quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Palocci confirma: quem batia o MARTELO era Lula, mas foi Palocci quem bateu o último PREGO no caixão de Lula...





O DEPOIMENTO DO EX-MINISTRO ANTONIO PALOCCI DEMONSTROU CLARAMENTE QUE O MENSALÃO E O PETROLÃO FORAM RESULTADO DE UMA OPERAÇÃO CRIMINOSA INSTALADA NA CÚPULA DOS GOVERNOS PETISTAS. E QUEM DAVA A ÚLTIMA PALAVRA ERA ELE, O TIRANETE LULA:


O depoimento do ex-ministro Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro é mais que um libelo acusatório. É uma peça histórica que corrobora que os escândalos de corrupção dos governos petistas não foram eventos isolados. O mensalão e o petrolão foram o resultado de uma operação criminosa instalada na mais alta cúpula do governo federal a partir do primeiro mandato de Lula da Silva e que se manteve após a eleição de Dilma Rousseff. Ao evidenciarem uma vez mais a continuidade no ilícito ao longo dos anos, imune às mais variadas trocas de cargos, as declarações de Palocci deixam também claro quem era o chefe desse sistema perverso que tantos males causou e causa ao País. Não era José Dirceu, nem Antonio Palocci, nem Dilma Rousseff. Quem detinha o comando e quem batia o martelo nas negociações era o sr. Lula da Silva.

Palocci confirmou ao juiz Sérgio Moro que são verdadeiras as denúncias de pagamento de vantagens indevidas, em forma de doação de campanha e benefícios pessoais durante os governos de Lula da Silva e de Dilma Rousseff. Suas declarações não foram feitas no âmbito de uma delação premiada, mas ditas ao final do depoimento que o ex-ministro da Fazenda prestou, no dia 6 de setembro, à 13.ª Vara Federal de Curitiba, num processo em que Palocci, Lula e mais seis pessoas são réus sob a acusação de terem recebido propina da empreiteira Odebrecht por contratos com a Petrobrás.

Segundo o ex-ministro da Fazenda, Lula fez um “pacto de sangue” com a Odebrecht no qual a empreiteira se comprometeu a pagar R$ 300 milhões ao PT. Realizado no final do segundo mandato de Lula, o acerto incluiria um terreno para o Instituto Lula, o sítio de Atibaia e o aluguel de um apartamento de cobertura em São Bernardo do Campo. “Eu chamei de pacto de sangue, porque envolvia um presente pessoal que era o sítio (de Atibaia)”, esclareceu Palocci. Na ocasião, a empreiteira teria ainda se comprometido a contratar o ex-presidente para palestras com cachê de R$ 200 mil cada. Em troca, a Odebrecht continuaria recebendo favores ilegais do governo federal sob a gestão de Dilma Rousseff.

Palocci assegurou que a pupila Dilma Rousseff sabia do esquema criminoso do chefe Lula e com ele compactuava. “Numa reunião no dia 30 de dezembro de 2010 (...) o presidente Lula leva a presidente Dilma, presidente eleita, para que ele diga a ela das relações que ele tinha com a Odebrecht e que ele queria que ela preservasse o conjunto daquelas relações em todos os seus aspectos, lícitos e ilícitos”, disse Palocci.

O depoimento também desmascara a falsa imagem com que Lula da Silva gosta de se apresentar, de líder político que enfrenta os poderosos em nome das causas dos pobres. Ao retratar a relação do líder petista com o clã Odebrecht, o ex-ministro indicou não haver qualquer tipo de tensão. “Esse relacionamento (entre Lula e os representantes da empreiteira) sempre foi fluído e na base de confiança.”

O depoimento de Palocci, que foi por longo tempo homem de confiança de Lula e o poderoso ministro da Fazenda no primeiro mandato do petista, complica qualquer tentativa de defesa do ex-líder sindical. Além de confirmar que Lula sabia das falcatruas envolvendo o governo federal e a Odebrecht, o depoimento mostra também um traço de comportamento do ex-presidente que era inaceitável, não faz muito tempo, até pelo laxo PT: a corrupção para proveito pessoal. O partido fingia não ver os desvios em nome da causa, mas continuava criticando o enriquecimento ilícito pessoal. Parecia ser o modo como a legenda tentava enganosamente se diferenciar da imagem típica de políticos corruptos. Na sua estranha ética, os “bons petistas” infringiam a lei em prol do partido, mas não punham dinheiro no próprio bolso. Pois bem, até desse último ponto de honra o PT abriu mão para não ter de abandonar seu líder. Após o depoimento de Antonio Palocci, o partido emitiu nota se solidarizando com o ex-presidente, justamente aquele que, antes de deixar o cargo, deu um jeito de entesourar um sítio, uma cobertura e polpudos cachês. (Editorial do Estadão).
 



