domingo, 12 de abril de 2020

RESPEITEM O MEU DIREITO DE IR E VIR CAMBADA DE PREFEITINHOS DITADORZINHOS DE MERDA!!!



J.R.GUZZO

Nunca será demais lembrar, a cada momento, que a epidemia covid-19 está trazendo para os brasileiros não apenas uma ameaça para as suas vidas, mas também para as suas liberdades. Embrulhado no mesmo pacote de medidas excepcionais que vêm sendo aplicadas para enfrentar o vírus, apareceu algo tão ruim quanto a peste: autoridades por todo o Brasil estão aproveitando a desgraça pública para depravar as leis, suprimir direitos das pessoas e dar a si próprios o poder, totalmente ilegal, DE CRIAR TIRANIAS NAS ÁREAS EM QUE MANDAM. Obviamente, fazem isso unicamente para promover os seus próprios interesses materiais.

O problema tem se manifestado de maneira especialmente perversa em muitos dos 5.550 municípios do país – onde se multiplicam, de forma cada vez mais agressiva, os assaltos às liberdades públicas e individuais por parte de prefeitos transformados em DITADORES DE FUNDO DE QUINTAL. Com a frequente cumplicidade de juízes e agentes do Ministério Público, que se escondem embaixo de suas camas com medo de pegar o vírus e abandonaram o dever de aplicar a justiça, a pequena autoridade sente-se livre para fazer o que bem entende. EM TEMPOS DE PESTE, QUALQUER PREFEITINHO VIRA O GRANDE DITADOR.

O que está acontecendo neste exato momento com o repórter-fotográfico Antônio Ribeiro, um dos mais notáveis jornalistas do Brasil, é um exemplo perfeito dessa situação de desordem legal. Ribeiro, que foi correspondente da revista Veja em Paris, trabalhou durante anos como uma das estrelas da Gamma, a mais prestigiosa agência de fotojornalismo do mundo, e dirigiu o departamento de fotografia do jornal O Globo, reside atualmente em Sacramento (25.000 habitantes), sua cidade natal em Minas Gerais, na região de Araxá. Há pouco, no exercício legal de sua atividade, ele publicou no jornal digital da cidade a informação de que o prefeito Wesley de Santi de Melo, conhecido como “Baguá”, declarou ao Imposto de Renda um crescimento patrimonial de 350% entre os seus dois mandatos na Prefeitura de Sacramento. Só no Ofício de Registro de Imóveis local o prefeito e seus parentes de primeiro grau tinham, no dia 30 de setembro de 2019, trinta (30) matrículas de imóveis – fazendas, apartamentos, casas.

Por conta disso, Ribeiro já foi ameaçado três vezes de morte, e apresentou queixa oficial ao Ministério Público. Ou seja: a Constituição Federal não vale em Sacramento, no entendimento de quem não gostou do que ele escreveu. A pergunta, aqui, é a seguinte: quantos casos como esse estão acontecendo no Brasil todo? O prefeito “Baguá”, como todos os seus colegas de cargo, com certeza não precisa do coronavírus para tornar-se pior do que é – com ou sem epidemia, é a mesma pessoa. Mas o ambiente de abandono da lei criado em função da epidemia tem um efeito decisivo, sim, no estímulo de casos como esse. Qualquer prefeito, hoje – para não falar dos 27 governadores estaduais – sente que os juízes e promotores estão com medo não apenas do vírus; ESTÃO COM MEDO DELES. A cada dia que passa, aproveitam para deitar e rolar. – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

quinta-feira, 9 de abril de 2020

O REI DOS REIS



Por Altamir Pinheiro

Em 1961, o diretor Nicholas Ray realizou uma das obras mais importantes da Vida de Jesus Cristo, um tributo à iconografia cristã. Na verdade, uma bela representação através de imagens. Conforme nos conta o cinéfilo Paulo Telles, o diretor traz para esta fita o seu EVANGELHO CÊNICO, HIERÁTICO, POLÍTICO, GRAVE, e COMOVENTE...

Ao contrário do que geralmente ocorre em outras versões da Paixão, REI DOS REIS inicia sua narrativa 63 anos antes do nascimento de Jesus, quando os romanos sob as ordens do General Pompeu (Conrado San Martin) invadem Jerusalém e conquistam o território. Por meio de um prólogo, narrado brilhantemente por Orson Welles (1915-1985), vemos a tomada da Judeia pelo exército romano e a nomeação do Rei Herodes (Gregoire Aslan) como uma espécie de interventor local. Inicia-se a perseguição ao povo judeu, que resiste com a crença de que a salvação está na vinda do Messias.

Assiste-se neste filme, KING OF KINGS,  a vida de Cristo contada com rigor histórico. Da manjedoura em que nasceu na cidade de Belém para a adoração de milhares de fiéis espalhados pelo mundo, a vida de Jesus Cristo (interpretado por Jeffrey Hunter) foi inegavelmente repleta de grandes acontecimentos. Acompanhe em O Rei dos Reis, dirigido por Nicholas Ray e escrito por Philip Yordan - adaptado de nada menos que o Novo Testamento. Você verá seus milagres, os pilares da construção de sua igreja, a escolha dos Doze Apóstolos, a última ceia, a traição de Judas, o humilhante julgamento em praça pública conduzido por Pôncio Pilatos, a crucificação e a ressurreição. Para os cristãos, é uma grande chance de ver seu líder espiritual. Para toda a humanidade, a oportunidade de aprender mais sobre a vida de um dos ícones religiosos mais importantes da História. O Rei dos Reis tem música do vencedor do Oscar Miklos Rozsa e narração de Orson Welles.

Excelente  atuação do ator Jeffrey Hunter que  é o Jesus definitivo do cinema. Outro fato marcante é a   bela trilha sonora, uma das melhores já compostas para esse tipo de épico. O filme é  lindo e a trilha sonora original mais linda ainda. Muito interessante, principalmente por se concentrar mais no lado político da história. Portanto, não há problemas se o público não for religioso. Ele pode ser puramente visto como um filme político, mas o diretor não  esqueceu em momento algum de incrementar uma boa dose de drama a partir  do nascimento, até a  vida e morte. um bom filme sobre a história milenar de Jesus Cristo, o Homem de Nazaré.

A película de mais de duas horas tem bons momentos, incluindo a eloquente sequência do Sermão da Montanha, o julgamento de Cristo (parece até que todo o filme foi feito em razão desse momento), e o emotivo evento que foi a crucificação. O USO DA COR VERMELHA, uma constate na filmografia, além de um deslumbrante cenário de uma terra esturricada na  região da Espanha  com um chão  apedregulhado, também chamam muito  atenção do telespectador. E as qualidades param por aí. Caracterização dos personagens, ritmo, alguns diálogos mais simplórios, além de outros elementos, elevam esta obra muito mais do que deveria. 

Eis a declaração do ator que interpreta Cristo, Jeff Hunter,   sobre seu sacro papel em REI DOS REIS (1961): “Senti minha responsabilidade crescer à medida que o filme prosseguia, e sinto-a ainda mesmo que o filme tenha terminado. Não creio, entretanto, que sou maior conhecedor de Cristo do que qualquer outra pessoa. Minha educação religiosa foi como a de qualquer criança americana. Conhecia a Bíblia, é claro, a história de Jesus era sagrada, mas nunca havia pensado muito sobre ele como pessoa, de carne e sangue, como um homem que viveu neste mundo como nós vivemos, entre pessoas e em um tempo não diferente dos atuais. Ao estudar o script, e enquanto prosseguia minha pesquisa, comecei a compreender pela primeira vez o significado de Sua vida e o que os seus ensinamentos trouxeram ao mundo”.

