terça-feira, 29 de março de 2016

TODO BRASILEIRO É GOLPISTA. MENOS OS PETISTAS.


Josias de Souza
Incorporado à base congressual dos governos petistas desde a gestão Lula, FERNANDO COLLOR foi alvo de ataques implacáveis do PT durante a tramitação do processo de impeachment que o arrancou do Planalto em 1992. As críticas eram mais ácidas quando se referiam à principal arma de resistência de COLLOR: o fisiologismo. Decorridos quase 24 anos, DILMA lança mão da mesma artilharia para tentar salvar o seu mandato. A diferença é que, agora, o PT já não acha o fisiologismo tão execrável.
“Não devemos dar como ganha a batalha do impeachment, porque o governo não vacila em reunir ao seu redor o núcleo fisiológico e corrupto que sempre o sustentou, utilizando-se de verbas, cargos e Ministérios para conseguir 168 votos nesta Casa e arquivar o pedido de impeachment”, discursou o então deputado JOSÉ DIRCEU (PT-SP), do alto da tribuna da Câmara, em 1º de setembro de 1992.
Hoje, DILMA precisa de 172 votos para barrar o seu impedimento. No esforço para obtê-los, radicalizou a tática do fisiologismo. Já não negocia apenas com as cúpulas partidárias. Abriu um varejão em que as emendas orçamentárias e os cargos são ofertados em negociações individuais. Estima-se que o rompimento do PMDB com o governo, formalizado nesta terça-feira, levará para esse balcão algo como 500 cargos federais. Uma farra.
Preso em Curitiba, o DIRCEU de hoje talvez tenha saudades do deputado combativo que foi em 1992. “O presidente mente ao país, devendo, por isso, responder por crime de responsabilidade”, dizia o ex-DIRCEU. “É urgente que o presidente da República seja afastado do seu cargo pela Câmara dos Deputados e julgado pelo Senado Federal. Só assim poderemos recompor a unidade político-partidária e as funções político-administrativas do governo.”
Imaginava-se que o impeachment de Collor e a posse de Itamar Franco —o Michel Temer daquela época— entrariam para a história como marcos redentores da política nacional. Mas deu tudo errado. Hoje, suprema ironia, DIRCEU e COLLOR coabitam o mesmo escândalo. Patronos de algumas das nomeações de petrogatunos efetivadas no governo Lula, os dois são protagonistas do petrolão. Uma evidência de que, com o tempo, o vocábulo governabilidade, cultuado por todos os governos do Brasil pós-redemocratização, tornou-se um abracadabra para a caverna de Ali-Babá.
Na mesma sessão do dia 1º de setembro de 1992, discursou o então deputado JOSÉ JENOINO (PT-SP). Ele ecoou o companheiro DIRCEU, carregando nas tintas morais: “A sociedade tem de optar entre os que querem acabar com a impunidade e os que querem que ela continue prosperando debaixo dos conchavos, das negociatas que levaram o país a esta decadência ética e moral.”
GENOINO é, hoje, um ex-integrante da bancada do PT na penitenciária da Papuda. Trancado nos rancores que colecionou durante o processo do mensalão, tornou-se um ex-deputado recluso. Naquela época, ele dava as mãos ao asfalto: “Aqueles que querem fazer a cirurgia, independentemente de partido, têm de se juntar aqui dentro e nas ruas, para que a sociedade brasileira, que espera uma solução democrática e constitucional para esta crise, não venha a frustrar-se. Se a esperança desta juventude, que brotou das ruas, for sacrificada por algum jeitinho para manter este governo, estaremos sacrificando uma geração, estaremos sacrificando uma possibilidade histórica neste país.”
