sexta-feira, 19 de maio de 2017

LULA E DILMA BOTARAM NO PÉ DO CIPA MAIS DE R$ 500 MILHÕES EM DINHEIRO SUJO




SEGUNDO BATISTA, GUIDO TERIA PEDIDO DINHEIRO À JBS PARA COMPRAR 30 DEPUTADOS EM TROCA DE VOTOS FAVORÁVEIS A DILMA DURANTE O PROCESSO DE IMPEACHMENT

Weudson Ribeiro

A delação da JBS também compromete os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff: "Os saldos das contas vinculadas a eles eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros e Funcef", contou Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República. De acordo com o empresário, O VALOR DAS CONTAS DOS EX-PRESIDENTES CHEGOU A BATER US$ 150 MILHÕES. 

Ficou a cargo de Guido Mantega o papel de intermediário dos pagamentos. Em 2010, Guido teria repassado R$ 30 milhões para a campanha de Rousseff. De acordo com Batista, o dinheiro era pago para garantir que burocratas do governo não servissem de obstáculo para os litígios do grupo frigorífico.

IMPEACHMENT

Segundo Batista, Guido teria pedido dinheiro à JBS PARA COMPRAR 30 DEPUTADOS EM TROCA DE VOTOS FAVORÁVEIS A ROUSSEFF DURANTE O PROCESSO DE IMPEACHMENT DO ANO PASSADO. Batista autorizou a compra de cinco deputados federais. Cada um teria recebido R$ 3 milhões para votar a favor da petista. O empresário disse aos procuradores que não se lembra dos nomes dos deputados corruptos. A ultima parcela do pagamento total de R$ 15 milhões foi pago em março deste ano. “Nos dias seguintes ao da votação do impeachment, Bacelar trouxe ao depoente [Batista] a dívida de 15 milhões de reais, de 5 deputados que haviam, em tese, votado contra o lmpeachment de Dilma; QUE dos 15 milhões, o depoente já pagou 3.5 milhões, sendo que os últimos 500 mil reais foram pagos na sua casa, em março de 17”, disse Batista no depoimento.

 

 

OS MARGINAIS LULA E DILMA TINHAM US$ 150 MILHÕES EM “CONTA-CORRENTE NA SUÍÇA” DE PROPINA DA JBS...




O termo de colaboração 1 do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, descreve o fluxo de duas ‘CONTAS-CORRENTES’ de propina no exterior, cujos beneficiários seriam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O empresário informou à Procuradoria-Geral da República que o saldo das duas contas BATEU EM US$ 150 MILHÕES EM 2014. Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas.
A reportagem do Estadão confirmou com procuradores próximos ao caso que a conta estava em nome de empresas offshores em banco na Suíça. A utilização de offshores caracteriza, para os investigadores, tentativa de camuflagem dos reais beneficiários da conta.
Procurado, o Ministério Público da Suíça se recusou a comentar e afirmou que não daria informações sobre ‘pessoas investigadas ou não’ pela Procuradoria.
As duas contas foram ‘zeradas’ em 2014. Segundo Joesley Batista, o dinheiro foi utilizado para financiar campanhas políticas de partidos e candidatos elencados pelo ex-ministro Guido Mantega. Segundo o empresário, ele foi ‘explícito’ em uma reunião com Dilma sobre a existência desse dinheiro. De acordo com sua delação premiada, os gastos eram tratados em reuniões entre Guido Mantega e Batista.
“FOI ATÉ ZERAR, ATÉ ACABAR. ACABOU A DA DILMA E ACABOU A DO LULA. EU AVISEI QUANDO ACABOU”. O empresário não soube dizer se os partidos que se beneficiavam dos recursos usavam o dinheiro ‘em caixa 1, em caixa 2, por dentro ou por fora’. Segundo ele, quem cuidava dessa relação de pagamentos era Edinho Silva na época, o tesoureiro da campanha. – Fonte: Jornal O Estadão – A manchete e a imagem não fazem parte dotexto original -

A DELAÇÃO DOS IRMÃOS BATISTAS É UMA VERDADEIRA PORNOGRAFA...