Para a escolha dos cenários, a produção optou pelas paisagens desérticas da Espanha que  foram escolhidas em razão dos locais, entre pequenas aldeias e montanhas, lembravam a Palestina de 2000 anos, e pareciam reproduzir conjunturas  adequadas para o filme. Cerca de 326 cenários foram construídos nos estúdios e ao ar livre. Como relata o historiador Paulo Telles, a cidade de Nazaré foi reconstituída em Manzanares, e um rio próximo de Andrea Del Fresno serviu para representar o Rio Jordão, onde João Batista batizou Jesus. Mas para a cena ao ar livre considerada o Climax Maximus do filme, "O SERMÃO DA MONTANHA", estiveram presentes na filmagem 7.000 figurantes. Foram construídos cerca de 60 metros de trilhos ao longo das encostas. A cena, talvez o “sermão” mais espetacular de todas as fitas que tem como tema a Vida de Jesus, foi rodada em três dias. Ao longo da projeção, o "Sermão da Montanha" de Rei dos Reis leva apenas quinze minutos.

Apesar da temática política do filme, ele nos oferece belos momentos de amor e fé através das mensagens solenes de Cristo. sem dúvida, é um esplendoroso monumento épico bíblico em seus 168 minutos de projeção, e mesmo passado quase 60 anos de seu lançamento, ainda é incapaz de arranhar o fervor das plateias a santificada imagem de Cristo. Em tradução simultânea, o filme REI DOS REIS, pode ser considerado como o maior tratado de libertação de consciências. Sem purpurinas, mágicas ou utopias...

https://www.youtube.com/watch?v=7iPslE9WCcs



quarta-feira, 8 de abril de 2020

MARIA MADALENA NÃO ERA PROSTITUTA NEM FOI A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO




Por Altamir Pinheiro

Prestes a terminar o Século XX,  uma das obras cinematográficas mais polêmicas de todos os tempos estava por vir das mãos de Martin Scorsese. Trata-se de um livro lido por ele intitulado de A Última Tentação de Cristo, de Nikos Kazantzakis (1883-1957). SCORSESE, que durante sua juventude chegou a ser seminarista, leu com muito interesse a obra do escritor grego, que ao morrer, não pôde ser enterrado em solo sagrado pela Igreja Ortodoxa Grega. E após concluir a leitura, não demorou para que Scorsese pudesse  fazer um filme saído do romance de Kazantzakis (que para quem não sabe, também escreveu ZORBA, O GREGO, levado para o cinema com Anthony Quinn).

Há quem diga que A Última Tentação de Cristo é um dos melhores filmes já feitos sobre Jesus Cristo e um dos poucos a ir além do que está nos textos sagrados. É o que podemos chamar de um trabalho magistral que humaniza Jesus (em uma atuação primorosa e apaixonada do ator Willem Dafoe), que apenas exalta a mensagem da importância do sacrifício que ele tem que fazer pela humanidade. Ao não seguir fielmente a Bíblia e adaptar o romance homônimo, SCORSESE tece um estudo sobre a fé e sobre sacrifícios. História visualmente inventiva e deslumbrante. Um dos melhores e mais corajosos filmes do diretor Martin Scorsese. Genial!!!

Conforme reza a sinopse, JESUS (Willem Dafoe) é um carpinteiro que vive um grande dilema, pois é quem faz as cruzes com as quais os romanos crucificam seus oponentes. Resumindo, Jesus se sente como um judeu que mata judeus. Vivendo um terrível conflito interior ele decide ir para o deserto, mas antes pede perdão a Maria Madalena (Barbara Hershey), que se irrita com Jesus, pois não se comporta como uma prostituta e sim como uma mulher que quer sentir um homem ao seu lado. Ao retornar, Jesus volta convencido de que é o filho de Deus e logo salva Maria Madalena de ser apedrejada e morta. Então reúne doze discípulos à sua volta e prega o amor, mas seus ensinamentos SÃO ENCARADOS COMO ALGO AMEAÇADOR, então é preso e condenado a morrer na cruz. Já crucificado, é tentado a imaginar como teria sido sua vida se fosse uma pessoa comum.

O filme apresenta uma narrativa muito boa em um roteiro honesto e cativante. Willem Dafoe fantástico, em uma atuação absolutamente perfeita. Diálogos interessantes e uma abordagem convincente e digna, mostrando JESUS como, antes de qualquer coisa, um homem com suas dúvidas e receios, e ao mesmo tempo ciente de sua importância. O elenco no geral está muito bem e coeso com a proposta. O filme às vezes fica um tanto teatral e conceitual, mas no conjunto é uma excelente projeção cinematográfica que vale ser conferida independente de crenças religiosas, pois levanta questões humanas muito significativas.

O historiador de cinema Ivanildo Pereira nos mostra o seu conceito com a seguinte teoria: Filmar o livro “A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO”, de Nikos Kazantzakis, foi um projeto dos sonhos do diretor Martin Scorsese por muitos anos. Ele finalmente conseguiu realizá-lo por uma ninharia e o apoio surpreendente do estúdio Universal, que já se preparava para a controvérsia. O livro mostrava um retrato mais humano – e porque não, mais plausível – de Jesus Cristo. Um Cristo com dúvidas, reticente e relutante do seu papel como salvador, e tentado pelo amor terreno por Maria Madalena. Durante a crucificação, ele tem um sonho de como seria sua vida caso não cometesse o sacrifício supremo pela humanidade.

O filme conta com as participações especialíssimas do rockstar David Bowie, como PÔNCIO PILATOS, e o excelente Harry Dean como o APÓSTOLO PAULO. Destaque para a direção primorosa de SCORCESE, indicada ao Oscar da categoria, Willem Dafoe como o conflituoso e atormentado Cristo e Barbara Hershey como uma ardente e apaixonada Maria Madalena {indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante}. A espetacular trilha sonora de Peter Gabriel, indicada a um Globo de Ouro da categoria, é um show à parte e contribui enormemente ao conjunto da obra, em um dos poucos casos, em matéria de cinema contemporâneo, onde música e imagem se complementam de forma única e não parecem descoladas uma da outra.

Em suas pesquisas o cinéfilo Paulo Telles encontrou e nos conta que, antes mesmo do seu lançamento em várias partes do mundo, já havia protestos. Tudo porque a obra de Kazantzakis não apresenta a figura de Cristo como um “REI DOS REIS” de acordo com os Evangelhos Oficiais da Igreja, mas sim, como um homem simples que tem a missão de carregar seu destino de semideus, quando manifesta como qualquer outro mortal seus desejos e fraquezas, inclusive o seu desejo de se apaixonar.

Vários grupos religiosos rejeitaram o filme. No ano de 1988, um grupo fundamentalista cristão francês lançou coquetéis molotov no interior do teatro Saint Michel, que estava exibido o longa. Treze pessoas ficaram feridas, quatro das quais foram severamente queimadas. Já o teatro foi muito danificado, só sendo reaberto 3 anos depois. Em alguns países, como a Turquia, México, Chile e Argentina, o filme foi proibido ou censurado por vários anos. Até julho de 2010, o filme continuou a ser proibida nas Filipinas e Singapura.

