terça-feira, 25 de dezembro de 2018

2019 PROMETE: VEM AÍ MAIS DUAS CONDENAÇÕES DE LULA...

Em manifestação recente, a juíza responsável pela 13.ª Vara Federal do Paraná, Gabriela Hardt, revelou sua perplexidade com a frequência com que escândalos de corrupção alcançam a classe política e alertou que distribuição de propinas a dezenas de parlamentares compromete 'a própria qualidade de nossa democracia'.


“Na assim denominada Operação Lava Jato, identificados elementos probatórios que apontam para um quadro de corrupção sistêmica, nos quais ajustes fraudulentos para obtenção de contratos públicos e o pagamento de propinas a agentes públicos, a agentes políticos e a partidos políticos, bem como o recebimento delas por estes, passaram a ser pagas como ROTINA e encaradas pelos participantes como a regra do jogo, algo NATURAL e não anormal”, adverte Gabriela.

“Para o funcionamento do esquema criminoso, atuariam intermediadores de propinas, verdadeiros profissionais da lavagem de dinheiro”, anotou Gabriela Hardt. ao apontar  um ponto sensível da Lava Jato, onde ocorreu grande volume de prisões decretadas durante todas as suas 57 etapas, desde março de 2014.

“Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava Jato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso.”

“Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro”, adverte Gabriela. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicas denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia’.

“Impor a prisão preventiva em um quadro de fraudes, corrupção, concussão e lavagem de dinheiro sistêmica é aplicação ortodoxa da lei processual penal.” A magistrada alertou para o fato "de que os desvios tenham sido utilizados para pagamento de propina a dezenas de parlamentares, comprometendo a própria qualidade de nossa democracia’.

Se por um lado, a classe política parece tentar vencer a população pelo cansaço através de sucessivos escândalos de corrupção, é importante que o cidadão continue dialogando sobre a política. Afinal, tudo que cerca a sociedade e a existência individual depende da classe política, responsável por zelar pelo dinheiro e pelos interesses do povo. Deixá-los de lado é tudo que querem. - Imprensa Viva. -

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

LULA ESTÁ ARROMBADO DE CABO A RABO: SUAS MENTIRAS CHEGARAM AO FIM...



O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal no dia 07 de abril de 2018, após protagonizar um triste espetáculo de resistência à prisão na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Naquela noite, Lula fez seu último voo em um  monomotor Cessna C210, e seguiu para a prisão em uma sala localizada no NIP (Núcleo de Inteligência Policial), na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Desde então, Lula está isolado do resto do edifício, em uma sala de 15m² com vista para o pário interno do prédio. O petista tem uma cama de solteiro, um banheiro e uma mesa. Embora não tenha grades na sala, Lula é vigiado 24 horas por dia por agentes da PF. Tem direito a duas horas de banho de sol e recebe visitas de parentes e amigos apenas na quinta-feira.

É sem dúvida um fim trágico para qualquer cidadão. Mas em se tratando de um ex-chefe de Estado que desfrutou de poder, influência e prestígio internacional, a condição de criminoso condenado e encarcerado é mais dramática. Lula voou o mundo a bordo de aviões de luxo, desfrutou de banquetes ao lado de líderes mundiais, foi bajulado por gente famosa e chegou a ser o político mais popular no Brasil. O contraste entre seu futuro e o passado recente deve martelar a cabeça do petista ao longo dos próximos anos que deve passar na prisão.

Uma das maiores capacidades demonstradas pelo ex-presidente Lula ao longo de sua vida tem sido a de enganar as pessoas mais humildes com argumentos populistas, O petista não se cansava de afirmar que antes do PT chegar ao poder, os pobres não entravam em shopping, não entravam em faculdades ou viajavam de avião. É claro que muitos brasileiros que moram em cidades pequenas, que não tem shopping, faculdades ou aeroportos acreditavam em suas lorotas.

Mas a arte de Lula em enganar os mais humildes também lhe rendeu muita antipatia por parte das pessoas com melhor grau de instrução. Ao bolar seus discursos para ludibriar os mais humildes, os menos instruídos, Lula ofendeu a inteligência de muita gente, que passou a vê-lo como cínico, oportunista, explorador e mentiroso. Apostar na ignorância eterna da maioria da sociedade foi e continua sendo o seu maior erro.

O problema é que as pessoas que Lula ofendeu a inteligência são formadores de opinião, sabem se comunicar, possuem mais acesso às redes sociais e tem mais poder de influenciar as pessoas com quem convivem. Com sua falta de caráter e desonestidade, Lula conquistou um exército de inimigos influentes na sociedade.

Embora o ex-presidente não teria chegado onde chegou não fosse a sua capacidade de mentir e de ludibriar os mais humildes, num tempo em que não havia internet, o jogo foi virando sem que ele se desse conta destes avanços. Lula subestimou ainda o fato de que o avanço dos meios de comunicação, do acesso a dispositivos conectados tornaria as pessoas menos "trouxas". Lula correu o risco de explorar a ignorância, como se ela fosse eterna e subestimou a capacidade do ser humano de superar suas limitações.

