domingo, 12 de junho de 2016

LULA CONTINUANDO SOLTO O BRASIL PODE PIORAR, DEVE PIORAR, VAI PIORAR...



























Josias de Souza

Lula está “CHATEADO”. Revelou o motivo à multidão que o ouvia discursar num ato anti-Temer, na noite desta sexta-feira. “Eu tô chateado porque todo dia eu leio uma matéria que diz assim: ‘Eles querem prender o Lula, eles querem encontrar alguma coisa do Lula, eles querem que alguém delate o Lula’.”
Horas antes do discurso de Lula, o procurador-geral Rodrigo Janot acrescentara uma novidade ao rol de chateações do orador. Ele solicitara ao STF que enviasse para Curitiba a denúncia em que Lula é acusado de participar de uma trama para comprar por R$ 250 mil o silêncio do delator Nestor Cerveró.
Nas mãos de Sérgio Moro, Lula terá mais razões para temer a prisão. Os indícios colecionados contra ele são abundantes. No caso do suborno oferecido a Cerveró em troca de silêncio, o delator de Lula é ninguém menos que Delcídio Amaral, um ex-senador petista com quem cansou de tricotar.
O cotidiano de Lula é uma sucessão de poses. Ele faz pose ao acordar, ao escovar os dentes, ao tomar café. Difícil saber quando as emoções de um personagem assim são ou não representadas. No comício desta sexta, Lula escolheu exibir à plateia sua pose de vítima.
“A paciência que eu tenho, eu herdei da minha mãe”, ele disse, voz embargada. “Muitas vezes, ela não tinha comida para colocar na mesa. E ela não reclamava, dizia que no dia seguinte ia ter. E todo dia eu leio uma coisa. É o meu filho que é dono da Friboi, é o meu filho que tem avião, é o Lula que não sei das quantas… É o PT que é uma organização criminosa.”
Lula desrespeita a memória de dona Lindu, sua mãe, ao mencioná-la num contexto em que MISTURA BOATOS RIDÍCULOS QUE CIRCULAM NA INTERNET SOBRE A FORTUNA DO FÁBIO LUÍS E VASTA FOLHA CORRIDA DO PARTIDO. No momento, o filho de Lula que frequenta as manchetes em apuros é Luís Cláudio, o caçula. Nada a ver com boatos.
Luís Cláudio enroscou-se no Operação Zelotes. De início, era investigado por ter recebido R$ 2,5 milhões da firma Marcondes & Mautoni, acusada de comprar medidas provisórias. Ao apalpar os dados bancários do caçula de Lula, porém, a PF verificou que transitaram por sua conta bancária e de sua empresa cerca de R$ 10 milhões. Apura-se a origem da verba. Decerto haverá uma explicação.
Na sua superioridade moral auto-presumida, Lula diz que tem uma coisa que ele não perdoa. Repetiu um par de vezes: “Não perdôo, não perdôo.” O quê? “A atitude de vazamento ilícito de conversas minhas no telefone, como foi feito algum tempo atrás”, disse ele. “Sinceramente, não admito.”
Lula construiu uma tese: “Aquilo teve o objetivo tentar execrar a minha imagem, pra eu não ser presidente.” E completou, alteando a voz rouca: “Quanto mais eles provocarem, mais eu corro o risco de ser candidato a presidente em 2018.''
A tese de Lula não fica em pé. O vazamento do grampo NÃO FOI ILEGAL.  Liberou-o o doutor Sérgio Moro. A correção da providência é algo que o STF ainda não julgou. Quanto ao objetivo, não há dúvida: Moro foi movido pelo desejo inconfessável de mostrar ao país que Lula topara virar ministro de Dilma para obter o escudo do foro privilegiado.
Os diálogos deixaram Lula e Dilma nus em praça pública. Num dos grampos, Lula diz para Dilma: “Nós temos uma Suprema Corte totalmente ACOVARDADA, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente ACOVARDADO, um Parlamento totalmente ACOVARDADO. Somente nos últimos tempos é que o PT e o PCdoB começaram acordar e começaram a brigar. Nós temos um presidente da Câmara FODIDO, um presidente do Senado FODIDO. Não sei quantos parlamentares ameaçados. E fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e vai todo mundo se salvar. Sinceramente, eu tô assustado com a República de Curitiba.”
Noutro trecho, percebe-se que o idealismo de Lula, sua vontade de servir o país como ministro, sua entrega altruísta ao bem público, tudo isso estava impulsionado pelo pavor de ser preso e pela ânsia de se esconder sob as togas dos ministros do STF.
Num dos áudios mais eloquentes, Dilma flerta com a falsidade ideológica ao mandar elaborar com antecedência o termo de posse que impediria os agentes federais de executarem uma eventual ordem de prisão expedida pelo juiz da Lava Jato contra Lula. Vale a pena relembrar o teor da fita:
Dilma: “Lula…”
Lula: Oi querida
Dilma: Chô te falar uma coisa.
Lula: Hãã…
Dilma: Eu tô mandando o ‘Messias’, junto com um papel, pra gente ter ele. E só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse.
Lula: Hã, hã…
Dilma: Tá?
Lula: Ah, tá bom, tá bom.
Dilma: Só isso, ele tá indo aí.
Lula: Tá bom, tô aqui, fico aguardando.
Dilma: Tchau.
Lula: Tchau, querida.
Poucas horas depois, sem saber que sua voz soara na escuta da Polícia Federal, Dilma concedeu entrevista no Planalto. A certa altura, perguntaram-lhe se a nomeação de Lula para a Casa Civil da Presidência destinava-se a retirá-lo do alcance da caneta do doutor Moro. E Dilma:
“Vamos falar a verdade: a vinda do Lula para o meu governo fortalece o governo. Tem gente que não quer que ele seja fortalecido. O que eu posso fazer? A troco de quê eu vou achar que a investigação do juiz Sérgio Moro é melhor do que a investigação do Supremo? Isso é uma inversão de hierarquia, me desculpa!”
O resto é história. Mesmo nomeado por Dilma, Lula NÃO conseguiu sentar-se na cadeira de ministro. Sua pupila caiu antes. Agora, a caminho da “República de Curitiba”, faz pose em comício. Mas sabe que um político não pode ser apenas uma sucessão de poses. É preciso que por trás da pose exista uma noção qualquer de honestidade. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

