domingo, 26 de junho de 2016

Moro já tem provas contra Lula, só falta a confirmação da Odebrecht ou OAS

                                                





Carlos Newton
Há determinadas informações vazadas à imprensa que são praticamente inexplicáveis, fica difícil fazer a tradução simultânea. Na semana passada, por exemplo, surgiu a notícia de  que advogados da Odebrecht e da OAS teriam sido informados pelos procuradores da Lava-Jato de que somente será aceita a delação premiada de uma das empresas, ficando automaticamente excluído o acordo de colaboração da outra empreiteira.
A boataria destacava que há consenso na Lava Jato de que os dirigentes de pelo menos uma grande empresa terão que pagar pelos crimes descobertos no âmbito da operação. Justamente por isso, as duas empreiteiras estariam travando uma disputa pela oportunidade de fazer a delação, que já “inclui acusações de vazamento de informações e tentativas de influenciar a opinião pública”, segundo O Globo.
INFORMAÇÃO FURADA – A boataria não tem o menor fundamento e foi motivada porque na madrugada de segunda-feira, dia 20, a Tribuna da Internet publicou, com absoluta exclusividade, uma matéria com o seguinte título: “Emílio Odebrecht se desespera e manda Marcelo entregar logo Lula e Dilma”.
No mesmo dia, por mera coincidência, é claro, o Ministério Público Federal resolveu informar ao juiz Sérgio Moro de que “não há acordo de colaboração com executivos da Odebrecht, tampouco acordo de leniência firmado com a empresa”, e pediu o prosseguimento das ações penais que Marcelo Odebrecht e ex-executivos do grupo respondem no Paraná.
Ou seja, o desespero do patriarca Emílio Odebrecht, descrito aqui na TI, era mais do que justificado. Mas é totalmente furada a notícia de que apenas uma das empreiteiras fará delação, conforme foi estrategicamente vazado a “O Globo”.
DELAÇÕES EM ABERTO –  Na forma da lei, qualquer réu ou indiciado tem direito à delação, basta fazer a proposta ao Ministério Público, que decide se vale a pena encaminhá-la à aprovação do juízo competente. Excluir uma empresa em benefício da outra seria procedimento inconstitucional e leviano, a força-tarefa da Lava Jato jamais tomaria tal posição. Ou seja, o vazamento da informação, feito pelo advogado de uma das empreiteiras, foi um ato propositado de má fé.
Tanto a OAS quanto a Odebrecht têm direito ao acordo de colaboração, que não depende apenas do juiz Sérgio Moro, mas do encaminhamento pelo Ministério Público.
RECADO DE MORO – O excelente repórter Thiago Herdy, de O Globo, publicou na terça-feira, dia 21, uma informação que dá uma bela pista: “O juiz Sérgio Moro já disse em eventos públicos e em artigos que não se vislumbra interesse da Justiça na realização de acordo com chefe de grupo criminoso organizado, mesmo que este se disponha a identificar todos os seus comandados”, disse Herdy, acrescentando:
“Moro defende como regra primordial para concessão do benefício permitir a persecução na hierarquia da atividade criminosa. Em outras palavras: ‘Faz-se acordo com um criminoso pequeno para obter prova contra o grande criminoso ou com um grande criminoso para lograr prova contra vários outros grandes criminosos”, como escreveu o juiz em seu livro ‘Crime de lavagem de dinheiro’, de 2010″.
SÓ FALTA O LULA – O fato concreto é que, para a força-tarefa, as provas levantadas até o momento — muitas delas ainda não tornadas públicas — colocam o ex-presidente Lula da Silva como o chefe da quadrilha que o juiz Moro tanto espera jogar atrás das grades. E só falta a confirmação pelos principais agentes da corrupção – Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro.
Tradução final: as delações dos empreiteiros ainda não foram aceitas porque até agora nenhum dos dois entregou o esquema de enriquecimento ilícito de Lula, através do pagamento à consultoria LILS por palestras jamais realizadas e também através de patrocínio direto ao Instituto Lula.
Moro não tem pressa. Quem está aflito é Marcelo Odebrecht, que já completou um anos na prisão. Seu amigo Léo Pinheiro também demonstra sinais de desespero, porque está provisoriamente solto, mas pode voltar a qualquer momento para a carceragem da República de Curitiba. O resto é folclore.







