quase 35 anos. Isso vai durar para sempre?”, questiona a ministra.
A ministra Damares Alves é polêmica. E, de fato, são polêmicas as suas declarações. Mas ela acredita que o bombardeio que vem sofrendo faz parte de um processo para desmoralizá-la e evitar que ela mexa “nessa e outras caixinhas”. Como se vê, trata-se, de fato, de um vespeiro.

AS ESQUERDINHAS DO SUVACO DE CABELO E GRELO DURO ABANDONAM AS MENINAS DE RUA PARA DEFENDEREM MULHER CUZEIRA E VIADO...

SÍMBOLO DO GRELO DURO!!!


Graças a um projeto de lei sancionado na semana passada em Nova York, homens biológicos que se identificam como mulheres agora têm acesso total a banheiros femininos, vestiários e, sim, abrigos para mulheres maltratadas. Se você ingenuamente espera que organizações como a Organização Nacional para Mulheres façam lobby em nome de mulheres contra essa lei, você está por fora. Quando se trata de todas as causas transgênero defendidas à custa de meninas e mulheres, as mais importantes organizações feministas da América curiosamente ficam bem caladinhas.

O oráculo feminista Planned Parenthood proclama em seu site que "masculino" e "feminino" são cada um apenas um rótulo "que é atribuído por um médico no nascimento." Diga isso para as meninas da equipe de polo aquático da escola secundária de Palm Springs que tiveram de fugir de um homem, na semana passada, que tomava banho no vestiário das mulheres, na piscina da cidade que elas usam para a prática do esporte.

Os treinadores da equipe confrontaram o homem, mas ele disse que tinha o direito de estar lá, já que ele se identificava como uma mulher — mesmo que sua genitália masculina estivesse à mostra. A polícia se recusou a prosseguir com o caso, de acordo com o noticiário local da CBS, sob o argumento de que "nenhuma lei foi violada". 

Regras estabelecidas sob a Lei de Habitação e Emprego da Califórnia concedem aos indivíduos o direito de usar banheiros e vestiários de acordo com a auto-identificação de gênero. A cidade de Palm Springs garantiu aos pais que instalaria divisões entre os chuveiros, além de um chuveiro "unissexo" adicional, próximo aos vestiários para uso transgênero, embora esses indivíduos não tenham obrigação de -los. 

AMEAÇA ÀS MENINAS

A força física desproporcional dos homens é uma das razões pelas quais, desde o século 19, proibimos os homens de entrar nos banheiros das mulheres. Permitir que homens biológicos entrem em espaços fechados com garotas jovens, não significa necessariamente que eles vão atacar. Mas se quisessem, encontrariam garotas e mulheres que não teriam como se defender. E se tal violência de alguma forma nunca ocorresse, ainda não seria despropositado que garotas jovens em tais situações se sentissem ameaçadas, independentemente de quantas cortinas de chuveiro, cada qual a espessura de um cabelo humano, estivessem instaladas. 

Divisores devem ser a resposta, então, os defensores dos trans insistem. Se pudermos colocar um número suficiente delas, as garotas nunca serão traumatizadas, agredidas ou submetidas a um show de anatomia masculina — pelo menos, não em grande número. No caso Joel Doe v. Distrito Escolar de Boyertown, a Justiça pareceu pensar nestes termos quando concluiu que “a presença de estudantes transgêneros nos armários e banheiros não é mais ofensiva do que a presença de outros alunos que não são transgêneros.” O que importa o que a pessoa está fazendo na cabine fechada ao seu lado? Se o inferno são outras pessoas — como Sartre dizia —, talvez não importe se os olhos devoradores são masculinos ou femininos. 

Vamos estipular que a grande maioria das pessoas transidentificadas são cidadãos honestos. Talvez nunca haja um professor de matemática cheio de malícia que vá para casa num verão, corte o cabelo, anuncie que agora é “Jane” e passe a usar o vestiário das meninas. Mas, mesmo que a "mulher" de Palm Springs nunca se torne violenta, essas meninas não encontrarão motivos para se sentirem ameaçadas, confinadas dentro das paredes de um vestiário com uma genitália masculina completa — como fazem 89% das “mulheres” trans, de acordo com a pesquisa do Centro Nacional para a Igualdade Transgênero de 2015? E o ataque à dignidade dessas crianças e adolescentes? 

INJUSTIÇA

Banheiros e atletismo são duas áreas em que os interesses de mulheres e meninas são diretamente contrários aos de garotos e homens. Poucos garotos biológicos têm chance de perder os melhores lugares em competições esportivas ou bolsas universitárias para meninos transgêneros (meninas que passam a se identificar como meninos).