JUIZ SÉRGIO MORO TRITUROU LULA AO RECEITAR UMA DIETA PARA ELE MASTIGAR BRITA, TENDO COMO PONCHE,  PICHE...  





  
Quatro meses atrás, Luiz Inácio Lula da Silva permeou seu primeiro encontro com Sergio Moro de ironias e com um firme propósito de estabelecer um discurso para a militância do PT. Nesta quarta (13), o que se viu em Curitiba foi o petista ACUADO e AGRESSIVO, obrigado a falar sobre o objeto da ação que responde e tolhido em suas manifestações mais politizadas.

Se isso deveria ser a normalidade num processo judicial, a realidade aguda da crise política brasileira tornou o episódio uma exceção. De lá para cá, Lula se manteve à frente de pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2018, mas foi condenado pelo mesmo Moro e agora sua elegibilidade depende de uma improvável reversão total da sentença pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre.

A EXPRESSÃO CORPORAL DE LULA MUDOU. SE DEMONSTRAVA ALGUM NERVOSISMO E ANSIEDADE NO DEPOIMENTO DE MAIO, AGORA FICOU PERTO DE EXPLODIR VERBALMENTE EM VÁRIOS MOMENTOS. Foi notável seu embate com a representante do Ministério Público, que acabou mal para Lula: num dado momento, ele a chama de "QUERIDA" e é repreendido por Moro, que exige o "doutora" ou "senhora procuradora".

Em outro ponto, Lula sugere que ela não está "prestando atenção". Não estivesse a agenda feminista mais militante alinhada à esquerda no país, as críticas em rede social seriam inevitáveis.

Lula só conseguiu SAIR UM POUCO DAS CORDAS nas curtas considerações finais, quando acusou o Judiciário de "ESTAR REFÉM DA IMPRENSA". Mas quando tentou engatar uma crítica ao processo de revisão da delação da JBS citando o procurador-geral Rodrigo Janot, foi impedido por Moro. "NÃO TEM NADA A VER COM BRASÍLIA, COM O DOUTOR JANOT", respondeu o juiz, delimitando os espaços e claramente ciente do momento de fragilidade da Operação Lava Jato.

Moro também foi frio quando respondeu à provocação final de Lula, que perguntou se ele poderia ser descrito como "juiz imparcial" . "PRIMEIRO, NÃO CABE AO SENHOR FAZER ESSE TIPO DE PERGUNTA PARA MIM, MAS DE TODO MODO, SIM", disse, recusando-se a discutir sua sentença condenatória no caso do tríplex do Guarujá.

Em resumo, se o anticlimático EMBATE DE MAIO ACABOU COM LULA com discurso de candidato pronto, O DE SETEMBRO ASSISTIU A UM RÉU SOB PRESSÃO. BLOG DO MAGNO  MARTINS. – A imagem e a manchete não fazem parte do texto original -

LULA, O COLECIONADOR DE PROCESSOS VOLTA A CULPAR A DEFUNTA MARISA...

 

Josias de Souza

Colecionador de processos, Lula foi denunciado nove vezes pela Procuradoria. Seis dessas denúncias viraram ações penais. Numa delas, foi condenado por Sergio Moro a nove anos e meio de cadeia. Com uma rotina penal tão intensa, o ex-presidente petista pode estar, paradoxalmente, ganhando uma nova razão para se manter ativo e RETIRAR PROVEITO DE SUA DEGENERAÇÃO MORAL. Lula tornou-se um réu cenográfico. Nesta quarta-feira, não prestou propriamente um depoimento para o juiz da Lava Jato. Exibiu uma encenação para as câmeras da sala de audiências da Justiça Federal de Curitiba.

