quinta-feira, 14 de agosto de 2014

AVIÃO NÃO CAI; AVIÃO É DERRUBADO!!!





***Coronel Maciel

Já falei mais de mil vezes, e reconheço que minhas falas são falas risíveis, duvidosas, discutíveis e irresponsáveis; mas, na minha modesta opinião, opinião de um velho piloto hangarado, com mais de treze mil horas de voo (voei um pouco na aviação civil) -- na FAB voamos pouco, pois, como oficiais, exercemos funções em voo e várias outras funções em terra, diferente dos pilotos civis, que só fazem voar, voar e voar -- e tendo voado dos mais modestos aos mais “avançados” aviões, se considerarmos um Hércules C-130 um avião “avançado”. MAS, PARA MIM, MAIS DE 90% DOS ACIDENTES AERONÁUTICOS SÃO CAUSADOS POR “ERROS DOS PILOTOS”! Esses trágicos e recentes acidentes aéreos acontecidos neste desgovernado “AVIÃO-BRASIL”, principalmente depois da criação da ANAC, uma verdadeira ANARQUIA, todos aconteceram por erros dos pilotos. O caso da TAM, em Congonhas. O caso do avião da GOL, derrubado pelos Play-Boys americanos. O caso do avião da Air Frence, que só depois de muita lenga-lenga; só depois de muito empurra-empurra, foi que as autoridades aeronáuticas europeias reconheceram o “óbvio”:- - “ERRO DOS PILOTOS!”. Não estou aqui para tripudiar em cima dos cadáveres dos bravos pilotos que morreram. “Os mortos não sabem se defender!” Mas é muito fácil; muito fácil mesmo, culpar condições meteorológicas adversas; culpar nossos esfomeados controladores de voo; culpar comprimento de pista; pista molhada; “vento de través”, etc., etc. e eteceteras. Os pilotos, após a arremetida no ar, desorientaram-se completamente; e assim desorientados não “acreditaram” nas informações dos instrumentos de voo, o que costuma acontecer quando se sai, por exemplo, de uma condição de voo, digamos, “quase em condições visuais”, e se entra em bruscamente em pesado voo “por instrumento”; a tendência é não acreditar nos “INSTRUMENTO DE VOO” e colocar o avião em “atitude anormal”, em baixíssima altitude e alta velocidade, quando não há mais tempo para correções, entrar pânico, tremer e depois morrer... O nosso “AVIÃO-BRASIL” também corre sérios perigos de entrar em atitude anormal, em parafuso chato, pilotado pela gorda, impertinente, e irresponsável Dilma Pasadena. Estamos prestes a entrar também em atitude anormal, cair, tremer e também morrer. Do alto a queda é grande... Quem há de nos salvar? Muita gente por aí querendo a volta dos militares, para por um pouco de ordem nesta verdadeira esculhambação que virou o Brasil, um Brasil tão grande, tão amado, tão traído e hoje tão virado no diabo!!!
MAS FELIZMENTE ESTAMOS VACINADOS! MILITARES, NUNCA MAIS!!!

***Ingressei na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, situada em Barbacena, nas Minas Gerais, em 1957, tendo sido declarado Aspirante a Oficial Aviador em 1962, pela Escola de Aeronáutica, Campo dos Afonsos. Treze mil horas de voo, tendo sido operacional em aeronaves T-6,C-47,B-26,P-16, Bandeirante, Hércules C-130.

RENATA: FIRME COMO UMA ROCHA





AQUELES QUE AMAMOS NUNCA MORREM, APENAS PARTEM ANTES DE NÓS...

Ângela Lacerda

Conselheira, esteio e porto seguro do candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), Renata Campos se manteve serena junto aos cinco filhos durante esta quarta-feira (13), na sua casa, recebendo os amigos, familiares e políticos ligados ao marido, morto nesta manhã em um acidente de avião em Santos (SP). "NÃO ESTAVA NO SCRIPT", comentava ela ao abraçar as pessoas que a visitavam, muitas vezes chorando. Com cada um ela conversava e compartilhava a alegria de Campos com a sua performance na entrevista da bancada do Jornal Nacional na noite desta terça-feira (12). "FUI LÁ E FIZ UM GOL", disse ele à mulher, depois da sabatina. Renata recebeu a todos, de pé, e se reservava com os outros filhos nos cuidados com o caçula Miguel, de sete meses de idade. ELA E CAMPOS SE CONHECERAM AINDA CRIANÇAS E COMEÇARAM A NAMORAR NA ADOLESCÊNCIA. Seguidores da cartilha do ex governador e avô de Campos, Miguel Arraes, construíram uma família que era admirada por todos os que os conheciam pela união, harmonia e cumplicidade. Graças a Renata, Campos, que não tinha limite de horário para trabalhar, pôde ser pai mesmo nos momentos de agenda cheia. A família sempre esteve presente. Na campanha, puxado por Renata, sempre arranjava tempo para conviver com os filhos. “ELA ESTÁ FIRME COMO UMA ROCHA”, resumiu o ex-secretário estadual de imprensa de Campos, Evaldo Costa, amigo da família, ao falar sobre a postura de renata, diante da tragédia que se abateu sobre a família.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - DIANTE DE UMA TRAGÉDIA DESSA MAGNITUDE, MARCADA PELA INCOMPREENSÃO E PERPLEXIDADE, VEIO À TONA OU MELHOR, LEMBREI-ME DE UMA FRASE NÃO MUITO FELIZ QUE NÃO TENHO A MENOR IDEIA QUEM A PRONUNCIOU, MAS É MAIS OU MENOS ASSIM: “Não me importaria de morrer num AVIÃO. Seria uma boa forma de ir. Não quero morrer dormindo, ou de idade ou de overdose. Quero sentir como é. Quero saborear, ouvir, sentir o cheiro disso. A morte só vai acontecer uma vez; não quero perdê-la...