Os esportes separam meninos e meninas justamente para permitir que meninas se superem sem serem injustamente superadas por garotos cuja massa muscular e densidade óssea lhes conferem vantagem inata. Nos esportes de resistência, como natação em mar aberto e maratona, a distância diminui porque o físico feminino não leva tanta desvantagem nessas modalidades. Mas, em geral, permitir que as garotas trans possam competir com garotas biológicas é permitir que a biologia masculina leve leve a melhor. 

Em dezembro passado, a ícone feminista e grande tenista Martina Navratilova se cansou de ver mulheres sendo vencidas implacavelmente por garotas transexuais cuja força muscular e esquelética tornou-as praticamente invencíveis. Ela twittou: "Claramente, isso não pode estar certo. Você não pode simplesmente se proclamar uma mulher e ser capaz de competir contra as mulheres. Deve haver alguns padrões, e ter um pênis e competir como mulher não se encaixaria nesse padrão.”"

Em menos de uma semana, no entanto, ela apagou o tweet, retratou-se e pediu desculpas, prometendo “educar-se melhor sobre o assunto” e que “enquanto isso ficaria de boca fechada.” Qualquer um que seguisse Navratilova na quadra por quase três décadas de grandeza teria dificuldade em vê-la ser calada pela patrulha politicamente correta.

Quando nós, mulheres, decidimos que não seria um problema parar de defender as meninas? Quando decidimos que — porque outro grupo vulnerável ganhou a ribalta — passou a ser aceitável despojar garotas da proteção garantida de possuir suas próprias instalações, suas próprias equipes e bolsas de estudos? Quando passou a ser aceitável retirar delas o sabor da vitória nos esportes? 

RAPOSAS NO GALINHEIRO. MAS ELAS SE IDENTIFICAM COMO GALINHAS.

Aqueles que sofrem de disforia de gênero lutam contra poderosos demônios. Se tais pessoas precisarem de acomodações especiais com seus próprios banheiros, elas devem obtê-lo. Os alunos com deficiências têm banheiros próprios para facilitar suas vidas. Equipes também podem ser formadas para acomodar esses alunos. 

Antes de decidirmos que todas as pessoas que se identifiquem como transexuais possam entrar nos vestiários das meninas ou competir com garotas na luta ou na corrida, devemos ao menos fazer uma pausa para considerar que as garotas sentirão sua privacidade ameaçada, sua segurança física comprometida e suas competições esportivas injustas.

Se esse é o fardo, se decidirmos que as meninas devem suportar tudo isso em nome de uma maior eqüidade, então que não se diga que as feministas permitiram isso sem um debate público e, se necessário, uma luta política. 

Até agora, no entanto, as feministas que alegam proteger as meninas não se dispõem a definir o que é uma “garota” — e o que não é. O Smith College, faculdade de artes apenas para mulheres que sempre foi um bastião feminista, agora admite todas as “mulheres” que assim se identifiquem. Nesta competição por recursos, direitos e dignidades, as meninas biológicas estão ficando para trás. A raposa entrou no galinheiro, como diz o velho ditado, enquanto as organizações de mulheres aderem à ficção de que ambas as espécies são galinhas — só que uma galinha está devorando as outras. - Fonte: Gazeta do Povo. As imagens e a manchete não fazem parte do texto original. - 

 


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

SANDOVAL CADENGUE DE BREJÃO TEM O MESMO DESTINO DO SEBOSO DE CAETÉS: CADEIA...


O todo-poderoso do PSB, Sandoval Cadengue, compadre do ex-governador Eduardo Campos e que já chegou a influenciar na escolha do Procurador Geral de Justiça, acaba de receber sua segunda condenação criminal, pelo Juízo da Comarca de Brejão. Um especialista da área criminal ouvido pelo Blog confirmou que nos dois processos criminais, o somatório das penas chega aos 13 (treze) anos de prisão, em duas ações penais, sendo 08 (oito) anos de detenção no processo 0000350-66.2013.8.17.0330, em razão de acusação da prática de crime previsto no art. 89, caput, da lei 8.666/90 (dispensa de licitação), por duas vezes, e mais uma pena de 05 (cinco) anos de reclusão nos autos do processo 0000031-59.2017.8.17.0330, pela pratica de crime previsto nos artigos 168-A, 337-A e 359-C do CP (deixar de repassar as contribuições previdenciárias descontadas dos servidores e Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro). Com a unificação da penas, o regime inicial de cumprimento da reprimenda penal deverá ser o FECHADO.

