domingo, 19 de junho de 2016

LULA FEZ TRÁFICO DE INFLUÊNCIA EM FAVOR DA OAS NO EXTERIOR






EM ACORDO DE DELAÇÃO, LÉO PINHEIRO DISSE QUE, EM CONTRAPARTIDA ÀS OBRAS NO SÍTIO DE ATIBAIA E NO TRIPLEX DO GUARUJÁ, LULA AJUDOU A EMPREITEIRA FORA DO PAÍS. TROCA DE FAVORES COMEÇOU QUANDO O PETISTA ERA PRESIDENTE



A disposição do juiz Sérgio Moro desde a semana passada, o arsenal de provas preparado por agentes federais e investigadores contra o ex-presidente Lula será robustecido em breve pelo que os procuradores da Lava Jato classificam de a “BALA DE PRATA” capaz de aniquilar o petista. O tiro de misericórdia – a julgar pelo cardápio de revelações ofertado durante as tratativas para um acordo de delação premiada – será desferido pelo empresário Léo Pinheiro, um dos sócios do grupo OAS. Conforme apurou ISTOÉ junto a integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato em Curitiba, ao se dispor a desfiar com profusão de detalhes a maneira como se desenvolveram as negociações para as obras e reformas no sítio em Atibaia e no tríplex do Guarujá, tocadas pela OAS, Pinheiro já forneceu antecipadamente algumas das peças restantes do quebra-cabeças montado desde o surgimento das primeiras digitais de Lula no esquema do Petrolão.

O IMPLICANTE E O IMPLICADO
Léo Pinheiro, da OAS, já
antecipou que  confirmará que
tanto o sítio quanto o tríplex
pertenceriam a Lula 


Diz respeito às contrapartidas aos favores prestados pela empreiteira ao ex-presidente. De acordo com o relato preliminar de Pinheiro, em troca das obras no sítio e no tríplex do Guarujá, o petista se ofereceu para praticar tráfico de influência em favor da OAS no exterior. A OAS acalentava o desejo de incrementar negócios com o Peru, Chile, Costa Rica, Bolívia, Uruguai e nações africanas. Desenvolto no trânsito com esses países, Lula se prontificou a ajudá-los. Negócio fechado, coube então ao petista escancarar-lhes as portas. Ou, para ser mais preciso, os canteiros de obras. Se até meados de 2008 a OAS engatinhava no mercado internacional, hoje a empresa possui 14 escritórios e toca 20 obras fora do País – boa parte delas conquistada graças às articulações do ex-presidente petista.

Tráfico de influência quando praticado por um agente público é crime. Torna-se ainda mais grave quando em troca do auxílio são ofertados favores privados provenientes de uma empresa implicada num dos maiores escândalos de corrupção da história recente do País, o Petrolão. As revelações de Pinheiro, segundo procuradores da Lava Jato, FEREM LULA DE MORTE. O empreiteiro planeja deixar claro ainda que Lula é o real proprietário tanto do sítio em Atibaia quanto do tríplex no Guarujá. Assim, o ex-presidente estará a um passo de ser formalmente acusado pelos crimes de ocultação de patrimônio, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Um futuro julgamento, provavelmente conduzido pelo juiz Sergio Moro, poderá resultar em condenação superior a dez anos de reclusão.





Ainda durante as negociações para o acordo de delação premiada, Pinheiro prometeu DETALHAR o mal contado episódio do aluguel patrocinado pela OAS de 10 contêineres destinados a armazenar o acervo museológico do ex-presidente da República. O que se sabia até agora era que a empreiteira havia gasto R$ 1,3 milhão para guardar os objetos retirados do Palácio do Planalto, do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto durante a mudança do ex-presidente. Parte dos itens ficou acondicionada em ambiente climatizado, em um depósito da transportadora Granero em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. O restante foi armazenado a seco, em outro balcão no Jaguaré, na capital paulista. De lá, os itens foram transportados para o sítio em Atibaia. Elaborado de forma dissimulada para escamotear o seu real beneficiário, o contrato celebrado pela OAS com a transportadora Granero ao custo R$ 21.536,84 por mês por cinco anos tratava da “armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativo de propriedade da Construtora OAS Ltda”. Segundo apurou ISTOÉ, além de, obviamente, confirmar mais um préstimo a Lula, Pinheiro já disse que as negociações ocorreram quando o petista ainda ocupava a Presidência da República, em dezembro de 2010.

A se consumar o que foi esquadrinhado no acordo para a delação de Pinheiro, pela primeira vez será possível estabelecer que Lula cultivou uma relação assentada na TROCA DE FAVORES FINANCEIROS com a OAS quando ainda era o mandatário do País. O depoimento desmontará o principal argumento utilizado por advogados ligados ao PT sempre quando confrontados com informações sobre a venda de influência política por Lula no exterior para empresas privadas nacionais: o de que não constitui ilícito o fato de um ex-servidor público viabilizar negócios de empresas privadas nacionais com governos estrangeiros. No “toma lá, dá cá” entre o petista e a OAS, o “dá cá” ocorreu quando Lula encontrava-se no exercício de suas funções como presidente da República.