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

MORREU EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS – PARTE VII - MENSAGENS DE CONSTERNAÇÃO E PÊSAMES DE AUTORIDADES BRASILEIRAS.




APÓS A NOTÍCIA DO FALECIMENTO DO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA EDUARDO CAMPOS, DECORRENTE DE UM ACIDENTE AÉREO, NESTA QUARTA-FEIRA, VÁRIAS FIGURAS PÚBLICAS SE PRONUNCIARAM EM SOLIDARIEDADE À FAMÍLIA E LAMENTARAM A PERDA DO POLÍTICO. VEJAM ALGUMAS DAS DECLARAÇÕES:



“Quero pedir a Deus que sustente a Renata, ao Zé, ao João, a Duda, o Pedro, o pequenino Miguel e a todos os familiares e companheiros de Eduardo Campos. Essa é, sem sombra de dúvidas, uma tragédia, que nos impõe uma profunda tristeza. Sei que todos os brasileiros estão compartilhando com cada um de nós. Durante esses dez meses de convivência, aprendi a admirá-lo, a respeitá-lo e a confiar em seus ideais de vida. (…) A imagem que quero guardar dele foi da nossa despedida de ontem. Cheio de alegria, cheio de sonhos, cheio de compromissos. É com esse espírito que peço a Deus que possa sustentar sua família, consolar sua família e também a todos nós”, disse.  - MARINA SILVA, CANDIDATA A VICE-PRESIDENTE NA CHAPA DE EDUARDO CAMPOS.


“Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima. Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência” DILMA ROUSSEFF, PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


“O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Nesse momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza, partilham a mesma perplexidade e pesar. (…) O acidente que nos levou Eduardo Campos causou perdas irreparáveis a outras seis famílias: meu amigo e ex-colega de Câmara, Pedrinho Valadares, o jornalista Carlos Augusto Leal Filho, o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins. Todos estavam trabalhando e lutando por um Brasil melhor. Minhas orações e solidariedade aos familiares, nessa hora tão difícil.” AÉCIO NEVES, CANDIDATO DO PSDB À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.


“Diante dos fatos que arrancaram a vida de Eduardo Campos, de alguns de seus colaboradores e dos pilotos, minha primeira reação é simplesmente emocional: que tragédia. Volto-me para os familiares: não há palavras que amenizem as perdas. Ainda assim, expresso minhas condolências, meus sentimentos de tristeza e de pesar. Quanto ao Eduardo, por quem sempre manifestei respeito, a perda maior é do país. No momento em que nós precisamos de líderes jovens e competentes, perdemos um dos melhores. Sua carreira nacional apenas se iniciava. Fosse ou não eleito, seria um líder para a renovação política que tanto necessitamos. É uma perda irreparável” FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


“Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro. Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil. O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno. O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente” LULA, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


“Não há palavras para descrever a tragédia que hoje se abateu sobre a política brasileira. Eduardo Campos era um político de princípios e valores herdados de sua família e levados com dignidade e honra por toda sua trajetória no Parlamento e no Executivo. Assim como todo o país, estou chocado com esse acidente e com as perdas para amigos e familiares. Que Deus dê conforto a seus filhos, a sua mãe, familiares e a tantos admiradores que deixou órfãos neste triste dia” MICHEL TEMER, VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA.


“Uma tragédia que entristeceu todo o nosso país. Em nome da população de São Paulo, eu gostaria de transmitir os nossos sentimentos a todos os familiares de todas as pessoas que perderam a vida neste acidente. O Brasil, com Eduardo Campos, infelizmente perdeu uma liderança, um jovem promissor e que tinha muito a contribuir com o nosso país. E eu perco um amigo” GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DE SÃO PAULO.


“O Partido dos Trabalhadores está de luto. Lamentamos profundamente a trágica morte do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e dos outros ocupantes do avião que se acidentou hoje em Santos. Campos deixa um grande vazio na política brasileira. Seu partido, o PSB, sempre foi um aliado do PT e, juntos, construímos um país melhor e socialmente mais justo” RUI FALCÃO, PRESIDENTE DO PT.
“É um dos momentos mais difíceis da minha vida. Perdi um amigo e um líder. Quero levar minha palavra de solidariedade. É um momento de muita tristeza. Construímos uma amizade firme e de muita solidariedade e cumplicidade. A vida de Eduardo Campos é um exemplo de coragem e de compromisso com Pernambuco e principalmente com os mais pobres. Coincidentemente nesta mesma data também perdemos o seu avô e grande amigo, Miguel Arraes. Acima de tudo, Eduardo Campos lutou em defesa do povo brasileiro e de Pernambuco, principalmente os mais necessitados” JOÃO LYRA NETO, GOVERNADOR DE PERNAMBUCO.


“O Brasil perdeu um grande político. Peço que os recifenses e os pernambucanos mantenham a paz e tragam fé e orações para a família dele neste momento. É uma perda irreparável. Um grande líder que fez tanto por todos os brasileiros e pernambucanos. É um dia de muita dor. Uma dor que não tem como expressar nem como medir” GERALDO JÚLIO, PREFEITO DE RECIFE.


“É um momento de muita dor. Eduardo Campos doi uma pessoa que me ensinou muito. Foi meu amigo. Um companheiro de tanto tempo. Vamos agora busca-lo. Trazer para Pernambuco para que o pernambucano possa também homenagear uma pessoa que importante para seu estado, tão importante para todos nós. Falei com ele pela ultima vez no domingo. Estivemos juntos, vamos continuar juntos” PAULO CÂMARA, CANDIDATO DE EDUARDO CAMPOS AO GOVERNO DE PERNAMBUCO.


