segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

EXCLUSIVO: DOCUMENTOS REVELAM QUE LULA E FAMÍLIA VIAJARAM 111 VEZES A SÍTIO DE ATIBAIA



SEGURANÇAS RECEBERAM QUASE MIL DIÁRIAS DO PLANALTO PARA FICAR 283 DIAS EM IMÓVEL QUE EX-PRESIDENTE AFIRMA SER DE "AMIGOS" - EMBORA A ODEBRECHT, EMPREITEIRA DO PETROLÃO PRÓXIMA DO PETISTA, TENHA CUSTEADO R$ 700 MIL EM REFORMAS NO LOCAL




 Filipe Coutinho

Relatórios de viagem produzidos pelo Palácio do Planalto revelam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou com sua segurança pessoal por 111 VEZES EM ATIBAIA, entre 2012 e 11 de janeiro deste ano. É nas matas de Atibaia, no interior de São Paulo, que fica o sítio Santa Bárbara, no qual a Odebrecht gastou R$ 700 MIL EM REFORMAS. No papel, o sítio está em nome de um amigo de Lula e do sócio de um dos filhos dele - Fábio Luís, aquele que enriqueceu graças à parceria empresarial com a telefônica Oi. Lula nega ser dono do sítio e disse, por meio de assessoria, frequentar o local somente em “DIAS DE DESCANSO”. As evidências obtidas por ÉPOCA, porém, confrontam fortemente a versão do ex-presidente. A cada cinco dias, um segurança de Lula era deslocado para Atibaia. QUEM VISITA SÍTIO DE AMIGOS COM TAMANHA FREQUÊNCIA?




 ÉPOCA mapeou os dados a partir das diárias dos sete servidores que fizeram parte da equipe de segurança do ex-presidente. No total, eles receberam 968 DIÁRIAS da presidência, custando R$ 189 MIL. Os dados mostram que, em muitos casos, os seguranças tiveram de alternar turnos em Atibaia, como forma de garantir que assim sempre estivesse alguém na cidade num determinado período. Se, por exemplo, um segurança ficou de segunda-feira a quinta-feira, e outro chegou na quarta-feira e ficou até sábado, ÉPOCA contabilizou apenas uma viagem, de segunda a sábado. O itinerário é quase sempre o mesmo: SÃO BERNARDO DO CAMPO (ONDE LULA MORA), ATIBAIA E RETORNO PARA A MESMA CIDADE.

A versão de Lula para o caso do sítio é clara. Segundo a assessoria de imprensa de Lula, "O EX-PRESIDENTE LULA E TAMBÉM DONA MARISA, FREQUENTAM EM DIAS DE DESCANSO UM SÍTIO DE PROPRIEDADE DE AMIGOS DA FAMÍLIA NA CIDADE DE ATIBAIA". ÉPOCA questionou o Instituto Lula sobre as viagens dos seguranças a Atibaia, mas a assessoria não fez comentários. Disse que "TENTATIVA DE ASSOCIÁ-LO A SUPOSTOS ATOS ILÍCITOS TEM O OBJETIVO MAL DISFARÇADO DE MACULAR A IMAGEM DO EX-PRESIDENTE".

Para fazer essas 111 VIAGENS, os seguranças de Lula pernoitaram um total de 283 VEZES EM ATIBAIA. O período total dos documentos é de cerca de 1400 DIAS _ as datas na cidade representam cerca de 20%.  Em junho e julho de 2014, por exemplo, os seguranças de Lula passaram seis finais de semanas seguidos na cidade do sítio. há casos em que as idas a Atibaia representam quase a metade de todas as viagens feitas por um segurança de Lula.

FORA DO PAÍS

Como todo ex-presidente, Lula tem por direito contar com segurança e assessores. A lei, contudo, não estende esse benefício a familiares. ÉPOCA cruzou as viagens dos segurança a Atibaia com dados produzidos pela Polícia Federal sobre entradas e saídas do país por Lula, material que integra a investigação do Ministério Público Federal sobre tráfico de influência internacional.

Em SEIS DATAS, os seguranças de Lula estão em Atibaia enquanto o ex-presidente ou estava retornado ou deixando o país. Às 7h57 do dia 13 de março de 2013, a PF registrou a saída de Lula do país. Ele começava ali um tour pela África. Naquele mesmo dia 13, o militar Elias dos Reis deixava São Bernardo, rumo a Atibaia. Recebeu de diária R$ 265, voltando a São Bernardo no dia seguinte. Enquanto Lula estava na África, o Planalto assim registrou a viagem a Atibaia: “COMPOR A EQUIPE DE SEGURANÇA DO SR EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA”. O que um segurança do ex-presidente fazia em Atibaia enquanto Lula estava na África?