Com isso, seus admiradores foram aos poucos se familiarizando com o verdadeiro Lula, que não conseguiu se "reinventar" e prosseguiu com sua peculiar demagogia e corrupção desenfreada. O ex-presidente sempre confiou muito em sua rede de corrupção e no conceito de que um cúmplice jamais revelaria ter participado de esquemas ilícitos, o que, em tese, lhe garantia o sigilo sobre as falcatruas em que se envolveu. Lula também confiava na fidelidade de seus pares e muitos ainda permanecem fiéis ao petista por razões óbvias.

Com base neste entendimento, Lula se sentia confortável para desafiar as autoridades e dizia que jamais apareceria um empresário para dizer que lhe ofereceu alguma vantagem. Obviamente, nenhum criminoso confessa seus crimes.

A gota d'água veio com a Operação Lava Jato, a delação premiada, a eficiência dos procuradores do Ministério Público Federal e a capacidade extraordinária dos membros da Força-tarefa baseada em Curitiba. Para piorar a situação de Lula e de seus comparsas, o Supremo Tribunal Federal, STF, manteve o entendimento a favor da prisão de réus condenados pela Justiça a partir de sentença de segunda instância.

Após uma sequência devastadora de denúncias criminais, o petista se viu finalmente acuado pela Justiça. Fulminado por seus próprios atos, Lula já se tornou réu em oito ações penais. O petista foi condenado logo na primeira delas por corrução e lavagem de dinheiro, mas ainda tem pela frente uma verdadeira maratona de interrogatórios em outros processos irrepreensíveis contra ele.

Lula descobriu, de maneira usual, qual é o fim de qualquer criminoso. O ex-presidente da República, um homem que alcançou notoriedade mundial, se vê agora na condição de criminoso condenado e preso. O petista teve seus bens confiscados e seus milhões bloqueados pela Justiça. Rejeitado pela sociedade, Lula caminha inexoravelmente para um fim trágico. Humilhado e explorado por advogados que lhe prometeram livrá-lo das paredes da prisão que agora contempla.

O Fim melancólico de Lula. Preso, após ter esperneado bastante, se gabado de seus feitos e prometido voltar à Presidência da República, o petista descobriu que suas mentiras chegaram ao fim. - Imprensa Viva - 

MINISTRO DA JUSTIÇA, SÉRGIO MORO, VAI JOGAR NA CADEIA OS GRANDES LADRÕES DO DINHEIRO PÚBLICO







O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do Bolsonaro, Sérgio Moro, manifestou sua preocupação em combater a "grande corrupção" em várias oportunidades desde que assumiu o compromisso com a pasta. Foram pelo menos cinco pronunciamentos, inclusive no exterior, nos quais Moro fez questão de distinguir a corrupção da "grande corrupção".

Estas declarações dão a entender que é impossível combater a 'pequena corrupção' no Brasil. A pequena corrupção da classe política, de setores do Judiciário, das forças policiais, etc. A ideia de que será preciso continuar convivendo com a 'pequena corrupção' é aterradora, pois é justamente ela, a 'pequena corrupção', que mais alcança o cidadão comum. Para um povo que aspira por mudanças culturais urgentes, a sugestão de que será preciso continuar convivendo com a 'pequena corrupção' nos gabinetes de vereadores, deputados estaduais, prefeituras e parlamentos de todo o país não é uma perspectiva alvissareira.

Apenas no serviço público federal, estadual e municipal, há mais de 8 milhões de servidores espalhados pelo país. O número de vereadores chega a 56.810 que atuam em 5.568 Câmaras Municipais. São 11.136 prefeitos e vices, 1.024 deputados estaduais, 54 governadores e vices e por fim, um presidente e seu vice.

Ao participar da terceira edição do Seminário Caminhos Contra A Corrupção, em Brasília, na semana passada, Moro declarou que “Tivemos grandes avanços, mas centrados nas cortes de Justiça. Mas faltou uma reação institucional do Congresso e do Executivo mais robusta em relação a essa grande corrupção. Eu pretendo ser um fator de modificação dessa relativa omissão dos poderes constituídos”, observou Moro.

A fala ocorreu dias após a divulgação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentação atípica nas contas de um colaborador do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O mesmo relatório apontou uma série de movimentações suspeitas de repasses de uma secretária parlamentar do presidente eleito Jair Bolsonaro e até cheques na conta da futura primeira dama Michele Bolsonaro.

Os esquemas de 'rachid' nas casas legislativas do Brasil são considerados comuns por políticos e por pessoas que se prestam a emprestar seus nomes para figuraram como funcionários de gabinetes de parlamentares. Diante da possibilidade de 'desperdiçar' a verba a que tem direito, políticos lotam seus gabinetes com assessores dispostos a devolver boa parte de seus salários para o político. Não há como considerar tal prática como tolerável, uma vez que se trata de dinheiro público e exige a montagem de uma organização criminosa disposta a praticar crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e corrupção para colocar as mãos em dinheiro do povo através da 'pequena corrupção'.

Um parlamentar chega a ter direito a mais de R$ 100 mil por mês para gastar com assessores. É dinheiro do povo que falta nas creches, escolas e hospitais. A 'pequena corrupção' é a que mais afeta a população, de modo geral.

Moro não abordou o escândalo do Coaf durante o evento, mas o homem encarregado de combater a corrupção no país afirmou que o Executivo e o Legislativo se omitiram no combate à corrupção e que um retrocesso em relação ao tema é “INTOLERÁVEL” e que “PODEROSOS” não deixarão escapar oportunidades para tirar os avanços da Lava Jato.

