segunda-feira, 10 de abril de 2017

CHARLTON HESTON, O DEMOCRATA QUE VIROU REPUBLICANO

 

Por Altamir Pinheiro

Ao  pesquisar a biografia desse ator, logo de cara constata-se que, Em 1952, o filme “O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA”,  transformou Heston numa estrela de primeira grandeza do cinema. A partir dali, seu porte ereto, sua altura e o perfil musculoso, lhe dariam os papéis mais simbólicos nas superproduções em séries dos anos 50 do cinema norte-americano. Em seguida apareceram, OS DEZ MANDAMENTOS (1956); - BEN-HUR (1959); - EL CID (1961).  Em toda sua trajetória no mundo encantado de Hollyood, Charlton Heston, como profissional abnegado, teve uma vida inteira de austeridade e coerências que fez com que este exuberante ator de 1,88m, atlético, rosto forte, de ossos salientes, se encaixasse com perfeição a personagens como Moisés, Michelangelo, Ben-Hur, João Batista, El Cid ou o Cardeal Richelieu.

 

Quanto aos filmes FAROESTES estrelados por Heston, como diz o cinéfilo Darci Fonseca, nem bem encostou o cajado e o manto usados por Moisés em “Os Dez Mandamentos” Charlton Heston rumou para Tucson, Arizona para interpretar um cowboy no western “TRINDADE VIOLENTA”. Para dirigir este faroeste melodramático passado no Texas foi escalado um profissional de primeira qualidade. O filme foi roteirizado por James Edward Grant, roteirista preferido de John Wayne e a bela cinematografia ficou a cargo de outro excelente profissional que três anos antes recebera um Oscar pela fotografia de “OS BRUTOS TAMBÉM AMAM”. Charlton Heston gostou do roteiro deste filme que encerraria seu contrato com a PARAMOUNT, especialmente porque seu personagem se distanciava em muito da bondade e dignidade de Moisés.

 

Outro faroeste indígena que não tinha nada a ver com a bondade do personagem Moisés foi a película O Último Guerreiro. Para se ter ideia da brutalidade desse filme eis o diálogo encontrado nele: “Não estou entre homens... Ao meu redor estão animais... Não sossegarei até que o último APACHE esteja morto”.  Frases como estas são proferidas por Ed Bannon (ator Charlton Heston), o ‘herói’ de “O ÚLTIMO GUERREIRO”, um dos filmes mais racistas e mais preconceituosos dos faroestes já produzidos por Hollywood. Os diretores e roteiristas Marquis Warren e Burnett, convidaram Charrlton Heston e  Jack Palance para serem os respectivos protagonistas e conseguiram  transformar um enredo ruim num bang-bang dos bons. Porém, O Último Guerreiro é um filme excessivamente cruel, maléfico, impiedoso, crudelíssimo!!! Atribui-se ao General Philip Sheridan, do Exército norte-americano, a frase “ÍNDIO BOM É  ÍNDIO MORTO”. Em “O Último Guerreiro” esse raciocínio é levado ao pé da letra e todos os apaches são mostrados como traiçoeiros, bárbaros, ingênuos e por fim, covardes!!!

A figura da qual estamos tratando foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heroicos em superproduções da ÉPOCA DE OURO de Hollywood. Heston se considerava um anti-astro, diante da ilusão que o público criava em torno dos atores de Hollywood, e que depois eram ridicularizados quando apareciam bêbados ou envolvidos em ocorrências policiais. Certa vez, quase oitentão,  afirmou: “Sempre levei uma vida respeitável, sou casado com a mesma mulher há mais de 50 anos, tenho dois filhos normais e nunca saí por aí dando sopapos em ninguém depois de uma noitada”, disse ele. Mas Heston também estava enganado. Ele foi um astro de verdade, no sentido literal da palavra e exatamente por ser o oposto de tudo o que o termo representa em Hollywood.

