terça-feira, 2 de outubro de 2018

CONFIRMADO: AUMENTO DA ÁGUA SÓ DEPOIS QUE PAULO CÂMERA LENTA GANHAR A ELEIÇÃO


A deputada estadual Priscila Krause (DEM) publicou vídeo nas redes sociais, ontem à noite, alertando sobre novo aumento da tarifa de água e esgoto que será anunciado pelo governo Paulo Câmara exatamente depois da eleição. A parlamentar, que é componente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco, afirmou que a gestão atual modificou o calendário da revisão tarifária, realizado a cada quatro anos, justamente para evitar a discussão antes do processo eleitoral, maquiando a realidade e impedindo possíveis prejuízos na votação.

“Pernambuco está assistindo a todo tipo de uso da máquina pública em benefício de um projeto de poder que mexe todas as peças para impedir um novo ciclo. Nesse caso, há um represamento da principal tarifa pública sob responsabilidade estadual com o claro intuito de iludir a população, já vimos isso no plano nacional em dois mil e quatorze e deu muito errado. Trazer esse assunto à pauta é exigir que o governador se coloque com transparência e sinceridade à população agora, antes do processo eleitoral, visto que o comando da Compesa atende diretamente a quem está sentado na cadeira de governador. O eleitor tem o direito de votar com a exata noção desse aumento”, explicou ela.

O processo de revisão tarifária ordinária de 2018 foi iniciado pela Compesa ainda em outubro de 2017 com o envio de carta da Companhia à Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe). De acordo com a nota técnica da Arpe, de 21 de março de 2018, o cálculo da insuficiência tarifária a ser corrigido na revisão é de R$ 250,2 milhões. A audiência pública exigida em lei para a efetivação da revisão tarifária ocorreria dia 26 de março, mas foi cancelada minutos antes do início do evento. Um aviso foi colado à porta do auditório do Banco Central, na ocasião, para anunciar a mudança repentina.

Para justificar a suspensão do processo, a Arpe alegou a necessidade de "prazo adicional para que a Compesa realize a adequação do Estudo de Gestão de Ativos". Para a realização de tal estudo, foram concedidos 180 dias (seis meses). No dia 12 de abril, a Arpe publicou a resolução nº 131/2018, oficializando a suspensão da revisão tarifária ordinária de 2018, redefinindo o cronograma dos eventos da revisão e aplicando provisoriamente um reposicionamento tarifário de 2,78%, em vigor desde 12 de maio. -Texto gentilmente roubado lá do Blog de Marcelo Jorge. - 

ADDAD, O DESPACHANTE DO PRESIDIÁRIO, AFIRMOU QUE É CAPAZ DE PISAR NO PESCOÇO DA MÃE PARA SOLTAR LULA...



Como já era de se esperar, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, afirmou em comício na noite desta segunda-feira (1°), no  Rio de Janeiro, que continuará procurando qualquer forma jurídica de livrar o ex-presidente Lula da cadeia. O chefe do poste está preso em Curitiba desde abril.

O candidato que aparece numericamente seis pontos percentuais à frente de seu eventual adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), disse que toda segunda-feira, quando visita Lula, sente que "eles" ficam incomodados.

"Vou ver todas as formas jurídicas de ajudar o Lula porque o Lula está preso injustamente e todo mundo sabe disso", afirmou. "Ficam querendo dar uma roupagem de legalidade para uma tamanha arbitrariedade como essa."

Durante o comício na Cinelândia, Haddad atacou seu provável adversário em seu ponto mais fraco, explorando a alta rejeição de Bolsonaro entre o eleitorado feminino: "Fico pensando no que passa na cabeça dessas pessoas para fazer política ofendendo as mulheres", disse, acrescentando que elas "carregam o país nas costas" com quatro jornadas de trabalho diárias.

Haddad focou seu discurso criticando o que vê como uma conduta dos aliados de Bolsonaro de ofender as mulheres.

Citou a declaração de seu vice, o general Hamilton Mourão, que relacionou a violência com a ausência de figuras masculinas nas famílias. Também lembrou do filho de Bolsonaro, Eduardo, que afirmou que as mulheres de direita são mais bonitas e higiênicas do que as de esquerda.

