quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A SITUAÇÃO DO SEBOSO É DE FAZER PENA : ELE VAI PRECISAR MUITO DE GILMAR E TOFFOLI PARA RESOLVER SUA AMARGURADA VIDA...



J.R.GUZZO

O ex-presidente Lula nem bem completou duas semanas fora do xadrez e já foi condenado, mais uma vez, por corrupção, e mais uma vez em segunda instância, pelo Tribunal Federal Regional da quarta região, em Porto Alegre.

Foi realmente uma maravilha, para ele, o presente que acabou de receber da facção Pró-Imunidade Eterna do STF, livrando os criminosos condenados em segunda instância do aborrecimento de começarem a cumprir suas penas de prisão após receberem as sentenças.

Não poderia haver um “timing”, como se diz, mais favorável a ele – se não fosse pelos seus defensores no Supremo, já poderia estar se preparando para voltar à prisão, agora com 17 anos de cadeia no lombo, depois de cumprir a pena (quer dizer, 1/6 da pena, como permite a lei) que tomou em sua primeira condenação. Sai o “triplex do Guarujá”, entra o “sítio de Atibaia” – e a degeneração da carreira de Lula continua, agora com a vantagem de que ele pode esperar em liberdade a decisão do seu caso na terceira instância, no STJ. (Da última vez que passou por lá, perdeu por 5 a 0.)

E depois? Depois há o terceiro processo, e o quarto, e o quinto e sabe Deus o que mais.

Lula vai precisar de muito Toffoli, de muito Gilmar, de muita Rosa, etc. para resolver a sua vida. Não está fácil.

JÁ QUE A CONSTITUIÇÃO(LEIA-SE SUPREMO) NÃO QUER MANDAR LULA PRO CEMITÉRIO(FUZILÁ-LO) QUE O MANDE PRA CADEIA, ORA BOLAS!!!


A indômita turma do TRF-4 de Porto Alegre enfiou mais 17 anos de xilindró goela abaixo e toba adentro do Sapo Barbudo! Mais uma condenação em segunda instância para o maior ladrão de cofres públicos da história do Brasil e do planeta.

O inquebrantável TRF-4 não só negou o pedido cara de pau da defesa de Lula para anular a condenação em primeira instância dada pela bela juíza Gabriela Hardt, a Sérgio Moro de saias, no caso do Sítio de Atibaia, como foi além, aumentou a pena do Seboso de Caetés, de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias. Enfiou mais quatro anos de pena no toba arrombado do Seboso.

A decisão foi unânime! Decisão que se faz exceção à regra Rodrigueana de que toda unanimidade é burra; foi inteligentíssima, neste caso.

Lula só permanece livre por conta da canalhice da máfia de Toga, o STF, que contradisse e anulou a decisão tomada pelo próprio STF há três anos, que previa a prisão de condenados em segunda instância. Só pela safadeza dos paus mandados que Lula e o PT colocaram no STF durante seus governos é que o Nove-Dedos ainda está livre.

Mas, acredito, que logo isso será resolvido. Tramita, manquitola e claudica,  pela Câmara e pelo Senado, um projeto de lei que, se aprovado, estabelecerá, de uma vez por todas, a prisão após condenação em segunda instância. Uma vez aprovado o projeto, o Barbudo volta pro xilindró. Se não pelo caso do Triplex, cujo um sexto da pena ele já cumpriu, sim, dessa vez, pelo caso do Sítio de Atibaia. E Lula ainda é réu em mais sete processos. Honestíssimo o ídolo dos sociólogos, dos professores de História e Geografia e outros vermelhoides afins.

Lula é um fóssil politico! Um dinossauro, um mamute! Não há razão para a sua volta. Sua figura agora só é cabível num museu e nos livros de história, como o maior saqueador dos cofres públicos do planeta. Lula morreu politicamente e se esqueceu de deitar. Só não apodreceu ainda por completo porque está curtido em álcool e porque tem o ego abastecido por toda a canalhada e a jumentalha que o segue e o idolatra. - Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog  A MARRETA DO AZARÃO. http://amarretadoazarao.blogspot.com/2019/11/trf-4-enfia-mais-17-anos-de-cadeia-no.html#comment-form

O ZÉ BONECO DE CERA QUE SE DIZ ADVOGADO DO SEBOSO NÃO PASSA DE UM RÁBULA DE PORTA DE CADEIA FAZENDO TEATRINHO.


J.R.GUZZO

O julgamento do último recurso que o ex-presidente Lula socou em cima do Tribunal Regional Federal da 4ª Região é mais um exemplo da maciça falsificação do direito de defesa que ele próprio, seus advogados e suas milícias estão fazendo na Justiça brasileira.

