sábado, 26 de março de 2016

PLANO “B” DE LULA É FUGIR PARA A ITÁLIA, ÀS ESCONDIDAS... DE SAIA...


Magno Martins
Reportagem da revista Veja revela que o ex-presidente Lula tem um plano secreto para evitar prisão: pedir asilo à Itália e deixar o Brasil. Segundo foi apurado, ex-presidente e aliados estudam requerer que País europeu o receba como PERSEGUIDO POLÍTICO. A matéria de capa da revista Veja desta semana diz ter descoberto um “PLANO SECRETO” do ex-presidente Lula, em caso de prisão. 
O plano, segundo a revista, prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de SALVO-CONDUTO no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido – e, do aeroporto, voaria para o PAÍS DO ASILO.
A publicação diz narrar nas suas páginas o roteiro do plano. Numa crise que já revelou tramas e enredos antes inimagináveis, nada mais parece capaz de provocar surpresa nem espanto – e, no entanto, surpresa e espanto insistem em aparecer. Nos últimos dias, VEJA apurou o fio da meada que leva a um plano secreto destinado a tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, caso sua prisão seja decretada.
Lula, ainda segundo a revista, reuniu seus principais conselheiros para discutir duas alternativas. A primeira era uma intervenção no governo de Dilma Rousseff, com ele assumindo de fato o comando do País, COMO SE TENTOU FAZER COM SUA NOMEAÇÃO PARA A CASA CIVIL. A outra era uma solução mais drástica, sugerida por conselheiros para os quais o problema não era apenas político: Lula deixaria o Brasil de tal modo que pudesse se apresentar como VÍTIMA DE UMA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.
Surgiram quatro opções de destino: Cuba, Venezuela, França e Itália. A cúpula do PT teria destacado um emissário para sondar o regime cubano sobre o nível de proteção que Lula receberia de Havana caso se asilasse ali. A VENEZUELA FOI LOGO DESCARTADA da lista em razão de sua instabilidade política. França e Itália continuaram no horizonte.
As sondagens se prolongaram por quatro dias, até que, na quinta-feira, 10 de março, os promotores do Ministério Público, numa trapalhada jurídica, pediram a prisão preventiva de Lula. O ambiente ficou pesado e as negociações ganharam mais fôlego. ENQUANTO O PAÍS OUVIA AS GRAVAÇÕES DA CONVERSA TELEFÔNICA ENTRE DILMA E LULA, NA QUAL A FORÇA-TAREFA DA LAVA-JATO COLHEU INDÍCIOS DE QUE OS DOIS AGIAM PARA OBSTRUIR A JUSTIÇA, uma sondagem desenrolava-se a quinze minutos do Palácio do Planalto: na embaixada da Itália.
O embaixador daquele país, Raffaele Trombetta, promovia um jantar para quarenta convidados. Entre eles, aliados do ex-presidente com atuação destacada no mundo jurídico e no Congresso. Em determinado momento do convescote, Trombetta teve uma conversa franca e reservada com os emissários do ex-presidente. Foi perguntado sobre possíveis desdobramentos caso Lula se refugiasse no prédio da embaixada italiana e desse prosseguimento ao pedido de asilo político.

Um dia antes, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendera a posse de Lula como ministro da Casa Civil, numa decisão que CAIU COMO UMA BOMBA NO PT. Como havia perdido o foro privilegiado e seu caso voltara às mãos do juiz Sergio Moro, em Curitiba, Lula passava novamente a correr o risco de ser PRESO PREVENTIVAMENTE A QUALQUER MOMENTO. Lula resolve envolver-se pessoalmente no plano, que até aqui vinha sendo tocado sem a sua intervenção direta. Lula quis detalhes do assunto. Perguntou como deixaria o País sem ser capturado pela Polícia Federal, como seria o contato com as autoridades estrangeiras e quais seriam os desdobramentos para a sua família. – As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


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