O Blog apurou que em sua decisão, o Juiz Rômulo Macedo Bastos, da Comarca de Brejão, negou seguimento à apelação de Sandoval Cadengue, nos autos do processo 0000350-66.2013.8.17.0330, porque a defesa de Sandoval Cadengue foi intimada da sentença condenatória “em 12/01/2018 (sexta-feira), tendo o prazo de cinco dias previsto no artigo 593 do CPP iniciado em 15/01/2018 (segunda-feira) e terminado em 19/01/2018. Ademais, ressalte-se que, de acordo com o entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, bem como do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (ofício circular nº. 01/2018 CGJ), não se aplica aos processos criminais a suspensão dos prazos processuais entre os dia 20 de dezembro e 20 de janeiro, prevista no artigo 220 do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015)”.

Ressalta, ainda, o Magistrado que “consta nos presentes autos, certidão da secretaria do juízo, fls. 2.168, informando sobre o trânsito em julgado da sentença” e por isso NÃO CONHECEU DO RECURSO DE APELAÇÃO interposto pelo réu Sandoval Cadengue.

Contra a decisão de não conhecimento do recurso de apelação do apenado Sandoval Cadengue, a defesa interpôs Recurso em Sentido Estrito, que foi distribuído à 1ª. Câmara Regional do TJPE, sediada em Caruaru, onde o recurso 0000483-21.2019.8.17.0000 está sob a relatoria do Desembargador Évio Marques da Silva.


O improvimento do Recurso em Sentido Estrito, que é bastante provável, deverá acarretar a imediata prisão de Sandoval Cadengue, vez que eventual recurso não teria efeito suspensivo. - Texto gentilmente roubado lá do Blog da Noelia Brito de Olinda. - 

ESCOLHIDO JUIZ DA LAVA JATO QUE VAI BOTAR NO FURICO DO LULA SEM CUSPE E SEM VASELINA...

André Siqueira

O Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) nomeou, por unanimidade, na tarde desta sexta-feira 8, LUIZ ANTÔNIO BONAT como o novo juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba. Bonat, de 64 anos, vai ocupar o lugar deixado por Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Bolsonaro. Ele assume no lugar da juíza Gabriela Hardt, que, por ser substituta, não poderia assumir em definitivo. O juiz superou os demais candidatos no critério utilizado para definição do substituto, antiguidade na magistratura com desempate definido pela melhor colocação no concurso público. Bonat nasceu em Curitiba e formou-se em direito na Faculdade de Direito de Curitiba em 1979. Ele ingressou na Justiça Federal em setembro de 1993, na 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. Também atuou na 3ª Vara Criminal Federal de Curitiba e na 1ª Vara Federal de Criciúma (SC), além de varas previdenciárias. É especialista em direito público pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos autores do livro Exportação e Importação no Direito Brasileiro.