Curiosamente, tanto Haddad quanto o próprio Bolsonaro buscam a polarização nestas eleições, tentando a todo custo induzir o eleitor à conclusão de que apenas os dois têm chance de vencer a disputa. Aliados confidenciam que Bolsonaro é o adversário dos sonhos de Lula. Com altíssimos índices de rejeição entre as mulheres e os eleitores mais pobres, Bolsonaro perderia a eleição para praticamente todos os adversários num eventual segundo turno. Fonte: A Folha. - 

DELAÇÃO: PALOCCI COMETEU CRIME A MANDO DE LULA

   

A esperança do ex-presidente Lula e do PT voltarem ao poder com a eleição do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad para presidente da República está SERIAMENTE AMEAÇADA POR NOVOS FATOS REVELADOS PELA DELAÇÃO do ex-ministro Antonio Palocci.

Preso em Curitiba desde o início de abril, Lula está sem oxigênio para alavancar a candidatura de seu poste, lançada na porta da penitenciária no mês passado. Após o levantamento do sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci, determinado nesta segunda-feira, 01, pelo juiz Sérgio Moro, será praticamente inevitável conter o estrago na campanha de Haddad. O ex-faz tudo de Lula era o responsável por nada menos que a ADMINISTRAÇÃO DAS CONTAS DE MILIONÁRIAS mantidas em favor do ex-presidente no banco de propinas da Odebrecht.

O membro da cúpula do partido reconhecido como o terceiro na hierarquia do PT não poupou seu ex-chefe e já disparou diversos mísseis na direção de Lula e do PT. Com base no conteúdo do vídeo abaixo, é possível prever que Palocci, preso em Curitiba, está mesmo disposto a trocar de lugar com Lula. Fontes da Lava Jato confirmam que o ex-ministro manifestou sua indignação com a covardia do ex-presidente em relação a ele e ao ex-tesoureiro João Vaccari Neto está preso desde abril de 2015, quando foi deflagrada a 12ª fase da Operação. Segundo o próprio Palocci, nada será perdoado.

O ex-ministro complicou ainda a vida da ex-presidente Dilma Rousseff, que disputa uma vaga ao Senado por Minas Gerais. Palocci confirma que Dilma estava presente em uma reunião que GIROU EM TORNO DE PROPINAS COM LULA e o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. - Imprensa Viva - 


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

PALOCCI ENTREGOU DE BANDEJA(DELAÇÃO): PT, DILMA E LULA...



