sexta-feira, 11 de junho de 2010

EXISTEM PESSOAS MAIS CHATAS DO QUE O GALVÃO BUENO E A DILMA ROUSSEF?!?!?!

50 FRASES SOBRE O CHATO DE GALOCHA DO GALVÃO BUENO:

1- Quando Galvão Bueno nasceu, ele berrou: Uééééééééé do Brasil!!!!!



2- Toda semana, quando saem os números da sena, Galvão Bueno grita: "Eu sabia! Eu sabia!" Mas ele nunca joga;



3- Galvão Bueno comenta até minuto de silêncio;



4- Para Galvão Bueno, mil palavras valem mais do que uma imagem;



5- Deus criou o mundo em seis dias. No sétimo, foi interrompido por Galvão Bueno;



6- Quando Adão foi criado, ele estendeu uma faixa no paraíso: "Filma Eu, Galvão";



7- É impossível cronometrar o tempo que Galvão Bueno leva dobrando os "R" de cada palavra. A bateria de seu relógio acaba antes;



8- Quando Galvão Bueno goza, toca o "Tema da Vitória" de Ayrton Senna;



9- CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;



10- Galvão Bueno foi à Itália e mordeu a Torre de Pizza;



11- A Monalisa sorri porque se lembra de uma gafe de Galvão Bueno;



12- CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;



13- Van Gogh cortou as orelhas para não ouvir Galvão Bueno;



14- Bethovem ficou surdo enquanto Galvão Bueno narrava a nona sinfonia;



15- O grito de "Independência ou Morte" de Dom Pedro I foi abafado pela vibração de Galvão Bueno;



16- Galvão Bueno narrou com entusiasmo uma corrida de caracóis com mal de Alzheimer;



17- Galvão Bueno vibra até em missa de sétimo dia;



18- CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;

19- Galvão Bueno é contra a pena de morte. Ele acha que não devemos ter pena de matar bandidos;



20- Galvão Bueno quer saber o horário de funcionamento do Google durante a Copa;



21- Galvão Bueno é o único ser vivo que consegue interromper o Faustão quando ele começa a falar;



22- Galvão Bueno não é louro porque isso seria redundância;



23- Galvão Bueno não sabe o que é redundância;



24- Só uma pessoa consegue falar mais alto que Chuck Norris. Galvão Bueno;



25- Galvão Bueno ensinou Tarzan a gritar;



26- Fidel Castro interrompe seus discursos para ouvir Galvão Bueno;



27- Bin Laden só grava os seus próprios vídeos porque Galvão Bueno não atende a seus pedidos de "Filma Eu";



28- Quando o terceiro segredo de Fátima for revelado, Galvão Bueno gritará: Eu Sabia! Eu sabia!



29- Galvão Bueno sabe tudo. Até a idade da Glória Maria;



30- A cada grito de gol de Galvão, 231 neurônios morrem na cabeça de cada telespectador. Os restantes fazem uma ola;



31- Quando Galvão Bueno era criança, seus colegas o odiavam porque, a cada gol nos jogos de futebol, Galvão obrigava a todos os atletas envolvidos a repetir o lance para os que não tinham visto. Só para ele narrar o replay;



32-CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;

33- Se as duas palavras que ele mais gosta de pronunciar tivessem a letra "r" - "Galvão" e "Bueno" - ele pronunciaria mais a letra "r" do que todos os habitantes da República Popular da China;



34- CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;

35- Galvão Bueno nunca teve calos nas cordas vocais. Seus calos é que têm cordas vocais;



36- As cordas vocais de Galvão Bueno são tão resistentes que são usadas para sustentar o Bondinho de Pão de Açúcar;



37- A voz de Galvão Bueno é a única que pode ser ouvida do espaço;



38- Galvão Bueno nunca diz um palavrão. Prefere dizer duas palavrinhas;



39- Quando Deus criou Galvão Bueno, perguntou a ele onde ele gostaria de nascer. Ele escolheu o Brasil, porque todos os verbos no infinitivo em
português tem a letra "r" no final;



40- Mesmo sendo brasileiro, Deus só acatou porque sabia que um dia ele trabalharia na Rede Globo. E teria o poder de destituir Deus de suas funções;



41- O som que Galvão Bueno mais gosta é o da sua voz.;



42- CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;

43- Galvão Bueno tem uma foto 3x4 dele mesmo na carteira. E mostra para todo mundo;



44- Galvão Bueno é tão vaidoso que faz mesa redonda com um só convidado: ele mesmo;



45- Graças a Galvão Bueno, o astronauta brasileiro soube das vitórias do Brasil de dentro do foguete. Sem estar com a TV ligada;



46- Galvão Bueno nunca grava os jogos que narra para assistir depois. Ele não perderia a chance de dizer todas aquelas palavras mais uma vez;



47- CENSURADO PELO BLOG CHUMBO GROSSO;

48- O volume da voz de Galvão Bueno não é medido em decibéis. É na escala Richter;



49- Os 50 fatos sobre Galvão Bueno só têm 49 itens porque fomos interrompidos por ele antes de chegar ao fim. (Toda essa baboseira eu vi no Blog Colmeia).

RECORDAR É VIVER: BANNER DE TODAS AS COPAS DO MUNDO

quinta-feira, 10 de junho de 2010

MARINA: A ARRANCADA PARA A VITÓRIA (SEJA + 1, TRAGA + 1).

PV FORMALIZA CANDIDATURA DE MARINA À PRESIDÊNCIA

Marina defende “igualdade de oportunidades” em convenção que homologou sua candidatura

Marina Silva afirmou hoje, durante a Convenção Nacional do PV que oficializou sua candidatura à Presidência da República, que o Brasil não precisa de um Estado “provedor”, mas de um Estado “mobilizador”, “que não faça para os pobres, mas com os pobres”. A candidata do PV afirmou que os brasileiros precisam ter “igualdade de oportunidades”. Para ela, a educação desempenha um papel fundamental nessa tarefa. “O Brasil que queremos é um Brasil que tenha uma educação de qualidade e que seja colocada como prioridade das prioridades”, afirmou. “Esse, para mim, é um compromisso visceral de vida”, disse. Marina Silva afirmou que os programas de terceira geração, incluídos nas diretrizes programáticas aprovadas ontem na convenção do PV, criarão as condições para que todos possam alcançar essas oportunidades. Esses programas criarão uma rede de Agentes de Desenvolvimento Familiar, que irão apresentar às famílias pobres opções para que possam melhorar de vida.