As diárias estão disponíveis a partir de 2012. A primeira ida registrada é em 30 de março de 2012. Naquele ano, as viagens eram curtas. Em 14 ocasiões, foi apenas um bate volta, sem pernoite. A frequência começa a se intensificar ao longo dos meses, chegando ao auge em julho de 2014 _ era a Copa do Mundo. Lá, os seguranças de Lula estiveram presentes nas partidas contra Chile e Colômbia, na fase final do torneio. Depois, ficaram o maior período no sítio. A partir do dia 17 de julho, por onze dias seguidos algum segurança presidencial esteve presente em Atibaia.



As visitas mais recentes foram no começo do ano. Os seguranças de Lula passaram O RÉVEILLON DE 2016 EM ATIBAIA e, depois, ficaram por lá de quinta-feira, dia 7, a segunda-feira, dia 11. Nos documentos do Planalto, há casos em que os seguranças tiveram que registrar as viagens depois do ocorrido. Isso porque, segundo os assessores, a viagem foi feita em cima da hora. “O SERVIDOR VIAJOU PARA ATENDER A DEMANDA DA AGENDA DO EX-PRESIDENTE LULA. E DEVIDO A URGÊNCIA NO ATENDIMENTO NÃO FOI POSSÍVEL ENVIAR O SCDP [REGISTRO] ANTES DA OCORRÊNCIA DA RESPECTIVA VIAGEM”, diz um dos registro.

Os dados denotam que a frequência de Lula em Atibaia pode ser maior do que a visita a amigos donos do sítio, como ele já admitiu em nota à imprensa. Os donos do sítio são dois sócios do filho de Lula, Fábio Luís. Segundo a Folha de S. Paulo, fornecedores da obra disseram que O SÍTIO FOI REFORMADO PELA ODEBRECHT.


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - ALÉM DE MAIS HONESTO DO MUNDO, PODERIA RECEBER A COROA DE REI DO CINISMO... SE VOCÊ TEM ALGUMA DÚVIDA, EU NÃO TENHO: LULA É LADRÃO, A CHIFRUDA DA MARISA É CUMPLICE, E O RESTO DA QUADRILHA TÁ PEGANDO SENHA PRA CUMPRIR PENA... SÓ ESCAPA AÍ, A ROSEMARY NORONHA A QUENGUINHA DO RATÃO DE SÃO BERNARDO...

O segurança Rogério Carlos (de jaqueta preta) recebeu 120 diárias
para acompanhar Lula a Atibaia (Foto: reprodução)





O HOMEM MAIS HONESTO DO MUNDO GANHOU UM SÍTIO EM ATIBAIA. MAS MESMO ASSIM ELE TEIMA EM DIZER QUE NÃO É DELE...


Há coisas muito interessantes. Não faz muito tempo a grande mídia e seus colunistas anotavam com inaudita frequência as incursões de Lula na aprazível Atibaia, informando que o ex-presidente fazia tais deslocamentos para descansar em seu sítio incrustado em paradisíaca floresta atibaiense. O sempre excelente site Reaçonaria fez um levantamento de todas as vezes em que a imprensa mencionou que Lula estava desfrutando de "SEU SÍTIO EM ATIBAIA". O Antagonista repercutiu a matéria: A imprensa sempre tratou o sítio de Lula como o sítio de Lula. E seus assessores nunca reclamaram. Isso só mudou depois que a Veja, em plena Lava Jato, publicou uma reportagem dizendo que o sítio de Lula havia sido reformado pela OAS. O site reaconaria.org fez um levantamento de todas às vezes em que a imprensa descreveu o sítio de Lula como o sítio de Lula.

Por exemplo:

6-1-2011, NO ESTADÃO

"O restante da mudança do ex-presidente seguirá para seu sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, e para um guarda-móveis da Granero, de acordo com a empresa. A mudança deve ser concluída até o fim da próxima semana. Segundo a empresa, o serviço de mudança está avaliado em R$ 500 mil".

29-12-2011, NO PORTAL TERRA

"Lula está com a família em seu sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, onde passará o final de ano. Na semana passada, ele se encontrou com a presidente Dilma Rousseff, que lhe entregou um presente dos catadores de materiais recicláveis".