JUIZ SÉRGIO MORO JÁ BATEU O MARTELO: O PRÓXIMO SERÁ O LULA!!!





ANTES DO DIA 7 DE SETEMBRO, DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, ELE VAI SER O MAIS NOVO INQUILINO DA FRIENTA CURITIBA!!! TUDO ISSO, PARA O BEM DO POVO E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO...


Josias de Souza
O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, recolocou em movimento os processos que envolvem Lula. Em despacho assinado nesta sexta-feira, Moro determinou que sejam juntadas aos autos as interceptações telefônicas que captaram diálogos do ex-presidente. A força-tarefa de Curitiba já prepara as denúncias que serão protocoladas contra Lula. Não são negligenciáveis as chances de condenação.
Em seu despacho, Moro excluiu apenas o grampo que foi anulado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. Trata-se daquela célebre conversa em que Dilma Rousseff, ainda instalada no Planalto, foi pilhada informando a Lula que enviria um portador —“o Bessias”— com o seu termo de posse na chefia da Casa Civil. Como o diálogo foi captado depois que Moro já havia determinado o encerramento da interceptação, Teori considerou a gavação ilegal.
A divulgação dos grampos havia paralisado as investigações contra Lula. provocado pela defesa do ex-presidente, Teori requisitara o envio dos processos de Curitiba para Brasília. Há 11 dias, o ministro mandou devolver a Moro a maioria dos procedimentos sobre Lula. SÃO 16 NO TOTAL.
Entre eles os inquéritos que tratam dos favores monetários prestados a Lula pela Odebrecht e pela OAS em dois imóveis que o morubixaba do PT diz não possuir —o sítio de Atibaia e o triplex do Guarujá— e no aluguel de contêineres para guardar os presentes recebidos por Lula durante o seu governo.
Formou-se entre os procuradores da Lava Jato um consenso quanto à necessidade de denunciar Lula por esses fatos. Ele deve ser acusado da prática de pelo menos dois crimes: CORRUPÇÃO PASSIVA e LAVAGEM DE DINHEIRO.
Também nesta sexta-feira, o ministro Teori Zavascki enviou à Justiça Federal de Brasília o processo em que a Procuradoria-Geral da República denunciou Lula como mandante da compra do silêncio do delator Nestor Cerveró por R$ 250 mil.
O caso estava no STF porque envolve Delcídio Amaral, que era senador e dispunha de foro privilegiado. Com a cassação de Delcídio, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu que o processo fosse remetido para Sérgio Moro. No entanto, Teori preferiu enviá-lo pra a primeira instância de Brasília. - As manchetes não fazem parte do texto original - 


sábado, 25 de junho de 2016

PAU MANDADO DO PT É PRESO POR RECEBER PROPINA E DISTRIBUIR PARA LULA, DILMA & CIA. LTDA...


Reinaldo Azevedo
O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira se entregou à Justiça Federal nesta sexta-feira. Antecessor do notório João Vaccari Neto na tesouraria da legenda, Ferreira era alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal de São Paulo, na Operação Custo Brasil, que, deflagrada ontem, é um desdobramento da Operação Lava Jato. Ferreira chegou por volta das 15h à sede da Justiça Federal na capital paulista, onde depôs por cerca de 50 minutos. Ele é suspeito de participar da negociação e receber propina do contrato firmado em 2010 pelo Ministério do Planejamento com a empresa Consist, que serviu de canal para que a quadrilha investigada na Custo Brasil desviasse 100 milhões de reais de empréstimos consignados de servidores da pasta, então comandada pelo ex-ministro Paulo Bernardo, preso ontem na operação. Parte do dinheiro foi destinada ao caixa dois do PT, cujo caixa Paulo Ferreira controlou entre 2005 e 2010. A operação envolvia inicialmente a empresa de fachada CRLS Consultoria e Eventos, depois a PolitecTecnologia da Informação e, por fim, a Jamp Engenharia, do lobista Milton Pascowitch. Um dos argumentos que baseiam o pedido de prisão de Ferreira é que ele teria tentado “interferir” no depoimento de Pascowitch à força-tarefa da Lava Jato, “afinando [com ele] o discurso”, o que caracteriza tentativa de obstrução das investigações.


