sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

VISÃO AMARGA DE UM TRÁGICO NATAL...



UMA NOITE MACABRA

 Conto escrito por George Pacheco
 

Os sinos da Catedral badalavam e ecoavam até os confins da cidade. Toda vez que morria alguém por lá era assim, e eu sentia calafrios ao ouvir o som do bronze. Não era nada demais, mas é que aquele barulho ensurdecedor deixava uma atmosfera mórbida que não era nem um pouco agradável. No entanto, ERA VÉSPERA DE NATAL, O CÉU ESTAVA LIMPO E CORRIA UMA LEVE BRISA DE VERÃO. Eu e meus amigos estávamos todos empolgados com a data, na expectativa de receber os presentes, aliás, toda a cidade já estava preparada para isso, havia pinheiros decorados por toda a parte e o movimento no modesto comércio era agitado. BARRA DO IMBÉ era um lugarejo pequeno, de casinhas pintadas com cores primárias e janelas e portas que davam diretamente para a calçada. Todos se conheciam. À noite, nos reuníamos na frente das casas e ficávamos lá, escutando histórias contadas pelos mais antigos, ou íamos assistir televisão na praça. Não, não é nenhum engano. Àquela época, poucos tinham acesso a esse luxo e os aparelhos ficavam feito um monumento em armações de concreto, com bancos à frente. E todos os dias eram iguais, as mesmas conversas, as mesmas pessoas... Os raros acontecimentos diferentes eram interpretados como grandes eventos. COMO NESTE LÚGUBRE, NATALINO E PITORESCO DIA. EU E DOIS AMIGOS NOS ENCONTRÁVAMOS  TODAS AS TARDES EM NOSSO QUARTEL GENERAL, UM BARRACO DE MADEIRA ABANDONADO NO SUBÚRBIO DA CIDADE, TÃO LONGE QUE ERA CONHECIDO COMO “ESCONDIDO”. É claro que o assunto não poderia ter sido outro e Bertholdo abriu a sessão com seu já costumeiro tom grave e cheio de propriedade. Parecia um adulto, e tudo era tratado com uma seriedade ímpar, que aliás, só conheci nele.— Amigos, temos algo importante a tratar... —disse o ruivo baixinho. — JÁ SABE QUEM MORREU?!?!?! Parece que estão me escondendo isso desde a manhã... — disse Eliézer, o mais novo e medroso de todos. Era um gordinho dentuço, com o olhar levemente assombrado.— Foi DONA MARIA PITANGA. Ouvi meu pai falando com um vizinho... — respondi agachado perto da entrada. — Mas esta é a... — murmurou Eliézer com cara de espanto. — A BRUXA — completou Bertholdo. O título que a velha ganhara tinha seus motivos. Vivia num CASTELO SOMBRIO, com um pequeno quintal atulhado de plantas umas sobre as outras, desleixado como a própria aparência da mulher. Havia vários pés de pitanga por lá, daí seu sobrenome. Diversas histórias circulavam sobre a velha, contudo, uma era soberana. Diziam que ela havia matado sua filha, e o próprio esposo, além de sua irmã gêmea, os enterrando nos fundos do CASTELO AMALDIÇOADO, como por pagamento a um pacto feito com o próprio demônio. Eu achava que isso tudo não passava de imaginação do povo. Ela era estranha deveras, soturna e escanzelada, mas nada que fosse fora do normal. Fiz questão de interromper Bertholdo. — Isso é uma tremenda bobagem Bertholdo! Vai acabar assustando o Eliézer desse jeito. — disse, ao me levantar. Com treze anos, eu era o mais velho e sentia a responsabilidade de cuidar daqueles dois malucos. — Não é bobagem nenhuma Emídio. Veja o que encontrei em sua casa... — retrucou, ESTENDENDO UMA GARRAFA TAMPADA COM UMA ROLHA NA NOSSA DIREÇÃO.
 