O ex-ministro petista Antonio Palocci revelou no primeiro anexo de sua delação premiada que as duas últimas campanhas presidenciais do PT para eleger Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, teriam custado juntas R$ 1,4 bilhão, mais do que o dobro dos valores declarados oficialmente à Justiça Eleitoral. Segundo Palocci, as campanhas foram largamente abastecidas com caixa dois. De acordo com o depoimento, os empresários contribuíam esperando benefícios em troca e, mesmo nas doações oficiais, a origem da maior parte do dinheiro vinha de acertos ilícitos de propina.
O anexo se tornou público nesta segunda-feira, após decisão do juiz federal Sérgio Moro, que determinou a juntada do depoimento de Palocci em uma das ações penais em andamento contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual ele é acusado de receber propina da Odebrecht. Palocci atuou nas campanhas petistas como interlocutor do setor empresarial para a arrecadação financeira, por isso seu conhecimento sobre o assunto.
ILICITUDE – Segundo o ex-ministro, a “ilicitude das campanhas” começava nos “preços elevadíssimos que custam”. “Ninguém dá dinheiro para as campanhas esperando relações triviais com o governo”, afirmou ele, que prossegue: “As prestações regulares registradas no TSE são perfeitas do ponto de vista formal, mas acumulam ilicitudes em quase todos os recursos recebidos”.
Ainda de acordo com a delação, as doações oficiais serviam para quitar saldo de acertos de propinas em obras públicas, como na Petrobras:
“Grandes obras contratadas fora do período eleitoral faziam com que os empresários, no período das eleições, combinassem com os diretores que o compromisso político da obra firmada anteriormente seria quitada com doações oficiais acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações etc”.
SUPERCAIXA 2 –  Sobre as duas campanhas de Dilma Rousseff, Palocci afirmou: “Pode citar que as campanhas presidenciais do PT custaram em 2010 e 2014, aproximadamente, 600 e 800 milhões de reais, respectivamente”. Nas prestações de contas oficiais, os valores oficialmente declarados de custo dessas campanhas foram de R$ 153 milhões e R$ 350 milhões, respectivamente.
Palocci afirmou ainda, sem dar detalhes, que havia um largo esquema de venda de medidas provisórias no Congresso Nacional durante os governos petistas, envolvendo tanto o Poder Executivo como o Legislativo:
VENDA DE MPS – “A prática de venda de emendas se tornou corriqueira, particularmente na venda de emendas parlamentares para medidas provisórias vindas dos governos, casos em que algumas MPs já contam com algum tipo de vício destinado a atender financiadores específicos e saem do Congresso Nacional com a extensão do benefício ilícito a diversos outros grupos privados”, disse o ex-ministro, que “estima que das mil medidas provisórias editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve tradução de emendas exóticas em propina”.
Questionado sobre contas no exterior do PT, Palocci afirmou que nunca abriu nenhuma conta para o partido, mas que “sabe que a agremiação já fez isso sem utilizar o nome do partido e lideranças, pelo menos segundo tem conhecimento o colaborador; que soube que empresários abriam, apenas na confiança, contas em nome próprio e para utilização pelo PT”.
CONFIRMAÇÃO – O relato é semelhante ao do empresário Joesley Batista, do grupo da JBS, que contou em sua delação ter mantido contas no exterior para depositar periodicamente a propina devida ao partido, que eram esvaziadas na época das eleições.
No início do seu depoimento, Palocci traça um histórico do governo do ex-presidente Lula, e afirma que havia duas correntes políticas em disputa dentro do PT na época, um “programático” e outro “pragmático”. O grupo programático defendia a aprovação de grandes reformas, como a reforma da previdência, a tributária e a do Judiciário. Segundo Palocci, ele e outros nomes faziam parte desse grupo, citando Miro Teixeira, Luiz Gushiken e José Genoíno.
O outro grupo visava a aliança com partidos pequenos para formar uma base de apoio ao governo – seria formado, ainda de acordo com o ex-ministro, por nomes como José Dirceu e Marco Aurélio Garcia, além da participação esporádica de Dilma Rousseff. Pelo relato de Palocci, o grupo pragmático acabou vitorioso, por isso o governo entregou ministérios e cargos em estatais para atrair alianças com outros partidos.
CONVERSA COM LULA – Segundo seu relato, Lula teria lhe chamado para uma conversa no Palácio da Alvorada em fevereiro de 2007, pouco após sua reeleição, queixando-se ter ouvido falar que havia cometimento de crimes nas diretorias da Petrobras ligadas ao PP (Paulo Roberto Costa) e ao PT (Renato Duque). Palocci afirmou em sua delação que respondeu a Lula ter sido ele o responsável pelas nomeações, e que os diretores estariam agindo de acordo com os parâmetros definidos por seus partidos. Disse ainda que Lula buscava testar uma versão de defesa, para demonstrar que não sabia do assunto.
Em seguida, Palocci afirma que “explicitou a Lula que ele sabia muito bem porque houve a indicação pelo PP de um diretor, uma vez que o PP não fez aquilo para desenvolver sua política junto à Petrobras, até porque nunca as teve; que a única política do PP era a de arrecadar dinheiro; que não havia sentido em se acreditar que o PP estaria contribuindo com políticas para a exploração do petróleo; que relembra que, apesar do diálogo, Luiz Inácio Lula da Silva não tomou medidas posteriores para tirar os diretores dos cargos ocupados”.
PRAGMATISMO – Ainda falando sobre pragmatismo político, em outro trecho do seu depoimento, Palocci afirma que “os partidos se corrompem quando passam a integrar o governo”. “Quanto maior o tempo de governo, maior é o nível de corrupção; que mesmo após deixarem o governo e passarem a compor oposição, o partidos continuam com práticas corruptas”, declarou em sua delação.
Os outros termos de depoimento da delação de Palocci, assinada com a Polícia Federal e homologada em junho pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, permanecem sob sigilo.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT disse que “não comenta delações mentirosas e negociadas em troca de benefícios penais e financeiros”. Fonte: O Globo. - 

PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Finalmente vamos poder erradicar o câncer da era PT. O doutor Sergio Mouro acaba de bater o último prego e  fechar a tampa do caixão do PT com a manobra de hoje liberando as declarações(delações) do Palocci. Mais uma vez o juiz Sérgio Moro presta um grande serviço à Nação Brasileira expondo as entranhas fétidas dessa gentalha rabugenta petralha. Agora a coisa vai!!! BOMBA!!! DELAÇÃO DE PALOCCI!!! As campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 custaram respectivamente 600 milhões de reais e 800 milhões de reais(ela só declarou 300), de acordo com Antonio Palocci e o pior: a maior parte em dinheiro sujo... Dilma participou de reunião para tratar do “interesse corrupto” no pré-sal...
P.S.: - Quem vai se virar na gota serena são os petralhas do STF: Beiçola, Toffoli, Marco Aurélio e Lewandowyski...