POIS BEM!!! Na política, Charlton Heston chegou a ser  um liberal DEMOCRATA e fez campanha para o candidato à presidência  John Kennedy. Ativista pelos direitos civis aos negros, ele acompanhou Martin Luther King durante a Marcha pelos direitos civis a Washington, em 1963, chegando a usar uma faixa onde se lia “TODOS OS HOMENS NASCEM IGUAIS”. Em 1968, após o assassinato do senador Robert Kennedy, ele apareceu num programa da TV americana junto com Gregory Peck e Kirk Douglas pedindo apoio para o presidente Lyndon Johnson e sua tentativa de aprovar no Congresso o Ato a favor do CONTROLE DE ARMAS(?) nos Estados Unidos.


Anos mais tarde diria que nesta ocasião era JOVEM E TINHA SIDO BOBO E TOLO. Heston também ficou conhecido como um oponente do MACARTISMO e da segregação racial nos Estados Unidos, que, segundo ele, apenas ajudavam a causa do comunismo mundial, além de ter sido um grande crítico de Richard Nixon, que considerava um desastre. Entretanto, a partir dos anos 80, NUMA MUDANÇA BRUSCA,  Heston passou a ostentar posições mais conservadoras, trocando seu registro eleitoral do Partido DEMOCRATA para o Partido REPUBLICANO, apoiando o direito às armas de fogo e fazendo campanha para Ronald Reagan e os  presidentes Bush pai e Bush filho.

Além de ter se tornado um  fiel  REPUBLICANO fanático, muito amigo de Ronald Reagan, também  foi um firme defensor do direito dos americanos de usar armas, como demonstrou através da poderosa NATIONAL RIFLE ASSOCIATION, que presidiu durante muitos  anos. Charlton Heston nunca escondeu que sempre foi a favor das armas. O astro ganhou o Oscar por seu papel em “BEN-HUR”.  O ator americano  Charlton Heston morreu em 05/04/2008, com 84 anos de idade em sua casa em Bevery Hills, Califórnia, devido às complicações físicas provocadas por uma doença degenerativa similar a "Alzheimer".

 

CLIC no link  logo abaixo para assistir as imagens dos  40 melhores filmes do ator Charlton Heston,  tanto protagonizados pelo próprio,  como também  Incluindo filmes  dele desempenhando o papel de  ator coadjuvante:

