J.R.GUZZO
O ex-presidente Lula nem bem completou duas semanas fora do xadrez e já foi condenado, mais uma vez, por corrupção, e mais uma vez em segunda instância, pelo Tribunal Federal Regional da quarta região, em Porto Alegre.
Foi realmente uma maravilha, para ele, o presente que acabou de receber da facção Pró-Imunidade Eterna do STF, livrando os criminosos condenados em segunda instância do aborrecimento de começarem a cumprir suas penas de prisão após receberem as sentenças.
Não poderia haver um “timing”, como se diz, mais favorável a ele – se não fosse pelos seus defensores no Supremo, já poderia estar se preparando para voltar à prisão, agora com 17 anos de cadeia no lombo, depois de cumprir a pena (quer dizer, 1/6 da pena, como permite a lei) que tomou em sua primeira condenação. Sai o “triplex do Guarujá”, entra o “sítio de Atibaia” – e a degeneração da carreira de Lula continua, agora com a vantagem de que ele pode esperar em liberdade a decisão do seu caso na terceira instância, no STJ. (Da última vez que passou por lá, perdeu por 5 a 0.)
E depois? Depois há o terceiro processo, e o quarto, e o quinto e sabe Deus o que mais.
Lula vai precisar de muito Toffoli, de muito Gilmar, de muita Rosa, etc. para resolver a sua vida. Não está fácil.
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