quarta-feira, 11 de outubro de 2017

LULA  TÁ LASCADO!!!





J.R. GUZZO

O ex-presidente Lula, falando há pouco para o seu próprio público, manifestou o que parece ser o seu desejo mais recente: quer que o juiz Sergio Moro, que o condenou a nove anos e meio de prisão num dos variados processos por corrupção a que responde no momento, peça desculpas para ele. LULA EXPLICOU QUE NÃO PRETENDE SER ABSOLVIDO – o que, aliás, não é mais possível no mundo das coisas reais, levando-se em conta que ele já foi condenado. A essa altura não há nada que se possa fazer: O JUIZ, MESMO QUE ESTEJA MORTO DE ARREPENDIMENTO, NÃO PODE MAIS VOLTAR ATRÁS E TROCAR A SENTENÇA QUE DEU POR UMA OUTRA. QUEM PODE MUDAR AS COISAS, PELO QUE ESTÁ ESCRITO NA LEI, É O TRIBUNAL QUE EXAMINA NO MOMENTO A DECISÃO DE MORO – e, acima daí, outros tribunais ainda mais elevados. Mas Lula, pelo jeito, não parece muito confiante nas suas próprias razões. Disse que já está “LASCADO”, e diante desta constatação pessoal o que lhe restaria agora seria o consolo de um pedido de perdão. É uma novidade, pelo menos. Normalmente, segundo os hábitos em vigor no resto do mundo, QUEM PEDE PERDÃO É O SUJEITO QUE FOI CONDENADO. NO BRASIL DE HOJE, SEGUNDO LULA, É O CONTRÁRIO. 

Tudo isso, naturalmente, é gritaria de arquibancada, que xinga o juiz mas não muda o resultado. Mas também é uma comprovação a mais de que Lula continua convencido da existência de dois Brasis separados – UM PARA TODOS OS CIDADÃOS BRASILEIROS E UM OUTRO, DIFERENTE, SÓ PARA ELE. Quanto mais a situação penal do ex-presidente se complica, mais certeza ele tem de que a lei não pode ser aplicada a ele. Se for, como está sendo agora, trata-se de um crime de lesa-pátria: SEGUNDO A SUA VISÃO DAS COISAS, SÓ HÁ JUSTIÇA QUANDO AS DECISÕES SÃO A SEU FAVOR, e só existe na sociedade brasileira um cargo à sua altura de suas virtudes – o de presidente da República. QUEM NÃO CONCORDA É INIMIGO DO POVO, DO BRASIL E DA HUMANIDADE. Você sabe quem é essa gente – são “eles”. Se o incomodam, pelo motivo que for, só podem lhe pedir desculpas.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

O SEBOSO DE CAETÉS ESTÁ LASCADO, E O TROGLODITA BUNDA SUJA DO BOLSONARO VAI LASCAR O PAÍS...






Reinaldo Azevedo

“EU SEI QUE TÔ LASCADO, TODO DIA TEM UM PROCESSO. EU NÃO QUERO NEM QUE MORO ME ABSOLVA, EU SÓ QUERO QUE ELE PEÇA DESCULPAS. ELES [INVESTIGADORES] CHEGAM A DIZER: ‘AH, SE O LULA NÃO FOR CANDIDATO, ELE NÃO VAI TER FORÇA COMO CABO ELEITORAL’. TESTEM”.

A fala acima é do ex-presidente Lula durante um seminário sobre educação em Brasília, nesta segunda. Disse mais: “EU QUERO QUE ELES SAIBAM O SEGUINTE: SE ELES ESTÃO ACOSTUMADOS A LIDAR COM DEPUTADO, QUE TEM MEDO DELES; A MEXER COM SENADORES, QUE TÊM MEDO DELES… QUERO DIZER QUE TENHO RESPEITO PROFUNDO POR QUEM ME RESPEITA, PELAS LEIS QUE NÓS AJUDAMOS A CRIAR, MAS NÃO TENHO RESPEITO POR QUEM NÃO ME RESPEITA E ELES NÃO ME RESPEITARAM”.