Na sessão de 22 de setembro de 1992, outro petista de mostruário, PAULO ROCHA (PT-PA), escalou a tribuna da Câmara para metralhar a tática fisiológica de COLLOR: “…Os governistas continuam apostando na compra de votos, através da distribuição de recursos da União a fundo perdido e da intermediação de verbas a Parlamentares, para a rejeição do impeachment. Não podemos nos calar diante desse vergonhoso saque nas instituições públicas, dentro da lógica mais espúria do fisiologismo.”
Dias antes, em 9 de setembro, PAULO ROCHA, hoje um membro da bancada de senadores do PT, pedia pressa no julgamento de COLLOR: “…Este Congresso não pode mais esperar. O povo brasileiro está impaciente, angustiado, porque, além da crise política, está passando, por uma situação difícil. Os mais pobres estão em desespero.''
O Brasil retratado no discurso de PAULO ROCHA também arrostava problemas econômicos: “…O país está parado. Qual a perspectiva de futuro para o nosso país? Qual a resposta das instituições brasileiras para a situação do Brasil? A resposta está aqui, no Congresso Nacional, em nossas mãos. […] Só aqueles que vivem do favorecimento, só aqueles que vivem mamando nas tetas da coisa pública, insensíveis, desonrados, traidores, não escutam o clamor da sociedade. Portanto, urge que este Congresso dê ao Brasil uma resposta política para as crises econômica e social. E, mais ainda, que dê uma resposta aos anseios da sociedade pela volta da moralidade na administração pública…”
A exemplo de DILMA, COLLOR também acusava os partidários do impeachment de golpistas. Dizia que eles integravam um “sindicato do golpe”. Na mesma sessão do dia 9 de setembro de 1992, o petismo contou com a ajuda de um velho aliado, ALDO REBELO (PCdoB-SP), para se contrapor à pregação de Collor.
Aldo, hoje ministro da Defesa de DILMA, realçou na época que o processo de impeachment guiava-se pela Constituição. E lembrou que o texto constitucional é especialmente generoso com o acusado: “Quanto ao prazo para o direito de defesa do presidente da República, está este mais do que assegurado. Querem melhor proteção, querem mais democracia, querem mais direito de defesa do que esta Casa precisar de dois terços de seus votos para autorizar processo contra um corrupto? Para que mais proteção? Para que mais democracia? Para que mais direito de defesa? Para garantir a absolvição de um cidadão evidentemente envolvido em falcatruas?”, indagou ALDO.
Ele prosseguiu: “Os senhores precisam de apenas um terço para negar e nós precisamos de dois terços dos votos desta Casa para autorizar o Senado Federal a processar o Presidente da República. Então, que se calem essas vozes da inquietude da intranquilidade, porque democracia aqui existe e está assegurada pelo quórum e pelo supremo direito de defesa que esta Casa e o Senado Federal haverão de assegurar ao Excelentíssimo senhor presidente COLLOR DE MELLO.”
Também presente à sessão, JOSÉ DIRCEU deu de ombros para os que enxergavam golpe no impeachment: “…Se querem protestar, que protestem contra a Constituição e contra o constituinte que estabeleceu apenas a autorização para esta Casa. Além disso, o senhor presidente da República tem o direito da defesa prévia na admissibilidade. E esta Casa, também com base na Constituição de 1988, concedeu ao presidente FERNANDO COLLOR um direito que presidente de país nenhum tem: Sua Excelência só poderá ser processado e julgado pelo Senado da República depois da autorização de um quórum ultraqualificado de dois terços de Deputados.”
Oito dias antes, JOSÉ GENOINO soara ainda mais peremptório no plenário da Câmara: “Está provado que aquele que se elege não está acima das leis e da Constituição; se cometer crimes contra a lei ou a Constituição, aqueles que o elegeram podem lhe tirar o mandato.” - A manchete não faz parte do texto original - 