O que o ex-presidente da OAS já antecipou aos procuradores é apenas um aperitivo. O prato principal descerá ainda mais amargo para Lula e virá a partir dos depoimentos propriamente ditos. Obviamente, não basta apenas o delator falar. É necessário fornecer provas sobre os depoimentos, sem as quais o aspirante à delação premiada não se credencia para a diminuição da pena. Quanto a isso, tudo está tranqüilo e favorável para o empreiteiro. E desfavorável para Lula. Pinheiro está fornido de documentos, asseguram os investigadores. PROMETE ENTREGAR TODOS ELES. Dessa forma, mais uma tese de defesa do petista será demolida. Ficará comprovado que tanto o sítio em Atibaia como o tríplex no Guarujá pertenceriam mesmo a Lula. No papel, o sítio é de propriedade dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, irmão de Kalil Bittar, sócio de Lulinha. Na prática, era Lula e sua família quem usufruíam e ditavam as ordens no imóvel. O enredo envolvendo o apartamento no Guarujá é mais intrincado, mas não menos comprometedor para família Lula da Silva. Além de abundantes indicativos relacionando Lula ao tríplex, reunidos num processo pelo MP-SP, há uma imagem já tornada pública que registra um encontro do próprio Léo Pinheiro com Lula. A foto, tirada do hall de acesso aos apartamentos, registra uma vistoria padrão de entrega de chaves, segundo depoimento prestado por Wellington Carneiro da Silva, à época o assistente de engenharia da OAS, responsável por fiscalizar as obras do Edifício Solaris. No depoimento, ele disse que o imóvel estava em nome da OAS, mas sabia que a família a morar no apartamento seria a de Lula. Pinheiro confirmará à força-tarefa da Lava Jato que o imóvel foi um regalo ao petista e que a pedido do ex-presidente assumiu obras da Bancoop, pois a cooperativa estava prestes a dar calote nos compradores dos apartamentos.




Nos últimos dias, Lula voltou a entoar como ladainha em procissão a fábula da superioridade moral. Reiterou que “NÃO HÁ NINGUÉM MAIS HONESTO” do que ele. Como se vê no desenrolar das negociações para a delação, Pinheiro, simpatizante do PT e com quem Lula viveu uma relação de amizade simbiótica desde os tempos do sindicalismo, o fará descer do pedestal ético erguido por ele próprio com a contribuição dos seus fiéis seguidores. O acordo ainda não está sacramentado, mas flui como mel. Para os investigadores não pairam dúvidas: Pinheiro provará que Lula se beneficiou pessoalmente dos esquemas que fraudaram a Petrobras. Os relatos e documentos apresentados pelo executivo, hoje um dos sócios da OAS, poderão reforçar uma das denúncias contra Lula que a Lava Jato pretende apresentar por crimes relacionados ao Petrolão. Seriam pelo menos três. Já haveria elementos comprobatórios, segundo investigadores, para implicar Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por favores recebidos não só da OAS como da Odebrecht. Resta saber o momento em que as denúncias seriam apresentadas, uma vez que podem resultar numa condenação superior a dez anos de cadeia. Há uma vertente da Lava Jato que prefere aguardar o desfecho da tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Seria uma maneira de evitar uma possível convulsão social no País, antes do desenlace do julgamento tido como crucial para os rumos políticos nacionais. Outro grupo, por ora majoritário, não admite que o critério político prevaleça sobre o técnico. Por isso, Lula anda insone, segundo interlocutores próximos.

Mensagens apreendidas no celular de Léo Pinheiro já evidenciavam a influência de Lula em favor da OAS fora do País, conforme revelou o empreiteiro nas tratativas para a delação. Constam do relatório de cerca de 600 páginas encaminhados pela Polícia Federal à Procuradoria-Geral da República no início deste ano. Nas mensagens, Pinheiro conversava com seus funcionários para decidir viagens do ex-presidente ao exterior e já mencionava a contribuição dele em obras fora do Brasil. No capítulo “Brahma”, codinome cunhado pelo empresário para se referir a Lula, a PF listou pelo menos nove temas de interesse de Pinheiro que teriam sido abordados com o petista. Entre eles estão programas no Peru, na Bolívia, no Chile, no Uruguai e na Costa Rica. São citados numa mensagem encontrada pela PF o “Programa Peru x Apoio Empresarial Peruano e Empresas Brasileiras”, o “Apoio Mundo-África” e a “Proposta Mundo-Bolívia”. Num torpedo de Jorge Fortes, diretor da OAS, para Leo Pinheiro, dias depois de a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, ter anunciado o cancelamento da concessão outorgada à empreiteira para a construção de uma estrada avaliada em US$ 523,7 milhões, ele diz o seguinte: “Presidente Lula está preocupado porque soube que o Ministério Público vai entrar com uma representação por causa da Costa Rica”. Num SMS para Pinheiro, em novembro de 2013, César Uzeda, executivo da OAS, diz que colocou um avião à disposição para Lula embarcar rumo ao Chile ao meio dia. “Seria bom você checar com Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula) se é conveniente irmos no mesmo avião”. No mesmo conjunto de mensagens, o ex-presidente da OAS diz para um funcionário da empreiteira: “Lula está procurando saber sobre obras da OAS no Chile”. Na delação, o empresário promete confirmar que as trocas de mensagens se referiam mesmo à atuação de Lula em favor da OAS no exterior.