NÃO DEIXE O BRASIL AFUNDAR FEITO O TITANIC... PT NUNCA MAIS!!!


ALCKMIN ULTRAPASSA CIRO E VAI DE VENTO EM POPA RUMO AO SEGUNDO TURNO!!!




A menos de uma semana das eleições, o educado e competente gestor GERALDO ALCKMIN subiu três pontos percentuais e ultrapassou Ciro Galo Cego  assumindo a TERCEIRA POSIÇÃO rumo ao segundo turno para vencer o PORCO RACISTA BOLSONARO. O placar agora ficou 11% para GERALDO ALCKMIN contra 9% de Ciro Gomes, segundo pesquisa da FSB encomendada e divulgada pela  BTG Pactual nesta segunda feira 1º de outubro. Nesta mesma pesquisa, Marina dançou e João Amoedo passou a perna na marronzinha da REDE. Amoedo pulou de 3% para 5% enquanto Marina despencou de 5% para 4%. O levantamento entrevistou, por telefone, 2 mil eleitores nas 27 unidades da federação nos dias 29 e 30 de setembro(sábado/domingo) e foi registrado no TSE  com  o número BR-05879/2018, O intervalo de confiança é de 95%.


 


domingo, 30 de setembro de 2018

O POSTE DE LULA FINGE QUE ELE NÃO É ELE, MAS LULA E SEUS BILHETINHOS...

Crédito: Divulgação
Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinqüir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado. Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”. Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à la Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança. Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.



Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras. Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas. Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado.



Foi o que aconteceu no Maranhão. Lula havia recebido informações de que a candidatura de Ciro Gomes ganhava corpo no Estado. Afinal, o governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de integrar a base aliada do PT, trabalhava com afinco para empinar a candidatura de Ciro. Até que Dino foi procurado pelo deputado José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia. Não parou por aí. Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, destinou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto. “Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha”. O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. Com o apoio de Quintella, Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão.



Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad.



Mas ainda havia uma ponta solta no novelo da costura feita por Lula no Maranhão. Era preciso atrair para seu arco de alianças o ex-senador José Sarney e sua filha Roseana, candidata do MDB ao governo do Estado contra Flávio Dino. A família Sarney vinha trabalhando pela eleição do presidenciável do partido, Henrique Meirelles, mas a conduta mudou quando Sarney recebeu o recado de Lula, transmitido por meio de Gilberto Carvalho: “Quero a família Sarney na campanha do Haddad”, determinou Lula da cadeia. Os Sarneys fecharam também com Lula. Resultado: Haddad cresceu no Maranhão de 4% para 36% e Ciro estagnou nos 13%.



Em contrapartida, o cacique maranhense conta com a ajuda de eventual governo petista para sacramentar um negócio que envolve a TV Mirante, pertencente à família. Sarney deseja vender a emissora para o grupo Integração, de Minas Gerais. Lula montou uma estratégia para beneficiar Haddad também em Alagoas. Para isso, contou com os préstimos do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em mensagens transmitidas por Gilberto Carvalho a Renan, candidato à reeleição, Lula pediu para que o senador convencesse o também senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) a desistir da disputa ao governo de Alagoas contra Renan Filho (MDB), candidato à reeleição. Àquela altura, Renanzinho ostentava 46% das intenções de voto e Collor 22%. Os dois rumavam para o segundo turno. A idéia acalentada por Lula era que Renanzinho fosse eleito no primeiro turno, reservando o segundo turno para se dedicar de corpo e alma a Haddad. Em troca, o filho de Renan se comprometeria a aumentar as verbas da mídia do governo dos atuais R$ 300 mil por mês para R$ 800 mil mensais para a TV de Collor em Maceió. O acerto, pelo visto, foi bem azeitado. Collor renunciou, Renanzinho saltou para 65% e deve ser reeleito na primeira etapa das eleições alagoanas.