DEBANDADA GERAL!!! A DILMA SE PHUDEU E O LULA LASCOU-SE...


Com o anúncio do desembarque por "ACLAMAÇÃO" do PMDB do governo, partidos da base aliada começaram a dar sinais mais fortes de que também podem desembarcar em breve. O partido do vice-presidente Michel Temer decide se rompe com a presidente Dilma nesta terça-feira, em reunião no diretório nacional. No comando do Ministério das Cidades, o PSD decidiu liberar seus 31 deputados para votar como quiserem em relação ao impeachment. No comando do Ministério da Integração Nacional, o PP cogita fazer o mesmo.
No PSD, a liberação dos deputados teve anuência do ministro das Cidades e presidente do partido, Gilberto Kassab. Dirigentes da legenda preveem que a bancada do partido no Senado, de três parlamentares, também deverá ser liberada. Pelos cálculos de lideranças da sigla, de 70% a 80% da bancada na Câmara deve votar a favor do impeachment. O cálculo foi feito antes da saída de ministros do PMDB e do anúncio prévio de que o desembarque será aprovado por aclamação.
No PP, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), admite que não terá como segurar suas bancadas na Câmara e Senado, principalmente após o desembarque do PMDB. Na semana passada, o partido já tinha informado Dilma dessa dificuldade. Pelos cálculos da direção do partido, dos 49 deputados da legenda, pelo menos quinze são declaradamente a favor do impeachment e outros 35 "aguardam" definição oficial da presidência da legenda sobre como votar. "Só conseguimos garantir os 35 votos para o governo se for para o governo ganhar. Se for para perder, não conseguimos", afirmou um interlocutor de Ciro. Para a direção do PP, o governo precisa reagir para tentar segurar a base.
Na semana passada, parlamentares do PP pró-impeachment entregaram ao presidente do partido uma lista com assinaturas de 22 deputados e de quatro dos seis senadores, pedindo a antecipação da convenção nacional da legenda, para votar o desembarque. Ciro prometeu marcar uma nova reunião das bancadas para tratar do assunto. O dirigente diz que quer "ganhar tempo" e só deixar uma decisão oficial sobre rompimento para depois que outros partidos anunciarem o desembarque.
Após a reunião do PMDB, marcada para esta terça-feira, esses partidos do centrão devem se reunir para avaliar como se posicionar. Assim como PP e PSD, o PR deve se reunir para alinhar um discurso. Apesar de mais da metade dos quarenta deputados do PR defender o impeachment, o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, que é do partido, diz que, se depender dele, a sigla "não sai do governo de jeito nenhum". "Eu não saio do governo, faço parte do governo Dilma", afirmou o ministro, acrescentando que vai trabalhar para convencer o partido a ficar na base. Ele ressalta que o PR tem vários cargos no governo Dilma e não seria correto abandoná-lo agora.
No Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o PTB só deve tomar qualquer decisão de liberar a bancada ou desembarcar após o deputado Jovair Arantes (GO) apresentar seu relatório na comissão do impeachment. Apesar de, nos bastidores, a maioria dos dezenove deputados do PTB ser a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff, a sigla quer evitar que qualquer decisão da bancada levante suspeita sobre o trabalho do relator do impeachment, que é aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Do site da revista Veja - A manchete não faz parte do texto original - 

BOTARAM NO RABO DA DILMA SEM CUSPE NEM VASELINA E O PT É QUEM SENTIU A DOR...


Magno Martins
Na tentativa de se salvar, a presidente Dilma recorreu aos métodos mais condenados e abominados pelo seu partido, o PT, quando oposição: O ALICIAMENTO DE PARLAMENTARES CONTRA O IMPEACHMENT PELA OFERTA DE CARGOS. Isso ficou muito claro neste último esforço concentrado de fim de semana pela sua tropa de choque, para manter o PMDB na base. Ao embarcar, ontem, em Fortaleza, rumo a Brasília, o líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, acusou o vice-presidente Michel Temer de ser o comandante da tropa do golpe referindo-se ao PMDB, que deve desembarcar hoje do Governo. Arrogante, o petista chegou a dizer que custava a acreditar que o PMDB viesse a recusar tantos cargos. FALOU EM MAIS DE 500 CARGOS, que estavam na alçada do partido e que não iriam ser desprezados por aqueles sedentos de poder. O tom de Guimarães, esboçado na véspera de uma decisão importante da vida nacional – o posicionamento do PMDB frente à crise e ao Governo – é muito parecido com o da tropa de choque do ex-presidente Fernando Collor. Tão logo percebeu que sua cabeça estava a prêmio, COLLOR OFERECEU OURO E MIRRA. Mas, àquela altura, com os caras pintadas já nas ruas, como se observa neste momento, 24 anos depois, não havia milagre nenhum capaz de salvar o caçador de marajás. QUALQUER SEMELHANÇA COM DILMA NÃO SERÁ MERA COINCIDÊNCIA. Fisiológico na sua essência, o PMDB sabe que melhor do que salvar Dilma, com quem convive entre tapas e beijos, é entregar o poder a um aliado de confiança: Michel Temer. O que Dilma teria para oferecer que Temer, em vias de virar presidente, não possa também empenhar a palavra? Eis a teoria do pragmatismo que levará à derrocada de Dilma e, consequentemente, do PT. SE SEM O PMDB OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO JÁ CONTAVAM COM NÚMERO SUFICIENTE PARA ABRIR, DAR PROSSEGUIMENTO E APROVAR O IMPEACHMENT, COM A LEGENDA PEEMEDEBISTA ENGROSSADO O CORO, SERÁ, CERTAMENTE, MUITO MAIS FÁCIL. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 