Há três anos, pelo menos, Lula gasta milhões de reais e toma o tempo de juízes e de tribunais com a apresentação de recursos, apelos, agravos, embargos e tudo o mais que se pode imaginar em matéria de chicana jurídica para embaçar as suas condenações.

Gasta, junto, outros tantos milhões em dinheiro público ocupando tempo, gente e verbas do judiciário com os seus problemas penais – a justiça do Brasil, nesses anos, praticamente tem estado a serviço de um indivíduo só.

Isso não é se defender. É, apenas, o mais flagrante caso de contrafação dos direitos de um réu jamais visto na justiça brasileira. São centenas, literalmente, de ações feitas pelo ex-presidente, com as alegações mais fúteis e abusivas à sua disposição, para adiar, prolongar, confundir, complicar e, no fim das contas, sabotar as penas e decisões tomadas legalmente contra ele até agora.

Lula, no TRF-4, quis simplesmente anular a sentença de condenação que recebeu no seu segundo processo – com desculpas paupérrimas em termos de lógica, desonestas na argumentação e mal-intencionadas em tudo o mais.

Foi mais uma exigência absurda. Foi, também, mais um insulto a ideia de que os crimes neste país devem ser punidos, e que o tamanho do réu não lhe dá o direito de usar a justiça como um serviço de despachantes.

TRF-4 PENDURA A MEDALHA DA CORRUPÇÃO NO PESCOÇO GRUDENTO DO SEBOSO DE CAETÉS



Josias de Souza
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, segunda instância da Lava Jato, foi implacável com Lula no julgamento do caso do sítio de Atibaia. Em decisão unânime, os três desembargadores que participaram da sessão ignoraram o Supremo Tribunal Federal, rejeitaram os pedidos de anulação do processo e elevaram a pena imposta a Lula de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias de cadeia. O rigor é plenamente respaldado nas folhas do processo, que trazem evidências abundantes de que Lula se corrompeu.
Ao pendurar no pescoço de Lula uma segunda medalha de corrupto, o TRF-4 deixou no ar uma dúvida incômoda quanto à adequação do nome do tribunal que representa a última instância do Judiciário brasileiro: STF ou STL? Supremo Tribunal Federal ou Supremo Tribunal do Lula? A dúvida não é impertinente. Ao contrário, é plenamente justificável.
Não fosse pela recente decisão do Supremo de revogar a regra que permitia a prisão de condenados na segunda instância, Lula estaria nesse momento fazendo uma mala para retornar à cadeia. Graças ao Supremo, esse risco foi substituído pelo velho cenário em que os condenados com dinheiro para pagar advogados recorrem em liberdade até o infinito ou a prescrição dos crimes —o que chegar primeiro.
Generoso, o pedaço do STF que compõe o STL ainda ofereceu à defesa de Lula a possibilidade de requerer a anulação do processo. Fez isso ao determinar que réus delatados devem falar por último nos processos, depois de tomar conhecimento das alegações finais dos delatores. Os advogados pediram a anulação. Mas o TRF-4 negou.
Prevaleceu o entendimento segundo o qual os juízes não poderiam adivinhar que o Supremo criaria uma nova regra, que não estava prevista em nenhuma lei, para beneficiar os condenados. Os advogados de Lula irão recorrer. Os recursos chegarão ao STF. Ou ao STL. Hoje, o combate à corrupção no Brasil depende dos humores do Supremo Tribunal do Lula.


quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O TRF-4 ENFIOU UMA PICA DE JUMENTO NO FIOFÓ DO SEBOSO DE CAETÉS!!!




Por maioria, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4,ª região de Porto Alegre, o TRF-4, confirmou a condenação do ex-presidente Lula no caso do Sítio de Atibaia nesta quarta-feira, 27 de novembro. Além da multa por danos causados por supostos desvios, os desembargados  Leandro Paulsen e Gebran Neto votaram pela ampliação para ampliar pena do petista.

Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na primeira instância e teve uma pena fixada pela juíza Gabriela Hardt em 12 anos e 11 meses de reclusão. O revisor da Lava Jato no TRF-4, desembargador Leandro Paulsen, votou com o relator pelo aumento da pena de 12 anos de prisão para 17 anos.

Com o voto de Paulsen, a Oitava Turma do TRF-4 formou maioria pela condenação de Lula. Falta ainda o voto do desembargador Carlos Eduardo Thonpson Flores.

