domingo, 2 de setembro de 2018

FOI ASSIM: "SEM LULA LÁ"... APESAR DE FACCHIN!!!




Eliane Catanhêdo

É de uma ironia incômoda que tenha sido justamente do relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, o único voto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a favor da candidatura à Presidência da República de alguém condenado e preso pela própria Lava Jato. Fachin perdeu de 6 a 1 no julgamento que impediu o ex-presidente Lula de continuar brincando com a Justiça e o eleitor.

O voto de Fachin surpreende, e de certa forma choca, por partir de quem partiu e pela incongruência. O ministro reconheceu que Lula, como ficha suja, é flagrantemente inelegível. Mas considerou que uma recomendação de um comitê quase diletante da ONU se sobrepõe às leis brasileiras. Advogado, professor de Direito, relator da Lava Jato, ministro do Supremo e agora também do TSE, Fachin não sabe que:

1 – O Comitê de Direitos Humanos da ONU não representa Estados, apenas reúne peritos independentes, e não pode determinar nada, obrigar nada, só fazer relatórios?

2 – Dos 18 integrantes do comitê, apenas dois (dois!), segundo o relator do registro de Lula no TSE, Luiz Roberto Barroso, subscreveram o texto do comitê que pretendia manter Lula candidato fazendo campanha a partir da cela da PF de Curitiba?

3 – Ao produzir uma recomendação de tamanha ousadia, os dois peritos estrangeiros nem sequer se deram ao trabalho de ouvir o contraditório, de pedir informações ao Estado brasileiro sobre o que se passava internamente?

4 – A delegação permanente do Brasil em Genebra se manifestou oficialmente contra qualquer consequência prática da recomendação do comitê sobre as eleições no Brasil?

5 – O comitê, segundo Barroso, não tem nenhum papel jurisdicional e suas recomendações não têm efeito vinculante, não se sobrepõem às leis brasileiras, não são obrigatórias e, portanto, nem preveem alguma sanção caso ignoradas?

6 – O comitê é uma coisa, o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU é outra coisa? Esse, sim, representado por Estados?

No seu voto, Barroso lembrou que a definição dos candidatos é indispensável para a segurança jurídica da eleição. Logo, ao esticar ao máximo todas as etapas para manter a candidatura fake de Lula, o PT estava criando insegurança jurídica. Em bom português, tumultuando propositalmente o processo.

Todos os demais ministros, exceto Fachin, acataram o voto do relator, que barra a candidatura Lula, seus atos de campanha, sua propaganda na TV e seu nome na urna eletrônica, dando ao PT dez dias para trocar o candidato, ou seja, para assumir finalmente Fernando Haddad.

Muito respeitado no Paraná, Fachin ficou conhecido fora dele ao discursar em evento eleitoral de Dilma Rousseff. No STF, tem altos e baixos desde que acatou, de um dia para o outro, a denúncia de Rodrigo Janot contra o presidente da República, Michel Temer, baseada numa fita que não fora sequer submetida a perícia e cuja degravação da PGR não correspondia exatamente ao áudio.

Depois, o ministro passou a brilhar na opinião pública, por ser voto vencido, uma espécie de vítima, na segunda turma do Supremo, enfrentando Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que “soltam todo mundo” e até garantiram elegibilidade para o inelegível Demóstenes Torres.

Agora, Fachin ficou em posição inversa, pois foi ele quem tentou garantir elegibilidade para o inelegível Lula e ficou isolado no plenário do TSE. Assim, volta a alimentar uma dúvida: afinal, quem é Edson Fachin?

Apesar de eventuais recursos, a eleição enfim ganha sua forma definitiva, com todos os candidatos assumidos e em condições de luta por uma vaga no segundo turno. Lula continua com imensa relevância no processo e, da cela, jogará todo o seu peso para eleger Haddad. Essa não é uma questão jurídica, é política e eleitoral. Ele é bom nisso.