O problema é que não são apenas os 'poderosos' que roubam o quanto podem do povo. Tem também os 'ladrões de galinhas' das casas legislativas que se valem de esquemas mequetrefes com laranjas e empregados fantasmas para aumentar os próprios rendimentos, que já são relativamente altos em comparação com a renda da maior parte da população do país.

“Não se enganem, a "grande corrupção" envolve pessoas poderosas, envolve interesses especiais, poder politico e econômico, que percebendo uma chance, de voltar ao status quo da impunidade e da grande corrupção, ou pelo menos para tirar avanços, não se enganem, essas oportunidades não vão ser perdidas”, afirmou ex-magistrado falou por cerca de 40 minutos.


Não houve espaço para perguntas e Moro foi embora assim que o evento acabou, sem conversar com a imprensa, acompanhado de seus seguranças. Esta parece ter sido uma condição para evitar questionamentos sobre o escândalo do Coaf que envolveu o presidente Jair Bolsonaro e seus familiares.

Qualquer cidadão sabe perfeitamente que a Justiça pode, a qualquer momento, determinar a quebra dos sigilos telefônicos, bancários e fiscais dos envolvidos. Há poucos meses, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, determinou a quebra dos sigilos de um presidente da República em exercício. Qual o problema em quebrar o sigilo de um simples motorista e de um grupo de assessores de parlamentares? Será a tolerância com a "pequena corrupção"? Ninguém parece se importar com a incompatibilidade entre a renda e o patrimônio dos políticos no Brasil. Pessoas entram pobres na política, e em poucos mandatos, ultrapassam empresários que lutam há décadas sem conseguir juntar dois imóveis.

O país precisa urgentemente de Leis mais rígidas, caso queira minimizar o estrago causado pela corrupção, seja ela grande, média ou pequena. Os corruptos não se sentem intimidados, graças à tolerância de agentes públicos, proximidade com o Judiciário, certeza da impunidade e, quando são pegos, se safam com relativa facilidade. Numa relação custo benefício, o corrupto vê vantagem em acumular em pouco tempo o que não ganharia durante toda uma vida de trabalho. Nestes raros casos em que são pegos e punidos, ficar oito meses ou um ano preso, compensa. - Imprensa Viva -


domingo, 23 de dezembro de 2018

LULAINDA LÁ!!!


Enquanto algumas pessoas ainda se arriscam a defender a liberdade do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, outra porção dos brasileiros não veem a hora do petista ser sentenciado com novas condenações em mais um dos CERCA DE 8 PROCESSOS  em que figura como réu.

Já a partir dos primeiros meses de 2019, encerram-se as jurisdições em dois processos que pesam contra o petista na Lava Jato em Curitiba. O do sítio em Atibaia e o relativo ao recebimento de vantagens indevidas da Odebrecth por meio da compra de uma cobertura em São Bernanrdo do Campo e a aquisição de um terreno de R$ 12 milhões onde seria erguida a nova sede do Instituto Lula.

Diante de novas condenações, agora sem a condição de réu primário, ficará ainda mais difícil para o hoje presidiário alcançar a liberdade. Em tese, enquanto petistas se manifestam em favor do "Lula livre", boa parte dos brasileiros quer mais é que o petista seja colocado em uma cela dentro da cela que já está preso.

sábado, 22 de dezembro de 2018

ABATIDA COM A DERROTA NAS URNAS, DILMA (QUE VIROU RÉ POR TRAMBICAGEM) SE DESPEDE DO SONHO DE VOLTAR A MORAR EM BRASÍLIA


 

A ex-presidente Dilma Rousseff deu adeus ao sonho de voltar a morar às custas do contribuinte em Brasília, após a derrota na disputa por uma vaga ao Senado por Minas Gerais no último pleito. Além de sua derrota, Dilma também testemunhou o fracasso de seu amigo de juventude, o governador Fernando Pimentel, que não conseguiu sequer passar para o segundo turno na disputa pela reeleição para o governo de Minas.

A tristeza no comitê central do PT em Belo Horizonte foi marcado pela perplexidade das derrotas acachapantes dos dois maiores nomes do partido no estado. A derrota de Dilma e de Pimentel caiu como um balde de água fria na cabeça da militância. No caso de Dilma, que se mudou do Rio para Minas apenas para disputar uma vaga no Senado, a situação é ainda mais complicada. Caso a petista se decida a voltar a morar no Rio ou em Porto Alegre, onde também possui residência, ficará claro o oportunismo eleitoreiro daquela que fez inúmeras juras de amor por Minas Gerais durante a campanha. - Imprensa Viva -



DILMA QUEIMOU SEU FILME NO EXTERIOR: ELA VIROU RÉ...


Ficou mais difícil para a ex-presidente Dilma Rousseff posar de vítima no exterior. A petista que viajou o mundo se dizendo vítima de um golpe desde que teve seu mandato cassado após ter sido condenada pelo crime de responsabilidade fiscal .