 
 

— Você foi na casa dela?!?!?! — perguntou Eliézer. — E o que há demais nisso? — redarguiu o ruivo. — Eu é que digo isso!!! O que há demais nessa garrafa? - intervi.  — Pois é nessa garrafa que você-sabe-quem prendeu o príncipe deste mundo... — Não há nada nesta garrafa... — disse acremente. — Você não pode ver, apenas ela. Estava em um altar cheio de velas vermelhas em volta. — E por que você retirou de lá, seu merda! —esbravejou o menino dentuço, andando de um lado para o outro. — Precisamos dela para nos livrarmos deMARIA PITANGA. — respondeu prontamente. Parecia que ele tinha resposta para tudo que perguntássemos. — Nos livrarmos como, seu louco? Ela já morreu! — gritou Eliézer, muito abalado com o tema de nossa sessão de hoje. Até então, nunca tínhamos nos envolvido em nada parecido. Apenas investigações bisbilhoteiras a respeito da vida dos outros, furto de frutas nos quintais alheios, enfim, a mais pura molecagem. — MORREU, MAS ELA AINDA TEM UMA LIGAÇÃO COM ESSE MUNDO E SEU ESPÍRITO FICARÁ VAGANDO, COMETENDO SUAS ATROCIDADES. — Atrocidade está cometendo você com a minha paciência. Vamos Eliézer, Bertholdo não está muito bem hoje... — disse virando-lhe as costas. — Esperem! Eu tenho um plano! — E qual é o seu plano brilhante? —perguntou o gordinho num jeito de deboche. — HOJE À NOITE, IREMOS ATÉ O CEMITÉRIO, CRAVAREMOS UMA ESTACA NA VELHA E PRENDEREMOS SEU ESPÍRITO NA GARRAFA. DEPOIS A ENTERRAMOS E TUDO ACABOU. -sussurrou nosso líder. — Ela é uma bruxa, não uma vampira... —corrigi-o.— Então admite que ela seja uma bruxa? —perguntou astuciosamente.— É... talvez ela seja. — respondi baixando a cabeça, um pouco envergonhado. Ele havia feito eu me trair pelas minhas palavras. Ele quase sempre conseguia o que queria, com sua oratória. — Esquecem de uma coisa. Hoje é Natal... —lembrou Eliézer. — e, além disso, eu jamais entraria num cemitério. — acrescentou, fazendo menção de sair do barraco. — Antes da meia-noite estaremos em casa, quanto a isso, não haverá problema algum. Mas desde o início eu soube que você não teria coragem... —argumentou Bertholdo. Uma arma infalível, a propósito. MESMO BORRANDO AS CALÇAS, O GORDINHO NUNCA ADMITIRIA TER MEDO DE COISA ALGUMA. — MAS EU NÃO TENHO MEDO. O fato é que eu não quero perder a ceia de Natal. Minha mãe está preparando um pernil delicioso, além de rabanadas. Adoro rabanadas. E eu pedi uma bicicleta este ano, estou ansioso por vê-la... — Terá tempo suficiente para andar na sua magrela nova, eu lhe prometo. Então está decidido assim. Às oito horas, na minha rua. E iremos fazer o serviço. Pelo bem de todos. Dispensados! — disse ele feito um sargento e saímos calados. Certa vez o apelidamos de Sargento Ferrugem, devido seu comportamento autoritário, seu cabelo ruivo e as sardas acastanhadas nas maçãs do rosto. A verdade é que, assim como Eliézer, eu não tinha nenhuma vontade de ir naquele lugar funesto. A placa logo na entrada do cemitério - “NÓS QUE AQUI ESTAMOS, POR VÓS ESPERAMOS” - me dava arrepios. Afinal, não havia nada melhor para se por no lugar de descanso dos mortos? Isso me parecia um mau agouro, como se eles permanecessem na expectativa do nosso embarque na necrópole, a derradeira viagem. Todavia, Bertholdo possuía um enorme poder de persuasão, daria, inclusive, um excelente advogado. Às oito horas meus avós e tios, primos mais velhos e recém nascidos, todos se encontravam em minha casa, saboreando um ceia singela, típica do interior, rica em frutas e carne de porco, e a tão popular rabanada.
 
 
 