https://www.youtube.com/watch?v=Q2PZFpMEH3A


domingo, 9 de abril de 2017

AS FANFARRICES DE LULA



Carlos José Marques

O ex-presidente Lula agora faz proselitismo em horário nobre de TV. Diz que a economia piorou depois que o PT saiu do poder e que tudo pode voltar às mil maravilhas – se o Partido (claro!) recuperar o controle do Planalto. Quem ainda pode acreditar nas lorotas desse senhor, réu em cinco processos, metido num emaranhado inominável de esquemas, que não cansa de cometer atentados aos fatos em prol de uma ambição desmedida? Com a cara mais lavada do mundo, mirada solene, tal qual um restaurador da ordem, cabelos meticulosamente para trás, cada fio em seu lugar, vestindo terno de fino corte, Lula aparece na telinha para exercer o conhecido apego a falácias no intuito de convencer incautos. Alardeia um mundo de fantasias, de programas de educação e saúde que redundaram em rotundos fracassos, com estouros de verbas e pífios resultados, aqui e ali resvalando na corrupção. Vangloria-se da criação de mais de 22 milhões de empregos na era petista (de onde ele tirou esse número?) quando, na prática, o rastro de destruição deixado pela agremiação gerou um saldo de quase 13 milhões de desempregados. Vende exuberância e prosperidade. Abusa de demagogias populistas. Escora-se na propaganda e marketing pessoal, mesmo para tapear, como a alma do negócio. Ele nem toca no assunto dos erros que levaram à pior e mais longa temporada de recessão de nossa história. No conjunto, Lula e Dilma, durante mais de 13 anos, erigiram uma máquina de desperdício, inépcia e ineficiência. Como dar lições de moral com esse currículo? É bom revisitar sistematicamente as chagas abertas nas gestões do PT, para nunca esquecer. De sua lava saíram o “Mensalão”, o “Petrolão”, o aparelhamento sindical do Estado com apaniguados e inexperientes compadres a consumir recursos e saúde das empresas estatais. Quebraram quase tudo. Inviabilizaram as contas da União. Saquearam a riqueza dos brasileiros. Ninguém quer o retorno a esses tempos de tragédia. Qualquer pessoa minimamente informada sente a virada de expectativas desde a recente troca de comando em Brasília. Mas Lula não se cansa de pintar com imagens mais sutis, mais benevolentes e menos reais, os feitos petistas. Se esquece, ou desconsidera propositalmente, que a inflação só começou a cair após a deposição da pupila Dilma. Que os investimentos estão, aos poucos, retornando. Bem como a produção industrial, o financiamento em conta, os juros civilizados, os gastos públicos disciplinados no limite do orçamento. Não precisa ir longe para recordar a marcha da insensatez na qual nos metemos. Em apenas dez meses de lá para cá, mudaram os indicadores, as decisões e planos monetários, os objetivos de governo que hoje luta por reformas estruturais para consertar os estragos deixados e os vícios de origem. Lula ataca as reformas – especialmente a da Previdência – no intuito de sabotar o Brasil. Não pensa no que é melhor para o País. Apenas nele mesmo e em suas costuras eleitorais. Atalho para (quem sabe!) livrá-lo das punições da Justiça. O ex-presidente posa de paladino, de “salvador da pátria”, em um figurino surrado e de baixo crédito. Fala o que lhe dá na telha. Como, aliás, sempre fez, sem medir consequências. E articula as peças do seu tabuleiro em proveito próprio. Repetiu a tática mais uma vez há poucos dias na escolha do candidato a presidir o Partido. O cacique estava mais propenso pela senadora paranaense Gleisi Hoffmann e tentou dissuadir o ex-líder estudantil carioca, Lindbergh Farias, a desistir da pretensão. Sem sucesso. Abriu um racha nas bases. Nada que o lulopetismo não seja capaz de contornar. Tarefa, com certeza, menos inglória do que a de convencer milhões de brasileiros de suas boas intenções numa eventual volta ao governo.

sábado, 8 de abril de 2017

ELEGANTEMENTE, A PREFEITA DE CAPOEIRAS NEIDE REINO, DEU UM PUXÃO DE ORELHA NO GOVERNADOR DE PERNAMBUCO, PAULO CÂMARA




Por Altamir Pinheiro

Se discursos antecipassem a qualidade do prefeito e dos bons modos de governar um município, o de Neide Reino, em Capoeiras, neste seu segundo mandato, nos próximos quatro anos  será excelente. A fala dela foi serena, segura, propositiva, apelando sempre a um conteúdo que tem feito falta aos políticos da região: defesa da municipalidade e pedindo empenho do governador de Pernambuco para solucionar coisas práticas e que traga benefícios imediatos à população, como por exemplo, verbas do  FEM. A prefeita  e presidente da CODEAM, falou em nome de todos os  prefeitos presentes no seminário “PERNAMBUCO EM AÇÃO”, realizado pelo governo do Estado nesta quinta-feira, 06/04/2017, na cidade de Garanhuns e deu um show de bola. Foi aplaudida de pé!!!

O discurso da prefeita tanto teve  forma  quanto conteúdo. A forma foi impecável. Pela primeira vez, depois que foi eleita presidente da CODEAM, sentia-se a presença de uma autoridade agrestina que inspirava respeito não pela imposição de seus dons carismáticos ou por arroubos de uma agressividade sempre contida e presente nessas horas de muita difilcudade. A autoridade em questão se fazia ouvir muito bem pela senhora prefeita,   sem gritos, sem atropelos à língua, sem suor, sem dedo em riste. Foi um discurso irrepreensível, de causar inveja aos bons gramáticos e pessoas de letras que se faziam presentes. O português eloquente, com as palavras bem pluralizadas e as colocações verbais compreensíveis e adequadamente pronunciadas por Neide Reino fizeram dela a cereja do bolo naquele seminário.