Por se tratar de um processo político, a petista ainda tinha algumas desculpas que colavam, dependendo do público. Dilma dizia que foi vítima de um complô de homens grisalhos, que só foi cassada por ser mulher, frágil, e blá, blá, blá. Obviamente, a petista nunca teve a coragem de assumir que QUEBROU O PAÍS com suas pedaladas fiscais, que levaram as agências de classificação de risco internacionais a rebaixarem a nota do Brasil. Como o país já estava mergulhado na crise, com inflação e juros altíssimos, os investimentos estrangeiros recuaram, aprofundando a recessão e desempregando quase 14 milhões de trabalhadores.

Apesar de suas 'omissões pontuais', Dilma cumpria bem o papel de vítima nas reuniões em antros de esquerda ao redor do mundo, enquanto aproveitava os intervalos longos de seus poucos compromissos para desfrutar, juntamente com seu séquito de assessores, dos melhores hotéis e restaurantes da Europa, Estados Unidos e América do Sul. Desde que deixou a Presidência no início de 2016, Dilma pode ter torrado algo como R$ 3 milhões do dinheiro do contribuinte em suas viagens internacionais.

Mas ao que tudo indica, o jogo virou e a vítima do golpe já não pode mais POSAR DE SANTA no exterior. Há poucos dias, Dilma se tornou ré por organização criminosa. A petista é acusada de integrar o "QUADRILHÃO DO PT", uma quadrilha comandada pelo ex-presidente Lula para assaltar a Petrobras, o BNDES e o Ministério do Planejamento.

Como Lula começou pelo mesmo caminho e acabou em cana, os tradicionais aliados de Dilma no mundo devem estar agora com receio de convidar uma pessoa que pode ir parar atrás das grades em breve. É bom que seja assim. Enquanto não for condenada ou inocentada, Dilma quieta o facho no Brasil e dá um tempo na gastança do dinheiro do povo no exterior.

Esta semana, a petista foi alvo de mais uma denúncia relacionada a prejuízos de cerca de R$ 1.5 bilhão na Petrobras. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) oficializou nesta sexta-feira acusação contra 17 ex-executivos e ex-membros do conselho de administração da Petrobras, incluindo a petista, por possíveis irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O CERCO ESTÁ SE FECHANDO EM TORNO DE DILMA.- Imprensa Viva -



sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

CONFIRMADO: DILMA, SÉRGIO GABRIELLI E GRAÇA FOSTER TRAMBICARAM NA CONSTRUÇÃO DA REFINARIA ABREU E LIMA

Cláudio Humberto
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ABRIU NOVO PROCESSO  contra 17 ex-executivos e ex-membros do conselho de administração da Petrobras, incluindo a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro Guido Mantega e os ex-presidentes da estatal Sérgio Gabrielli e Graça Foster, por possíveis irregularidades na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O processo foi aberto em março de 2016.
O objetivo é apurar eventuais irregularidades por não terem agido de acordo com os interesses dos acionistas na construção da refinaria.
Nomes conhecidos na Operação Lava Jato também são alvos do processo, como os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa e Renato Duque.
Esta é a SEGUNDA VEZ que a CVM acusa a ex-presidente Dilma em processos ligados à Petrobras. O outro caso, também resultado de inquérito concluído este ano, refere-se à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Além de Dilma, outros 11 ex-conselheiros e administradores são acusados.
Dilma foi presidente do conselho de administração da Petrobras até 2010, quando era ministra-chefe da Casa Civil.
Com a construção iniciada em 2008, a refinaria de Abreu e Lima inicialmente previa aportes da petrolífera estatal PDVSA, da Venezuela, mas teve suas obras bancadas inteiramente pela Petrobras. O custo total do projeto era de pouco mais de 2 bilhões de reais, mais superou R$ 40 bilhões, o que chamou a atenção de órgãos de investigação, que apuram denúncias de superfaturamento.

AGORA SE SABE PORQUE LULA MANTINHA MARISA CALADA. USAVA MULHER COMO LARANJA E TEMIA QUE ELA DESSE COM A LÍNGUA NOS DENTES



A morte de Marisa Letícia encerrou a trajetória de uma mulher que chegou ao posto de primeira dama do Brasil, mas que se anulou como pessoa para atender as imposições de seu marido, o ex-presidente Lula. Marisa era apenas uma peça decorativa ao lado do petista ávido por holofotes. Lula foi candidato à presidência por cinco vezes e Marisa esteve ao se lado em todas as campanhas. Mas mesmo nos palanques, o microfone era uma peça a qual jamais teve acesso.

Proibida de se manifestar publicamente pelo marido, Marisa nunca chegou a ter uma voz ativa durante os oito anos em que habitou o Palácio do Planalto. Marisa morreu "SILENCIADA" pelo temor do marido de que pudesse falar alguma besteira que o prejudicasse em sua obstinada sede de poder, confirmam pessoas que conviviam com o casal.

Uma das raras vezes em que se ouviu sua voz, Marisa conversava ao telefone com o filho sobre os protestos contra um pronunciamento da ex-presidente Dilma Rousseff. A gravação da conversa, interceptada pela Polícia Federal com autorização da Justiça teve o sigilo levantado durante os desdobramentos da Operação Alethea, quando agentes da PF fizeram buscas em seus dois apartamentos de cobertura em São Bernardo do Campo e cumpriram um mandato de condução coercitiva contra seu marido.

