terça-feira, 1 de dezembro de 2015

QUEM NOS GOVERNA?!?!?!


Maria Lúcia Victor Barbosa
Quem nos governa? A rigor ninguém. É verdade que Lula da Silva está sempre se intrometendo junto à criatura. Ele tira e põe ministros, como fez desde o primeiro mandato de Rousseff e, pior, dá palpites na economia querendo reeditar as medidas populistas que a governANTA e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sob seu comando puseram em prática. 

Contudo, aos quase 13 anos de governo petista não foram feitas as reformas necessárias. A SAÚDE tornou-se um descalabro com requintes de crueldade. A EDUCAÇÃO chegou ao seu pior nível. A VIOLÊNCIA URBANA, que tem como causa principal a livre entrada no País das drogas, aumentou a ponto de supor que estamos em guerra civil tantas são as mortes cometidas por bandidos que são presos e logo soltos. Os carros, comprados aos milhões sem planejamento urbano tornaram o trânsito um inferno. A corrupção desbragada, como nunca antes houve nesse país, dilapidou a Petrobrás e outras instituições.

Depois do “milagre” do magnânimo pai Lula vieram as consequências na economia: inflação crescente, aumento do desemprego e da inadimplência (|nome politicamente correto para calote), recessão. A situação tende a piorar.

No Planalto temos o desgoverno da senhora atarantada, cujas únicas funções são viajar, receber atletas e falar para plateias restritas e adestradas para aplaudi-la. EXPOSTA PUBLICAMENTE É VAIADA, como tem acontecido com vários participantes do governo petista.
De fato, não há mais Poder Executivo. A governANTA não possui apoio nem popular nem no Congresso, muito menos do seu criador e do PT, e acaba de perder o líder do governo no Senado, o petista Delcídio do Amaral que foi preso. Algo nunca acontecido por se tratar de um senador em exercício. OUTRO PRESIDENTE DA REPÚBLICA JÁ TERIA SOFRIDO O IMPEACHMENT OU RENUNCIADO.

A desdita do senador aconteceu não porque ele ofereceu uma fuga rocambolesca a Cerveró, temendo ser incluído na delação premiada do ex-diretor da Petrobras, mas por ter afrontado os ministros do STF. Junto com o senador Delcídio do Amaral foi preso o banqueiro André Esteves, dono do BTG, muito ligado às altas autoridades e suas nebulosas “transações”. Na véspera foi preso também JOSÉ CARLOS BUMLAI, acusado de intermediar contratos na Petrobras e arrecadar propinas em nome de seu grande amigo Lula da Silva, junto ao qual tinha passe livre quando este era presidente.

Quanto ao Poder Legislativo estaria bastante desfalcado se houvesse aplicação efetiva e ágil da lei. No entanto, apenas o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, foi exposto longamente na mídia como o único corrupto da República. Isso aconteceu por conta de seus “pecados” ou por que é ele quem desencadeia o rito de impeachment da presidente que, aliás, já foi uma vez barrado pelo Supremo? Ou por que encarnou a única e breve oposição ao PT?  Ou mesmo por que logrou a rápida independência  do Congresso sempre agachado diante do Executivo?

As indagações são pertinentes porque existem, ligados á Lava Jato, 67 investigados no STF por envolvimento nos esquemas de corrupção da Petrobras, entre eles, deputados e senadores. Tem ainda ministros envolvidos e os chamados inquéritos ocultos, além das peças sem denúncia para as quais a Polícia Federal pediu prorrogação de prazo para investigações. A quantidade de autoridades envolvidas em assaltos a coisa pública é de tal monta, QUE DÁ IMPRESSÃO QUE SOMOS GOVERNADOS POR UMA MÁFIA DIRIGIDA POR UM PODEROSO E INIMPUTÁVEL CHEFÃO. Mas, sobre a máfia política não houve uma campanha sistemática de desmoralização junto á opinião pública.

Chegamos a um ponto em que a economia está arruinada e o sistema político faliu. Os partidos políticos não possuem mais representatividade e, para piorar não surgiram novas lideranças como aconteceu na Argentina com a vitória de Maurício Macri ou com o despontar de nomes como Luís Lacalle no Uruguai, Henrique Caprilles na Venezuela ou Keiko Fujimori no Peru. Estes falam a língua evoluída dos liberais e são capazes de quebrar a hegemonia latino-americana da neoesquerda nefasta, populista, atrasada que vem infelicitando os povos latino-americanos.

No Brasil, a hegemonia petista impediu a emergência de estadistas e vemos as mesmas e cansativas figuras se posicionando para a corrida aos cargos eletivos. COMO É FRACO TODO ESSE MATERIAL POLÍTICO QUE SE APRESENTA PARA DISPUTAR NOSSO VOTO.


Aqui, de inédito e meritório, somente figuras isoladas no Poder Judiciário, como o ex-ministro do STF, JOAQUIM BARBOSA e agora o juiz federal SÉRGIO MORO coadjuvado pela Polícia Federal e por promotores. Estes têm a capacidade de aplicar a isonomia do Direito e a competência de fazer justiça através da lei.  No mais, mergulhamos numa crise de proporções gigantescas. SOMOS UM BARCO À DERIVA, SEM CAPITÃO E SEM LEME.