Três tesoureiros do PT (Vaccari, Delúbio e Ferreira) estão envolvidos na Lava Jato



Ferreira, ex-deputado gaúcho, é o terceiro tesoureiro a ser preso
Dimitrius Dantas, Jailton de Carvalho, Simone Iglesias e Eduardo Barretto
Com a deflagração da Operação Custo Brasil, PAULO FERREIRA, tesoureiro do PT de 2005 a 2010, tornou-se o terceiro ex-tesoureiro da sigla a ser alvo da Lava-Jato ou de um desdobramento dela. O sucessor, João Vaccari, está preso há mais de um ano. Réu, Delúbio Soares, que o precedeu, foi condenado no mensalão.
No pedido de prisão de Ferreira, os investigadores do MPF de SP afirmam que ele tentou “afinar o discurso” no caso Consist com Daisson Portanova, um dos seus assessores e alvo da operação de quinta-feira. A combinação de versões seria tentativa de atrapalhar as investigações.
Além dos ex-tesoureiros petistas, dois ex-tesoureiros de campanhas do partido também são investigados: o ex-ministro Edinho Silva e José de Filippi.
ROMANO E VACCARI – A decisão do juiz Paulo Bueno de Azevedo mostra uma transmissão da responsabilidade de Ferreira no esquema de propina para Vaccari. Segundo o pedido do MPF, após deixar o cargo, Ferreira teria pedido ao ex-vereador Alexandre Romano, um dos operadores do esquema, para procurar Vaccari e tratar do tema Consist. Segundo as investigações, foi Ferreira quem indicou Romano para participar.
“Paulo Ferreira, ex-secretário de Relações Institucionais do PT, lhe procurou, de forma autônoma, pedindo repasses ao escritório Portanova para ajudá-lo”, afirmou Romano em delação.
Quando deixou o cargo de tesoureiro, Vaccari teria assumido a função de definir a divisão dos pagamentos. Segundo Romano, Vaccari indicou as empresas que receberiam os valores e também decidiu sobre os pagamentos ao ex-ministro Carlos Gabas.
— Quem definia essa fatia, os elementos de provas são claros, era Vaccari. Ele dizia quanto cada um deveria receber — disse o delegado da PF Rodrigo de Campos Costa.
AGENDOU REUNIÕES – Ferreira afirmou que agendou reuniões de Romano com parlamentares do PT, mas não se envolveu com negócios do ex-vereador. Disse que Romano pagou algumas despesas da campanha dele, mas irrisórias, em torno de R$ 5 mil. Alega que não sabia do volume de dinheiro movimentado por Romano. Se soubesse, disse, teria pedido contribuição de campanha mais significativa:
— Não tenho negócios com Romano. Tenho relações políticas. Ele me procurava para eu ver agenda para ele. Queria agenda com deputados. Com o Guimarães (José Guimarães, ex-líder do PT na Câmara), por exemplo.
Ferreira disse conhecer Romano desde 2006, mas que ficou surpreso ao saber que ele arrecadara R$ 32 milhões em propina.

O TERCEIRO EX-TESOUREIRO DO PT É PRESO POR ROUBAR APOSENTADOS E PENSIONISTAS VELHINHOS...





O EX-TESOUREIRO É SUSPEITO DE ENVOLVIMENTO NO ESQUEMA DE FRAUDE COM EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS, A PARTIR DE UM CONTRATO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. O BANDIDÃO E SURRUPIADOR DE DINHEIRO DE APOSENTADOS,PAULO FERREIRA, TEVE PRISÃO DECRETADA E DEVE MOFAR NA CADEIA FEITO DELÚBIO E VACCARI... 


O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira se entregou na tarde desta sexta-feira, 24, à Justiça Federal em São Paulo. Paulo Ferreira teve prisão preventiva decretada pelo juiz federal Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal, na capital paulista, na Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato. O ex-tesoureiro está sob suspeita de envolvimento no esquema de fraude com empréstimos consignados, a partir de um contrato do Ministério do Planejamento, em 2010, na gestão do então ministro Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PT). O ex-ministro foi preso nesta quinta-feira, 23. A Justiça decretou a prisão de 11 investigados, entre eles Paulo Ferreira e Paulo Bernardo. (AE)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

A SENADORA NARIZINHO É BONITINHA, MAS ORDINÁRIA...