Anulada por Lula, que temia que comentários "pouco oportunos ou inteligentes" contaminassem suas campanhas, Marisa era subserviente e assinava qualquer documento que o marido mandava.

Este comportamento acabou lhe rendendo dois inquéritos policiais em investigações sobre crimes relacionados a ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Marisa se tornou ré em duas ações penais na Lava Jato, por ter atuado como cúmplice do marido em esquemas para acobertar o uso de imóveis.

Agora se sabe que havia mais motivos para que Lula preferisse que sua mulher mantivesse a boca fechada. O inventário parcial da ex-primeira dama divulgado este ano revelou que Marisa tinha mais de R$ 10 milhões em suas contas, além de ter sido obrigada a jogar sujeiras envolvendo transações imobiliárias mantidas por Lula e seu compadre, o advogado Roberto Teixeira. Marisa era uma laranja de Lula e viveu uma vida condenada ao silêncio. -Imprensa Viva -

PROCURA-SE: VERGONHA!!!


Roberto Romano
Uma frase sempre vem aos lábios dos brasileiros deseducados, truculentos, egoístas e malandros quando postos em situação difícil de ser resolvida corretamente. Fulano ou fulana fura a fila do banco ostentando ares de superioridade, vê-se repelido pelos que exigem seus direitos e pode até não falar mas pensa: "O Brasil é assim mesmo". Várias sandices estão reunidas aí, nessa lógica distorcida. Com ela, o inefável tolo quer dizer que ele, isso mesmo, o ser muito importante que está acima dos outros, não tem laços com a cultura de seu povo. A plebe não viaja para Nova York, Paris, Londres ou Roma. Logo, ela não percebe quão sublime é o personagem que reivindica o privilégio de romper normas comezinhas de civilidade, como respeitar o próximo, os lugares na fila e a vaga no estacionamento, entre muitas outras. Se topa com alguém que aponta sua falta de educação, o ser superior apela: "Que gente chata!". E acabou, tudo se resolveu. Trata-se daquela finura de comportamento que espelha o gosto estabelecido. Tais indivíduos são finos em demasia, tomam champanhe com linguiça. "O Brasil é assim mesmo."
Estacionou na vaga dos deficientes físicos? No worry! "Ficarei apenas uns minutinhos e já volto." Berra nos restaurantes, gargalha a ponto de impedir a refeição alheia? Sem problema: os demais clientes que se danem, "quero ser feliz com os meus amigos e colegas". Para na fila dupla quando leva os pimpolhos ao colégio? "O trânsito brasileiro é primitivo, insuportável." Empurra um desprevenido no corredor do shopping center? "Desculpa, eu não vi." Nem sequer desconfia o truculento que a segunda pessoa do singular é uma forma lastimável de desrespeito. E ademais o "NÃO VI" prova uma inconsciência total no campo ético. Quando alguém se move no espaço público, o ético, o moral, o polido é ver o corpo alheio, tomar cuidado para não ferir.
Na sociedade brasileira, condutas perniciosas de indivíduos e grupos são herança do que havia de pior no regime absolutista que regeu nossa história colonial. Os portugueses entram no cômputo dos povos europeus que sofreram, durante séculos, a centralização do poder nas mãos do rei. Aquela política repousava em alguns elementos estratégicos. Para dobrar a espinha de sacerdotes e nobres, o rei lhes distribuía favores, dava-lhes isenção de impostos, títulos, subvenções, cargos. Sem tal partilha, ou ele era assassinado, ou não conseguia governar. Para obterem os favores do rei, as "elites", por sua vez, precisavam apelar para intermediários entre elas e o trono. Na indicação de um cargo, o rei pagava favores para, em troca, ganhar o favor da governabilidade. Nobres e o clero, por seu lado, pagavam favores aos intermediários e ao rei. Trata-se de um circuito poderoso cuja moeda é a bajulação universal, a compra e venda corrupta de favorecimentos.
Historiadores apontam na sociedade absolutista um dos regimes mais corrompidos da saga humana. No Antigo Regime tudo se comprava, tudo se vendia, tudo se obtinha com a prestação de favores tanto aos indivíduos no mesmo nível social e político quanto aos "superiores", que facilitavam a outorga de empregos e recursos. A sociedade absolutista era um tecido muito denso no qual dominava o favor. O indivíduo se rebaixava diante de alguém mais importante e pisava na garganta de quem estava abaixo de sua posição.
Ocorre que a covardia subserviente se transforma, conforme a situação, em covardia arrogante. Assim foi gerada boa parte das elites do Antigo Regime, a cuja reiteração imaginária assistimos hoje quando o fulano pergunta, cheio da pior empáfia: "Sabe com quem está falando?". Em terras polidas e cultas, a pergunta, em situações tensas e similares, é o contrário: "Quem você pensa que é?". Ou seja, a igualdade no trato não pode ser quebrada, salvo em caso de vácua pretensão, por ninguém. Mas no Brasil o favor garante que o bajulador se apresente como tirano, se imagine estar diante de alguém inferior, "diferenciado".
