terça-feira, 11 de abril de 2017

LULA RECEBEU R$ 13 MILHÕES EM DINHEIRO VIVO, LEVADOS A ELE POR ASSESSOR DE PALOCCI



O MAIS IMPORTANTE É QUE MARCELO ODEBRECHT CONFIRMOU QUE AS PLANILHAS ESTÃO CORRETAS, OS VALORES DAS PROPINAS FORAM REGISTRADOS E OS CODINOMES REFEREM-SE MESMO A LULA (“AMIGO”, PALOCCI (“ITALIANO”) E MANTEGA (“PÓS-ITÁLIA”. PALOCCI JÁ ESTÁ PRESO; OS OUTROS DOIS, AINDA NÃO. SEGUNDO O JORNALISTA CARELOS NEWTON, É SÓ QUESTÃO DE TEMPO... 
Cleide Carvalho, Gustavo Schmitt e Thiago Herdy

O empresário Marcelo Odebrecht confirmou nesta segunda-feira ao juiz Sérgio Moro que “Amigo” era o codinome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na planilha de propinas da empresa. Segundo ele, a entrega de valores a Lula era feita por Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Antonio Palocci. O empresário confirmou ainda que Palocci intermediava as remessas de dinheiro para o PT e era o “Italiano” na planilha de pagamentos da empresa. O ex-ministro Guido Mantega, que sucedeu Palocci no Ministério da Fazenda, também teria passado a ser responsável pela movimentação de recursos para o PT, tendo sido batizado com o codinome de “Pós-italiano” ou “Pós-itália”. O empresário confirmou todos os repasses anotados na planilha do Setor de Operações Estruturadas, que ficou conhecido como departamento de propinas.
O empreiteiro afirmou que as duas versões de planilhas do Setor de Operações Estruturadas, que registram repasses da empresa ao PT, são verídicas.
R$ 23 MILHÕES – A primeira, datada de 31 de junho de 2012, traz a informação de que havia R$ 23 milhões à disposição de Lula, identificado pelo codinome “Amigo”. A segunda, de 31 de março de 2014, aponta um saldo de R$ 10 milhões para o mesmo destinatário.

A diferença de R$ 13 milhões teria sido sacada entre os 21 meses que separam as duas versões da planilha. Os saques para Lula teriam sido identificados na tabela “Programa B”. Marcelo Odebrecht explicou no depoimento prestado ontem que “B” é uma referência a Branislav Kontic, que retirava o dinheiro em espécie e entregava ao ex-presidente Lula.
PROGRAMA ITALIANO – Registrada com o nome “Programa Espacial Italiano”, a primeira versão da planilha foi apreendida pela Lava-Jato no e-mail de Fernando Migliaccio, um dos executivos do departamento de propinas da Odebrecht. Delator da Lava-Jato, ele entregou ao MPF outras versões do mesmo documento, com registro de saques feitos ao longo do tempo, o que permitiu aos investigadores da Lava-Jato conhecer, em detalhes, a movimentação.

A planilha “posição italiano” indica a movimentação de R$ 128 milhões que, segundo a força-tarefa da Lava-Jato, teriam sido destinados ao PT e movimentados por Palocci. O saldo da conta era de R$ 79,5 milhões em 2012.
VAZAMENTO – Moro tem mantido os depoimentos da Odebrecht em sigilo. Argumenta que é preciso esperar os conteúdos sejam liberados por decisão do STF.
Hoje, porém, o juiz foi surpreendido com o vazamento de informações do depoimento de Marcelo Odebrecht ao site “O Antagonista”, ainda durante a audiência. O aviso foi dado pelo advogado José Roberto Batocchio, que representa Lula, Palocci e Mantega.
Os advogados se dispuseram a mostrar seus celulares ao juiz, na tentativa de provar que não foram eles que vazaram informações. Nada foi encontrado. O juiz fez constar na ata da audiência que nem ele, nem a servidora da Justiça que acompanhou a audiência, estavam com celulares na sala. Policiais federais que faziam a escolta dos presos e procuradores também apresentaram seus aparelhos. Os advogados têm três dias para requerer medidas que considerem pertinentes.
LULA INOCENTE? – Batochio não quis comentar as acusações. Ele afirmou ao Globo que houve vazamento criminoso de informações e que não revelaria ou comentaria conteúdo sigiloso. Em nota, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente Lula teve seus sigilos fiscais e telefônicos quebrados, sua residência e de seus familiares sofreram busca e apreensão há mais de um ano, mais de cem testemunhas foram ouvidas e não foi encontrado nenhum recurso indevido.


“Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim e isso será provado na Justiça. Lula não tem nenhuma relação com qualquer planilha na qual outros possam se referir a ele como ‘Amigo’”, diz a nota.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

VÃO LAMBER SABÃO!!!


Ricardo Noblat
A essa altura, só resta ao PT tentar salvar Lula de uma eventual condenação e do impedimento de ser candidato a qualquer coisa nas eleições de 2018. A qualquer coisa, não, a presidente da República.
Mesmo que não quisesse, Lula seria candidato para defender-se das denúncias que emporcalham sua biografia. Mesmo que perdesse, teria contribuído para que o PT não fosse riscado do mapa político.
Lula tem um encontro marcado com o juiz Sérgio Moro no próximo dia 3, em Curitiba. Será ouvido sobre a real propriedade do sítio de Atibaia, em São Paulo, cuja reforma custou alguns milhões às construtoras OAS e Odebrecht.
É suspeito de corrupção. Foi por isso que na semana passada baixou a bola depois de meses de críticas pesadas ao juiz.  Miou como costuma fazer vez por outra.
"Estou ansioso para esse depoimento porque é a primeira oportunidade que eu vou ter de poder saber qual é a acusação que eles têm contra mim e qual é a prova que eles têm contra mim", disse em entrevista à rádio CBN.
A acusação, Lula conhece. Quanto às provas, elas não serão necessariamente oferecidas ao seu exame durante o encontro.
Há os que fazem política como quem joga damas. Lula é mais esperto: faz política como quem joga xadrez. O azar dele foi encontrar pela frente um juiz que joga xadrez muito bem. E que é frio como qualquer enxadrista de primeiro time.
Moro joga com as peças brancas, no ataque. Lula se defende com as pretas como pode. Moro parece perto de aplicar um xeque mate em Lula. Daí por que...
No último sábado, na Universidade de Harvard, em Boston, a ex-presidente Dilma voltou a repetir a ladainha de que foi deposta por meio de um golpe, e confessou estar preocupada com a situação de Lula. “Ele pode até perder as eleições. Não há vergonha alguma em disputar e perder uma eleição para quem tem valores democráticos”, disse. “O que não se pode é impedir que ele concorra”.
Se a Justiça impedir terá sido mais um golpe abençoado por ela? Democracia no Brasil só continuará a existir se Lula for absolvido e puder ser candidato?
Lula e o PT calaram-se quando o Senado manteve os direitos políticos de Dilma ao contrário do que mandava a Constituição. Só Dilma e uma fatia do partido ainda reclamam do impeachment. Os outros têm mais com o que se ocupar.
Se o impeachment foi golpe, o uso de dinheiro sujo para reeleger Dilma foi o quê? A compra com dinheiro da Odebrecht do apoio de partidos para reeleger Dilma foi o quê?
Como o PT chegou ao poder com Lula? Dizendo que era diferente dos demais partidos. Foi diferente ou fez tudo igual e até pior? Agora, suplica para ser visto pelo menos como um partido igual aos outros. Dá pena. Não dá.
Para quê Lula quer voltar? Por acaso admite que errou feio ao ceder às tentações do poder? Por que achar que ele não cederia outra vez?
Lula nega que o mensalão existiu. Nega que soubesse do petrolão. Nega que o sítio, de uso exclusivo da família Lula da Silva, fosse seu. Quanto à reforma do sítio paga pelas construtoras, tudo não passou de cortesia. Dá para acreditar? Convença Moro primeiro!
Lula fez um monte de coisas erradas, e depois sugere que se for punido será uma clara violação das regras democráticas.
Numa democracia, a última palavra é da Justiça. Não foi para ela que Dilma tanto apelou em defesa do seu mandato?
Ora, vão lamber sabão! E sabe de uma coisa? Já irão tarde. Como os demais.