É BOM JAIR SE ACOSTUMANDO COM AS CASSETADAS DE ALCKMIN, BOLSONARO BUNDA SUJA!!!


 

 

Naira Trindade

A campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu partir para o enfrentamento direto ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Começou a circular  nos comerciais do partido na televisão um vídeo em que o capitão reformado grita com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) no salão verde da Câmara.
“VOCÊ GOSTARIA DE SER TRATADA DESSE JEITO?”, pergunta a narradora. Bolsonaro diz: “DÁ QUE TE DOU OUTRA!” e encosta a mão na deputada. Na sequência, a narradora pergunta se gostaria que “SUA MÃE FOSSE TRATADA ASSIM?”, referindo-se a um episódio com uma jornalista, quando Bolsonaro a chama de idiota e ignorante, também no São Verde da Câmara. Em seguida, as cenas mostram o capitão reformado chamando a deputada de “VAGABUNDA”. E questiona se os eleitores “GOSTARIAM DE TER UM PRESIDENTE DA FORMA COMO BOLSONARO TRATA”.
O vídeo faz parte da estratégia da campanha do tucano de tentar atrair o eleitorado de Bolsonaro. O capitão lidera as pesquisas no cenário sem Lula. Alckmin aparece em quarto colocado.


OS DOIS CAVALEIROS DO APOCALIPSE: BUNDA SUJA & SEBOSO DE CAETÉS...




Bolívar Lamounier

Engana-se quem pensa que o fundamentalismo político é privativo dos que se identificam como “de esquerda”. Agora, nos escombros deixados pelo furacão Dilma Rousseff, surgiu um fundamentalismo que se apresenta como “de direita” e que àquele se assemelha em certos aspectos cruciais. Refiro-me ao bolsonarismo.

O fundamentalismo de esquerda, cujo principal representante entre nós é o petismo, prometia conduzir-nos ao paraíso terrestre da sociedade sem classes. O bolsonarismo promete passar o País a limpo com uma só cajadada, livrando-o do crime, da corrupção, do patrimonialismo e do corporativismo. Assentado sobre uma crença infantil num big-bang primordial, num imaginário quilômetro zero, isento de marcas negativas deixadas pela História, ele se propõe, como objetivo, a refazer o País de alto a baixo. A questão de fundo é de uma clareza meridiana. Esse novo fundamentalismo surgiu entre os escombros deixados pelo furacão Dilma Rousseff. Juntos, o colapso econômico e a corrupção sistêmica aguçaram o desejo de mudança. Agora todos querem (queremos) mudanças profundas, enérgicas, abrangentes - o que é ótimo. Mas daí ao mito romântico do big-bang primordial e aos mantras do “governo forte” e do “salvador da pátria” vai uma grande distância.

Assim como o fundamentalismo esquerdista, o bolsonarismo tende ao pensamento mágico, com certo cariz totalitário. O que lhe escapa, e é a pedra angular da filosofia liberal-democrática, é que todos os governos têm sua ação necessariamente limitada pela realidade social. Mais ainda no regime democrático, a política é sempre e necessariamente uma atividade com fins limitados. A “refundação radical” e o quilômetro zero não passam de piedosas lorotas. Essa limitação fundamental se deve, desde logo, à escassez, ou seja, ao montante sempre insuficiente dos recursos que um governo é capaz de mobilizar a fim de resolver de forma cabal os problemas que considera prementes. Exemplifico: o Brasil reinveste anualmente 16% de seu PIB; a China reinveste 40%, cresce a taxas persistentemente superiores à média mundial e, mesmo assim, ainda abriga um oceano de pobreza.