Não causa nenhuma surpresa que, já na carta em que Pero Vaz de Caminha anunciou ao rei de Portugal a descoberta do Brasil, cargos sejam pedidos humildemente como favor, em prol de parentes. E temos aí a forma pela qual foi moldada a sociedade brasileira. A prática do favor, a reivindicação de "superioridade" sobre quem não é nobre, rico ou padre, propiciou a formação de um coletivo sem a noção mínima da igualdade republicana. Como dizia o padre Antônio Vieira, os brasileiros não são "repúblicos". Ao contrário do povo inglês, do francês e do americano, não praticamos as virtudes da responsabilidade diante do povo (accountability) e a igualdade política. Na Revolução Puritana do século XVII, que instaurou a monarquia constitucional na Inglaterra, o partido mais importante tinha como nome e slogan o termo levellers, ou seja, niveladores, anuladores das diferenças. No Brasil, os igualitários sempre foram vencidos pelo Estado e a vitória coube aos que beijam os pés dos governantes e insultam os vencidos. Gerou-se em 500 anos uma noção de elite sem paralelo nos centros civilizados.
Aqui, mesmo nos dias de hoje, vivemos como se estivéssemos no Antigo Regime. Os cargos nas empresas públicas e privadas são distribuídos segundo padrões do favor político, ideológico ou religioso. É a regra do "quem indica". Sob o império do favor, indivíduos e grupos agem como se fossem melhores do que os "simples pagantes de imposto". Ou, na linguagem de dom João VI, "a gente ordinária de vestes". Daí o sentimento de impunidade nos setores que, por estarem em posições de poder ou prestígio, usam a famosa CARTEIRADA (em duplo sentido: cargos e bolsos repletos) para negar direitos aos cidadãos. Quanto mais grosseiros e injustos, mais autorizados se sentem a romper o contrato social.
Na cidade de Atenas, onde se definiu a composição mais relevante da ordem democrática, algumas leis foram estratégicas nessa empreitada. A primeira tratava da responsabilidade nos serviços públicos. Só podiam ser eleitos aqueles que provavam por exame (Dokimasia) a posse de saber técnico e prudência ética para os cargos. Se no Brasil de hoje tal princípio vigorasse, muitos que se imaginam de elite estariam sem emprego. Outra lei essencial era a da Hybris(orgulho desmedido, arrogância). Um indivíduo mais bem aquinhoado pela sorte que humilhasse outro com menores recursos recebia penalidades físicas ou pecuniárias. Se aqui tivéssemos algo similar, os cofres públicos estariam abarrotados. A falta de respeito impera em nosso meio. Como o ser humano é mimético, costumes grosseiros se espalharam pelo corpo social. Não apenas a elite, mas também vastas camadas populares reiteram, sem nenhum recato, formas brutais de comportamento.
"A falta de respeito impera em nosso meio e os costumes grosseiros se espalham pelo corpo social"
Por último, em Atenas uma forma de ser era fundamental: o indivíduo ganhava valor se manifestasse um sentimento de vergonha por atitudes incorretas. Faltar com o respeito aos idosos, às mulheres e crianças, aos mais fracos, era visto como uma indignidade sem tamanho. Quem não se ruborizasse por ter insultado algum concidadão deixava de ser um animal político e se transformava simplesmente em um animal. O termo Aidós("vergonha", "respeito", "reverência") servia para discernir quem era honesto e quem não merecia acatamento social e político. Em suma: entre as qualidades atenienses que fizeram a glória da pólis democrática, talvez a que mais faça falta ao Brasil seja a VERGONHA. Pensadores e políticos realistas, os atenienses democráticos sabiam que é impossível manter um coletivo unido se não há equilíbrio entre honra e pudor.
Antes de encerrar, ressalte-se ainda outra lei ateniense, a que dizia ser proibido mentir ao povo. No livro Deception and Democracy in Classical Athens (Mentira e Democracia na Atenas Clássica), o historiador inglês Jon Hesk observa que, em Atenas, a honra política era interligada a um permanente respeito à verdade. Aristófanes e Platão caçoaram em muitas ocasiões dos demagogos que, levados pela sofística, prometiam mundos e fundos nos debates eleitorais. A falta de verdade, o uso da mentira deslavada, o entusiasmo pelos favores, o desprezo pelo populacho, tudo isso faz do Brasil um arremedo trágico e ridículo da vida democrática.
A honra traz a fé pública, condição da efetiva estabilidade econômica e política. A lógica de tal aporia é tirada por Santo Agostinho: sem a justiça e a vergonha, os Estados não passam de grandes quadrilhas. E as quadrilhas formam pequenos Estados. O Brasil que decida: seguirá a honra e a vergonha ou ficará na lama, reclamando da corrupção alheia? A imagem que muitos brasileiros fazem de si mesmos é a de espertalhões que podem enganar os incautos. O "JEITINHO" presente nos fura-filas, nos usurpadores de vaga no estacionamento e nos que mentem em público e no privado reitera uma sociedade cuja ética é tortuosa e beira o desastre. Não é possível ter bons governos com uma cidadania que ignora seus deveres. E assim caminha este país, de esperteza a esperteza, rumo ao desalento ressentido de todos contra todos. "O Brasil é assim mesmo..."

CUBA APLICA UM CALOTE DE US$ 6 MILHÕES DE DÓLARES


A situação das contas públicas do Brasil já não anda tão boa e mais essa agora. Segundo a Folha, o governo brasileiro vai ter que desembolsar nos próximos dias o equivalente a US$ 6 milhões (cerca de R$ 23 milhões) para cobrir um calote de Cuba no BNDES. A publicação informa que a maior parte da dívida tem origem no financiamento das obras do Porto de Mariel, o terminal logístico que caiu como uma luva para os Estados Unidos escoar suas vendas para a ilha.