Ao assistir essa película, nos vem à mente a figura feminina de Maria Madalena, pois de todas as personagens Bíblicas, talvez seja àquela mais deturpada, encoberta por inverdades divulgadas ao longo dos séculos pela Igreja, pelos textos Bíblicos e por errôneas interpretações. Paralelamente às inverdades, uma outra história tem sido contada de modo sublinear pela arte ao longo de mais de dois mil anos de história Cristã e, também, pelos textos apócrifos. Quem quiser se aprofundar na figura enigmática de MARIA MADALENA aconselho da de garra do livro O CÓDIGO DA VINCI, de Dan Brown. Livro este, que percorreu o mundo, sendo lido por milhões de pessoas. Em meio a uma história de suspense, o autor insere algumas das verdades, que ao longo do tempo, estavam sendo ocultas. VALE A PENA LÊ-LO!!!



terça-feira, 7 de abril de 2020

DEPUTADO SIVALDO ERROU FEIO... DORMIU NO PONTO!!!




Por Altamir Pinheiro

O bem preparado e atuante deputado estadual por Garanhuns, Sivaldo Albino(PSB), com toda essa pandemia política que vem pela frente nas eleições que se aproximam, acredita-se ou já dar para perceber  que ele está mais indeciso ou  perdido do que cachorro quando cai do caminhão de mudança ou então tá feito cego em tiroteio... Hoje,  quando  ele  coloca a cabeça no travesseiro, pois  há de se convencer, no breu do seu quarto, sozinho,   confessando em contrações espasmódicas  do diafragma ele mesmo ouve o som baixinho de suas cordas vocais: LAMENTO MINHA INGENUIDADE... Depois de 20 anos labutando na política local combatendo o bom combate por ter sido um excelente e combativo  vereador, confessa a si mesmo  com um  profundo constrangimento ao abraçar o seu travesseiro com força, murmurando ou balbuciando deve produzir um som abafado com os seguintes queixumes: POR QUE EU NÃO PENSEI NISSO ANTES, PORRA?!?!?!

Mas,  por que tanto  lamento?!?!?!   Vamos aos fatos corriqueiros de sua pisada na bola!!! Ao deixar escapar de suas mãos o potencial político que o Dr. Silvino carrega ou representa, Sivaldo  tropeçou no horizonte político ao perder de vista à potencialidade da candidatura Silvino ao não presumir que essa força eleitoral   poderia ser capturada ou conquistada por terceiros, como foi, espertamente,  por Izaías Régis  que saiu na frente e o trouxe para o seu ninho político, pois Silvino já estava a caminho do PL. Na verdade, Sivaldo esqueceu tudo. Inclusive, a lógica e a matemática!!!  Claro que até outubro, ainda há muito mar a ser navegado, e muitas tempestades e tormentas  à frente, mas tudo indica que esse naufrágio já está consumado. Até porque fazendo uso de sua ingenuidade,    deixou pra lá um fato primordial, quando fez uso das lentes da cegueira política e perdeu muito tempo colorindo um governador fantasmagórico  que é tratado pelo povo de Garanhuns como uma foto 3X4 de cabeça pra baixo  em preto  e branco. Ao enfeitar a boneca bajulando o governador, esqueceu-se de Silvino. Como se vê,   Sivaldo errou feio... Dormiu no ponto!!! 

Já está mais do que provado que a escolha certa faz toda a diferença e cavalo selado só passa uma vez. Era pra tê-lo agarrado com unhas e dentes e jamais ter se desgarrado ou desgrudado dele, se não quisesse sair candidato a prefeito lançaria o amigo Silvino e formaria um grupo rochedo ou porreta para as eleições vindouras e fazia acontecer. Agora, se encontra numa situação vacilante, pois tem tudo para perder a eleição em Garanhuns(se teimar em sua candidatura suicida se tornará no mais novo político DUAS QUEDAS!!!),  pois vai perder o amigo(politicamente falando) e só deus sabe o seu futuro a partir de janeiro de 2021 com a possível volta do secretário de turismo à Assembleia Legislativa, haja vista que, no momento, Rodrigues Novaes passa por isolamento gritante ao se  tornar num secretário sumido e afastado por seus pares e deve voltar à Assembleia, aí, desde já,  o suplente começará a ser fritado no óleo quente da fumegante frigideira...

O tempo, este grande corretor de rumos,  se encarregou de evidenciar quem é quem e quem quer o quê nessa peleja eleitoral. Fernando Rodolfo, Izaías, Silvino, Hélder Carvalho, Haroldo, Marcelo Marçal, Tony Neto, Mewetton e outros coordenadores políticos do prefeito enxergaram na frente e deram o bote primeiro... A equipe que assessora o deputado Sivaldo Albino, além de   dormir no ponto(cochilou o cachimbo cai!!!), ainda  deu sopa pro azar. O deputado e seus auxiliares entretidos com essa furada que se meteu em ser líder do governo ou do partido,  não sobrou o mínimo de  tempo necessário para pensar no essencial que era A CANDIDATURA A PREFEITO DE GARANHUNS.   Esperou de mais, zombou do  tempo,   não se ateve ao jogo jogado e  perdeu a pule de dez, errou feio, deixou escapar e perdeu Silvino de vista, aí sobrou na perigosa  curva do bambuzal...   Além de isolado, politicamente, Sivaldo está atolado até o eixo na areia movediça  do lamaçal que campeia nos terrenos baldios das preteridas e abandonadas Sete Colinas de Garanhuns e, desesperado, quando ele  força à barra e  grita,  um ECO responde: NINGUÉM!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2020

SILVINO AQUI, SIVALDO LÁ...



Por Altamir Pinheiro

Nunca na história de Garanhuns  e porque não dizer do Agreste Meridional de Pernambuco estivemos tão bem servidos de deputados, como neste exato momento.  Estamos nos referindo ou tratando da dupla Sivaldo Albino e Fernando Rodolfo. Dois pujantes parlamentares voltados exclusivamente para o bem estar de nossa região e à frente em tudo que diz respeito aos graves problemas estruturais que afetam em cheio um punhado de municípios e, especialmente, Garanhuns, o torrão natal dos dois. O grau de satisfação é tamanho que vivemos a cantarolar a cantiga da perua que tem uma nota só: UM LÁ e OUTRO AQUI, ou seja: o federal Fernando Rodolfo(PL) no Planalto Central, Brasília, e Sivaldo Albino(PSB) juntinho de nós, na capital pernambucana.

E o melhor!!! Eles têm mais três anos para abastecer nossa região de obras e serviços fundamentais em prol de quem  tanto clama e suplica que é  o povo carente desse recanto de Nordeste nos mais das vezes esquecido,  principalmente quando se desenha ou se traça um parâmetro ou se faz um paralelo com os progressistas  municípios de Caruaru e Petrolina.  Na verdade estamos há milhares de anos luz de distância deles. Pois bem, precisamos em caráter de urgência urgentíssima nos reinventar,  se não igualá-los, mas pelo menos pisar fundo no  acelerador para reaver  nossas reivindicações aos poderes públicos constituídos que estão aí, problemas esses, que vêm se  amontoando com o passar do tempo  aos borbotões. E haja reivindicações a serem feitas por esses deputados das esferas  estadual e federal!!!

O eleitorado de Garanhuns em sua boa parte, não vê com bons olhos ou de bom grado essa investida suicida de SIVALDO em se meter numa aventura sem pé nem cabeça que é sua ilusória candidatura a prefeito de Garanhuns com o apoio do governador do estado que é tratado pelo nosso povo  como CARNE DE PORCO EM HOSPITAL. Ou seja, “persona non grata”. Quer dizer, a bola da vez, no momento é aquele em que  a população está pendendo a asa para com um candidato bastante   experiente que é o  bem preparado Silvino Duarte, esse sim, é de bom grado, porque já foi testado e aprovado!!! Caso Sivaldo force  à barra  e decida-se  disputar mais uma eleição para prefeito corre o risco de ser derrotado  mais uma vez e ficar taxado perante seus eleitores  como  Sivaldo queda dupla.