PAULO BERNARDO DO PT ENFIOU O PÉ NA JACA





Reinaldo Azevedo


Não quero tomar o lugar da Justiça e expedir aqui uma sentença, mas tudo indica que o ex-ministro Paulo Bernardo e a sua turma SE METERAM NUMA BANDALHEIRA DA PESADA. A boa ideia do crédito consignado, já disse aqui, é de 2003. Foi sugerida pelo competente Marcos Lisboa, então secretário de Política Econômica de Antonio Palocci. Até 2008, cada órgão público se entendia diretamente com o banco e o servidor tomador do empréstimo.

Em 2008, Paulo Bernardo resolveu centralizar tudo no PLANEJAMENTO e se contratou, então, a tal CONSIST para gerenciar o serviço. Segundo apurou a Polícia Federal — e há um delator premiado que entregou o serviço —, tal empresa serviu à arrecadação de propina. Ela amealhou, na vigência do contrato, R$ 140 milhões. Desse total, R$ 40 milhões teriam servido à implantação do próprio sistema; R$ 100 milhões teriam sido destinados ao pagamento de propina. O petista Paulo Bernardo teria ficado com R$ 7 milhões.

Não custa lembrar: não é a primeira vez que o PT mistura roubalheira com empréstimo consignado. Pesquisem o caso do BMG, o banco que, segundo apurou a Procuradoria-Geral da República durante o mensalão, simulou empréstimos de R$ 43 milhões ao PT. Lula assinou uma lei, em 2003, que criou facilidades excepcionais para aquela instituição bancária se credenciar para oferecer empréstimo consignado a aposentados e pensionistas do INSS.

NOTEM: era um toma-lá-dá-cá. O dinheiro do falso empréstimo entrou, sim, NA CONTA DO PT, mas não era para ser devolvido. Vale dizer: empréstimo não era. O banco queria era entrar no mercado do consignado. Conseguiu. Em 2005, o golaço para a turma: a Caixa Econômica Federal comprou a sua carteira de clientes.

VOLTEMOS A BERNARDO - A Operação Custo Brasil, que investiga o caso, é um desdobramento da Lava Jato, mais precisamente da 18ª fase, a PIXULECO II, que é de agosto do ano passado — há 10 meses portanto. Foi ali que os investigadores tocaram no esquema, que acabou sendo separado da Lava Jato para merecer investigação própria. Desde aquele tempo, Bernardo é investigado.

ATENÇÃO, os elementos que vêm à luz impressionam, sim, e sugerem que Paulo Bernardo enfiou mesmo o PÉ NA JACA. Mais: como demonstro, o PT não é neófito em usar o empréstimo consignado para fazer safadeza. Mas atenção! Não se surpreendam se uma instância superior mandar soltar o ex-ministro.

Segundo o Artigo 312 do Código de Processo Penal, a prisão preventiva pode ser decretada 1) como garantia da ordem pública; 2) como garantia da ordem econômica; 3) por conveniência da instrução criminal ou 4) para garantir a aplicação da lei penal.

O juiz federal Paulo Bueno de Azevedo usou como fundamento da preventiva os itens 1 — “o risco à ordem pública” — e 4) “garantia de aplicação da lei penal”. Então vamos ver. Eu, pessoalmente, dados os elementos conhecidos, não tenho dúvida de que Paulo Bernardo é culpado. Que seja julgado e condenado. Mas não me parece que, hoje, 10 meses depois do início da investigação, ele seja uma ameaça à ordem pública ou à aplicação da lei — a menos que existam evidências de que estava pensando em fugir.

O juiz discorda, usando para tanto uma tirada sociológica, não exatamente jurídica. Escreveu: “Vale lembrar que não existe apenas risco à ordem pública quando o acusado mostra-se perigoso para a sociedade num sentido violento. Tal interpretação fatalmente relegaria a prisão preventiva apenas para investigados ou acusados pobres. A corrupção também representa um perigo invisível para a sociedade”.

Posso até concordar com a opinião dele. É preciso ver se o Artigo 312 do Código de Processo Penal concorda. Tendo a achar que não. Ou todos os acusados de corrupção seriam presos preventivamente, antes do julgamento.