Reinaldo Azevedo
Joesley e Wesley. Se me permitem a graça, com a habilidade de açougueiros experientes, FIZERAM PICADINHO DAS LEIS, das instituições, da moralidade, da dignidade, da verdade, da decência. E agora estão livres, leves e soltos em Nova York. Ninguém obteve tamanho benefício em negociações de delação premiada.
Como? O grupo vai pagar multa de R$ 225 milhões? Horas antes do vazamento da informação, a CVM ficou sabendo que as empresas ligadas à dupla adquiriram uma posição superior a US$ 1 bilhão no mercado local. QUEREM VER COMO É DOCE A VIDA DOS BATISTAS?
Quando eles compraram mais de US$ 1 bilhão, a moeda estava cotada A R$ 3,134. Assim, os valentes empenharam um montante DE R$ 3,134 BILHÕES. Ora, eles sabiam que, depois da delação, aconteceria o óbvio: o dólar dispararia. CHEGOU A R$ 3,40, com uma valorização DE 8,48% ontem. Sabem o que isso significa? Que a DELAÇÃO RENDEU a Joesley e Wesley, na base da pura especulação, a bagatela de R$ 265.763.200! Caso você decida subtrair daí os R$ 225 milhões da multa, ainda sobram, de saldo positivo, R$ 45,765 MILHÕES.
Só isso? Não! Tanto quando eles sabiam que o dólar iria disparar, tinham clareza de que as ações do grupo iriam despencar. O que eles fizeram? Em abril, depois das conversações para a delação premiada, OS BATISTAS VENDERAM R$ 329 MILHÕES EM AÇÕES DA JBS. Ontem, as ditas cujas sofreram um tombo de 14,84%.
É UM ACINTE! Há muito tempo venho insistindo na tecla de que a Operação Lava Jato, à diferença do que parece, promove o maior espetáculo de impunidade de que se tem notícia. Venham a vida fabulosa dos delatores, que estão soltos por aí, certamente torrando parte da grana que roubaram dos brasileiros.
QUEREM UM PAÍS SÉRIO? Querem um país sério? Então peçam para investigar essa delação verdadeiramente pornográfica dos Batistas, que contou com a — terei de escrever isto — anuência acovardada de Edson Fachin, que, adicionalmente, não teve a coragem de recusar um pedido de abertura de inquérito contra o presidente, uma vez que inexiste na gravação evidência de crime.

Um amigo me mandou a seguinte mensagem: “Minha conclusão do episódio das gravações. Açougueiros criminosos, em pareceria com um procurador irresponsável e um ministro do Supremo conivente, aceitaram uma gravação clandestina como prova para justificar a delação premiada e livrar da cadeia dois bandidos que eram os maiores financiadores de campanha do país”.
POIS É… E você? E nós? E os pobres? Joesley e Wesley cometeram crimes em penca. Foram os maiores beneficiários do regime petista e das generosas linhas de crédito do BNDES. Fizeram-se verdadeiros parceiros de Lula e de seu partido. Quando a coisa aperta, decidem fazer uma “delação premiada”, negociada a termos generosos jamais vistos. Parece que o propósito estava dado: “ENTREGUEM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E O PRESIDENTE DO MAIOR PARTIDO DE OPOSIÇÃO E VOCÊS TERÃO UMA COMPENSAÇÃO À ALTURA”.
E nós? E os que não especulamos no mercado de câmbio? E nós? Os que não somos bucaneiros disfarçados de jornalistas? E nós? Os que precisamos de uma país viável para que nosso esforço possa ser devidamente recompensado?
E os que são muito diferentes de nós porque mais pobres, com menos direitos, com menos acesso aos bens da civilização, com menos autonomia para cuidar de seu destino?
E os que são muito diferentes de nós porque a diferença entre um país em recessão e um país em crescimento é o feijão na mesa?
E os que são muito diferentes de nós e pagarão ainda mais caro se o país não fizer a reforma da Previdência e a reforma trabalhista?
Ora, esse país não está no horizonte do Ministério Público. Deltan Dallagnol, cada vez mais um político e menos um procurador, escreveu o seguinte ontem no Facebook:
“Ninguém mais aguenta toda essa podridão. Se este Congresso não fizer as reformas necessárias contra a corrupção, será uma confissão de incompetência e merecerá a vergonha dos crimes que o cobrem, com as honrosas exceções daqueles que estão lutando por essas mudanças”.
Notem que as reformas de Dallagnol não são a trabalhista e a da Previdência. O Ministério Público é contra as duas. E, ainda assim, grupos que se dizem liberais e de direita tocam flauta para a turma. A hostilidade ao Congresso é evidente, e as “HONROSAS EXCEÇÕES” ficam por conta dos que concordam com as teses de Dallagnol.
E encerra a sua mensagem falando como o bom fanático que é: “Não roubarão nosso país de nós. Lutaremos por ele até o fim”.
Não duvidem! Dallagnol é do tipo que luta até o fim. Se preciso, ele mata o paciente na sua “luta até o fim” contra a doença!
E, como se vê, o país de Dallagnol comporta os Batistas, que, a esta hora, flanam em Nova York, e os desdentados e ferrados na vida, condenados a viver na mesquinharia, na pobreza e no atraso.
Se todos tiverem a alma limpa como a de Dallagnol, ainda que não possam ter o seu salário, tudo bem! A miséria dignifica um homem de espírito reto. Ah, sim! Ainda vou tratar da questão: teria o presidente prevaricado?