É bom frisar que nos profícuos 8 anos  em que Silvino comandou o município ele foi considerado e ficou gravado na imagem do povo como um gestor das grandes obras implementadas em Garanhuns. Portanto, para a gente não perder o bonde do desenvolvimento e aproveitar o embalo da banguela do bonde temos que tratar bem, inclusive a pão de ló, acomodando essa TRINCA DE OURO em seus devidos e respectivos lugares, pois essas três figuras políticas ficariam muito bem acomodadas com Silvino Duarte  voltando à  Prefeitura, Sivaldo Albino  continuando na Assembleia, assim como  Fernando Rodolfo no Congresso Nacional. 

A esse respeito, já tivemos uma bem sucedida experiência que foi em 1968, com a disputa entre dois deputados estaduais: os  primos Aluizio Pinto e Souto Dourado. Quer dizer, há mais de 50 anos, Souto Dourado que foi eleito prefeito, mas Aluísio Pinto era o franco favorito, então, Dourado, fez uso desse slogan na distribuição dos santinhos de casa em casa: “VAMOS DEIXAR ALUÍSIO PINTO NA ASSEMBLEIA e SEU PRIMO SOUTO DOURADO NA PREFEITURA”... Voltando aos dias de hoje,  daí, conclui-se que, Petrolina e Caruaru encontram-se naquele estágio de desenvolvimento  não é tanto por meritocracia de seus gestores, em absoluto!!! Situação e oposição nesses dois municípios brigam que só cachorros, mas quando é para  defender o bem de suas cidades, eles cedem,  abrem mãos, exclusivamente em respeito ao eleitor, deixam de lado suas ganâncias políticas e preferências partidárias e unem-se com um só objetivo: o engrandecimento de suas aldeias!!! 

Portanto, deixemos de nossas ingenuidades suas excelências  eleitores e políticos.  Vamos tomar conta do que é nosso, a começar pela eleição que se avizinha, pois venhamos e convenhamos:  Silvino Duarte  ser o próximo prefeito é o razoável, é o certo, é o justo.  Ou então, Seria o sensato. Seria o racionável. Seria o óbvio se ficasse assim: SILVINO AQUI, SIVALDO LÁ!!!


domingo, 5 de abril de 2020

TREZE MENTIRAS CABELUDAS CONVENCEM MAIS DO QUE DOZE VERDADES CARECAS. SABIA?!?!?!



J.R.GUZZO

Vamos fazer, rapidamente, algumas contas. Até as 15h30 do sábado, 4 de abril, segundo os dados das secretarias estaduais de saúde divulgados pelo portal G1, tinham ocorrido no Brasil 377 mortes atribuídas à infecção pelo coronavírus em 9.391 casos de contágio computados desde o dia 15 de março — quando, pela primeira vez, houve o relato de cem episódios de infecção num período de 24 horas. Nos 21 dias passados desde então, segundo essas cifras, 18 pessoas morreram por dia, em média, em razão de doenças de várias naturezas que elas já tinham e voltaram a se manifestar após a infecção. Na Itália, o país mais afetado em todo o mundo — a China não conta: números de ditadura não valem nada —, foram 120 mil contágios e 14.770 mortos desde o dia 21 de fevereiro, quando começaram a fazer as contas. No meio, digamos, ficam os Estados Unidos: 277 mil infectados e cerca de 7,5 mil mortes postos na conta do coronavírus até o fim de semana.

De 377 mortos para 14.770, como na Itália, parece haver uma diferença e tanto, mesmo contando um mês a mais, lá, no período desde a eclosão da epidemia. Também não há comparação com os Estados Unidos e as 7.500 mortes que são atribuídas ao vírus ali. É certo que os Estados Unidos, com 330 milhões de habitantes, têm uma população bem maior que a do Brasil. Mas a população da Itália é quatro vezes menor — ou seja, não se vai longe, em matéria de clareza, com cálculos demográficos. É preciso notar, também, que o Brasil pode ter tido nestes últimos 21 dias muito mais casos que os 9 mil e tantos que estão nas estatísticas: as infecções aconteceram, mas não foram reportadas — até porque, possivelmente, muita gente pegou o vírus e nem percebeu.

Bom ou ruim? Nesses casos, ao que parece, as pessoas se curaram sozinhas, ficaram imunes e não podem mais contaminar ninguém. Como avaliar com mais precisão o significado dos números diante desses vazios de informação? Chama a atenção, também, a comparação bruta com a quantidade de gente que morre no Brasil — morre, simplesmente, pelos mais diferentes tipos de causa, o que faz bem pouca diferença do ponto de vista de quem morreu. Vamos ver, aí, como andam as coisas. Em dezembro último — ainda agora, portanto — o IBGE revelou que em 2018, o último ano sobre o qual tem números já fechados, morreram cerca de 1.300.000 pessoas no Brasil, ou 1.279.948, exatamente, para não se dizer que a cifra é exagerada. Isso dá uns 3.500 por dia — contra os 18 cujas mortes são lançadas na conta do coronavírus. De novo: não é a mesma coisa.

A verdade pode doer. Também pode fazer mal, e as duas coisas acontecem com frequência bem maior do que a gente imagina. Não há muito o que fazer quanto a isso. Sempre é melhor mostrar a verdade do que escondê-la — e muito melhor, ainda, do que mentir. Tudo certo, portanto, com a exibição diária, ou mesmo segundo por segundo, em tempo real, do número de mortes atribuídas ao coronavírus, ou covid-19, como estão fazendo as autoridades e a mídia. Naturalmente, porém, toda essa massa de cifras só tem valor se representar a realidade dos fatos; se não for assim, passa a ser apenas o contrário da verdade. E então: o que há de certo, de errado e de duvidoso nos números que você ouve a cada instante? Só há uma resposta honesta para essa pergunta: ninguém realmente sabe o que é fato, o que é falso e o que é chute.

Não tem nenhum propósito, é claro, proibir a divulgação dos números, sejam quais forem os seus teores de veracidade. Para começo de conversa, é ilegal — e aí já se chega também ao fim da conversa. Se não pode fazer, para que ficar discutindo o assunto? Isso aqui não é a China, tão admirada pela OMS e pelo mundo afora por sua admirável “gestão” da epidemia. Lá o governo eliminou números, prendeu médicos, sumiu com pesquisadores, destruiu laboratórios, suprimiu provas físicas da ação do vírus. Ficou, assim, com as estatísticas que bem entendeu e ainda por cima está se aproveitando do momento para exportar equipamento médico que não funciona.

Mas, embora sem essas facilidades, e por força dos nossos direitos constitucionais, que garantem a cada um a liberdade de publicar os números que quiser, também é certo que a mesma liberdade de expressão não impede ninguém de pensar a respeito das cifras divulgadas — e de questionar o seu real significado. Na verdade, é indispensável fazer isso, diante de uma realidade extremamente simples e objetiva: não há acordo, nem entre as autoridades encarregadas de cuidar da saúde pública, nem entre médicos, cientistas e pesquisadores, sobre a exatidão e a importância real das cifras publicadas. Se é assim, então temos uma questão ainda em aberto.

Em ciência não há duas verdades, nem a possibilidade de duas pessoas com posições opostas terem razão ao mesmo tempo. É o contrário do que se vê na situação brasileira de hoje. Temos uma dúzia de verdades diferentes — ou seja, não temos verdade nenhuma. O que existe é aquilo que os registradores de números, e a mídia que os divulga, dizem que existe. Não é o suficiente para a boa informação pública. Algarismos, apenas, podem dizer bem pouco, ou até mesmo nada, se não são comparados com outros. Uma cifra só significa alguma coisa quando está relacionada com realidades. É a velha história: 10% é pouco ou é muito? Depende: 10% sobre quanto? Só com todos os números pode haver alguma conclusão — e muitas vezes, mesmo com todos os números da matemática, não é possível se chegar à conclusão nenhuma.