FAZENDO A SÍNTESE:
1: as evidências de que a roubalheira aconteceu são gritantes;
2: acho que Paulo Bernardo meteu o pé na jaca e é culpado;
3: o PT já fez sujeira antes com crédito consignado;
4: acho que a prisão preventiva de Paulo Bernardo pode ser revogada;
5: se for, não quer dizer que ele seja inocente;
6: se for, não quer dizer que é porque existe impunidade no Brasil;
7: a prisão preventiva exige pré-requisitos, que, entendo, não estão dados;
8: quero que o PT e seus comandantes apodreçam na cadeia;
9: mas quero que isso se faça segundo os rigores da lei;
10: Não é tão difícil de entender;
11: Mas também não é assim tão fácil. Apenas torcer e xingar dá menos trabalho. - As imagens e a manchete não faz parte do texto original - 


A FICHA CAIU DO CASAL MALVADO BERNARDO-GLEISI QUE ROUBAVA DINHEIRO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS...



Reinaldo Azevedo

O Senado recorreu ao Supremo para anular o mandado de busca e apreensão realizado na casa de Paulo Bernardo — que, vejam só, é marido de Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma senadora com foro especial por prerrogativa de função. Fosse a diligência contra ela, é claro que o pedido teria de ser enviado ao Supremo. Eis uma boa questão.

Dá para argumentar dos dois lados da linha. A ação dizia respeito a Bernardo, que não tem foro especial. E pode ser autorizada, portanto, por um juiz de primeira instância. Mas também não nos façamos de ingênuos.

O juiz que determinou a diligência sabia que Bernardo é casado com Gleisi. Moram juntos. Uma busca e apreensão na casa dele não se distingue de uma busca e apreensão na casa dela. Aliás, entre os documentos levados, é bem possível que estejam papéis e arquivos eletrônicos que pertencem à senadora, não ao seu marido.

A reação no Senado não foi boa nem entre parlamentares da atual base governista. Os esquerdistas, que são aliados de Gleisi, fizeram o que se esperava: acusaram a suposta truculência da operação. Alguns dos que agora são governistas comentaram intramuros que consideravam a decisão um exagero.

É evidente que a prisão de Paulo Bernardo desanima a Armata Brancaleone da presidente afastada. Afinal, Gleisi é a generala da resistência, como já brinquei aqui.

É compreensível que alguns malucos que achavam possível a volta da petista se vejam desiludidos. Nós é que não precisamos levar a sério a conversa mole de que isso diminui as chances de Dilma. Diminui? Por quê? Havia alguma? Se existia um fiapo de esperança, ele desapareceu com a renegociação da dívida dos Estados. Assim, é razoável que se registre o abalo da pequena tropa. Mas não mais do que isso.

Dilma já não iria voltar. A única coisa que mudou é que, muito provavelmente, até seus poucos aliados começaram a perceber… - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


O CASAL QUE ROUBAVA R$ 0,85 CENTAVOS DE CADA APOSENTADO E PENSIONISTA QUEIXAVA-SE DE ABANDONO PELO PT...




A prisão de Paulo Bernardo, que foi ministro dos governos LULA e DILMA, deixou correligionários à beira de ataque de nervos. Eles temem que o investigado não suporte a prisão e logo feche acordo de delação premiada, até porque vinha se queixando de “ABANDONO” de Lula & Cia. Ao contrário da mulher, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ele não tem foro privilegiado e pode passar uma longa temporada na cadeia. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Ainda que tente fazer delação, PAULO BERNARDO ficará longa temporada preso, segundo avaliam experientes investigadores. João Vaccari Neto, que ontem foi alvo de novo mandado de prisão, também se queixa de abandono do PT e negocia sua delação. A oposição ao PT foi novamente muito cordial, evitando repercutir a prisão do ex-ministro de  LULA e DILMA na comissão do impeachment. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original -


A PETRALHADA LADRONA DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS TÁ PUTA DA VIDA COM A POLÍCIA FEDERAL





Cláudio Humberto

Composta por dez parlamentares, a bancada do PT no Senado divulgou uma nota de repúdio nesta quinta-feira, 23, contra a prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Segundo os congressistas, houve "ABUSO DE PODER" na ação da Polícia Federal (PF), que "atenta contra o Estado Democrático de Direito".

Eles alegam que a residência oficial de Gleisi foi "INVADIDA", na presença de seus filhos menores, sem a devida autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores insinuaram que a ação da PF de hoje busca acobertar fatos que atingem o governo do presidente em exercício, Michel Temer.