No conteúdo, o discurso foi igualmente primoroso, até porque a prefeita não ignora as dificuldades porque passa o país e, consequentemente, o Estado governado por Paulo Câmara. Tratou de questões que eu diria contingenciais, ainda que perdurem: como é o caso da SECA, que teima em persistir e nos assombrar com o fantasma da escassez de água. Como há muito não se via,   NÃO saíram da boca da chefe do Poder Executivo municipal  de Capoeiras,  palavras que jogam pernambucanos contra pernambucanos, que opõem o “NÓS” ao “ELES”. Ou seja, ARMANDO(PTB) versus CÂMARA(PSB) ou discurso do tipo queixoso e revanchista.  Ao contrário.  Falou na necessidade de um governo de salvação estadual e em especial para o  Agreste Meridional. Ao tratar dos temas que eu diria de fundo, expressou seu contentamento e pediu que o governador assumisse compromisso com as causas que atingem em cheio a população regional, citando explicitamente a crise do abastecimento d’água.

As palavras de Neide Reino foram  impecáveis, reitero, na forma e no conteúdo. Que seja um bom pressentimento e que o discurso pronunciado em bom português, na tarde dessa quinta-feira,  pela presidente da CODEAM e prefeita de Capoeiras, espera-se que   tenha sido   levado a sério e bem acolhido  pelo governador do estado, que demonstrou naquela oportunidade bastante entusiasmo no seminário, além de esperança  e vontade de tocar pra frente as obras que estavam paradas e alavancar com a maior brevidade possível  as que estão por vir em toda região do Agreste Meridional.
















sexta-feira, 7 de abril de 2017

A SEITA ACEITA CHEQUE!


RODRIGO BUENAVENTURA DE LÉON


O Lulopetismo transformou-se ao longo dos treze anos de Poder em uma verdadeira Seita, com contornos de messianismo, onde os líderes do PT foram ungidos, pela militância, a estatura de divinos, santos e salvadores da pátria.

Em que pesem as acusações múltiplas, as provas robustas, o enriquecimento visível dos ‘CHEFÕES’ do partido, as desculpas vazias e esdrúxulas, a militância continua vociferando, em êxtase, os mantras em louvor as divindades de pés de barro.

Em minha opinião somente o FANATISMO explica esta ridícula postura. Ou é isso, ou temos um caso de burrice monumental atingindo parte da sociedade brasileira, principalmente as ‘ZELITES’ intelectuais brasileiras. Também temos casos de sem-vergonhice crônica e desonestidade intelectual, é óbvio, principalmente entre os ‘GRANDES’ do partido que virou Seita.

Na prática a Seita Lulopetista é uma mistura de tudo isto. Fanatismo, imbecilidade, burrice, cegueira, sem-vergonhice, ladroagem e desonestidade intelectual.

Estes ‘CRENTES’ tentaram, por um projeto de poder, DESTRUIR TODO UM PAÍS E QUASE CONSEGUIRAM. O Brasil acordou, mas a Seita Petista ainda VIÇA e tenta se reerguer das cinzas. Cabe ao Brasil decente extirpar de vez este câncer da sociedade, QUE QUASE DESTRUIU O BRASIL.

A Seita mentiu, enganou, corrompeu e roubou pura e simplesmente, não por um projeto de poder ou por uma ideologia marxista (como muitos afirmam) doentia e ultrapassada. Mas para enriquecer e acoitar os seus e os que circundavam seu poder, mamando no Estado e rezando aquela cantilena chata em HONRA DO DEUS CAÍDO KARL MARX E DE SEUS REPRESENTANTES NA TERRA: FIDEL, CHÁVEZ E LULA.

A Seita nasceu da estupidez da esquerda, do ranço e do conflito dos Marxistas incapazes, incompetentes e rancorosos. A Seita organizou-se no interior das Universidades Públicas do Brasil, pela imbecilidade e boçalidade dos ‘ZINTELECTUAIS’ de esquerda (alguns sem-vergonhas outros apenas idiotas úteis sonhadores). A Seita proliferou-se nos Sindicatos e em seus ambientes fétidos, comandados por ‘TRABALHADORES’ que a muito não trabalham e que defendem com unhas e dentes os privilégios e interesses, os privilégios e interesses dos próprios líderes sindicais, que fique claro. A Seita teve as bênçãos da CNBB e dos Padres de batinas vermelhas que infestam a Igreja brasileira. A Seita operacionalizou-se em campo pela ação dos seus ‘EXÉRCITOS’ DE DESOCUPADOS: os agricultores que nada produzem do MST, os sem-teto que se recusam a trabalhar por um teto do MTST e os estudantes profissionais que não estudam da UNE.