Quem sabe, faz a hora. Agora, o PT espera que Renan Filho cristianize Meirelles em favor de Haddad. Há, no Estado, quem diga que isso já aconteceu. Na última semana, Haddad subiu de 2% para 28% em Alagoas. Avalista do acerto, Renan sonha em voltar a comandar o Senado, a partir de 2019, com o apoio de Lula.



No mapa eleitoral que estende sobre a solitária mesinha de sua cela na PF, Lula vislumbra que Haddad reúne chance de se eleger presidente se obtiver uma ampla vantagem no Nordeste, onde detém o apoio de quase 35% do colégio eleitoral brasileiro (mais de 50 milhões de eleitores). Foi graças à expressiva votação no Norte/Nordeste que Dilma Rousseff conseguiu superar Aécio Neves (PSDB) na disputadíssima corrida eleitoral de 2014. Lula espera repetir a dose. Desde que ativou o QG eleitoral na cadeia, há um mês, os resultados já se fizeram sentir. Haddad ascendeu nas pesquisas de intenção de voto de 4% para 22%, índices impulsionados pelo duplo twist carpado empreendido pelo petista na região, onde atingiu 34% – o dobro de Jair Bolsonaro. O avanço vermelho no Nordeste, operado por Lula da cadeia, acabou por minar a candidatura de Ciro Gomes. O pedetista chegou a ter mais de 20% na região, com tendência de alta, mas recuou.



O esforço de Lula no sentido de solapar, da sala-cela em Curitiba, candidaturas adversárias de seu poste ousou beliscar o ninho tucano no Piauí. Lá, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, que apoiava oficialmente a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, virou casaca depois de receber um bilhete de Lula levado pelo deputado José Guimarães. “Ciro Nogueira tem que trocar Alckmin por Haddad”, determinou Lula. A intervenção do petista fez com que Haddad subisse de 6% para 38% no Piauí e Alckmin estacionasse no Estado. Até o Ceará, dominado pelo ex-governador Ciro Gomes, sentiu a mão pesada de Lula. O emissário também neste caso foi José Guimarães, um de seus maiores interlocutores no Nordeste. Por meio do aliado, Lula mandou um recado furioso ao governador Camilo Santana (PT), que fez coligação com o PDT no Estado. Camilo pedia votos também para Ciro no Ceará. Lula determinou, então, que se bandeasse para Haddad. Paralelamente, articulou com o senador Eunício Oliveira (MDB-CE), seu desembarque da candidatura de Meirelles, em prol do candidato do PT ao Planalto. Não para a surpresa de quem lê, a estratégia montada por Lula no Estado também envolve muito dinheiro – e , nesses casos, quem se apresenta para jogo é Valdemar Costa Neto. Para fazer Haddad decolar no Ceará, Valdemar estaria oferecendo R$ 2,4 milhões, recurso do fundo partidário do PR, para cada candidato da legenda a deputado federal. No meio penitenciário, policiais costumam dizer que os presos, por não trabalharem, utilizam o tempo ocioso para arquitetar novos crimes. Costumam repetir a velha máxima: “mente vazia, oficina do diabo”. E é o que parece que Lula está fazendo na cadeia: articulando estratégias suspeitas de novos ilícitos eleitorais. Para dizer o mínimo. - Fonte: Revista ISTOÉ. -



SE O PAU-MANDADO DO LULA FOR ELEITO SOFRERÁ UM GOLPE. CASO SEJA O PORCO RACISTA HAVERÁ OUTRO IMPEACHMENT...


 

Josias de Souza

Muitos dirão que, comparadas com as multidões maciças da jornada de 2013, as eloquentes manifestações anti-Bolsonaro deste sábado foram miúdas. Outros alegarão que os atos pró-Bolsonaro, mais mixurucas, crescerão a partir deste domingo, para indicar que o pedaço do eleitorado avesso à volta do PT ao poder não pode ser negligenciado. Quem olhar para o asfalto com as lentes caolhas e reducionistas da polarização arrisca-se a perder a essência do que está se passando.


