A transmissão ao vivo do julgamento do TRF4 permitiu ao público compará-lo com os julgamentos que se tem visto no Supremo Tribunal Federal. A postura dos magistrados, raciocínio, método de análise, forma de se comunicar, tudo é diferente.
Não há competição pessoal ou ideológica entre eles. Nem elogios recíprocos. Cada um é si próprio. Não há troca de críticas veladas, ou aplausos desnecessários. Ou insinuações jogadas no ar. Mais ainda: não há exibicionismo.
Não querem mostrar cultura. Não discutem com jargões jurídicos. Não se valem de doutrinas exóticas plantadas e nascidas no além mar. Não é preciso, embora seja legitimo e, às vezes, indispensável buscar amparo em autores ou abstrações estrangeiras. Em geral ultrapassados.
Desembargadores Victor Luiz dos Santos Laus, João Pedro Gebran e Leandro Paulsen
A argumentação é toda fundamentada nos fatos. Vistos e provados. Não se baseia apenas em testemunhos ou denúncias. Fundamentam seu raciocínio no senso comum que emanam dos fatos. Provas materiais. Ou como diria Ulysses Guimaraes: com base em suas excelências, os fatos. Que de tão evidentes e intensamente descritos não deixam margem a qualquer dúvida razoável.
Não é preciso muita argumentação para dizer o que é simples. Ninguém manda mudar um apartamento, manda comprar utensílios, faz visitas com o construtor, não pergunta preço, e não paga – só o dono de um imóvel procede assim.
A prova da propriedade está no comportamento registrado ao vivo. E não no papel, na escritura A ou B. Simples assim. Os magistrados de maneira informal tentaram transmitir o que a linguagem jurídica, formal, muitas vezes oculta.
A transmissão ao vivo permitiu a cada um de nós formar a própria opinião. Escolher um lado. Quase pegar a justiça com as próprias mãos, com as mãos do seu próprio entendimento. Restou provado que o Tribunal Federal da 4ª Região pretendeu ir muito além de simplesmente julgar o ex-presidente.
Apresentou ao Brasil uma nova maneira de pensar, expressar e construir a justiça. Provavelmente a maneira de magistrados se comportarem na televisão, na internet e até nos julgamentos sem transmissão nunca mais será a mesma.
O juiz substituto Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, PROIBIU nesta quinta-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de deixar o país e determinou que ele entregue seu passaporte. A Polícia Federal já foi informada da decisão.
O Ministério Público Federal de Brasília entrou com o pedido nesta quinta, argumentando que existe risco de fuga porque Lula responde a diversas ações penais, acaba de ter uma condenação em segunda instância e vinha adiando diversas vezes seu depoimento na ação penal da qual Ricardo Leite é responsável, derivada da Operação Zelotes, que investiga supostas irregularidades em negociações que levaram à compra de 36 caças da empresa sueca Saab.
Esse risco também estaria representado no fato de Lula ter intermediado investimentos brasileiros em diversos países estrangeiros, possuindo bom trânsito junto a outros governantes.
Lula pretendia viajar para a Etiópia para participar, neste sábado, de um evento paralelo à 30ª Cúpula da União Africana, organizado pela FAO, agência de combate a fome da ONU.
Na quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a condenação do ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O petista ainda pode recorrer no tribunal. (O Globo).
UM DIA DEPOIS DE SER CONDENADO PELO TRIBUNAL REGIONAL
FEDERAL DA 4.ª REGIÃO (TRF-4) A 12 ANOS E 1 MÊS DE PRISÃO, O EX-PRESIDENTE LUIZ
INÁCIO LULA DA SILVA DISSE QUE NÃO RESPEITARÁ A DECISÃO DA JUSTIÇA. EM ATO POLÍTICO QUE APROVOU SUA
PRÉ-CANDIDATURA AO PALÁCIO DO PLANALTO, NESTA QUINTA-FEIRA, 25, LULA CONCLAMOU
OS MILITANTES A DEFENDÊ-LO NAS RUAS E PREGOU O ENFRENTAMENTO POLÍTICO.
"Esse ser humano simpático que está falando com vocês
não tem nenhuma razão para respeitar a decisão de ontem", afirmou o ex-presidente,
em reunião da Executiva Nacional do PT, em São Paulo. "Quando as pessoas
se comportam como juízes, sempre respeitei, mas quando se comportam como
dirigentes de partido político, contando inverdades, realmente não posso
respeitar. Se não perderei o respeito da minha neta de 6 meses, dos meus filhos
e perderei o respeito de vocês."