30-12-2011, NA FOLHA

"O ex-presidente está em férias com a família em sua casa de veraneio no município de Atibaia, no interior de São Paulo, e de acordo com informações fornecidas por amigos, as sequelas da quimioterapia foram mínimas".

3-1-2012, no R7

"Lula passou as festas de final de ano com a família em seu sítio em Atibaia, onde descansa. Segundo a assessoria, o ex-presidente passa bem e não sentiu mais os efeitos colaterais da quimioterapia".

3-1-2012, NA FOLHA


"O ex-presidente deve voltar hoje para sua casa, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista), após passar férias com a família em sua casa de veraneio em Atibaia".

LULA ENTRANDO NO HELICOPTÉRO NO HELIPORTO
DO SEU SÍTIO  VOLTANDO PARA SÃO PAULO..

Pode ou não pode?


Carlos Brickmann
Olho para a foto de José Dirceu, na capa desta Folha no sábado, 30, cercado de policiais, ralos cabelos brancos, um esgar no rosto que parece um sorriso, ao ser conduzido para prestar depoimento ao juiz Sergio Moro. É réu.
Volto quase meio século no tempo e vejo, num canto da memória, José Dirceu trepado a um poste da rua Maria Antônia, arengando à multidão de estudantes que protestava contra a ditadura. Era um subversivo idealista.Olho para a foto do sítio de Atibaia, reformado por empreiteira para o conforto de Luiz Inácio Lula da Silva, frequentador confesso, talvez proprietário oculto. Um luxo só.

Volto outro tanto no tempo e a memória fotografa o estadinho da Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, em que um Lula desalinhado e rude arengava à massa de operários em greve, um tanto por melhores salários, outro tanto contra a ditadura. Era um herói popular.
Fico pensando, no meu canto, em que momento o subversivo idealista se tornou um "profiteur" das amizades com poderosos e ricos a ponto de se tornar réu.
Fico tentando descobrir igualmente em que momento o herói popular dedicou-se a enriquecer a ponto de ter de prestar sucessivos depoimentos sobre imóveis em que empreiteiras puseram mais que um dedo para deixá-los ao gosto do novo rico. Um amigo jornalista me conta que frequentou o antigo sítio de Lula, Los Fubangos, às margens da Billings: "Era fuleiro, pior que o meu".
Sei que os hidrófobos do antipetismo e do antilulismo dirão que não houve um momento de transformação. Eles sempre teriam sido assim, interessados apenas em arrumar-se na vida.
Não concordo. Se fossem desde sempre "profiteurs", não teriam arriscado a vida, um no combate à ditadura, outro na luta sindical, sempre áspera e mais ainda em épocas autoritárias.
É verdade que Lula, mesmo antes de ser presidente, acomodou-se ao bem-bom ao aceitar morar de graça em casa de seu amigo, o advogado Roberto Teixeira.
Aí, sim, com alguma condescendência, poder-se-ia admitir que se tratava de um mimo de amigo que, talvez, não embutia a necessidade de retribuição futura.
Agora, não. Todo o mundo —e não só no Brasil– está cansado de saber que os negócios das empreiteiras com o poder público são turvos, para dizer o mínimo. Quase 100% dos escândalos que envolvem políticos mundo afora envolvem também empreiteiras de obras públicas.
No caso específico de Dirceu, tornar-se consultor de Carlos Slim, o bilionário mexicano, é desprezar o fato de que fazer fortuna no México (como em quase toda a América Latina) não é um esporte isento de irregularidades, para dizer o menos.
Não há, até agora, provas conclusivas contra Lula (ao contrário do caso de Dirceu, já condenado no mensalão e, agora, preso pelo petrolão). Mas essa é uma ressalva de caráter puramente jurídico.
Do ponto de vista do comportamento republicano, a promiscuidade comprovada com empreiteiras é um crime que ninguém deveria cometer, menos ainda um antigo herói popular...

domingo, 31 de janeiro de 2016

O CASAL TRIPLEX TÁ MAIS ATRAVESSADO DO QUE CU DE CALANGO OU LAGARTIXA...





1) OS CUSTOS DOS FAVORES

A OAS GASTOU 777 MIL REAIS na reforma do tríplex de Lula no Guarujá, de acordo com o engenheiro Armando Dagre.
A ODEBRECHT GASTOU 500 MIL REAIS  só em materiais para obras – na reforma do sítio de Lula em Atibaia, de acordo com a fornecedora Patrícia Fabiana Melo Nunes.
Duas empreiteiras que tinham contratos com o governo e participaram do esquema de corrupção da Petrobras, portanto, gastaram pelo menos 1 MILHÃO E 277 MIL REAIS em supostos favores pessoais para agradar ao ex-presidente da República.