“O Brasil perde um grande líder, um homem público sensível,  uma esperança para os que seguem acreditando no exercício da Política como instrumento de fortalecimento democrático. (…) Aprendi muito com ele. Dividíamos projetos, ideias e lembranças da política. Eduardo deixa o exemplo de correção, de caráter e sensibilidade que o Brasil não esquecerá. Meus sentimentos à sua mulher, à sua família e aos pernambucanos que tiveram a oportunidade a honra de tê-lo como deputado, secretário de estado e governador. Um homem público vencedor, que pensava sempre em ajudar as pessoas.” GILBERTO KASSAB, PRESIDENTE DO PSD, EX-PREFEITO DA CIDADE DE SÃO PAULO E CANDIDATO AO SENADO POR SÃO PAULO.


“Eu sofro muito neste momento. Era um rapaz de grande valor. Fui muito amigo do avô dele. O Miguel Arraes falava muito do neto, que ele era muito inteligente e capaz. Quando formamos amizade, eu verifiquei a grandeza do Campos. Ele não tinha radicalismo nem ódio nem mágoa. Ele praticamente uniu Pernambuco em torno do nome dele. Campos era um nome que aparecia no cenário político com uma posição nova, independente, era a perspectiva do ano. O Brasil ficou paralisado com a morte dele. No fundo tinha alguns a favor de ‘a’ ou ‘b’, mas todo mundo estava na expectativa de que os rumos do país iam mudar. Com a morte dele, voltamos à estaca zera. Na cabeça de todo mundo há um ponto de interrogação” PEDRO SIMON, SENADOR E APOIADOR DA CAMPANHA DE EDUARDO CAMPOS.


“É com profundo pesar que lamento a morte tão precoce e trágica do candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos. Uma tragédia que deixa o Brasil chocado e surpreso. O país sofre a dor coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política brasileira. Eduardo Campos foi um homem respeitável em todos os aspectos de sua personalidade, um pai exemplar e uma referência como homem público nos cargos que exerceu. Em nome do Congresso Nacional e em meu próprio envio condolências à família, ao PSB e ao governo do Estado de Pernambuco” RENAN CALHEIROS, PRESIDENTE DO SENADO.


“Lamento profundamente o falecimento de Eduardo Campos, O Brasil perde um grande valor em defesa da democracia e da realização de justiça” EDUARDO SUPLICY, SENADOR.


“Nós estamos chocados. Não esperávamos nunca um acontecimento desta natureza. Nem sabemos ainda das reais causas, mas temos a triste informação de que perdemos nosso grande timoneiro nesse processo eleitoral” - BETO ALBUQUERQUE, DEPUTADO FEDERAL DO PSB (Texto gentilmente roubado lá do Blog de Ricardo Setti).


MORREU EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS - PARTE VI -



NOTA DO PSB



No dia em que são passados nove anos do falecimento de Miguel Arraes, o Partido Socialista Brasileiro cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento, nesta data, vítima de acidente aéreo, do seu presidente, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nosso candidato à Presidência da República.
Aos 49 anos recém completados, Eduardo Campos vivia o auge de sua brilhante carreira política: deputado estadual, secretário de Estado de Pernambuco, deputado federal, ministro de Estado, governador de Pernambuco reeleito por consagradora maioria, oferecia sua experiência e juventude ao serviço do País.
Candidato à Presidência da República, apresentou-se ao debate de nossas questões fundamentais, coerente com os princípios que sempre nortearem sua vida, e o primeiro deles era a busca por justiça social, razão de existência do Partido Socialista Brasileiro.
Perdemos Eduardo Campos quando mais o Brasil precisava de seu patriotismo, seu desprendimento, seu destemor e sua competência. Não é só Pernambuco e sua gente que perdem seu líder; não é só o PSB que perde seu líder. É o Brasil que perde um jovem e promissor estadista.
Estamos todos de luto.

Brasília, 13 de agosto de 2014.

Roberto Amaral
 
Primeiro vice-presidente do Partido
 Socialista Brasileiro
 



 

NOTA DA REDE DA

SUSTENTABILIDADE

 

 

REDE ESTÁ EM LUTO POR EDUARDO CAMPOS E EQUIPE

Neste momento de dor e perplexidade, a Rede Sustentabilidade manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Eduardo Campos e pelos companheiros de equipe Pedro Valadares Neto, Marcelo Lira, Alexandre Gomes da Silva, Carlos Percol e dos pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira.
A REDE se solidariza com seus familiares, amigos e assessores e convida a todos a manter Eduardo Campos e sua equipe em seus pensamentos.


Rede Sustentabilidade


NOTA OFICIAL DO PPS



A morte de Eduardo Campos é uma tragédia que se abateu sobre o Brasil e abalou os brasileiros. A vitalidade da juventude de Eduardo, com ideias modernas sobre a gestão do país, quedou-se sob o peso de um desastre aéreo em Santos.
O PPS apostou na qualidade política de Eduardo Campos neste momento em que o país busca alternativas para seu futuro e um novo projeto nacional de desenvolvimento. Embora jovem, o candidato já havia provado sua competência tanto no Parlamento quanto à frente do governo do Estado de Pernambuco.
Nascido em uma família de tradição socialista, Eduardo Campos começou na política já na Faculdade de Economia da Universidade Federal de Pernambuco. Foi deputado estadual, deputado federal e ministro da Ciência e Tecnologia antes de se eleger governador.
Do Palácio do Campo das Princesas, Eduardo Campos saiu aclamado pelo apoio popular. Sua administração foi aprovada por 90% da população pernambucana, uma marca histórica no Brasil. Conseguiu este feito atacando os principais problemas enfrentados pela sociedade, investindo na saúde e na educação e garantindo desenvolvimento ao Estado.
Para o PPS, assim como para o Brasil, a perda de Eduardo Campos tem o peso de uma grande tragédia. Atinge a vitalidade da promessa de renovação que ele significava para um país que clama por mudanças.
Em meu nome e em nome do partido, manifestamos solidariedade à família de Eduardo e lamentamos profundamente sua morte, com a convicção de que suas qualidades de homem público decente, visionário e cheio de ideias novas farão muita falta ao país.