O candidato Jair Bolsonaro dá a entender que resolverá o problema da violência facilitando o acesso do cidadão comum a armas de fogo. Uma resposta pífia, já se vê, para o crítico problema que adotou como carro-chefe de sua propaganda. Mas, antes disso, aí pelo menos há uma variação. Curioso seria se sua solução consistisse tão somente em mandar o Exército, providência que o presidente Michel Temer pôs em prática no Rio de Janeiro desde o início deste ano, com resultados reconhecidamente modestos. Também aqui não descabe especular que o candidato Bolsonaro não consegue enxergar além dos estritos limites do pensamento mágico. Parece crer que os criminosos são uma parcela fixa da sociedade, bastando, pois, aniquilá-la para que o crime como tal desapareça. É exatamente assim, aliás, que uma proporção elevada dos seguidores do deputado Bolsonaro vê a influência do pensamento de esquerda no Brasil. 

Sim, claro, há um esquerdismo amplamente difundido no País, nisso nada havendo de novidade. Nas universidades e até em parte do ensino médio, professores e estudantes curtem o embalo do “socialismo”, em geral sem saber direito do que estão falando. No clero, também: desde a Conferência Episcopal de Medellín (1968), a CNBB passou a se comportar praticamente como uma linha auxiliar do PT. Na imprensa também sempre houve comunistas, bastando lembrar que o sucesso das novelas da Globo se deveu inicialmente ao talento artístico de alguns deles. Mas daí a dizer que estamos na iminência de uma revolução “bolivariana” vai uma grande distância.

Não acredito que Jair Bolsonaro compartilhe o tosco entendimento da esquerda presente no imaginário de muitos de seus adeptos. Na hipótese de se tornar presidente, não o vejo como um projeto de herói solitário, tentando sozinho erradicar uma tradição política tão profunda e complexa. O esquerdismo tende a perder força, mas paulatinamente, pela ação dissolvente do próprio processo democrático e dos imperativos da modernização econômica. Sabemos todos que o petismo surgiu há três décadas e meia, antes do colapso da URSS, já como uma ideologia moribunda. O grande sucesso que logrou no Brasil se deveu em parte à condutibilidade atmosférica do esquerdismo que já tínhamos e, principalmente, à imprecisão enganosa de sua tese principal, a de “um socialismo ainda por construir”. Atacá-lo frontalmente é um atalho seguro para trazê-lo de volta ao ringue, com suas noções arcaicas de economia, cuja capacidade destrutiva Dilma Rousseff demonstrou à saciedade.

Outro traço característico do fundamentalismo presente no atual debate político é a verborragia antipolítica, quero dizer, o devaneio de liquidar a “política tradicional”. Explícita ou implicitamente, esse é o discurso de candidatos que não conseguiram formar alianças e se valem desse caminho para criticar o apoio do chamado Centrão ao candidato Geraldo Alckmin. Supondo, para argumentar, que haja sinceridade nesse discurso, a preliminar óbvia é como pretendem formar uma base no Congresso Nacional. Um presidente com tal perfil optaria por governar e aprovar reformas sem dispor de maioria? A questão suscitada é importante, mas o silêncio embutido nas respostas é de estourar os tímpanos, como diria Nelson Rodrigues. É também o fato, inegável, de a chamada “política tradicional” ser o vestuário externo do velho patrimonialismo, conservado em formol e reforçado por nossa esdrúxula estrutura política, que cedo ou tarde terá de ser reformada. 

Reformas, eis o nome do jogo. Com persistência e habilidade, é possível efetivar reformas que cortem o tubo de oxigênio do patrimonialismo.

sábado, 1 de setembro de 2018

NO PRIMEIRA GUIA DA TV, ALCKMIN BOTOU PRA ARROMBAR A TABACA DE XOLINHA!!!



O primeiro programa no horário eleitoral gratuito de TV do candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, faz um apelo pela redução do clima de beligerância no debate eleitoral e menciona que amizades estão sendo desfeitas por conta do clima de ódio que tomou o debate político ao longo dos últimos anos. A peça menciona o clima de ódio observado em Redes Sociais como Facebook e WhatsApp.