CHARLTON HESTON, O DEMOCRATA QUE VIROU REPUBLICANO

 

Por Altamir Pinheiro

Ao  pesquisar a biografia desse ator, logo de cara constata-se que, Em 1952, o filme “O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA”,  transformou Heston numa estrela de primeira grandeza do cinema. A partir dali, seu porte ereto, sua altura e o perfil musculoso, lhe dariam os papéis mais simbólicos nas superproduções em séries dos anos 50 do cinema norte-americano. Em seguida apareceram, OS DEZ MANDAMENTOS (1956); - BEN-HUR (1959); - EL CID (1961).  Em toda sua trajetória no mundo encantado de Hollyood, Charlton Heston, como profissional abnegado, teve uma vida inteira de austeridade e coerências que fez com que este exuberante ator de 1,88m, atlético, rosto forte, de ossos salientes, se encaixasse com perfeição a personagens como Moisés, Michelangelo, Ben-Hur, João Batista, El Cid ou o Cardeal Richelieu.

 

Quanto aos filmes FAROESTES estrelados por Heston, como diz o cinéfilo Darci Fonseca, nem bem encostou o cajado e o manto usados por Moisés em “Os Dez Mandamentos” Charlton Heston rumou para Tucson, Arizona para interpretar um cowboy no western “TRINDADE VIOLENTA”. Para dirigir este faroeste melodramático passado no Texas foi escalado um profissional de primeira qualidade. O filme foi roteirizado por James Edward Grant, roteirista preferido de John Wayne e a bela cinematografia ficou a cargo de outro excelente profissional que três anos antes recebera um Oscar pela fotografia de “OS BRUTOS TAMBÉM AMAM”. Charlton Heston gostou do roteiro deste filme que encerraria seu contrato com a PARAMOUNT, especialmente porque seu personagem se distanciava em muito da bondade e dignidade de Moisés.

 

Outro faroeste indígena que não tinha nada a ver com a bondade do personagem Moisés foi a película O Último Guerreiro. Para se ter ideia da brutalidade desse filme eis o diálogo encontrado nele: “Não estou entre homens... Ao meu redor estão animais... Não sossegarei até que o último APACHE esteja morto”.  Frases como estas são proferidas por Ed Bannon (ator Charlton Heston), o ‘herói’ de “O ÚLTIMO GUERREIRO”, um dos filmes mais racistas e mais preconceituosos dos faroestes já produzidos por Hollywood. Os diretores e roteiristas Marquis Warren e Burnett, convidaram Charrlton Heston e  Jack Palance para serem os respectivos protagonistas e conseguiram  transformar um enredo ruim num bang-bang dos bons. Porém, O Último Guerreiro é um filme excessivamente cruel, maléfico, impiedoso, crudelíssimo!!! Atribui-se ao General Philip Sheridan, do Exército norte-americano, a frase “ÍNDIO BOM É  ÍNDIO MORTO”. Em “O Último Guerreiro” esse raciocínio é levado ao pé da letra e todos os apaches são mostrados como traiçoeiros, bárbaros, ingênuos e por fim, covardes!!!

A figura da qual estamos tratando foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heroicos em superproduções da ÉPOCA DE OURO de Hollywood. Heston se considerava um anti-astro, diante da ilusão que o público criava em torno dos atores de Hollywood, e que depois eram ridicularizados quando apareciam bêbados ou envolvidos em ocorrências policiais. Certa vez, quase oitentão,  afirmou: “Sempre levei uma vida respeitável, sou casado com a mesma mulher há mais de 50 anos, tenho dois filhos normais e nunca saí por aí dando sopapos em ninguém depois de uma noitada”, disse ele. Mas Heston também estava enganado. Ele foi um astro de verdade, no sentido literal da palavra e exatamente por ser o oposto de tudo o que o termo representa em Hollywood.