Cuba deveria ter pago uma parcela que venceu em junho ao BNDES no valor de US$ 10 milhões, mas quitou apenas cerca de US$ 4 milhões da dívida vencida.

Passados 180 dias do não pagamento, o BNDES formalizou o calote no último dia 17 e acionou o FGE (Fundo de Garantia à Exportação), que é bancado pelo Tesouro, que por sua vez, é abastecido com o dinheiro do povo brasileiro, esfoliado por impostos.

A matéria lembra que o Porto de Mariel é um dos símbolos da política exterior do governo de Lula, que pregava a aproximação do Brasil com países latino-americanos, africanos e do Hemisfério Sul. Foi nesta mesma brincadeira que o petista conseguiu levar bilhões do dinheiro dos brasileiros para países como Venezuela, Guiné Equatorial e Angola, todos governados por parceiros de fé do hoje presidiário.

O Brasil emprestou US$ 682 milhões (cerca de R$ 2,6 bilhões pela cotação atual) para a Odebrecht ampliar e modernizar o Porto de Mariel. A Odebrecht, por sua vez, financiava as campanhas do PT, inclusive de Lula e Dilma. - Imprensa Viva -

Palocci revela que o PT gastou R$ 1,4 bilhão para ELEGER e REELEGER Dilma


O entorno do ex-presidente Lula tem tentado ignorar o estrago que os trechos sigilosos da delação do ex-ministro Antonio Palocci ainda podem causar no PT e em outros integrantes de sua cúpula. Entre as pontas dos novelos de corrupção puxados pelo ex-integrante do núcleo duro do partido, a ex-presidente Dilma Rousseff pode ser a primeira a se enrolar. O ex-ministro dos governos de Lula e Dilma afirmou em um dos anexos de sua delação premiada que as duas últimas campanhas presidenciais do PT para eleger Dilma em 2010 e 2014 teriam custado juntas R$ 1,4 bilhão.

É muito dinheiro. É mais do que o dobro dos valores declarados oficialmente por Dilma e o PT à Justiça Eleitoral. Segundo Palocci, as campanhas foram largamente abastecidas com CAIXA DOIS, num esquema criminoso no qual os empresários contribuíam esperando benefícios em troca e, mesmo nas doações oficiais, a origem da maior parte do dinheiro vinha de acertos ilícitos de propina.

Antes de deixar o comando da Lava Jato na 13.ª Vara Federal de Curitiba, o ex-juiz Sérgio Moro determinou a juntada do depoimento de Palocci em uma das ações penais em andamento contra o ex-presidente Lula, na qual ele é acusado de receber propina da Odebrecht. Palocci atuou nas campanhas petistas como interlocutor do setor empresarial para a arrecadação financeira, por isso seu conhecimento sobre o assunto. Lula tinha extrema facilidade de cobrar propina, o que o teria levado   a favorecer empreiteiras no pré-sal, diz Palocci.

Segundo o ex-ministro, a “ilicitude das campanhas” começava nos “preços elevadíssimos que custam”. “Ninguém dá dinheiro para as campanhas esperando relações triviais com o governo”, afirmou ele, que prossegue: “As prestações regulares registradas no TSE são perfeitas do ponto de vista formal, mas acumulam ilicitudes em quase todos os recursos recebidos”.


Ainda de acordo com a delação, as doações oficiais serviam para quitar saldo de acertos de propinas em obras públicas, como na Petrobras:

“Grandes obras contratadas fora do período eleitoral faziam com que os empresários, no período das eleições, combinassem com os diretores que o compromisso político da obra firmada anteriormente seria quitada com doações oficiais acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações, etc”. - Imprensa Viva -

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

O PAPELÓRIO DO IMPERADOR DAS CADEIAS MERECE A LATA DE LIXO MAIS PRÓXIMA


Augusto Nunes

O prenome de imperador romano, a vaidade tão pesada que deve ser calculada em arrobas, o olhar de quem treina para virar estátua, a arrogância que identifica os que acham que a toga é que deve orgulhar-se de cobrir-lhe o corpo, o prazer sensual com que ouve o som da própria voz entoando expressões ignoradas pela plebe — tudo isso, junto e misturado, subiu de vez à cabeça de Marco Aurélio Mello. E ordenou-lhe que caprichasse na liminar que, se fosse levada a sério pela Justiça brasileira, colocaria em liberdade todos os bandidos que cumprem pena depois de condenados em segunda instância.

Que Nero, que nada: sem uma Roma para incendiar, Marco Aurélio I, o Imperador das Cadeias, resolveu destruir com uma canetada a jurisprudência recentemente reafirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, a segurança jurídica e a esperança no triunfo da lei sobre o crime, e da honradez sobre a falta de vergonha na cara. O ministro coleciona molecagens, sentenças idiotas, chiliques de debutante e odes ao descaramento desde que foi presenteado com uma toga pelo primo Fernando Collor. Até esta assombrosa quarta-feira, contudo, era possível acreditar que mesmo para um marcoauréliomello existem limites.