Ciente de que tudo seria divulgado, Lula pareceu desta vez mais preocupado em oferecer uma boa atração para quem o assistisse posteriormente na internet ou nos telejornais. NÃO CONSEGUIU SE DEFENDER. AO CONTRÁRIO, CONSOLIDOU A SEGUNDA CONDENAÇÃO QUE MORO LOGO ENFIARÁ NO SEU PRONTUÁRIO. Elevou, porém, sua cotação artística. Intercalou uma irritação ensaiada com uma certa hipocrisia assumida. Coisa de quem sabe que seu enredo não sobrevive a um detector de mentiras. Mas agrada aos devotos que ainda o amam a ponto de enxergá-lo como um santo.

Lula foi ouvido na ação em que é acusado de receber R$ 13 milhões em propinas da Odebrecht. A verba veio na forma da aquisição de um apartamento vizinho de porta da cobertura onde mora o réu, em São Bernardo, e da compra de um terreno onde seria instalado o Instituto Lula. Na semana passada, o grão-petista Antonio Palocci, candidato a delator-companheiro, confirmara todas as acusações. Pior: dissera que Lula havia celebrado um “PACTO DE SANGUE” com a Odebrecht. Em troca de vantagens à construtora, amealhou um PACOTE DE PROPINAS DE R$ 300 MILHÕES PARA SI E PARA O PT.

Indefeso, Lula portou-se como se tivesse a exata noção de que sua condição de mito está em via de se tornar apenas patrimônio artístico. Nada que possa ser legado aos netos. Mas o suficiente para compartilhar com seus fieis e cúmplices. Livrou-se de Palocci como quem afasta uma barata com o bico do sapato. Soou como se recitasse um texto decorado: “Eu vi atentamente o depoimento do Palocci. Uma coisa quase que cinematográfica, conheço o Palocci bem. O Palocci, se não fosse ser humano, seria um simulador. Ele é tão esperto que é que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade. O Palocci é médico, calculista, é frio.”

LULA, O POPULISTA MAIS FINGIDO  DO BRASIL...



 


Se dependesse da arte de representar eu estaria sujeito à morte por inanição. Não consigo imitar sequer a mim mesmo. Por isso, aprecio o dom e o talento dos bons imitadores, especialmente se associam essa capacidade com a produção de textos de humor para, com sua dicção, desempenharem tais habilidades. 

O ex-presidente Lula tem sido um prato cheio para imitadores. Recentemente, circulou nas redes sociais um áudio em que ele estaria falando com Rui Falcão sobre o desastre que representava o depoimento de Palocci. Numa torrente de palavrões, tendo ao fundo sons do Jornal Nacional para dar foros de veracidade à gravação, o ex-presidente esbravejava contra o delator por estar "ENTREGANDO TUDO". 

Semana passada, a coluna Painel, da Folha, contou que o deputado Fábio Faria (PSD-RN) ligou para seu colega Dudu da Fonte (PP-PE) fingindo ser Lula e gravou a conversa. O pernambucano, ao ouvir a voz do outro lado da linha perguntando-lhe se estava em Brasília e se poderia conversar, exclamou exultante: "PRESIDENTE, QUE SAUDADE!". 

Ainda que Lula suscite afetos políticos, parece mais provável que tais efusões estejam referenciadas aos tempos de bonança que a conjuntura internacional proporcionou aos países em desenvolvimento nos primeiros anos deste século. Eram tempos em que se consolidou na América Ibérica o prestígio de alguns governantes com estratégias populistas semelhantes às de Lula: OS KIRCHNER, HUGO CHÁVEZ, EVO MORALES, RAFAEL CORREA, DANIEL ORTEGA. De todos, tirante o destino incerto do "bolivariano" refundador da Venezuela, O BRASILEIRO É O MAIS ENCRENCADO, TAL A TEIA DE CORRUPÇÃO EM QUE SE ENVOLVEU. 

O desditoso petista se tornou o pior imitador de si mesmo. Os demais que o arremedam têm o humor a seu favor. A gente os ouve e ri. Lula nem isso. O QUE DELE SE ESCUTA É PURA FALSIFICAÇÃO, HIPOCRISIA, BAZÓFIA, NUM SCRIPT COMPOSTO PARA COLHER APLAUSOS DE UM PÚBLICO DESCRENTE, MAS APRISIONADO NA REDE DOS FAVORES. Os pequenos favores ao rés do chão; os grandes favores no alto do palanque.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

PALOCCI e MORO TRANSFORMARAM LULA NUM BAGAÇO DE CANA MOÍDA...