"A bancada estranha que tal prisão tenha ocorrido no momento em que a nação toma conhecimento de fatos gravíssimos de corrupção que atingem diretamente o governo provisório (...) Tal prisão e a invasão da sede do PT desviam o foco da opinião pública do governo claramente envolvido em desvios, para a oposição democrática, que sempre buscou a apuração de todos os fatos com isenção e transparência."

No manifesto, os congressistas demonstram solidariedade à Gleisi, que faz parte da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment. "A bancada dos senadores do PT manifesta apoio irrestrito a uma de suas senadoras mais atuantes na defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro, hoje ameaçados por um governo ilegítimo, autoritário e retrógrado." A Comissão Executiva Nacional do PT também criticou, por meio de nota, a ação da PF, que classificou de "desnecessária" e "midiática".

A assessoria de imprensa de Gleisi afirmou que a senadora não vai se pronunciar, por ora, sobre a prisão do marido. Depois de participar de um encontro do Parlasul, em Montevidéu, nos últimos dias, Gleisi retornou ontem à noite para Brasília. A assessoria não soube informar se ela permanecerá na cidade ou viajará a São Paulo, para onde Paulo Bernardo foi levado pelos policiais.



quinta-feira, 23 de junho de 2016

É João Santana e Mônica Moura?! NÃO!!! Eduardo Cunha e Cláudia Cruz?! TAMBÉM NÃO!!! É O CASAL BANDIDO DO PT: Bernardo e Gleisi...




Augusto Nunes
Nesta quinta-feira, a ida para a gaiola do ex-ministro Paulo Bernardo e a permanência no Senado de sua mulher Gleisi Hoffmann, protegida pelo foro privilegiado, conseguiram o que parecia impossível: separar um dos casais mais unidos do planeta. Eles moram juntos, militam juntos no PT, trabalharam juntos no ministério de Dilma Rousseff, entraram juntos no pântano do Petrolão e estão juntos na fase mais recente da Operação Lava Jato. Ainda que acabe condenada pelo Supremo, Gleisi não ficará junto com o marido. Infelizmente para o casal, no sistema carcerário brasileiro não existem cadeias mistas nem celas para casal.
Pensar no jeitão de pároco agnóstico de Paulo e na pose de última vestal exibida por Gleisi me remete à madrugada em que o deputado federal Ulysses Guimarães descreveu o comportamento das mulheres dos políticos de antigamente. Vale a pena reprisar a conversa ocorrida em setembro, durante a campanha para as eleições municipais de 1974. Eu era um repórter novato. Ele comandava o MDB, que o fim do bipartidarismo transformaria em PMDB, e era uma lenda em seu começo.
Nada a ver com essa cara de faraó, pensei enquanto olhava de soslaio o chapéu de palha que Ulysses, à minha esquerda no banco traseiro do Opala, usava desde o fim da tarde daquele sábado. Ganhara o chapéu em Itaquaquecetuba, um cortejo de vogais e consoantes fincado na Grande São Paulo que hospedara o quinto comício do dia. Cinco horas e dois palanques depois, o presente do eleitor anônimo continuava no mesmo lugar. Por que será?, perguntei-me.
– Presente de eleitor é coisa séria – surpreendeu-me Ulysses com o aparte mediúnico. Fiquei espantado ao ouvir a voz grave e o timbre de cantor de cabaré. Aos 60 anos, ele cumpria o sétimo mandato na Câmara dos Deputados (e seria reeleito outras quatro vezes) e fazia coisas de que até Deus duvida. Mas nunca imaginei que adivinhava pensamento.
– O problema do político é a mulher do político – mudou de assunto enquanto abria os olhos profundamente azuis e ajeitava no banco o corpo magro e rijo. – O sujeito entra em casa no escuro, tira o sapato para não fazer barulho, mas não adianta: acaba ouvindo uma mulher sonolenta querendo saber como foi o dia. O sujeito conta que almoçou com fulano ou encontrou beltrano e lá vem algum comentário do tipo “sei, aquele que você disse que é cafajeste”, “sim, esse que vive dizendo que você não presta”. Elas têm uma memória tremenda. Vereador de distrito, presidente da República, nenhum político escapa da mulher.
Era difícil imaginar Mora Guimarães, muito risonha e pouco falante, protagonizando cobranças noturnas. Embora assumidamente apaixonado pelo poder (“Não existe nada mais afrodisíaco”, repetia), Ulysses jamais vendera a alma para consegui-lo. Fora sempre um homem honrado. E continuaria a sê-lo até 12 de outubro de 1992, quando desapareceu no mar depois da queda do helicóptero em que viajava com Mora e os amigos Severo e Henriqueta Gomes.
Como os políticos da linhagem a que Ulysses pertenceu, também sumiram as mulheres dos políticos orientadas por valores éticos ou morais. No Brasil envilecido pela Era da Canalhice, que institucionalizou a corrupção impune, quem se casa com um pai da pátria desce do altar convencida de que só é pecado perder a eleição e o poder. O resto pode, até vender a mãe a preço de custo. Já na lua-de-mel vira comparsa do marido, e comparsas não fazem perguntas. Já sabem as respostas e aprendem a ocultar as safadezas praticadas em parceria.
Que Bonnie e Clyde, que nada. Esses parecem amadores quando confrontados com João Santana e Mônica Moura, por exemplo. Ou com Eduardo Cunha e Cláudia Cruz. E agora com Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Antes do nascimento da República de Curitiba, todos dormiam o sono dos sem-culpa, uma graça só alcançada por gente que exonera o remorso, o pudor e a vergonha. Logo estarão tentando dormir em celas separadas.