Lula e sua mulher, Marisa Letícia, serão interrogados pela primeira vez como investigados no dia 17 de fevereiro, no caso do tríplex. É cada vez mais provável que o caso do sítio tome o mesmo rumo. AMBOS SÃO GRAVÍSSIMOS E PODEM ENTERRAR DE VEZ A CARREIRA POLÍTICA DE LULA, apesar das tentativas dos envolvidos de esconder seu nome como beneficiário das reformas.


2) A ORIENTAÇÃO DE SILÊNCIO


TUDO FOI FEITO NA MOITA...
O zelador do condomínio Solaris disse que um funcionário da OAS lhe pediu para não dizer que o tríplex era de Lula, mas sim da empreiteira. José Afonso Pinheiro, no entanto, relatou ter visto Lula DUAS VEZES NO CONDOMÍNIO NA ÉPOCA DA REFORMA – uma delas com Marisa, que chegou a indagar “sobre o salão de festas, piscina, áreas comuns”.
Ele afirmou que os seguranças de Lula prendiam o elevador enquanto a família estava acomodada no tríplex, o que gerava reclamações dos demais moradores. A porteira Letícia Eduarda Rodrigues também relatou ter visto Lula no prédio: “ENTROU, SUBIU ATÉ O APARTAMENTO 164-A E FOI EMBORA”.

Nenhum petista até agora chamou o zelador e a porteira de ‘GOLPISTAS’, mas talvez ainda chamem o engenheiro Dagre, que cuidou das obras. Ele disse ao Jornal Nacional que “ESTAVA REUNIDO COM UM REPRESENTANTE DA OAS QUANDO MARISA ADENTROU O APARTAMENTO 164-A COM FÁBIO, FILHO DE LULA, UM ENGENHEIRO DA OAS E O DONO DA CONSTRUTORA, LÉO PINHEIRO”, depois condenado a 16 anos de prisão por envolvimento no petrolão.

Já os funcionários da obra no Sítio Santa Bárbara eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana, e eram pagos EM DINHEIRO VIVO.
O ditado popular diz que em boca fechada não entra mosquito, mas, como admitiu a própria Dilma Rousseff sobre o vírus da zika: “Estamos perdendo a luta contra o mosquito”. Pois é.

3) OS “LARANJAS”

O tríplex de Lula está registrado em nome da OAS, mas a Polícia Federal o incluiu no rol dos imóveis com “ALTO GRAU DE SUSPEITA QUANTO À SUA REAL TITULARIDADE” sob investigação na Operação Triplo X, 22ª fase da Lava Jato. O ‘X’ da Triplo X, claro, é Lula. O sítio de Lula está no nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar – ambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do e­­x-presidente que FICOU MILIONÁRIO APÓS O PAI CHEGAR AO PODER. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo, pelo valor de 1,5 milhão de reais.

4) OS “MIMOS”

O tríplex de 267 metros quadrados foi reformado com acabamentos de primeira linha, teve a piscina refeita, ganhou elevador privativo e arranjos florais pagos pela OAS, mas está abandonado desde que virou alvo de investigações do Ministério Público, como mostrou VEJA em imagens inéditas.

O ELEVADOR PRIVATIVO DE LULA, PAGO POR UMA EMPREITEIRA DO PETROLÃO, É O MAIOR SÍMBOLO DE COMO PETISTA SOBE NA VIDA.
No sítio de Atibaia, as antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. Também há um LAGO ARTIFICIAL PARA PESCARIA, um dos esportes preferidos do ex-presidente, com DOIS TANQUES DE PEIXES INTERLIGADOS POR UMA CASCATA.

Em 9 de setembro de 1992, a matéria da VEJA “As Floridas Cachoeiras da Corrupção” informava o povo sobre o suntuoso jardim de marajá que o então presidente Fernando Collor de Mello havia construído para si mesmo na famigerada Casa da Dinda, com suas “CASCATAS E FONTES LUMINOSAS”, como escreveria anos depois Carlos Heitor Cony. A CASCATA DE LULA é o maior símbolo de como o petista LUTOU PELO IMPEACHMENT DE COLLOR para obter vantagens semelhantes em seu lugar.