São quatro as mais importantes, as mais básicas características de Sua Excelência o fato. Eis a primeira e mais óbvia constatação: a sociedade brasileira está TRINCADA. A segunda obviedade é alarmante: as eleições presidenciais de 2018 não devolverão o SOSSEGO AO PAÍS. A terceira percepção é inquietante: Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, líder e vice-líder das pesquisas, apresentam-se como solução sem se dar conta de que SÃO PARTE DO PROBLEMA. A quarta evidência é exasperante: o que se vê nas ruas é apenas o nariz daquilo que Juscelino Kubitschek apelidou de ''O MONSTRO''.


Na definição de Juscelino, o monstro é a opinião pública. Em 2013, a criatura também ganhou as ruas aos poucos. Do dia para a noite, o que parecia ser uma revolta juvenil contra o reajuste de passagens de transportes coletivos virou uma revolta difusa contra a roubalheira dos agentes políticos e a precariedade dos serviços públicos. O MONSTRO EXIBIU-SE DE CORPO INTEIRO. Ele estava em toda parte: nas camisetas, nas faixas, nos broches, nas panelas que soaram nas varandas dos edifícios chiques, na fila da clientela miserável do SUS e, sobretudo, na Praça dos Três Poderes.


Atordoados, os alvos da revolta reagiram da pior maneira. Os partidos deflagraram um movimento de blindagem dos seus corruptos contra a Lava Jato. O monstro desligou-os da tomada. Dilma Rousseff, a presidente de então, acenou com um lote de cinco pactos. Ganha um doce quem for capaz de citar um dos pactos da madame. Sobreveio a sucessão encarniçada de 2014.


Dilma prevaleceu com um discurso marqueteiro de “mudança com continuidade”. Deu em estelionato eleitoral, no impeachment e na prisão de Lula. Aécio Neves, que emergira das urnas como um derrotado favorito a virar presidente na sucessão seguinte, dissolveu sua liderança na mesma lama que engolfou a biografia e a agenda pseudo-reformista de Michel Temer. Deu no que está dando: a ferrugem do tucanato, a fragmentação do chamado centro político e a SOLIDIFICAÇÃO DE BOLSONARO COMO ALTERNATIVA DAS FORÇAS ANTIPETISTAS.


Com 28% das intenções de voto, Bolsonaro esgrime uma agenda proterozoica em que se misturam coisas tão abjetas como a defesa da tortura, a distribuição de armas, o desapreço às mulheres e o desprezo aos direitos das minorias. Como se fosse pouco, o capitão carrega na vice um general radioativo e cospe nas urnas eletrônicas que lhe serviram mais de duas décadas de mandatos parlamentares. Sapateia sobre as mais elementares noções de democracia ao avisar que não reconhecerá nenhum resultado que não seja a sua vitória.


No outro extremo está Haddad. Com 22% no Datafolha, a caminho de um empate técnico com o líder, ele despacha semanalmente com O ORÁCULO DA CADEIA DE CURITIBA. Frequenta os palanques com a máscara de Lula, estimulando a suspeita de que, eleito, TERCEIRIZARÁ o mandato presidencial ao padrinho presidiário. Neste domingo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, gritava palavras de ordem contra Bolsonaro numa manifestação em Curitiba. Seu protesto soa ridículo quando se recorda que a mesma Gleisi lançou há sete meses um manifesto intitulado “Eleição sem Lula é fraude.” Algo que Haddad se absteve de desdizer.


A caminho do segundo turno, Bolsonaro e Haddad são cabos eleitorais um do outro. Quem rejeita o capitão pende para o poste de Lula. E vice-versa. Nesse contexto, a corrida presidencial resultará na eleição do PRESIDENTE DA EXCLUSÃO, NÃO NO MANDATÁRIO DA PREFERÊNCIA DO ELEITORADO. A essa altura, os dois extremos já deveriam ter notado que não há alternativa senão o respeito incondicional às regras do jogo, a moderação do discurso e o aceno ao bom-senso.