Esta é a segunda condenação de Lula em segunda instância nos processos da Lava Jato, em Curitiba, origem do escândalo Petrobrás. Em janeiro de 2018, o mesmo TRF-4 condenou o ex-presidente a 12 anos de prisão no processo do tríplex do Guarujá (SP) e determinou a prisão do petista para início do cumprimento provisório da pena, que foi posteriormente reduzida para 9 anos, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na sequência, O Supremo Tribunal Federal (STF) mudou o entendimento sobre a legalidade da execução provisória da pena, após julgamento final em segunda instância e Lula foi colocado em liberdade no caso do triplex do Guarujá. Em virtude da mundana do entendimento do STF sobre a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, Lula  não poderá ser detido, antes do trânsito em julgado da ação.

“A responsabilidade do ex-presidente Lula é bastante elevada. Ocupava o grau de máximo dirigente da nação brasileira”, registrou Gebran Neto, em seu voto. “Havia a expectativa que se comportasse em conformidade com o Direito e que coibisse ilicitudes. Ao revés disso, o que se verifica, nesses casos, é uma participação e uma responsabilização pela pratica dos diversos atos de corrupção.”

Caso do sítio. O petista foi sentenciado por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas via reformas do sítio de Atibaia, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.

“Pouco importa se a propriedade formal ou material do sítio é de Bittar ou Lula. Há fortes indicativos que a propriedade possa não ser de Bittar, mas fato é que Lula usava o imóvel com ‘animus rem sibi habendi’ (que significa uma intenção de ter a coisa como sua). Temos farta documentação de provas”, afirmou Gebran Neto.

A Lava Jato apontou que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil, e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil. Total de R$ 1,02 milhão gastos pelos acusados. Os pagamentos tiveram relação com negócios na Petrobrás e os caixas de propinas acertados entre as empreiteiras e o PT.

Preliminares. Os desembargadores do TRF-4 negaram por unanimidade a nulidade da sentença do caso do sítio, com base na decisão do STF de outubro de anular uma condenação da Lava Jato, em outro processo, em que réus argumentaram prejuízo no processo, por não poderem apresentar suas alegações finais – a defesa final, antes da sentença – após os réus delatores.

O entendimento dos três desembargadores da 8.ª Turma do TRF-4 foi de que é preciso haver comprovação de prejuízo para o réu delatado para que haja necessidade de apresentação de defesa final posterior a da defesa do delator.

Último a votar, o presidente da Oitava Turma do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores seguiu  integralmente os votos dos colegas João Pedro Gebran Neto e Leandro Paulsen. Com isso, Lula teve  –por unanimidade– sua pena no caso do sítio de Atibaia aumentada de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias.

ROSTO FEIO E IMAGEM DE MAU, ASSIM ERA LEE VAN CLEEF




Por Altamir Pinheiro

Rostos maus e figuras mal encaradas como  as faces  de Van Cleef,  Lee Marvin, Charles Bronson, James Coburn, Jack Palance, Ernest Borgnine,  Richard Boone  e alguns outros foram marcantes e inesquecíveis como grandes vilões da telona. Lee Van Cleef  jamais passava despercebido pois não era um “bandido” comum e terminou sendo um ator incomum do qual todos admiram. Ouso dizer que Lee Van Cleef foi o ator, tirando John Wayne e Clint Eastwood, que melhor representou em películas de western. Era alto, esguio, tinha um andar bonito e ao mesmo tempo era bem ameaçador, incorporava de fato um malfeitor. Genial, sem dúvidas.

Verdade que Van Cleef era possuidor de um temperamento azedo e como ator coadjuvante tinha mania de morrer em quase todos os filmes. Vezes morria cedo demais (Sem Lei e sem Alma), ou morria mais tardiamente (Estigma da Crueldade e Matar ou Morrer). Mas em Matar ou Morrer ele jamais dá uma palavra. E isso deve ter ocorrido em muitos outros filmes onde participou. Afinal, era este o seu trabalho. Um fato ninguém pode negar: era de uma elegância singular, mesmo com toda aquela feiura.  Seu porte  refinado  ao botar o pé no estribo, como também a esbelteza do corpo ereto ao   subir e descer do cavalo tendo como charmes maiores as baforadas em seu inseparável cachimbo e   um modo único, peculiar, só seu, de pôr o chapéu na cabeça. Cavalo, cachimbo e chapéu eram suas ferramentas de se apresentar ao público que ele as utilizava com muito charme...