A REPÚBLICA DOS CÍNICOS

































Marco Antonio Villa


Lembra o Conselheiro Aires, célebre personagem de Machado de Assis, que o inesperado tem sempre voto decisivo nos acontecimentos. O ano parecia caminhar para o encerramento. E em tons inglórios. O enfrentamento da crise política estava sendo empurrado para 2016. Tudo indicava que o impasse — produto em grande parte da inoperância das forças políticas de oposição ao projeto criminoso de poder — iria se prolongar, até porque o calendário político do Congresso não é o mesmo que vigora para os brasileiros comuns. NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, 2015 TERMINA POR VOLTA DO DIA 11 DE DEZEMBRO, E O ANO VINDOURO SÓ COMEÇA DEPOIS DO CARNAVAL — E PARA ALGUNS SOMENTE EM MARÇO.

Mas os acontecimentos de 25 de novembro vieram para atrapalhar — ainda bem! No dia anterior foi preso José Carlos Bumlai, considerado um dos melhores amigos de Lula. Bumlai conseguiu empréstimos privilegiados do BNDES. Acabou falindo. Contudo, a família está em excelentes condições financeiras. Um dos seus filhos, segundo noticiou O GLOBO, é um rapaz de sorte. TINHA UM PATRIMÔNIO AVALIADO EM R$ 3,8 MILHÕES EM 2004. SEIS ANOS DEPOIS, SALTOU PARA R$ 95,3 MILHÕES, UM CRESCIMENTO DE 25 VEZES, ALGO DIGNO DE UM LIVRO DE COMO PROSPERAR RAPIDAMENTE NA VIDA. MAS O MAIS FANTÁSTICO É QUE EM 2012 O FILHO PRODÍGIO MAIS QUE DUPLICOU O PATRIMÔNIO: R$ 273,8 MILHÕES.

O amigão de Lula vendeu uma de suas fazendas — a Cristo Redentor — para o banqueiro André Esteves por R$ 195 milhões, valor considerado muito acima do preço de mercado. O mesmo banqueiro, também no dia 25, foi preso, envolvido em transações pouco republicanas. É um dos representantes de uma nova classe criada pelo petismo: A BURGUESIA DO CAPITAL PÚBLICO.

Nesta teia de relações foi incluído o senador Delcídio Amaral, líder do governo no Senado. O senador, além de vínculos com Estevão e Bumlai, nos últimos anos esteve muito próximo de Lula. E todos eles estão relacionados com o petrolão, alguns já presos; outros, ainda não. A CAMARILHA TINHA NA PETROBRAS O INSTRUMENTO PRINCIPAL DE SAQUE. DE ACORDO COM PERÍCIA DA POLÍCIA FEDERAL, O DESVIO DO PETROLÃO FOI DE R$ 42 BILHÕES, ALGO DESCONHECIDO NA HISTÓRIA DO MUNDO.

Mesmo assim, OS CÍNICOS QUE NOS GOVERNAM CONTINUAM AGINDO COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO — isso para não falar das obras da Copa, da Ferrovia Norte-Sul, da Usina de Belo Monte e de Angra-3. E a conjunção da corrupção com a irresponsável gestão econômica acabou jogando o país na crise mais grave da história republicana. Teremos dois anos consecutivos de recessão — sem esquecer que em 2014 o crescimento foi zero. E caminhamos para a depressão.

O significado mais perverso do projeto criminoso de poder e da crise econômica é a destruição dos projetos de vida de milhões de brasileiros. São projetos acalentados anos e anos e que a discussão da macropolítica acaba deixando de lado: OS SONHOS DA CASA PRÓPRIA, DE OBTER UM DIPLOMA UNIVERSITÁRIO, DE SE CASAR, ENTRE TANTOS OUTROS, QUE, SUBITAMENTE SÃO INVIABILIZADOS. E os maiores atingidos são os mais pobres, que não têm condições de sequer vocalizar suas queixas, seus protestos.

A velocidade da crise não pode mais ser controlada. Quando o governo aparenta viabilizar um acordão negociado com o que há de pior na política brasileira, vem a Operação Lava-Jato para atrapalhar o negócio — pois não passa de um negócio. A AÇÃO DO JUIZ SÉRGIO MORO É HISTÓRICA. Age dentro dos estritos termos da lei e já obteve grandes vitórias. Até o momento, foram 75 condenações, 35 acordos de delações premiadas, 116 mandados de prisão e R$ 1,8 bilhão recuperados. E a 21ª fase da Lava-Jato acabou impedindo o acordão. Não é que a Justiça age na política. Não. É a política — entenda-se, os partidos e parlamentares de oposição — que não consegue estar à altura do grave momento histórico que vivemos. A oposição não faz a sua parte. Evita o confronto como se a omissão na luta fosse uma qualidade. Se estivesse no Parlamento inglês, em maio de 1940, defenderia negociar a paz com Adolf Hitler. O GOVERNO DILMA CAMINHA PARA O FIM SEM QUE A OPOSIÇÃO SEJA O ELEMENTO DETERMINANTE.