À Lava Jato interessa perscrutar os segredos mais recônditos de Lula. E Léo Pinheiro possuía intimidade suficiente para isso. O empreiteiro foi apresentado a Lula no início da década de 1980. Quando o petista ingressou na política, o empreiteiro logo marcou presença como um dos principais doadores de campanha. A ascensão de Lula ao Palácio do Planalto foi acompanhada da projeção da OAS no mercado interno. Dono de acesso irrestrito aos gabinetes do poder, Pinheiro se referia a Lula como “CHEFE”. A relação se deteriorou quando o empresário foi privado de sua liberdade. O sócio da OAS apostava no prestígio de Lula para livrá-lo do radar da Lava Jato. Ameaçado de morte num diálogo cifrado com um carcereiro no Complexo Médico-Penal de Curitiba, o empresário tomou a decisão de fazer do testemunho sua principal arma de defesa e trilha para salvação. SOBRARÁ PARA LULA...



O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), também encaminhou semana passada para o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, apurações envolvendo os ex-ministros Jaques Wagner (Chefia de Gabinete da Presidência), Ideli Salvatti (Direitos Humanos) e Edinho Silva (Comunicação Social) e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Uma das investigações envolvendo Wagner surgiu de depoimento do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que em delação premiada apontou RECEBIMENTO DE PROPINA na Petrobras junto com Gabrielli. O material sobre Ideli Salvatti também é baseado na delação de Cerveró, que apontou que ela usou cargo no governo para renegociar uma dívida de R$ 90 milhões de uma transportadora de Santa Catarina com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras. Na delação, ele diz que “imagina que a ministra Ideli e outros políticos” receberam propina no negócio. O caso de EDINHO SILVA é fundamentado na delação do ex-presidente da construtora UTC Ricardo Pessoa. Aos investigadores, ele narrou encontro em que o ex-ministro teria pressionado por doações para a campanha da presidente afastada Dilma Rousseff nas eleições de 2014.








sábado, 18 de junho de 2016

A HECATOMBE COMO THEATRO



CINE THEATRO JARDIM DE GARANHUNS

Por Altamir Pinheiro

A hecatombe de Garanhuns poderia e deveria ser transformada, em seu centenário, numa peça de THEATRO, antes que as cortinas se fechem e a peça termine com vaias ou sem aplausos... Só assim, a tragédia política da terra de Simôa, no campo da dramaturgia,   teria uma história chamada somente  sua!!! Seguindo essa linha de raciocínio gostaria de afirmar que, este humilde escriba que ora vos fala ou escreve, não é nem muito menos tem tendência para ser um roteirista ou até mesmo  um produtor de peça teatral, mas entende que, cairia muito bem transformar a tragédia da HECATOMBE DE GARANHUNS, em seu centenário, numa pujante e fatal peça teatral, com atrizes e atores locais, donde,  seus atos e cenas, perfizessem os caminhos personificados e simbolizados nas imposições políticas da época, sendo determinadas pelas "leis humanas" do arbítrio, acontecido naquele mortífero janeiro de 1917.  A finalidade dessa obra trágica seria justamente combater as duas posições extremistas, punindo ambas por não buscarem um acordo e desejarem prevalecer uma sobre a outra. Ou seja, o poder pelo poder, na marra!!!

Até onde se sabe ou se tem pesquisado, a dramaturgia e a própria história do THEATRO remonta desde a Grécia antiga, na qual a representação teatral era concebida como a principal atividade artística e,  lendo-se sobre o assunto, chegamos a conclusão ou um raciocínio simplificado que, encenavam-se peças, em especial as TRAGÉDIAS, cujo intuito era conduzir o expectador ou  a plateia a se sentir provocada, mas, evidentemente, de forma controlada, o despertar de emoções contidas e omitidas, que precisam ser manifestadas e expostas, para a liberação de bloqueios emocionais, uma espécie de purificação da alma, dada pela liberação das emoções que provocaria aos presentes, advinda de um script de cenas fortes de um espetáculo teatral baseado na montagem tendo como pano de fundo FATALIDADES na forma e contorno da carnificina feito a ocorrida em  1917.  