sábado, 11 de junho de 2016

JANOT TÁ CAGANDO FORA DO CACO: PEDE A PRISÃO DE ALGUNS, MAS DE OUTROS NÃO?!?!?!








AO PEDIR A PRISÃO POR OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA DE RENAN, JUCÁ, SARNEY E EDUARDO CUNHA E POUPAR DILMA, MERCADANTE, LULA E CARDOZO, QUE COMETERAM O MESMO CRIME, O PROCURADOR- GERAL DA REPÚBLICA RODRIGO JANOT DEMONSTRA PARCIALIDADE, PROVOCA REAÇÕES NO CONGRESSO, NO STF E COLOCA EM RISCO A PRÓPRIA LAVA JATO.


PROTEGIDOS Dilma, Cardozo, Lula e Mercadante (da esq. à dir.)
não foram sequer denunciados por Janot




Uma escultura em granito adorna a entrada por onde atravessam todos os dias os ministros do Supremo Tribunal Federal. A estátua caracteriza Têmis, uma das deusas da Justiça na mitologia grega. Como símbolo da imparcialidade, exibe os olhos vendados para significar decisões tomadas às cegas, ou seja, sem fazer qualquer distinção entre as partes nem privilegiar um lado em detrimento do 
outro a partir de ideologias, paixões ou interesses pessoais. Na última semana, não fosse matéria inanimada, a venda teria escorregado como manteiga do rosto de Têmis. O responsável por submeter a retina da Justiça a situações constrangedoras, das quais ela deveria estar sempre e a qualquer tempo blindada, é o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ao pedir a prisão por obstrução de Justiça de Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney e Eduardo Cunha, todos do PMDB, e poupar pelo mesmo crime Dilma Rousseff, Lula, José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante, do PT, Janot, chefe do Ministério Público, um órgão auxiliar da Justiça, mandou às favas o princípio da isonomia o qual deveria perseguir cegamente. Na régua elástica do procurador-geral, os rigores da lei válidos para os peemedebistas contrastam com a condescendência dispensada no tratamento a políticos do PT.





Senão vejamos. Resta evidente, após dois anos de Lava Jato, que um partido, o PT, – único detentor de caneta, verba e tinta para sacrificar a maior estatal do País em troca de propinas e dinheiro ilegal para campanhas – , comandou o Petrolão. Os tesoureiros e principais dirigentes petistas são os engenheiros e os motores da complexa engrenagem da corrupção na Petrobras. Também estrelados integrantes do petismo, entre os quais a própria mandatária afastada do País, Lula e dois ex-ministros de Estado, Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo, foram flagrados em áudios incontestáveis em inequívocas maquinações contra a Justiça e as investigações da Lava Jato. A despeito da ululante constatação, não são do PT e sim do PMDB os políticos mais encrencados até agora por Janot.

O despacho do procurador-geral pela prisão do trio do PMDB e de Cunha, pronto havia 15 dias, veio à baila na última semana trazendo em seu bojo o mesmo objeto capaz de implicar os petistas: a tentativa de criar embaraços à Lava Jato. Renan, Jucá e o senador aposentado, José Sarney, em gravações feitas por Sérgio Machado, discutem maneiras de enfileirar pedras no meio do caminho das investigações. Constituem-se ali meras intenções. Graves, decerto. Os três são habituês em escândalos e, comprovado o cometimento de crimes, são merecedores da punição adequada. Até de prisão, se assim prever a lei. Mas em nenhum momento das gravações há a menção a qualquer iniciativa que tenha obstruído de fato as investigações. O que se conhece, até o momento, ao menos no quesito obstrução de Justiça, não justifica mandá-los para trás das grades. É inquestionável: os tratamentos, até agora, foram desiguais. Enquanto que de um lado há elucubrações sobre como criar empecilhos ao trabalho da força-tarefa de procuradores e policiais federais, do outro há ações concretas para liquidar a Lava Jato. “A grande maioria da população não entende porque o caso das gravações de Sérgio Machado teve andamento tão rápido, enquanto áudios de Lula e Dilma, que comprovadamente mostram ação de obstrução de Justiça, permanecem na gaveta. Janot tem de explicar”, cobrou o ex-deputado Roberto Jefferson.

