quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AH, MINISTRO, O POVO NÃO É IDIOTA!!!


AH, MINISTRO ORLANDO SILVA, ENTÃO O SENHOR COMPRA UM TERRENO MICADO À VISTA, USANDO AS ECONOMIAS DE TODA A SUA VIDA,  PAGA COM UM CHEQUE PESSOAL, FAZ QUESTÃO DE COLOCAR O NÚMERO DO CHEQUE NA ESCRITURA, FAZ OPÇÃO POR UM TERRENO QUE NÃO SERVE PARA NADA E, DE REPENTE, NÃO MAIS QUE DE REPENTE, DESCOBRE QUE ELE ESTÁ SOB DUTOS DA PETROBRAS E QUE, POR ISSO, SERÁ DESAPROPRIADO. CASUALMENTE, NÉ MINISTRO, A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO É COMANDADA POR UM CAMARADA COMUNISTA, DO PC do B, AMIGO SEU. E MAIS CASUALMENTE AINDA A PETROBRAS TEM CONVÊNIOS QUE NÃO ACABAM MAIS COM O SEU MINISTÉRIO. ORA, MINISTRO, POR QUE CAMPINAS? POR QUE TODO ESTE CUIDADO EM BOTAR O NÚMERO DO CHEQUE PESSOAL NA ESCRITURA, COISA QUE NENHUM COMUM MORTAL FARIA? POR QUE UM TERRENO TÃO VAGABUNDO FOI SER O DESTINO DAS ECONOMIAS DE TODA A SUA VIDA? ORA, MINISTRO, DEIXA DE BRINCADEIRA! O POVO NÃO É IDIOTA!