Lula chegou a se comparar a Jesus Cristo, ao afirmar que
ele foi condenado à morte. "E olhe que não tinha empreiteira naquele
tempo", disse. Logo em seguida, porém, o ex-presidente se corrigiu.
"Eu sei que a imprensa vai dizer 'Lula se compara a Jesus Cristo'. Longe
disso".
Com a voz que ficou embargada algumas vezes, o
ex-presidente disse que manterá as caravanas pelo Brasil, mas conclamou o PT e
os movimentos sociais a ajudá-lo no embate nas ruas. "Espero que a
candidatura não dependa do Lula. Que vocês sejam capazes de fazê-la, mesmo se
acontecer alguma coisa indesejável, e colocar o povo brasileiro em
movimento", insistiu o ex-presidente.
VAI RECORRER
O ex-presidente afirmou que sua defesa vai recorrer
"naquilo que for possível" sobre a decisão do TRF-4. "Eles
tomaram uma decisão política com o objetivo que eu não volte à
Presidência", disse.
Segundo ele, a decisão unânime dos desembargadores foi
para valorizar a categoria dos juízes. "Não consigo explicar outra
explicação, porque se encontrassem um crime que cometi, não estaria aqui
pedindo desculpas para vocês. O julgamento de ontem foi mais valorizar a
categoria dos juízes, o corporativismo do que crime que estava em julgamento,
porque não havia crime." Segundo Lula, os desembargadores construíram um
cartel para decisão unânime por 3 a 0 no TRF-4. "Só ontem descobri que era
um cartel, tinham que chamar o Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica)", disse.
O ex-presidente disse também que está com a consciência
tranquila, diferente dos juízes, segundo ele. "Eles sabem que condenaram
um inocente. Mas não sofri tanto, porque sempre acreditei que iria ser do jeito
que foi. Obviamente que não estou feliz, mas duvido que alguns deles que me
julgaram estão com consciência tranquila como estou hoje com vocês."
O ex-presidente afirmou que o lançamento da sua
candidatura não é só para disputar o pleito. "Vou para ganhar e
governar", disse. O petista ainda disse que não está sendo candidato para
se proteger da Justiça. "Minha proteção é minha inocência. Vou ser
candidato para governar decentemente esse País."
Durante discurso de formalização de seu nome como
candidato, Lula disse que estava criando o "Dia do Aceito", em
referência ao "Dia do Fico" de D. Pedro. Fonte: O Estadão. – A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -
O
Desembargador Gebran Neto, num voto do caralho, rebateu brilhantemente 13
alegações dos advogados do multi réu Lula, o maior corrupto da história deste
país desde o seu descobrimento. Além do processo do tríplex no Guarujá, há
outras seis ações contra Lula. E duas denúncias. Ele é acusado 246
VEZES DE LAVAGEM DE DINHEIRO, 21 vezes de corrupção passiva,3 DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA,4 DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA E 2 DE OBSTRUÇÃO. Estes números foram contabilizados pelo jornalista Carlos
Brickmann. Lula está sujeito ao limite de 160 anos de prisão, sem contar os
agravantes, que podem até dobrar a pena, se vier a ser considerado culpado nos
casos em que figura como acusado. Além de rebater 13 acusações da defesa de
Lula, o Dr. Gebran aumentou a pena do safado para 12 anos e 1 mês. Ou seja: 12
+ 1 = 13. O número da organização criminosa que usa a sigla partidária
de PT. A melhor medida da justeza e da cacetada que foi este voto do Dr.
Gebran, PODE SER MEDIDA PELA GRITARIA HISTÉRICA
DA SEM VERGONHA DA AMANTE, A ESCROTA CHIFREIRA QUE É presid-ANTA DA QUADRILHA VERMÊIO-ISTRELADA.
PROCUREM NA INTERNET QUE VOCÊS VÃO SE DIVERTIR E RIR QUE SÓ A PORRA. A história do combate à corrupção, à canalhice, à
roubalheira e à putaria dos ratos banânicos, daqui pra frente, vai ser dividida
em dois períodos: AVG e DVG: Antes do Voto de Gebran e Depois do Voto de
Gebran. GRAVEI TODO A FALA DO DESEMBARGADOR. VOU
GUARDAR E DEIXAR COMO TESTEMUNHO PROS MEU FILHOS, NETOS E BISNETOS.