Roberto Freire
 
Presidente Nacional do PPS


NOTA OFICIAL DO PHS



O PHS lamenta a tragédia e morte do candidato Eduardo Campos, do PSB, e das pessoas que estavam na aeronave que caiu nesta quarta-feira (13), em Santos (SP).
Campos foi o candidato escolhido pelo PHS para caminhar junto na disputa eleitoral para a presidência da República, que ocorre em outubro de 2014. Após diálogo nos últimos meses, a Comissão Executiva Nacional do PHS entendeu que o pernambucano seria o melhor nome para presidir o Brasil nos próximos quatro anos.
Hoje, o PHS está em luto e os solidaristas de todo o Brasil se juntam aos familiares de Campos e das outras vítimas nesse momento de grande tristeza.
"Estamos todos chocados com essa triste notícia e enviamos nossos pêsames a todas as famílias das vítimas", lamenta o presidente Nacional do PHS, Eduardo Machado.

"Nos últimos dias, tivemos contato direto com Campos por conta das eleições e acompanhamos seu trabalho sério e comprometido. O Brasil perde um jovem e promissor político", finaliza Eduardo Machado.

NOTA OFICIAL DO PRP



Foi com grande pesar que recebemos a trágica notícia sobre a morte do presidente Nacional do PSB e candidato a Presidência da República, Eduardo Campos. Ele e outras seis pessoas estavam a bordo do jato que caiu na manhã desta quarta-feira, em Santos, no litoral de São Paulo. Também lamentamos a morte das outras seis pessoas que o acompanhavam.
Eduardo Campos era um homem íntegro, humano e que lutou por grandes causas do nosso País. Esta morte é, sem dúvida, uma grande perda para o Brasil, especialmente neste importante momento democrático, onde ele era opção de mudança, a opção de renovação na política brasileira.
Eduardo Campos foi um político exemplar, e deixará em nossas lembranças e na nossa história seu legado.
Neste momento doloroso, venho externar meus sentimentos e me solidarizar com as famílias das vítimas.


Ovasco Resende

 
Presidente Nacional do PRP

MORREU EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS














































EDUARDO CAMPOS: ACIDENTE DEVE ESTAR LIVRE DA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, MAS É PRECISO MUITA ATENÇÃO



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CALMA E PRUDÊNCIA – Candidato do PSB à Presidência da República e terceiro colocado na corrida ao Palácio do Planalto, Eduardo Camposmorreu em acidente aéreo ocorrido na manhã desta quarta-feira (13) em Santos, cidade do litoral.

O avião Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, utilizado pela campanha do presidenciável do PSB, saiu do Rio de Janeiro e levava o ex-governador de Pernambuco para um evento no litoral paulista. A aeronave caiu em área residencial da cidade de Santos. Os sete ocupantes da aeronave, dois tripulantes e cinco passageiros, morreram no acidente.
Inicialmente noticiou-se que a esposa do candidato do PSB, Renata Campos, e um dos cinco filhos do casal estavam a bordo, mas ainda são contraditórias as informações a respeito. Eduardo Campos apostava no início do horário eleitoral, que estreia na próxima terça-feira, 19 de agosto, para avançar nas pesquisas eleitorais.
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No início deste ano, Campos rompeu com o governo da petista Dilma Rousseff para dar viés de independência à sua candidatura. Presidente nacional do PSB, Eduardo Campos tinha como candidata a vice a ex-senadora Marina Silva, que deve assumir a candidatura.
Com a tragédia, o quadro da disputa pela Presidência da República muda completamente, uma vez que é prematuro afirmar para qual candidatura migrarão os eleitores de Eduardo Campos. A mãe do ex-governador e ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes participava de um evento em Brasília quando foi informada sobre o acidente.
Análise preliminar
Técnico em aviação consultado pelo ucho.info considerou estranha a forma como se deu o acidente. O primeiro item levantado é que aeronaves que caem “de nariz” representam apenas 1% dos acidentes registrados no planeta.
O segundo quesito levantado pelo nosso entrevistado é que o bairro do Boqueirão, em Santos, não está inserido em uma “airway”, ou seja, não está em rota de aproximação, procedimento das aeronaves antes do pouso.
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O terceiro ponto levantado pelo técnico em aviação é que o Cessna 560XL integra a lista dos jatos executivos mais seguros. Além disso, o jato conta com um equipamento conhecido como EGPWS (Enhanced Ground Proximit Warning System) que faz com que a aeronave suba sem interferência da cabine de comando em caso de perigo durante o procedimento de pouso, mesmo que o piloto decida jogá-la contra o solo.
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SOB SIGILO

Em maio deste ano, a presidente Dilma Rousseff sancionou lei que torna sigiloso os dados contidos nas caixas-pretas dos aviões, assim como as informações prestadas voluntariamente por testemunhas, em caso de investigações de acidentes aéreos ocorridos em território nacional. De acordo com a lei, testemunhas que prestarem informações no curso da investigação aeronáutica, em relação a desastres aéreos ou incidentes, ficarão protegidas e não poderão ser enquadradas criminalmente pelos dados fornecidos. No caso de a Justiça e as autoridades policiais necessitarem identificar responsabilidades em acidente específico, o qual estava sob investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), novo inquérito terá de ser aberto. A transferência de dados colhidos em inquérito do Cenipa para outro inquérito só poderá ser feita mediante determinação judicial. A lei permite, no entanto, que polícia e Justiça usem como provas em inquéritos os dados das caixas-pretas, assim como as transcrições das conversas da cabine. A referida lei foi proposta pela Aeronáutica após a crise aérea decorrente dos acidentes da Gol, em 2006, que deixou 154 mortos, e da TAM, em junho de 2007, que matou 199 pessoas.
OPINIÃO DO EDITOR:

Único jornalista a acompanhar durante longos meses, de perto e os bastidores, os desdobramentos do acidente da TAM, o editor do ucho.info lembra que nenhum brasileiro deve se entregar à teoria da conspiração, apenas porque em curso está um processo eleitoral acirrado, mas é preciso estar atento aos desdobramentos das investigações, uma vez que a verdade sobre o trágico acidente ocorrido no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, jamais foi revelada.
O fato de os dados das caixas-pretas das aeronaves estarem protegidos por determinação legal é suficiente para supor que as causas de um acidente poderão ser suprimidas parcialmente. Nesse caso, vale lembrar o acidente do Boeing da Gol, faltando poucas horas para o primeiro turno da eleição presidencial de 2006, quando a aeronave chocou-se no ar com um jato Legacy, da Embraer, segundo informações oficiais.
Quem viu de perto o Legacy sabe que as partes danificadas mostram que algo despencou sobre a aeronave, invalidando a alegação de um choque em pleno ar. Aliás, uma eventual colisão com um Boeing, em pleno voo e na direção oposta, teria esfacelado o Legacy(Blog Ucho.Info).

MORREU EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS



NATURAL DO RECIFE, EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS É FILHO DA DEPUTADA ANA ARRAES E DO ESCRITOR MAXIMIANO CAMPOS E NETO DO EX-GOVERNADOR MIGUEL ARRAES. FORMOU-SE EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, ONDE COMEÇOU A ATUAR NA MILITÂNCIA POLÍTICA, COMO PRESIDENTE DO DIRETÓRIO ACADÊMICO EM 1985. NO ANO SEGUINTE, PARTICIPOU DA CAMPANHA DE REELEIÇÃO DE ARRAES AO GOVERNO DE PERNAMBUCO, SE TORNANDO O SEU CHEFE DE GABINETE. EM 1990, FILIOU-SE AO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO (PSB), PELO QUAL FOI ELEITO DEPUTADO ESTADUAL. CHEGOU AO CONGRESSO NACIONAL EM 1994, ELEITO COM 133 MIL VOTOS. NO ANO SEGUINTE, FOI SECRETÁRIO DO GOVERNO E, EM 1996, SECRETÁRIO DA FAZENDA. FOI REELEITO EM 1998 PARA A CÂMARA FEDERAL, COMO DEPUTADO MAIS VOTADO DE PERNAMBUCO, COM 173.657 VOTOS. SEU TERCEIRO MANDATO COMO DEPUTADO FEDERAL VEIO EM 2002, QUANDO SE TORNOU UM DOS PRINCIPAIS ARTICULADORES DO GOVERNO LULA.







MORRE EDUARDO HENRIQUE ACIOLLY CAMPOS







Avião da campanha de Eduardo Campos foi o que caiu em Santos Acidente aéreo em Santos preocupa comitiva do presidenciável POR O GLOBO 13/08/2014 12:18 / ATUALIZADO 13/08/2014 12:42 RIO - O jato em que viaja o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE ) é o mesmo que caiu em Santos na manhã desta quarta-feira. Não há confirmação se o candidato estava a bordo. A campanha do candidato está apreensiva com a perda de contato com o jato em que estava o político. A aeronave em que viajava do Rio para Guarujá perdeu contato com controle aéreo. Nenhuma confirmação oficial até agora, mas campanha do candidato teme que avião acidentado em Santos seja sua aeronave. Assessores, amigos e correligionários não conseguem fazer contato com candidato. Seu avião não chegou ao destino. Governo de Pernambuco também não tem contato com candidato. O avião, um Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, deixou o aeroporto do Santos Dumont às 9h20m com destino a Santos. O ex-deputado Walter Feldman, que está ao lado de Marina Silva em São Paulo, disse logo depois do acidente ter conversado com o deputado Márcio França, que recepcionaria Campos em Santos. França confirmou para o aliado que a aeronave que caiu tinha o prefixo da alugada pela campanha de Campos: - Márcio França ligou e disse ter confirmado que o prefixo do avião é o mesmo de Campos. Mas temos que aguardar _ explicou o ex-deputado. Aliados de Marina Silva estão apreensivos porque a companhia aérea que fretou o avião não consegue contato com o piloto. Em seu gabinete no Tribunal de Contas da União, a ministra Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, ao ser informada dos rumores sobre a queda do avião em Santos, caiu no choro. Mas assessores informam que não há informação que confirmem que o candidato do PSB estava na aeronave. O Corpo de Bombeiros confirmou a queda, que ocorreu na altura do número 136 Rua Alexandre Herculano, esquina com Rua Vahia de Abreu, nas imediações do Canal 3, a cerca de sete quadras da praia. Logo após a queda, a primeira informação era a de que se tratava de um helicóptero. Sete pessoas ficaram feridas e pelo menos três imóveis foram atingidos. A sala de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que sete vítimas foram socorridas em hospitais da região, mas ainda não há informações se elas eram ocupantes da aeronave ou moradores dos imóveis atingidos. O Pronto-Socorro Municipal de Santos confirmou que há quatro feridos internados na unidade. A queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica. A região tem casas e comércios. O Comando da Aeronáutica informou, por nota, que o avião, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h. “A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica. A Aeronáutica investiga as causas do acidente. O local onde ocorreu a queda é bastante movimentado. Testemunhas relatam que ouviram barulho de uma explosão. O quarteirão foi isolado pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e equipes de resgate. Com o estrondo na hora da queda, vidraças de lojas quebraram-se. Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/aviao-da-campanha-de-eduardo-campos-foi-que-caiu-em-santos-13586260#ixzz3AHtAlxgN