Naquela época, tínhamos o costume de filar a bóia do Natal na casa de todos os amigos antes da meia-noite, e foi com essa desculpa que eu saí de casa e encontrei-me com Eliézer e Bertholdo, conforme o combinado. A noite estava nublada e ameaçava chover, o calor era sufocante. Seguimos calados até o cemitério, cercado por arame farpado e algumas graxas, um tipo de hibiscos de flores vermelhas, mal podadas e disformes, entrelaçando-se nos galhos de árvores desfolhadas, que também existiam em seu interior e que causavam arrepios à distância. Aproximamo-nos do portão de madeira velho, cheio de limo e tentei abrí-lo. — Está trancado... — eu disse. — ISSO É IRÔNICO, NÃO É MESMO?!?!?! COMO SE ALGUMA ALMA PENADA PRECISASSE DO PORTÃO PARA SAIR DO CEMITÉRIO!!! —disse Bertholdo passando por entre a cerca, com certo cuidado. Trazia um grande saco de pano amarelado e uma atiradeira na cintura. — Vocês não vêm?— Mas é claro que vou! — respondeu Eliézer falseando seu terror de forma bastante teatral, acompanhando o ruivo, e eu os segui. Chegamos até uma cova recente, sem grama, sem flores, nem homenagens.— E agora? — perguntei. — Segure a garrafa aqui. — disse-me, tirando o artefato de vidro do saco de pano e entregando-me. Empunhou a estaca - que não era pequena como eu a imaginava, contudo, não era grande o suficiente para alcançar o peito da velha a sete palmos de terra - e preparou-se rapidamente para o golpe, mas foi interrompido pelo gordinho. — DEIXE QUE EU FAÇA ISSO!!! — disse ele tomando-a das mãos de Bertholdo, com uma súbita e inesperada coragem. Até hoje não sei o porquê dessa atitude. Não fazia o menor sentido! Que ele escondesse seu medo de nós, e principalmente de Bertholdo, que usara isso como arma contra ele, tudo bem, mas daí a ele próprio executar o plano do ruivo, isso não tinha nenhum sentido. ELE MIROU A ESTACA NO CENTRO DO SEPULCRO E CRAVOU-A COM TODAS AS FORÇAS QUE POSSUÍA, CORTANDO AS MÃOS NO ATO.— ACABOU? — perguntei secamente, e ao mesmo tempo perturbado. Desejava sair dali o quanto antes. Teria sido melhor não ter perguntado. Subitamente o chão tremeu, numa proporção que não chegava a ser um terremoto no Japão, mas que poderia ser sentido a uma considerável distância e então deixei cair a garrafa que espatifou-se no chão, ao mesmo tempo em que fendas enormes se abriram nele, deixando vir a tona vermes, baratas, ratos e a maior quantidade de imundície que já vi em toda minha vida, como se fugissem de algo. Senti que era o mesmo que deveríamos fazer e como numa transmissão de pensamento, corremos apavorados, gritando por socorro, mas incrivelmente, ninguém parecia nos escutar. Em dado momento, já quase na cerca por onde passamos, demos por falta de Eliézer e olhamos para trás. O GORDINHO HAVIA FICADO PRESO EM ALGUMA COISA, E VOLTAMOS CORRENDO PARA AJUDÁ-LO.— ELA ESTÁ ME SEGURANDO!!! ELA ESTÁ ME SEGURANDO!!! — repetia ele aos berros, cravando suas unhas ao chão na ânsia de livrar-se do que quer que fosse que o estivesse prendendo e fugir conosco. Então vimos surgir da sepultura a velha, tão horripilante quanto antes, porém, com os cabelos completamente soltos e desgrenhados e os olhos vermelhos e brilhantes como fogo. Tinha um grito medonho, como uma rasga-mortalha, semelhante a uma gargalhada estridente. Caímos e recuamos um pouco. Eliézer estava sendo puxado para dentro da cova e desesperadamente tentava se agarrar ao chão.
 
 