Ao grudar na imagem de Lula, por um placar de 3 a 0, a qualificação de corrupto, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região carbonizou o projeto presidencial do réu. Horas depois, em comício na Praça da República, em São Paulo, o condenado reafirmou sua candidatura ao Planalto. A insistência de Lula é algo a ser festejado. Com seu atrevimento, o personagem mostra que a prioridade da disputa presidencial de 2018 deve ser assegurar aos brasileiros o direito a um governo decente, comandado por biografias limpas.
Ao contrário do que sustenta o slogan do PT, eleição sem Lula não será uma fraude, mas um bom começo. A democracia não cai do céu, precisa ser conquistada. E a exclusão de um ficha-suja graúdo da corrida sucessória emitirá um sinal de vitalidade que as instituições brasileiras estão devendo ao país. Urnas servem para contar votos, não para expedir habeas corpus. Um sentenciado a 12 anos de reclusão deve ser tratado como candidato favorito a passar uma temporada atrás das grades, não na poltrona de presidente.
Por falta de uso, a legislação penal brasileira sofre de atrofia muscular. Não consegue atingir larápios acima de um certo nível de renda. Deve-se à impunidade dos criminosos do poder a conversão da nossa democracia em ratocracia. Antes do mensalão e da Lava Jato, a taxa de risco da corrupção era baixa. O normal era não ser apanhado. Ou ser apanhado e fazer piada da má sorte. O drama de Lula consolida uma terceira hipótese: a de ser pilhado e pagar pelos crimes. Parece pouco. Mas faz uma enorme diferença.
Nem todo mundo notou, mas o Brasil está mudando. O que desanima é a lentidão do processo. A candidatura de Lula é útil porque ajuda a trazer a mercadoria podre do fundo da loja para a vitrine. O PT se pergunta: por que prender Lula e deixar solto Aécio Neves? Logo alguém gritará: “Numa disputa em que até Fernando Collor concorre ao Planalto, a exclusão de Lula é um despropósito.”
Não demora e o ministro Dias Toffoli, do Supremo, será constrangido a retirar da gaveta o pedido de vista que mantém a salvo, dentro da bolha do foro privilegiado, Aécio, Collor e outros 271 políticos processados por corrupção. O mau exemplo de Lula será redentor se for capaz de arrancar órgãos como a Suprema Corte e o Tribunal Superior Eleitoral de sua tradicional letargia.
A desfaçatez de Lula será útil também pelo contraste. Encrencado por corrupção e lavagem de dinheiro, o pajé do PT voltou a comparar-se no comício noturno desta quarta-feira a Nelson Mandela, encarcerado por combater a discriminação racial. Microfone em punho, Lula declarou: “Mandela ficou preso 27 anos. E nem por isso a luta que ele fazia diminuiu. Ele voltou e virou presidente da África do Sul.” Quem ouve fica tentado a perguntar: por que Lula quer voltar?
A resposta está no parágrafo 4º do artigo 86 da Constituição Federal. Anota o seguinte: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.” Traduzindo para o português do asfalto: eleito, Lula não poderia responder por crimes praticados antes do início do mandato. E a ação sobre o tríplex iria para o freezer. Seria congelada junto com os outros oito processos criminais que perseguem o autoproclamado Mandela brasileiro como um rastro pegajoso.
Diz-se que o brasileiro não tem memória. Engano. O que falta à plateia é curiosidade. Ao manter viva sua candidatura ficcional, Lula presta um último serviço ao país. Seu descaramento é útil porque estimula as pessoas a buscarem as causas da ruína ética. Muita gente talvez encontre no espelho a melhor explicação.
Noutras nações, a condenação de um ex-presidente por ladroagem seria vista como um desses acontecimentos que ferem a rotina e fazem a vida escapar da normalidade. No Brasil, não. Deve-se rezar para que Lula leve sua candidatura às últimas (in)consequências. Com sorte, o brasileiro talvez perceba que algo de extremamente anormal precisa acontecer para alterar a insuportável normalidade reinante no cenário político.