Acompanhe o primeiro filme da campanha no vídeo abaixo:

NÃO É NA BALA QUE SE RESOLVE!!!



quinta-feira, 30 de agosto de 2018

CANDIDATURA DO FEDERAL DE GARANHUNS, FERNANDO RODOLFO, JÁ COMEÇOU A DAR LIGA





Por Altamir Pinheiro

Uma expressão popular não requer credencial além de ser sonora e evocativa, e algumas são usadas muito bem sem que se saiba ao certo sua origem e significado. Uma delas é uma toada sonora que dá um bom tom e rima muito bem: TÁ DANDO LIGA!!! A tirar do conceito de a palavra liga vem do verbo ligar, que une. Um bom exemplo é uma massa para pão; quando dar liga é porque está no ponto certo, conclui-se então que dar liga; quer dizer que algo dará certo. "DAR  LIGA" quer dizer que vai dar ou estar dando certo!!!  Tudo dentro dos conforme.

Já começou a dar liga  a campanha do voto BAIRRISTA.  Com isso Garanhuns quer  mostrar a  importância do  voto do eleitor consciente  nos destinos da sua cidade e da sua região.  O voto é a  ferramenta para ajudar a construir uma cidade que seja motivo de orgulho para todos nós. O principal objetivo do eleitor BAIRRISTA é combater a venda do voto e conscientizar a população de que pelo voto podemos transformar o Agreste Meridional. Podemos ter um povo com um pouco mais de dignidade, cidadania e respeito. Não se deixe enganar. Vote para deputado federal em quem você acredita(Batata, Camelo ou FERNANDI RODOLFO), vote em propostas que podem trazer uma melhor qualidade de vida para toda a comunidade. Vamos juntos na campanha EU SÓ VOTO NO CANDIDATO DA TERRA.

Em período eleitoral, há vários cacoetes que  são importantes para o eleitor definir seu voto. Entre eles estão a opinião dos familiares e amigos, a apresentação de propostas ou de assumir compromissos em trazer  emendas parlamentares para sanear problemas da cidade, como também o eleitor se prende muito aos resultados de pesquisas eleitorais. 

Nenhum candidato a deputado  consegue ganhar uma eleição sozinho. Por trás daquele político sorridente e carismático, há sempre uma equipe planejando todas as suas ações. Portanto, é enorme o exército de voluntários que vestiram a camisa em prol da candidatura a deputado federal do garanhuense FERNANDO RODOLFO.

 A campanha do  candidato do PHS que traz no seu bojo a numeração 3131 está muito bem estruturada, pois já consta de um coordenador geral; equipe de marketing; militantes à vontade, boa parte da respeitosa imprensa de Garanhuns e cabos eleitorais para distribuir santinhos.

A chapinha do candidato a deputado federal FERNANDO RODOLFO intitulada AVANÇA PERNAMBUCO que é formada pelo PHS, PRTB, PSL, PV, dispõem de apenas  00’ 25’’(SEGUNDOS) e, provavelmente, ele não  aparecerá mais de 2 ou 3 vezes na TV. Quer dizer,   não tem qualquer vantagem assegurada na propaganda eleitoral de rádio e TV, e ainda divide espaço com vários candidatos de sua legenda, restando-lhe pouco tempo para divulgar sua candidatura nos meios de comunicação de massa, então, o remédio é cair na rua.