Obstruir a atuação da Justiça é crime tipificado no inciso 5 do Artigo 6º da Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade passíveis de perda de mandato. Dilma foi apanhada em interceptação telefônica, autorizada pelo juiz Sérgio Moro, numa conversa com o ex-presidente Lula para combinar os detalhes de sua nomeação para a Casa Civil. No diálogo, Dilma disse a Lula que enviaria a ele por intermédio de um emissário um “termo de posse” para ser utilizado “em caso de necessidade”. A presidente começava a atuar ali para impedir que o destino de Lula ficasse nas mãos do juiz Sérgio Moro. A intenção de impedir a livre atuação do Judiciário já estava caracterizada. Na sequência, o que se encontrava no plano das ideias foi consumado. O documento não apenas foi entregue por ela a Jorge Messias, como numa iniciativa nunca antes adotada na história republicana, a Presidência fez circular uma edição extra do Diário Oficial para dar publicidade legal ao ato de nomeação no mesmo dia em que foi assinado pela presidente. Para Miguel Reale Jr., um dos juristas signatários do pedido de impeachment de Dilma, o episódio representou uma afronta aos princípios republicanos: “É um ato de imoralidade administrativa e política”, afirmou. Antes, a presidente afastada já havia tramado, com a contribuição do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nomear Marcelo Navarro como ministro do STJ em troca da soltura do empreiteiro Marcelo Odebrecht.

DOIS PESOS DUAS MEDIDAS Rigor
de Janot só vale para um lado
 
(Crédito:Pedro Ladeira/Folhapress)


A nomeação também se concretizou e, conforme o combinado, Navarro, ao relatar o habeas corpus do empresário, votou por sua liberdade. Como se sabe, Odebrecht só não foi solto naquela ocasião porque Navarro foi voto vencido no tribunal. Lula, por sua vez, no mesmo lote de gravações, foi apanhado numa série de investidas para barrar as investigações da Lava Jato. Antes, Lula já havia acertado com Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma, o pagamento a Nestor Cerveró, por intermédio do filho do pecuarista José Carlos Bumlai, num esforço descomunal para evitar a qualquer custo a delação do ex-diretor da Petrobras. Hoje se sabe o porquê. Já Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação, foi gravado numa ação semelhante: a tentativa de compra do silêncio de Delcídio, cuja delação, se saberia a posteriori, enredaria Lula e Dilma. Até agora, contra Dilma há um pedido de investigação, subscrito por Janot e ainda não julgado pelo STF. Lula, por sua vez, experimenta uma espécie de limbo jurídico. Na sexta-feira 10, será completado um mês que os procuradores da Lava Jato pediram ao STF a devolução dos inquéritos envolvendo o ex-presidente petista e nada foi feito. Na lista, aparecem os episódios do sítio em Atibaia, do tríplex no Guarujá e dos valores recebidos de empreiteiras por palestras.


EM MARCHA O presidente Michel Temer tenta 
se manter equidistante da crise política, 
enquanto caciques do PMDB estão na linha 
de tiro (Crédito:Pedro Ladeira/Folhapress)

O desequilíbrio da balança do procurador-geral provocou a reação imediata das classes política e jurídica. Causou espécie a maneira como o véu que há pelo menos três semanas encobria os pedidos de prisões do quarteto do PMDB foi retirado. Embora o relator da Lava Jato, Teori Zavascki, já estivesse de posse da solicitação havia mais de 15 dias, os demais ministros da Supremo Corte só tomaram conhecimento do caso pela imprensa. O vazamento, atribuído a Janot, despertou a ira dos ministros. Na sexta-feira 10, o procurador negou estar por trás da difusão dos áudios. “Não tenho transgressores preferidos”, acrescentou. O leite já estava derramado. Para os ministros tratou-se de uma estratégia destinada a pressioná-los. “É grave. Não se pode cometer esse tipo de coisa. É uma brincadeira com o Supremo”, sapecou o ministro Gilmar Mendes. Outro magistrado acusou Janot de fazer “política em favor do PT”. Fundamenta essa tese o timing escolhido pelo procurador para o pedido de prisões. Argumentou o mesmo ministro que Renan e Jucá sobreviviam incólumes, enquanto eram úteis ao PT. Só viraram alvos depois de bandearem-se para a órbita do presidente Michel Temer. O raciocínio faz todo sentido. Renan responde a 11 inquéritos no Supremo, dos quais nove associados à Lava Jato. Nenhum destes recebeu denúncia de Janot, embora os casos em questão sejam ainda mais graves.




O contra-ataque do Senado foi tecido com os fios da vingança. Primeiro, a Casa inflada de corporativismo pôs em marcha um acordão. Se a corte determinar a prisão dos senadores, o Senado promete inviabilizar a decisão em plenário. “Até aqui o que se tem contra os senadores é uma mera especulação de conversas reservadas”, antecipou-se o líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP). O passo seguinte dos senadores será barrar qualquer tentativa de Janot de emplacar o seu sucessor. Sabe-se no MPF do seu esforço em fazer de Nicolao Dino, irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino, o próximo procurador-geral da República. “NÃO IREMOS ESQUECER”, afirmou um aliado de Jucá.