A aplicação indiscriminada de leis como a da Ficha Limpa, por exemplo, saciaria a fome de limpeza que paira no ar. O cumprimento automático de regras como a que abre a porta da cadeia para os condenados na segunda instância provocaria uma revolução nos costumes. Torça-se para que o PT mantenha um militante de plantão junto à orelha de Lula por 24 horas. Ao menor sinal de renúncia à candidatura, o plantonista deve dizer: “Tem que manter isso, viu?”
A
manutenção da condenação do ex-presidente Lula pelo TRF-4, por três votos a
zero, incluindo o inesperado aumento da pena PARA 12 ANOS E 1 MÊS, fez dos embargos de declaração a única esperança da
defesa do petista. Com prazo curto para apreciação desse recurso e a
determinação para cumprimento da sentença após essa análise, CRIMINALISTAS
PREVEEM LULA PRESO ANTES DO REGISTRO DA CANDIDATURA. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário
do Poder. Para o criminalista e professor de Direito Penal Leonardo Pantaleão,
a tramitação será rápida. “Antes de agosto estará tudo resolvido”, cravou. Os
embargos de declaração devem ser apresentados pela defesa de Lula até 48 horas
depois da publicação do acórdão do julgamento. Relatório Justiça em Números,
produzido pelo Conselho Nacional de Justiça, mostra que julgamentos do TRF-4
são os mais céleres do País. A CONDENAÇÃO DO EX-PRESIDENTE LULA, EM 2ª
INSTÂNCIA, A PENA SUPERIOR A 8 ANOS, OBRIGA O CUMPRIMENTO DE PRISÃO EM REGIME
FECHADO.
A
8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região LAVOU A ALMA DO BRASILEIRO SEDENTO DE JUSTIÇA NA QUARTA-FEIRA: os desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro
Paulsen e Victor Laus foram unânimes em confirmar a condenação do ex-presidente
Lula por corrupção e lavagem de dinheiro. Mas o trio foi além, aumentando a
pena determinada pelo juiz Sergio Moro, que passou de nove anos e seis meses
para 12 anos e um mês, E AINDA SUGERIU QUE A EXECUÇÃO DA PENA COMECE
ASSIM QUE ACABAR O JULGAMENTO DE EVENTUAIS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO a que a defesa ainda tem direito na segunda instância.
Ao
longo das várias horas de leitura dos votos, os desembargadores deixaram muito
claro que não se baseavam apenas nos depoimentos para confirmar a sentença de
Moro: HAVIA
PROVAS DOCUMENTAIS SUFICIENTES PARA REFORÇAR A ACUSAÇÃO, SEGUNDO A QUAL O
TRÍPLEX DO GUARUJÁ, REFORMADO SOB MEDIDA, FOI A “RETRIBUIÇÃO” DA EMPREITEIRA
OAS POR CONTRATOS OBTIDOS COM A PETROBRAS. AS EVIDÊNCIAS SÃO TANTAS que derrubam qualquer narrativa sobre juízes parciais e
militantes, ou sobre ausência de provas, os principais motes dos defensores do
ex-presidente.
Ainda
que longa demais para quem preferisse um desfecho rápido para o julgamento, a
leitura do voto do relator, Gebran Neto, foi uma recapitulação abrangente e
precisa. Depois de tratar das questões referentes ao processo que haviam sido
levantadas pela defesa de Lula – como a competência de Sergio Moro para julgar
o caso na primeira instância, a condução coercitiva de Lula em março de 2016 e
a divulgação dos grampos do ex-presidente –, Gebran descreveu todo o histórico
do petrolão, mostrando como a maior empresa brasileira foi pilhada pelo PT e
por outras legendas com o objetivo de abastecer campanhas eleitorais, por meio
da nomeação estratégica de diretores encarregados de arrecadar as propinas para
seus respectivos partidos. Por fim, FEZ OUTRA LONGA DESCRIÇÃO DE TODOS OS
ASPECTOS QUE ENVOLVEM O TRÍPLEX DO GUARUJÁ, FAZENDO UMA CRONOLOGIA QUE AFASTA
QUALQUER DÚVIDA A RESPEITO DAS LIGAÇÕES DE LULA COM O APARTAMENTO.