POIS BEM!!! Na política, Charlton Heston chegou a ser  um liberal DEMOCRATA e fez campanha para o candidato à presidência  John Kennedy. Ativista pelos direitos civis aos negros, ele acompanhou Martin Luther King durante a Marcha pelos direitos civis a Washington, em 1963, chegando a usar uma faixa onde se lia “TODOS OS HOMENS NASCEM IGUAIS”. Em 1968, após o assassinato do senador Robert Kennedy, ele apareceu num programa da TV americana junto com Gregory Peck e Kirk Douglas pedindo apoio para o presidente Lyndon Johnson e sua tentativa de aprovar no Congresso o Ato a favor do CONTROLE DE ARMAS(?) nos Estados Unidos.


Anos mais tarde diria que nesta ocasião era JOVEM E TINHA SIDO BOBO E TOLO. Heston também ficou conhecido como um oponente do MACARTISMO e da segregação racial nos Estados Unidos, que, segundo ele, apenas ajudavam a causa do comunismo mundial, além de ter sido um grande crítico de Richard Nixon, que considerava um desastre. Entretanto, a partir dos anos 80, NUMA MUDANÇA BRUSCA,  Heston passou a ostentar posições mais conservadoras, trocando seu registro eleitoral do Partido DEMOCRATA para o Partido REPUBLICANO, apoiando o direito às armas de fogo e fazendo campanha para Ronald Reagan e os  presidentes Bush pai e Bush filho.

Além de ter se tornado um  fiel  REPUBLICANO fanático, muito amigo de Ronald Reagan, também  foi um firme defensor do direito dos americanos de usar armas, como demonstrou através da poderosa NATIONAL RIFLE ASSOCIATION, que presidiu durante muitos  anos. Charlton Heston nunca escondeu que sempre foi a favor das armas. O astro ganhou o Oscar por seu papel em “BEN-HUR”.  O ator americano  Charlton Heston morreu em 05/04/2008, com 84 anos de idade em sua casa em Bevery Hills, Califórnia, devido às complicações físicas provocadas por uma doença degenerativa similar a "Alzheimer".

 

CLIC no link  logo abaixo para assistir as imagens dos  40 melhores filmes do ator Charlton Heston,  tanto protagonizados pelo próprio,  como também  Incluindo filmes  dele desempenhando o papel de  ator coadjuvante:

https://www.youtube.com/watch?v=Q2PZFpMEH3A


domingo, 9 de abril de 2017

AS FANFARRICES DE LULA



Carlos José Marques

O ex-presidente Lula agora faz proselitismo em horário nobre de TV. Diz que a economia piorou depois que o PT saiu do poder e que tudo pode voltar às mil maravilhas – se o Partido (claro!) recuperar o controle do Planalto. Quem ainda pode acreditar nas lorotas desse senhor, réu em cinco processos, metido num emaranhado inominável de esquemas, que não cansa de cometer atentados aos fatos em prol de uma ambição desmedida? Com a cara mais lavada do mundo, mirada solene, tal qual um restaurador da ordem, cabelos meticulosamente para trás, cada fio em seu lugar, vestindo terno de fino corte, Lula aparece na telinha para exercer o conhecido apego a falácias no intuito de convencer incautos. Alardeia um mundo de fantasias, de programas de educação e saúde que redundaram em rotundos fracassos, com estouros de verbas e pífios resultados, aqui e ali resvalando na corrupção. Vangloria-se da criação de mais de 22 milhões de empregos na era petista (de onde ele tirou esse número?) quando, na prática, o rastro de destruição deixado pela agremiação gerou um saldo de quase 13 milhões de desempregados. Vende exuberância e prosperidade. Abusa de demagogias populistas. Escora-se na propaganda e marketing pessoal, mesmo para tapear, como a alma do negócio. Ele nem toca no assunto dos erros que levaram à pior e mais longa temporada de recessão de nossa história. No conjunto, Lula e Dilma, durante mais de 13 anos, erigiram uma máquina de desperdício, inépcia e ineficiência. Como dar lições de moral com esse currículo? É bom revisitar sistematicamente as chagas abertas nas gestões do PT, para nunca esquecer. De sua lava saíram o “Mensalão”, o “Petrolão”, o aparelhamento sindical do Estado com apaniguados e inexperientes compadres a consumir recursos e saúde das empresas estatais. Quebraram quase tudo. Inviabilizaram as contas da União. Saquearam a riqueza dos brasileiros. Ninguém quer o retorno a esses tempos de tragédia. Qualquer pessoa minimamente informada sente a virada de expectativas desde a recente troca de comando em Brasília. Mas Lula não se cansa de pintar com imagens mais sutis, mais benevolentes e menos reais, os feitos petistas. Se esquece, ou desconsidera propositalmente, que a inflação só começou a cair após a deposição da pupila Dilma. Que os investimentos estão, aos poucos, retornando. Bem como a produção industrial, o financiamento em conta, os juros civilizados, os gastos públicos disciplinados no limite do orçamento. Não precisa ir longe para recordar a marcha da insensatez na qual nos metemos. Em apenas dez meses de lá para cá, mudaram os indicadores, as decisões e planos monetários, os objetivos de governo que hoje luta por reformas estruturais para consertar os estragos deixados e os vícios de origem. Lula ataca as reformas – especialmente a da Previdência – no intuito de sabotar o Brasil. Não pensa no que é melhor para o País. Apenas nele mesmo e em suas costuras eleitorais. Atalho para (quem sabe!) livrá-lo das punições da Justiça. O ex-presidente posa de paladino, de “salvador da pátria”, em um figurino surrado e de baixo crédito. Fala o que lhe dá na telha. Como, aliás, sempre fez, sem medir consequências. E articula as peças do seu tabuleiro em proveito próprio. Repetiu a tática mais uma vez há poucos dias na escolha do candidato a presidir o Partido. O cacique estava mais propenso pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann e tentou dissuadir o ex-líder estudantil carioca, Lindbergh Farias, a desistir da pretensão. Sem sucesso. Abriu um racha nas bases. Nada que o lulopetismo não seja capaz de contornar. Tarefa, com certeza, menos inglória do que a de convencer milhões de brasileiros de suas boas intenções numa eventual volta ao governo.

sábado, 8 de abril de 2017

ELEGANTEMENTE, A PREFEITA DE CAPOEIRAS NEIDE REINO, DEU UM PUXÃO DE ORELHA NO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO, PAULO CÂMARA




Por Altamir Pinheiro

Se discursos antecipassem a qualidade do prefeito e dos bons modos de governar um município, o de Neide Reino, em Capoeiras, neste seu segundo mandato, nos próximos quatro anos  será excelente. A fala dela foi serena, segura, propositiva, apelando sempre a um conteúdo que tem feito falta aos políticos da região: defesa da municipalidade e pedindo empenho do governador de Pernambuco para solucionar coisas práticas e que traga benefícios imediatos à população, como por exemplo, verbas do  FEM. A prefeita  e presidente da CODEAM, falou em nome de todos os  prefeitos presentes no seminário “PERNAMBUCO EM AÇÃO”, realizado pelo governo do Estado nesta quinta-feira, 06/04/2017, na cidade de Garanhuns e deu um show de bola. Foi aplaudida de pé!!!

O discurso da prefeita tanto teve  forma  quanto conteúdo. A forma foi impecável. Pela primeira vez, depois que foi eleita presidente da CODEAM, sentia-se a presença de uma autoridade agrestina que inspirava respeito não pela imposição de seus dons carismáticos ou por arroubos de uma agressividade sempre contida e presente nessas horas de muita difilcudade. A autoridade em questão se fazia ouvir muito bem pela senhora prefeita,   sem gritos, sem atropelos à língua, sem suor, sem dedo em riste. Foi um discurso irrepreensível, de causar inveja aos bons gramáticos e pessoas de letras que se faziam presentes. O português eloquente, com as palavras bem pluralizadas e as colocações verbais compreensíveis e adequadamente pronunciadas por Neide Reino fizeram dela a cereja do bolo naquele seminário.