 Josias de Souza



Lula não precisa mais de acusadores. Tornou-se um caso raro de autoincriminação. ELE SE COMPLICA CADA VEZ QUE TENTA SE DEFENDER. Encrencou-se ainda mais ao desqualificar o companheiro Antonio Palocci, que o acusou de receber propinas.

''Eu conheço o Palocci bem”, declarou Lula a Sergio Moro. “O Palocci, se não fosse um ser humano, ele seria um simulador. Ele é tão esperto que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade. O Palocci é médico, calculista, é frio. […] Quem sabe ele queira um pouco do dinheiro que vocês bloquearam dele.''

NENHUM OUTRO PETISTA TEVE MAIS PODER SOB LULA DO QUE ANTONIO PALOCCI. Nomeado ministro da Fazenda, comandou os negócios do Estado com absoluta liberdade de ação. Depois que o mensalão derrubou José Dirceu da Casa Civil, os poderes de Palocci foram vitaminados. Não fosse pelo escândalo da violação da conta bancária do caseiro Francenildo, PALOCCI TERIA SIDO O SUCESSOR DE LULA, não Dilma Rousseff.

Alçada do banco de reservas para a candidatura presidencial, Dilma teve de apurar Palocci como coordenador de sua campanha. Não gostava dele. Engoliu-o porque Lula impôs. Eleita, Dilma ouviu nova exigência: Lula não abria mão de acomodar Palocci na poderosa Casa Civil da Presidência da República.

DILMA MANTEVE PALOCCI ATRAVESSADO NA TRAQUEIA ATÉ O INSTANTE EM QUE ELE ENGASGOU AO TENTAR EXPLICAR O INEXPLICÁVEL patrimônio que amealhara como pseudo-consultor de empresas. Queria afastá-lo nas primeiras manchetes sobre os milhões. Lula retardou a demissão até o limite do insuportável.

Pois bem. Ao esculachar Palocci, Lula praticamente deu razão ao ex-amigo dedo-duro. Só um personagem reles entregaria os rumos da economia do Brasil a “UM SIMULADOR”. Só um político inconfiável cogitaria lançar à Presidência um “sujeito tão esperto que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade.” Só um desonesto plantaria na Casa Civil de Dilma um “CALCULISTA FRIO.”

De duas, uma: ou Lula não tem como se defender das acusações de Palocci ou ESCOLHEU A CADEIA COMO PROJETO DE VIDA. A única hipótese que não parece razoável é a manutenção da candidatura do réu ao Palácio do Planalto. Quantos Paloccis Lula acomodará na Esplanada dos Ministérios se for eleito pela terceira vez?

LULA FOI MOÍDO PELO JUIZ SÉRGIO  MORO  



O interrogatório do ex-presidente na Operação Lava Jato terminou por volta das 16h20, depois de 2 horas e 10 minutos de depoimento, na sede da Justiça Federal, em Curitiba. Outro réu, o ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci, Branislav Kontic, foi interrogado logo depois de Lula. Logo no início do interrogatório com o juiz federal Sérgio Moro, Lula afirmou que queria falar. Na condição de réu, ele poderia optar por ficar em silêncio. "Apesar de entender que o processo é ilegítimo e injusto, eu pretendo falar. Talvez eu seja a pessoa que mais queira a verdade neste processo", afirmou o ex-presidente. Em uma das ocasiões em que deu a palavra para Lula, Moro afirmou que não era hora de "DISCURSO DE CAMPANHA". "O senhor gostaria de dizer alguma coisa ao final, Sr. ex-presidente? Só assim, senhor presidente [levanta a voz]: NÃO É MOMENTO DE CAMPANHA, NÃO É MOMENTO DE DISCURSO, É PARA FALAR DO OBJETO DA ACUSAÇÃO, se for o caso. Certo?". - G1 - 


IRONIA DO DESTINO: DIA 13 LEVARÁ ZÉ DIRCEU E LULA  PARA CADEIA...  