Alguém pode pensar que um projeto relativamente simples, porém dispendioso, financeiramente falando,  tem como objetivo transformar idéias e aspirações em ações concretas que possam aproveitar oportunidades, solucionar problemas, atender a necessidades ou satisfazer desejos. NADA DISSO!!! Primordialmente, a peça em seu bojo, traria como prioridade absoluta, um projeto  cultural  que  tem por objetivo, A CURTO PRAZO,  atingir ou ter como escopo e mira  dados específicos que seria retratar através de uma montagem de peça teatral um espetáculo que diz respeito, especificamente e, tão somente, a população de Garanhuns. E, OUTRA: sem fins lucrativos, claro!!! fica evidenciado que, ao se especificar a meta de um projeto, deve-se buscar respostas para as questões: para que? e para quem? E qual a importância e benefícios que  serão alcançados pelo público-alvo do projeto em si?!?!?! Apenas marcar a data. Afinal, não é toda dia que  se completa 100 anos... 

Quem poderia  PATROCINAR, BANCAR, FINANCIAR,  uma atividade de pequeno porte como esta?!?!?! A prefeitura do município, Empresa tipo Ferreira Costa (através da Lei Rouanet), e outras alternativas que poderão surgir  através de  elaboração de um orçamento que fosse apresentado pela equipe responsável  com  a previsão e o controle dos gastos que o projeto terá. Nessa perspectiva, responde à questão: quanto? E como diminuir os custos?!?!?! O orçamento deve servir como um resumo financeiro do projeto no qual se indica quanto será gasto para sua realização e como. É uma ferramenta importante na gestão do projeto para o acompanhamento das despesas previstas e realizadas. Geralmente, poderia agruparem-se os custos em blocos de despesas amenas, como fornecimento gratuito por alguma entidade de material de consumo; ter uma equipe administrativa sem fins remuneratórios; conseguir pelo 0800, serviços de terceiros; cachês baratos dos atores amadores; conseguir baratear o aluguel de  equipamentos, alimentação e  transporte; instalações e infra-estrutura, entre outros. Isso facilitaria a organização e o controle dos gastos. 

No que diz respeito aos cenários e vestimentas que encarecem e muito a montagem do espetáculo, que tal jogar a responsabilidade em cima da prefeitura, das secretarias de cultura, turismo e obras, como também  da comissão memorial do centenário?!?!?! Todo esse pessoal, conjuntamente,  procurariam com aval do prefeito a REDE GLOBO NORDESTE para ver se ela forneceria os trajes típicos da época do seu vasto guarda-roupas, principalmente os trajes femininos e demais utensílios que remontam do começo do Século XX. Apetrechos estes, que  a REDE GLOBO poderia muito bem fornecer a título de empréstimo temporário, depois teria sua   devida devolução. E MAIS: Que tal a prefeitura patrocinar o relançamento do livros OS SITIADOS(Hecatombe de Garanhuns), haver uma campanha maciça de divulgação de vendas por preços módicos e toda a renda ser dividida entre o autor do livro, e outra porcentagem das vendas formar caixa do projeto em curso?!

É difícil, mas não  impossível!!! Porém, existem uma parafernália de opções, como mais alguns   exemplos, a começar por:   investimento do poder público em cultura que pode ser feito pela instância federal, estadual ou municipal. Haja vista que cada uma delas tem mecanismos próprios de atuação, as chamadas leis de incentivo à cultura; formação de convênios com organizações da sociedade civil; apresentar o projeto para pessoas físicas e jurídicas que possam repassar ao projeto parte do imposto devido. Ou então, conseguir, com os meios de comunicação local, através de uma campanha de divulgação em massa uma fonte possível de captação de recursos tanto de pessoas individuais como da comunidade ou grupos como um todo. Zebra é se aparecer pretextos ou motivos de, falta de tempo, perda de tempo, falta de métodos ou desculpas esfarrapadas cheias de má vontade e de pessimismo. Aliás, QUANDO A GENTE NÃO QUER... QUALQUER DESCULPA, SERVE!!

A HECATOMBE COMO TABU

O ASSASSINO DO PREFEITO ELEITO
JÚLIO BRASILEIRO



Por Altamir Pinheiro

Etimologicamente falando, a palavra  TABU é algo sagrado, especial, perigoso ou pouco limpo. Quanto à HECATOMBE DE GARANHUNS, em tempos remotos, também poderíamos tratá-la, como ALGO sagrado, misterioso, especial, perigoso ou pouco limpo...  Afinal, durante dezenas de anos a chacina política de 1917 foi considerada assunto tabu nas rodas de conversas familiares em nossa arcaica  e antiquada sociedade. Tema inviolável; conversa sagrada; a hecatombe era ou foi constituída no imaginário daquela conservadora sociedade, um MALFEITO  pouco limpo  porque supostamente trazia ou fazia  mal a uma pessoa, a um grupo ou até mesmo e, principalmente, a determinadas castas  genealógicas que compunham a sociedade garanhuense da época!!!