Viajando no tempo, nas décadas de 1960/70, os
westerns estavam atravessando uma nova linha, já que o formato americano de se ver as coisas já estava consumindo o público. Nesta época, muitas mudanças culturais no mundo inteiro estavam ingressando na sociedade. Pois bem. Em suas pesquisas, o cinéfilo  Paulo Telles nos informa que pareciam que os westerns americanos já eram clichês passados, se não fosse a interferência da Itália em realizar também suas próprias produções. Mas por que um país da Europa se interessaria em realizar westerns se este é um gênero somente americano? Simples: somente um cineasta italiano, que era um fã dos westerns americanos, queria apresentar ao mundo o que os americanos nunca ousaram mostrar nas telas, e este cineasta era Sergio Leone que morreu em 1989 aos 60 anos de idade.  Leone queria mostrar ao público o que era, na realidade, o velho oeste americano, retratando seus “mocinhos e bandidos” sujos, suados, poeirentos, com aquelas cusparadas de baba de fumo e com barba por fazer, e tramas nada românticas, afastando definitivamente toda legenda áurea que Hollywood mostrou ao longo de quase 50 anos.



Doravante, surgia uma nova etapa no gênero, o “western spaghetti”, como era definido o gênero além mar, produzido por cineastas italianos e rodados em alguns lugares na própria Itália, mas precisamente também na Espanha, na região de Almería, por esta além de ser a região mais pobre da Espanha (que sequer tinha energia elétrica em muitas localidades), lembrava também alguns lugares do deserto do Oeste dos Estados Unidos, como o Monument Valley, no Arizona (Estado de Utha), que é tida como a “Terra de John Ford”, pelo fato do grande mestre ter dirigido muitas de suas películas westerns neste local. Com o diretor Sergio Leone muitos atores se revelaram, entra tantos LEE VAN CLEEF foi o mais bem sucedido depois de Clint Eastwood.


Com uma grande ajuda do diretor e roteirista  Sergio Leone, Lee chegou ao auge de sua carreira a  ser considerado o feio mais adorado no mundo do bang bang  – Os novos trabalhos de Lee Van Cleef seriam o próximo western de Sergio Leone um escritor e roteirista que se aventurava na direção de um spaghetti western. No filme de Leone, o feioso Lee Van Cleef se tornou também protagonista pois o título escolhido foi “IL BUONO, IL BRUTTO, IL CATTIVO”, traduzido para muitas línguas como “O Bom, o Mau, e o Feio”. Claro que Lee deveria ser o “FEIO’”,  mas Lee é o “Mau”, ficando o “Feio” para Eli Wallach. Lançado no Brasil como “TRÊS HOMENS EM CONFLITO”, esse terceiro Spaghetti Western de Van Cleef se transformou num estrondoso sucesso no mundo todo e o público se dividia na preferência entre os três homens em conflito: Lee, Eli Wallach e Clint Eastwood. Foi com esse filme que o mercado norte-americano se abriu para o Spaghetti Western, mais especialmente para os faroestes de Sergio Leone que se tornaram grande influência no gênero também em produções de Hollywood.


O Bom, o Mau e o Feio, rebatizado como “Três Homens em Conflito(1966)” é uma obra-prima do cinema. Estar entre os   faroestes de todos os tempos, disparado!!! Em que pese ser uma exibição de longa duração de quase três horas, o  filme é  perfeito: direção, roteiro, trilha sonora: "inigualáveis". Os 3 atores – Clint, Eli Wallach e Van Cleef – são verdadeiros “monstros sagrados” em seus papéis. Nunca vi um filme tão perfeito em tudo, do começo ao fim é simplesmente  espetacular!!! Neste filme, a interpretação encarnada pelo “Feio” é fantástica. Seu olhar, sua ironia, sua risada, ele chamando o Clint de “lourinho” durante todo o filme, dá o toque exato da perfeição!!!  Se eu tivesse que escolher os três melhores filmes de bang bang que já vi em toda minha  vida,  sem sombra de dúvidas,  este com certeza faria parte da trilogia do bom faroeste: Lee Van Ceef, Eli Valach e o inigualável Clint Eastwood que fez um papel exuberante nesta ótima película. RECOMENDO COM LOUVOR. É filme para se ter uma cópia em casa, para mostrar para os filhos, netos e todos aqueles que desejam apreciar um filme arte, e perfeito em tudo, com destaque, também, para a trilha sonora, que é inesquecível. Talvez, esta projeção,  não seja o maior papel  já interpretado por Lee Van Cleef, mas é o  melhor filme de Clint Eastwood.


Entre os 50 westerns da carreira de Lee Van Cleef, destacam-se alguns bons filmes  como: 1952 – Matar ou Morrer; - 1953 – Bando de Renegados; - 1954 – Duelo de Assassinos; - 1955 – Arizona Violento; - 1956 – Honra a um Homem Mau; - 1957 – O Revólver Silencioso; - 1957 – O Bandoleiro Solitário; - 1957 – O Homem dos Olhos Frios; - 1957 – E o Morto Venceu; - 1958 – Na Fúria de uma Sentença; - 1959 – O Homem que Luta Só; - 1961 – Quadrilha do Inferno; - 1962 – A Conquista do Oeste;  1965 – Por uns Dólares a Mais; - 1966 – O Dia da Desforra; - 1966 – Três Homens em Conflito (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo); - 1967 – A Morte Anda a Cavalo; - 1968 – Um Colt... para os Filhos do Demônio; - 1969 – Sabata, o Homem que Veio para Matar; - 1971 – Sabata Vem para Vingar; - 1972 – O Último Grande Duelo; - 1975 – Cavalgada Infernal; - 1976 – A Arma Divina; -  1977 – A Vingança.