Andrei Meireles 


A condenação de José Dirceu no julgamento pelo Supremo Tribunal Federal do mensalão é um marco no combate à impunidade no país. Nunca antes, em tempos democráticos, ninguém com tamanho poder havia sido acusado, julgado, condenado e preso por corrupção. Publicidade Nessa super-quarta-feira (13), todas as atenções estão voltadas para o que, em Brasília, o STF vai decidir em relação a Rodrigo Janot e a delação premiada da turma da Friboi, e para o novo depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Ambas as expectativas se justificam. A lambança nas negociações com a turma de Joesley Batista deu gás a quem, como Gilmar Mendes, há tempos tenta pôr um freio na Lava Jato. A EXPLOSIVA CONFISSÃO DE ANTONIO PALOCCI, OPERADOR-MOR NAS ARRECADAÇÕES DE GRANA PARA O PT, FOI PRATICAMENTE UM TIRO MORTAL CONTRA LULA. Mas, entre momentos tão relevantes, a novidade pode rolar em Porto Alegre. Ali, está previsto o julgamento pelo TRF-4 do recurso de José Dirceu contra a decisão de Sérgio Moro que o condenou a mais de 20 anos de cadeia pelo recebimento de R$ 15 milhões em propina da empreiteira Engevix. Se confirmarem a sentença de Moro, os desembargadores podem mandar Dirceu começar a cumprir logo a pena. Todos os condenados por Moro em primeira instância, inclusive Lula, estão com antenas ligadas em Porto Alegre. Pelo o que José Dirceu representou ao longo de todo esse processo de combate à impunidade, esse novo julgamento pode ser outro marco.





SE LULA MENTIR, HOJE, SAIRÁ ALGEMADO  DIRETO PRA CADEIA


Políbio Braga 

Se mentir, o que certamente voltará a fazer em Curitiba, o ex-presidente Lula poderá sair preso do interrogatório que fará o juiz Sérgio Moro, tudo no âmbito do processo sobre o Instituto Lula. Lula chegou a meia noite em Curitiba. Ele vai depor as 14h. Curitiba está bem diferente da ocasião da visita anterior de Lula. O ambiente é mais hostil e a segurança é menor. Lula decidiu viajar de carro e não mais no jatinho do amigo Mares Guia. O juiz federal Sergio Moro começou a interrogar na última segunda-feira os réus do processo referente à compra, pela Odebrecht, de um terreno para a instalação de uma nova sede do Instituto Lula. O processo tem oito réus, acusados de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. O interrogatório de Lula está previsto para esta quarta-feira (13), em Curitiba. Segundo a denúncia do MPF, ENTRE 2010 E 2014, MARCELO ODEBRECHT PROMETEU UMA PROPINA NO VALOR DE R$ 12,4 MILHÕES PARA O EX-PRESIDENTE LULA, PAGA NA FORMA DA AQUISIÇÃO DE UM TERRENO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SEDE PARA O INSTITUTO LULA. PARA RECEBER A PROPINA, LULA CONTOU COM O AUXÍLIO DO EX-MINISTRO ANTÔNIO PALOCCI E SEU ASSESSOR, BRANISLAV KONTIC, ALÉM DO ADVOGADO ROBERTO TEIXEIRA. O terreno foi comprado por Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e pela DAG Construtora, que agiram como laranjas da Odebrecht. O MPF TAMBÉM DENUNCIOU LULA, GLAUCOS E TEIXEIRA PELA LAVAGEM DE DINHEIRO NO VALOR DE R$ 504 MIL, REALIZADO ATRAVÉS DA AQUISIÇÃO EM FAVOR DE LULA DE UM APARTAMENTO EM SÃO BERNARDO (SP). O imóvel foi mantido no nome de Glaucos, mas foi adquirido com recursos da Odebrecht por intermédio da DAG.







PALOCCI ENTREGOU AO JUIZ  MORO UM LULA QUE PARECE MAIS UM ‘’MULAMBO’’ DE GENTE... SÓ O CACO!!!


LULA VIROU UM ‘’MULAMBO’’ DE GENTE... TÁ ‘’FUDIDO’’!!!  ARROMBADO!!! SUA SINA E MOFAR NA CADEIA...