Os números devem ser publicados, é claro. Mas todos eles.

sábado, 4 de abril de 2020

EX-VEREADORA ANDRÉA NUNES: Era a primeira a chegar e a última a sair...



Por Altamir Pinheiro

Neste começo do mês de abril despediu-se MOMENTANEAMENTE  da Câmara de Vereadores de Garanhuns, a brilhante e modelo padrão de parlamentar, ANDRÉA NUNES pertencentes aos quadros do PTB.  Na sua passagem pela Câmara, tanto cobrou  exemplos como deu. Em seus frutíferos 15 meses deixou uma larga folha de serviços prestados ao município de Garanhuns   e, especialmente,  a comunidade da COHAB II a qual é a legítima representante daquele populoso bairro quando nas eleições de 2016 obteve 1.235 votos. Como costuma afirmar a ex-vereadora que é candidata nesse pleito de 2020: “Retórica é uma coisa, ação é outra”, pois não é à toa que em pouco mais de um ano, na condição de suplente,  sua producente e competente equipe gerou   mais de 50 requerimentos, cinco Projetos de Lei aprovados além de votos de aplausos,  projeto de resolução e emendas parlamentares como também, a então vereadora,  procurou se reciclar participando de inúmeros congressos de aperfeiçoamento de sua vereança  em Recife, Caruaru e Gravatá. 


A expressão "PRIMEIRA A ENTRAR, ÚLTIMA A SAIR", é uma cópia fidedigna da sua assiduidade no Plenário da Casa Raimundo  de Moraes, quando em 15 meses participou ou se fez presente  em cerca de 60 sessões ordinárias jamais se fez ausente, jamais faltou uma reunião,  além de adentrar no recinto no horário marcado, pois sua pontualidade foi tamanha que cumpriu na integra sua filosofia incansável de trabalho e de dedicação ao parlamento municipal: "Primeira a entrar, última a sair". Além de outros, este foi o seu principal  fato marcante de sua personalidade  que ela praticou tão bem e  com excesso de  zelo  no exercício do mandato que  foi  procurar construir com seriedade o que ela achava de bom para Garanhuns  e não destruir com superficialidade, discursos inflamantes que não leva a nada e muitos menos usou da demagogia barata para atingir quem quer que seja, pois até a imprensa que sempre a tratou aos pontapés verbais ou insinuações maldosas e mentirosas ela tirou de letra e se fez digna respeitando todos e nunca usou de palavrões para atacar jornalistas, radialistas ou blogueiros da imprensa local. Sempre se manifestava  com galhardia,  gentileza e com bastante   elegância comportamental. 

Andréa Nunes despediu-se momentaneamente da casa das leis de Garanhuns dando um até breve, haja vista ser, por natureza,  uma otimista nata ao  acredita fielmente em tudo que  se propõe a realizar até nos fatos que dizem respeitos a atos  políticos. O trabalho da ex-vereadora foi tão extenso e  caprichado que, por atender todos com muita presteza em seu gabinete  conseguiu conquistar e fazer com quem a procurou  ou mesmo  seu eleitor fiel  nunca  venha a esquecê-la, como também   nunca deixou, em termos de prestação de serviços,  que um eleitor seu ficasse na rua da amargura ou que   ficasse  esquecido, pois  sempre esteve presente dentro das possibilidades que o mandato lhe conferia. Depois de 15 meses da responsável atuação dessa compenetrada ex-parlamentar garanhuense,  sou movido por uma convicção que, mesmo não sendo um vidente, mas é evidente  que ela tem tudo para voltar à Câmara e realizar seu trabalho por completo, pois assim é o seu desejo. Finalmente, alguém já disse que  não há no mundo EXAGERO MAIS BELO que a gratidão. Pois bem!!! A COHAB II tem esse débito de GRATIDÃO para com a futura vereadora Andréa Nunes  ao elegê-la na próxima eleição!!!

sexta-feira, 3 de abril de 2020

O BUNDA SUJA BOLSONARO É DOIDO E BURRO!!!


Cabra doido da peste … fala cada besteira que deixa até seus eleitores com raiva … e no final, não é que ele tá certo ?!?
O homem é tão doido, mas tão doido que resolveu peitar a Globo, uma das maiores do mundo.
Eles estão desesperados, é pau no presidente todo dia, de manhã a tarde e a noite … e nada … o homem nem se abala … ele dá uma cacetada de de volta, esse doido.
O doido do Bolsonaro resolveu peitar o sistema, sim o sistema, que vem dominando o país há décadas e sugando o sangue dos brasileiros como um vampiro.
Rapaz, e não é que esse doido tirou a mamata desses políticos na marra … não distribuiu um cargo de ministro e nem dividiu estatais para os partidos, acostumados a mamarem nas tetas do contribuinte.
Mano, os caras estão desesperados, tramando golpe a toda hora pra derrubarem BOLSONARO, mas nada dá certo … “estão quase ficando doidos, igual o BOLSONARO ” … tomara.
Rapaz, se reuniram presidente da Câmara, presidente do Senado, presidente do STF … aja reunião para derrubar o doido … mas o doido não cai.
Esse BOLSONARO é tão doido, mas tão doido, que até os inimigos infiltrados no seu governo não aguentaram e mostraram a cara.
É Doriana, é Pepa, e frutinha, Janaina, etc … Gente, e os petralhas?
Mano, eles estão todos doentes, gemem para um lado, choram pra outro, gritam, quebram panela, inventam mentiras.
É defensora de aborto pedindo respeito à vida em época de covid-19.
Amigos, agradeço a Deus por ter me dado a oportunidade de conhecer um doido tão varrido como nosso presidente BOLSONARO.
Gostaria que Deus enviasse vários clones desse doido aqui pro Brasil.
Queria um doido na presidência da Câmara dos deputados, no Senado, no STF , um governador no meu estado, um prefeito e todos os meus vereadores.
Queria encher essa porra de doidos. Porque amigos, vivi até hoje elegendo pessoas normais e só fui roubado.(Marcos Mendes via redes sociais).

quinta-feira, 2 de abril de 2020

BOLSONARO: O RECRUTA ZERO BUNDA SUJA...



Arnaldo Jabor 

Bolsonaro é um tipo de cara sem etiqueta, daqueles que encontramos coçando o saco no barzinho jogando bilhar. Apesar de ter mais estudo do que qualquer professor de humanas da geração Paulo Freire e mais inteligência emocional do que qualquer outro político brasileiro, não há polidez em suas palavras e tão pouco elegância em seu comportamento. Isso é o que mais incomoda artistas, jornalistas, feministas mal amadas e complexadas, homens frágeis, covardes oportunistas, religiosos falidos na luta contra a própria imoralidade, maconheiros, pedófilos, estupradores e toda patrulha do politicamente correto que suportou calada um circo de corrupção durante duas décadas, mas que agora é ferida com as palavras do presidente "não pudico". Bolsonaro é o milico com piadinhas sem graça, é o "tiozão" que pergunta se já temos pentelho, é um elefante em uma loja de cristais, mas o que me faz a cada dia gostar mais desse cara, é o tipo de gente que não gosta dele, que se ofende com tudo que o cara faz, que do óleo venezuelano em nossas praias à histeria mundial perante o coronavírus, buscam um meio de RESPONSABILIZÁ-LO. Bolsonaro realmente é o cara que você passa gostar, quando vê o lixo de gente que não gosta dele. Não gostou?!?!?! Morde as costas e entra na fila...

quarta-feira, 1 de abril de 2020

DE CHURCHILL AO IBIS


J.R.GUZZO

O jornalista Marcus Gee teve há pouco uma excelente ideia, e a partir dela escreveu uma matéria notável para o jornal canadense The Globe and Mail, de Toronto. Em tempos de crise mundial como os que vivemos agora, assustadores, incertos e com um milhão de autoridades, grandes, mínimas e ineptas, tomando decisões que vão afetar diretamente as nossas vidas, talvez nada esteja fazendo tanta falta para a humanidade quanto uma liderança maior, muito maior, que os problemas. Gee teve a ideia do artigo ao receber de um amigo, nestes dias de coronavírus e de pânico, uma foto de Winston Churchill, com a seguinte legenda: “O que Winston diria?”