No conteúdo, o discurso foi igualmente primoroso, até porque a prefeita não ignora as dificuldades porque passa o país e, consequentemente, o Estado governado por Paulo Câmara. Tratou de questões que eu diria contingenciais, ainda que perdurem: como é o caso da SECA, que teima em persistir e nos assombrar com o fantasma da escassez de água. Como há muito não se via,   NÃO saíram da boca da chefe do Poder Executivo municipal  de Capoeiras,  palavras que jogam pernambucanos contra pernambucanos, que opõem o “NÓS” ao “ELES”. Ou seja, ARMANDO(PTB) versus CÂMARA(PSB) ou discurso do tipo queixoso e revanchista.  Ao contrário.  Falou na necessidade de um governo de salvação estadual e em especial para o  Agreste Meridional. Ao tratar dos temas que eu diria de fundo, expressou seu contentamento e pediu que o governador assumisse compromisso com as causas que atingem em cheio a população regional, citando explicitamente a crise do abastecimento d’água.

As palavras de Neide Reino foram  impecáveis, reitero, na forma e no conteúdo. Que seja um bom pressentimento e que o discurso pronunciado em bom português, na tarde dessa quinta-feira,  pela presidente da CODEAM e prefeita de Capoeiras, espera-se que   tenha sido   levado a sério e bem acolhido  pelo governador do estado, que demonstrou naquela oportunidade bastante entusiasmo no seminário, além de esperança  e vontade de tocar pra frente as obras que estavam paradas e alavancar com a maior brevidade possível  as que estão por vir em toda região do Agreste Meridional.
















sexta-feira, 7 de abril de 2017

A SEITA ACEITA CHEQUE!


RODRIGO BUENAVENTURA DE LÉON


O Lulopetismo transformou-se ao longo dos treze anos de Poder em uma verdadeira Seita, com contornos de messianismo, onde os líderes do PT foram ungidos, pela militância, a estatura de divinos, santos e salvadores da pátria.

Em que pesem as acusações múltiplas, as provas robustas, o enriquecimento visível dos ‘CHEFÕES’ do partido, as desculpas vazias e esdrúxulas, a militância continua vociferando, em êxtase, os mantras em louvor as divindades de pés de barro.

Em minha opinião somente o FANATISMO explica esta ridícula postura. Ou é isso, ou temos um caso de burrice monumental atingindo parte da sociedade brasileira, principalmente as ‘ZELITES’ intelectuais brasileiras. Também temos casos de sem-vergonhice crônica e desonestidade intelectual, é óbvio, principalmente entre os ‘GRANDES’ do partido que virou Seita.

Na prática a Seita Lulopetista é uma mistura de tudo isto. Fanatismo, imbecilidade, burrice, cegueira, sem-vergonhice, ladroagem e desonestidade intelectual.

Estes ‘CRENTES’ tentaram, por um projeto de poder, DESTRUIR TODO UM PAÍS E QUASE CONSEGUIRAM. O Brasil acordou, mas a Seita Petista ainda VIÇA e tenta se reerguer das cinzas. Cabe ao Brasil decente extirpar de vez este câncer da sociedade, QUE QUASE DESTRUIU O BRASIL.

A Seita mentiu, enganou, corrompeu e roubou pura e simplesmente, não por um projeto de poder ou por uma ideologia marxista (como muitos afirmam) doentia e ultrapassada. Mas para enriquecer e acoitar os seus e os que circundavam seu poder, mamando no Estado e rezando aquela cantilena chata em HONRA DO DEUS CAÍDO KARL MARX E DE SEUS REPRESENTANTES NA TERRA: FIDEL, CHÁVEZ E LULA.

A Seita nasceu da estupidez da esquerda, do ranço e do conflito dos Marxistas incapazes, incompetentes e rancorosos. A Seita organizou-se no interior das Universidades Públicas do Brasil, pela imbecilidade e boçalidade dos ‘ZINTELECTUAIS’ de esquerda (alguns sem-vergonhas outros apenas idiotas úteis sonhadores). A Seita proliferou-se nos Sindicatos e em seus ambientes fétidos, comandados por ‘TRABALHADORES’ que a muito não trabalham e que defendem com unhas e dentes os privilégios e interesses, os privilégios e interesses dos próprios líderes sindicais, que fique claro. A Seita teve as bênçãos da CNBB e dos Padres de batinas vermelhas que infestam a Igreja brasileira. A Seita operacionalizou-se em campo pela ação dos seus ‘EXÉRCITOS’ DE DESOCUPADOS: os agricultores que nada produzem do MST, os sem-teto que se recusam a trabalhar por um teto do MTST e os estudantes profissionais que não estudam da UNE.