Que ninguém se engane: os intencionados em inviabilizar a Lava Jato tentarão fazer valer o seu propósito ao menor sinal de equívoco processual. Foi sintomática a solidariedade do ex-presidente Lula a Renan prestada na semana passada. A quem interessa o afã de querer mandar apenas um grupo de políticos para a cadeia com base em controversa sustentação legal? A resposta é insofismável: só serve a quem está apostando suas fichas no ambiente do “QUANTO PIOR MELHOR” para ensejar novas eleições ou para aqueles que acalentam o irrefreável desejo de melar a Lava Jato. A pretexto de mandar para a cadeia um lote específico de políticos implicados no crime de obstrução da Justiça, o diversionismo de Janot arrisca produzir exatamente o inverso: a proteção de todos. E não é o que se cumpriu semana passada? Apesar da atuação de xerife, a dura realidade se impôs: todos permanecem soltos. Peemedebistas e petistas.

A busca pela imparcialidade dos magistrados remonta ao início dos tempos. Ao retirar do cidadão o direito à autotutela, o Estado deu-lhe como compensação a figura do juiz: a pessoa a quem caberia a resolução de impasses sem beneficiar nenhuma das partes. O jurista alemão Werner Goldschimidt diz que a imparcialidade consiste na tentativa de colocar entre parênteses todas as considerações subjetivas do julgador, de modo que este deve ser objetivo e esquecer-se da própria personalidade. Não é o que parece orientar o procurador-geral da República. Para o espanhol Faustino Córdon Moreno, professor catedrático da Universidade de Navarra, o julgador imparcial deve ser terceiro às partes, assentado na neutralidade e no desinteresse. Janot também não parece agir como um ator desinteressado. Pelo contrário. Para o Palácio do Planalto, em seu radar estão os votos necessários para enterrar o impeachment de Dilma.

Uma adaptação a uma expressão sheakespeariana se encaixa com perfeição à realidade atual. Há mais coisas entre Curitiba e Brasília do que supõe nossa vã filosofia. Existe algo de podre no reino, para tomar emprestado outro termo da tragédia de Hamlet. Que os rigores da lei valham para todos e a venda permaneça sobre os olhos da deusa grega. Só assim, a Lava Jato estará resguardada e marcará o capítulo mais importante da história do combate à impunidade no País.

PIMENTEL MANOBROU E AINDA ESTÁ SEM PUNIÇÃO


Fernando Pimentel se mantém no governo de Minas enquanto STJ não decide se aceita acusação contra ele
TRIO AFINADO Aliado de primeira hora
de Lula e Dilma, para quem fez campanha, Pimentel tentou obstruir a Justiça


A cada dia se complica a situação do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Ele é suspeito de receber suborno e de se beneficiar de recursos ilícitos na última eleição. A Operação Zelotes moveu uma denúncia contra o petista por ajudar ilegalmente montadoras quando era ministro do Desenvolvimento, na gestão Dilma. O STJ até agora não decidiu se aceita a acusação, o que apearia automaticamente Pimentel do cargo. Enquanto isto, o braço-direito do petista resolveu contar tudo o que sabe em troca de redução de pena. O empresário Benedito Rodrigues, o Bené, disse que, entre outras operações, Pimentel recebeu milhões de empreiteiras para fazer lobby junto a governos do exterior. Afirmou também que o governador direcionou parte do dinheiro ilegal para negócios de um sobrinho. Não é primeira acusação contra familiares do petista. A primeira-dama Carolina Oliveira é também alvo dos agentes da Zelotes. Em uma estratégia suspensa pela Justiça, Pimentel tentou nomeá-la secretária estadual para lhe dar foro privilegiado e atrapalhar as investigações. - A manchete não faz parte do texto original -


sexta-feira, 10 de junho de 2016

A AFASTADA, DESOCUPADA E, EM BREVE, DESEMPREGADA DÁ AULA DE BIOLOGIA A UMA TURMA DA MORTADELA...