Após virar um dos maiores nomes do bem sucedido filão descoberto pelos produtores italianos, Lee Van Cleef passou a atuar quase que exclusivamente em coproduções europeias. Garantia absoluta de bilheteria,  Cleef era o ator principal dos filmes em que atuava. Muito interessante observar que, no meu simplório modo de entender,  os filmes de faroeste feito por italianos, são bem melhores do que os americanos em vários quesitos, um deles, as trilhas sonoras, os atores apresentam mocinhos e bandidos mais perto da realidade da época, sujos, dentes amarelados e sem o exagero de roupas JEANS. Já os americanos apresentam e se prendem mais aos mocinhos bonitinhos, porém os bandidos categoricamente são feios e “malamanhados”. Agora, uma coisa não se pode negar nos filmes de cowboy norte-americano: OS CENÁRIOS... Neste quesito eles são impecáveis, magníficos, detalhistas, deslumbrantes!!!


Pois bem, o último filme que contou com a participação de Van Cleef foi “THIEVES OF FORTUNE”, rodado em 1989 e lançado após a morte do ator. Lee vinha há algum tempo lutando contra um câncer na garganta e um ataque cardíaco fulminante abreviou seu sofrimento quando morreu aos 64 anos de idade. Como curiosidade, Lee Van Cleef começou a fumar cachimbo quando estava na Marinha e nunca deixou o hábito, o que pode ser comprovado em inúmeros filmes em que seu cachimbo aparece na tela tanto quanto o arsenal de diferentes armas que Lee manejava com perícia. Além da elegância de andar, descer ou subir em um cavalo, e mais ainda a precisão e  rapidez do saque de sua arma. Agora,   seu charme maior e irresistível era suas famosas baforadas nos famosos cachimbos que usou durante os seus filmes. Por último, rogo e recomendo com louvor, aos adeptos do faroeste clicarem no endereço eletrônico logo abaixo para assistirem ao filme  do ano de 1967 – A Morte Anda a Cavalo. É UM SHOW DE INTERPRETAÇÃO DO VELHO E BOM LEE VAN CLEEF!!!


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

15 FILMES COM TRILHA SONORA DE ENNIO MORRICONE QUE O LEITOR DO BLOG PRECISA ASSISTIR



O Maestro italiano Ennio Morricone é um dos – se não o maior – compositor da história do Cinema. Tendo trabalhado com diversos nomes como Sergio Leone, Pier Paolo Pasolini, Giuseppe Tornatore, Bertolucci e outros, o maestro é inovador na composição musical narrativa. A flauta de pan em Era uma Vez na América, o trabalho com música étnica para Pasolini são algumas das inovações de Morricone. No demais, o maestro é conhecido por grandes composições em filmes de Faroeste Spaghetti como Era uma Vez no Oeste e Três Homens em Conflito. A lista é uma homenagem ao já tarde Oscar ao mestre.

  • @ - POR UM PUNHADO DE DÓLARES
Direção: Sergio Leone


País: Itália

Joe (Clint Eastwood) é um pistoleiro barra pesada que chega a uma cidade que está em guerra. Quando percebem o potencial de Joe, ambas as partes se interessam por contratá-lo; é quando ele percebe que pode ganhar um dinheiro com a situação aceitando a proposta dos dois lados.

@ - SACCO e CANZETTI


Direção: Giuliano Montaldo

País: França; Itália

Boston, início dos anos 20. Nicola Sacco (Riccardo Cucciolla) e Bartolomeo Vanzetti (Gian Maria Volonté) são dois imigrantes italianos, sendo o primeiro um sapateiro e o outro um peixeiro, que são detidos pela polícia. Ninguém negava que eram anarquistas, na verdade eles mesmo admitiam, pois acreditavam que era a única forma de o homem ser explorado pelo homem. Porém era duvidoso que Sacco e Vanzetti fossem culpados de um assassinato, que aconteceu em 15 de abril de 1920. O julgamento deles deixou de ser algo baseado na justiça e sim na política, pois deviam ser condenados por serem estrangeiros e seguirem uma doutrina política que se opunha ao conservadorismo, que tinha as rédeas do poder nos Estados Unidos.