A senadora elogiou as conquistas do país nos últimos 16 anos, como o controle da inflação e a transferência de renda, durante os governos dos presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não adianta olhar só para trás ou só para frente. É preciso fazer as duas coisas. Olhar para trás, para aprender com os erros, e para frente, para não repeti-los e conquistar o que não foi conquistado”, afirmou.

Marina agradeceu o apoio dado pela família. Lembrou o incentivo que recebeu do pai, que estava na plateia, quando decidiu ir a Rio Branco (AC) para se tratar de hepatite e estudar. “No dia em que, com 16 anos, ainda analfabeta, te pedi para ir à cidade para cuidar da minha saúde e estudar, porque meu sonho era ser freira, você me disse: ‘Quer ir agora ou na semana que vem quando a gente vender a borracha para você levar algum dinheiro?’”, contou. Ainda se dirigindo ao pai, afirmou: “Se você não tivesse essa cabeça, esse coração, eu hoje não estaria aqui”.

Guilherme Leal, cuja candidatura a vice-presidente também foi homologada ontem pelo PV, disse em discurso que o Brasil precisa eleger Marina porque ainda prevalece no país a política do toma-lá-da-cá. Ele criticou a corrupção e os sucessivos escândalos que criam “desesperança” e “afastam os melhores talentos da vida pública”. Leal declarou que “a lógica da política ainda hoje está ancorada em lotear, distribuir e compartilhar espaços de poder”. O vice de Marina prometeu “um novo modo de fazer política e uma luta implacável contra todas as formas de corrupção”. No discurso do empresário vice-candidato, a educação e o combate à pobreza aparecem como um dos pilares principais de um governo de Marina. “A pobreza, além de inaceitável moralmente, é um enorme desperdício de capital humano”, declarou.

O teólogo Leonardo Boff, expoente da Teologia da Libertação, afirmou que Marina Silva tem uma forma diferente de fazer política. “Não é a política de luta e conquista do poder, mas uma política no sentido de [Mahatma] Gandhi, de gesto amoroso pelo povo”, afirmou.

Um dos momentos emocionantes da convenção ocorreu quando Eduardo Rombauer, fundador do Movimento Marina Silva, lembrou que disse à senadora, no início de 2009, que faria campanha por sua candidatura a presidente mesmo contra a vontade dela, por conta da manifestação espontânea de mais 700 crianças que participavam da Conferência Internacional Infanto-Juvenil de Meio Ambiente.

Participaram da Convenção do PV, entre outros, a prefeita de Natal (RN) Micarla de Sousa (PV), o candidato ao governo fluminense Fernando Gabeira (PV), o empresário Álvaro de Souza, a socióloga Neca Setubal, o poeta Thiago de Mello, o índio André Baniwa e a modelo Vanessa Vidal, que tem deficiência auditiva e ficou em segundo lugar no concurso Miss Brasil 2008


SERRA ESTÁ DESCARTADO. MEU VOTO É DE MARINA!!!

MEU VOTO NA MARINA É SEM MEDO, SEM ÓDIO, SEM FEL, COM MEL.


MARINA COM FÉ(Ela não é uma terceira via e sim a única via)
Por Lucinha Peixoto – lucinhapeixoto@citltda.com

Marina, minha candidata preferida para a governança deste país. Todos sabem que ela é evangélica, já tendo sido católica, entretanto ela não mudou a forma como usa sua fé para galgar postos eletivos ou subir nas pesquisas, e mesmo sendo fiel ao seu Deus, que é o de todos nós, não o usou como cabo eleitoral, e nunca o usará. Quando pensei em escrever sobre isto, lembrei de ter visto num Blog, um artigo de uma jornalista (Ateneia Feijó – Blog do Ricardo Noblat em 18.05.2010), no qual ela já fazia, certamente, com mais capacidade na escrita do que eu, uma descrição, não só da religiosidade de Marina, mas também dizia de sua esperança e crença que algum dia possamos contar com ela no comando do nosso país. Seria uma perda de tempo, eu tentar dizer as coisas que esta jornalista já disse de maneira tão simples, eficiente e bonita. O título do seu artigo é o mesmo que dei a este que escrevo. Com as teclas, a Ateneia: “Podem anotar. Marina Silva vai surpreender. Com 51 quilos e 52 anos, ela não é nem de longe a figura frágil que aparenta ser. Para começar, sua biografia é um testemunho de superação. Sua decantada fé? Ora, a ciência anda buscando o significado desse valioso sentimento. Que, segundo pesquisadores, trata-se de um combustível poderoso que impulsiona as pessoas para uma vida melhor. "Mas tem a ver com religiosidade!", dizem. Qual o problema? "Ela (Marina) é conservadora!", gritam. Por acaso Lula não é conservador, principalmente em matéria de religiosidade? E Dilma, será que é ateia? E Serra o que é? Católico ou do candomblé? Ah, a petista e o tucano também podem ser islamitas, kardecistas... Ou agnósticos. Então, tá. Cada pré-candidato com sua religião, seu Deus ou sem ele.