Reinaldo Azevedo

Qual é a denúncia contida na ação penal na qual Lula depõe nesta quarta? O ex-presidente é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na sua relação com a Odebrecht, que teria comprado um terreno, depois não utilizado, para a construção do Instituto Lula. O dinheiro teria origem em propinas que a empreiteira pagaria ao PT.

Assim, em tese ao menos e segundo uma abordagem, digamos, técnica da Justiça, segundo as regras do Estado de Direito, o petista deveria falar sobre esse assunto. Assim como, naquela audiência do dia 10 de maio, deveria tratar do tríplex apenas.

Mas até as pedras sabem que o depoimento não se limitará à questão do terreno. E, desta feita, talvez ao próprio Lula interesse tratar da questão mais geral. Por quê? Antonio Palocci, ex-homem forte do petista no mundo das finanças e embaixador junto ao empresariado e a setores conservadores, PRESTOU UM DEPOIMENTO DEVASTADOR A SÉRGIO Moro no último dia 6. Ali, o que menos importou foi o tal terreno.

O ex-ministro e ex-homem de absoluta confiança de Lula não se limitou a confirmar a história do imóvel. Isso foi café pequeno. Segundo aquele ora chamado de “TRAIDOR” pelos petistas, Lula fez um “PACTO DE SANGUE” com o comando da Odebrecht orçado em fabulosos R$ 300 MILHÕES. E, no pacote, olhem para a enormidade da coisa, estaria até o tal sítio de Atibaia, questão que é investigada em outra ação penal.

Notem: o papel de Lula na eventual organização criminosa em que teria se convertido o PT e a atuação do partido no, digamos, comando geral do petrolão é investigação que corre no Supremo. E o natural seria, então, que, chegada a hora do depoimento, Lula se defendesse dessa acusação. Mas Palocci lhe impõs outra disciplina. A exemplo de Léo Pinheiro, que primeiro fez confissão a Moro e só depois cuidou da delação, também ele resolveu entoar o “melo de Luan Santana”: “EU TOU CONTANDO TUDO E NÃO TOU NEM LIGADO PRO QUE VÃO DIZER”.

FOI O MAIOR REVÉS QUE O PARTIDO SOFREU DESDE QUE ESTOUROU O PETROLÃO. O MESMO SE DIGA PARA LULA, PESSOALMENTE. EM TERMOS POLÍTICOS, É MUITO PIOR DO QUE O IMPEACHMENT DE DILMA, uma figura que sempre foi meio descolada do partido — além de deslocada na rotina interna.

Nesta quarta, Lula certamente negará que tenha acertado qualquer vantagem para a compra do tal terreno, que, de resto, não foi usado pelo instituto. Mas sabe que isso não tem importância. Sua principal tarefa, e vamos ver como Moro conduzirá o interrogatório, será negar que tenha estruturado a organização criminosa. - A imagem e a manchete não fazem parte do texto original e resumido -






HOJE, LULA, O MULAMBO MORAL VAI CAGAR NA ‘’RABICHOLA’’ DIANTE DO JUIZ SÉRGIO MORO...

Carlos Newton

Para quem não acredita em coincidência, realmente é um prato feito. Nesta terça-feira, dia 13, o juiz federal Sergio Moro vai interrogar Lula da Silva sobre o sítio de Atibaia, a compra da cobertura vizinha em São Bernardo e a nova sede do Instituto Lula, no processo que deve redundar na segunda condenação do ex-presidente na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. No primeiro julgamento, ele pegou nove anos e meio pelo tríplex do Guarujá (corrupção e lavagem de dinheiro). No mesmo dia 13, em Porto Alegre, o ex-ministro José Dirceu estará sendo julgado em segunda instância pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, e tudo indica que será confirmada sua pena de 20 anos de prisão.

Se a condenação for mantida, Dirceu logo estará de volta à prisão federal em Curitiba, onde vinha cumprindo pena, ou na Papuda, em Brasília, onde está morando. Quanto a Lula, também será condenado, mas só cumprirá pena de prisão após ser julgado em segunda instância, em julgamento também no TRF-4, previsto para o início do próximo ano.