Reinaldo Azevedo
Quando era presidente, Dilma se fez notável por não ter aprendido a diferença entre um mosquito e um vírus. Também criou a teoria de que era o ovo — que, segundo ela, era posto “principalmente pela mosquita” (!!!) — que transmitia dengue, zika e chikungunya. Mais refinados do que suas aulas de biologia, só os seus tratados de antropologia, que não pouparam a bola, a mandioca, a criança e o cachorro…
Dilma com um prato de salada na casa de Cerqueira Leite (de pulôver vermelho): quase vegetariana, com paixões sanguinolentas
Dilma com um prato de salada na casa de Cerqueira Leite (de pulôver vermelho): quase vegetariana, com paixões sanguinolentas. Ao fundo, à direita, Paulo Sérgio Pinheiro
Nesta quinta, Dilma almoçou na casa do físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite, num condomínio chique em Campinas. E resolveu voltar às suas aulas de biologia, agora aplicadas à política. A mulher que levou o Brasil à bancarrota; que teve a campanha eleitoral financiada por recursos ilegais; que quebrou a Petrobras; que fabricou ao menos três anos de recessão; que fez a inflação fugir do controle; que mandou os juros para os cornos da lua; que fabricou o maior déficit fiscal da história; que conduziu a infraestrutura brasileira ao colapso; que quebrou o setor elétrico… Bem, esta senhora se esmerou na teoria.
Disse a Lírica da Mandioca:
“Há, de fato, um golpe no Brasil. Mas há algo pior que um golpe. Quando você destrói ou cria mecanismos que levam à destruição do regime democrático, você pode fazer de dois jeitos, o jeito do golpe militar, que é como se cortasse a árvore com o machado, ou do jeito do golpe parlamentar, em que você pega a árvore da democracia e infesta de parasitas”.
Como se sabe, democracia limpa, sem pragas, é aquela que era comandada por Lula, José Dirceu, João Vaccari Neto, Delúbio Soares, Dilma Rousseff… E que tinha como protagonistas patriotas como Paulo Roberto Costa, Renato Duque, José Sérgio Gabrielli, Guido Mantega, os companheiros empreiteiros…
Ouviram atentamente os ensinamentos da professora Dilma, além do anfitrião, o dramaturgo José Celso Martinez Correa, os jornalistas José Trajano e Juca Kfouri, o escritor bolivariano Fernando Morais e Aloizio Mercadante, aquele senhor que, quando ministro da Educação (!!!), manteve um encontro com o assessor de Delcídio do Amaral, que estava preso, para tentar convencer o então parlamentar a não fazer acordo de delação premiada. Em troca, a família receberia o auxílio necessário. Também estava presente Marcos Pochmann, que chefiou o Ipea e se tornou notável por perseguir adversários ideológicos.
Dilma fornece suas iluminações a José Trajano (de costas) e Juca Kfouri: aula sobre parasitas
Dilma fornece suas iluminações a José Trajano (de costas) e Juca Kfouri: aula sobre parasitas
Dilma, cuja campanha recebeu dinheiro no caixa dois de empreiteiras e lobistas, grana confessadamente oriunda de propina, continuou a sua especulação intelectual: afirmou que o tal golpe foi dado pela “DIREITA” — logo, entende-se que o dinheiro sujo que a financiou era de ESQUERDA, certo? A direita, no caso, segundo ela, é o PMDB. Quando o partido estava na sua base de apoio, era de CENTRO. E todos anuíam, fazendo com a cabeça o sinal quase universal da sabujice. Como eu sei?
Este blog tem leitores no mundo inteiro. Naquele condomínio também, ora. Na verdade, estava lá. Vejam as fotos exclusivíssimas.
Dilma engana a dieta com um docinho. Tudo bem: Pochmann, presente, lembrava que a vida pode ser sem doçura
Dilma engana a dieta com um docinho. Tudo bem: Pochmann, presente, lembrava que a vida pode ser sem doçura
E Dilma resolveu encerrar com uma aula de lógica para quem faz questão de ter os dois pés no chão e as duas mãos também: disse que o tal “golpe” foi patrocinado pelo PMDB para impedir que a Lava-Jato chegasse à sua cúpula. E a prova seriam os diálogos gravados por Sérgio Machado.
Huuummm… A plateia era toda de esquerda, o que implica, de antemão, que a LÓGICA NÃO SE FAZIA PRESENTE.  De resto, essa disciplina certamente não é da predileção de um dramaturgo idiossincrático, de um escritor bolivariano e de um economista dito “desenvolvimentista”. Poderia ser do interesse de dois jornalistas esportivos, mas eles certamente estavam lá, como se diz, “a nível de pessoas”, né?
Houvesse seres lógicos ali, ao menos um teria se lembrado de perguntar:
— Presidenta, se o PT diz que a Lava-Jato é uma articulação de setores de direita que tomaram conta do MP e da PF, como diz o Rui Falcão, por que a direita iria derrubá-la para atacar justamente a Lava-Jato?
— Presidenta, se as gravações de Sérgio Machado provam o golpe do PMDB para atingir a Lava-Jato, como é que vieram a público com o PMDB já no poder, alvejando justamente o partido?
— Presidenta, quanto é 13 menos 4?
E ela teria respondido com a convicção de sempre:
— Lindinho, isso eu já ensinei! SETE!

EX-MINISTROS DA EX-PRESIDENTA DILMA CUSTARÃO AOS COFRES DA NAÇÃO MAIS DE UM MILHÃO DE REAIS...







Leandro Mazzini

Sete ministros da presidente afastada Dilma Rousseff recorreram ao benefícios da lei nº 12.813 e conseguiram no Comitê de Ética do Planalto autorização para receberem SALÁRIOS INTEGRAIS POR SEIS MESES A PARTIR DE JUNHO.  O Comitê autorizou a quarentena a 16 ex-funcionários do alto escalão. Jaques Wagner (Casa Civil), Aldo Rebelo (Defesa), Miguel Rossetto (Trabalho) e Valdir Simão (CGU) custarão aos cofres públicos R$ 720 mil até novembro – média de R$ 30 mil para cada, por mês. Outros três ex-ministros-tampões, com salários menores, sangrarão o Tesouro em até R$ 360 mil. Os 'tampões' Eva Chiavon (Casa Civil), Inês Magalhães (Cidades) e Carlos Gabas (Aviação Civil) terão salário de DAS 5, classe especial, de até R$ 20 mil. Aldemir Bendine (ex-Banco do Brasil), Marco Aurélio Garcia (assessor especial) e José Lopez Feijó, da CUT, que estava no Ministério do Trabalho, também entraram no TREM DA ALEGRIA. Os pedidos dos ex-ministros Edinho Silva (Secom) e Iriny Lopes (Mulher), ainda estão sob análise. Outros 22, todos eles comissionados de alto escalão, foram rejeitados. Desde 1º de maio, foram 127 PEDIDOS de quarentena e 47 analisadas. O instituto da Quarentena proíbe que o ex-servidor assuma cargo no mercado que seja compatível com área em que atuou na gestão pública. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

quinta-feira, 9 de junho de 2016

LULA CONTINUA DEPRIMIDO. TÁ SÓ O PITO. UM LAMBAIO DE GENTE. O PT QUE TRATE DE IR SE ACOSTUMANDO COM A ORFANDADE...