Longe de ser uma fundamentalista ou intolerante, Marina é, sim, uma mulher de fé. E parece-me que esta fé tem a ver com sua energia extraordinária na busca de um aprendizado constante. Que não desperdiça nem desdenha de lições do passado. Até porque ela é formada em História. Mas há quem não consiga ou se recuse, por preconceito, a acompanhar suas idéias avançadas. Há pessoas que nem se dão ao trabalho de perguntar: o que é essa tal sustentabilidade? No seu discurso durante a convenção do Partido Verde, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o empresário Guilherme Leal (dono da Natura), lançado pré-candidato a vice-presidente da pré-candidata Marina, tinha uma resposta na ponta da língua: "Não se conhece lucro sustentável num modelo econômico predatório." Seja qual for. As crises mundiais comprovam. O que não quer dizer que sustentabilidade tenha a ver apenas com economia. Tem também com políticas sociais, ambientais, de segurança pública, de cultura. E ética. Como se materializa isso? Vencendo desafios. Uma das bandeiras preferidas da pré-candidata verde: a igualdade de oportunidades para todas as pessoas desenvolverem suas potencialidades. Ela crê no ser humano como um sujeito desejoso de fazer suas próprias escolhas; no momento certo.

Talvez por isso transmita confiança. Que se saiba, não foi pega em mentira. Marina diz muitas coisas boas de se ouvir. Por exemplo, a de que não se faz política por negação. Não tem medo de apontar os acertos dos outros, argumentar e explicar porque os defende. Citando, por coerência, acertos de Fernando Henrique e Lula. Totalmente à vontade. Em resumo, seu projeto de governo não é de poder pelo poder. Afinal, os governantes são eleitos e pagos para servir ao país. Na proposta de Marina não cabe um líder que queira impor um destino ao povo. Ou se achar o máximo. "Temos que aprender e nos dispor a coautorias, em vez da exclusividade do feito. Essa é a liderança do século XXI."

Ela entende que na pós-modernidade em que vivemos é preciso cada vez mais criatividade. Principalmente na educação. De que forma? Manejando o conhecimento; sem encastelá-lo ou petrificá-lo. Porque tudo neste planeta tem a ver com tudo. Olha a crise econômica europeia mostrando a necessidade de uma política social de terceira geração. E aqui? Marina deu seu recado de esperança. Com emoção: "Um Brasil mais justo, mais harmônico e sustentável é possível." Haja fé.”

Realmente, será preciso muita fé para que o recado da Marina se realize, mas, eu, como Marinete de primeira hora, sempre acreditei. Ela não é uma terceira via e sim a única via. O discurso “desenvolvimentista” dos dois outros candidatos não terá o respaldo do conhecimento e respeito pelo meio ambiente que tem a Marina. Eles nos darão emprego agora e miséria aos nossos filhos e netos. Ainda há tempo para mudar. E para que isto aconteça, é muito simples, vote em Marina, deixe o pessimismo das pesquisas de lado e garanta um futuro promissor para o Brasil, hoje mais do nunca em sua história, um país do futuro. Que ele, pelo menos tenha um, é o que espero. E acreditando em fazer minha parte, como mulher, eu convoco nosso gênero: Mulher vota em Marina. Sobre algumas besteiras apregoadas de que mulher não vota em mulher, eu cito o Blog do Stephen Kanitz (http://blog.kanitz.com.br/2010/05/quais-as-chances-da-marina-silva.html)que nos enche de esperança:

“A Marina Silva vai crescer, e muito. Existe até uma remota chance dela ir para o segundo turno. Como? Marina Silva tem uma qualidade que Lula tem, mas que Dilma e Serra não tem.
Ela tem a cara do povo, e o povo brasileiro gostou da ideia de ter alguém com sua cara no poder.

Um filho de italiano, filha de búlgara ou filho de classe média que frequentaram a USP, podem não ser mais um atrativo para a eleição. Quanto mais Marina for sendo conhecida, mais sua candidatura poderá melhorar. Com a saída de Ciro Gomes, ela passa de 8% para provavelmente 14%. E, precisa de mais 10% para chegar a 24%. Como ela rouba votos da Dilma, esta cairia para digamos 28%. Aí, Marina torna-se uma possível candidata para o segundo turno e muda totalmente de figura. De uma candidata para 2014, ela passa a ser uma possibilidade para 2010. Daí, virão alianças e jogos políticos. De onde viriam estes 10% adicionais? Marina Silva é extremamente influente entre os evangélicos, e estes votos só irão aparecer nos últimos quatro domingos antes das eleições. Além de religiosa, é bem casada, e são dois pontos que não passarão despercebidos pela mulher brasileira.

Esta história de que mulher não vota em mulher é um insulto às mulheres, depende da mulher.”

Alem disto, quando abro os jornais e vejo o desempenho dela no Encontro de Presidenciáveis organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI – 25.05.2010), eu estou certa de que nós mulheres não aceitaremos este insulto, e como Marina pediu, votaremos “com o coração”, como sempre o fizemos para defender nossos filhos e netos do “período das trevas, ao invés de avançarmos para o futuro”, pelo qual estamos passando. Chega da visão curta do PAC e do crescimento depredador que poderão jogá-los no abismo.(ESTE TEXTO FOI GENTILMENTE ROUBADO DO BLOG DA CIT DE BOM CONSELHO).
DILMA JARARACA VERSUS MARINA DIGNIDADE:
ATENTAI BEM PARA AS RAZÕES FUNDAMENTAIS QUE LHES DÁ PARA VOTAR NA MARINA DIGNIDADE:

---ELA NUNCA PARTICIPOU DE ORGANIZAÇÕES TERRORISTAS QUE ASSALTARAM, SEQÜESTRARAM E ASSASSINARAM INOCENTES;

---ELA NUNCA USOU PÉ-DE-CABRA E MAÇARICO PARA ARROMBAR COFRE DE EX-GOVERNADOR E COLOCAR NO PÉ DO CIPA UM VALOR DE 2,4 MILHÕES DE DÓLARES;

---ELA NUNCA MENTIU A RESPEITO DA SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA, SUSTENTANDO QUE ERA "DOUTORA";

---ELA NUNCA COMANDOU A FABRICAÇÃO DE DOSSIÊS CONTRA ADVERSÁRIOS POLÍTICOS;