A Seita espalhou seus vendilhões do templo em cargos pelas estatais e pelo governo, em qualquer lugar que pudessem corromper, roubar e dominar. A Seita tem seu falastrão, blasfemo, Frei Betto, que conseguiu dizer que ‘quando Lula fala tudo se ilumina’. Putz é muita cara-de-pau, muita falsidade, pois burrice, deste frade vermelho com certeza não é.

A Seita tem sua musa, pitonisa que muito louca, vocifera fel e vaticínios ininteligíveis por onde passa. Marilena, a burguesa ‘ZINTELECTUAL’ que odeia a classe média trabalhadora. A Seita tem até seu animal asinino que serviria para carregar a o Líder Brahma nas costas no período entre mandatos, mas que de tão burra derrubou a todos (aquela senhora que até a pouco nos presidiu). E lá, incólume, bêbado e tentando se equilibrar em seus pés de barro atolados na lama está o líder máximo da Seita, Luis Inácio, tentando escapar do inescapável, explicar o inexplicável, justificar o injustificável.

A Seita roubou, corrompeu, amedrontou e recebeu muito dinheiro. A Seita aceitou caixa 2, propina, joias, obras de arte, pixulecos, oxigênio. Dólar, real, euro, peso. A SEITA ACEITOU ATÉ CHEQUE!

Mesmo assim alguns dirão que a Seita é de deus, que quer o bem de todos, mesmo que o ‘TODOS’ não queira o bem que ela lhe deseja. Por mim apenas desejo que os próceres da Seita Lulopetista e seus seguidores paguem aqui na terra, na cadeia e na vida, os seus pecados e loucuras.

Pois na eternidade podem ter certeza que o TINHOSO está aguardando todos os seguidores da Seita para ferverem para sempre no mesmo caldeirão de Marx, Fidel, Chávez e outros da mesma laia. Não sem antes levarem um abacaxi do tamanho de uma melancia naquele lugar onde tentaram botar em todos nós! – Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana, escrito no dia 23.11.2016.





ANTHONY STEFFEN – O DJANGO BRASILEIRO


Por Altamir Pinheiro

Anthony Steffen é brasileiro da gema, por isso é tratado como o nosso Django. Nosso?!?!?!  Isso mesmo!!!  Porque Antonio Luiz de Teffé é brasileiro de boa cepa, como gostavam de orgulhar-se as reportagens ufanistas que as revistas “MANCHETE” e “FATOS E FOTOS” sempre faziam cada vez que ele chegava de férias ao Rio. Filho e neto de diplomatas, o ator nasceu na Embaixada do Brasil em Roma. Anthony Steffen, nome artístico de Antônio Luiz de Teffé sempre foi  elegante, educado e culto, falava inglês, francês, português, espanhol e italiano. No final dos anos 80, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. Em 2002, descobriu que estava com câncer. Faleceu no dia 4 de junho de 2004 aos 73 anos. E o mundo da magia do cinema perdia um de seus mais proeminentes heróis.

Com os seus olhos azuis e os 1,89m que magnetizavam a plateia dos cinemas que exibiam seus Djangos, Ringos, Sartanas ou Sabatas, no começo do Século XXI, antes de morrer(2004), STEFFEN deu uma entrevista ao jornalista de O Globo, Artur Xexéo, quando naquela oportunidade afirmou: .ASSIM PASSA A GLÓRIA DO MUNDO”. Quer dizer,  não foi pouca a glória por que Antonio de Teffé passou neste mundo. Ele fazia parte de um time que contava com Clint Eastwood, Franco Nero, Giuliano Gemma  e protagonizou, entre 1963 e 1974, quase três dezenas de westerns produzidos na Itália.