A Seita espalhou seus vendilhões do templo em cargos pelas estatais e pelo governo, em qualquer lugar que pudessem corromper, roubar e dominar. A Seita tem seu falastrão, blasfemo, Frei Betto, que conseguiu dizer que ‘quando Lula fala tudo se ilumina’. Putz é muita cara-de-pau, muita falsidade, pois burrice, deste frade vermelho com certeza não é.

A Seita tem sua musa, pitonisa que muito louca, vocifera fel e vaticínios ininteligíveis por onde passa. Marilena, a burguesa ‘ZINTELECTUAL’ que odeia a classe média trabalhadora. A Seita tem até seu animal asinino que serviria para carregar a o Líder Brahma nas costas no período entre mandatos, mas que de tão burra derrubou a todos (aquela senhora que até a pouco nos presidiu). E lá, incólume, bêbado e tentando se equilibrar em seus pés de barro atolados na lama está o líder máximo da Seita, Luis Inácio, tentando escapar do inescapável, explicar o inexplicável, justificar o injustificável.

A Seita roubou, corrompeu, amedrontou e recebeu muito dinheiro. A Seita aceitou caixa 2, propina, joias, obras de arte, pixulecos, oxigênio. Dólar, real, euro, peso. A SEITA ACEITOU ATÉ CHEQUE!

Mesmo assim alguns dirão que a Seita é de deus, que quer o bem de todos, mesmo que o ‘TODOS’ não queira o bem que ela lhe deseja. Por mim apenas desejo que os próceres da Seita Lulopetista e seus seguidores paguem aqui na terra, na cadeia e na vida, os seus pecados e loucuras.

Pois na eternidade podem ter certeza que o TINHOSO está aguardando todos os seguidores da Seita para ferverem para sempre no mesmo caldeirão de Marx, Fidel, Chávez e outros da mesma laia. Não sem antes levarem um abacaxi do tamanho de uma melancia naquele lugar onde tentaram botar em todos nós! – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana, escrito no dia 23.11.2016.





ANTHONY STEFFEN – O DJANGO BRASILEIRO


Por Altamir Pinheiro

Anthony Steffen é brasileiro da gema, por isso é tratado como o nosso Django. Nosso?!?!?!  Isso mesmo!!!  Porque Antonio Luiz de Teffé é brasileiro de boa cepa, como gostavam de orgulhar-se as reportagens ufanistas que as revistas “MANCHETE” e “FATOS E FOTOS” sempre faziam cada vez que ele chegava de férias ao Rio. Filho e neto de diplomatas, o ator nasceu na Embaixada do Brasil em Roma. Anthony Steffen, nome artístico de Antônio Luiz de Teffé sempre foi  elegante, educado e culto, falava inglês, francês, português, espanhol e italiano. No final dos anos 80, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. Em 2002, descobriu que estava com câncer. Faleceu no dia 4 de junho de 2004 aos 73 anos. E o mundo da magia do cinema perdia um de seus mais proeminentes heróis.

Com os seus olhos azuis e os 1,89m que magnetizavam a plateia dos cinemas que exibiam seus Djangos, Ringos, Sartanas ou Sabatas, no começo do Século XXI, antes de morrer(2004), STEFFEN deu uma entrevista ao jornalista de O Globo, Artur Xexéo, quando naquela oportunidade afirmou: .ASSIM PASSA A GLÓRIA DO MUNDO”. Quer dizer,  não foi pouca a glória por que Antonio de Teffé passou neste mundo. Ele fazia parte de um time que contava com Clint Eastwood, Franco Nero, Giuliano Gemma  e protagonizou, entre 1963 e 1974, quase três dezenas de westerns produzidos na Itália.