segunda-feira, 28 de março de 2016

PALÁCIO DA ALVORADA JÁ TEM A INQUILINA MAIS BONITA DA HISTÓRIA...



Carlos Newton
Com a apoteótica apresentação do novo pedido de impeachment, que será entregue à Câmara nesta segunda-feira, e com o rompimento do PMDB, que abandona amanhã o governo petista, o destino da presidente Dilma Rousseff está traçado. O vice-presidente Michel Temer já encomendou um terno novo para tomar posse (azul escuro, com riscas de giz) e só resta a Dilma começar a arrumar as malas, tendo o cuidado de não levar bens da Presidência da República e evitar responder a inquérito, como está acontecendo com Lula, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e até os herdeiros de Itamar Franco, todos já convocados pelo Ministério Público Federal para devolver os objetos indevidamente levados nas respectivas mudanças.
O pedido de impeachment elaborado pelo Conselho Federal da OAB será assinado pelo presidente Claudio Lamachia e pelo relator do processo, Erick Venâncio Lima do Nascimento.
No ato de entrega ao Serviço de Protocolo da Câmara, haverá um evento jamais visto na História da Republica, porque terá a presença de todos os 81 conselheiros federais, todos os presidentes das 27 seccionais, toda a diretoria da Ordem e os presidentes de outras entidades da sociedade civil que apoiam o afastamento da presidente Dilma.

SEM A MENOR CHANCE

Agora, tudo é apenas uma questão de tempo. No rastro do PMDB, todos os partidos da base aliada abandonarão o PT, à exceção do PCdoB. O governo não conseguirá manter 171 votos e o impeachment será aprovado pela Câmara com folga. O Senado apenas confirmará o afastamento, como o próprio presidente Renan Calheiros já admitiu.
No Congresso, todos sabem que Michel Temer vai repetir o exemplo bem sucedido de Itamar Franco, que convocou um governo de união nacional. Em tradução simultânea, isso significa que todos os partidos da base aliada serão chamados a participar, indicando ministros e integrantes dos primeiros escalões do Executivo.
Na época de Itamar, apenas o PT se recusou a participar. E agora Temer pretende convidar também os petistas, mas eles novamente se afastarão, persistindo na denúncia vazia de que impeachment é golpe. Quanto ao PCdoB, há dúvidas se participará ou não do governo, porque os supostos comunistas realmente são chegados a um cargo público, é difícil resistir.

OLHAR PARA A FRENTE      
   
As ameaças de Lula e do presidente do PT, Rui Falcão, de que vão resistir, será uma guerra, podem incendiar o país, o novo governo não terá estabilidade etc. e tal – tudo isso é apenas bravata. Com apoio da CUT e dos exércitos do Stédile e do Boulos, é certo que o PT fará alguns protestos, com Lula e Dilma posando de vítimas, mas isso logo passará.
O novo governo se defrontará com a maior crise econômica da história, terá de reduzir drasticamente os gastos públicos, através da diminuição de custeio e investimento, para ter condições morais de renegociar a dívida pública e seguir em frente, na tentativa de consertar os graves erros da era petista, e este programa de saneamento que não levará menos de dez anos para ser concluído, vejam em que situação tenebrosa estamos.

PIOR NÃO FICA

De qualquer forma, como diz o deputado Tiririca, um palhaço que não faz graça no Congresso e se tornou um dos parlamentares mais assíduos, pior do que está não fica. A Bolsa de Valores vai subir muito, o dólar vai cair um pouco e os investimentos estrangeiros acabarão sendo retomados, pois o Brasil é um dos maiores mercados do mundo, não pode ser desprezado pelo capitalismo internacional.
Espera-se que esses prognósticos se confirmem o mais rápido possível. De toda forma, uma coisa certa – o Brasil terá a primeira-dama mais linda do mundo. E o presidente Temer vai viajar sempre acompanhado por ela, que ajudará muito a melhorar a imagem do Brasil no exterior, em todos os sentidos.