CHEFE SEM QUADRILHA – Conforme já salientamos aqui na “Tribuna da Internet”, Dirceu deu muita sorte em 2014, no julgamento do mensalão, por ter sido beneficiado pelos embargos infringentes e absolvido da formação de quadrilha, por 6 votos a 5. Nunca antes, na história deste país, havia ocorrido tamanho encadeamento de crimes coletivos sem que existisse um “chefe” e sem que se caracterizasse “formação de quadrilha”, conforme a visão dos ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Teori Zavascki – todos nomeados na Era do PT, por coincidência, é claro.

No mensalão, Dirceu foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão e passou a cumprir a pena em novembro de 2013. Um ano depois, em novembro de 2014, o relator Barroso autorizou que cumprisse prisão domiciliar em Brasília.

Em 3 de setembro de 2015 Dirceu foi novamente preso, desta vez pela Lava Jato. Surpreendentemente, em 2 de maio de 2017 ele ganhou direito à prisão domiciliar, com votos dos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, com os quais mantinha relações de amizade, sendo íntimo de Toffoli e Lewandowski, que mesmo assim não se declararam suspeitos para julgá-lo. Os votos contrários foram do relator Edson Fachin e do ministro Celso de Mello.

20 ANOS DE PRISÃO – No mensalão, os crimes de Dirceu já foram considerados cumpridos. Na Lava Jato, ele foi condenado a 20 anos de prisão no primeiro julgamento, e depois, em março de 2017, no segundo julgamento, pegou mais 11 anos de cadeia.

Nesta quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julga a apelação de Dirceu sobre a primeira condenação. As provas são abundantes e tudo indica que Dirceu logo estará de volta à prisão em Curitiba ou na Papuda, em Brasília, onde tem residência.

Quanto a Lula, vai prestar depoimento ao juiz Moro e será condenado novamente, no caso do sítio, da nova sede do Instituto e do apartamento vizinho que ele fingiu alugar. Mas não será preso. Isso só acontecera no início de 2018, quando sua apelação for a julgamento no TRF-4, e se a condenação for confirmada. Vai dar uma confusão dos diabos, mas a Justiça precisa ser feita.  - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 





terça-feira, 12 de setembro de 2017

LULA, O "MAIS HONESTO DESSE PAÍS", AINDA TENTA FUGIR DE MORO...





OS ADVOGADOS DO TIRANETE (QUEM OS PAGA?) QUEREM QUE ELE PRESTE DEPOIMENTO SÓ EM SEGUNDA INSTÂNCIA. QUEREM REVERTER A CONDENAÇÃO NO ESCÂNDALO DO TRÍPLEX DE GUARUJÁ. LULA NÃO TOMA VERGONHA MESMO:

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou, na noite de segunda-feira, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), um pedido de recurso contra a sentença do juiz federal Sergio Moro no caso do tríplex do Condomínio Solaris, localizado no município de Guarujá (SP). Lula foi condenado, em julho, a nove anos e seis meses de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no âmbito da Operação Lava Jato. Os advogados pedem a absolvição do petista no caso. 

No documento de 490 páginas, os doze advogados de defesa do petista argumentam que um conjunto de equívocos justifica a nulidade ou a reversão da condenação. A defesa também solicita que Lula preste um novo depoimento, sob a alegação de que Moro não se empenhou em apurar a realidade dos fatos. 

“O pedido foi baseado na demonstração de que o juiz de primeiro grau jamais teve interesse em apurar a realidade dos fatos e atuou como verdadeiro acusador: enquanto o MPF [Ministério Público Federal] fez 138 perguntas a Lula durante o seu interrogatório, o juiz formulou 347 questões ao ex-presidente, a maior parte delas sem qualquer relação com o processo”, disse a defesa. 

A equipe de advogados sustenta que a análise de Moro foi “parcial e facciosa” e “descoberta de qualquer elemento probatório idôneo”. Para a defesa, o juiz falhou ao estabelecer a pena com base apenas na “narrativa isolada” do ex-presidente da construtora OAS José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, sobre “um fantasioso caixa geral de propinas” e a suposta aquisição e reforma do imóvel. 

A defesa afirma que a condução coercitiva de Lula foi caracterizada por violações a requisitos legais e alega que os telefones do escritório dos advogados teriam sido grampeados. O ex-presidente também teria sido impedido de ter acesso à documentação do inquérito, segundo os advogados. A defesa também disse que não teve um prazo semelhante ao concedido ao MPF para examinar as 16 mil páginas que constituem a denúncia. (Veja.com).