POIS BEM!!! Costumeiramente se diz que a vingança é o alimento da dor. Não é à toa que, a vingança fez de uma crise familiar uma "guerra civil". Foi justamente o que aconteceu com a propalada Hecatombe de Garanhuns!!! Só para se ter uma ideia, vamos pegar uma carona e bebericar somente um aperitivo de um trecho do livro OS SITIADOS(Hecatombe de Garanhuns), do escritor Garanhuense Cláudio Gonçalves de Lima que na trama era um jornalista de páginas policiais.  EI-LA: "Na cadeia, as cenas eram de desespero. As esposas, em histerismo, cabelos em desalinho, choravam com os órfãos a perda irreparável do marido; abraçados, as lágrimas caiam as bagas em meio a todo sofrimento, o desespero rolava na face de cada um. Eram imagens terríveis para o repórter, que embora acostumado desde muito as graves comoções e perversidades, jamais presenciara tamanha tragédia. Naquele dia o destino lhe reservou ser marcado por tão tristes acontecimentos".

Muito se falou, através de cochichos,  das vinganças malignas  e de pura selvageria  ocorridas durante muito tempo logo após o acontecido. Por isto, o assunto era motivo de tabu!!! Até porque, depois de mais de 20 anos, a última vingança, o último protagonista que fez parte daquela matança na cadeia, tombou sem vida, já bastante idoso, na cidade de Propriá, Estado de Sergipe, conforme nos conta o excelente livro,  "ANATOMIA DE UMA TRAGÉDIA: A Hecatombe de Garanhuns", do ótimo escritor Mário Márcio de Almeida Santos que morreu recentemente, há pouco mais de um ano quando residia no Bairro de Casa Forte no Recife. Também tivemos vários escritores que trataram do citado episódio, como:   Alfredo Leite Cavalcanti, Luiz Souto Dourado, Alberto da Silva Rego e até um  cordel do nosso querido Gonzaga de Garanhuns sobre a chacina, como também  as memórias de Luiz Jardim, que teve o seu pai morto na vingança da morte de Júlio Brasileiro, Luiz Inácio Jardim(considerado um dos maiores romancistas do Brasil), que depois da carnificina partiu para Recife, aos 16 anos de idade, de lá foi embora  para o Rio de Janeiro e nunca mais, em vida,  voltou à sua terra natal!!! 

Nos idos de 2004, O então jornal  CORREIO SETE COLINAS(que lamentavelmente deixou de circular há poucos anos),  fez uma precisa referência ao episódio, quando o jornalista Roberto Almeida assim o descreveu em um pequeno trecho: "A hecatombe é um capítulo negro na história de Garanhuns, um fato que vitimou muitos inocentes, como o heroico cabo Cobrinha, que morreu tentando proteger as famílias guardadas na cadeia pública. Depois dos assassinatos cometidos pelos partidários do coronel Vila Nova, muitas pessoas envolvidas nesses crimes também foram mortas e durante muito tempo o município teve de conviver com a guerra provocada pelo gesto solitário de Sales Vila Nova".

Partindo-se do princípio que a luta do poder político em Garanhuns descambou para uma afamada hecatombe, ocorrida através de uma tomada de poder à bala, que por tabela  transformou-se  num sentimento de vingança, conclui-se que: como afirmam os mais antigos, donde,  para uma satisfação momentânea, busca-se a vingança; porém, para uma felicidade duradoura, empenha-se através  do perdão... Mas, afinal de contas, quais das famílias envolvidas naquela tragédia sangrenta saíram  vencedoras?!?!?! NENHUMA!!! Pois, já dizia Confúcio que,  antes de embarcar em uma vingança, cave duas covas...

Foto: Jornal DAC


A HECATOMBE DA PAZ



CADEIA PÚBLICA DE GARANHUNS, ONDE FORAM
CHACINADAS  16 PESSOAS NA CHAMADA
HECATOMBE DE GARANHUNS, EM JANEIRO/1917


Por Altamir Pinheiro

Quase um Século depois, realizou-se no salão nobre da prefeitura de Garanhuns, na manhã do dia 14 de junho de 2016, NÃO uma chacina, uma matança, uma carnificina ou até mesmo o embate de  sacrificar  várias vidas, para a tomada do poder político do município, mas um ADVENTO de harmonia, da concórdia e de tranquilidade, que poderíamos denominá-lo, em pleno Século XXI de, HECATOMBE DA PAZ.  Afinal, já diz o escrito Paulo Coelho que,  bom combate é aquele que você trava com o coração cheio de paz, e foi o que aconteceu naquele ambiente com o belíssimo encontro dos descendentes de várias gerações, todos  empunhando os quadros fotográficos / imagens / gravuras dos protagonistas daquele embate político sangrento dos idos de 1917, das famílias Jardim, Maia, Miranda, Brasileiro, como também dos Sales Vila Nova. Todo esse pessoal se fizeram presentes naquele ambiente sendo referendado pelo prefeito Izaías Régis e o Comandante do 9º BPM em um advento dos tempos modernos, da tecnologia e da internet e porque não dizer, também, DA PLENA PAZ FAMILIAR presenciada por todos que se faziam presentes.