  •   @ - MALÈNA 
Direção: Giuseppe Tornatore

País: Itália

Em 1941, numa pequena vila localizada na Sicília, um grupo de garotos de 13 anos de idade nutre uma profunda paixão por Malena (Monica Bellucci), a viúva de um soldado local, despertando uma história de amor, perda e coragem.

@ - ERA UMA VEZ NA AMÉRICA
Direção: Sergio Leone

País: Itália

Em virtude das terras que possuía serem futuramente a rota da estrada de ferro, um pai e todos os filhos são brutalmente assassinados por um matador profissional. Entretanto, ninguém sabia que ele, viúvo há seis anos, tinha se casado com uma prostituta de Nova Orleans, que passa ser a dona do local e recebe a proteção de um hábil atirador, que tem contas a ajustar com o frio matador.

  • @ - CINEMA PARADISO

Direção: Giuseppe Tornatore

País: Itália

Nos anos que antecederam a chegada da televisão (logo depois do final da Segunda Guerra Mundial), em uma pequena cidade da Sicília o garoto Toto (Salvatore Cascio) ficou hipnotizado pelo cinema local e procurou travar amizade com Alfredo (Philippe Noiret), o projecionista que se irritava com certa facilidade, mas parelamente tinha um enorme coração. Todos estes acontecimentos chegam em forma de lembrança, quando agora Toto (Jacques Perrin) cresceu e se tornou um cineasta de sucesso, que recorda-se da sua infância quando recebe a notícia de que Alfredo tinha falecido.


  •  @ A BATALHA DE ARGEL 

Direção: Gillo Pontecorvo

País: França; Itália

Os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias européias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.


@ - ERA UMA VEZ NO OESTE

Direção: Sergio Leone

País: Itália

Em virtude das terras que possuía serem futuramente a rota da estrada de ferro, um pai e todos os filhos são brutalmente assassinados por um matador profissional. Entretanto, ninguém sabia que ele, viúvo há seis anos, tinha se casado com uma prostituta de Nova Orleans, que passa ser a dona do local e recebe a proteção de um hábil atirador, que tem contas a ajustar com o frio matador.



@ - INVESTIGAÇÃO SOBRE UM CIDADÃO ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA 
Direção: Elio Petri

País: Itália

Inspetor do alto escalão da polícia italiana, com reputação ilibada, fama de incorruptível, mas reacionário, mata sua amante, Augusta Terzi. Testa se a polícia irá acusá-lo por isso e durante o filme, ele vai plantando pistas óbvias que o identificam como o assassino ao mesmo tempo em que vê os colegas ignorando-as, intencionalmente ou não.


  •  @ A MISSÃO 
Direção: Roland Joffé

País: Reino Unido

No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela havia se apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos.


@ - QUANDO EXPLODE A VINGANÇA

Direção: Sergio Leone

País: Itália

Juan Miranda (Rod Steiger) é um camponês rude com coração de Robin Hood. Sean Mallory (James Coburn) é um revolucionário irlandês que é especialista em dinamite e vive agora no México. Após um início complicado eles passam a atuar juntos e se envolvem em um ousado plano de fuga para libertar prisioneiros políticos e na defesa de seus compatriotas contra a milícia de um sádico oficial.


  • @ - OS SICILIANOS 
Direção: Henri Verneuil

País: França

Alain Delon e Jean Gabin são os astros desse suspense de direção firme e fotografia deslumbrante – com muita ação do começo ao fim! Roger Santet (Alain Delon) é um assassino que é resgatado da prisão pelo Clã Siciliano liderado pelo já idoso Vittorio Manalese (Jean Gablin). Com a ajuda de Sanet, o mafioso trama realizar o roubo mais ambiciosos que já planejou: roubar 50 milhões em jóias sequestrando o avião que as transporta em sua rota trai a confiança de Vittorio ao seduzir sua bela nora (Irina Demick). Os dois iniciam então um incansável jogo de gato e rato em um duelo de inteligência e valentia que prenderá sua atenção até o último segundo!


  • 1900
Direção: Bernardo Bertolucci

País: Itália

O filme acompanha as vidas e a relação de dois homens, o filho de um camponês e o de um fazendeiro, na Itália, de 1900 a 1945. Nesse período, surge e cresce o fascismo e, em contraposição, o comunismo, o que vai afetar a vida dos personagens centrais.


@ - TRÊS HOMENS EM CONFLITO

Direção: Sergio Leone

País: Itália

O inimitável Homem sem Nome se alia a dois pistoleiros para ir atrás de uma fortuna em ouro roubado. Mas o trabalho em equipe não é uma atividade comum aos fora-da-lei, e eles logo descobrem que seu maior desafio é ficar vivo em um país devastado pela guerra.