5) PROMOTOR DESMONTA DEFESA

No caso do tríplex, a defesa do ex-presidente “ARGUMENTOU” que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop, a Cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo que se tornou insolvente e transferiu imóveis inacabados para a OAS (graças a um pedido de Lula a Léo Pinheiro, como revelou VEJA). Este “ARGUMENTO” foi devidamente refutado pelo promotor de Justiça José Carlos Blat, do Ministério Público de SP:

“A Bancoop não é um consórcio. A Bancoop, ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem exceção, compraram apartamentos ou casas e, ao longo do tempo, pagaram as prestações devidas à Bancoop, que colocou um sobrepreço indevido, ilegal. Então, todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da Bancoop”, disse Blat ao Jornal Nacional. O QUE EXISTE É O BOLSA-TRÍPLEX QUE A OAS DEU A LULA.

6) A TRIPLA MALANDRAGEM PETISTA

Como o único “ARGUMENTO” de defesa caiu, Lula recorre a uma tripla malandragem contra a Operação Triplo X e demais fases da Lava Jato: processar jornalistas, “QUESTIONAR A LEGITIMIDADE DO JUIZ SERGIO MORO PARA CONDUZIR O PROCESSO DA BANCOOP” e dizer-se a viva alma mais honesta do país. Lula é mesmo uma alma Solaris. – Este texto foi gentilmente roubado lá no Blog Vindo dos Pampas. – A manchete não faz parte do original -



PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A PETRALHADA MULAMBENTA DE VERDADE É AQUELA QUE DOMESTICOU SUA MEMÓRIA. COM ISSO,  APRENDEU A ESQUECER O PASSADO... DEPOIS DE PRIMEIRO DE JANEIRO DE 2003, OS PETISTAS PASSARAM A SER  BOLIVARIANO CAVIAR  OU PERTENCER À  ESQUERDA CHIC...

O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS ESTAVA CERTO QUANDO FALOU: LULA É UM BOSTA!!!




Hélio Schwartsman
Garoto pobre do Nordeste chega a São Paulo num pau de arara. Com a família premida pelas dificuldades econômicas, estuda pouco, mas torna-se operário no ABC paulista e acaba virando líder de um partido de esquerda. É perseguido pela ditadura e demonizado pelas elites. EMPRESÁRIOS AMEAÇAM DEIXAR O PAÍS CASO GANHE A PRESIDÊNCIA. Perde sucessivos pleitos, até que finalmente triunfa. Sob sua gestão, o país cresce como não se via havia décadas e a desigualdade cai significativamente. O povo, reconhecido, não só o reelege como conduz ao posto máximo da nação aquela que ele ungira como herdeira.

A mente humana não resiste a uma boa narrativa. Essa história, nos termos em que a contei, apresenta alguns EXAGEROS e muitas OMISSÕES, mas nenhuma inverdade. É um conto de fadas democrático, o que ajuda a explicar o enorme prestígio de que Luiz Inácio Lula da Silva goza no exterior e também no Brasil, ainda que em doses minguantes.

E, quando a história é boa, nossos cérebros se esforçam para fazer com que seus personagens se encaixem nos papéis principais, mesmo que para isso tenhamos de sacrificar a precisão e, nos casos extremos, os fatos. É assim que se criam as lendas.

Resta saber se a narrativa lulista resistirá ao cerco de investigações que vai se fechando sobre o ex-presidente. É difícil fazer prognósticos. Líderes carismáticos como Lula são resilientes. Vale lembrar que o petista sobreviveu ao mensalão.

A diferença é que agora não haverá "BOOM" econômico a socorrê-lo e as suspeitas que pesam contra si não dizem mais respeito a esquemas de governo ou de partido, mas à reforma de imóveis para uso pessoal. O RISCO PARA LULA É QUE A PECHA DE ALGUÉM QUE NÃO SOUBE RESISTIR A BENESSES E LUXOS NABABESCOS SE INCORPORE À SUA NARRATIVA, CONVERTENDO UMA HISTÓRIA DE ENFRENTAMENTO DE AGRURAS E CONSAGRAÇÃO NUMA DE PERDIÇÃO DIANTE DAS TENTAÇÕES DO PODER.  – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -


PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A ESQUERDA RAIVOSA E ASSASSINA SO ESTÁ NA TERRA PORQUE TÁ CUMPRINDO A  PRISÃO SEMIABERTO DO INFERNO. PORTANTO, O TRIPLEX DA DINDA TEM QUE SER INVESTIGADO!!!

sábado, 30 de janeiro de 2016

DESMORONA O CASTELO DE LULA


 