Há uma fratura entre o povo brasileiro e a Praça dos Três Poderes. O poder é surdo aos clamores populares. Não é hora de recesso parlamentar. Recesso para quê? Em meio a esta crise? É justamente nesta hora em que o país precisa dos seus representantes no Congresso Nacional. Também não cabe a quem é responsável no STF pela Operação Lava-Jato — ou ao conjunto da Segunda Turma — gozar as intermináveis férias forenses. Há momentos na história de um país que férias ou recesso não passam de subterfúgios para esconder o desinteresse pelos destinos nacionais.

SÓ SAIREMOS DA CRISE ECONÔMICA QUANDO RESOLVERMOS AS CRISES ÉTICA E POLÍTICA. É uma tarefa de sobrevivência nacional. Não é apenas um caso de corrupção de enormes proporções. É mais, muito mais. O conjunto da estrutura de Estado está carcomido pelo PROJETO CRIMINOSO DE PODER. A punição exemplar dos envolvidos no petrolão abre caminho para enfrentar a corrupção em todos os setores do Estado — pensando Estado no sentido mais amplo, incluindo o conjunto dos Três Poderes.

É indispensável retomar a legitimidade. E só há legitimidade com o combate implacável à corrupção. A impunidade está solapando as bases do Estado Democrático de Direito. A democracia não é instrumento para roubar o Erário e os nossos sonhos. Pelo contrário, é através dela que podemos exercer o controle efetivo da coisa pública. É somente através da democracia que construiremos o Brasil que sonhamos.







ATENÇÃO: CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA QUEM TEM VERGONHA NA CARA!!!



Manoel Santos

A Câmara se reúne hoje por volta de duas horas para decidir que destino terá Dudu Cunha. Pelo andar da carruagem o partido-quadrilha de LuLLa vai tratar Dudu Cunha, que não pertence ao partido-quadrilha de LuLLa, de forma inversa ao tratamento que dispensou para Delcídio, que era homem de confiança do partido-quadrilha de LuLLa. PUTA INCOERÊNCIA. Mas quem liga? Este mesmo partido que promete proteger Dudu Cunha É AQUELE MESMO QUE SE PORTAVA COMO DONO EXCLUSIVO DA ÉTICA ALHEIA E SE ENFIOU COM TODAS AS PATAS NA ROUBALHEIRA COVARDE DA GRANA PÚBLICA. É a mesma quadrilha-partido que não tem a mínima dose de vergonha nas fuças para tratar bandidos como "GUERREIROS DO POVO BRASILEIRO", como se fossem heróis de toda uma nação. Salvar Dudu, portanto, se torna uma operação legítima para um partido que considera legítimo o roubo de grana do povo, desde, é claro, que ela sirva para enriquecer os comandantes da Sturmabteilung petralha, seus herdeiros e o caixa da quadrilha. Hoje, às 14hs, o partido-quadrilha de LuLLa ESTARÁ RIFANDO UMA NAÇÃO PARA SE MANTER NO PODER. Nada que não seja normalíssimo numa quadrilha que faliu a maior empresa brasileira para comprar a consciência de vagabundos, dispostos a rifar a mãe para se livrar do pai, desde que, seus bolsos permaneçam abarrotados de grana, sem se importar de onde ela venha. E aí a gente, estampada a realidade, fica a se perguntar. QUE DIFERENÇA FAZ PARA O BRASIL, esqueçam do detalhe povo, por favor, TER NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA UM EDUARDO CUNHA SE NO SENADO TEMOS UM RENAN que já responde a mais dois processos (fora outros que já correm na Suprema Porcaria há anos, sem que os velhinhos tenham tomado qualquer decisão) oriundos da Lava-jato? Que diferença faz para o Brasil, esqueçam do detalhe povo, por favor, ter na presidência da Câmara um Eduardo Cunha, se preside o TCU um sujeito cujo filho vende sentenças arrazoadas pelo próprio presidente do TCU, ser pai dele é detalhe insignificante, para beneficiar ladrões da república? Que diferença faz para o Brasil, esqueçam do detalhe povo, por favor, ter na presidência da Câmara um Eduardo Cunha, se na presidência da mais alta corte brasileira temos um sujeito juiz que rasga a Constituição que jurou defender, somente para satisfazer uma necessidade política do partido-quadrilha? Que diferença faz para o Brasil, esqueçam do detalhe povo, por favor, ter na presidência da Câmara um Eduardo Cunha, se temos na PGR um sujeito que usa a Lei a favor de conveniências próprias e acordos espúrios, para salvar outros bandidos de plantão? Que diferença faz para o Brasil, esqueçam do detalhe povo, por favor, ter todos estes sujeitos suspeitos nas respectivas presidências se o esquecido povo brasileiro faz questão, em toda eleição, de levar para representá-lo no poder bandidos desta estirpe? Está tudo, pois, dentro da mais perfeita normalidade. TER NA PRESIDÊNCIA DA NAÇÃO UMA INCOMPETENTE COMO A DONA DILMA É TERMOS UM RETRATO FIEL DO BRASIL QUE SOMOS E QUE QUEREMOS. Não fosse assim, eLLa não estaria onde está. Portanto, o "povo brasileiro", esquecido propositalmente pelos bandidos da nação, faz questão de, além de ser relegado a um deprimente segundo plano, vestir a carapuça de avalistas de quadrilhas, travestidas de sérios homens públicos. A sessão da Câmara, antes de começar, deveria estampar na telinha da TV a seguinte mensagem: ATENÇÃO: CONTEÚDO IMPRÓPRIO PARA QUEM TEM VERGONHA NA CARA!!!