PT PERDE DISCURSO E SE TRANCA NA CELA DE LULA

Igor Gielow   

A nova condenação de Luiz Inácio Lula da Silva deveria servir como um alerta à sigla que ele fundou só para fundir ao seu destino ao longo de quase quatro décadas.
Apesar de ter sobrevivido melhor do que outras agremiações, como PSDB ou o MDB, o PT não encontrou um fio narrativo decente desde que a onda de direita capitaneada por Jair Bolsonaro varreu as urnas em outubro passado.
As condições objetivas do petismo não eram totalmente desastrosas, mas o partido se perdeu. A sigla saiu com a maior bancada na Câmara das urnas e viu Fernando Haddad chegar ao segundo turno e levar quase 45% dos votos.
Apesar de ter entrado no pleito para ser derrotado e topado um papel humilhante de poste assumido, Haddad poderia buscar protagonismo no debate político. Claro, nunca lhe sobrou apoio partidário, mas deixar a bola com Gleisi Hoffmann apenas reforça o que já se sabe: o PT virou uma banca de advogados de defesa de Lula, restando a torcida por um desastre do governo Bolsonaro como discurso inercial.
O ex-prefeito paulistano nunca foi querido em seu partido, mas dedica-se a tuítes e a entrevistas confortáveis desde a derrota. Gleisi, bom, ela segue sendo uma histriônica porta-estandarte do surrado "Lula livre!".
Outros líderes petistas são desconhecidos neste momento, e o histórico ético do partido não transmite muita credibilidade a acusações de que a nova condenação do ex-presidente é um ato político.
Uma saída óbvia para o partido é buscar organizar o que sobrou da esquerda no Congresso para atrapalhar a vida do governo, como ele soube fazer bem nas gestões tucanas de Fernando Henrique Cardoso. Mas os tempos são outros, e antigos aliados olham com desconfiança para quaisquer intenções petistas -Ciro Gomes (PDT) que o diga.
Há chance de sucesso em combates pontuais contra a agenda conservadora de Bolsonaro, mas mesmo assim as chances de vitória são mais midiáticas do que efetivas. Bandeiras autodenominadas progressistas não estão na moda no Brasil de 2019.
Além disso, há a insistência no erro político de agarrar-se sempre a agendas regressivas: note que os slogans petistas são invariavelmente de negação ("Fora Temer", "Eleição sem Lula é fraude", "EleNão"), algo que o próprio Lula abandonou lá no longíquo 2002, quando aprendeu o que tinha de fazer para chegar ao poder.
Torcer por uma debacle econômica, a essa altura e depois do legado do PT no setor, é engano análogo à crítica ao Plano Real em 1994. Claro que Bolsonaro irá desgastar-se sempre com a metade do Brasil que o rejeita, é parte do pacote, mas isso é quase irrelevante politicamente se houver sucesso na seara de Paulo Guedes.
Com tudo isso, PT poderia optar por uma renovação de lideranças, para então afinar um discurso sob a luz do desempenho de Bolsonaro. Só que por ora o partido prefere abraçar-se ao líder preso em Curitiba, trancando-se cada vez mais fundo dentro de sua cela a cada condenação.

LULA E RENAN TOMARAM NO CU!!!




J.R. GUZZO

Onde foi parar o Brasil no qual você morava até uma semana atrás? Ainda dá para lembrar: o senador Renan Calheiros praticamente já estava despachando como o novo presidente do Senado Federal. Com as suas imensas capacidades de gênio político, dono de estoques ilimitados de esperteza e líder indiscutível dos políticos que de repente caíram do caminhão de mudanças com a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, Renan não poderia perder a disputa para presidir o Senado. Segundo mais de 100% dos doutores em ciência política deste país, a chance de qualquer outro senador vencer era a mesma de alguém mudar os 90 graus do ângulo reto. A horrenda rejeição popular ao seu nome era tratada, nos mesmos meios, como uma fantasia de amadores; “pressão de rua” não existe nesses casos, garantiam os entendidos. “Política de verdade”, em seu livro, não tem nada a ver com redes sociais etc. Esse Bolsonaro, os vinte generais do seu primeiro escalão, o ministro Sergio Moro etc. iriam aprender, enfim, que é impossível governar o Brasil sem “ceder aos políticos”, e o sinônimo de política no Brasil era Renan Calheiros. Saiu tudo ao contrário — mais uma vez ao contrário, aliás, como tem acontecido dia após dia.

Pois é: estamos vivendo no mesmo país, mas o país em que vivemos é cada vez menos o mesmo. O Brasil dos Renans, dos “profissionais” da política, das “realidades de Brasília”, está sumindo aos olhos de todo mundo; não existe mais como existia seis meses atrás, e menos ainda como há um, dois ou cinco anos. Não é isso que dizem para você, tanto que há apenas uma semana a vitória de Renan para a presidência do Senado era dada como uma verdade científica. Mas é isso que acontece no mundo dos fatos. Nesse mundo, o único que conta, o que houve foi o seguinte: “Perdeu, Renan. Game over”. E onde foi parar a perigosíssima raposa das raposas, que ainda outro dia estava no primeiro plano da política brasileira? Não havia mais raposa nenhuma, isso sim — ou, então, havia uma raposa cega, surda e aleijada, com prazo de validade vencido e incapaz de notar que estava desfilando nua no meio da rua. Em vez de olhar para a realidade, preferiu acreditar nos especialistas. Acabou virando estopa.

É sempre mais fácil dizer o resultado do jogo depois que o juiz deu o último apito, claro. Mas no caso de Renan daria pelo menos para desconfiar, com trinta minutos corridos do segundo tempo e 3 a 0 no placar para o outro time, que a coisa tinha se complicado horrivelmente. Encantados em medir o tamanho do problema que iriam criar para o governo, Renan e os profissionais que sempre veem tudo, menos o que está acontecendo, não perceberam o tamanho descomunal da resistência ao seu nome. Esse erro de avaliação pode ser fatal, hoje em dia: o político brasileiro padrão está gostando cada vez menos de ficar do lado contrário ao da opinião pública, tal como ela se manifesta na internet ou na rua. Está sendo assim desde o impeachment de Dilma Rousseff; de lá para cá, a palavra “rejeição” se tornou a preocupação número 1 de quem pretende sobreviver na política. O desfecho das eleições de outubro, com o massacre geral das candidaturas que caíram em desgraça na boca do povo, está aí para provar.