Orlando Silva, que é ministro do Esporte desde 2006 e recebia à época da compra R$ 10.748,43 mensais, pagou o terreno à vista no valor de R$ 370 mil. Conforme documento obtido pela reportagem, ele usou cheque administrativo–modalidade que permite o uso do cheque sem que o pagador movimente sua própria conta. Por meio de sua assessoria de imprensa, porém, ele deu outra versão. Afirmou ter pagado o terreno com um cheque pessoal. Documentos da própria companhia mostram que há planos para mudanças nos dutos localizados no Estado de São Paulo, gerando alto risco de desapropriação. Um funcionário do condomínio Colinas do Atibaia, onde fica a propriedade, disse ao UOL Esporte que a equipe de uma empresa que trabalha para a petrolífera esteve lá recentemente. AVISOU QUE OS PRIMEIROS TERRENOS À ESQUERDA DA PORTARIA PASSARÃO POR UMA DESAPROPRIAÇÃO PARCIAL. O OBJETIVO É EVITAR RISCOS DE CONTAMINAÇÃO. Procurada pela reportagem no sábado, a assessoria de imprensa da Petrobras informou na segunda que não haveria tempo hábil para responder as perguntas. O sítio do ministro é justamente o primeiro do lado esquerdo. LANDINHO comprou um terreno que levou mais de um ano para ser vendido. Ele começou a construir uma casa perto do duto. O PDD (Plano Diretor de Dutos), elaborado em 2007, mostra que uma das preocupações da Petrobras paulista é deixar os dutos que passam pelo Estado mais longe dos vizinhos para diminuir riscos de acidentes. O documento indica que a distância para os dutos deve aumentar, o que forçará mudanças. Aumentar a faixa de dutos obriga a companhia a pagar ao proprietário da área um valor ainda maior para manusear o trecho do terreno. É o que pode acontecer com um pedaço da propriedade do ministro. Essas desapropriações costumam ser feitas em negociações entre os proprietários e a empresa. LANDINHO, porém, afirma desconhecer risco de desapropriações em sua área. Também diz não saber sobre as mudanças propostas pelo PDD. De qualquer forma, quem, como LANDINHO, tem trânsito livre na Petrobras, antiga parceira do Ministério do Esporte, pode conseguir um preço melhor na negociação com a empresa. O MINISTRO SE APROXIMOU AINDA MAIS DA COMPANHIA POR CAUSA DA QUESTÃO DOS DUTOS DE ITAQUERA. ELE ASSINOU COMO TESTEMUNHA A CARTA DE INTENÇÕES ENTRE CORINTHIANS E ODEBRECHT PARA A CONSTRUÇÃO DO ITAQUERÃO. ALÉM DISSO, ANA CRISTINA PETTA, MULHER DELE, FAZ PARTE DE UMA COMPANHIA DE TEATRO PATROCINADA PELA PETROBRAS. NÃO É SÓ. A AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO, QUE REGULA AS ATIVIDADES DA ÁREA, É CONTROLADA PELO PARTIDO DO MINISTRO. HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA, DIRETOR-GERAL DA ANP, É BAIANO E INTEGRANTE PC DO B, COMO LANDINHO. Antes de o ministro comprá-lo, o terreno já havia passado por três espécies de desapropriações parciais, chamadas de servidões de passagem. De acordo com certidão do imóvel registrada no 4º Oficial de Registro de Imóveis de Campinas, a Petrobras deu aos ex-proprietários, em 2005, R$ 54.297,91 por 9.095,87 m referentes a três faixas de terra. A oferta da Petrobras foi bem melhor do que a de LANDINHO, apesar de ter sido feita cinco anos antes. De lá para cá, houve uma explosão imobiliária, que não parece ter sido levada em conta. ORLANDO fez um negócio da China em comparação com os terrenos à disposição no mesmo condomínio, mas na portaria vizinha. Sem dutos por perto, as propriedades custam entre R$ 15 e R$ 20 cada m², de acordo com um corretor consultado pela reportagem. Nessa área, um terreno de 20 mil m² está sendo oferecido por R$ 380 mil, quase a mesma quantia paga pelo ministro em 90.000 m². O mesmo corretor diz que a área adquirida por LANDINHO vale menos por causa de uma acentuada inclinação, por ter muitos carrapatos e pelo tempo que ficou encalhada. Apesar de poucas casas por perto, o lote escolhido pelo ministro não favorece quem busca tranquilidade para passar os finais de semana com a família. Fica em frente a um pesqueiro, o que provoca grande movimentação aos sábados e domingos. O local é de acesso razoavelmente difícil, com um trecho de 9 km em estrada de terra. A negociação com a Petrobras está detalhada na escritura de compra e venda do imóvel para o ministro e sua mulher, datada de 13 de agosto de 2010. No documento está escrito que a operação entre os belgas e a petrolífera ainda não havia sido registrada em cartório, o que só aconteceu em novembro daquele ano. A escritura que concretiza a venda para LANDINHO tem uma cláusula que define que a Petrobras poderá usar a sua faixa no terreno para a instalação de dutos, proteção dos mesmos e outras instalações. Ou seja, não estão descartadas novas obras no local. As metas estabelecidas pelo Plano Diretor de Dutos transformam a área em que está a propriedade do ministro num local atrativo para operações da Petrobras. O projeto prevê desativação de dutos em áreas densamente povoadas e demonstra grande preocupação com a vizinhança. O condomínio em que LANDINHO está construindo é de propriedades rurais. Seu sítio é o primeiro na rota dos dutos no condomínio. O ministro nega que sua propriedade fique num condomínio. De fato, a escritura não cita isso. Entretanto, a reportagem do UOL Esporte esteve lá. Para chegar ao terreno, precisou passar pelo portão 3 do Condomínio Atibaia. Na parede da portaria, foi colocado um papel com o nome de todos os moradores. À caneta, por serem mais recentes, aparecem ORLANDO SILVA JÚNIOR E ANA CRISTINA. A patente ministerial não aparece. Porém, os funcionários sabem que o dono do terreno em frente ao lote 07 comanda o Ministério do Esporte, apesar de afirmarem nunca terem visto o proprietário ilustre por lá (texto de Ricardo Perrone com manchete extraída do Blog do Coroneleaks) 


Um comentário:

ZÓIOPRUCU disse...

ESSE NEGÃO É LADRÃO DESCARADO. MAS, COMO SEMPRE SÓ TEM VEZ NESSA PORRA AQUI QUEM TEM ESSA PRÁTICA. ISSO NÃO DÁ EM NADA.
POIS LADRÃO JULGANDO LARÃO,QUEM TOMA NO CU É O POVÃO.
O NEGO TEM A CARA DE QUENGA.
VAMOS DESTRUIR BRASÍLIA! CADA UM QUE CONTRIBUA COM UM POQUINHO DE PÓLVORA!