Rosângela Bittar
O PT está dividido entre insistir na candidatura de Lula à Presidência, em 2018, para, quanto mais não seja, ao menos arrastar uns votos e eleger deputados, e apoiar um outro nome identificado com o partido. Considera o de Ciro Gomes, que acha corajoso para levar o PT nas costas, ou Marina Silva, mais equilibrada, que concilia o partido com a ética, porém mulher, gênero que depois do fiasco Dilma deve perder prestígio na política, especialmente nas primeiras eleições presidenciais pós impeachment.
As duas alternativas são discutidas para a eventualidade de Lula livrar-se, como espera o partido, da Lava-Jato. Caso contrário não há o que conjecturar, terá mesmo só a opção de buscar nome em outro partido porque, no PT, não tem mais nenhuma alternativa.
VOLTA OU NÃO VOLTA?


O PT está dividido, também, entre os que têm certeza que Dilma não conseguirá voltar ao cargo, ainda que o impeachment não seja aprovado, e os que acham que ela está virando votos à beça: já teria conquistado Romário e teria sido visitada umas quatro vezes por Cristovam, entre outros senadores menos visíveis.

Se Dilma voltar ao cargo, Lula se elegerá, nas contas dos que puxam para o otimismo, e não voltando, tudo fica mais difícil, inclusive para o candidato que o partido vier a escolher em outra legenda.
Como se vê, a luz no fim do túnel focaliza Lula e Lula e mais Lula. Esbarra o PT, neste momento, porém, para levar adiante qualquer esperança no futuro próximo, no comportamento do ex-presidente. Ele está, na maioria das vezes e ao longo do dia, sorumbático, casmurro. Lula não está doente, não é por aí o problema. Apenas resiste a retomar o velho viço, está abúlico.
UMA BAITA DEPRESSÃO


Lula não está doente, apenas sem viço e abúlico. O Instituto Lula o deprime. Quando lá está, só vê e ouve problemas. Dizem-lhe sobre prisões iminentes, delações abrangentes, é um deputado que telefona para falar do seu filho, outro que viu o avião para levá-lo preso.

Sua mulher, dona Marisa, não havia mais ido ao sítio de Atibaia depois do mandado de busca e apreensão. Dias atrás chamou o filho Fábio e um dos sócios, Fernando Bittar, para voltar à casa. Encontrou seus pertences espalhados, gavetas retiradas dos armários pelo chão, a casa revirada. Voltou enfurecida, e o ex-presidente não foi poupado de cenas dramáticas. A cada menção aos filhos, inclusive no discurso da mulher, ele engole mais seco.
NÃO SUPORTA O CLIMA


Parou de festejar a chegada de amigos ao Instituto, mostra-se apressado nos cumprimentos, quase formal. Antigos parceiros querem tirá-lo o máximo possível daquele ambiente de futricas e apreensão. Ele não teme ser preso, sabe que tanto ele, quanto Dilma, Antonio Palocci e Guido Mantega, para ficar em apenas quatro certezas, serão citados nas delações dos principais empreiteiros que doaram às campanhas políticas. Mas não suporta o clima, não consegue aceitar e levar vida normal. Acham os amigos que o Instituto Lula, antes um lugar em ebulição, tem agora a paz de cemitério, e não pode ser seu ambiente preferencial. Deve sair mais, fazer mais agendas pelo Brasil afora.

DILMA ESTÁ ATRASADA


Não se entusiasma nem quando lhe mostram que Dilma está viajando, falando às mulheres, reunindo-se com sindicatos, reagindo ao impeachment. Considera que ela está um ano e meio atrasada, e está comprovando na pele o que ele falava ao tentar emplacar no seu governo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e sua trupe.

Para Lula, é pela economia que o governo Michel Temer está fazendo a diferença, e nos últimos quatro anos Dilma recusou-se a aceitar sua sugestão para levar Meirelles à administração petista. Ontem mesmo, em almoço com a presidente afastada, analisou a performance da economia.
DISCURSO ANTIGO


A chama se acende, no entanto, quando Lula é colocado em contato com grandes plateias, com seu público sindical, com os artistas. O Lula da Lapa não é novo, é um momento de volta do discurso antigo, animado, da provocação do Lula de sempre, da recuperação da embocadura. Comparam-no ao vagalume, apagado no Instituto, aceso nas reuniões das plateias favoráveis.

Na primeira manifestação pública a que compareceu após o impeachment, anteontem, na Fundição Progresso, no Rio, o Lula da Lapa disse que “Temer cortou até o almoço da Dilma”. Uma frase que não serve à verdade dos fatos, mas ao marketing, no melhor do arsenal de estilo lulista. É essa verve que o PT quer levar o ex-presidente a retomar e não perder mais. Para isso, ele não pode frequentar o Instituto Lula. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

O PT VAI SER EXTINTO




Sérgio Alves de Oliveira

Considerando a descoberta do gigantesco esquema de corrupção montado especialmente durante o período dos Governos do PT, de 2003 até hoje, o que muito se discute agora é a eventual responsabilização desse partido político, e de todos os demais aliados que indicaram seus filiados “corruptos” para compor o Governo, pelos atos ilícitos que foram e certamente ainda serão provados pela Polícia, Ministério Público e Justiça Federais.