A insensatez conduz ao estilhaçamento dos valores democráticos. A incapacidade dos atores políticos de produzir algo que se pareça com um acordo elementar contra a produção de sandices devolveu a crise às ruas a uma semana do primeiro turno da eleição. Mantida a atmosfera de crispação, o país logo enxergará o monstro que se esconde atrás do nariz. No limite, o próximo presidente, seja ele quem for, já assumirá carregando no peito uma interrogação no lugar da faixa presidencial: SERÁ QUE TERMINA O MANDATO?!?!?! – As imagens e a manchete não fazem parte do texto original. -



sábado, 29 de setembro de 2018

CHAMAMENTO PÚBLICO AOS POLÍTICOS DE GARANHUNS





Por Altamir Pinheiro


Lembram-se daquela máxima  que,  “SE CADA UM VARRER A FRENTE DA SUA CASA, A RUA INTEIRA FICARÁ LIMPA”? É disso que tô falando em defender o que é nosso!!! Votar sem reflexão prévia e sem cuidado pode custar caro a nossa cidade,  pois será necessário esperar mais quatro anos por outra oportunidade e começar tudo de novo. De um modo geral, os  políticos forasteiros têm se preocupado demasiadamente com seus próprios umbigos. Se os garanhuenses não arregaçarem as mangas, continuaremos a mercê do douramento da pílula, pois mais uma vez viveremos das aparências. Portanto, que tal usarmos de um excelente expediente chamado BAIRRISMO?!?!?! Atitudes exacerbadas de defesa ou exaltação de nosso quinhão,  cidade, nossa  terra, são válidas e comuns no meio popular. Vamos exercer essa oportuna prerrogativa: VOTAR SOMENTE NOS CANDIDATOS DA TERRA!!!

Daqui vai um apelo a uma penca de  candidatos da terra ou da região a começar por Audálio, Albino, Álvaro, Batata, Camelo, Claudomira, Damásio, Gonzaga, Joelton,  Priscila e Fernando Rodolfo para fazer suas brilhantes festas de encerramento, todos irmanados num acontecimento único e inédito em nossa cidade, no sábado(06/10), data-limite para a distribuição de material gráfico e promoção de caminhadas, carreatas, passeatas, uso dos carros de som e comícios. Em um só palanque, todos se confraternizando e passando um recado aos eleitores que, em vez de adversários, partidários; ao invés de oponentes, companheiros.  Toda essa simbologia teria um único objetivo: a defesa intransigente de Garanhuns e região.

A confraternização dos candidatos teria o seu Quartel General ou ponto de partida na Praça do Relógio e, em passeata, o destino seria o Colunata, donde, todos se despediam do seu eleitorado e cada um que batalhasse para formar uma maior caravana de adeptos e defensores com bandeiras e todos os apetrechos que se fazem necessários numa campanha política para embelezar ainda mais o encontro festivo e democrático em plena avenida. Tudo isso acompanhado por um carro de som(despesas rachadas entre os candidatos) e o locutor informando seus respectivos nomes e números  e conclamando toda população a se fazer presente nas cabines eleitorais no domingo e não ficar em casa ou optar pelo voto nulo ou em branco.

Evidentemente, que através de combinação prévia aos candidatos que haja uma CLAUSULA DE BARREIRA sendo quem quer que seja, permanentemente proibido,  falar de seu candidato a Governador ou Presidente. Através de   acordo amplo  o encontro democrático teria um grande objetivo e no seu bojo  resumia-se único e exclusivamente para os candidatos a deputados federal e estadual  da terra  ou  da  região defenderem suas candidaturas  e prestarem os devidos esclarecimentos ao público presente por que se propuseram a sair   candidatos a deputado e qual é a Garanhuns que eles querem ou desejam?!?!?!

Finalmente, até o dia 7 de outubro torço abertamente para que os eleitores de Garanhuns se corrijam e consigam cada vez mais valorizar  sua terra, sua família e as coisas boas que a cidade  onde ele mora lhe oferece. Só nós podemos nos libertar   das armadilhas do populismo eleitoral e de políticos COPA DO MUNDO, pois esses aventureiros destroem a noção básica do nosso verdadeiro bairrismo e de amor à cidade e tornam os eleitores indiferentes, passivos e alienados. Precisamos cuidar do que é nosso, e fechar todas as portas possíveis  e determinadas barreiras aos forasteiros, vadios e demagogos.