DOCUMENTOS OBTIDOS POR ISTOÉ COLOCAM EM XEQUE VERSÕES APRESENTADAS PELO EX-PRESIDENTE SOBRE O TRÍPLEX NO GUARUJÁ, QUE ENTROU NA MIRA DA LAVA JATO POR SUSPEITAS DE CAMUFLAR PAGAMENTO DE PROPINA




Pedro Marcondes de Moura 
Na sexta-feira 29, o Ministério Público de São Paulo intimou para prestar depoimento o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia e o ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro. Lula será ouvido em 17 de fevereiro como investigado, sob a suspeita de ter praticado crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Frente a frente com os promotores, a família do ex-presidente e o empreiteiro terão de apresentar justificativas mais plausíveis do que aquelas já expostas até agora a respeito do tríplex localizado no condomínio Solaris, no Guarujá, e reformado pela OAS, que na semana passada transformou-se em alvo da mais recente fase da Operação Lava Jato. As suspeitas, segundo os procuradores, recaem sobre o uso dos apartamentos do Solaris, entre eles o de Lula, para “REPASSE DISFARÇADO DE PROPINA A AGENTES ENVOLVIDOS NO ESQUEMA CRIMINOSO DA PETROBRAS.” Em outras palavras, pagamento de suborno do Petrolão.
abre.jpg
NA MIRA O ex-presidente Lula terá de depor ao MP para explicar a relação com imóvel reformado por empreiteira do Petrolão
ISTOÉ teve acesso a TRÊS DOCUMENTOS que comprometem as versões exibidas por Lula, desde que o caso veio à tona. No ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias de que a empreiteira OAS, envolvida nas falcatruas da Petrobras, desembolsou mais de R$ 700 mil na reforma do apartamento no litoral paulista, o Instituto Lula se esmera em negar com veemência que o ex-presidente ou a ex-primeira-dama Marisa Letícia sejam donos do imóvel. Eles seriam, segundo insistem em afirmar, apenas cooperados de uma cota da quebrada Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, já comandada por dirigentes petistas, como João Vaccari Neto e Ricardo Berzoini, hoje ministro de Dilma, que deixou mais de três mil famílias sem ver a cor de seus imóveis e do dinheiro aplicado por eles movidos pelo sonho da casa própria. O discurso do principal líder petista persistiu até semana passada, apesar de toda a sorte de depoimentos que confirmaram a presença rotineira de integrantes da família Lula durante as obras responsáveis por mudar (para melhor) a configuração do tríplex. Os documentos que ISTOÉ apresenta agora revelam que Lula jamais abriu mão do imóvel. Há sete anos, a família Lula deveria ter exercido o direito, caso tivesse interesse, de se desfazer da cobertura de frente para a praia e receber a restituição em dinheiro do que havia desembolsado até ali. Mas não o fez. Na época, um acordo foi selado, transferindo o empreendimento atrasado e inacabado da Bancoop para a OAS. 
01.jpg
Ratificado na assembleia dos proprietários em 27 de outubro de 2009 e subscrito pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o “Termo de Acordo para Finalização do Residencial”, de 14 páginas, é taxativo. Diz que os investidores do inacabado Residencial Mar Cantábrico, renomeado tempos depois para Solaris, tinham dez dias a contar daquela reunião para se desligarem da Bancoop. Precisavam, afirma a cláusula 8.1 do capítulo VIII, também optar entre duas opções em até 30 dias. A primeira, afirma o capítulo X, receber os valores em espécie com multa. A outra consistia em manifestar o desejo de ficar com o imóvel e custear novas despesas para sua finalização. Os valores já pagos, então, iriam ser transformados em uma carta de crédito pela OAS que deveria ser “usada com exclusividade como parte de pagamento para a aquisição de unidade do empreendimento”. Evidente que aquela era uma oportunidade para que os até então aspirantes a adquirir o imóvel desistissem dele, caso tivessem vontade. Mais do isso. As cláusulas 8.2, 8.3 e 8.4 afirmam que “os cooperados que não atenderem ao disposto item 8.1 infringirão deliberação da Assembleia” e “SERÃO PENALIZADOS” com a “sua eliminação da Bancoop”.  Não foi uma mera ameaça. Segundo apurou ISTOÉ junto a cooperados da empresa, quem descumpriu esses itens acabou acionado na Justiça. Por isso torna-se completamente inverossímil a nota divulgada pelo Instituto que leva o nome do ex-presidente, quando sugere que a família Lula poderia decidir, em 2015, entre ficar ou não com o apartamento. Se porventura isso acontecer, sobretudo depois da eclosão do escândalo, ficará configurado mais um favorecimento da empreiteira OAS, implicada no Petrolão, ao petista e seus familiares.