Uma hecatombe pode ser considerado como algo natural ou artificial, no caso específico do município de Garanhuns, no começo do Século XX(Janeiro/1917), houve um fenômeno desta natureza, só que, foi causada  por seres humanos. Não podemos comparar ou fazer uma analogia da HECATOMBE DE GARANHUNS, do porte do atentado às Torres Gêmeas, acontecido no começo do Século XXI ou até mesmo um holocausto, mas para os nossos padrões de cidade pacata e, para a época, não deixou de ser, digamos, um apocalipse político ou poderíamos traçar um paralelo  como um episódio, para os tempos modernos,  o que aconteceu no Carandiru, haja vista que aquela chacina foi algo muito chocante para os policiais matantes e as pessoas que assistiam e todos nós que presenciamos dezenas de corpos estirados no chão apresentado pelo sistema televisivo e em cores...

Na entrega e exposição dos quadros dos ex-prefeitos Manoel Jardim, Francisco Veloso, Argemiro Miranda e Júlio Brasileiro, teve como palestrante o escritor Cláudio Gonçalves de Lima que teceu brilhantes palavras daquele acontecimento centenário, até porque, o escritor orador é autor do livro OS SITIADOS(Hecatombe de Garanhuns) e a apresentação das respectivas biografias ficou com o vereador Audálio Ramos Filho que fez bela explanação daqueles ex-prefeitos, que ora, estavam sendo narrados, quadros estes que ficarão dependurados em definitivo  ou à mostra no salão nobre da prefeitura, doados pela Comissão Memorial do Centenário da Hecatombe de Garanhuns, muito bem representada por vários componentes naquela ocasião. O encontro foi felicitado e congratulado pelo senhor prefeito que, na ocasião, agradeceu aquele reconhecimento prestado aos protagonista que foram colegas prefeitos, ao mesmo tempo, que se pronunciou com ênfase à administração do prefeito mais cultural de Garanhuns, Luiz Souto Dourado, que teve a visão e o deslumbramento de transformar à antiga estação ferroviária em um centro cultural e encerrou sua palavras fraseando o seguinte: "Povo sem história é povo sem futuro".

A palavra hecatombe é considerada como uma catástrofe, um massacre de muitas pessoas e Garanhuns fez parte desse casuísmo de poderio  cego. Naquela ocasião o poder político foi tomado na marra, na base da bala, na lei do mais forte, mesmo que momentaneamente. Que fatos desta natureza não venha mais  se repetir por essas cercanias e que sirva de exemplo para nossa geração e proles futuras. Aliás, é nossa obrigação, é nosso dever dizer aos jovens o que é uma tomada de poder na marra ou até mesmo  um golpe de estado. Nós, que de certa parte, vivemos uma ditadura militar sabemos muito bem o que é isso. Portanto, hoje, somos obrigados a passar sal em nossas tão raladas feridas, que jamais pararam de sangrar. Fazer as perebas sangrarem é obrigação de cada um dos que  pouco ou muito sofreram naquele período e ainda têm voz para falar. Alguns já se calaram para sempre. Outros, agora se calam por vontade própria. Terceiros, por cansaço. Muitos, por desânimo... Fazer o quê?!?!?!

Foto gentilmente roubada lá do Blog de Roberto Almeida.







sexta-feira, 17 de junho de 2016

Sérgio Machado deve cumprir pena em casa de luxo com piscina na sua terra natal lá no Ceará



Vista aérea mostra piscina e quadra de tênis na mansão de Sérgio Machado em Fortaleza (Foto: Google/Reprodução)Vista aérea mostra piscina e quadra de tênis na mansão de Sérgio Machado em Fortaleza (Foto: Google/Reprodução)
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deve cumprir pena de dois anos e três meses em prisão domiciliar em sua residência em Fortaleza, uma mansão em área nobre. De acordo com a homologação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, Machado vai cumprir dois anos e três meses em regime fechado diferenciado e outros nove meses em regime semiaberto, devido a delação premiada.
O imóvel é uma casa de luxo, no Bairro Dunas, no litoral da cidade, e está cercado por mansões. A região é monitorada por agentes de segurança particular. A residência possui quadra poliesportiva, piscina e garagem para 10 carros, segundo informou um empregado da casa ao G1 durante uma operação da Polícia Federal  na residência.

Machado também terá de usar uma tornozeleira eletrônica e, após a prisão domiciliar, poderá sair para prestar serviços comunitários. Ele tem permissão para receber em casa apenas advogados, profissionais de saúde e uma relação restrita de 27 familiares e amigos.