Diante disso, na verdade, Renan nem deveria ter lançado sua candidatura. Tendo lançado, deveria tê-la retirado. Não tendo retirado, deveria, pelo menos, deduzir que a maioria dos senadores lhe dera um aviso sério de que sua candidatura estava liquidada, na prática, quando decidiram que a eleição deveria ser feita com voto aberto. Preferiu pedir proteção ao Supremo Tribunal Federal e conseguiu, de fato, preservar o voto secreto — acreditava, junto com os ases da observação política nacional, que, podendo esconder seus votos, os senadores que não queriam votar nele passariam a querer. Não adiantou nada, é óbvio. Se os eleitores têm vergonha de votar em você, não há mais nada a fazer nos dias atuais: peça para sair, porque a sua candidatura foi para o saco. A vida real, naturalmente, anulou em dois minutos a decisão do STF. Os adversários anunciaram que iriam declarar em voz alta em quem votariam e, com isso, forçaram todos a fazer o mesmo. Fim do jogo. Renan acabou tendo uma soma de cinco votos, derrotado por um senador principiante do Amapá do qual ninguém jamais tinha ouvido falar.

O que interessa, uma vez terminada essa comédia, não são os finíssimos cálculos de engenharia política em torno da eleição, as desculpas miseráveis dos autores das previsões erradas ou os habituais atos de delinquência praticados nessas ocasiões, como o delito de furto cometido por uma senadora dilmo-renanzista: achava que roubando um documento da mesa iria “virar o jogo” para Renan. O que interessa é que o Renan Calheiros que podia tudo não existe mais. Acabou-se para ele o conforto de ignorar dez anos de acusações de peculato, uso de notas frias, corrupção passiva, criação de boiadas mágicas e por aí afora, em uma dúzia de processos no STF — o melhor que pode lhe acontecer, agora, é não ir para a cadeia. Sumiu do mapa, em suma, o Renan todo-poderoso de Fernando Henrique, de Lula e de Dilma. Continua aí, claro, e os mesmos que previam sua vitória profetizam agora que ele será um “problemaço” para o governo; revoltado com a derrota, vai se vingar melando “as reformas”. Mas é apenas outra ilusão. Renan nunca mais vai presidir coisa nenhuma. Não manda em nada. Não tem a caneta de presidente do Senado e, portanto, não pode distribuir verbas, empregos e outros negócios em troca de poder. Sem caneta, vira um eunuco político — e isso faz diferença, sim, para o país.

O ocaso de Renan Calheiros oferece mais uma oportunidade para entender outra realidade deste Brasil que está mudando — a agonia, morte e enterro, como força política, da esquerda nacional e do seu líder nos últimos trinta anos. É uma realidade normalmente ignorada, mas ignorar que 2 mais 2 são 4 não faz nenhuma diferença; a soma continua sendo 4. Nada combina tão bem essas duas decadências quanto a mais recente quimera cultivada pelo Complexo Lula-PT-­PSOL-MST-etc. Acredite se quiser, eles achavam que Renan, hoje seu principal amigo de fé, irmão e camarada, iria formar ao redor de si um fortíssimo “polo de poder alternativo” no Brasil; esse prodígio seria capaz de enfrentar o “governo fascista” e dar, afinal, os músculos políticos de que a “resistência” tanto precisa. Como Lula e seu sistema de apoio puderam acabar dando nisso? Resposta: pela obsessão por tomar decisões erradas, escolher companhias ruinosas, de Marcelo Odebrecht a Sérgio Cabral, e recusar-se a admitir o mínimo erro. Aí fica difícil. Se o motor do carro fundiu e você acha que não fundiu, pode esquecer: vai ficar dando no contato pelo resto da vida, e o carro não vai pegar.

Por culpa unicamente de suas decisões, e não de “golpes” imaginários, das “elites” ou da CIA, Lula virou uma espécie de rosca sem fim. Ele e o “campo progressista” se meteram num enrosco esquisito: quanto mais perdem, mais esforço fazem para perder de novo. Seu lema, hoje, parece ser: “Derrota ou morte”. Ficaram com as duas. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original.
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