É uma excelente pergunta, observa Gee. “As pessoas, por toda a parte, estão procurando uma liderança forte” , escreve ele. “A maioria não está encontrando.” Que liderança poderia ser esta, idealmente? “A lendária presença de Churchill como primeiro-ministro do Reino Unido durante a guerra oferece um exemplo precioso de como liderar em tempos de perigo e de pavor”, diz o autor. É uma tragédia ainda pior que a epidemia, realmente, verificar as lideranças paupérrimas que o mundo encontra hoje dentro dos governos, em todos os níveis. Não têm a capacidade intelectual que o momento exige. Não têm a autoridade moral. Não têm a coragem. Churchill tinha. Faz uma imensa diferença.

Sempre se pode dizer, é claro, que Churchill é Churchill, e não se fazem dois como ele. Mas também é um tremendo azar, da nossa parte, que tenha cabido a nós viver esse momento de nossas vidas sob um comando geral tão miserável quanto o que temos. Não precisava ser um Churchill; tudo bem. Mas também não precisava ser o que é. Não temos líderes. Temos, de um modo geral, um bando de coelhos assustados que têm medo de perder pontos nas “pesquisas de opinião”, copiam-se uns aos outros e punem as populações que governam com o peso de sua ignorância sem limites em questões elementares de ciência. É melhor nem falar, aqui, no Brasil. Em vez de Churchill, temos Doria, Witzel e Caiado. É a morte.

“Quando ele se tornou primeiro-ministro em maio de 1940, a posição da Grã-Bretanha parecia sem nenhuma esperança”, escreve Gee. “Todos nós sabemos o que aconteceu em seguida. Churchill uniu o povo britânico, e convenceu as pessoas que, por mais grave que fosse a sua posição, a sobrevivência e mesmo a vitória eram possíveis. As lições para os líderes de hoje são claras.” A primeira delas é ser honesto e dizer a verdade – algo que muito pouca gente consegue fazer neste momento de aflição para todos. Gee lembra a tirada imortal de Churchill logo no seu primeiro discurso no Parlamento – palavras que ficarão gravadas para sempre como um dos momentos mais sublimes do espírito humano. “Eu não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho duro, suor e lágrimas”. Foi a mesma honestidade, brutal e maravilhosa, que utilizaria pouco depois: “Não se ganham guerras com retiradas”.

Churchill jamais deixou de chamar de “derrotas” o que foram realmente derrotas militares – o que diria desse tipo de coragem, hoje, a coleção de idiotas que cerca as nossas autoridades com um crachá de “Departamento de Marketing” pendurado no pescoço? Com as bombas caindo sobre Londres, jamais deixou de sair às ruas. Jamais pensou em confinamento, horizontal ou vertical. O que fez foi liderar. Foi enfrentar o perigo, em vez de se esconder. Foi transmitir esperança, com base nas realidades ao seu dispor, e conduzir o povo britânico – e a democracia mundial – ao maior triunfo de suas histórias.

“Conseguiriam os líderes de hoje aprender com esse esplêndido precedente?”, pergunta Gee. A pergunta fica em aberto. O que dá para dizer, com os anões que temos aí – e cujos gestos de maior coragem são prender cidadãos na rua e invadir fábricas de máscaras hospitalares, para aparecer nos jornais de televisão – é que estamos muito mal. É disputar a Liga dos Campeões da Europa com o time do Ibis. - O título original do texto é: De Churchill ao Madureira(clube de futebol do Rio).

A SATISFAÇÃO ESPORRANTE DAS ESQUERDAS É FODER COM O BRASIL!!!


Centrais sindicais e movimentos, como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, redigiram um documento intitulado “Plataforma Emergencial para o Enfrentamento da Pandemia do Coronavírus e da Crise Brasileira”. Nele, algumas medidas são tão absurdas que beiram o cômico. CONFIRA ALGUNS PONTOS DO DESASTRADO PROJETO:

1- PARALISAR TODAS AS ATIVIDADES INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS, COM EXCEÇÃO DAQUELAS LIGADAS AOS SERVIÇOS ESSENCIAIS, FISCALIZANDO O CUMPRIMENTO DESSA DETERMINAÇÃO

Sem produção, não há riqueza; sem riqueza, não há emprego; sem emprego, há miséria. De onde o Estado vai tirar dinheiro, senão dos impostos, para pagar, por exemplo, os salários de servidores públicos que trabalham em hospitais?

2- GOVERNO FEDERAL DEVE ASSUMIR O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS DOS TRABALHADORES DE EMPRESAS E SERVIÇOS PÚBLICOS, PARA FICAREM EM CASA

De acordo com o Ministério da Economia, o país aguenta manter fechados os estabelecimentos comerciais até 7 de abril. Se as coisas continuarem como estão depois dessa data, haverá danos graves a longo prazo, como aumento da inflação, do desemprego e recessão; além disso, seria mais digno, em vez de garantir o pagamento integral de funcionários públicos para ficarem em casa, propor a redução de salário dessa classe privilegiada formada por cerca de 12 milhões de brasileiros;

3- GARANTIR UM SALÁRIO MÍNIMO A TODOS OS 40 MILHÕES DE TRABALHADORES INFORMAIS E PRECARIZADOS, PELA LEI DA RENDA MÍNIMA BÁSICA, PARA QUE FIQUEM EM CASA E NÃO PASSEM NECESSIDADES

A atual proposta do governo Jair Bolsonaro, de pagar R$ 600 a trabalhadores informais, custará aos cofres públicos cerca de R$ 24 bilhões. Se seguidas as recomendações do projeto da oposição, o impacto salta para R$ 41, 5 bilhões;

4- SUSPENDER O PAGAMENTO DE TODAS AS TAXAS DE LUZ, ÁGUA E GARANTIR ACESSO A GÁS A TODAS FAMÍLIAS. SUSPENDER TODAS AS DÍVIDAS DAS EMPRESAS, ESTABELECIMENTOS AGRÍCOLAS, PESSOAS E ESTUDANTES AOS BANCOS E AO GOVERNO

O tópico já responde por si mesmo;

5- IMPEDIR A EXPORTAÇÃO DE ALIMENTOS NECESSÁRIOS A NOSSO POVO E ENTREGAR CESTAS BÁSICAS ÀS FAMÍLIAS DOS BAIRROS POBRES

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras (Abiec), as exportações brasileiras de carne bovina bateram recorde em volume e faturamento em 2019. Os volumes embarcados alcançaram 1,84 milhão de toneladas e a receita US$ 7,59 bilhões (R$ 36 bilhões na cotação da época). A exportação de soja rendeu ao Brasil, no ano passado, lucro de US$ 34,78 bilhões (R$ 166 bilhões);

7- IMPEDIR A REINTEGRAÇÃO DE POSSE 

Temos mesmo que falar sobre a proteção ao direito de propriedade em pleno século XXI?