Como um grito de alerta, que bom seria o eleitor evitar renovar mandato daquele federal que você não conhece, pois faça uma opção pelo candidato novo.  Procure conhecer o passado, as ideias e valores do candidato. Se ele já se envolveu em escândalos de corrupção, comprou votos, foi cassado pela Justiça, renunciou a mandatos para escapar de punições ou se aliou a grupos envolvidos com essas práticas: simplesmente não vote  em figuras que têm esse tipo de comportamento;

Todo cuidado é pouco!!! Se ligue  no deputado federal que você vai votar. Não basta que os candidatos tenham a propalada  “FICHA LIMPA”. É preciso conhecer as intenções e propósitos de cada candidato: Quem ele realmente vai representar? Procure se informar. Exija dele uma vida honrada, do mesmo jeito com que você procura conduzir a sua, por pacata que seja;

Não tenha medo, defenda sua terra. Denuncie a compra de votos por esses forasteiros. Até porque,  quando uma pessoa aceita um benefício em troca do seu voto se condena a viver sem emprego, educação, segurança pública. Assim, o remédio hoje recebido em troca do voto poderá mais tarde custar a falta do hospital que salvaria a sua vida ou a de seu filho. O Ministério Público está aí, justamente para acatar sua denúncia;

Não se abstenha do processo eleitoral da candidatura de deputado federal.  Como filho da terra ou defensor dos candidatos da região,  vá pra cima dos forasteiros compradores de consciência. Tire fotos, grave ou filme com o celular caso note  qualquer sinal de compra de voto ou de apoio eleitoral, principalmente utilizando o mau uso do dinheiro público, pois ajuda a comprovar a irregularidade na denúncia ao Juiz Eleitoral, ao Ministério Público ou até mesmo à Polícia.

Garanhuenses ou quem aqui reside,  junte-se a nós e dê preferência aos federais como Batata e Camelo ou então, Gonzaga Patriota que sempre manda um dinheirinho de suas emendas para Garanhuns. Eu mesmo vou votar em FERNANDO RODOLFO que é um candidato que TÁ DANDO LIGA, mas torço por todos os quatro. Eleitor do Agreste Meridional, pense bem antes de votar, escolhendo pessoas que se prepararam para fazer leis  em benefício  de toda a sociedade, nunca em proveito pessoal. Não deixe para a última hora a escolha dos candidatos a deputado federal. Depois da eleição, acompanhe o trabalho dos eleitos e se farraparem, na próxima,  dê-lhes uma banana!!!.

Eleitor!!! Desde já se assuma como um bairrista, vote no candidato da terra, principalmente naquele que TÁ DANDO LIGA que tem uma maior probabilidade de se eleger. Não se deixe  levar por correntes migratórias de um candidato para o outro ao longo da campanha até o dia da eleição. Decida-se!!! Infelizmente, a nossa região   ainda é formado por currais e o eleitor uma rês não mais tocada pelo berrante de mentiras, mas pela dura realidade da necessidade famélica. Portanto, de duas, duas: vamos denunciar os forasteiros compradores de votos como também dá prioridade absoluta ao voto para quem é daqui, da terrinha, principalmente para deputado federal...





quarta-feira, 29 de agosto de 2018

ENTREVISTA DE ALCKMIN AO JORNAL NACIONAL: EQUILÍBRIO, SENSATEZ E PÉS NO CHÃO...


A CHAPA DOS SONHOS DA QUAL ANA AMÉLIA FAZ PARTE



PERSISTÊNCIA E DEDICAÇÃO:

Ana Amélia Lemos nasceu em Lagoa Vermelha, na região Nordeste do Rio Grande do Sul, em 23 de março de 1945. Mais velha entre os nove filhos do carpinteiro João Laureano de Lemos e da merendeira Cilene Daros de Lemos, Ana Amélia teve uma infância pobre e com poucas perspectivas, mas conseguiu transformar a própria história graças à sua obstinação pelos estudos.

Aos nove anos, Ana Amélia deixou a família e sua cidade natal para ser dama de companhia de uma senhora em Porto Alegre e, ao mesmo tempo, iniciar a formação no ensino básico. Quatro anos depois, ela retornou a Lagoa Vermelha para cursar o ensino médio. Na sequência, Ana Amélia entrou na faculdade de jornalismo e conquistou seu diploma enquanto exercia seus primeiros trabalhos assalariados.

Ana Amélia foi balconista, funcionária pública e secretária executiva antes de iniciar uma respeitada carreira no jornalismo, nos primeiros anos da década de 1970.