---ELA NUNCA USOU A RELIGIÃO PARA SE PROMOVER POLITICAMENTE: SEMPRE FOI RELIGIOSA, PRIMEIRO CATÓLICA PRATICANTE, HOJE UMA FIEL DA ASSEMBLÉIA DE DEUS;

---ELA NUNCA RECEBEU UMA PESSOA NO SEU GABINETE E DEPOIS NEGOU, FAZENDO COM QUE AS PROVAS DESAPARECESSEM;

---ELA NUNCA DEFENDEU FILHOS DE SENADORES CORRUPTOS, PEDINDO PARA QUE A RECEITA FEDERAL "AGILIZASSE" AS INVESTIGAÇÕES;

---ELA NUNCA USOU UMA DOENÇA, PRINCIPALMENTE O CÂNCER PARA CONSTRUIR UMA NOVA IMAGEM;

---ELA NUNCA ACEITOU SER SIMPLESMENTE UM FANTOCHE DO LULA, PEDINDO DEMISSÃO DO CARGO;

---ELA JAMAIS FOI FLAGRADA PASSEANDO EM IATE EMPRESTADO POR EMPREITEIRO CORRUPTO;

---ELA NUNCA FATUROU UMA GRANA "EXTRA" COMO MEMBRO DE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTATAIS, COMO A PETROBRÁS;

---ELA NUNCA RECEBEU, NEM RECEBE QUATRO INDENIZAÇÕES MILIONÁRIAS DE QUATRO ESTADOS - SP, RJ, MG, RS - POR TER FEITO "CARREIRA" COMO SUBVERSIVA TERRORISTA QUE PLANEJAVA ASSALTO A BANCOS E A COFRES.






quarta-feira, 9 de junho de 2010

VOTO EM MARINA COM MEL, SEM FEL.



DESILUDIDO..., MAS COM FÉ EM MARINA (Para presidente!!! Existe alternativa)
Por Roberto Lira – rjtlira@yahoo.com.br

O nome MARINA inspirou o poeta Dorival Caymmi que finaliza sua canção dizendo-se “de mal” com a sua MARINA MORENA. Eu não, eu estou “DE BEM” com a nossa Marina da Silva, e nessa oportunidade passo a chamá-la de MARINA DO BRASIL. Retiro o “Silva” do seu nome para que não seja estabelecido nenhum vínculo pretérito, presente ou futuro, com o presidente Lula da Silva. Neste eu já tive fé, não tenho mais e como vamos falar de fé, religião e política lembrei de um livro intitulado “Sacerdotes e Políticos: a máfia da alma”, do Osho. A lembrança esta associada ao nosso presidente e não a minha candidata MARINA. No momento, o conteúdo do livro não vem ao caso, o que têm importância é refletir sobre a máfia que se instalou no Palácio do Planalto, com a anuência do Lula.
Penso que todos nós, no decorrer da vida, podemos sofrer algumas desilusões. Desilusão com amizades, com amores ou no que acreditamos, desilusão naquilo que tínhamos fé. Felizmente, e não graças e nenhum Deus, não tive desilusão com amigos ou com amores. Mas, já fui iludido por algumas crenças tanto religiosas quanto políticas. Na infância, fui levado a crer num “Deus” que mais tarde se mostrou inconcebível. Por isso, passei a procurar um Deus possível, um Deus diferente daqueles que são criados e propagados pelas diversas religiões. O Deus que hoje compreendo possível se caracteriza por não ser branco, negro ou amarelo. Não é homem nem mulher, muito menos é a imagem ou tem semelhança com qualquer ser humano. Não é católico nem budista, está em tudo e em todos. Ele não vigia nem controla ninguém, não pune nem concede graças. A Grande Mente simplesmente estabeleceu Leis Universais que regem inexoravelmente toda a Criação. Esse Deus não me conduz a ter preconceito ou desilusão com os crentes seja qual for a sua religião. Penso que os crentes religiosos são vítimas inocentes da inculcação recebida desde tenra infância. Portanto, para mim, quem não merece crédito é o conteúdo das religiões. Não sou marxista, mas consinto com Karl Marx quando, na Introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, ele manifesta: “A RELIGIÃO É O SUSPIRO DA CRIATURA OPRIMIDA, O ÂNIMO DE UM MUNDO SEM CORAÇÃO E A ALMA DE SITUAÇÕES SEM ALMA. A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO.”
Quanto às desilusões políticas destas ainda hoje sofro, as chagas continuam abertas, mas hei de cicatrizá-las. Olhando pelo retrovisor para minha participação política, vejo que minha juventude foi permeada por sonhos quiméricos, idealistas, utópicos. Ao atingir os anos que para alguns lhe dá o “status” de adulto, passei a acreditar no ideário do Partido dos Trabalhadores (PT). Quanta desilusão... quanta desilusão. Fui um daqueles que confiou seu sufrágio ao Lula, nas quatro primeiras eleições em que foi candidato a presidente da nossa Res publica. Eleito, meu ídolo político metamorfoseou-se no que há de pior na política. Assim, Lula e o PT substanciaram minha grande desilusão política e tendo em vista esse desencanto não canto mais: “Lula-lá! Brilha uma estrela!/Lula-lá! Cresce a esperança!”. Mas, como diz o velho ditado “a esperança é a ultima que morre”, passo a cantar: “MARINA-AGORA! Nasce uma Esperança!/ AGORA-MARINA! Restitui minha confiança!
Não vou falar do “Poste” que o Lula quer eleger nem vou falar do “Serrote”, prefiro cantar com o cancioneiro Geraldo Vandré: “Para não dizer que não falei de flores: – Caminhando e cantando/ E seguindo a canção/ Somos todos iguais/ Braços dados ou não/ Nas escolas, nas ruas/ Campos, construções/ Caminhando e cantando E seguindo a... MARINA”. Se às Leis permiterem, é claro.
Meu voto para a MARINA não é orientado só pelo coração, como ela pediu, mas também pela razão (faculdade mental onde a fé deve ser consubstanciada). Assim, minha fé na MARINA substitui conscientemente a fé que um dia tive no Lula (não tenho mais) e a fé que hoje tenho no ideário do Partido Verde (PV) substitui refletidamente a fé que um dia tive no ideário do PT, que sumiu não sei se com ou sem doril.
Penso que a fé que os pesquisadores dizem “tratar-se de um combustível poderoso que impulsiona as pessoas para uma vida melhor” pode ser um tipo de fé diferente da fé religiosa. Minha expectativa e que a MARINA reservará sua fé religiosa para sua vida pessoal (particular) e governará nosso país com outro tipo de fé. Que a fé da MARINA como presidenta seja no valor do seu povo, na crença que a honestidade é o maior bem que um político pode oferecer aos seus eleitores. Fé que a nossa nação pode ser governada sem nepotismo ou aparelhamento do estado. Assim sendo, tenho fé que no seu governo, como ela mesma diz: “Um Brasil mais justo, mais harmônico e sustentável é possível.” (Este texto foi gentilmente roubado do blog da CIT de Bom Conselho).