Estiquei um galho em sua direção, mas ele não pode alcançá-lo, e então o vi desaparecer chorando e implorando por socorro, chamando por sua mãe. — Vamos embora! Vamos! Não podemos ajudá-lo mais! Venha! —gritava Bertholdo, O MAIS MEDROSO DOS CORAJOSOS, puxando-me pelas mãos. — Não conte isso a ninguém! Ninguém, me ouviu? — insistia ele pelo caminho, enquanto chorávamos em passo estugado de volta para casa. AQUELE FOI O PIOR NATAL DA MINHA VIDA. COMO FOI DIFÍCIL IR PARA CASA, E PENSAR EM MEU AMIGO QUE NÃO VERIA NUNCA MAIS! Seus pais o procuraram por dias, meses, anos, incessantemente. Interrogaram a mim e a Bertholdo, e mentimos deliberadamente. E mesmo que quiséssemos dizer a verdade, ninguém nos acreditaria, até porque nós mesmos não podíamos acreditar no que havia acontecido. A bruxa existia de fato e levara nosso amigo, que deve ainda hoje estar abraçado ao colo dela, em seu sono eterno. Eu e meus pais mudamos no limiar do ano seguinte, devido a uma nova oportunidade de emprego na capital e perdi contato com Bertholdo, só voltando a vê-lo nas comemorações do natal deste ano, quando fomos passar a data com meus avós em BARRA DO IMBÉ. Ferrugem estava internado há quase uma semana, vítima de pneumonia. Seu estado me desesperou. Estava só pele e osso. Continuava a insistir para que eu não contasse o ocorrido no ano passado a ninguém, o que tornei a prometer segurando suas mãos. DESPEDI-ME COM OS OLHOS CHEIOS DE LÁGRIMAS E NUNCA MAIS VOLTEI A VÊ-LO. BERTHOLDO MORREU ÀS 23:34 DO DIA VINTE E QUATRO DE DEZEMBRO. OUTRO NATAL!!! Dois anos seguidos!!! Não podia ser coincidência, era a bruxa, definitivamente. Desde então carrego este fardo sozinho, e espero todos os natais como a própria morte. Passou um ano, dois, três... décadas se passaram, mas isso só serviu para aumentar meu temor por esta data. Por que apenas eu restei daquele pequeno grupo de garotos do interior que ousou violar o túmulo de uma bruxa, em pleno natal? Sei que a velha me espreita, e a qualquer dia me alcançará. Tornei-me um adulto triste e taciturno, e hoje temo não apenas por mim, mas por minha mulher e meu filho, que, aliás, não sabem nada sobre o assunto, assim como nenhuma outra pessoa. Cumpri o que prometera. Exceto por este relato, que guardo a sete chaves, e que se algum dia for de conhecimento de alguém, é porque certamente meu encontro com a bruxa já terá sido certo. Antes que eu me esqueça, naquela lúgubre, natalina e macabra noite, Eliézer ganhara de fato uma bicicleta, guardada ainda intacta em sua casa na BARRA DO IMBÉ. Nunca mais esqueci o rosto do gordinho sendo tragado pela bruxa...(EXTRATO DO DIÁRIO DE SR.ª MICHELLE F. GARCIA, ESPOSA DO SR. EMÍDIO CASTRO GARCIA - 27 DE DEZEMBRO DE 1987) Oh! Como encontrei forças para escrever em meu diário, depois de tanto sofrimento?!?!?! Como poderei dizer isto? Apenas Deus pode dar forças aos que o temem! Eu, meu marido e meu filho viemos a BARRA DO IMBÉ - terra em que ele nasceu - muito por insistência minha, pois ainda não a conhecia, assim como meu filho, aproveitando os festejos de natal. Sempre foi um homem sério, mas desde que decidimos que viríamos aqui, mudou por completo. Vivia calado e pensativo. Cheguei a pensar que se tratasse de alguma paixão da juventude, mas parece que pressentia algo.
 
 

Antes fosse uma mulher!!! Nos hospedamos em um hotel pequeno, distante uns dois quilômetros do centro, o que não era nem um pouco longe, considerando-se o tamanho da cidade. Estava tomando banho, preparando-me para a ceia do dia vinte e quatro, quando ouvi um som pavoroso. Um grito, seguido de vidro a estilhaçar-se e madeira se quebrando. Enrolei-me em uma toalha rapidamente e fui ver o que acontecera. Meu filho estava próximo a uma janela inteiramente destruída, chorando desesperadamente. Um choro que assemelhava-se a uma gargalhada, de tão intenso que era. LÁ EMBAIXO JAZIA MEU AMADO EMÍDIO, COM AS PERNAS E BRAÇOS CONTORCIDOS DE FORMA BIZARRA, COM A APARÊNCIA DE UM BONECO MARIONETE. Uma grande poça de sangue se formava rapidamente sob seu corpo, e seus olhos vitrificados, tinham uma expressão de profundo terror...

 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

EU QUERO É ESPORRAR, PORRA!!!