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - NÃO É POSSÍVEL QUE ESSE PAÍS ASSISTA CALADO ESSA NEGOCIATA ENTRE BANDIDOS!!!

FRASE ALEGÓRICA, SIMBÓLICA, EMBLEMÁTICA: "EU NÃO SABIA DE NADA"...







segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O VIGARISTA PADRÃO DO PT TÁ SEM DORMI COM MEDO DE ACORDAR COM A PF AOS PÉS DA CAMA...






Augusto Nunes

Em 23 de novembro, uma segunda-feira, Lula soube que o governo não tem dinheiro em caixa sequer para garantir o cafezinho de dezembro. Na terça, 24, soube que o amigo José Carlos Bumlai virou passageiro de camburão. Na quarta, 25, soube que o companheiro Delcídio do Amaral fizera uma coisa tão imbecil que, além de perder o próprio direito de ir e vir, transferiu para uma cela em Bangu 1 o banqueiro André Esteves. Na quinta, 26, soube que O FILHO CAÇULA PESCA NA WIKIPEDIA “TRABALHOS DE CONSULTORIA” ENCOMENDADOS POR LOBISTAS DISPOSTOS A PAGAR R$ 2,4 MILHÕES POR ENTULHOS CIBERNÉTICOS.

Na sexta-feira, 27 de novembro, Lula soube que Delcídio está pronto para contar o muito que sabe aos condutores da Operação Lava Jato. No fim de semana, soube do vexatório desempenho na pesquisa Datafolha. Se a eleição presidencial fosse realizada agora, seria derrotado por qualquer um dos principais adversários possíveis ─ com uma votação semelhante às obtidas nos duelos com Fernando Henrique Cardoso. O CHEFE SUPREMO DA SEITA COMPANHEIRA TAMBÉM SOUBE QUE A CORRUPÇÃO (SINÔNIMO DO PT, QUE É SINÔNIMO DE LULA) AGORA LIDERA O RANKING DOS MAIS AFLITIVOS PROBLEMAS DO PAÍS.

Há pouco menos de um mês, o ex-presidente nomeou-se Regente da República, ordenou à rainha sem rumo que fosse brincar de Maria II em outras freguesias e reassumiu ostensivamente a chefia do governo. Os 20 dias seguintes foram consumidos em conluios cafajestes, barganhas repulsivas, meia dúzia de discurseiras para plateias amestradas e duas entrevistas que só serviram para confirmar que FALTAM ÁLIBIS PARA TANTOS CRIMES. Alguém precisa dar-lhe a má notícia: por decisão do Brasil decente, o regente da nação foi deposto.

Além de Lula e seu rebanho, ainda não entenderam que o país mudou os integrantes da tribo que repete de meia em meia hora a ladainha exasperante: “Está tudo dominado”. Depois do assombroso 25 de novembro, mesmo os derrotistas profissionais e os vesgos por opção deveriam enxergar a guinada histórica. Naquela quarta-feira, os dominadores decadentes fizeram o que desejavam os antigos dominados, que se tornaram majoritários e hoje têm o bastão de mando ao alcance da mão.

Os movimentos no palco foram impostos pela opinião pública, que traduziu a vontade da IMENSIDÃO DE INDIGNADOS QUE EXIGEM O IMEDIATO ENCERRAMENTO DA ERA DA CANALHICE. Se tudo estivesse dominado, Bernardo Cerveró não perderia tempo gravando conversas bandidas para municiar a Procuradoria Geral da República, Rodrigo Janot não se animaria a pedir ao Supremo a prisão do senador Delcídio do Amaral, o ministro Teori Zavascki não determinaria à Polícia Federal que engaiolasse o líder da bancada governista na Casa do Espanto. Nem teria o apoio unânime da 2 ª Turma do STF para autorizar, pela primeira vez no Brasil democrático, a captura de um senador no exercício do cargo.

Se tudo estivesse dominado, Delcídio e o banqueiro André Esteves não acordariam com a notícia de que a impunidade chegara ao fim, os senadores endossariam o plano de Renan Calheiros para desmoralizar o Supremo e usariam o voto secreto para libertar o colega encarcerado. Rejeitaram por ampla maioria a votação clandestina e aprovaram as deliberações do STF por saberem que eram mantidos sob estreita vigilância, desde o começo da tarde, por multidões de eleitores grudados na TV. Pouco importa se o  roteiro original era outro, é irrelevante saber se os atores agiram a contragosto. A plateia descobriu que manda.

A soma de derrotas amargadas pelos vigaristas tornou inevitável a deposição do regente Lula. Foi a  maior demonstração de força da oposição real. Pena que tantos vitoriosos ainda não saibam disso.