A NARIZINHO DO IMPEACHMENT ENFIOU A LÍNGUA NO RABO E NÃO DÁ UM "PIU" SOBRE O ROUBO DO MARIDO...



A assessoria de imprensa de Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a senadora não vai se pronunciar, por enquanto, sobre a decretação da prisão preventiva do seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, ocorrida nesta quinta-feira, 23. Gleisi retornou ontem à noite de Montevidéu para Brasília, depois de participar de encontro do Parlasul.
Considerada uma das principais integrantes da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment do Senado, a assessoria de Gleisi afirmou que ainda não sabe se ela virá à Casa nesta quinta-feira ou se viajará para São Paulo. A sessão do colegiado começou sem a presença da senadora.
Mais cedo, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandato de busca e apreensão na casa de Gleisi e de Bernardo, em Curitiba. Advogado de Gleisi, Guilherme Gonçalves também foi alvo da operação que prendeu o ex-ministro. Atuante na área eleitoral nas campanhas da petista, o advogado não foi preso ainda, pois estaria fora do País.
O marido de Gleisi foi acusado na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral de privilegiar a empresa Consist Software Limitada. Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil, desdobramento da Operação Pixuleco II, uma das fases da Lava Jato. (AE) - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original - 

MARIDO E MULHER DO PT ROUBARAM 100 MILHÕES NOS GOVERNOS LULA & DILMA

PAULO BERNARDO COM A MULHER, GLEISI HOFFMANN,
AMBOS INDICIADOS PELA PF, E DILMA COM SEU HOMEM
DE CONFIANÇA CARLOS GABAS, QUE ROUBOU TAMBÉM E
JÁ ESTÁ ENGAIOLADO.



Cláudio Humberto

A Justiça Federal mandou prender, na manhã desta quinta-feira (23), o ex-ministro petista Paulo Bernardo. Marido da ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento do governo Lula e ministro das Comunicações do governo Dilma Rousseff. O ex-ministro da Previdência Carlos Gabas, homem de confiança de Dilma, foi conduzido coercitivamente para depor na PF.
No total, foram expedidos 11 mandados de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva e 40 de busca e apreensão. Os 65 mandados são cumpridos em São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraná. O jornalista Leonardo Atuch, responsável pelo site Brasil 247, também foi conduzido coercitivamente para depor.
As residências do casal também são alvos de mandados de busca e apreensão. Também foi preso, mas em São Paulo, o ex-vereador petista Alexandre Romano, que havia sido preso na Operação Pixuleco, uma das fases da Lava Jato.
O ex-ministro foi preso em Brasília, no apartamento em que ele vive com a mulher, na 309 Sul, quadra residencial onde vivem os senadores. Paulo Bernardo, um dos principais íderes do Partido dos Trabalhadores, é investigado junto com Gleisi Hoffmann pelo recebimento de dinheiro roubado no financiamento da campanha dela ao Senado, em 2010. Nesse caso, ambos foram indiciados.
Operação Custo Brasil, um desmembramento da 18ª fase da Lava Jato, deflagrada hoje, investiga pagamento de propina em um contrato de R$100 milhões da empresa Consist, que fazia a gestão dos empréstimos consignados de servidores federais. Paulo Bernardo seria um dos principais beneficiados pela propina, que dividia entre petistas corruptos 70% do valor do contrato.
VIATURAS DA PF AMANHECERAM NA CASA DE PAULO BERNADO E GLEISI HOFFMAN EM CURITIBA.