terça-feira, 8 de junho de 2010

MARINA AFIRMA QUE NO ESCÂNDALO DOS DOSSIÊS DO PT, OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS


MARINA DIZ QUE USO DE DOSSIÊS EM CAMPANHA AMEAÇA DEMOCRACIA
Wagner Gomes

A pré-candidata do PV à Presidência, MARINA SILVA, afirmou que a elaboração de dossiês durante campanhas eleitorais põe em risco a democracia e ameaça também as eleições no país.
Pelas suas qualidades pessoais, MARINA disse que seus adversários não precisariam lançar mão de tal artifício. Ela se referia a reportagens divulgadas pela imprensa nesses últimos dias que voltam a falar de SUPOSTAS ARTICULAÇÕES DE INTEGRANTES DA CAMPANHA DA PRÉ-CANDIDATA PETISTA DILMA ROUSSEF PARA CRIAR UMA CENTRAL DE INTELÍGÊNCIA COM A PARTICIPAÇÃO DE ARAPONGAS , E TAMBÉM PARA ELABORAR DOSSIÊS CONTRA O TUCANO JOSÉ SERRA E PESSOAS PRÓXIMAS A ELE.
- Não se pode aceitar isso (dossiês). As denúncias devem ser produzidas com consistência e informações institucionais, e não com qualquer coisa que extrapole o estado democrático de direito. Serve como um alerta para todos nós, partidos, candidatos e cidadãos - disse MARINA. Disse ainda que denúncias precisam ser feitas, mas sem a violação dos direitos individuais. Qualquer apuração, continuou, deve ser realizada por instituições públicas e com autorização de Justiça.
- É preciso tolerância zero com qualquer coisa que viole os direitos democráticos. Não estou prejulgando, falo como princípio e valores que devem ser seguidos. Os fins não justificam os meios - apontou.
Aproveitando a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente no último dia 4, a candidata do PV apresentou as suas propostas para o país enfrentar as mudanças climáticas e se prevenir de desastres naturais. MARINA lembrou dos recentes acontecimentos em Niterói, onde dezenas de pessoas foram soterradas pelo deslizamento de uma encosta próxima a um aterro sanitário desativado. Segundo ela, as chuvas em mais de 300 municípios somente este ano causaram a morte de cerca de 500 pessoas e deixaram 300 mil desabrigados. De 2007 a 2009, continuou ela, os municípios afetados por desastres naturais no país passaram de 525 para 1.408, elevando de 2,5 milhões para 5 milhões o número de pessoas atingidas por esses eventos. - Precisamos evitar as repetições dessas tragédias. Temos que tratar essa questão com magnitude e transpassar o século com o objetivo de integrar o meio ambiente e o desenvolvimento. Não podemos apenas discutir o verde pelo verde - disse Marina aos técnicos de INPE, que apresentaram à candidata um plano de cinco anos para modernização dos sistemas de monitoramento climático no país.(Este texto foi gentilmente roubado do jornal O GLOBO).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

MARINA NÃO ESTÁ NEM À DIREITA NEM À ESQUERDA, MAS À FRENTE...


”PODEMOS ANTECIPAR O FUTURO”
Depoimento de Marina Silva a Revista ISTOÉ

MARINA SILVA GOSTA DE CONCEITOS. MUITAS VEZES, PARECE UMA PROFESSORA APLICADA, DISPOSTA A ENTRAR EM MINÚCIAS PARA SE FAZER ENTENDER PELOS ALUNOS. É SEMPRE FIRME, MAS TAMBÉM SEMPRE SIMPÁTICA. A CAMPANHA ELEITORAL NÃO MUDOU SEU JEITO. ELA RETOCOU A PINTURA, NÃO AJEITA MAIS OS CABELOS NUM COQUE MUITO ALTO E AINDA GOSTA DOS VESTIDÕES QUE CHAMAVAM A ATENÇÃO MESMO QUANDO FREQUENTAVA O COLÉGIO DE FREIRAS. MAGÉRRIMA E BEM-HUMORADA, ELA CONTA QUE ALGUMAS FÃS A ABORDAM DE UM MODO SURPREENDENTE: “SABE O QUE MAIS INVEJAMOS NA SENHORA? SÃO SUAS SABONETEIRAS.” MARINA DIZ QUE JAMAIS PENSOU EM SER ELOGIADA PELAS CLAVÍCULAS SALIENTES. JUNTO COM O CANDIDATO A VICE, O EMPRESÁRIO GUILHERME LEAL, MARINA EXPLICITOU SEUS PLANOS PARA O BRASIL NUMA ENTREVISTA EXCLUSIVA À EQUIPE DE EDITORES E ARTICULISTAS DE ISTOÉ. A SEGUIR, PUBLICAMOS OS PRINCIPAIS TRECHOS DA ENTREVISTA:

ISTOÉ – A candidata Dilma Rousseff se apresenta ao eleitor como a extensão do governo Lula. Serra como uma espécie de pós-Lula. E a sra., como se define?
Marina – Eu acho que pós-Lula todos somos. O Brasil está fechando um ciclo de 16 anos em que conseguimos estabilidade econômica e quebramos o paradigma de que primeiro tinha que crescer para depois dividir o bolo. Neste período, se distribuiu e cresceu ao mesmo tempo. Mas o que a gente faz com isso? Considera o fim da história ou, em cima desse acúmulo positivo, se transita para o futuro? Temos dito que não estaremos nem à esquerda nem à direita, estaremos à frente. Porque é disso que o Brasil e o mundo precisam: integrar as conquistas do século XX para transitar para o que chamamos de economia do século XXI.