02.jpg
Outro documento ao qual ISTOÉ teve acesso revela que a OAS nunca colocou à venda o tríplex destinado à família Lula, o 164 A, ao contrário da atitude tomada em relação a outros imóveis descartados por cooperados em 2009. Os apartamentos dos que não demonstraram interesse em migrar da cooperativa para a empreiteira, logo, foram repassados ao mercado. É lícito supor que se Lula tivesse manifestado a intenção de se desfazer da cobertura, seu apartamento receberia o mesmo tratamento dos demais. Definitivamente não foi o que aconteceu. A tabela de vendas com 12 páginas, de uma empresa associada à OAS e responsável pela comercialização das unidades restantes do Solaris, no Guarujá, é bem clara. O documento datado de fevereiro de 2012 mostra que 33 unidades do condomínio Solaris estavam disponíveis naquela ocasião.  Em uma das colunas, a tarja preta sobre o tríplex 164 A de Lula indica que, sim, o imóvel JÁ TINHA DONO   e não poderia ser comercializado. Naquele ano, havia até um tríplex esperando por compradores, mas o da torre vizinha ao prédio de Lula.
Autoridades familiarizadas com o esquema da Bancoop também estranham outra afirmação do Instituto Lula: a de que Marisa teria adquirido cotas do empreendimento. “Genericamente, este negócio de cotas é coisa de consórcio. Cooperativa, como a Bancoop, é algo diferente. Ali, o que a pessoa adquire é um apartamento X ou Y”, diz o promotor paulista José Carlos Blat. Num outro documento obtido por ISTOÉ, um dos cooperados - que preferiu ter o nome preservado - assina o termo de adesão da Bancoop em março de 2004. O acordo já previa o número do apartamento. Outros ex-proprietários confirmaram que já sabiam previamente dos apartamentos que caberiam a eles, antes mesmo de realizarem qualquer pagamento à cooperativa. “Para mim e para muitos, o apartamento já vinha definido na hora da compra”, diz a advogada e ex-cooperada Tânia de Oliveira “Até porque havia variações de preço de acordo com o tamanho, o andar, a vista e a localização”, afirma.
03.jpg
Os documentos lançam luz sobre as inconsistências das versões apresentadas por Lula. Os trâmites, por assim dizer, burocráticos desde a incorporação pela OAS dos apartamentos da falida Bancoop são fundamentais para atestar documentalmente que, sim, a família do ex-presidente sempre teve a intenção de permanecer com o tríplex de frente para a praia. Desmoronam o castelo de areia em que se transformou o imóvel do petista. O escândalo, no entanto, vai além de uma questão de formalização. Uma série de depoimentos revela que Lula e Dona Marisa agiram – com impressionante desassombro, até serem confrontados com os fatos – como verdadeiros donos do imóvel. A ex-primeira-dama acompanhou de perto a reforma do tríplex, paga pela OAS. Não foram poucas as alterações, como uma simples troca de azulejos do banheiro, por exemplo. As mudanças conferiram uma roupagem nova e mais sofisticada ao imóvel, com cerca de trezentos metros quadros e vista para o mar. Segundo o engenheiro Armando Dagre, um dos donos da Talento Construtora, empresa responsável pela reforma, as obras foram típicas de quem pretende se instalar no imóvel deixando-o à sua feição. Por isso foram empreendidas mudanças significativas na área da piscina, com a instalação de um espaço gourmet, no acabamento do piso, que passou a ter revestimento de porcelanato, e na escada, que deixou de ser o único elo entre os três pisos do apartamento: para que Lula e seus familiares pudessem vencer os três andares do imóvel com mais conforto foi determinada a instalação de um ELEVADOR PRIVATIVO. As despesas somaram cerca de R$ 750 mil, pagas pela empreiteira envolvida no Petrolão. O engenheiro foi além em seu relato. Afirmou ter testemunhado uma das visitas da ex-primeira-dama no imóvel em 2014. Em sua companhia, estavam o filho Fábio Luiz e nada menos do que Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS e réu no Petrolão. As idas de Marisa ao prédio foram atestadas por outros dois funcionários do condomínio, em depoimento ao MP-SP. De acordo com eles, de tão interessada, ela chegou a perguntar sobre o uso das áreas comuns – seguindo à risca a liturgia que todo proprietário