MORRE EDUARDO HENRIQUE ACIOLLY CAMPOS

MORRE EDUARDO CAMPOS EM ACIDENTE AÉREO EM SANTOS

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Jato Cesna, prefixo PR-AFA, cai na área urbana de Santos, no litoral paulista, por volta das 10h15; campanha do presidenciável Eduardo Campos já confirmava, às 12h30, que aparelho deveria trazer candidato à bordo; repórter da Rede Bandeirantes encontra material de campanha eleitoral de Campos entre os destroços; Marina Silva não estava na aeronave; candidato do PSB era esperado para compromisso a partir da Base Aérea do Guarujá; ele estava no Rio de Janeiro ontem, de onde o aparelho decolou; candidato a vice-governador, Marcio França, que esperava o presidenciável, afirmou ter feito último contato com ele às 9 horas da manhã; perícia isola e verifica área atingida por queda da aeronave; FAB informou que aeronave destruída fez o mesmo trajeto que estava estabelecido para o aparelho que carregava Campos; candidata a vice Marina Silva também poderia estar à bordo; às 12h27, não havia informações oficiais sobre nomes dos passageiros(BLOG SUJO 247)

MORRE EDUARDO CAMPOS

Confirmada a morte de Eduardo Campos pelo deputado Júlio Delgado, do PSB de Minas Gerais.

MARINA E OI DE GATO DERAM O PRIMEIRO PASSO PARA RECEBER, EM 2015, A FAIXA PRESIDENCIAL DAS MÃOS DE DILMA ROUSSEFF


















NO JORNAL NACIONAL DA REDE GLOBO, O CORONÉ DE GRAVATA MATOU A PAU, CHUTOU O PAU DA BARRACA DA INCOMPETENTE DILMA E DISSE QUE O BRASIL PERDEU DE 7 X 1, TANTO DENTRO COMO FORA DO CAMPO.





PATRÍCIA POETA: Boa noite, candidato.

EDUARDO CAMPOS: Boa noite, Patrícia. Boa noite, Bonner. Boa noite a todos que estão nos assistindo.

PATRÍCIA POETA: Então o tempo começa a ser contado a partir de agora. Candidato, vamos começar a entrevista com a lista de alguma promessas que o senhor já fez, eu anotei algumas delas: escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União, manutenção do poder de compra do salário mínimo e multiplicar por 10 o orçamento da segurança. Tudo isso significa aumento dos gastos públicos. Mas o senhor também promete baixar a inflação atual para 4% em 2016, chegando até 3% até 2019. E isso, segundo economistas, exige cortar pesadamente gastos públicos. Ou seja, essas promessas se chocam, se batem. Qual delas o senhor não vai cumprir?

EDUARDO CAMPOS: Patrícia, na verdade, só há uma promessa, que é melhorar a vida do povo brasileiro. A sociedade brasileira tem apresentado na internet, nas ruas, uma nova pauta, que é a pauta da educação, da melhoria da assistência da saúde, que está um horror no país, a violência que cresce nos quatro cantos do país. Nós temos que dar conta de melhorar a qualidade de vida nas cidades onde a mobilidade também é um grave problema. E tudo isso em quatro anos.  Nós estamos fazendo um programa de governo, ouvindo técnicos, a universidade, gente que já participou de governo. E é possível, sim. Nós estamos fazendo conta, tem orçamento. Eu imagino que muitas vezes as pessoas dizem assim: ‘Houve uma reunião do Copom hoje e aumentou 0,5% os juros’. E ninguém pergunta da onde vem esse dinheiro. E 0,5% na Taxa Selic significa 14 bi. O passe livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos do que isso. Então, nós estamos fazendo contas para, com planejamento, em quatro anos trazer inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer, que esse é outro grave problema, o Brasil parou. E o crescimento também vai abrir espaço fiscal. Tudo isso com responsabilidade na condução macroeconômica. Banco Central com independência, Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal, gente séria e competente governando. Fazendo a união dos competentes, dos bons, o Brasil pode ir muito mais longe.

PATRÍCIA POETA: Agora, candidato, o senhor então está querendo dizer que pretende deixar de gastar aqui, para gastar ali. Mas isso não significa, necessariamente, cortes pesados. Não são cortes. Então, os economistas dizem que para combater a inflação seria necessário isso: cortes severos mesmo. Como é que o senhor pretende fazer isso?

EDUARDO CAMPOS: Olha, a inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feita no país. É preciso ter coordenação entre a política macroeconômica monetária, a política fiscal, mas é preciso também ter regras seguras. As regras que mudam a todo dia no Brasil muitas vezes fazem com que o preço do dinheiro suba, o chamado Custo Brasil. A falta de logística que encarece o produto que vem do mundo rural, da própria indústria, a falta de ferrovia, de rodovia, que o Jornal Nacional mostra tantas vezes aqui, de portos, encarece o país. Então, o Brasil precisa enfrentar a inflação, porque ela está corroendo o salário. As pessoas estão percebendo, quem está nos assistindo tem percebido que o salário não dá para o mês inteiro. Os aposentados, os assalariados, os que vivem por conta própria do seu esforço percebem. O compromisso um com o centro da meta da inflação e a retomada do crescimento.

PATRÍCIA POETA: Então, o senhor não acha que seria justo dizer para o eleitor que o próximo ano será um ano difícil, duro, com remédios mais amargos?

EDUARDO CAMPOS: É, o ano difícil está sendo já esse, Patrícia. Porque a gente vai ter um crescimento de -1%. O Brasil está perdendo...