E A JUSTIÇA ELEITORAL?

Mas nem tudo são flores para Michel e Marcela Temer. Os processos ainda correm soltos na Justiça Eleitoral. Se a chapa PT/PMDB for cassada, como tudo indica, ele também perde o mandato e haverá nova eleição. Se a cassação ocorrer este ano, eleição direta; se for no ano que vem, eleição indireta pelo Congresso Nacional, igual à de Tancredo Neves no fim do regime militar.
Como dizia Ulysses Guimarães, não  devemos nos preocupar com hipóteses, apenas com fatos concretos... 

COM A QUEDA DE DILMA, DOIS MILHÕES DE PELEGOS VÃO PARA A PUTA QUE PARIU!!!




Deu no Correio Braziliense
Sob intenso cerco político, Dilma Rousseff deixou impressionados os ministros com quem conversou nesta semana. Não sem motivo: com uma frieza a toda prova, ela expôs planos de governo para os próximos dias, meses e até para 2018. “Podem ficar tranquilos porque eu aguento bem a pressão. Sou resistente”, disse a presidente, ainda gripada, em uma das reuniões com a equipe.
Sem tempo, Dilma trocou a leitura frenética de livros pela análise minuciosa de mapas de votação na Câmara, onde uma comissão com 65 deputados vai definir o destino do impeachment. Ampliou o escopo, mirando em mais do que os 171 votos necessários para barrar o processo no plenário, e exibiu habilidade em decorar o Estado de cada parlamentar a ser fisgado
A ordem é abrir o cofre, atender os aliados fiéis, desalojar os “traidores” e dividir o PMDB, que na terça-feira deve oficializar o divórcio do governo. Na estratégia do “TUDO OU NADA”, Dilma partiu para o varejo das negociações políticas, virou uma espécie de “OUVIDORA” dos insatisfeitos, coisa que sempre abominou, e montou um gabinete de crise permanente.

LULA ESTÁ AGINDO…

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a nomeação suspensa como ministro da Casa Civil e aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal para saber se poderá assumir o cargo, atua de longe na coordenação geral dos trabalhos, sem pisar no Palácio do Planalto. A batalha de comunicação do governo é agora direcionada para “VENDER” a imagem de Dilma como mulher “GUERREIRA”, que lutou contra a ditadura e hoje enfrenta um “NOVO MODELO DE GOLPE”. Todos os dias, Dilma recebe no Planalto ou mesmo na residência do Alvorada líderes e dirigentes de partidos aliados, além de ministros do PMDB. Pede apoio e promete mudanças.

ALIADOS AVISAM…

Deputados do PP e do PR informaram a ela que será difícil manter o aval ao governo se o PMDB desembarcar e alertaram sobre um possível efeito dominó em outros partidos. “FOI UM AVISO DE QUE O GATO SUBIU NO TELHADO. A FICHA DELA CAIU, MAS, POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, NÃO SE ABATEU”, CONTOU UM DOS DEPUTADOS QUE ESTIVERAM COM A PRESIDENTE. “PARECE QUE, SE MORRER, VAI MORRER LUTANDO”. Em conversas reservadas, Dilma mostra inconformismo com o fato de Cunha, réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de corrupção na Petrobras, conduzir o processo que pode levar a seu afastamento. “Eu não cometi nenhum crime para justificar a interrupção do meu mandato. Brigarei até o fim”, diz ela, enquanto a Operação Lava Jato avança sobre o governo.