A primeira oportunidade na profissão surgiu na Rádio Guaíba, de Porto Alegre. Ana Amélia também trabalhou no Jornal do Comércio, na Rádio e TV Difusora, no Correio da Manhã, na Revista Visão e, a partir de 1977, no Grupo RBS, onde ficou por 33 anos.

No início dos anos 80, Ana Amélia foi transferida para Brasília. Ela foi uma das primeiras mulheres no país especializadas em economia e se transformou em um dos nomes mais conhecidos do jornalismo gaúcho. Diariamente, Ana Amélia levou aos lares do sul do nosso país seus comentários e as principais notícias da Capital Federal.


Esse período de crescimento profissional acompanhou os 20 anos de casamento de Ana Amélia com o procurador de Justiça e líder político Octávio Omar Cardoso. Eles não tiveram filhos e Octávio faleceu em 2011, ano em que Ana Amélia trocou a carreira de sucesso na imprensa pelo desafio de exercer o cargo de senadora. Ana Amélia havia sido eleita no ano anterior com 3,4 milhões de votos.


ATUAÇÃO PREMIADA

A atuação de Ana Amélia em seu primeiro mandato no Congresso Nacional foi exemplar. Sua produção legislativa e seu envolvimento nos principais temas de interesse do nosso país resultaram em diversos prêmios e no reconhecimento da sociedade.
Como parlamentar, Ana Amélia apresentou 114 projetos de lei e contabiliza mais de 420 relatorias no Senado Federal.
Ana Amélia foi classificada entre os dez melhores senadores em todas as edições do Prêmio Congresso em Foco desde 2011, em escolha feita por jornalistas que cobrem o Congresso Nacional.
Na avaliação do juri especializado do Congresso em Foco, Ana Amélia foi a melhor senadora em 2017 e segunda melhor em 2018.
O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que também avalia a atuação dos parlamentares, indicou Ana Amélia como um dos 100 líderes mais influentes da política de 2012 a 2016.
Ana Amélia também foi indicada ao prêmio Congresso em Foco nas categorias defensora dos municípios, defensora dos servidores públicos, dos aposentados, do consumidor, da educação e do setor agropecuário, em diferentes anos. Em 2013, Ana Amélia foi apontada pelo Diap como a mulher mais influente do Congresso Nacional e a parlamentar mais influente da bancada gaúcha. Atualmente, Ana Amélia é a primeira colocada no ranking que avalia a produção legislativa dos 594 congressistas (deputados e senadores).
Durante o mandato no Senado, Ana Amélia recebeu mais de 120 homenagens e distinções, entre elas o prêmio Octavio Frias de Oliveira por sua atuação voltada aos pacientes com câncer. A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e a Polícia Federal também a premiaram por seu trabalho no combate à corrupção


PROJETOS PROGRESSISTAS

Os projetos apresentados durante o mandato no Senado comprovam o caráter de Ana Amélia e sua dedicação no combate à desigualdade e às injustiças.
É dela a lei que obriga os planos de saúde a cobrir o tratamento de quimioterapia com remédios de uso oral para pessoas com câncer.
Também foi Ana Amélia quem apresentou proposta, transformada em lei, para assegurar às mulheres com deficiência equipamentos adequados para a prevenção, diagnóstico e tratamento dos cânceres de mama e de colo de útero no SUS (Sistema Único de Saúde).
Ana Amélia também é autora da lei que cria um marco regulatório para a cadeia produtiva de integração agropecuária e da lei que reserva 20% dos recursos das empresas de energia elétrica destinados à eficiência energética para aplicação no Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O programa promove a racionalização do consumo, por meio de ações de combate ao desperdício.
Outro projeto de Ana Amélia que se destaca na área da agricultura é o que institui procedimentos menos burocráticos para a renegociação do crédito rural.
Mais projetos importantes de Ana Amélia em análise no Congresso Nacional:
·      Isenta aposentados e pensionistas do INSS, com mais de 60 anos, de pagar Imposto de Renda;
·      Autoriza o acesso dos bancos cooperativos aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para concessão de crédito rural;
·      Atualiza em 80% a tabela de desconto de Imposto de Renda nos salários dos trabalhadores;
·      Agiliza a liberação de pesquisas de novos medicamentos contra doenças como câncer e Alzheimer;
·      Autoriza as universidades públicas a buscar novas fontes de financiamento por meio de Fundos Patrimoniais Vinculados;
·      Restringe a saída temporária de presos em datas especiais;
·      Fim do voto obrigatório.