PATRÍCIA POETA: Sem aumento da tarifa.

EDUARDO CAMPOS: É, o Brasil perdeu de 7 a 1 dentro do campo de futebol, na Copa, e está perdendo também de 7 a 1 fora do campo. Porque é sete de inflação, com a presidenta guardando na gaveta dela, para depois da eleição o aumento da energia e o aumento do combustível, mesmo assim, com menos de um de crescimento.

PATRÍCIA POETA: Mas vai ser um ano difícil, o próximo ano, candidato?

EDUARDO CAMPOS: Eu acho que vai ser um ano que nós vamos terminar melhor do que o ano de 2014. Porque nós vamos enfrentar os problemas. A pior coisa na vida de uma pessoa, de uma família e de um governo é a gente ficar escondendo os problemas e não tendo coragem e humildade de dizer: ‘Ó, estamos com problemas. Vamos resolver o problema?’. Nós estamos com um problema, por exemplo, na questão da energia. Não seria muito melhor dizer: ‘Ó, choveu menos do que deveria, não investimos tanto’. Por que a gente não criar todo um esforço de eficiência energética, como a Europa está fazendo? Premiar quem faz as mesmas coisas, seja na indústria, no comércio, em casa, com menos energia.

WILLIAM BONNER: Vamos mudar de assunto. O senhor se articulou com o ex-presidente Lula e com partidos políticos para eleger a sua mãe, a então deputada federal Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União. O senhor considera isso ético? Não foi uma forma de nepotismo?

EDUARDO CAMPOS: Veja, Bonner, se a nomeação fosse minha, se dependesse da minha nomeação enquanto governador, seria nepotismo, e eu quero te dizer que eu fui o primeiro governador a fazer a lei do nepotismo no estado de Pernambuco. Ela, Ana, era funcionária pública de carreira por concurso da Justiça, elegeu-se deputada por duas vezes, com votações crescentes, fez mandatos respeitáveis. A Câmara foi chamada a eleger um parlamentar para uma vaga no Tribunal de Contas, ela se candidatou, outros deputados se candidataram, como o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo. Ela disputou uma eleição com vários deputados, ela foi a única mulher que ganhou no voto, com a votação muito grande, e foi ser ministra e tem feito um trabalho como ministra do Tribunal de Contas que todos reconhecem como trabalho digno, sério.

WILLIAM BONNER: Certo, mas o que eu estou colocando em questão não são os méritos da sua mãe, não se trata disso, a questão é: o senhor ter usado o seu prestígio, o seu poder para se empenhar pessoalmente num trabalho de catequese, numa campanha para que um parente seu ocupasse um cargo público e vitalício. O senhor acha que isso foi um bom exemplo para o país?

EDUARDO CAMPOS: Olha, na hora que ela saiu candidata com apoio do meu partido, se fosse uma outra pessoa, eu teria apoiado. Por que eu não apoiaria ela que tinha todos os predicados, tanto é que pode registrar a sua candidatura, pode fazer a disputa. Eu nem votei, Bonner, porque eu não era deputado. Eu, simplesmente, torci na hora em que ela se candidatou para que ela ganhasse e ela tem feito um trabalho no Tribunal de Contas que tem o reconhecimento, inclusive, do corpo técnico do Tribunal.

WILLIAM BONNER: O seu empenho pessoal, o senhor não vê nada de errado no seu empenho pessoal nesta eleição?

EDUARDO CAMPOS: NÃO.

WILLIAM BONNER: OK.

PATRÍCIA POETA: Ainda nesse ponto, candidato, o senhor indicou um primo seu e um primo da sua mulher para trabalhar no TCE, que é o órgão responsável por fiscalizar as contas do estado, quando o senhor era governador de Pernambuco. Como é que fica a isenção nisso?

EDUARDO CAMPOS: Na verdade, eles se candidataram na Assembleia Legislativa em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa. Um deles e um outro foi indicado, como ele foi desembargador eleitoral, tinha todos os predicados jurídicos para fazer exatamente esse pleito e foi votado pela Assembleia Legislativa.

PATRÍCIA POETA: Mas foram indicados pelo senhor?

EDUARDO CAMPOS: NÃO.

PATRÍCIA POETA: Para julgar suas contas.

EDUARDO CAMPOS: Não, para julgar minhas contas, não. Eles foram indicados para vaga no Tribunal de Contas. Um pela Assembleia Legislativa, não há nenhuma indicação, a vaga era da Assembleia, pessoas podiam se candidatar e ele não estava impedido por lei de se candidatar. E, um outro, que foi indicado na vaga do Executivo respeitando a legislação em vigor.

PATRÍCIA POETA: Então, o senhor, não vê conflito nisso. Se o senhor fosse eleito presidente hoje, o senhor manteria esse comportamento no governo federal, sem dúvidas?

EDUARDO CAMPOS: Não, eu acho que a gente precisa, na verdade, sobretudo agora que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca, o que é feito para os institutos de pesquisa, juntar notórias, pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios. Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com esses cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisa que existe em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais e garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.

WILLIAM BONNER:  Candidato, o senhor tem procurado apresentar o discurso de um gestor moderno, de um gestor favorável ao empreendedorismo privado, mas o fato é que, logo depois do anúncio da sua aliança com Marina Silva, Marina fez restrições ao agronegócio, que é um setor que tem sustentado a economia brasileira em muitos anos. Como é que o senhor pretende resolver esta contradição dentro da sua chapa?

