sábado, 13 de fevereiro de 2021

PREFEITO DE PETROLINA GOVERNA UMA CIDADE DE PRIMEIRO MUNDO



Por Altamir Pinheiro


Miguel Coelho, jovem advogado com apenas 30 anos de idade, tratado carinhosamente como o “Galeguinho” de Petrolina,  governa um pujante município pernambucano  com uma população de 350 mil habitantes tendo como desafio uma gestão pública bem avaliada (eleito em 2014 com 60 mil votos e em 2020 com o dobro), os indicadores  dos seguimentos estratégicos como Educação, segurança, saúde, saneamento e sustentabilidade a deixa entre as 100 maiores cidades do Brasil e com a melhor nota entre todos os municípios do Nordeste, inclusive à frente das capitais. Dados esses fornecidos  pela empresa Macroplan  e, recentemente, divulgados pela revista Exame. 


Há poucos dias, o excelente jornalista pernambucano Magno Martins, sertanejo de boa cepa de Afogados da Ingazeira, analisou essas informações identificadas pela empresa de consultoria Macroplan com sede no Rio de Janeiro ao  fazer  uma referência  no tocante à gestão pública e qualidade de vida quando expôs e apontou a formosa e gigante   Petrolina como a cidade que detém, hoje, disparado,  o selo de melhor qualidade de vida do Nordeste. Na entrevista prestada ao nobre jornalista o gestor petrolinense afirmou o seguinte: “Petrolina tem a melhor gestão do Estado e não sou eu que estou dizendo, é a Sudene e a Macroplan”, diz, com o peito estufado de orgulho. o jovem prefeito.


Outro destaque a olhos vistos que realça muito

bem em   quase toda  zona urbana da cidade,  foi a opção de transferir os sinais de trânsitos por rotatórias que é um recurso de engenharia cujo objetivo é evitar o encontro de fluxos que se cruzariam, dispensando também o excesso de semáforos. Com uma frota de veículos que já ultrapassa os 150 mil, entre automóveis, motos e carros pesados causando transtornos principalmente e nos horários de pico, às 06h, às 12h e às 18h, a solução para um melhor alívio do trânsito da cidade sertaneja  foram as rotatórias, pois, entre vários controles e cuidados, o condutor ao invadir a faixa de pedestres é infração gravíssima  com multa e perda de sete pontos na carteira. Com a criação das rotatórias, percebe-se uma maior fluidez,  segurança de tráfego e uma razoável atenuação  dos atrasos.


Quanto à redução dos atrasos fez com que  as velocidades médias estimadas  para a rotatória sejam  maiores que as obtidas para a interseção semaforizada. Segundo a  engenharia  de trânsito,  as velocidades médias estimadas  para a interseção controlada por semáforo variam  entre 10 e 27 km/h e, para a rotatória , variam  entre 37 a 43  km/h. Em média, existe um aumento de 95% da velocidade estimada  para a rotatória em relação à interseção semaforizada. Como é do conhecimento geral de cada brasileiro, o trânsito nas cidades pelo país afora  virou um caos total  de cada dia. Parece que dirigir respeitando as normas de trânsito reverteu ou rebelou  motivo para reprovação. Em Petrolina, através das rotatórias pelo menos os palavrões de trânsito,  a desordem e os atrasos  foram amenizados.


O município de Petrolina que fica  encravado no alto sertão do São Francisco destaca-se como a primeira cidade do Nordeste em qualidade de vida. Agora, em se tratando de nossa aldeia,  em que pese Garanhuns (região do agreste de Pernambuco) não possuir o potencial econômico de Petrolina, mesmo assim, quem a conhece  sabe muito bem  que, pela indústria do turismo e seu clima privilegiado (média anual: 21 graus), a propalada  Suíça pernambucana, é sim, uma ótima cidade, também,  para se morar por possuir  um clima  privilegiado agregada a terminais de água mineral em profusão ou fartura e uma boa rede particular de ensino  com 4 excelentes colégios, faculdades municipal e estadual, além de uma universidade federal, tudo isso,  reúne condição satisfatória de uma boa qualidade de vida na cidade serrana de Garanhuns. 


É isso. De acordo com o levantamento, Maringá (PR) é o melhor entre os 100 maiores municípios do Brasil. Em comparação ao Centro/Sul, A cidade governada por Miguel Coelho desbancou ou suplantou cidades possantes como Petrópolis, Juiz de Fora, Anápolis, pelotas e Guarujá.     No que diz respeito ao Nordeste bateu cidades tradicionais como Caruaru, Campina Grande,  Vitória da conquista, Feira de Santana e todas as capitais da região.  Daí, chega-se à  conclusão que  é  através de um gestor arrojado ou de visão larga do naipe do “Galeguinho” de Petrolina,  pois, de vez em quando, ainda surge uma luz no final do túnel à qual nos move uma força interior repleta de crença e credibilidade a nos deslumbrar que, apesar dos pesares,  o Nordeste tem Cura!

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