 MAMADEIRA  CHEIA

Altamir Pinheiro

Tô lascado, desta vez me arrombei por completo!!! Se já não bastasse estar desenganado do médico em razão da suspeita da marvada da pinga ter pedrado meu fígado, agora lá vem  mais outra bagaceira pra cima de PINHEIRINHO: diz o doutor que se eu não abrir dos olhos, se eu não tiver de antena ligada, vou terminar ficando com meu canal entupido e o esperma petrificado. Já pensou tamanho desmantelo!!! SÓ ERA O QUE FALTAVA!!! Sinceramente, depois dessa, não acredito nesse papo furado que o corpo humano é uma ‘‘MÁQUINA’’ muito bem estruturada e regulada, podendo se adaptar às mais diversas condições de vida, inclusive à abstinência sexual e não sei o que lá, não sei o que lá, não sei o que lá e tome blábláblábláblá e mimimi... Tudo isso é pura embromação. Se você não ARRIAR o óleo de vez em quando o esperma petrifica e o  canal entope. Daí, lembrei-me de uma poesia de Jessiê Quirino intitulada DE VOLTA AO PASSADO. Pois bem, No tempo que o cão era menino(bons tempos, aquele!!!), eu esporrava o suficiente pra encher um COPO DE REQUEIJÃO inteiro e meu esperma era mais liguento do que cola super bonder. Hoje, não chega a encher um COPINHO de PLÁSTICO  de PVC e é gala rala e sem futuro, não serve sequer pra fazer um pintinho ou engravidar uma galinha. Sinal dos tempos.... Sei não, sei não, mas pelo andar da carruagem e  nessa minha trajetória de vida, tenho tudo para conviver definitivamente com uma PERUCA DE TOURO. Não é que eu tenha medo de ser corno. Não, em absoluto!!! Sou altamente consciente que chifre foi feito pra homem, boi usa de enxerido. Como também acho que,  ser corno – ou puta - está na moda. Afinal de contas, exclusividade sexual é ficção. Mesmo assim, depois dessa recomendação médica,  preciso urgentemente esvaziar a mamadeira. Mas, quem se habilita?!?!?! O medo que faz é se esse caralho do canal entupir mesmo, já pensou!!! O que será de mim!!! Para desentupi-lo, segundo o veterinário, digo melhor, o médico proctologista, urologista, sei lá o quê. Só sei que, pega-se uma arame fininho, tasca ele numa alta temperatura e quando o ferrinho  tiver beirando um vermelhão de 100 graus, empurra no canal até topar nos “ZOVO” e puxa de uma vez!!! Pense na dor, pense!!! Não quero nem pensar!!! Depois, como fisioterapia é só punhetar 4 ou 6 vezes por dia, só assim, fato dessa natureza jamais se repetirá. Êita, êita, êita, meu senhor e minha senhora, onde fui parar, em que estado solitário me encontro... Sim, e outra coisa que eu nem tive coragem de informar ao doutor: É que meu esperma tá saindoAMARELADO. Quem sabe não seja catarro estufando pelo canal da uretra!!!”. Voltando ao passado, diz a crendice popular que o melhor remédio que existe para a mulher se prevenir da OSTEOPOROSE é galaamarelada!!! Se é que isso é verdade mesmo, sendo eu mulher, fazia o máximo de esforço para beber pelo
EU ME CONSIDERO UM HOMEM
ACABADO.......... AJUDE-ME MY 
GOD!!!
menos um litro por dia de esperma. Afinal de conta seguro morreu de velho e ter ossos fortes e sadios na velhice é fundamental!!! Do que eu sei mesmo é que até hoje só inventaram dois remédios para o homem escapar do câncer de próstata: é bater punheta até umas “zora” e encher a pança de tomate maduro todos os dias... Mas, voltando ao assunto, o que é que eu faço mesmo com essa gala amarelada que cismou de pintar no pedaço!!! Digo, no BINLAU, ou melhor, viver armazenada no saco escrotal!!! Aonde eu vou despejá-la?!?!?! Livrar-me dessa matéria prima indesejada e inconveniente!!! Sabe o que tá me deixando altamente preocupado, inculcado e com um elefante atrás da orelha: é que, ou me proponho a ser UM PUNHETEIRO EM ETERNO ESTADO DE EREÇÃO
  ou então, do contrário, tô lascado!!! Sabe por quê?!?!?! E se essa gala amarelada não for catarro, héin?!?!?! Será que eu estou com um grande estoque de PUS se esvaindo pelo canal!!! Aí lascou a tampa do tabaqueiro!!! Vivo a pensar: de onde será que tá vindo esse pus!!!  Meu sangue tá mudando de cor, criatura!!! TÔ PODRE, É!!!  Aí, phudeu tudo!!! Confesso que é fim de carreira!!! 
Tem nada não... Ei de recuperar-me. Oh, my god, ajude esse pobre cristão!!! Dê-me uma luz, my god!!!  Afinal de conta, o que a lagarta chama de fim de mundo, a natureza chama de borboleta... Agora, de uma coisa eu estou ciente, para não ser acometido mais de entupimento de canal, tenho que pimbar bastante!!! De hoje em diante, noite e dia sem parar, tem de ser pimba na gorduchinha!!! Mas aí, eis o dilema que fico a me perguntar?!?!?! Pimbar com o quê? Se não levanta mais nem com reza forte de “PADE VÉIO!!!”. Se o meu psicológico tá arrasado, totalmente abalado!!!  Pelo menos se o SUS distribuísse o azulzinho VIAGRA... Já vi que nós seres humanos não estamos livres de nada nesse mundão de my god. Que momento mais ingrato isso veio me acontecer. Logo agora, que eu estava tentando me  enrabichar com uma galega ao molho pardo. Uma galega  de farmácia rabuda, peituda e bucetuda, daquelas possuidora de um corpo escultural desses que, a morte mata e adispois fica cum pena...