A plateia dos cinemas interioranos do mundo inteiro ficava radiante e na ponta dos cascos quando Anthony Steffen entrava em cena, envolto num poncho surrado e com aquela barba por fazer,  iniciava-se o tom de  algum instrumento penoso, aflitivo e torturante de fundo – um trompete, quase sempre – e a massa já sabia que o PAU IA CORRER SOLTO. Anthony Steffen foi sempre sinônimo de encrenca na tela. Ele próprio sabia disto e, certa vez, analisando o sucesso dos spaghetti westerns, arriscou sua interpretação do fenômeno. Disse que o mundo estava mudando nos anos 1960 e, se os faroestes feitos na Itália faziam mais sucesso do que os autênticos, produzidos pelos americanos, é porque eram mais cruéis, mais verdadeiros. "ERAM DUROS E EXTREMAMENTE REALISTAS", disse Steffen.

O cawboy que não sabia montar nem  muito menos andar  em cima de um cavalo  contou no programa de JÔ SOARES que,  no começo de sua carreira, a única exigência do diretor foi a de que ele soubesse montar. Disse que era um cavaleiro estupendo, mas não era, mentiu!!! Nunca havia montado num cavalo e esse foi apenas o começo de seus problemas com eqüinos. Mais tarde, durante a rodagem de um dos 23 spaghetti westerns que interpretou – quase sempre, ou sempre, dispensando dublês –, sofreu um acidente. O cavalo rodou e caiu sobre ele. Antonio de Teffè teve de ser hospitalizado. Pegou ódio de cavalo, mas seguiu montando, por razões de ordem profissional.

Foram produzidos aproximadamente 50 westerns spaghetti apropriando-se do nome ”Django”, personagem criado pelos irmãos CORBUCCI (Sergio e Bruno) e imortalizado por Franco Nero em 1966. Entre os muitos atores QUE PERSONIFICARAM “DJANGO” está Anthony Steffen, que por três vezes usou o famoso nome, respectivamente em “POUCOS DÓLARES PARA DJANGO” (Pochi Dollari per Django), de 1966; “DJANGO, O BASTARDO” (Django Il Bastardo), de 1969; e “UM HOMEM CHAMADO DJANGO” (W Django!), de 1971.  Para o autor Howard Hughes “Django, o Bastardo” é o melhor faroeste da filmografia de Steffen.  “Django, o Bastardo” é um dos quatro melhores westerns que fizeram uso da “FRANQUIA DJANGO”, sendo os demais “Django”, de Sergio Corbucci, “Django Mata por Dinheiro” (10.000 Dollari per un Massacro), de Romolo Guerrieri, e “Viva Django!” (Preparati la Bara!), de Ferdinando Baldi. Não bastassem essas duas razões para assistir “Django, o Bastardo”, há ainda a propalada influência deste filme dirigido por Sergio Garrone e escrito por Garrone e pelo próprio Anthony Steffen.

Antonio Luiz de Teffé, que se tornou conhecido como Anthony Steffen, tinha dupla nacionalidade e ficou famoso na Itália na mesma vertente que projetou Clint Eastwood. De um certo modo, Anthony Steffen  foi  um ator SUBESTIMADO pela crítica, mas o seu jeito de atuar foi copiado por muitos e teve vários colegas cawboys adeptos e seus imitadores. Quer dizer, NUNCA foi um Django do Paraguai. Fez parte de uma geração única do faroeste spaghetti. Os fãs devem lembrar-se de todos eles. Vasculhe aí a memória e lembre-se – Anthony Steffen, como bom personagem de western à italiana, não era exatamente um mocinho. Mas era CHUMBO GROSSO e foi assim que entrou para a história do gênero.