CERVERÓ É AFILHADO SEM PADRINHO NEM MADRINHA...

Josias de Souza
O petrolão deu a Brasília um enredo de comédia de costumes. A peça é mal escrita e os ensaios são feitos às pressas para substituir o espetáculo anterior. Além de não agradar ao público, o novo roteiro deixou os atores fora dos seus papeis. Por exemplo: Nestor Cerveró, que fazia na peça anterior o papel de Cerveró, um afilhado político responsável pela prospecção de propinas na diretoria Internacional da Petrobras, ficou fora de sua marca no palco, sem padrinho nem madrinha.
Preso depois de tentar comprar o silêncio de Cerveró, Delcídio Amaral disse que a nomeação do hoje delator da Lava Jato foi feita por Dilma, em 2003, época em que madame era ministra de Minas e Energia do governo Lula. Em privado, o senador preso atribuiu ao colega Renan Calheiros a indicação que levou Dilma a lhe telefonar para perguntar o que achava de Cerveró.
Refugado por Delcídio, Cerveró é rejeitado também por Renan. Nesta segunda-feira, foi Dilma quem tomou distância do personagem tóxico: “Não indiquei o Nestor Cerveró. Eu acho que o senador Delcídio se equivoca. Não tenho relação com Cerveró.''
É verdade que a aparência de Cerveró, com seus olhos desalinhados, dá à sua imagem um quê de extraterrestre. Mas ninguém poderia supor que ele Cerveró havia descido de Marte para se materializar na poltrona de diretor Internacional da Petrobras. A Lava Jato deixa Brasília muito divertida.


ENQUANTO OS BRASILEIROS SOFREM COM A CRISE, DILMA SE HOSPEDA NUM HOTEL DE LUXO EM PARIS. MAS QUE CRISE?!?!?!


Em vez de ficar na Embaixada Brasileira, que já custa uma fortuna aos
cofres públicos,a Presidente preferiu ficar no caríssimo Le Bristol,
um dos hotéis mais suntuosos da capital francesa.


Dilma Rousseff parece estar de brincadeira com o povo do Brasil. Só isso explica. Afinal, em plena crise econômica, com empregos sendo cortados, impostos aumentando, poder de compra caindo, ela “se concede” um luxo desse tipo (DETALHE: ELA ENTROU PELA PORTA DOS FUNDOS).

A visita à França é de fato indispensável, haja vista a realização da COP-21 (Conferência do Clima), mas como Chefe de Estado do Brasil ela poderia, por exemplo, ficar na Embaixada – que, vale lembrar, custa muito aos cofres públicos, mas afinal de contas ao menos já pagamos tal valor.
Mas, não. Nossa “rainha” escolhe o hotel Bristol de Paris, um dos mais chiques (e evidentemente caros) da França.

É vergonhoso, é desrespeitoso, é mesmo inadmissível. Enquanto o povo se sacrifica de todas as formas no Brasil em meio a uma das piores crises por que passamos (e toda ela por culpa EXCLUSIVA da Presidente e de seu partido), nossa soberana se hospeda num dos hotéis mais caros e suntuosos do mundo – mesmo podendo ficar na embaixada.

Isso é escárnio puro. E há quem não entenda porque quase todos os brasileiros querem o impeachment – a despeito da inércia até meio sarcástica de parte da oposição oficial(Implicante)


A SEGUIR, ALGUMAS FOTOS DO HOTEL LE BRISTOL:


DELCÍDIO DO AMARAL VAI SOLTAR OS CACHORROS EM CIMA DO PT, LULA E DILMA...