de um imóvel adquirido na planta cumpre. Depois da vistoria, a mulher de Lula participou do processo tradicional de recebimento das chaves do imóvel. “Pegamos as chaves do apartamento no dia 5 de junho, inclusive dona Marisa — disse Lenir de Almeida Marques, casada com Heitor Gushiken, primo do ex-ministro Luiz Gushiken, morto em 2013 e que foi também presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. O Solaris abriga outros moradores bem próximos do petista, como João Vaccari Neto e Freud Godoy, uma espécie de faz-tudo do ex-presidente, que, depois de atuar por vinte anos como seu guarda-costas, virou assessor especial do Planalto durante sua gestão.
04.jpg
Esses fatos por si só já colocariam Lula numa enrascada, uma vez que poderiam ensejar uma denúncia por ocultação de patrimônio, como defende um integrante do MP-SP. As investigações acerca da relação de Lula com o imóvel, no entanto, ganharam nova dimensão na semana passada com a entrada do edifício Solaris no radar da força-tarefa da Lava Jato. A “Triplo X”, nome alusivo a tríplex, mira segundo os procuradores “todos os apartamentos” do edifício Solaris, no Guarujá, que estariam sendo usados “para repasse disfarçado de propina (pela OAS) a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras.” Questionado durante entrevista coletiva,  se Lula seria o foco da operação, o representante do MPF respondeu: “Se houver um apartamento lá que esteja em seu nome [de Lula] ou que ele tenha negociado, vai ser investigado como todos os outros.”
TRIPLEX-05-IE.jpg
INVESTIGAÇÃO
Segundo integrantes da Lava Jato, todos os proprietários do condomínio 
Solaris serão investigados, incluindo o ex-presidente Lula 
Durante a Operação, da qual participaram 80 agentes, foram recolhidos documentos na OAS, Bancoop e na Mossack Fonseca, empresa responsável por viabilizar a constituição da offshore Murray, sediada no Panamá. Ela foi usada para registrar 14 apartamentos, entre eles um tríplex no Solaris, e ocultar seus verdadeiros donos. A Mossack Fonseca já havia aparecido anteriormente na Lava Jato por auxiliar outros réus a esconderem dinheiro da corrupção da Petrobras em paraísos fiscais. Além da companhia - apontada como uma facilitadora de lavanderias de dinheiro por procuradores -, as investigações centram em imóveis que pertenceriam a familiares de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT e preso na Lava Jato. Um apartamento situado no condomínio e declarado à Receita pela esposa de Vaccari tem sua escritura em nome de uma funcionária da OAS. Chamou atenção também o fato de Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do PT e que chegou a ser detida no Petrolão, ter comprado e revendido um imóvel para a própria empreiteira por quase o triplo do valor em apenas um ano. A chave para elucidar esta lavanderia, para as autoridades, é Nelci Warken, ex-prestadora de serviços de marketing à Bancoop. Presa na quarta-feira, ela é tida como laranja do esquema.
05.jpg
O NOVO ESCÂNDALO ABALA LULA COMO NUNCA ANTES. Pelo simples fato de que, agora, a denúncia envolve suspeitas de favorecimento no campo estritamente pessoal. No imaginário popular, sai do abstrato e já quase banalizado “desvio de verbas para campanhas” para o concreto e tangível benefício próprio materializado num confortável tríplex com vista para o mar. Diante do exposto, fica complicado persistir na retórica de VÍTIMA DAS ELITES, enquanto os meros mortais de carne e osso o imaginam refestelado na espreguiçadeira da piscina reformada por uma empreiteira contemplando a vista para o mar da praia do Guarujá. A história política brasileira recomenda alerta. Uma outra reforma potencializou a queda de outro ex-presidente do Planalto. Em 1992, Collor viu sua popularidade se deteriorar com a divulgação das cachoeiras motorizadas, do lago artificial e das fontes luminosas da Casa da Dinda, cujo suntuoso jardim de marajá foi reformado por um paisagista renomado com dinheiro proveniente de contas do tesoureiro, Paulo César Farias. Único nome com musculatura eleitoral para dar prosseguimento ao projeto de poder petista em 2018, Lula corre o risco de ver seu CASTELO DE AREIA  desabar, e junto com ele todo o capital político que acumulou em quarenta anos de vida pública.
Fotos: Fernando Donasci e Marcos Alves/ Ag. O Globo , GLAUCO TULIO/FUTURA PRESS; Geraldo Bubniak/AGB