A plateia dos cinemas interioranos do mundo inteiro ficava radiante e na ponta dos cascos quando Anthony Steffen entrava em cena, envolto num poncho surrado e com aquela barba por fazer,  iniciava-se o tom de  algum instrumento penoso, aflitivo e torturante de fundo – um trompete, quase sempre – e a massa já sabia que o PAU IA CORRER SOLTO. Anthony Steffen foi sempre sinônimo de encrenca na tela. Ele próprio sabia disto e, certa vez, analisando o sucesso dos spaghetti westerns, arriscou sua interpretação do fenômeno. Disse que o mundo estava mudando nos anos 1960 e, se os faroestes feitos na Itália faziam mais sucesso do que os autênticos, produzidos pelos americanos, é porque eram mais cruéis, mais verdadeiros. "ERAM DUROS E EXTREMAMENTE REALISTAS", disse Steffen.

O cawboy que não sabia montar nem  muito menos andar  em cima de um cavalo  contou no programa de JÔ SOARES que,  no começo de sua carreira, a única exigência do diretor foi a de que ele soubesse montar. Disse que era um cavaleiro estupendo, mas não era, mentiu!!! Nunca havia montado num cavalo e esse foi apenas o começo de seus problemas com eqüinos. Mais tarde, durante a rodagem de um dos 23 spaghetti westerns que interpretou – quase sempre, ou sempre, dispensando dublês –, sofreu um acidente. O cavalo rodou e caiu sobre ele. Antonio de Teffè teve de ser hospitalizado. Pegou ódio de cavalo, mas seguiu montando, por razões de ordem profissional.

Foram produzidos aproximadamente 50 westerns spaghetti apropriando-se do nome ”Django”, personagem criado pelos irmãos CORBUCCI (Sergio e Bruno) e imortalizado por Franco Nero em 1966. Entre os muitos atores QUE PERSONIFICARAM “DJANGO” está Anthony Steffen, que por três vezes usou o famoso nome, respectivamente em “POUCOS DÓLARES PARA DJANGO” (Pochi Dollari per Django), de 1966; “DJANGO, O BASTARDO” (Django Il Bastardo), de 1969; e “UM HOMEM CHAMADO DJANGO” (W Django!), de 1971.  Para o autor Howard Hughes “Django, o Bastardo” é o melhor faroeste da filmografia de Steffen.  “Django, o Bastardo” é um dos quatro melhores westerns que fizeram uso da “FRANQUIA DJANGO”, sendo os demais “Django”, de Sergio Corbucci, “Django Mata por Dinheiro” (10.000 Dollari per un Massacro), de Romolo Guerrieri, e “Viva Django!” (Preparati la Bara!), de Ferdinando Baldi. Não bastassem essas duas razões para assistir “Django, o Bastardo”, há ainda a propalada influência deste filme dirigido por Sergio Garrone e escrito por Garrone e pelo próprio Anthony Steffen.

Antonio Luiz de Teffé, que se tornou conhecido como Anthony Steffen, tinha dupla nacionalidade e ficou famoso na Itália na mesma vertente que projetou Clint Eastwood. De um certo modo, Anthony Steffen  foi  um ator SUBESTIMADO pela crítica, mas o seu jeito de atuar foi copiado por muitos e teve vários colegas cawboys adeptos e seus imitadores. Quer dizer, NUNCA foi um Django do Paraguai. Fez parte de uma geração única do faroeste spaghetti. Os fãs devem lembrar-se de todos eles. Vasculhe aí a memória e lembre-se – Anthony Steffen, como bom personagem de western à italiana, não era exatamente um mocinho. Mas era CHUMBO GROSSO e foi assim que entrou para a história do gênero.

CLIC no link abaixo para assistir Anthony Steffen sendo entrevistado no Programa de Jô Soares, como também, o outro link presenteia o leitor deste blog com o melhor filme de cawboy com Steffen “DJANGO, O BASTARDO” de 1969, na íntegra.

https://www.youtube.com/watch?v=ITSM9ozLOGo

https://www.youtube.com/watch?v=k7CPh7pU7Ko