8- REVOGAR A PEC 95 (TETO DOS GASTOS PÚBLICOS EVITA QUE O GOVERNO GASTE MAIS DO QUE ARRECADA)

Importante avanço aprovado pelo governo Temer em 2016, o teto federal de gastos estipula um limite de despesas anuais do governo. Imagine que seu salário é R$ 5.000 e você recebe do banco um cartão de crédito ilimitado. Se gastar mais do que arrecada, vai entrar no vermelho e sua dívida vira uma bola de neve. O Brasil era assim antes da PEC 95, que possui um mecanismo que permite gastos extras em situações de emergência.

9- REVOGAR A MP 927

Editada pelo Ministério da Economia no dia 23 de março, a proposta visa reduzir o desemprego em razão da pandemia de coronavírus, ao flexibilizar algumas leis trabalhistas, como o adiamento do pagamento do FGTS por três meses, a antecipação de férias individuais, coletivas e feriados, entre outras. É um socorro necessário para milhões de empresários que geram emprego, arriscaram suas economias numa atividade produtiva e se encontram subitamente à beira da falência.

10- CONTROLAR A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS (PETRÓLEO, MINÉRIOS, ÁGUA, BIODIVERSIDADE), SUSPENDENDO PROCESSOS DE PRIVATIZAÇÃO E CONCESSÕES

Em 2011, a então presidente Dilma Rousseff decidiu congelar o preço da energia elétrica. Conseguiu com a medida desincentivar novos investimentos no setor, causando prejuízo de R$ 62 bilhões apenas de indenizações; Se vendidas cerca de 300 estatais que constam na programação para 2020, o governo arrecadaria R$ 150 bilhões.


PRIMEIRO DE ABRIL


PRIMEIRO DE ABRIL


segunda-feira, 30 de março de 2020

MORTOS QUE MATAM



Por Altamir Pinheiro

Se há uma semente com 66 anos de existência que foi fecundada e  deu muitos frutos, esta é sem dúvidas a obra de Richard Matheson, um  livro publicado no ano de 1954 intitulado I AM LEGEND. Pois bem, The Last Man on Earth (MORTOS QUE MATAM – 1964) foi a primeira adaptação para o cinema do livro “I Am Legend” (Eu sou a Lenda – 1954), houve uma segunda chamada “The Omega Man” (1971) e mais duas “I Am Legend” (Eu sou a Lenda – 2007, sim aquele com o Will Smith) e “I Am Omega” (A Batalha dos Mortos – 2007). O jornalista e estudioso de filme de terror, Ricardo Roveran,  é taxativo ao afirmar que, o  autor do livro participou do roteiro do filme de 1964 e este deixa claro tratar-se de uma doença que veio da Europa e que contagia todos pelo ar. Segundo o jornalista, Este “ZUMBI” está consciente até certo ponto e inclusive fala.

Pela força crítica do conteúdo, o pesquisador Ricardo Roveran concede uma nota 10 para Mortos que Matam e, segundo sua concepção, ele afirma que o  elenco é bem razoável, mas Vincent Price e Franca Bettoia merecem destaque. A Ruth de Bettoia é inclusive além de personagem do filme, um estereótipo feminino, maduro e real de sua época, o que acrescenta o valor estético da obra. A trilha sonora é aquela confusão dramática pós cinema mudo, mas que vale a pena conferir e em momento algum peca contra a harmonia. A fotografia simplista numa paleta de preto e branco, clássico e expressivo, que novamente são a marca de um tempo. A edição é naquela altura motivo de elogios, com transições muito bem montadas, sobretudo nos momentos nos quais as memórias surgem e a narrativa ganha substância de alma. O roteiro é veloz, prende atenção e não deixa faltar qualquer informação. 

O enredo do filme em preto & branco nos mostra que após a devastação da Terra por uma peste, um cientista se dá conta de ser o único sobrevivente vivo. A partir da catástrofe, criaturas surgidas a partir dos doentes retornam à vida e passam a habitar a Terra atacando o último sobrevivente, o Dr. Morgan. Para se livrar do ataque destas criaturas mortas-viva, Dr. Morgan precisa utilizar-se de métodos anti-vampirescos como fogo, alho e estacas de madeira!!! Baseado em livro escrito pelo especialista em ficção científica Richard Matheson, o filme é a primeira e talvez melhor transcrição para o cinema das três versões que foram efetuadas. A segunda versão, com Charlton Heston, teve o título no Brasil de "A Última Esperança da Terra" (1971) e a terceira chamou-se "Eu Sou a Lenda" (2007), com Will Smith. Todas as três versões têm os seus méritos. A segunda versão, com Charlton Heston, trouxe para o mundo das cores o mesmo tema e também tornou-se um primor de adaptação. 

Fotografado em preto e branco e com uma co-produção entre Estados Unidos e Itália, este último teve a participação do próprio Matheson (autor do livro) como um dos roteiristas (sob o pseudônimo de Logan Swanson). O protagonista é o Dr. Robert Morgan, um cientista vivido pelo grande Vincent Price que desenvolve uma curiosa imunidade à enfermidade e prossegue num desesperador combate pela vida, enquanto busca em seu laboratório uma cura para o mal que acabou com o mundo do qual aparentemente sobrou apenas ele. Curiosamente, os ataques noturnos das criaturas infectadas contra a casa do cientista isolado serviram de inspiração para George Romero conceber o seu clássico absoluto A Noite dos Mortos-Vivos alguns anos depois, em 1968, nas sequências envolvendo os zumbis tentando invadir a casa de campo que servia de refúgio para um grupo de sobreviventes. 

 A ótima equipe do site BOCA DO INFERNO especialista em filmes de terror  descreve-nos ou nos  conta a história do cientista Robert Morgan (Price), que há 3 anos está sozinho no mundo, sendo o último homem legítimo sobre a Terra, após uma misteriosa epidemia espalhar um vírus desconhecido que transformou as pessoas em criaturas zumbificadas com características vampirescas, que somente saem de seus refúgios durante à noite. Ele é imune à praga, sente a dor de viver sozinho num mundo vazio, carrega a angústia de ter visto a mulher Virginia (Emma Danieli) e a filha pequena Kathy (Christi Courtland) serem afetadas pela contaminação, caminha de dia como uma lenda caçando e exterminando os infectados, cravando-lhes uma estaca no coração e carbonizando os corpos numa imensa vala, e se protege de noite escondendo-se em sua casa, resistindo ao constante ataque das criaturas. Há quem afirme que MORTOS QUE MATAM(1964) é o melhor entre os outros filmes já lançados.  Confiram todos eles  na NETFLIX!!!

domingo, 29 de março de 2020

A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA



Por Altamir Pinheiro

O excepcional ator Charlton Heston que faleceu em 2008 aos 85 anos de idade mais uma vez é o representante final da espécie humana. Como fora em O PLANETA DOS MACACOS (1968) e depois em NO MUNDO DE 2020 (1973). O grande pesquisador e estudioso de cinema, Paulo Telles,  nos faz um levantamento de um filme do ano de 1971 intitulado A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA. Mais uma vez   Heston no papel do cientista militar - Dr. Robert Neville – acredita ser o único sobrevivente de uma guerra bacteriológica entre a União Soviética e a China em 1975. Encontramos o Dr. Neville em 1977 numa Los Angeles deserta, vivendo em seu apartamento de cobertura, cercado de luxo e de um verdadeiro arsenal. As armas tem função de desafiar os mutantes que sobreviveram à fúria nuclear e agem como vampiros, que sofrem de FOTOFOBIA e saem pela escuridão da noite para queimar tudo que restou da cultura humana e fazer guerra contra a herança tecnológica representada pela presença de Neville.  Todas as noites, os mutantes reaparecem para queimar livros, destruir pinacotecas e vestígios de progresso, numa verdadeira orgia de encenação medieval contra tudo que significou o apogeu da ciência e do progresso.