CLIC no link abaixo para assistir Anthony Steffen sendo entrevistado no Programa de Jô Soares, como também, o outro link presenteia o leitor deste blog com o melhor filme de cawboy com Steffen “DJANGO, O BASTARDO” de 1969, na íntegra.

https://www.youtube.com/watch?v=ITSM9ozLOGo

https://www.youtube.com/watch?v=k7CPh7pU7Ko

 

 

 

 

 


 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

CHÁ DE “CAPIM LIMÃO”



José de Oliveira Ramos

Costumam dizer por aí que a Lei não retroage para prejudicar. Como não? Antigamente Jornalista – com diploma ou não e sem saber cozinhar como vociferam algumas bestas humanas – curtia 40 dias de férias. Esse profissional está entre aqueles que não têm domingos nem feriados. Todo dia é de segunda a sexta. E tem sexta-feira que é de trabalho e não da Paixão. Faz tempo, passeávamos em Mamanguape, interior da bela e querida Paraíba. Havia poucos dias, tínhamos curtido Sapé, terra do melhor abacaxi do mundo – que coisa mais contraditória, né não? – também no sertão paraibano. Mamanguape está lá, no mesmo local. Às margens da 101, entre Guarabira e Rio Tinto. Muito próximo de Picuí, terra da excelente carne-de-sol servida com CARÁ E QUEIJO COALHO, BENZIDO COM MANTEIGA DE GARRAFA. UM VERDADEIRO MANJÁ PARA OS DEUSES. Aproveitávamos para visitar uma parenta da “secretária” que organizava a nossa vida doméstica há anos. Anunciada, o nome da bichinha. Anunciada era “moça” velha, se aproximando dos 50. Ainda cabacinho da silva. Era mês de julho, mês das férias. Em março, Anunciada conheceu Getúlio, que não nascera na terra de Mané Garrincha, mas tinha lá seu parentesco muito próximo com Polodoro, até no rinchado. Foi na fruta. Acertou na semente. Anunciada se mostrava constrangida diante dos demais familiares, quando a “REGRA” faltou. Esperou mais uns dias, e a “REGRA” nada de chegar. Aperreio grande. O que diriam os parentes, para uma pessoa daquela idade? Anunciado procurou uma benzedeira para receber receita de meizinha para derrubar o mel vermelho. Na benzedura o galho de arruda murchou, ficando a situação mais difícil. A velhinha – que, depois, se descobriu, era parenta de Getúlio e torcia efusivamente pelo aumento da prole nascida do dito cujo – receitou chá de capim limão, para alguns, chá de capim santo.

NA VISITA A ANUNCIADA, A “SECRETÁRIA” PERGUNTOU-LHE:

– MIRMÃ, O QUE QUI FOI ISSO?

– FOI CHÁ DE CAPIM LIMÃO, SIORA!!!!

LÁ NO FUNDO DA SALA, CAVUCANDO AS UNHAS DO PÉ, COM O APOIO DO TAMBORETE, ZÉ DOS ANJOS, ZANGADO COMO ELE SÓ PELO AUMENTO DA PROLE DENTRO DE CASA, MAIS UMA BOCA PRA ALIMENTAR, DISSE:

– FOI CHÁ DE CAPIM LIMÃO, SIM! MAIS TEM LUGAR QUE ISSO CHAMA MERMO É “SUCO DE PICA”!. Texto gentilmente roubado lá do Blog da Besta Fubana, escrito em: 25.12.2012. -

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A META DE JOÃO DORIA É DESTRUIR O PT E EM ESPECIAL O QUASE PRESIDIÁRIO LULA...

 
 
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu usar todas as suas forças para combater a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência nas eleições de 2018 e colocou o petista como uma das principais motivações que o levaram a decidir lançar-se candidato a prefeito.
 
Ao mesmo tempo, Doria afirmou em entrevista à Reuters na terça-feira ser leal ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, seu padrinho político, e reafirmou ser ele o seu candidato ao Palácio do Planalto em 2018 sem, no entanto, descartar explicitamente uma candidatura à Presidência no ano que vem.
 
Indagado sobre a possibilidade de lançar-se caso as pesquisas o apontem como único capaz de fazer frente a Lula, foi evasivo: "o futuro a Deus pertence".
 
"Uma das motivações que eu tive para disputar as eleições foi o Lula, foi o assalto ao dinheiro público no Brasil, foi o roubo generalizado, foi a má gestão pública federal, as mentiras e as promessas feitas à população e não cumpridas, os 13 milhões de desempregados que ele deixou de presente para o Brasil, três anos de recessão econômica e a pior imagem pública do Brasil no mundo", disparou.
 