O
trio de desembargadores ainda se mostrou convicto de que Lula não apenas se
beneficiou do esquema em que a Petrobras foi saqueada: ele era um de seus
líderes: “Há prova acima do razoável de que o ex-presidente foi um dos
principais articuladores, SE
NÃO O PRINCIPAL, do
esquema na Petrobras”, afirmou Gebran Neto. E retomou um ponto crucial, que
havia sido ressaltado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal quando
julgaram o mensalão: os esquemas de corrupção organizados pelo petismo não
foram simples roubalheiras, e sim uma fraude contra a própria democracia – ao distorcer
o sistema representativo pela compra de apoio parlamentar, no caso do mensalão,
e de proporcionar uma vantagem competitiva indevida a um partido político, no
caso do petrolão. Quando o “sistema eleitoral” fica “severamente comprometido”,
segundo o relator, “a própria estabilidade democrática” fica ameaçada.
MENSALÃO E PETROLÃO SÃO ESQUEMAS
INTIMAMENTE CONECTADOS, DESTINADOS À PERPETUAÇÃO DO PROJETO DE PODER PETISTA. Victor Laus acertou na mosca quando disse que Lula
confundiu as atribuições de presidente da República com as de presidente de
partido político. Mas não, Lula não “perdeu o rumo”, para ainda usar as
palavras de Laus: o fato é que a submissão das instituições de Estado à vontade
do partido é elemento essencial do petismo. Lula seguiu o roteiro à risca.
Ainda
que o resultado do julgamento tenha sido o pior possível para o ex-presidente –
unanimidade no veredito e na pena, impedindo embargos infringentes, e sugestão
de execução imediata da pena –, LULA E O PT CONTINUARÃO APOSTANDO NA CONFUSÃO. O partido não desistirá de inscrevê-lo como candidato à
Presidência e contará com uma eventual lentidão da Justiça Eleitoral. E, para a
população, o petismo seguirá insistindo na narrativa do presidente condenado
sem provas em uma “conspiração da elite” que odeia suas realizações. PARA O PRIMEIRO CASO, contamos com a presteza das instituições para que não se
jogue no lixo a Lei da Ficha Limpa. PARA O SEGUNDO, é preciso, mais do que nunca, insistir na realidade: a
de UM PRESIDENTE CUJAS POLÍTICAS POPULISTAS SEMEARAM A PIOR CRISE DA
HISTÓRIA DO PAÍS e
que, ainda por cima, esteve afundado em esquemas de corrupção. A hagiografia a
respeito de Lula já durou tempo demais. –Fonte: Gazeta do Povo – A manchete e as
imagens não fazem parte do texto original -
As expectativas sobre o julgamento do
maior canalha desta nação não é prerrogativa só do canalhão e seus idiotas de
plantão. É uma expectativa também do BRASIL DECENTE.
Hoje, dia 24, saberemos que futuro, do
ponto de vista da justiça, será reservado para este Brasil sofrido de guerra. Desde
o fim do REGIME MILITAR o Brasil é governado por ladrões de todos os vieses
políticos.
Há provas de balde sobre este canalha. Este
miserável está milionário.
Suas despesas são pagas por terceiros. Seus bens
estão escondidos por transações suspeitas. Seus filhos viraram milionários com
a mesma velocidade e destruição de um pavoroso raio. O que mais precisa ser
provado diante de tantas evidências?
Alguma imobiliária ou construtora te
permitiria, cidadão comum, determinar que obras e melhoramentos devem ser
feitas em um imóvel que você não comprou? Algum dono de jatinho luxuoso te
ofereceria um jatinho luxuoso que precisa de uma grana preta só para decolar
sem te cobrar nadica de nada, nem mesmo o custo caro de manutenção? ALGUÉM JÁ TE ENTREGOU
UMA CHANCE MILIONÁRIA DE NEGÓCIO COM UMA OPERADORA DE TELEFONIA SÓ PELOS TEUS
BELOS OLHOS?
A vida deste safado é uma farsa. O
comunismo atacado e dono de reputação de prostituta de beira de estrada, mudou
de nome. Passou a ser chamado de SOCIALISMO. Nome mais doce e
palatável e sem a herança pesada do comunismo. Porém, o socialismo, assim como o
comunismo, precisa dos idiotas para sobreviver. E precisa de idiotas de todos
os tipos. E LuLLa, é um deles.
LuLLa é o idiota perfeito do jornalismo
canalha, dos imbecis das faculdades, dos teóricos de gabinetes que anseiam por
liderar um mundo que não é deles, de homens da justiça que se portam como
integrantes das "milícias" que assustam as grandes cidades. É através
de idiotas como LuLLa e seus sequazes que o comunismo finca raízes.