DELCÍDIO AMARAL: 'A' TESTEMUNHA

Para entender a magnitude da prisão, na semana passada, de Delcídio do Amaral, senador petista e líder do governo, é preciso até um pouco de imaginação. Pois imaginemos que nenhum empresário preso na Operação Lava-Jato tivesse até hoje quebrado o silêncio nas delações premiadas - ou que nenhum político estivesse na lista que a Procuradoria-Geral da República mandou para o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo no cenário irreal acima, a prisão de Delcídio e a possibilidade de ele recorrer à delação premiada - uma vez que foi abandonado pelo PT, ignorado por Dilma e ofendido por Lula - terão consequências devastadoras para a estabilidade do já cambaleante regime lulopetista. Delcídio do Amaral testemunhou os momentos mais dramáticos dos escândalos do governo do ex-­presidente. Viveu e participou desses mesmos momentos no governo Dilma. Delcídio não é uma testemunha. Ele é "a" testemunha - e a melhor oportunidade oferecida à Justiça até agora de elucidar cada ação da entidade criminosa que, nas palavras do ministro Celso de Mello, decano do STF, "se instalou no coração da administração pública".
Terminada uma reunião no gabinete de Dilma Rousseff, em junho passado, Delcídio chamou-a de lado e disse a seguinte frase: "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à sua campanha". Delcídio contrariou o diagnóstico de Aloizio Mercadante, que ainda chefiava a Casa Civil, segundo quem a prisão de Marcelo Odebrecht "era problema do Lula". Ao deixar o Palácio do Planalto, Delcídio definiu Dilma a um colega de partido como "autista", espantado que ficou com o aparente desconhecimento da presidente sobre o umbilical envolvimento financeiro do PT com as empreiteiras implicadas na Lava-Jato. Na reunião, Dilma dissera aos presentes que as repercussões da operação nada mais eram do que uma campanha para "criminalizar" as empreiteiras e inviabilizar seu pacote de investimento e concessões na área de infraestrutura. "A Dilma não sabe o que é passar o chapéu porque passaram o chapéu por ela", concluiu Delcídio.
Passar o chapéu é bater na porta das empreiteiras e pedir dinheiro para campanhas políticas. Quando feitas dentro da lei, as doações não deixam manchas no chapéu. Mas, quando fruto de propinas como as obtidas nos bilionários negócios com a Petrobras, a encrenca, mesmo que seja ignorada por sua beneficiária, não vai embora facilmente. Menos de um mês após a reunião no Planalto, a Polícia Federal divulgou as explosivas anotações com que Marcelo Odebrecht incentivava seus advogados a encontrar uma maneira de fazer chegar a Dilma a informação de que as investigações sobre as contas da empreiteira na Suíça bateriam nela.
Poucos políticos tiveram mais acesso do que Delcídio aos bastidores do mensalão e do petrolão. Poucos políticos conhecem tão bem como ele as entranhas da Petrobras, onde trabalhou e fez amigos. Poucos políticos têm tanto trânsito como ele nos gabinetes mais poderosos da política e da iniciativa privada. Até ser preso, Delcídio atuava como bombeiro, tentando reduzir os focos de tensão existentes para Lula, Dilma e o PT. Na condição de encarcerado, é uma testemunha decisiva. A possibilidade de ele colaborar com os investigadores está sob avaliação de sua família.


domingo, 29 de novembro de 2015

EIS O DEPOIMENTO NA ÍNTEGRA DO SENADOR LADRÃO DO PT: DELCÍDIO DO AMARAL...