TRABALHO SÉRIO E RESPONSÁVEL

Ana Amélia foi relatora de duas importantes leis ligados à saúde: a que obriga o sistema público de saúde a iniciar tratamentos contra o câncer no máximo dois meses após o diagnóstico, e a que garante reparação da mama às mulheres que passarem por cirurgia para retirada de tumor.
A senadora gaúcha também foi relatora da lei que regulamentou os direitos dos trabalhadores domésticos e da que definiu procedimentos para o exercício das profissões de esteticista e cosmetólogo (técnico em estética).
Ana Amélia também é autora da Lei que concedeu ao município gaúcho de Carlos Barbosa o título de Capital Nacional do Futsal. O clube, fundado em 1976, detém títulos internacionais e nacionais e trabalha com mais de 600 jovens e crianças em suas categorias de base. Além de Carlos Barbosa, o trabalho abrange os municípios de Salvador do Sul e Garibaldi.
Também é de Ana Amélia a emenda ao Plano Nacional da Educação (PNE) que garantiu a sequência do trabalho das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em nossa sociedade.
Ana Amélia ainda se mostrou combativa e determinada em todos os debates políticos relevantes.
No Senado ela também presidiu a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária e foi vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. A senadora ainda foi titular na Comissão Especial do Impeachment de Dilma Rousseff, trabalhou e votou pelo afastamento da ex-presidente.

HONESTIDADE E TRANSPARÊNCIA

Desde que assumiu o mandato de senadora, em 2011, Ana Amélia usa com muito cuidado os recursos públicos disponíveis. Anualmente, ela gasta menos de 30% da verba disponibilizada aos parlamentares. Até o final do mandato, no final deste ano, essa postura vai gerar uma economia de R$ 2,4 milhões aos cofres públicos.
Ana Amélia também reduziu os gastos com telefonia, abriu mão do auxílio-moradia e outros benefícios financeiros, nomeou apenas 1/3 dos funcionários permitidos pelo Regimento da Casa e utilizou sua cota na gráfica oficial para imprimir e doar mais de 90 mil livros a estudantes e instituições de ensino. Com isso, economizou outros R$ 7 milhões em apenas um mandato no Senado.










A CASA CAIU: JUSTIÇA PEDE QUEBRA DE SIGILO DA PUTADA PETRALHA





O escândalo envolvendo a compra de opiniões favoráveis ao PT por parte de influenciadores que atuam em redes sociais como Twitter e Facebook ganhou novos desdobramentos. Segundo O GLOBO, O" procurador regional eleitoral auxiliar Bruno Nominato pediu nesta terça-feira a quebra dos sigilos fiscal de seis empresas envolvidas no esquema de difusão de conteúdo remunerado em apoio a candidatos do PT e do PR"

Ainda segundo a publicação, "O procurador ainda pediu que a Apple informe em 48 horas todos os usuários que baixaram os aplicativos O Brasil Feliz de Novo, usado para propagar conteúdos favoráveis a candidatos petista — incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, preso em Curitiba desde abril — e Follow, utilizado também para difusão de notícias de candidatos do PT e do PR".