LuLLa é o símbolo do trabalhador, TENDO PARADO DE
TRABALHAR AOS 29 ANOS. LuLLa é o símbolo da classe operária, mesmo
tendo dado uma banana para sua própria condição de operário. LuLLa é o símbolo
de uma falsa democracia que leva ao poder um rastapé como ele. LuLLa é um engodo completo, em todos os
sentidos. É ESTE ENGODO, É ESTA FARSA, É O QUE REPRESENTA
ESTE PERSONAGEM DE FICÇÃO, CRIA DE MUITAS MÃOS, QUE ESTARÁ EM JULGAMENTO.
Há, como disse, provas à rodo. Qualquer
uma destas provas e indícios, tomadas de forma individual, levaria para uma
cana dura qualquer miserável representante dos pretos, das putas e dos pobres. O TRF-4 NOS DIRÁ SE A DUREZA DE PROVAS QUE ENCARCERAM PRETOS, POBRES E
PUTAS TAMBÉM ENCARCERA FALSÁRIOS PODEROSOS, TRATADOS COMO MITOS POR UMA PLÊIADE
DE IDIOTAS QUE SE PORTAM COMO CEGOS DE OCASIÃO.O TRF-4 terá sobre os seus ombros a
difícil tarefa de estabelecer parâmetros da justiça necessária e imprescindível
para o sustento de uma verdadeira democracia. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -
O PT anunciou a meta de reunir em Porto
Alegre, nesta quarta-feira (24), cerca de 50 mil manifestantes de todo o País,
em atos favoráveis à impunidade do ex-presidente Lula, condenado a 9 anos e
seis meses de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. Esse número
representa apenas cerca de um terço das 148.236 PESSOAS QUE O PT CONSEGUIU FILIAR, após governar várias vezes a capital e o
Estado. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. A
manifestação sobre “eleição sem Lula é golpe”, nesta terça-feira (23), não
chegou a somar 10 mil pessoas no centro de Porto Alegre (DIZEM QUE TINHA CERCA DE 3 MIL PESSOAS).
Quando
a PF levou Lula em 2016, a “multidão petista” nem sequer encheu o saguão do
aeroporto de Congonhas, para onde ele foi levado. Para o PT garantir ato
expressiva em Porto Alegre, bastaria convocar 2% dos seus 1.812.438 filiados. MAS ELES PARECEM ENVERGONHADOS.
De novo, Collor e Lula são candidatos à Presidência. Fernando Affonso, 68 anos, confirmou no fim de semana em Arapiraca (AL). Luiz Inácio, 72 anos, será reafirmado pelo Partido dos Trabalhadores, sexta-feira em Porto Alegre. Eram jovens promessas na política quando disputaram, 29 janeiros atrás.
Collor construíra uma história de êxito na oligarquia de Alagoas — um dos estados mais pobres, governado por seu pai 35 anos antes, no rodízio entre senhores de engenho e “coronéis”. Trocou o governo estadual pela aventura presidencial e entrou na campanha com um caixa de US$ 12 milhões, coletado entre usineiros de açúcar e álcool, que beneficiara com uma década de isenções fiscais.
Lula era a antítese. Exaltava a biografia na moldura épica do migrante pernambucano que chegou ao Sul e ascendeu à elite urbana paulista, depois de se arriscar na liderança de greves em desafio à ditadura, empresas e à burocracia sindical cevada na tesouraria governamental desde a Era Vargas. Foi o segundo operário e líder sindical a disputar votos pela Presidência, na trilha aberta pelo cortador de mármore carioca Minervino de Oliveira, vereador, ativista negro e comunista no Rio de 1930.
Era a primeira eleição presidencial direta depois de 21 anos de regime militar. Com exuberância nos insultos, Collor e Lula conseguiram ocultar dos eleitores as fragilidades de suas propostas para um país que ingressava na democracia sob grave crise econômica (aluguéis de imóveis aumentavam 866% ao ano).
Ofendiam-se diariamente, na TV e no rádio. Collor caluniava Lula, acusando-o de planejar “luta armada”, “banho de sangue” e “guerra civil”, sob “inspiração de Hitler e Khomeini”. Lula injuriava Collor, xingando-o de “imbecil” nascido em “berço de ouro” de uma família que “mata trabalhador rural”.