Ao(s) 26 dia (s) do mês de novembro de 2015, nesta Superintendência Regional no Distrito Federal, em Brasília (DF), onde presente se encontrava Thiago Machado Delabary, Delegado de Polícia Federal, 1ª classe, Matrícula (DPF) nº 13.538, lotado(s) e em exercício na GINQ/DICOR, compareceu Delcídio do Amaral Gomez, sexo masculino, nacionalidade brasileira, casado, filho de MIGUEL GOMEZ e ROSELY DO AMARAL GOMEZ, nascido aos 08/02/1985, natural de Corumbá (MS), instrução terceiro grau completo, profissão Senador da República, documento de identidade nº 46900135/SSP/SP, CPF 011.279.828-42, residente no SHTN, FLAT ALV BLEU TREE TOWER, 2090, bairro ASA NORTE, Brasília/DF. CIENTIFICADO ACERCA DOS SEUS DIREITOS CONSTITUCIONAIS, INCLUSIVE O DE PERMANECER CALADO, INQUIRIDO(S) A RESPEITO DOS FATOS PELA AUTORIDADE POLICIAL, RESPONDEU: que no ano de 1999 o declarante foi nomeado Diretor de Gás e Energia da Petrobrás, permanecendo no cargo até o final de 2001; que assumiu tal cargo atendendo a convite do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o qual lhe foi transmitido por Rodolpho Tourinho, que à época estava à frente do Ministério de Minas e Energia e era Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás; que atribui esse convite a experiência profissional como engenheiro elétrico, eis que havia trabalhado em diversas empresas da área de energia e, além disso, havia sido Ministro de Minas e Energia no Governo Itamar Franco: que, ao deixar a Diretoria de Gás e Energia, o declarante assumiu a Secretaria Estadual de Infraestrutura no Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo por curto período, uma vez que se desincompatibilizou para fins de candidatura ao Senado pelo Partido dos Trabalhadores; que, em 2002, foi eleito Senador da República pelo Estado do Mato Grosso do Sul e reeleito em 2010; que, atualmente, portanto, encontra-se no cumprimento do segundo mandato; que conhece Nestor Cerveró desde a época em que trabalhou na Petrobrás, esclarecendo que a área em que ele atuava dentro da empresa (Gerência Executiva de Energia) ficava subordinada à Diretoria de Gás e Energia; que, quando o declarante deixou a Petrobrás, Nestor Cerveró permaneceu lá, na mesma Gerência; que, salvo engano, em 2003 ou 2004, Nestor Cerveró assumiu a Diretoria Internacional; que o declarante foi consultado pela então Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, acerca da possível nomeação de Nestor Cerveró como Diretor Internacional, tendo se manifestado favoravelmente, em face da experiência que tiveram conjuntamente no âmbito da Diretoria de Gás e Energia; que acrescenta que a então Ministra Dilma Rousseff já conhecia Nestor Cerveró desde a época em que ela atuou como Secretária de Energia no Governo Olívio Dutra no Rio Grande do Sul; que, como a área de exploração de gás era bastante desenvolvida naquele Estado, havia contatos permanentes entre a Diretoria de Gás e Energia da Petrobrás e a Secretaria comandada pela Dilma Rousseff; que tomou conhecimento dos fatos que levaram Nestor Cerveró à prisão, especialmente os relacionados à compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás, salvo engano entre os anos de 2005 e 2006; que o declarante não teve qualquer participação na negociação que redundou na compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás, acrescentando que na época era Presidente da CPI dos Correios e, em razão de sua atuação rigorosa na investigação, passou a enfrentar restrições no âmbito do Governo Federal e, especialmente, no Partido dos Trabalhadores; que nunca teve qualquer participação na aquisição de sondas pela PETROBRÁS; que as decisões que determinavam as compras de refinarias e sondas, por exemplo, eram bastante complexas e baseadas em análises técnicas, o que evidentemente não elimina eventual desvio de finalidade; que, perguntado se tinha ou tem algum interesse na soltura de Nestor Cerveró, afirmou que sim, substancialmente por motivos pessoais em razão de ter trabalhado com ele na Petrobrás, por conhecer a família e presumir o sofrimento a que vinha sendo submetido, ou seja, por questões humanitárias; que, perguntado se tomou conhecimento de negociação mantida entre Nestor Cerveró e membros do Ministério Público Federal, voltada à celebração de acordo de colaboração, afirmou que sim, apenas pela imprensa; que acompanhou o desenrolar da negociação encetada por Nestor Cerveró, pela imprensa, com o mesmo interesse dispensado às demais; que acrescenta que teve uma experiência negativa decorrente de acordo de colaboração firmado por Paulo Roberto Costa, ex-Diretor de Abastecimento da Petrobrás que, segundo o declarante, lhe custou as eleições ao Governo de Mato Grosso do Sul; que, ao que lembra, Paulo Roberto Costa afirmou que teria ouvido rumores de que o declarante poderia estar relacionado a irregularidades no Programa de Geração de Energia da Petrobrás; que tal notícia foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República e restou arquivada; que perguntado se um acordo de colaboração firmado por Nestor Cerveró lhe representava um temor, afirmou que não, reiterando que apenas mantinha acompanhamento pelas informações divulgadas na imprensa; que procedeu da mesma forma no tocante à colaboração de Paulo Roberto Costa; que, questionado se nos últimos três meses manteve contato com algum advogado que representava interesses de Nestor Cerveró, respondeu que sim, com Edson Ribeiro, com quem se encontrou em uma ou duas ocasiões a fim de tratar de créditos que ele afirmava dispor junto à Petrobrás; que ao menos um desses encontros deu-se no hotel Royal Tulip, em Brasília, no início do mês de novembro de 2015, salvo engano; que esclarece que os advogados que defendem interesses de Diretores da Petrobras são remunerados pela estatal, sendo que Edson Ribeiro havia defendido Nestor Cerveró em alguns processos e estava com com dificuldades de receber os correspondentes honorários; que o declarante foi procurado para que intercedesse junto à Petrobras nessa questão de pagamento de honorários; que nas reuniões mantidas com Edson Ribeiro houve a participação de Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, com o propósito de expor ao declarante as dificuldades que seu pai vinha enfrentando; que, precisamente, Bernardo pretendia que o declarante, valendo-se de sua posição, buscasse conversar com os Ministros do Supremo Tribunal Federal a respeito de Habeas Corpus que estavam tramitando na Suprema Corte; que, apesar de ter afirmado a Bernardo que já havia estabelecido contato com alguns Ministros do STF , o declarante afirma isso não ocorreu e que se constituiu na verdade, em “palavras de conforto”; que o declarante esteve há cerca de um mês com o Ministro Dias Toffoli, a fim