A igreja da graça lançou um cartão de crédito próprio como "mais uma forma de você contribuir com a igreja nas ações e obras sociais por ela conduzidas".
Com o cartão, o fiel poderá pagar as compras em até 40 dias, fazer um financiamento no crédito rotativo acrescido de encargos e juros altos, fazer saques de emergência no Brasil e no exterior e, principalmente, pagar os dízimos e taxas à igreja.
Se numa relação normal banco-cliente já existem milhares de pessoas que têm grande dificuldade de usar o cartão de crédito racionalmente e controlar seus gastos, imagine então quando há uma religião, uma fé cega e a ingenuidade de pessoas muito humildes envolvidas nisso?
Cartões de créditos são famosos por dar a falta sensação que é fácil pagar por algum bem. É só passar o cartão e está pago. As pessoas não param pra pensar que o dinheiro vai sair do bolso delas.
Até já imagino o pastor falando: "Basta passar o cartão, irmã, você nem vai sentir que está pagando para a obra de Jesus. Posso digitar 5 mil? Seu amor por deus não vale 5 mil? As bênçãos que Deus te dá todos os dias não valem 5 mil?"
E a pobre coitada passa o cartão para não cometer o pecado de negar uma ajuda a Deus e depois se vira pra pagar a fatura quando chegar em casa. Com certeza vai até faltar comida na mesa dessa família, sem contar as brigas familiares por causa da falta de dinheiro e, por fim, vem a desintegração familiar. Violência doméstica, processos, separação, às vezes até morte.
Por muito menos, fiéis que não conseguiram pagar os boletos bancários da igreja ou os cheques pré-datados ao pastor já tiveram seus nomes protestados, foram incluídos no serviço de proteção ao crédito e depois tiveram que vender um veículo, um imóvel ou pegar dinheiro emprestado com agiotas para pagar a dívida na igreja.
E o pior é que eles continuam seguindo a mesma religião e pagando mais do que podem e deveriam aos pastores com a certeza de que assim terão seu lugar no céu garantido.
Cada vez mais as igrejas demonstram ser apenas empresas financeiras de extorsão em massa e sonegadoras de impostos, com o único objetivo de enriquecer seus donos.
Já passou da hora do Brasil criminalizar essa prática, mandar os pastores e padres para a cadeia e revogar a lei que dá isenção de imposto às igrejas.(Blog opeixededarwin)
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