Collor venceu, enquanto ruía o comunismo do Muro de Berlim. Renunciou antes de ser deposto por corrupção, aprisionado na moenda política organizada por Lula e pelo PT. Passados 17 anos, em 2009, desembarcaram do avião presidencial para se abraçar nas ruas de Palmeira dos Índios (AL): “QUERO FAZER JUSTIÇA AO COLLOR” , disse Lula. Comparou-o a Juscelino Kubitschek, cujo governo deflagrou a expansão da indústria de metalurgia na periferia paulistana — onde surgiu o sindicalista Lula.
Collor foi absolvido pelo Supremo em 2014, por falta de provas. DIA 24 é a vez de Lula num tribunal, em súplica contra a condenação a nove anos e seis meses de prisão por corrupção. Ainda tem outros cinco processos.
Dos quatro presidentes que o Brasil escolheu nas urnas desde a redemocratização, dois acabaram destituídos (Collor e Dilma), um está no banco dos réus (Lula) e o atual (Temer) precisou vencer três votações seguidas (no TSE e na Câmara) para continuar no cargo e sustar seus processos por corrupção até o fim do mandato, em dezembro.
No Supremo estão pendentes 273 inquéritos contra políticos, por corrupção. Como Lula e Collor, todos ascenderam no ocaso da ditadura, dominaram o poder sob a Constituição de 1988, mas naufragaram nas vagas promessas aos eleitores sobre um país com horizonte bonito e tranquilo para as utopias políticas que eles mesmos corromperam. A Lava-Jato está expondo o retrato desse fracasso de gerações.
O julgamento deste 24 de janeiro será um divisor de águas na cultura política brasileira. Onde vamos colocar o Lula? Na cadeia como outros políticos já condenados ou no trono dos acima da lei que tudo podem? Ou refundamos a República e Lula é um cidadão como outro qualquer, ou dividiremos o país de vez"
Está quase lá: mais uns poucos dias e vamos saber se a sentença que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e tanto de cadeia por corrupção será confirmada, ou não, no tribunal superior para o qual ele apelou. Com isso vai se encerrar, enfim, o segundo ato desta comédia infeliz. Ela vai continuar, é claro, mas terá tudo para ir ficando cada vez mais rala, daqui para a frente, se a condenação for confirmada por unanimidade — e se, por conta disso, Lula não for candidato à Presidência da República em 2018. O público vai começar a sair da sala, pouca gente estará realmente prestando atenção no que os personagens falam no palco e, de mais a mais, o espetáculo que de fato interessa — quem será o próximo presidente — estará sendo apresentado em outro lugar. Se o ex-presidente sair do jogo, nos termos do que manda a lei, o Brasil terá uma excelente oportunidade para tornar-se um país melhor do que é. Ao mesmo tempo, será dado mais um passo no desmanche da maior obra de empulhação já montada até hoje na história política deste país.
Essa farsa, em exibição há anos, se deve à seguinte realidade: nada do que existe em relação a Lula é genuíno, verdadeiro ou sincero. Lula se apresenta como um operário, mas já passou dos 70 anos de idade e não trabalha desde os 29. Representa o papel de maior líder de massas da história do Brasil, mas não pode sair à rua há anos, com medo de ser escorraçado a vaias, ou coisa pior. O “irmão” do brasileiro pobre é um milionário — e, como diz a líder de um partido rival de extrema esquerda, ninguém pode ser metalúrgico e milionário ao mesmo tempo. Vive denunciando as diferenças entre ricos e pobres, mas nenhum presidente brasileiro enriqueceu tanto os ricos quanto Lula — e justo aqueles que tiram suas fortunas diretamente do Tesouro Nacional. Os pobres ficaram com o Bolsa Família. A Odebrecht ficou com as refinarias, os “complexos” petroquímicos, os estádios da Copa do Mundo, os portos em Cuba.
Mais do que tudo, talvez, Lula foi santificado como o homem mais importante do Brasil nos últimos 500 anos. Criou-se a fábula de que tudo depende dele, a começar pelo futuro de cada brasileiro. Nada se pode fazer sem Lula. Lula vale mais que todos e que tudo. O Brasil não pode existir sem Lula.