de tratar de assuntos institucionais relacionados ao TSE, os quais não guardam qualquer relação com Nestor Cerveró; que não falou nem esteve com o Ministro Teori Zavascki, nem com qualquer outro Ministro do STF; que não solicitou ao Ministro Dias Toffoli, nem ao Senador Renan Calheiros, tampouco ao Vice-Presidente da República Michel Temer que estabelecessem contato com o Ministro do STF Gilmar Mendes para tratar de assuntos relacionados à Nestor Cerveró; que não nega ter afirmado a Bernardo que providenciaria essa interlocução, mas, de fato, tratou-se de “palavras de conforto”, como já dito; que o declarante jamais procurou por qualquer Ministro do STF, conforme lhe fora solicitado por Bernardo Cervero, uma vez que tal iniciativa seria infrutífera; que o advogado Edson Ribeiro, que   estava presente na reunião, acreditava que o declarante poderia obter algum benefício no âmbito do STF relacionado ao Habeas Corpus que havia impetrado em favor de Nestor Cerveró; que perguntado sobre a pessoa de Tarcisio, referido em diálogo transcrito nos autos da Ação Cautelar 4.039, afirma que se rata de um servidor do Senado que está cedido ao STF e trabalha no Gabinete do Ministro Edson Fachin; que contrariando o que afirmara no diálogo, o declarante não manteve contatos com Tarcisio, tampouco com o Ministro Fachin; que questionado a respeito do contexto de informações constantes no diálogo transcrito nos autos da Ação Cautelar 4.039, que se inicia aos vinte minutos e quarenta e oito segundos, em que faz menções a “José Eduardo” e “STJ” diz respeito à conversa que havia mantido com o Ministro da Justiça na qual houve comentário por parte dele no sentido de que possivelmente haveria decisão favorável a Marcelo Odebrecht, em Habeas Corpus que tramitava no STJ; que perguntado se a entonação com que deu essa notícias relacionada ao STJ a Bernardo e a Edson Ribeiro era positiva, o declarante afirma que sim, que a considerava uma boa notícia, no sentido de incentivá-los; que, perguntado a respeito de menções que fizeram no mesmo diálogo acerca de Renato Duque, ex-Diretor de Serviços da Petrobras, afirma que não se recorda do contexto; que a respeito de um trecho do citado diálogo em que o declarante referiu preocupação de “Michel” com “Zelada”, esclarece que se referiu ao Vice-Presidente da República, Michel Temer, que, “segundo informações que se tinha na época, mantinha relação próxima com Jorge Zelada”; que, perguntado em que consiste essa proximidade, o declarante assevera que prefere não responder a tal indagação; que, perguntado se conhece Fernando Falcão Soares, vulgo Fernando Baiano, afirma que foi apresentado a ele, à época em que era Diretor na Petrobras, pelo empresário espanhol Gregorio Marin, representante de empresa da qual não lembra o nome; que, após isso, encontrou Fernando Baiano apenas em uma única oportunidade, de forma ocasional, na ante-sala do empresário Eike Batista, a quem havia ido visitar; que tomou conhecimento das declarações de Fernando Baiano que implicam o declarante, o que ocorreu, inicialmente, a partir de matérias veiculadas na imprensa e, passado algum tempo, por trechos dessas declarações que foram levadas à liderança do Governo no Senado, possivelmente através de algum servidor do Gabinete que as obteve com algum jornalista; que perguntado sobre o que versavam tais declarações, afirma que tinham como tema a aquisição de sondas pela Petrobras ou a compra da refinaria de Pasadena; que conhece o empresário André Esteves, CEO do Banco BTG Pactual, afirmando que já esteve com ele em algumas ocasiões em razão do declarante ser Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado; que perguntado se nos diálogos transcritos nos autos ad Ação Cautelar 4.039 houve menções ao empresário André Esteves e em qual contexto, assegura que não se recorda; que não se vê em condições de confirmar se o “André” mencionado no diálogo que se inicia aos cinte e cinco minutos e cinquenta e cinco segundos, em que o declarante faz alusão à “operação dos postos” (vinte e sete minutos e quatorze segundos), afirma que não se recorda; que não se recorda se André Esteves já teve investimentos no setor de postos de combustíveis, sabendo apenas que ele já teve negócios relacionados à exploração de petróleo, na África; que, ao lhe ser lido o trecho do diálogo que vai de vinte e sete minutos e quatorze segundos a vinte e oito minutos e vinte e quatro segundos, em que há alusões a “André” e “banqueiro”, o declarante confirma que o assunto se relacionava ao empresário André Esteves; que , quanto às demais indagações que lhe seriam feitas a respeito desse trecho do diálogo, o declarante antecipa que permanecerá em silêncio, afirmando que buscará esclarecimentos a serem prestados futuramente; que, perguntado se a conversa narrada no diálogo, supostamente havida com André Esteves, realmente ocorreu, afirma que sim, e que não responderá a qualquer outra que lhe for feita, reservando-se, a partir de então, no direito ao silêncio; que, por fim, o declarante afirma que gostaria de ter outra oportunidade de prestar esclarecimentos após a detida leitura dos autos da Ação Cautelar nº 4.039, eis que não houve tempo hábil para tanto. Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Foi então advertido da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereço face das prescrições do Art. 224 do CPP. Encerrado o presente que, lido e achado conforme, assinam com a Autoridade Policial, com o(a) Declarante, com seus advogados Mauricio Silva Leite, OAB/SP 164483, com escritório na Rua Doutor Renato Paes de Barros, 1017, 5º andar, Itaim Bibi, São Paulo/SP 254644, com o(a) Representante do Ministério Público Federal Marcello Paranhos de Oliveira Miller e com o Representante do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios Sergio Bruno Cabral Fernandes e, comigo, Cristiane Rodrigues dos Santos, Escrivã de Polícia Federal, Classe Especial, Matrícula/DPF nº 10.946, lotado(a) e em exercício no(a) Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado – DICOR/DPF, que o lavrei.



MULHER DE SENADOR LADRÃO DO PT DESABAFA E MANDA DILMA ROUSSEFF TOMAR NO CU... DIGO MELHOR, A CHAMA DE FILHA DA PUTA...


Maika, a mulher de Delcídio Amaral, avisou publicamente que quer o marido em casa para passar o Natal com a família. Ainda que isto seja feito ao preço da DELAÇÃO PREMIADA. A jornalista Vera Magalhães, na coluna Radar de Veja desta semana, chama o marido de filho da puta, embora com tom amoroso:
- Eu avisei aquele fresco. Ele devia ter saído do PT há tempo.
Em tom menos amoroso, ela também xingou Dilma Roussef:
- A culpa de tudo é daquela FDP.

@@@ - Texto gentilmente roubado lá do Blog Vindo dos Pampas – A manchete não faz parte da matéria original -