DEVOLUÇÃO AOS COFRES PÚBLICOS

O ex-presidente da Transpetro se comprometeu a devolver aos cofres públicos R$ 75 milhões que teria recebido de propina enquanto comandou a estatal, de 2003 a 2014. Parte menor do valor, de R$ 10 milhões, deverá ser pago até o fim deste mês. Outros R$ 65 milhões até o final do ano que vem. O montante foi acertado no acordo de delação premiada fechado pelo executivo com o Ministério Público.
OPERAÇÃO CATILINÁRIAS

A casa é mesma que no dia 15 de dezembro onde a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão no Ceará como parte da Operação Catilinárias, 21ª fase da operação Lava Jato.
A polícia chegou ao local por volta de 8 horas. Dois carros da Polícia Federal e outro do Ministério Público Federal estacionaram no portão da casa de Machado e cerca de 10 agentes entraram nas dependências. Um chaveiro foi chamado e esteve na residência durante a estada da PF na casa.
Sérgio Machado vai cumprir prisão domiciliar em casa de luxo em Fortaleza (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Sérgio Machado vai cumprir prisão domiciliar em casa de luxo em Fortaleza (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Policial federal na varanda da casa do deputado Sergio Machado, em Fortaleza (Foto: Giioras Xerez/G1)Policial federal na varanda da casa durante operação em dezembro. (Foto: Gioras Xerez/G1)
REPASSE DA TRANSPETRO 

Em depoimento à Justiça Federal do Paraná, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que tinha conhecimento de que a Transpetro repassava propina a políticos. Ele relatou aos procuradores da República ter recebido R$ 500 mil de Sérgio Machado, em razão de a diretoria que ele comandava à época ter participado da contratação de navios para a subsidiária da Petrobras.
Ainda segundo o relator, a propina foi paga em dinheiro na casa de Machado, no Rio. Costa ressaltou no depoimento que não lembra quando ocorreu o negócio, mas que teria sido entre 2009 e 2010. "[O dinheiro] foi entregue diretamente por ele [Machado], no apartamento dele no Rio de Janeiro", contou Paulo Roberto Costa.
Após as denúncias, Sérgio Machado se afastou da gestão da empresa para que fossem "feitos os esclarecimentos" necessários


Pedaladas e ilegalidades contábeis de DILMA chegaram a R$ 260 BILHÕES em 2015








Isabella Souto
A presidente afastada Dilma  Rousseff (PT) tem 30 dias para explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) 23 indícios de irregularidades nas suas contas de 2015 – entre elas, as chamadas “pedaladas fiscais”, que motivaram a abertura do processo de impeachment a que ela responde no Senado. Relator das contas da petista, o ministro José Múcio disse que a unidade técnica da corte encontrou um conjunto de “achados” e distorções nos registros da contabilização que somam pelo menos R$ 260 bilhões.
O TCU também questionou edição de decretos de créditos suplementares e medidas provisórias autorizando gastos extras sem aval do Congresso Nacional; o pagamento de “pedaladas” realizado nos últimos dias do ano; e novas operações de crédito consideradas irregulares.
A exemplo do que aconteceu com a prestação de contas de 2014, quando foram verificados 13 indícios de irregularidades, a tendência é de que o TCU rejeite novamente os dados do governo. O julgamento do parecer sobre as contas de 2015 deverá ser concluído até setembro.
DEGENERAÇÃO DAS CONTAS  Ex-ministro de Relações Institucionais do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Múcio criticou no voto a condução da economia e a repetição de mecanismos pelo Palácio do Planalto já considerados irregulares pelo TCU.
“O governo federal não logrou obter maior autoridade no gasto público, o que denota executar uma política anticíclica mais conservadora. A piora dos resultados fiscais põe em risco a economia. Essa degeneração das contas públicas deveria ter sido o foco da política econômica do governo. Muitos dos indícios de irregularidades repetem os dos anos anteriores”, afirmou o ministro.
A repetição das “pedaladas fiscais” em 2015 – com atrasos de pagamentos do Plano Safra no Banco do Brasil e do auxílio em juros de financiamentos do BNDES – e a edição de seis decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso Nacional são algumas das irregularidades que deverão ser explicadas pela presidente afastada.
OPERAÇÕES ILEGAIS – O ministro relator entendeu que os atrasos em repasses aos dois bancos configuraram operação de crédito, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Outra irregularidade apontada foi o próprio pagamento das “pedaladas”, efetivado pelo governo da presidente Dilma nos últimos dias de 2015, na ordem de R$ 74 bilhões. Para os técnicos do TCU, gerou-se uma dívida para quitar outra. Depois do parecer pela rejeição das contas de 2014, aprovado em outubro de 2015 pelo TCU, e do início do processo de impeachment na Câmara, em dezembro, o governo quitou as “pedaladas” junto a bancos públicos e ao FGTS.
Para os técnicos que analisaram as contas de Dilma Rousseff, os pagamentos foram irregulares. “Ao invés de registrar as operações como quitação de dívida de operação de crédito, registraram-se os pagamentos dos passivos do Banco do Brasil, BNDES e FGTS como se fossem despesas com subvenções econômicas, o que acabou distorcendo as informações orçamentárias de 2015”.
CARDOZO DEFENDE – Caberá ao ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, a elaboração da defesa de Dilma Rousseff. Os documentos são analisados pela área técnica do TCU, cujo parecer vai embasar um relatório pela aprovação ou rejeição das contas no plenário. A palavra final, no entanto, é do Congresso Nacional.