@ - A LENDA DO PIANISTA DO MAR

Direção: Giuseppe Tornatore

País: Itália

Um garoto nasce em pleno alto-mar, ganhando o nome do ano em que nasceu: 1900. A criança cresce num mundo encantado de fortes ventos tempestuosos e cobertas balançando, conhecendo toda a existência disponível a seu toque nos confins do transatlântico em que nasceu. Já crescido, seu talento natural no piano chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiar 1900 para um duelo. Indiferente com sua súbita notoriedade, 1900 mantém uma fixação pelo mar, sendo sempre seduzido pelos sons do oceano.



@ - AS MIL E UMA NOITES

Direção: Pier Paolo Pasolini

País: Itália

Capítulo final da trilogia de Pasolini inspirada em contos clássicos do erotismo, que se iniciou com ”Decameron” e ”Os Contos de Canterbury”. Aqui a história é centrada num jovem que se apaixona por uma escrava. EXTRA (trilha vencedora do Oscar).



 @@@ - Texto(adaptado) gentilmente roubado lá do Blog  CINEPLOT

domingo, 24 de novembro de 2019

QUEM FOI O PODEROSO CHEFÃO: MARLON BRANDO OU AL PACINO?


Por Altamir Pinheiro

No  ano  de 1972, estreava o filme "O Poderoso Chefão" ("The Godfather"). Baseado no livro homônimo de Mario Puzo, de 1969, o filme foi dirigido por Francis Ford Coppola e estrelado por um elenco de peso, que incluía Marlon Brando, James Cann, Robert Duvall, Diane Keaton, e o jovem Al Pacino.  O Poderoso Chefão é um filme baseado em várias histórias diferentes, semelhantes às trajetórias de muitos mafiosos italianos que enriqueceram nos Estados Unidos. Os historiadores afirmam  que o personagem de Vito Corleone, por exemplo, foi inspirado em mais de um criminoso, como o siciliano Lucky Luciano, o chefe mais respeitado da "comissão" dos mafiosos. Frase do Poderoso Chefão: “AMIGOS E NEGÓCIOS: ÁGUA E AZEITE”.


O diretor Francis Ford Coppola acreditava fielmente que apenas dois atores no mundo poderiam interpretar Vito Corleone: os atores Laurence Olivier e Marlon Brando. Coppola chegava a chamar o segundo de "meu herói", para total desagrado da Paramount, que acreditava (com razão) que o ator poderia causar problemas durante as filmagens. Apesar do enorme talento, Marlon Brando sempre teve fama de preguiçoso, excêntrico e pouco profissional. Coppola conseguiu convencer os produtores do estúdio a escolher Brando para o papel de Vito Corleone. “HOMENS REALMENTE GRANDES NÃO NASCEM GRANDES, TORNAM-SE GRANDES”.


A voz rouca e marcante do personagem criado por Brando foi inspirada no sotaque  do mafioso Frank Costello, após o ator ouvir o gângster depor em uma comissão do FBI. Outra curiosidade da filmagem é que Marlon Brando colocava algodão nos cantos da boca para ficar com a aparência de um cachorro "buldogue". Outro fato curioso foi  que  apesar de retratar o cotidiano de famílias mafiosas de Nova York, as palavras "máfia" e "Cosa Nostra" não são ditas durante o filme. Isso porque uma entidade de direitos civis dos ítalo-americanos fez um acordo com o estúdio, pedindo para que os termos não fossem usados, pois poderia denegrir a imagem dos italianos. “MANTENHA SEUS AMIGOS POR PERTO, SEUS INIMIGOS MAIS AINDA”.

Muitos telespectadores  acreditam que o "chefão" do filme é Don Corleone, interpretado por Marlon Brando, quando na verdade  se pararmos para pensar, o filho dele, Michael, é quem é o verdadeiro chefão!!! Afinal de contas, Michael(Al Pacino)l simplesmente exterminou todos aqueles que traziam problemas à sua família, incluindo um chefe de polícia corrupto, um traficante que tramou contra a vida de seu pai, todos os rivais mafiosos e até o seu cunhado traidor. É muito se comparado ao velho Don, que teve uma série de problemas, foi baleado, via a filha sendo espancada pelo genro, perdeu o filho mais velho em um atentado e foi desafiado por outros mafiosos... “EU TE DEI LIBERDADE, MAS A ENSINEI NUNCA DESONRAR SUA FAMÍLIA”.