A complexidade dessa discussão que se instaura não é só quanto à responsabilidade direta ou solidária na reparação civil dos danos causados ao erário, porém também no sentido da eventual punição do respectivo partido político frente à Constituição, artigo 17, e da legislação que regula a atividade dos partidos políticos, mais precisamente, da Lei 9.096/1995-Lei Orgânica dos Partidos Políticos.

Resumidamente, as perguntas à procura de respostas são: (1) o PT, e os outros partidos que têm representantes nos Poderes Executivo e Legislativo, devem responder direta ou solidariamente pelos danos causados ao erário? (2) As falcatruas e desvios que forem provadas podem determinar a extinção do PT, e outras siglas, como partidos políticos?

Um “pequeno” detalhe que não poderia escapar do nosso estudo é que o legislador, ou seja, os políticos que fazem as constituições e as leis, sempre são mais exigentes ao imporem mais “moral” em tudo que não se refira às próprias atividades deles como políticos. Em bom português, isso se chamaria “legislar em causa própria”. Mas mesmo com essa autobenevolência “deles” próprios, demonstrarei que os partidos políticos que foram condescendentes com todas esse ilícitos de Governo, e mesmo que se beneficiaram com “propinas” para eleger os seus candidatos, deverão responder civilmente e perante a Justiça Eleitoral, na medida das suas participações. A pena maior na Justiça eleitoral seria só uma: a extinção do partido e cancelamento do seu registro.

O direito de qualquer país, especialmente o direito positivo, cuja principal fonte são as leis, deve acima de tudo manter COERÊNCIA entre as suas diversas ramificações. Desse modo a legislação que regula os partidos políticos no Brasil (CF art.17, e Lei 9.096/95) não pode ser “incoerente” com o direito privado, especialmente em relação ao Código Civil Brasileiro (Lei Nº 10.406/2002). 

Por seu turno o Código Civil dispõe no seu artigo 927: “Aquele que por ato ilícito causar dano a alguém, fica obrigado a repará-lo”. O art. 932 preceitua: “São também responsáveis pela reparação civil: “(I):...... ;(II)........;(III )-o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais ou prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele ; (IV)...........; (V) –os que gratuitamente tiverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia”. Prossegue o Código Civil: art.942.........; parágrafo único: “São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art.932 (nossa observação: incluem os incisos III e V, acima mencionados). Já no art.942, Parágrafo Único: “São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no artigo 932” (antes referido). 

Importante é sublinhar que a definição do responsável COMITENTE, pelos atos dos seus prepostos, nos termos do inciso III, do art.932, se trata da pessoa (no caso, do partido) que encarrega outra para realizar operações para praticar qualquer ato por sua conta e ordem, em seu nome.

Portanto, sob a ótica do direito civil, o partido político, agindo na qualidade de comitente, e que se beneficiou de propina para a sua própria campanha eleitoral, também é responsável perante aquele que sofreu dano, no caso o erário. Sem dúvida essa participação configura ilícito civil e contra a Fazenda Pública, contra a União.

Mas a responsabilização dos respectivos partidos políticos pelos atos criminosos dos seus agentes e prepostos também está na presente na CF, art.17, e na Lei 9.096/95. A pena, caso configurada a irregularidade, é a extinção e cassação do registro do respectivo partido.

Detalhadamente: o artigo 17 da Constituição preceitua que “É livre a criação de partidos políticos, resguardadas a soberania nacional..... observados os seguintes preceitos: (I).....; (II) - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes : (III).....; (IV) - funcionamento parlamentar de acordo com a lei”.

Por sua vez a Lei 9.096/95 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos), também trata da extinção dos partidos políticos nas hipóteses que prevê. Tudo consta do seu artigo 28: “ O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado da decisão, determinará o cancelamento do registro civil do estatuto do partido contra o qual fique provado: “ (i).....; (II) – estar subordinado a entidade ou governo estrangeiro; (IV) que mantém organização paramilitar”.

Ora, na verdade só um cego de moral ou inteligência não enxerga que no mínimo duas (2) das quatro (4) hipóteses de infrações previstas no artigo 28 da LOPP estão presentes nas atividades irregulares do Partido dos Trabalhadores, e eventual ente em outros também, na tal “base aliada”. E a pena por essas infrações é o cancelamento do registro do partido. O PT não só está totalmente subordinado ao FORO SAN PABLO, fundado por Lula e Fidel Castro em 1990, como também estendeu, ao governar, essa subordinação ao próprio Estado Brasileiro, tudo sob o olhar complacente e omisso dos “babacas” das Forças Armadas, e do escancarado “conluio” dos seus comandantes maiores com toda essa situação de “lesa pátria”. 