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OPINIÃO DO JORNALISTA CARLOS NEWTON– É impressionante a matéria do Estado de Minas, enviada pelo comentarista Wilson Baptista Jr. Desta vez, foram R$ 260 bilhões. Ou seja, se Dilma não tivesses sido afastada, com toda certeza levaria o país a uma situação de falência técnica. E o desemprego e o sofrimento do povo aumentariam progressivamente(C.N.)

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Nota oficial de LULA é um festival de mentiras que pode se tornar Piada do Ano


Deu no Estadão
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou a seguinte nota, por meio de sua Assessoria de Imprensa, sobre a remessa dos inquéritos contra ele para a competência do juiz Sérgio Moro, em Curitiba:
“Reafirmamos que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre agiu dentro da lei. Não é dono nem do sítio de Atibaia, nem do apartamento do Guarujá, como está registrado em escrituras. Todos os bens do ex-presidente estão devidamente declarados.
O MPF tem conhecimento, em virtude de provas documentais, de que o sítio foi comprado com recursos provenientes de Jacó Bittar e de seu sócio Jonas Suassuna; que Fernando Bittar e Jonas Suassuna custearam, com seu próprio patrimônio, reformas e melhorias no imóvel; que Fernando Bittar e sua família frequentaram o sítio com a mesma intensidade dos membros da família do ex-Presidente Lula, estes últimos na condição de convidados.
O ex-Presidente Lula e seus familiares foram submetidos a uma ilegal devassa por decisões do juiz Sérgio Moro, a pedido do MPF. A despeito disso, não conseguiram localizar qualquer elemento concreto que pudesse embasar uma acusação — seja em relação à propriedade do imóvel, seja em relação às reformas feitas no imóvel.
É muito grave, especialmente diante do histórico acima, a informação de que alguns membros do MPF, teriam antecipado a jornalistas de “O Estado de S.Paulo” e outros meios de imprensa que pretendem apresentar denúncias em série contra o ex-Presidente Lula, seus familiares e amigos.
Tal conduta, se confirmada, representará mais um verdadeiro atentado à Constituição Federal, pois alguns membros do MPF estarão utilizando de um amplo poder que lhes foi conferido para ferir a dignidade de pessoas e para tentar subverter o princípio da presunção de inocência, não só mediante a formulação de denúncias contra pessoas que sabem serem inocentes, mas ao darem publicidade antecipada a esse ato.
Configurará, ainda, um atentado a Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, que asseguram, dentre outras coisas, o direito à integridade pessoal — física, psíquica e moral — e a presunção de inocência, inclusive como regra de tratamento, impedindo que seja feito qualquer juízo moral antecipado, fundado em situações juridicamente ainda não definidas.
Por isso, caso a informação publicada pelos jornalistas de “O Estado de S.Paulo” seja confirmada, serão tomadas todas as providências para restabelecer as garantias constitucionais e aquelas estabelecidas nos Tratados Internacionais e, ainda, para que sejam punidos todos os agentes que, independentemente do cargo de ocupam, insistem em desrespeitar o segredo de justiça e as medidas estabelecidas pela mais Alta Corte do País.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG POR CARLOS NEWTON – A defesa de Lula parece ter sido feita por Dilma Rousseff, não tem pé nem cabeça.  Logo no começo, diz que o sítio foi comprado com recursos provenientes de Jacó Bittar e de seu sócio Jonas Suassuna; que Fernando Bittar e Jonas Suassuna custearam, com seu próprio patrimônio, reformas e melhorias no imóvel; que Fernando Bittar e sua família frequentaram o sítio com a mesma intensidade dos membros da família do ex-Presidente Lula, estes últimos na condição de convidados“. Como todos sabem, Jacó Bittar nunca foi dono do sítio e jamais foi sócio de João Suassuna. Pela nota de Lula, Fernando Bittar, filho de Jacó, e Suassuna custearam as reformas, mas todo mundo sabe que isso é mentira. Depois, diz que “Fernando Bittar e sua família frequentaram o sítio com a mesma intensidade dos membros da família do ex-Presidente Lula“. E todo mundo também sabe que isso não é verdade, quem ia lá praticamente toda semana era dona Marisa, acompanhada da família. Fernando Bittar raramente ia lá, não há pertences dele e de sua família no sítio. Quando houve a busca e apreensão no imóvel, todos os pertences encontrados lá pelos federais eram da família Lula da Silva. A nota da Assessoria de LULA deve ser a Piada do Ano. (C.N.)