GUERRILHA NA REDE

No PT há quem pregue até mesmo que, em caso de impeachment, Dilma recorra à Organização dos Estados Americanos (OEA). Nesse combate, há ainda táticas de guerrilha que circulam na internet, com ameaças de fim de programas sociais, como o Bolsa Família, se a presidente cair.
NOTA DA REDAÇÃO  – Esta matéria disputa a Piada do Ano. Foi plantada, não entrevistou ninguém e merece tradução simultânea, porque o clima é justamente o contrário. Dilma está uma pilha, à beira de um ataque de nervos. A ficha dela está caindo, sabe que está com os dias contados. Recorrer à OEA é mais uma piada, pode apelar também às forças ocultas de Jânio Quadros... (C.N.)

domingo, 27 de março de 2016

PT PROMETE QUE HAVERÁ GUERRA SE HOUVER IMPEACHMENT DE DILMA


“Queremos a paz, mas não tememos a guerra”, afirma Rui Falcão










Deu  no  Estadão
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, conclamou neste sábado, 26, em sua página no Facebook, a militância do partido a defender o governo da presidente 
Dilma Rousseff e disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assumir o cargo de ministro. “As manifestações mostram o seguinte: queremos a paz, mas não tememos a guerra”, afirmou.
As declarações de Falcão ocorrem em meio às notícias de que uma possível debandada do PMDB pode acelerar o impeachment na Câmara. Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram ao Estadão que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou nos últimos dias as articulações no mundo político e empresarial nesse sentido.
“Vamos lutar e vamos defender o Estado Democrático de Direito”, disse o presidente do PT na rede social. “Se eles acham que haverá estabilidade derrubando a Dilma, estão muito enganados. A estabilidade virá com o fim do impeachment (e) a possibilidade do Brasil voltar a crescer.”

NOMEAÇÃO DE LULA

Falcão defendeu a nomeação de Lula para a Casa Civil. “Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro”, disse, acrescentando que as providências jurídicas já foram tomadas.
Na quinta-feira, 24, a defesa de Lula protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso no Supremo Tribunal Federal para reverter a liminar do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse do petista na Casa Civil e determinou a remessa das investigações contra ele para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato no Paraná.
No recurso, a defesa do petista argumenta que as ações movidas pelo PPS e pelo PSDB não são adequadas para questionar a nomeação de Lula, que o ex-presidente possui todas as condições legais de assumir o ministério, e que “não é possível presumir desvio de finalidade na nomeação de Lula, muito menos mediante a distorção de conversas interceptadas de forma ilegal”.

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A CORJA MARGINOLULOPETISTA E O PRESIDENTE DO PT, O NAZICOMUNOPETRALHA PERDERAM A NOÇÃO DO RIDÍCULO...

sábado, 26 de março de 2016

PLANO “B” DE LULA É FUGIR PARA A ITÁLIA, ÀS ESCONDIDAS... DE SAIA...


Magno Martins
Reportagem da revista Veja revela que o ex-presidente Lula tem um plano secreto para evitar prisão: pedir asilo à Itália e deixar o Brasil. Segundo foi apurado, ex-presidente e aliados estudam requerer que País europeu o receba como PERSEGUIDO POLÍTICO. A matéria de capa da revista Veja desta semana diz ter descoberto um “PLANO SECRETO” do ex-presidente Lula, em caso de prisão. 
O plano, segundo a revista, prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de SALVO-CONDUTO no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido – e, do aeroporto, voaria para o PAÍS DO ASILO.
A publicação diz narrar nas suas páginas o roteiro do plano. Numa crise que já revelou tramas e enredos antes inimagináveis, nada mais parece capaz de provocar surpresa nem espanto – e, no entanto, surpresa e espanto insistem em aparecer. Nos últimos dias, VEJA apurou o fio da meada que leva a um plano secreto destinado a tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, caso sua prisão seja decretada.
Lula, ainda segundo a revista, reuniu seus principais conselheiros para discutir duas alternativas. A primeira era uma intervenção no governo de Dilma Rousseff, com ele assumindo de fato o comando do País, COMO SE TENTOU FAZER COM SUA NOMEAÇÃO PARA A CASA CIVIL. A outra era uma solução mais drástica, sugerida por conselheiros para os quais o problema não era apenas político: Lula deixaria o Brasil de tal modo que pudesse se apresentar como VÍTIMA DE UMA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.
Surgiram quatro opções de destino: Cuba, Venezuela, França e Itália. A cúpula do PT teria destacado um emissário para sondar o regime cubano sobre o nível de proteção que Lula receberia de Havana caso se asilasse ali. A VENEZUELA FOI LOGO DESCARTADA da lista em razão de sua instabilidade política. França e Itália continuaram no horizonte.
As sondagens se prolongaram por quatro dias, até que, na quinta-feira, 10 de março, os promotores do Ministério Público, numa trapalhada jurídica, pediram a prisão preventiva de Lula. O ambiente ficou pesado e as negociações ganharam mais fôlego. ENQUANTO O PAÍS OUVIA AS GRAVAÇÕES DA CONVERSA TELEFÔNICA ENTRE DILMA E LULA, NA QUAL A FORÇA-TAREFA DA LAVA-JATO COLHEU INDÍCIOS DE QUE OS DOIS AGIAM PARA OBSTRUIR A JUSTIÇA, uma sondagem desenrolava-se a quinze minutos do Palácio do Planalto: na embaixada da Itália.
O embaixador daquele país, Raffaele Trombetta, promovia um jantar para quarenta convidados. Entre eles, aliados do ex-presidente com atuação destacada no mundo jurídico e no Congresso. Em determinado momento do convescote, Trombetta teve uma conversa franca e reservada com os emissários do ex-presidente. Foi perguntado sobre possíveis desdobramentos caso Lula se refugiasse no prédio da embaixada italiana e desse prosseguimento ao pedido de asilo político.