"O Lula agora se apresenta como salvador e quer disputar em 2018 como salvador. Salvador do quê?", questionou. "Eu usarei todas as minhas forças como cidadão e como prefeito para falar a verdade e dizer que basta! Já chega do desastre que colocaram no Brasil."
 
Com a candidatura apoiada ostensivamente por Alckmin e depois de uma prévia interna tucana turbulenta, Doria elegeu-se prefeito da maior cidade do país no ano passado já no primeiro turno, feito inédito desde que se instituiu a eleição em dois turnos na cidade.
 
Desde então, vem repetindo com frequência o mote da campanha de não ser um político, mas sim um gestor, e imprimiu uma marca de constantes aparições públicas ao lado de seu secretariado em atividades como de zeladoria urbana, nas quais prefeito e auxiliares usam uniformes de gari, e de presença diária nas redes sociais.
 
São comuns também suas críticas ao PT --críticas essas que diz que fez, faz e fará-- e especialmente a Lula, que muitas pesquisas apontam como líder nas intenções de voto para 2018. Doria, entretanto, afirma que os ataques ao ex-presidente, a quem costuma chamar de "cara-de-pau", não têm pretensões eleitorais e refletem um discurso que tem feito desde as prévias.
 
Com o nome cada vez mais em evidência, o prefeito passou a ser apontado como possível candidato à Presidência no ano que vem, o que gerou incômodos dentro do PSDB, já que Alckmin, ao lado do presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), é um dos principais postulantes tucanos à candidatura ao Planalto.
 
O prefeito, por sua vez, segue afirmando publicamente que seu maior objetivo é fazer uma boa gestão na prefeitura, mesmo quando confrontado com a avaliação, com a qual concordou, de que há desgaste com a classe política e com os políticos tradicionais.
 
"É um sentimento muito claro na opinião pública brasileira e vai influenciar sim nas eleições de 2018", avaliou. "Sou prefeito, recém-eleito, quero ser um bom prefeito para minha cidade. Estamos no caminho certo, mas não quero dizer com isso que isso pavimenta qualquer candidatura. Tudo a seu tempo. Temos uma longa trajetória pela frente."
 
Alckmin, que pode ter suas pretensões feridas pelo acordo de delação premiada de ex-executivos da Odebrecht na Lava Jato, no qual teria sido um dos políticos citados como destinatários de recursos da empreiteira, é elogiado por Doria que reconhece no aliado um político, "mas com uma trajetória muito bem construída ao longo da sua vida, de maneira correta, como bom gestor".
 
"Há algumas coisas que foram colocadas recentemente, mas eu pessoalmente confio muito na idoneidade e na postura ética que ele sempre pautou a sua vida política", disse o prefeito, que defendeu a realização de prévias para definição do presidenciável tucano e concordou com a ideia de Alckmin de que a escolha se dê até o final deste ano.
 
REFORMAS
 
Oriundo do setor privado, Doria defendeu as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo do presidente Michel Temer ao Congresso Nacional, e elogiou as "posições claras" do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
 
Para o prefeito paulistano, a concretização dessas duas reformas, aliada à lei que regulamenta a terceirização já sancionada por Temer, poderá alterar o atual cenário de "certo otimismo" dos investidores externos com o Brasil para um momento de "entusiasmo" com o país.
 
"A estabilidade política também pode ajudar", disse o prefeito, para quem a manutenção de Temer na Presidência, em meio à possibilidade de o presidente ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será benéfica para a economia.
 
"Não havendo nenhuma situação que interrompa o mandato do presidente Temer, isso também será mais um fator positivo que aumentará a confiança do mercado com relação ao Brasil", disse Doria, que atribuiu a complicada situação econômica do país ao PT e, especialmente, ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato cassado em um processo de impeachment.
 
"Nos 13 anos do governo do PT, especialmente no governo Dilma, mais acentuadamente no governo Dilma, destruíram a reputação do Brasil e destruíram os princípios de respeito aos contratos", atacou. (Fonte: © REUTERS/Nacho Doce )