EDUARDO CAMPOS: Olha, com diálogo, Bonner. Mostrando exatamente que Marina não tem nada contra agronegócio ou contra indústria ou contra o desenvolvimento econômico. O que Marina defende e eu defendo também, e a sociedade brasileira quer ver hoje, é que nós temos que ter desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e com inclusão. Esse é um conceito que no século passado parecia que disputava: ou se tem desenvolvimento ou se tem respeito à natureza. E, hoje, o mundo todo bota numa equação só, tenta efetivamente conciliar desenvolvimento com proteção da natureza e com inclusão das pessoas mais pobres.

WILLIAM BONNER:  Claro, candidato. Mas eu acho que eu preciso ser um pouco mais específico sobre a contradição a que eu me referi. Vamos falar da reforma, da votação do Código Florestal. Assunto importantíssimo. Na votação do Código Florestal, o seu partido aprovou, quase que por unanimidade. E o grupo político de Marina Silva teve uma posição rigorosamente oposta. Marina chegou a dizer que o Código Florestal representava um retrocesso de 20 anos. A questão é: como é que o eleitor pode se convencer da coesão da sua chapa, se os dois candidatos têm visões tão opostas, tão antagônicas em relação a esse assunto?

EDUARDO CAMPOS: Absolutamente. Nós temos uma visão, uma aliança, que não é feita em cima da minha opinião, da opinião de Marina. Em cima de um programa, de um programa que tem a participação da academia brasileira, de diversos estudiosos, cientistas, militantes do movimento social, que têm nos ajudado a construir um programa, que vai ser lançado nos próximos dias, exatamente para não ter uma coisa de uma aliança pessoal, uma aliança de personalidades, mas uma aliança de pensamentos.

WILLIAM BONNER: Mas eu apresentei um caso concreto, em que houve posições bem diferentes. Um dos dois lados cedeu em relação a esse assunto para chegar a um consenso?
EDUARDO CAMPOS: Neste caso, em particular, eu defendi as posições de Marina. Na nossa bancada, ela rachou, na verdade. Teve muita gente que era ligado a estados onde o agronegócio tinha mais expressão que não votou com a orientação partidária, mas eu defendi a posição que foi representada por Marina.

WILLIAM BONNER: Só dois votos do seu partido foram contrários.

EDUARDO CAMPOS: Exatamente. E eu me coloquei solidário à posição dela.

PATRÍCIA POETA: Ainda sobre coerência. O senhor e o seu partido foram colaboradores próximos do então presidente Lula. O senhor, inclusive, foi ministro em 2005 do governo dele, exatamente quando o escândalo do Mensalão veio a público e o senhor não deixou o cargo. O senhor só se afastou do governo Dilma quase três anos de um mandato de quatro. Foi no fim do ano passado. O que que o senhor diria aos críticos que afirmam que o senhor abandonou todos esses anos de colaboração a Lula e Dilma pela ambição de ser presidente da República?

EDUARDO CAMPOS: Não se trata de ambição. Se trata de um direito, numa democracia qualquer partido pode lançar um candidato, pode divergir.  Porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não vê, não se representa naquele governo.

PATRÍCIA POETA: Mas o senhor levou quase três anos de um mandato de quatro para sair do governo, para deixar de apoiá-lo, não é tempo demais?

EDUARDO CAMPOS: Se você for ver, isso aconteceu antes. Já em 2012, nas eleições de 2012, nós já enfrentamos o PT em várias cidades, inclusive no Recife. Quando a presidenta apoiou o Renan e o PMDB para Câmara, Renan para o Senado, o PSB já apoiou outros candidatos. Nós já vínhamos num processo de afastamento claro do governo. Por quê? Porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu. Nós vamos estar pior na economia, pior na questão da violência, pior na logística, pior na relação externa com o resto do mundo. Ou seja, e aí nós estamos oferecendo um caminho para que o Brasil volte a crescer.

PATRÍCIA POETA: Mas o senhor apoiou durante mais de 10 anos esse governo. O que que aconteceu neste meio do caminho?

EDUARDO CAMPOS: O que aconteceu é que aquilo que foi prometido, que o Brasil ia corrigir os erros e aprofundar as mudanças, não aconteceu. Tantas pessoas que votaram na Dilma e se frustraram, tantas pessoas que estão nos assistindo que viram agora um governo que valoriza no seu centro a velha política, um governo que deixou a inflação voltar, um governo que está fazendo derreter os empregos. Agora, o que o povo quer é alguém que dê solução a isso. E eu e Marina entendemos que para dar solução a isso é fundamental um novo caminho. Porque PSDB e PT há vinte anos governam o país. Se a gente quer chegar a um novo lugar, a gente não pode ir pelos mesmos caminhos.

WILLIAM BONNER: Candidato, chegou aquele momento em que o senhor agora se dirige ao eleitor para expor aqueles projetos que o senhor consideraria prioritários caso eleito.

EDUARDO CAMPOS: Eu queria ter a oportunidade de falar com você de todo Brasil. Eu governei o estado de Pernambuco por duas vezes. Fui reeleito com 83% dos votos e deixei o governo com mais de 90% de aprovação. Governei com pouco, porque governei um estado do Nordeste brasileiro com muita pobreza, e botei o foco naqueles que mais precisam. Então, aprendi a fazer mais com menos. Agora, ao lado da Marina Silva, eu quero representar a sua indignação, o seu sonho, o seu desejo de ter um Brasil melhor. Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde nós vamos criar nossos filhos, é aqui onde nós temos que criar uma sociedade mais justa. Para isso, é preciso ter a coragem de mudar, de fazer diferente, de reunir uma agenda. É essa agenda que nos reúne, a agenda da escola em tempo integral para todos os brasileiros, a agenda do passe livre, a agenda de mais recursos para a saúde, a agenda do enfrentamento do crack, da violência...

PATRICIA POETA: OK.
EDUARDO CAMPOS:  O BRASIL TEM JEITO. VAMOS JUNTOS. EU PEÇO TEU VOTO.