MULHERES DE OLHO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO


Edmar Lyra
Aos poucos as mulheres buscam mais espaço na representatividade política em Pernambuco. Em 2016 a força feminina já foi demonstrada nas urnas. Naquele ano, a disputa foi para Câmara Municipal do Recife e a missionária Michelle Collins e irmã Aimée Carvalho garantiram mandato nas duas primeiras colocações entre os 39 eleitos. Evangélicas da Assembleia de Deus, denominação que reúne a maioria de fiéis em Pernambuco, as duas vereadoras não disputam as eleições desse ano.
Com 183 anos de história, somente 29 mulheres ocuparam cadeiras de deputadas estaduais na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Em 2014, apenas quatro mulheres obtiveram êxito. Entre elas, Simone Santana (PSB), Priscila Krause (DEM) e Socorro Pimentel (PTB) tentarão a reeleição.
Agora em 2018, a história pode ser diferente. A novidade é que pelo menos 30% da verba do fundo eleitoral deve ser investida nas campanhas de candidatas mulheres. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda entendeu que o patamar de 30% também vale para o tempo de propaganda no rádio e na televisão. Dois fatores que podem contribuir para o aumento da representatividade feminina no Palácio Joaquim Nabuco.
RENOVAÇÃO – Nas eleições de outubro, estreantes podem surpreender nas urnas. A filha do prefeito do Cabo de Stº Agostinho, Fabíola Cabral (PSB), é uma delas. A candidata tentará herdar os votos do pai. Outra que entra na disputa é a esposa do prefeito de Olinda, Cláudia de Lupércio (SD). Essa conta com o apoio total do marido professor.
No interior, Andréa Mendonça (DEM) também é lembrada na lista de apostas. Ela é irmã do ex-ministro Mendonça Filho e tem base em Belo Jardim. Outra força do interior é Alessandra Vieira (PSDB), esposa do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe.
Com as bandeiras de apoio à mulheres vítimas de violência e combate ao feminicídio, a candidatura da delegada Gleide Ângelo (PSB) também apresenta viabilidade eleitoral. Gleide ficou conhecida por desvendar casos de grande repercussão no Estado. Com a bandeira “Em Defesa da Família”, Clarissa Tércio (PSC), filha do pastor Francisco Tércio (da Igreja Assembleia de Deus – Ministério Novas de Paz), é lembrada em quase todas as listas de prováveis eleitas. Clarissa é muito conhecida principalmente entre os pentecostais, público que sempre se destaca elegendo representantes com expressivas votações.

PAULO CÂMERA LENTA: O GOVERNADOR DA INSEGURANÇA



Ontem (28), durante debate realizado em uma emissora de radio pernambucana, o atual Governador de Pernambuco e candidato à reeleição, Paulo Câmara, foi categórico ao negar que as delegacias do estado fecham após às 18h, finais de semana e feriados. A denúncia, feita pioneiramente pelo Presidente Licenciado do SINPOL, Áureo Cisneiros, foi apresentada no 2° Dossiê sobre a realidade da Polícia Civil de Pernambuco, divulgado em junho deste ano, e voltou a ser objeto de discussão no debate.

Lamentável e inegavelmente, o Governador mentiu. Em vídeo gravado na madrugada de hoje (29), horas depois da entrevista dada por Paulo Câmara, Áureo comprovou a denúncia que fez, exibindo em tempo real a situação das delegacias da Boa Vista, Água Fria, Espinheiro e Peixinhos: todas fechadas.


"Não são com bravatas ou inverdades que vamos resolver o problema da segurança pública em Pernambuco. Todas as críticas feitas por nós almejaram ser construtivas. Mas, em vez de tentar resolver os problemas expostos, Paulo Câmara tem preferido esconder a realidade e punir quem tenta apontar soluções. Não por acaso, toda a diretoria executiva do SINPOL está enfrentando punições simplesmente pelo exercício de suas atribuições sindicais", afirmou Áureo Cisneiros à reportagem do Blog da Noelia Brito.