ISTOÉ – A sra. acha que temos condições de fazer isto?
Marina – O Brasil é o país que reúne as melhores condições. Já somos um país industrializado, com uma base de conhecimento e um avanço tecnológico razoáveis, e temos a imensa vantagem de nossos recursos naturais. O Brasil pode ser neste século XXI aquilo que foram os EUA no século passado. Mas para isso precisamos, além de ter essa visão generosa de um país capaz de integrar desenvolvimento e preservação dos recursos naturais, criar o processo e as estruturas adequadas para encaminhar esta visão.

ISTOÉ – A sra. se considera a candidata ideal para implementar este futuro?
Marina – Seria muito pretensioso eu dizer que sou a candidata que antecipa o futuro. Mas participo deste movimento que acha que é preciso antecipar o futuro. É o futuro das energias limpas.

ISTOÉ – Ao final de quatro anos a sra. acredita que poderá se orgulhar de ter feito o quê?
Marina – Já estou orgulhosa por termos feito o Brasil se posicionar de acordo com as exigências deste século, que já sabe que os recursos naturais são finitos. E já sabe que o nosso grande diferencial é contarmos com 11% da água doce do planeta e 22% das espécies vivas. Temos a maior área terrestre isolada do planeta e uma grande parte agricultável. Eu me sentirei orgulhosa se o Brasil for capaz de se colocar no lugar de potência ambiental.

ISTOÉ – E como se caminha para isto?
Marina – Precisamos criar uma nova narrativa para os nossos produtos. Basta fazer o dever de casa, passando no teste e não mudando o teste como tentaram fazer aqui. Quando as pessoas falavam que o governador Blairo Maggi tinha se convertido ao ambientalismo, eu passava por cética. É que eu sabia o que estava acontecendo em Mato Grosso. Saí do governo porque o governador de Mato Grosso queria contrapor os dados do Inpe, que acompanha desmatamento com altíssima tecnologia, reconhecida no mundo inteiro, aos de uma Secretaria de Meio Ambiente que tinha acabado de ser criada. O secretário, por sinal, foi agora preso numa operação. Eles estavam fazendo apenas fraude política com a questão ambiental e prejudicando o agronegócio do Brasil. Mas saí vitoriosa e quem fez a opção pelo que dizia o Mangabeira, pelo que dizia o Blairo e pelo que dizia o ministro da Agricultura, se não está politicamente derrotado, eticamente está.

ISTOÉ – A sra. ficou chocada com o que enfrentou no governo?
Marina – Não consigo me vitimizar nessa relação. Não quero fazer isso. Nunca vou fazer isso. Eu tinha grandes aliados: os ministros Ciro Gomes, Luiz Dulci, Tarso Genro, Márcio Thomaz Bastos. O ministro da Defesa sempre foi meu aliado também. Seria impossível prender 725 pessoas, fazer 25 operações da Polícia Federal, acabar com 1.500 empresas criminosas, inibir 35 mil propriedades de grilagem na Amazônia se não contasse com uma base de apoio.

ISTOÉ – Seu maior enfrentamento não foi com a ministra Dilma, então?
Marina – Não posso reduzir a questão à Dilma. Eu discutia as questões de mérito com os ministros dos Transportes, de Minas e Energia, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Ciência e Tecnologia.

ISTOÉ – Nestes momentos a sra. já pensava em sair candidata à Presidência da República?
Marina – Não. Para mim isso se colocou como uma equação a ser resolvida quando o PV me fez oficialmente o convite.

ISTOÉ – A sra. guarda alguma mágoa do presidente Lula?
Marina – De jeito nenhum. Aliás, de ninguém, graças a Deus. Tenho carinho, respeito e gratidão por ele. Eu tenho um investimento de 30 anos no presidente Lula, defendendo-o das piores injustiças. Hoje, quando eu vejo minha fé ser atacada como se eu fosse uma pessoa fundamentalista, enxergo a época em que atacavam o Lula.

ISTOÉ – Muitos empresários entendem ser incompatível manter a taxa atual de crescimento com essas suas propostas de investir mais em energias limpas, abrindo mão de investimentos como Belo Monte. Como a sra. vê isso?
Marina – É perfeitamente possível. Quem disse que as energias limpas são incompatíveis com a geração de energia?

ISTOÉ – Na quantidade necessária?
Marina – Sim, a nossa maior fonte de geração, 64%, é hidroeletricidade.

ISTOÉ – E por que não Belo Monte?
Marina – A pergunta é: foram resolvidos os problemas de Belo Monte? Há 20 anos que a índia Tuíra botou o facão no pescoço do diretor da Eletrobras e os mesmos problemas seguem ali presentes. Não ouviram as comunidades indígenas, não resolveram os problemas de impacto ambiental em relação ao rio Xingu. Vai um contingente de 100 mil pessoas só para fazer a obra. E agora ainda apareceu a questão da viabilidade econômica do empreendimento. Ele é praticamente subsidiado pelo governo. Não adianta a gente fazer vista grossa para os problemas reais que Belo Monte tem.