Costumamos acreditar que filmes de outras épocas não possuem os mesmos males dos filmes atuais. O "Eu Sou a Lenda" era um filme de marketing, numa época que o Will Smith era utilizado como o grande astro de Hollywood do momento, e o título, embora seja o mesmo do livro, é muito sugestivo. "A Última Esperança da Terra" é um "filme de Charlton Heston", segue a mesma premissa do romance.  e das outras duas produções com Vincent Price e Will Smith, mas desvia bastante para entregar tudo o que um "filme de Charlton Heston" tem: referências religiosas e mutantes albinos encarnando uma mistura de dr. Zaius do "Planeta dos Macacos" com os mutantes que adoram a bomba do "Além do Planeta dos Macacos", inclusive nos discursos. O filme é bem localizado em sua época, critica a proliferação de armas de destruição em massa, criticam os religiosos radicais e sua religião como dona da verdade, tem referência ao Woodstock, tem black power, tem até dança tocando nas cenas de ação. É divertido, pelo lixo, pela nostalgia, principalmente se assistir dublado.

Mais um papel heroico de Charlton Heston nesse filmaço de ficção científica com um ótimo roteiro que prioriza a ação e o suspense em detrimento de efeitos especiais. Outro destaque são as cenas da cidade abandonada. Um clássico dos anos 70. Os monólogos de Heston são o ponto alto do filme, afinal, isolamento e desesperança são aspectos que tornam a caracterização do personagem mais atrativa. Porém, com a inserção de outros personagens, a narrativa perde fôlego. O filme nos mostra que, ao invés de simples zumbis animalescos, mudos e sedentes de sangue, temos uma seita fanática com toda uma retórica e ideologia (ainda que absurda e doentia) e isso acrescenta MUITO ao filme.  Como já foi dito,  na adaptação dos filmes: Mortos que Matam, Última Esperança da Terra e o filme Eu Sou a Lenda de 2007 São baseados no Livro (Eu Sou a Lenda do escritor Richard Matherson) o livro foi escrito em 1954. 

O interessante no filme é que os mutantes/vampiros (conhecidos como “A Família”) desaparecem nas horas do dia, enquanto Neville busca seus meios de subsistência nas lojas semidestruídas de alimentos, nas farmácias e nas butiques de elegância masculina, isto é, o cientista tem tudo a sua disposição quando bem quer, desde as lojas, os hotéis, e até mesmo as salas de cinema, onde ele mesmo próprio projeta os filmes que assiste. São nessas ocasiões em que ele procura descobrir o esconderijo do líder dos mutantes, Matthias (Anthony Zerbe), cujos seguidores reaparecem à noite para tentar atacar Neville e tudo que sobrou da ciência. Outro fato importante do filme é que o cientista tem tudo registrado em seu gravador portátil e anota em seu diário todos os movimentos dos mutantes.  

Em suas pesquisas, Paulo Telles nos relata um fato curioso em que o cineasta e os roteiristas não se aprofundaram bem no comportamento de Neville – o Homem Ômega do título original, começo e fim, que ao se fazer uma alusão a Jesus, acaba “crucificado” doando seu sangue não contaminado para a salvação da humanidade.  O resultado é um filme com elementos atrativos, mas não muito convincente, apesar dos esforços do diretor e dos cuidados da produção. Charlton Heston, desempenhando mais uma vez o herói que se sacrifica pela humanidade, está ótimo como o Dr. Robert Neville, o Omega Man. A talentosa atriz Rosalind Cash perfeita como Lisa, mas quem mesmo rouba as cenas é o fantástico Anthony Zerbe como Matthias, o fanático mutante convencido de sua missão carismática. Sem dúvida, A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA é um verdadeiro clássico da década de 1970. 




sábado, 28 de março de 2020

EU SOU A LENDA



Por Altamir Pinheiro

Ruas devastadas, sombrias e sem habitantes... Para a época de hoje, em tempos de coronavírus,   esse é o cenário principal do  filme EU SOU A LENDA, em inglês I AM LENGEND. É  um dos mais famosos na categoria de filmes sobre epidemias. Protagonizado por Will Smith e dirigido por Francis Lawrence  com data de lançamento, no Brasil,  em 2008. Grande destaque também para a cachorra Samantha e a bela atriz brasileira  Alice Braga. A     história gira no entorno de um mundo totalmente destruído por uma doença que transforma as pessoas em criaturas parecidas com "VAMPIROS".  Sem dúvida é um dos melhores filmes da carreira de Will Smith, muito bem interpretado, com uma história um tanto convincente e bem desenrolada, além de  bem produzida e dirigida com  atuações convincentes, cenas de ação espetaculares, efeitos visuais de perder de vista e uma excelente  dublagem.

Eu Sou  a Lenda  foi baseado no filme "A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA", de 1971, com uma interpretação magnífica do astro  Charlton Heston.. Eu Sou  a Lenda é baseada em romance de Richard Matheson, pois  é muito bem escrita e tem no ator Will Smith uma força impressionante. É ele sozinho que dá credibilidade a trama. As imagens de uma Nova York devastada também são impressionantes. Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus.

Lançado em 1954, o romance Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson, está em sua terceira adaptação para o cinema - e deve ganhar muitas mais no futuro. O motivo são as excelentes ideias contidas na obra, que se relacionam com os temores mais primais da humanidade, que não envelhecem. Essa base é a mesma nos três filmes - Mortos que matam (The Last Man on Earth, 1964), A Última Esperança Sobre a Terra (The Omega Man, 1971) e o atual, Eu Sou a Lenda (I Am Legend, 2008) - todos absolutamente distintos esteticamente e icônicos representantes de suas épocas. Filme preciso, mexe muito com a nossa cabeça e com nossos sentimentos. Um exemplo de coragem e determinação do personagem Robert Neville que fica sozinho em uma cidade em meio ao caos de um "APOCALIPSE" e que mostra como é importante ter uma companhia, no caso o seu cachorro, dando esperança e força para continuar sua luta diária.

O cinéfilo Érico Borgo nos conta que o filme deu certo em razão de  ser superlativo e ter figuras como   o competente cineasta Francis Lawrence e o astro Will Smith que dá certo justamente ao exercer o poder da maior indústria cinematográfica do planeta. Se o filme EXTERMINÍO tem uma das mais legais cenas de cidade abandonada já feitas, Eu Sou a Lenda tem um filme inteirinho delas - e gravadas na Nova York de verdade, interrompendo as veias da frenética capital do mundo em prol da diversão. Smith está competente como nunca (atenção para a cena com o cachorro no laboratório e as discussões com Ana, vivida pela brasileira Alice Braga), o cineasta sabe direitinho o que faz e o roteiro tem um ritmo diferente do que normalmente se vê por aí.  Eu Sou a Lenda é o tipo de filme que costuma fazer sucesso nos cinemas ao misturar o carisma de um ator do porte de Will Smith a caprichados efeitos especiais e um enredo apocalíptico. Na verdade, o diretor Lawrence utiliza-se da ausência de luz e som em alguns momentos para criar o clima claustrofóbico que remete à solidão sentida pelo personagem. Eu Sou a Lenda, em tempos de coronavírus,  é um filme de boa valia e vale a pena assisti-lo.