A saga do mafioso Don Corleone no submundo dos anos 40/50. Cenas clássicas (a cabeça do cavalo de raça na cama luxuosa do produtor de cinema é antológica. Até porque,  o filme teve ao todo 18 assassinatos, contando com a morte do cavalo de Woltz), interpretações marcantes e trilha sonora esplendorosa de Nino Rota. Oscar de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator. Brando, que recusou o prêmio Levou também o Globo de Ouro de Melhor Filme – Drama, Diretor e Ator em Drama. A saga dos Corleone se estendeu em “O Poderoso Chefão Parte 2  (1974) e “O Poderoso Chefão Parte 3 (1990). “EU DIRIJO UM NEGÓCIO. PRECISO SER RÍGIDO DE VEZ EM QUANDO”.

Em Nova York, ambiente em que ocorre o filme, existia de fato o regime das "cinco famílias mafiosas", instaurado pelo mafioso Charles "Lucky" Luciano, após vencer uma guerra pelo controle das atividades ilegais na cidade. Todas as organizações e famílias mafiosas eram subalternas às cinco grandes famílias da máfia italiana: Bonanno, Gambino, Genovese, Lucchese e Profaci (posteriormente Colombo). No filme "O Poderoso Chefão", as famílias são Tattaglia, Stracci, Barzini e Cuneo, além, claro, dos Corleone, o clã mais respeitado na trama. “DEIXE QUE SEUS AMIGOS SUBESTIMEM SUAS QUALIDADES E QUE SEUS INIMIGOS SUPERESTIMEM SEUS DEFEITOS”.

Para época, o filme foi de uma perfeição inigualável, principalmente na cena  em que Sonny (James Cann) espanca Carlo (Gianni Russo) foi tão real que o segundo ficou com duas costelas fraturadas de verdade. Outra cena de pagar o ingresso foi  a  morte de Sonny Corleone tornando-se  na cena mais cara  que  se produziu no filme. Todo o sangue falso, os tiros e as centenas de furos por todos os lados da cabine e carro custaram mais de 100 mil dólares. O filme concorreu a 11 estatuetas no Oscar de 1973, e faturou 3: Melhor Ator (Marlon Brando), Melhor Roteiro e Melhor Filme. Três dos cinco indicados a Ator Coadjuvante naquela cerimônia haviam estrelado "O Poderoso Chefão": Al Pacino, James Cann e Robert Duvall. “TEMOS SINDICATOS, CASSINOS, ISSO É BOM. MAS OS NARCÓTICOS SÃO O FUTURO”.

Não é à toa que "O Poderoso Chefão" é um clássico. A obra-prima de Francis Ford Coppola é uma aula de cinema em quase todos os quesitos, inclusive na direção de arte. Assim como a cor, cada categoria da produção de O Poderoso Chefão, tem algo a dizer. Direção de Arte, figurino, roteiro, edição, direção, atuação, fotografia, tudo isso é um espetáculo à parte. É o típico filme pensado e manipulado milimetricamente em todos os aspectos. Até hoje não se consegue entender o porquê de Al Pacino não ter ganhado  o Oscar em nenhuma das ocasiões em que fez o Michael Corleone?!?!?!  Talvez, uma das maiores injustiças da história da Academia... Só o seu olhar reflete tudo o que ele sente e pensa. Simplesmente fantástico!!! “NÃO FAZ DIFERENÇA PARA MIM O QUE UM HOMEM FAZ PARA VIVER”.

Al Pacino foi indicado ao Oscar, mas o que era para ser motivo de felicidade, apenas deixou o jovem ator revoltado: ele foi indicado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante, enquanto Marlon Brando, que apareceu menos tempo em cena, foi indicado a Melhor Ator. Em resposta à Academia, Al Pacino boicotou a cerimônia. Em 1973, Marlon Brando, vencedor do Oscar de Melhor Ator por sua atuação em "O Poderoso Chefão", promoveu um boicote drástico para a história da Academia. O ator simplesmente "DEU O CANO" na premiação em protesto à forma como índios americanos eram tratados nos Estados Unidos. O ator enviou a índia ativista e atriz Sacheen Littlefeather para rejeitar oficialmente a estatueta e ainda ler um discurso na cerimônia. A cara de Roger Moore e Liv Ullmann, encarregados de entregar o prêmio, é impagável diante da recusa de Sacheen em aceitar a estatueta. “NÃO ODEIE SEUS INIMIGOS. ISSO AFETA SEU RACIOCÍNIO”.

A seguir ouça a bela canção original do filme o poderoso Chefão intitulada Speak Softly Love (Fale Suavemente, Amor), com letra de Larry Kusik e música de Nino Rota. Pois, em se tratando de máfias e gângsteres  O Poderoso Chefão não é uma simples película cinematográfica, mas   uma obra de arte. Que trilha sonora...  Que filme...  Que família... Que história...