ESQUEMA CORRUPTO DO MINISTRO PAULO BERNARDO GEROU R$ 100 MILHÕES NOS GOVERNOS LULA E DILMA




Cláudio Humberto

O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações) nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff recebeu pelo menos R$ 7 milhões de propinas do esquema de desvios alvo da Operação Custo Brasil, deflagrada nesta quinta-feira (23). De 2010 a 2015 o esquema teria gerado R$ 100 MILHÕES EM PROPINAS, referentes a contrato da empresa Consist Software, por serviços indiretos para o Ministério de Planejamento. Bernardo foi preso na manhã desta quinta-feira, alvo central da Custo Brasil - decorrência das descobertas da Lava Jato, em Curitiba.

O operador das propinas arrecadadas com a Consist, o ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, confessou em delação premiada que havia propinas para o PT, para Bernardo, para o ex-ministro Carlos Gabas (Previdência e Aviação Civil), entre outros.

O delegado regional de Combate e Investigação contra o Crime Organizado da Polícia Federal, em São Paulo, Rodrigo de Campos Costa explicou que Bernardo tinha direito a 9,6% do valor de 70% do contrato da Consist - que era destinado à corrupção. Pelo acerto, alvo da Custo Brasil, a empresa ficava com apenas 30% dos recebimentos.


PAULO BERNARDO

Segundo o procurador da República Andrey Borges, depois que Bernardo saiu do Ministério do Planejamento e assumiu o Ministério das Comunicações, seu porcentual no bolo da propina caiu para 4,5%, até chegar a 2%.

DEFESA

O advogado do ex-ministro Paulo Bernardo, Rodrigo Mudrovitsch, disse que ainda não teve acesso aos documentos que embasaram a prisão, mas adiantou que não vê motivos para a medida. "Desde o início das investigações, ele se colocou totalmente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos", afirmou. Paulo Bernardo está em casa, em Brasília, e deverá ser transferido nesta quinta-feira de avião da PF para São Paulo.

A força-tarefa da Operação Custo Brasil acredita que provas indicam que houve formação de organização criminosa no Ministério do Planejamento entre 2009 e 2015. "O Ministério do Planejamento, no coração do governo, incorreu de práticas de corrupção. A organização criminosa era encabeçada pelo então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo", afirmou o delegado regional da Polícia Federal em São Paulo, Rodrigo de Campos Costa, em coletiva de imprensa pela manhã na capital paulista.

"Depois que Bernardo saiu do ministério, em 2011, ele continuou no esquema, mas passou a ganhar metade da propina que recebia anteriormente." O alvo da operação no período da manhã é um esquema que teria desviado mais de R$ 100 milhões entre 2009 e 2015, por meio do contrato com a empresa de tecnologia Consist Software.

A empresa gerenciava o sistema de concessão de empréstimos consignado a servidores públicos. O custo desse trabalho seria de R$ 0,30, mas a empresa cobrava cerca de R$ 1,00.

"O esquema lesou milhares de funcionários públicos que utilizaram esse tipo de crédito", destacou o superintendente regional da Receita Federal, Fabio Ejchel. A Receita e a procuradoria da República participam da operação conjunta. Este recurso extra, de cerca de R$ 0,70 por operação, era destinado a empresas de fachada, que distribuíam a propina para políticos, entre os quais Bernardo. O esquema teria movimentado R$ 100 milhões.

A PF não descreveu com exatidão quanto cada um dos agentes recebia pelo esquema. No início do esquema, em 2010, cerca de 10% era destinado a um escritório de advocacia ligado ao ex-ministro. Já o ex-vereador petista Alexandre Romano, que foi preso ano passado no âmbito da Lava Jato, recebia cerca de 20%, destinando parte destes recursos ao PT. De acordo com Costa, da PF, não há indícios que a ex-ministra Miriam Belchior, que sucedeu Bernardo na pasta, esteja envolvida no esquema. Ainda assim, há funcionários do segundo e terceiro escalão do Ministério no esquema.