Michel Temer foi vítima de atos ilegais; a gravação é ilegal; a operação é ilegal.





SE JOESLEY, O MP E A PF ESTIVEREM FALANDO A VERDADE, A GRAVAÇÃO É ILEGAL; SE OS TRÊS ESTIVEREM MENTINDO, A OPERAÇÃO É ILEGAL. E OBVIAMENTE CRIMINOSA


Reinaldo Azevedo
Os absurdos cometidos contra o presidente Michel Temer podem colaborar para que a Lava Jato volte aos eixos à medida que será preciso reconhecer erros grotescos de procedimento, que não podem se repetir. Do contrário, a operação estará, ela mesma, correndo riscos. Está claro, a esta altura, que a turma não tem limites.
Nota: o braço da Lava Jato que atinge o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu o sugestivo nome de “Operação Patmos”. É a ilha grega onde São João recebeu as revelações do Apocalipse. Se alguém ainda duvidava do caráter messiânico da turma…
É um absurdo que tantos advogados silenciem a respeito da barbaridade que se urdiu contra Temer. Aquilo nada tem de “ação controlada”, prevista no Artigo 9º da Lei 12.850. RETARDAR UM FLAGRANTE EM BENEFÍCIO DA PROVA É DIFERENTE DE PREPARAR, DE FORMA DELIBERADA, AS CIRCUNSTÂNCIAS PARA O COMETIMENTO DE UM CRIME.

Precisamos, isto sim, é saber se não estamos diante daquilo que, nos EUA, é chamado de “entrapment”, que é uma cilada legal. Usa-se o aparato de Estado para induzir um flagrante. Por lá, é um procedimento ilegal. Por aqui, também. Assim é em todo o mundo democrático. Só as ditaduras consagram tal meio.
Caso se investigasse a investigação, chegar-se-ia ao óbvio.
Segundo a versão da Carochinha, espalhada por Joesley Batista com a ajuda do MP e da PF — e na qual a maior parte da imprensa cai por uma série de motivos, o empresário decidiu ele próprio fazer a gravação. Não teria acertado isso nem com Ministério Público nem com Polícia Federal, QUE SÓ TERIAM ENTRADO EM CENA DEPOIS.
É mesmo? Bem, então, de saída, registre-se que tal gravação não pode ser usada NEM EM JUÍZO NEM PELO JUIZ. Com base nela, no entanto, Edson Fachin, relator do petrolão no Supremo, decidiu abrir investigação contra o presidente. Gravações clandestinas são aceitas como prova em tribunal apenas quando RESGUARDAM UM DIREITO ou quando evidenciam que uma pessoa ESTÁ SENDO VÍTIMA DE UMA PRESSÃO ILEGAL. Exemplifico: uma gravação pode ser a prova de que um acusado é inocente ou de que alguém está sofrendo uma extorsão. Mas para produzir provas contra terceiros??? Sem autorização judicial prévia, NEM PENSAR.
Segundo a versão que me parece valer uma nota de R$ 3, de posse da gravação, Joesley resolveu procurar o Ministério Público Federal… Ah, não me digam! Qual teria sido o diálogo inicial? “Eu gravei clandestinamente o presidente da República, e fica claro que ele incentiva a compra de silêncio de um preso. Quero fazer delação premiada; quero colaborar”. TENHAM A SANTA PACIÊNCIA!
“ENTRAPMENT”

Atenção! Para gravar legalmente o presidente da República, se isso fosse possível, a ORDEM JUDICIAL teria de partir do SUPREMO. Que se saiba, não aconteceu. Logo, a ação foi CLANDESTINA e ILEGAL.

E é preciso ser de uma ingenuidade estúpida para acreditar na versão de Joesley. Ora,  repetiu-se o procedimento adotado com Sérgio Machado. Também este criou a versão de que teria feito gravações clandestinas por conta própria e só depois procurado a força-tarefa… NOS DOIS CASOS, O QUE SE TEM É UMA ARMADILHA. TRATA-SE DE FLAGRANTES ARMADOS.
Se surgir uma evidência de que os contatos de Joesley com o MPF e com PF antecederam a gravação, estaremos diante da nulidade da operação. É simples assim. Mais: autoridades teriam participado de uma conspiração — esse é o nome — para gravar o presidente de forma ilegal.
Edson Fachin, no entanto, não quis nem saber. Já homologou a delação de Joesley, que está curtindo a vida em Nova York, e autorizou a abertura de inquérito contra Michel Temer. Não é fabuloso.,
DIGA-SE DE NOVO:
a: se Joesley, o MP e a PF estiverem falando a verdade, A GRAVAÇÃO É ILEGAL;
b: se os três estiverem mentindo, como acho que estão, A OPERAÇÃO É ILEGAL. E obviamente criminosa.