Tudo isso é uma completa falsificação — e é por isso, justamente, que as atuais desgraças de Lula na Justiça não estão provocando nenhum terremoto na vida nacional, e sim um final de história barateado pela decadência, rancor e mesquinharia. A verdade, em português claro, é que o Brasil não precisa de Lula. Se cair fora da vida política mais próxima, não fará falta nenhuma. Não há no Brasil de hoje um único problema concreto que Lula possa ajudar a resolver — você seria capaz de citar algum? É verdade que sábios de primeiríssima linha, cientistas políticos, “formadores de opinião” etc. têm se mostrado aflitos com a possível “ausência” de Lula da lista de candidatos — nas suas angústias, acham que isso seria desagradável para a imagem de pureza que caracteriza nossas eleições através do mundo. Mas é uma alucinação: se Lula ficar fora, será porque a lei assim determinou, e ponto-final. Isso apenas mostra a imensa dificuldade que a melhor elite brasileira, até ela, tem para aceitar a ideia de que a sociedade deste país só valerá alguma coisa quando viver sob o império da lei.
Quem precisa de Lula não é a lisura das eleições nem o povo brasileiro. São as empreiteiras de obras públicas. São os que esperam por novas refinarias Abreu e Lima. São os vendedores de sondas ou plataformas para a Petrobras. São os operadores de fundos de pensão das estatais. São os marqueteiros milionários. São os Renan Calheiros, e os Jarbas Barbalhos, e os Sarneys. É a diretorzada velha da Petrobras — gente que não vacilou em meter a mão no bolso e devolver 80 milhões de dólares em dinheiro roubado da empresa. São os Odebrechts, os Joesleys, os Eikes.
Quem precisa mais de Lula — o homem que no dia seguinte ao do julgamento estará às 4 da manhã na fila do ônibus? Ou essa gente aí?
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 22, que viajará a Porto Alegre nesta terça-feira, dia 23, véspera do julgamento de seu recurso no TRF-4 pela condenação no processo do tríplex do Guarujá. “Amanhã (terça) vou a Porto Alegre agradecer a solidariedade do povo que está se manifestando”, declarou Lula em encontro com sindicalistas realizado no Instituto Lula, na zona Sul da capital paulista. O julgamento é cercado de grandes expectativas, já que o ex-presidente pode ser impedido de disputar a eleição presidencial deste ano, caso o TRF-4 mantenha a acusação proferida pelo juiz Sérgio Moro, na primeira instância.
Durante o encontro, Lula indicou estar confiante na sua absolvição. “Não é a primeira vez nem a última que estamos juntos”, disse, afirmando que pretende realizar uma caravana pelo Rio Grande do Sul a partir de 27 de fevereiro.
CRÍTICAS – Lula da Silva teceu críticas à reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer em um encontro com centrais sindicais nesta segunda-feira (22). Às vésperas do julgamento no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), na quarta-feira, o petista disse que tentou aprovar uma reforma sobre o tema em seu governo e que jamais imaginou que seus adversários tivessem a “petulância” de aprovar um projeto como o que acabou passando.
“Uma reforma se faz colocando as partes interessadas sobre a mesa. Não se impõe o direito dos empresários sobre a classe trabalhadora”, disse no encontro, que foi transmitido pela sua página no Facebook. Lula criticou especialmente a instituição do trabalho intermitente e o fim da contribuição sindical.
SISTEMA S – “Tem muito fascista querendo acabar com a representação sindical. Eles simplesmente acabaram com o imposto sindical, mas os 2% que o Sistema S recebe eles não falaram na reforma”, reclamou.
Lula foi o último a falar no encontro, que teve participação de representantes da CUT, UGT, FSB, Intersindical, CTB e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entre outras entidades. Antes dele, Ivone Maria da Silva, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, disse que a sua entidade apoiava a causa do petista porque agora os trabalhadores não conseguem “nem entrar na porta do Palácio (do Planalto). “Defendemos candidato que saiba o que é democracia, que defenda todos e não apenas os empresários e que pense um Estado que seja para todos”, disse.
Antes dela, foi a vez de Gerardo Iglesias, secretário regional União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação, Agrícolas, Hotéis, Restaurantes e Afins (UITA). “Até os juristas, que não têm nenhuma identidade com a esquerda, começam a dizer que o processo é viciado e que tentam te tirar da Presidência da República”, disse. - Jornal O Tempo -