ISTOÉ – Há alguma hidrelétrica que a sra. aceita como modelo?
Marina – Todas têm impacto ambiental. O problema é a capacidade de suporte dos ecossistemas em relação a esses impactos. Há um empreendimento pequeno, São Salvador, para 400 megawatts, que levou seis meses para a gente licenciar. Os estudos de impacto ambiental eram exemplares, foram benfeitos.

ISTOÉ – Mas há algum exemplo de maior porte?
Marina – Vários empreendimentos que foram viabilizados na minha gestão. O mais complexo foi a usina do Madeira. Quando cheguei tinha 45 obras na Justiça e resolvemos todos. Depois da minha saída, o presidente do Ibama estava com 17 processos.
Guilherme Leal – Eu queria qualificar essa questão do crescimento. Acho que não se advoga crescimento igual ao da China. O Brasil não está preparado para crescer a taxas de 7% a 10%. Nós não temos poupança de investimento para sustentar crescimento a esses níveis. Quem disser que é capaz de virar esta equação é populista.

ISTOÉ – O Partido Verde tem quadros suficientes para dar resposta a esses desafios?
Marina – A sociedade brasileira tem e isso é uma das coisas que estamos inovando. Se formos pensar só no nosso partido, obviamente não temos. Mesmo o PT, que possui 1,6 milhão de filiados, precisou buscar quadros como Meirelles, Furlan, Roberto Rodrigues...

ISTOÉ – A sra. quer PT e PSDB no seu governo?
Marina – Eu diria que há excelentes quadros em ambos e que ninguém poderia abrir mão deles.

ISTOÉ – A sra. teve uma infância duríssima e um histórico de doenças, com cinco malárias, três hepatites, uma leishmaniose e ainda contaminação por mercúrio. Como está sua saúde hoje?
Marina – Graças a Deus está muito bem. Tenho saúde para ser presidente da República. De fato, enfrentei vários problemas na minha vida. Hoje estou bem, graças a Deus e a tantos médicos e à ciência que me ajudou. Eu inclusive tenho uma gratidão enorme pelo Estado de São Paulo. Todas as vezes que os médicos diziam que não tinha jeito para mim, na minha inocência, mas também por intuição, eu pensava: “São Paulo tem médico bom que vai me ajudar.” Quando, aos 19 anos, um médico previu minha morte, eu, uma menina ainda muito tímida, falei que queria sair do hospital. Assinei os documentos e vim para São Paulo, para o Hospital São Camilo.

ISTOÉ – Como o presidente Lula a sra. teve uma origem humilde, mas, diferentemente dele, sempre estudou, buscou se aprimorar. Como a sra. compara estas situações?
Marina – São trajetórias diferentes, com oportunidades diferentes e que não podem ser comparadas. É assim mesmo: os seres humanos são diferentes e únicos no mundo. A vantagem do presidente Lula é que ele é uma pessoa fenomenal ou não estaria onde está. Como lideranças, a gente tem que manejar o tempo todo essa coisa do exemplo que está passando para as pessoas...

ISTOÉ – Em alguns discursos, o presidente parece elogiar a falta de estudo...
Marina – Quando ele faz isso obviamente não é educativo. Mas também se eu disser: “Olha, é possível, se você estudar, se você se esforçar, virar ministro, virar Pelé” igualmente não seria educativo. Sou uma exceção e a educação tem que ser a regra de oportunidade para todas as pessoas. Vim de um seringal que tinha cerca de 300 famílias e apenas uma pessoa, entre todas, conseguiu fazer faculdade, começando pelo Mobral aos 16 anos. Logo, eu não posso usar isso como uma regra. Foi uma pequena fresta que caiu para uma pessoa em um palheiro, o que só prova uma coisa: se as crianças tiverem educação de qualidade, da educação infantil à universidade, todos têm as mesmas potencialidades. Muitas pessoas às vezes tentam até me usar: “Eles são preguiçosos, veja você como conseguiu, venceu.” Eu não posso me prestar a esse tipo de coisa.

ISTOÉ – E em relação ao presidente Lula?
Marina – Às vezes, na tentativa de comunicar, ele simplifica demais as questões e desfavorece essa coisa educativa. Mas não quero ser injusta com Lula. Estamos falando aqui de análise de discurso. Para que não pairem dúvidas sobre o que eu penso: foi no governo Lula que saímos de 600 mil vagas nas universidades para mais de um milhão. O governo dele criou muitas oportunidades para muita gente.

ISTOÉ – Um dos papéis do vice na campanha é alinhavar um pouco de apoio empresarial à candidatura. Como isso está acontecendo, qual a receptividade?
Guilherme Leal – Não estou na função de arrecadador para a campanha. Mas obviamente uma campanha não se faz sem recursos. Eu acho que a sociedade brasileira, incluindo o empresariado, percebe na candidatura Marina Silva a relevância de um projeto novo para o País. Acredito que esse empresariado está disposto sim a aportar recursos para fazer com que essa campanha possa prosperar. Claro, não nos consideramos os primos ricos dessa família de competidores. Sabemos que corremos por fora, que temos 12% das pesquisas e isso tem um rebatimento nos recursos de campanha.

ISTOÉ – Quanto o sr. vai doar para a campanha?
Guilherme Leal – Esta é uma pergunta que não tem resposta, até porque a doação não está absolutamente definida.

ISTOÉ – A sra. vai aceitar doação de bancos e de empreiteiras? Há algum limite estabelecido?
Marina –Temos feito essa discussão. Queremos que tudo seja transparente e, em hipótese alguma, a função do Guilherme nesse processo pode ser reduzida a isso. Ele é uma liderança, um dos melhores filhos do setor empresarial brasileiro.

ISTOÉ – E um canal privilegiado para o setor empresarial?
Marina – Exatamente. É alguém que foi capaz de antecipar o futuro, há 30 anos, com uma pequena empresa. Mostrou que era possível juntar valores a um empreendimento próspero. Queremos muitos contribuindo com pouco e alguns, na medida do possível, contribuindo com um pouquinho mais. Toda vez que eu pego carona no avião do Guilherme ele doa a hora-voo para o Partido Verde para não ficar essa história de que Marina está pegando carona no avião do Guilherme.