Mas o PT nem esconde essa situação concreta, dela até se “orgulhando”. Essa organização que hoje dá as diretrizes políticas a serem seguidas pelo Brasil, cumpridas com total e irrestrita fidelidade, não só é uma entidade estrangeira, apesar do PT integrá-la como “sócio”, como também é clandestina e plurinacional, como sempre convém a qualquer organização criminosa. A “Máfia” também operava assim, como por aqui internamente acontece com o MST-Movimento dos Sem Terra. Ninguém consegue “pegá-los” e a eles tudo é permitido. Nem importa se dentro da legalidade ou fora dela. É por essa razão que “sobra” para a sociedade civil regular a incômoda obrigação de pagar toda a conta por essa esculhambação sem fim, patrocinada pelo próprio Governo, inclusive sustentando toda essa vagabundagem, através dos impostos extorsivos a que está sujeita, que hoje já adquiriu na consciência coletiva um nome bem apropriado: “terrorismo tributário”. Essa realidade fez com que o Brasil tivesse hoje a mais elevada carga tributário do mundo, considerando o percentual de retorno desses tributos em benefícios para a sociedade. 

A outra infração do PT que pode ser punida com a sua extinção como partido político no TSE está no inciso IV do citado art.28 da LOPP. Sem dúvida esse partido mantém organização PARAMILITAR, não só nos termos das recentes “ameaças” (“Exército” do Stédile em prontidão) de Lula ante a perspectiva do impeachment da Presidente Dilma, mas também pelas próprias palavras do líder do MST-Movimento dos Sem Terra, João Pedro Stédile, no mesmo sentido.

Enfim, todas as condições estão presentes para o cancelamento do registro do PT como partido político. Mas é preciso que alguém provoque judicialmente esse pleito. Mas poucos têm legitimidade ativa para promover essa ação junto ao TSE. Os partidos políticos estão entre os que têm essa legitimidade. Mas seria preciso ter muita “moral” para fazê-lo. Será que algum partido de “oposição” teria essa “moral”?

Mas o problema maior estaria lá no Tribunal Superior Eleitoral-TSE, que a meu ver não teria independência, nem mesmo “moral”, para julgar uma ação determinando a extinção do Partido dos Trabalhadores - PT, apesar da presença de todos os pressupostos nesse sentido. Afinal de contas a realidade está muito distante do dispositivo constitucional que prevê a “igualdade de todos perante a lei”, estabelecida no artigo 5º da CF. 

MICHEL TEMER CORTA TUDO E DEIXA DILMA A PÃO E ÁGUA...




Reinaldo Azevedo

Já temos o nosso imperador persa no Planalto, ao menos no que respeita aos eunucos: chama-se Dilma Rousseff. A AFASTADA, DESOCUPADA e, em breve, DESEMPREGADA teve o topete de requisitar, atenção!, 36 funcionários para “trabalhar” com ela no Palácio do Planalto, sendo 31 do gabinete da Presidência da República e nada menos do que cinco ajudantes de ordem. Dilma é a nossa Xerxes do bucho cheio.
Para que tanta gente, meu Deus? Resposta? Pra nada! Qual é hoje o trabalho daquela senhora? Sair por aí berrando que foi vítima de um golpe. Conceder entrevistas para difamar o Brasil. Mobilizar governos estrangeiros para ver se eles retaliam o país por ter cumprido a Constituição.
É um acinte e um disparate. Dá para entender por que a dita “presidenta” elevou seus ministérios a 39 e, com esse exército, conduziu o país à bancarrota.
A coisa é tão estúpida que o atual presidente, Michel Temer, está sem espaço para nomear os seus assessores. Dos 31 cargos que Dilma sequestrou, 16 estão no topo da pirâmide salarial.
E a turminha da Xerxes do Cerrado ainda reclama. Diz que a Casa Civil se negou a pagar a hospedagem da turma que acompanha a Presidenta Desocupada. Ora, não me digam… Os dilmistas também não se conformam que aviões da FAB estejam liberados agora apenas para conduzir a Sem-Nada-Para-Fazer a Porto Alegre. Para deitar proselitismo em Campinas, por exemplo, Dilma teve de alugar um jatinho, pago pelo PT.

BUCHO CHEIO

É preciso pôr logo um ponto final nessa história. Conforme informou o Painel, da Folha, de janeiro a maio, Dilma gastou R$ 280 mil, em seu cartão de suprimentos, com despesas para alimentação — R$ 62 mil por mês.
“Ah, coitada, recebia muita gente… Sabem cumé…” Ora vejam: de 13 a 31 de maio, já afastada, a “presidenta” torrou R$ 54 mil para abastecer o Alvorada. A assessoria da petista soltou uma nota furiosa contra o vazamento de dados, mas não contestou os números. Como é que uma presidente afastada, sem agenda, consegue gastar R$ 54 mil em alimentação em uma quinzena?

DESPETIZAÇÃO

Folha informa que Michel Temer determinou que sejam aceleradas as demissões dos quadros petistas que ainda ocupam cargos de segundo e terceiro escalões. Daqui a pouco, as esquerdas já estarão chorando por aí, dizendo-se perseguidas…
Que fique claro: trata-se de cargos de confiança. Até que não sejam extintos, é evidente que os, digamos, “agentes” do governo anterior têm de deixar o poder.

Essa patuscada já foi longe demais. O Brasil precisa saber, sim, qual é o custo da “resistência” de Dilma, aquela que insiste em ficar torrando dinheiro público, mesmo afastada de suas funções, depois de quebrar o país. - A manchete e as imagens não fazem parte do texto original -