Magno
Martins
Reportagem
da revista Veja revela que o ex-presidente Lula tem um plano secreto para
evitar prisão: pedir asilo à Itália e deixar o Brasil. Segundo foi apurado,
ex-presidente e aliados estudam requerer que País europeu o receba como PERSEGUIDO
POLÍTICO. A matéria de capa da revista Veja
desta semana diz ter descoberto um “PLANO SECRETO” do ex-presidente Lula, em
caso de prisão.
O
plano, segundo a revista, prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de
preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de SALVO-CONDUTO no Congresso, que lhe daria permissão
para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido – e, do aeroporto,
voaria para o PAÍS DO ASILO.
A
publicação diz narrar nas suas páginas o roteiro do plano. Numa crise que já
revelou tramas e enredos antes inimagináveis, nada mais parece capaz de
provocar surpresa nem espanto – e, no entanto, surpresa e espanto insistem em
aparecer. Nos últimos dias, VEJA apurou o fio da meada que leva a um plano
secreto destinado a tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil,
caso sua prisão seja decretada.
Lula,
ainda segundo a revista, reuniu seus principais conselheiros para discutir duas
alternativas. A primeira era uma intervenção no governo de Dilma Rousseff, com
ele assumindo de fato o comando do País, COMO SE TENTOU FAZER COM SUA NOMEAÇÃO
PARA A CASA CIVIL. A outra era uma solução mais
drástica, sugerida por conselheiros para os quais o problema não era apenas
político: Lula deixaria o Brasil de tal modo que pudesse se apresentar como VÍTIMA
DE UMA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.
Surgiram
quatro opções de destino: Cuba, Venezuela, França e Itália. A cúpula do
PT teria destacado um emissário para sondar o regime cubano sobre o nível
de proteção que Lula receberia de Havana caso se asilasse ali. A VENEZUELA FOI
LOGO DESCARTADA da lista em razão de sua instabilidade política. França e
Itália continuaram no horizonte.
As sondagens
se prolongaram por quatro dias, até que, na quinta-feira, 10 de março, os
promotores do Ministério Público, numa trapalhada jurídica, pediram a prisão
preventiva de Lula. O ambiente ficou pesado e as negociações ganharam mais
fôlego. ENQUANTO O PAÍS OUVIA AS GRAVAÇÕES DA CONVERSA
TELEFÔNICA ENTRE DILMA E LULA, NA QUAL A FORÇA-TAREFA DA LAVA-JATO COLHEU
INDÍCIOS DE QUE OS DOIS AGIAM PARA OBSTRUIR A JUSTIÇA, uma sondagem desenrolava-se a quinze
minutos do Palácio do Planalto: na embaixada da Itália.
O
embaixador daquele país, Raffaele Trombetta, promovia um jantar para quarenta
convidados. Entre eles, aliados do ex-presidente com atuação destacada no mundo
jurídico e no Congresso. Em determinado momento do convescote, Trombetta teve
uma conversa franca e reservada com os emissários do ex-presidente. Foi
perguntado sobre possíveis desdobramentos caso Lula se refugiasse no prédio da
embaixada italiana e desse prosseguimento ao pedido de asilo político.
Um dia
antes, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendera a
posse de Lula como ministro da Casa Civil, numa decisão que CAIU COMO
UMA BOMBA NO PT. Como havia perdido o foro
privilegiado e seu caso voltara às mãos do juiz Sergio Moro, em Curitiba, Lula
passava novamente a correr o risco de ser PRESO PREVENTIVAMENTE A QUALQUER
MOMENTO. Lula resolve envolver-se pessoalmente no plano, que até aqui vinha
sendo tocado sem a sua intervenção direta. Lula quis detalhes do assunto.
Perguntou como deixaria o País sem ser capturado pela Polícia Federal, como
seria o contato com as autoridades estrangeiras e quais seriam os
desdobramentos para a sua família. – As imagens e a manchete
não fazem parte do texto original -
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