Um dia antes, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendera a posse de Lula como ministro da Casa Civil, numa decisão que CAIU COMO UMA BOMBA NO PT. Como havia perdido o foro privilegiado e seu caso voltara às mãos do juiz Sergio Moro, em Curitiba, Lula passava novamente a correr o risco de ser PRESO PREVENTIVAMENTE A QUALQUER MOMENTO. Lula resolve envolver-se pessoalmente no plano, que até aqui vinha sendo tocado sem a sua intervenção direta. Lula quis detalhes do assunto. Perguntou como deixaria o País sem ser capturado pela Polícia Federal, como seria o contato com as autoridades estrangeiras e quais seriam os desdobramentos para a sua família. – As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


MILITARES IMPEDIRAM UM GOLPE DE ESTADO CHAVISTA PATROCINADO PELA DILMA





















José Carlos Werneck
Em entrevistas a correspondentes da imprensa estrangeira e a todo momento que encontra um microfone ou um gravador à sua frente, a presidente Dilma Rousseff está denunciando a preparação de um golpe para derrubá-la do poder. Sabe-se que se trata de uma argumentação fantasiosa. O que não se sabia é que a realidade era bem diversa.

o site “Diário do Poder”, do jornalista Claudio Humberto, informou que chefes militares informaram à oposição, em reuniões reservadas, que o governo do PT discutia a adoção de medidas semelhantes àquelas utilizadas na Venezuela para sufocar os protestos de rua. Houve inclusive tratativas com próceres da SEMIDITADURA VENEZUELANA. O plano era decretar “ESTADO DE DEFESA”, suspendendo direitos fundamentais, como de reunião e manifestação e sigilos telefônicos e de correspondência, seguindo o exemplo do que fez Hugo Chavez, quando era presidente do país vizinho.

O pretexto do “ESTADO DE DEFESA” seria evitar “GRAVES DISTÚRBIOS” em cidades onde ocorreram as maiores manifestações, no último dia 13. Diante disso, agora eu pergunto: quem quer mesmo dar o golpe?!?!?!

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - A CORJA MARGINOLULOPETISTA E OS NAZICOMUNOPETRALHAS, IRIAM   IMPLANTAR O BOLIVARIANISMO RAMPEIRO COMANDADO PELOS  COMUNALHAS, PETRALHAS E OUTRAS TRALHAS... COM TODA A CERTEZA, A DECRETAÇÃO DO “ESTADO DE DEFESA” SOMENTE NÃO OCORREU PORQUE OS COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS IMPEDIRAM. É CLARO QUE ELES FORAM CONSULTADOS, PORQUE NENHUM GOVERNANTE (NO CASO, governANTA) TEM CONDIÇÕES DE DECRETAR MEDIDA DE TAMANHA GRAVIDADE SEM CONSULTAR OS COMANDOS MILITARES, QUE SÃO RESPONSÁVEIS POR COLOCAR EM PRÁTICA TAL DETERMINAÇÃO. NÃO VAI TER GOLPE!!! VAI TER IMPEACHMENT!!!