Não existem, atesta a liminar produzida na véspera do recesso do Judiciário. O latinório ridículo e algumas condicionantes malandras procuram inutilmente camuflar o objetivo do autor: tirar Lula da cadeia. As restrições inócuas não passam de um truque diversionista concebido para ocultar as aberrações decorrentes da torpeza original. Com o ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, recuperariam o direito de ir e vir (e roubar, e matar, e revogar por dias ou semanas a ordem legal) uma imensidão de assassinos, estupradores, latrocidas e, claro, delinquentes de estimação de Marco Aurélio e seus comparsas.

A afronta ao país que presta deve ser barrada de imediato pela reação da banda sadia do STF, do Ministério Público e dos magistrados que ouvem a voz da Justiça, não os sussurros dos que conspiram contra o império da lei. A liminar de Marco Aurélio merece ser atirada à lata de lixo mais próxima por juízes de verdade, que não se curvam bovinamente a determinações intoleráveis. O Brasil se tornará bem melhor se for socorrido por uma variação da boa e velha desobediência civil. Tal arma, manejada com altivez e destemor, já sufocou no nascedouro tantos surtos de demência autoritária. É hora de usá-la para expulsar Marco Aurélio do seu trono imaginário.

SUPREMO COMO FONTE DE INSTABILIDADE POLÍTICA E JURÍDICA





E NÃO SE TRATA SÓ DA EVENTUAL SOLTURA DE LULA, CONSEQUÊNCIA POLITICAMENTE MAIS ESTRIDENTE DA DECISÃO DO MINISTRO MARCO AURÉLIO MELLO, MAS DE BAGUNÇAR TODO O SISTEMA JUDICIAL DO PAÍS POR BIRRA.


Vera Magalhães
O factoide produzido nesta quarta-feira, 19, por Marco Aurélio Mello com a breve liminar mandando soltar presos condenados em segunda instância serviu apenas ao propósito de desgastar ainda mais o Supremo Tribunal Federal.
Não se trata aqui de dizer que a Corte deva se curvar à opinião pública. O fato é que, de garantidor da estabilidade jurídica do País, como reza a Constituição, o Supremo tem sido, cada vez mais, a fonte a partir da qual emana toda a insegurança - não só jurídica e judicial, mas, como consequência, política.
O STF se manifestou em três ocasiões pela possibilidade de execução provisória da pena de prisão a partir da condenação em segunda instância: duas em habeas corpus, em 2016, e a terceira em julgamento do plenário virtual, que garantiu repercussão geral àquelas decisões.
Neste ano, voltou a se debruçar sobre a questão ao julgar outro HC, do ex-presidente Lula. Já há sessão marcada para abril para tratar da questão, aí sim, de forma definitiva, nas duas ações das quais Marco Aurélio é relator.
Foi a insatisfação com a demora em levar a questão à pauta que fez com que Marco Aurélio se adiantasse e exarasse essa decisão injustificável, à véspera do recesso.
Afrontou o colegiado, o presidente da Corte, a opinião pública e a segurança jurídica, às vésperas do recesso judicial e da posse do novo governo. E forçou Toffoli a, também de forma monocrática, revogar a liminar para evitar consequências mais nefastas.
E não se trata só da eventual soltura de Lula, consequência politicamente mais estridente da decisão, mas de bagunçar todo o sistema judicial do País por birra.
No caso do ex-presidente, Marco Aurélio sabe das implicações sociais e políticas de suscitar de novo esse debate às vésperas da posse de Jair Bolsonaro. Com que propósito, uma vez que o julgamento do mérito das ações das quais é relator já está marcado?
Marco Aurélio termina o dia tendo contribuído, de forma absolutamente desnecessária, para o descrédito da Corte, cujas decisões monocráticas ultrapassam em muito o razoável num tribunal que tem na colegialidade uma das suas razões de ser e não têm paralelo em tribunais superiores de países estáveis jurídica e politicamente.
E são decisões como essas, tomadas muitas vezes por vaidade e por falta de compreensão do fato de que a Corte não é mais um arquipélago de 11 ilhas impermeável ao escrutínio da sociedade, que fazem com que as pessoas considerem que o STF é uma vergonha para o País - como externou recentemente um cidadão que quase levou voz de prisão de Ricardo Lewandowski por isso.

LULA VAI CONTINUAR PRESO, BABACAS!!!






Petistas correram para a porta da penitenciária em Curitiba nesta quarta-feira, 19, após a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, havia determinado a soltura de todos os presos que cumprem pena após terem sido condenados em segunda instância. Manuela d'Ávila correu para seu Instagram para comemorar a decisão do ministro do STF, acreditando que o presidiário seria solto nesta quarta-feira. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, chegou a sugerir a prisão da juíza juíza Carolina Lebbos, que não atendeu imediatamente ao pedido de liberdade do ex-presidente Lula apresentado por seus advogados. 


Horas depois, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, atendeu a um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) e suspendeu a decisão liminar de Marco Aurélio, informando que o julgamento sobre a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância já está previsto para ocorrer no plenário do Supremo no més de abril.  A euforia dos petistas durou pouco. É como disse o ex-governador do Ceará, Cid Gomes: "LULA ESTÁ PRESO, BABACA!!!" e continuará preso... Imprensa Viva -