EVITE ACESSAR O BLOG CHUMBO GROSSO DE HOJE. ESTÁ UM HORROR. MUITA PUTARIA E BASTANTE AGANDAIADO!!!























































NEM FOI PRECISO ADVOGADO!!!
Um homem foi apresentado perante o juiz e acusado por ter feito sexo com um cadáver feminino.
Disse o juiz:
Em 20 anos de magistratura, nunca ouvi uma coisa tão nojenta e incrédula.
Dê-me uma única razão para eu não pô-lo na cadeia!!!
Vou lhe dar não uma, mas TRÊS boas razões, magistrado:
1º) Não é da sua conta;

2º) Ela era minha esposa;

3º) Eu NÃO SABIA que ela estava morta; ela SEMPRE agia assim!!!
FOI ABSOLVIDO............ 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Os Arranca-Cabaços de Guam


GUAM é uma ilhazinha localizada na Micronésia, na extremidade sul das Ilhas Marianas (ver mapa e bandeira ao lado).
Em GUAM, mulher virgem é problema (aliás, elas o são em qualquer lugar do mundo), as virgens são proibidas de se casar em Guam.
O povo de Guam tem uma solução bem peculiar para o problema.
O governo de GUAM designa oficiais para irem de casa em casa e descabaçarem as virgenzinhas, livrando-as, bem como às suas famílias, desse transtorno. É um emprego público de tempo integral. Imaginem o cara, logo cedo na repartição, com aquele ânimo típico do funcionário público, começando a verificar os afazeres do dia em sua agenda: tirar um cabacinho às 9:00 h, outro às 11:30h, parar para o almoço, um outro lacre lá pelas 16 horas e fazer uma hora extra pra aumentar a renda, um último selinho por volta das 19 horas, ainda dizem que vida de funcionário público é fácil, pensa com seus botões. Com ar enfastiado, o cara se levanta, guarda a agenda em sua maletinha surrada de imitação de couro e sai a serviço.

Bate à porta da primeira virgem do dia e é recebido pelo pai, que pede que entre, oferece-lhe um cafezinho, diz que há muito esperavam por sua visita, aproveita pra reclamar um pouco do governo, dizendo que precisam contratar mais pessoal, onde já se viu esperar tanto tempo por um descabaçador oficial, sua filha havia perdido dois casamentos nesses entrementes, e, finalmente, o conduz ao quarto da filha. O cara faz o serviço, passa de volta pela sala, tira de sua maleta e dá para que o pai assine um "TERMO DE VISITAÇÃO", atestando a presença do descabaçador, em três vias, ao qual o pai assina agradecido. Ou, então, o cara não finaliza o serviço e informa ao pai que o governo não se responsabiliza por himens complacentes, que a família terá que recorrer ao particular, um descabaçador privado com mais recursos e equipamentos.

Não achei alguns detalhes em minha pesquisa sobre GUAM, por exemplo, o procedimento para pleitear tal cargo. Nem diria cargo, diria honraria, distinção, comenda. Será concurso público? Cargo de confiança? Plebiscito? Concessão? Indicação, o famoso "pistolão"? Mas consegui dois outros dados em minha pesquisa. O PRIMEIRO, e boa notícia: as mulheres de GUAM são até bem apetecíveis, parecem aquelas havaianas dos filmes do Elvis Presley ou do Jerry Lewis. O SEGUNDO, notícia ruim per si e que inutiliza a boa em termos práticos: tal função só pode ser exercida por indivíduos nativos de GUAM. A nenhum estrangeiro será concedido tal privilégio. Assim sendo, esqueçam de GUAM nas suas próximas férias, podem continuar com seus pacotes turísticos para a Disney. - Este texto foi gentilmente roubado, lá do Blog A MARRETA DO AZARÃO -

VIRGEM  BUCETUDA DA ILHA DE GUAM