ISTOÉ – Qualquer doador é bem-vindo?
Marina – Se o Blairo Maggi, por exemplo, quisesse doar para mim, eu não ia aceitar.

ISTOÉ – Tem que ter ficha limpa para a doação?
Marina – Você também não pode presumir nenhum tipo de condenação. Mas indústrias de armamentos decidimos que não. É uma questão simbólica, porque defendemos uma cultura de paz. A indústria de tabaco também não.

ISTOÉ – De uma empresa como a Vale do Rio Doce, a sra. aceitaria contribuições?
Marina – Acho que sim. Aceitei a contribuição da Vale para fazer a conferência do meio ambiente. Não é uma empresa marginal. É uma mineradora que faz coisas de forma correta, sustentável, que não invade terra de índios, não vejo problema.
Guilherme Leal – Quem contribuir para a campanha da Marina não receberá medalha de bom cidadão, nem certificação, nem direito a qualquer retorno. Este é o critério.

ISTOÉ – Qual é seu plano para a educação?
Marina – O Brasil está à beira de um apagão de recursos humanos. Faltam engenheiros, geólogos, químicos. Falta gente inclusive para os investimentos do pré-sal. Hoje as empresas já estão cheias de pessoas que vêm da China, da Índia. Um país começa a se desqualificar para o futuro quando não é capaz de suprir os empregos qualificados com seus próprios filhos. Nosso país ainda tem 15 milhões de jovens analfabetos. Aqui o professor não é valorizado, não temos um processo de formação continuada. Se você fizer um concurso para juiz, pode ser no cafundó do Judas, que a pessoa vai lá e toma posse. Agora, um professor não consegue ser deslocado nem para o bairro periférico mais próximo do centro de São Paulo. Na classe média, quando um sonhador diz que quer ser professor, os amigos tentam dissuadi-lo.

ISTOÉ – O que é necessário para mudar isto?
Marina – O professor necessita de tripla valorização: uma valorização simbólica do papel do professor, a remuneração e a qualificação. E as escolas precisam ser premiadas pela melhora que conseguem em relação a si mesmas. Com isto se evitaria um ciclo vicioso: só vai dinheiro para qualificação das escolas que já têm melhor desempenho. As de desempenho pior são castigadas. E sem apoio vão ficar ainda piores. Devemos dar uma cesta de oportunidades para todas e se a escola, em relação a si mesma, melhorar, se aumentam os recursos para ela.

ISTOÉ – E os recursos para isto?
Marina – Estamos falando em aumentar, de cara, o investimento em educação que hoje é de 4% do PIB para 5%. E até 2014 chegarmos a algo em torno de 10%. Temos um dreno de 3% do PIB só com a corrupção.

ISTOÉ – Que métodos a sra. utilizaria para acabar com a corrupção?
Marina – O combate à corrupção depende de duas coisas: de pessoas virtuosas para criar instituições virtuosas e de instituições virtuosas para corrigir as pessoas quando elas falham em suas virtudes, porque todos falhamos. Então é necessário um Tribunal de Contas independente, um Ministério Público atento e um Congresso com autonomia para fazer essa fiscalização.

ISTOÉ – A sra. já falou que Dilma, Serra e Lula extrapolam a lei na campanha eleitoral. Essa constante transgressão que se vê está ligada à cultura da impunidade que costuma permear o meio político?
Marina – É isso que eu falo: a virtude das pessoas é a virtude das instituições. Mas temos um problema: o hiato entre a pré-campanha e a campanha. Não há uma lei que regulamente como deve ser o comportamento até a oficialização do nome na convenção. E, na falta do regramento, as pessoas vão pela linha cinzenta de extrapolar, o que não poderia acontecer, principalmente quando se trata do presidente da República.

ISTOÉ – Como a sra. vê a política pública de combate às drogas no Brasil?
Marina – No caso do crack, o governo acabou de lançar um programa que é muito baseado nas contribuições que foram apresentadas em setembro do ano passado ao ministro Tarso Genro pelo Luiz Eduardo, que é um dos meus coordenadores na parte de segurança. Eu defendo, inclusive, uma reforma na segurança pública no Brasil. Sem isto vamos ficar fazendo puxadinho em cima de puxadinho, enquanto a base está deteriorada.

ISTOÉ – E em relação à maconha?
Marina – Existem pessoas sérias que defendem a liberalização da maconha. Eu defendo que se faça um plebiscito para que a população possa debater esse assunto. Eu não faço um discurso moralista para cima dos que defendem, como se fossem pessoas degradadas que estão propondo destruir os nossos jovens. Não, são pessoas sérias, como o ex-presidente Fernando Henrique, o Gabeira e tantos outros. Mas eu acho que a maconha também é uma porta de entrada para outras drogas.

ISTOÉ – Sobre a questão do aborto e da união entre pessoas do mesmo sexo a sra. também fará um plebiscito?
Marina – Essa questão não tem como ser apenas prática. É por isso que entra o plebiscito. O que está colocado aí é a questão da vida da mulher que faz isso e também da vida que a sociedade protege como um princípio. Temos todos esses aspectos filosóficos, morais, éticos, científicos.

ISTOÉ – A sra. tem arrebatado muito apoio, mas nas pesquisas seus índices não têm se alterado muito. A sra. acredita numa virada?
Marina – No livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, o personagem diz sobre uma moça: “Bonita, porém coxa. Mas por que coxa se bonita? Mas por que não bonita se coxa?” Parece isso quando falam que eu arrebato, mas não tenho voto. Por que arrebata se não vota? Por que não vota se arrebata? Nós estamos apenas no começo e 12% nesse começo é muita coisa. O presidente Lula está há três anos falando da Dilma. O governador Serra era candidato desde que perdeu e o Ciro Gomes estava até um dia desses empatado comigo. É um bom começo.