LÁ SE FORAM DEZ ANOS DA MORTE DO FRANK SINATRA BRASILEIRO




Por Altamir Pinheiro

Quem és tu? / Para querer manchar meu nome / Quem és tu? / Se fui eu quem matou tua fome / Quem és tu? Não és ninguém, não és nada / Quando eu te conheci / Vivias pelas ruas / Sempre desprezada / Tive pena, de te ver no abandono / Sem amor, sem guarida / Um coração sem dono / Foste dona do meu lar / Limpei o teu nome / Quem és tu? / Para manchar meu nome. Aí  é pra arrombar a tabaca de xolinha!!! Quem não tem cão caça com gato. Pois, nós temos, também, o nosso Frank Sinatra, ora bolas!!! Isto é o que podemos chamar de BOLERO  100% nostalgia... Este foi o Waldick  que conhecemos que encantou-se em setembro 2008, precisamente há dez anos. O cara tinha em seus melosos boleros aquelas temáticas da vida noturna, bares sombrios, amores perdidos e puteiros que varavam toda uma  noite. Esta música só parece com ‘’BUTECO’’. Ela é uma homenagem à  Associação Protetora dos Cachaceiros.

A sua trajetória de vida foi traçada aos 25 anos, quando  Eurípedes Waldick Soriano foi influenciado pelo cinema de faroeste e resolveu adotar o estilo do personagem Durango Kid --foi assim que acessórios como o chapéu preto passaram a fazer parte de seu visual. Em 1958, como tantos outros nordestinos resolveu ir "tentar a vida" em São Paulo. Queria ser cantor ou artista de cinema. Para sobreviver, enquanto a oportunidade nas rádios não surgia, foi engraxate, servente de pedreiro, garimpeiro e motorista de caminhão.

O primeiro contrato profissional como cantor e compositor foi assinado em 1960, com a gravadora Chantecler, ano em que lançou seu primeiro disco, um 78 rpm com os boleros "QUEM ÉS TU" e "Só Você".  O sucesso absoluto veio na década de 70, quando ele se tornou ícone da música conhecida como BREGA, mas que ele preferia dizer ROMÂNTICA. Suas canções eram tocadas nas rádios populares. Nesse período, sua presença era disputada por programas de televisão como o "Cassino do Chacrinha" e o "Programa Silvio Santos". O maior sucesso foi a música "EU NÃO SOU CACHORRO, NÃO", do disco lançado em 1972.

O nome da música se tornou expressão popular no Brasil. Nos anos 90, Soriano foi homenageado por Falcão, outro cantor da música brega, que regravou "Eu Não Sou Cachorro, Não" em inglês, na versão "I'M NOT DOG NO". No fim dessa década, o cantor se mudou para Fortaleza, no Ceará e excursionou pelo Nordeste. Dois anos antes de morrer,  o cantor foi tema do documentário "Waldick, sempre no meu coração", dirigido pela atriz Patrícia Pillar, que abordou a carreira e a vida íntima do artista no filme.

Em 2007, foram lançados pela Som Livre os CD e DVD "Waldick Soriano - Ao Vivo". O cantor se casou três vezes. Sua última mulher foi Walda Soriano, uma galegona ao molho pardo de dois metros de altura. Por natureza, Waldick era um manguaceiro nato e também  um mulherengo machista a toda prova. Eurípedes Waldick Soriano deixou uma das frases mais bem cunhadas nos anais da boemia e dos cabarés da vida: "Digo sempre que, cachaça moderada  e mulher em exagero  não fazem mal a ninguém".

Waldick morreu sem  possuir bens ou dinheiro e não  deixou nenhum patrimônio para os seus familiares. Waldemar da Silva Soriano Sobrinho, filho do cantor e compositor, morto em 2008 vítima de câncer na próstata, afirmou que o pai faleceu pobre deixando apenas o imóvel onde a família morava.  Segundo Waldemar, o pai --ícone do estilo brega nos anos 1960 e 1970 e responsável pelo sucesso "Eu Não Sou Cachorro Não"-- deixou apenas os direitos autorais das músicas e que hoje são alvo de disputa pela família.

Considerado também, pelos seus fãs, como o DURANGO KID brasileiro, Waldick Soriano cantou o amor visceral, aquele amor destrambelhado de  arrebentar a boca do balão. Cantor performático, muito atuante,   ele criou estilo próprio, inesquecível para cantar sentimento de amor entre o homem e uma mulher do sentimento amoroso às mazelas do cotidiano que envolvem os casais. A sua carreira musical deslanchou nos anos 50, com a música "QUEM ÉS TU?". Suas músicas se caracterizavam por tratar de relações amorosas, traições e de "dor de cotovelo". Assista ao vídeo logo abaixo e ouça a última vez que ele interpretou a canção QUEM ÉS TU?.

https://www.youtube.com/watch?v=_l1BZWaXhxo