Embora o PT se negue a debater desde já uma nome para substituir Lula na disputa de 2018, partido e (ex)-pré-candidato dão a condenação no TRF4 como muito provável. E mais: talvez saiam ainda outras condenações das mãos de Sérgio Moro.

A fala de Lula evidencia o jeito como ele entende o Estado e as relações de poder — e não entro aqui no mérito da condenação. O petista expõe menos a indignação de quem se acha injustiçado do que a ira de quem se acha desrespeitado.

Pressionado, busca um discurso à esquerda e resolve atacar os tais “mercados”. E provoca: “Não tenho cara de demônio, mas quero que eles me respeitem como se eu fosse, porque eles sabem que a economia não vai ficar subordinada ao elitismo da sociedade brasileira”.  Fez até alusão ao fato de Jair Bolsonaro estar ensaiando passos rumo a uma pauta mais liberal. Segundo o petista, o deputado “agrada ao mercado”, e “o PT tem de desagradar”.

Fala a sério? Uma das razões de fundo que explicam o fato de Lula viver quadra tão difícil é justamente a intimidade de seu partido com os tais mercados e seus associados — uma intimidade que foi além do molde institucional.

Uma coisa é certa: qualquer que seja seu destino, Lula terá, sim, um papel relevantíssimo nas eleições de 2018. Se disputar, e a possibilidade é remotíssima, entra como favorito, e as chances de vencer são gigantescas. Como é provável que seja impedido pela Justiça, teremos um “líder da resistência”, pouco importa se dentro ou fora da cadeia — preso, pode ser ainda mais perigoso.

O “lascado” Lula é personagem que só contenta os idiotas. Não há nada de bom ou virtuoso no fato de que venha a ser a Justiça a afastá-lo da disputa, não o eleitor. Estou sugerindo absolvição? Não entro no mérito. Espero que a Justiça decida segundo as provas.

O QUE ME PERGUNTO, E SEI A RESPOSTA, É COMO O PAIS CHEGOU À SITUAÇÃO EM QUE UM ALGUÉM SETE VEZES RÉU É O CANDIDATO FAVORITO A 2018. NÃO SENDO ELE O NOME QUE FIGURARÁ NA URNA ELETRÔNICA, SERÁ QUEM? PARA ONDE VAI A SUA MASSA DE ELEITORES? O QUE ME PERGUNTO AINDA, E SEI A RESPOSTA, É COMO UM JAIR BOLSONARO, PENSANDO O QUE PENSA E DIZENDO O QUE DIZ, FIGURA COMO SEGUNDO COLOCADO NESSA DISPUTA, PODENDO, EVENTUALMENTE, SER BARRADO PELA GLOSSOLALIA DE MARINA SILVA.

QUEM NOS CONDUZIU A TAL PINDAÍBA? A resposta ligeira é esta: os políticos corruptos. Errado! Lula é o que vive a situação jurídica mais delicada e, no entanto, seria eleito presidente. O ponto é outro. O Ministério Público Federal, sob o comando de Rodrigo Janot, em parceria com seus menudos assanhados e com parcela da Polícia Federal, da Justiça Federal e do STF, conduziram o país à beira do abismo político.

“Ah, Reinaldo, a alternativa era não investigar nada?” Uma ova! A alternativa era fazê-lo segundo as regras do jogo, num esforço para corrigir os desvios da política, não para destruí-la ou refundá-la, como defendem abertamente os celerados.

Ademais, como se viu no caso da reforma política, não dispomos de lideranças capazes de substituir a estupidez pela prudência e pela serenidade. Quase todos os que poderiam exercer esse papel foram mortos pelas flechadas de Janot e seus selvagens do bambu. Fossem culpados ou inocentes.

LULA A LIDERAR AS PESQUISAS É OBRA DESSES CELERADOS.

BOLSONARO ESTAR EM SEGUNDO LUGAR É OBRA DESSES CELERADOS.

Até agora, não apareceu a tal luz no fim do clichê. Por enquanto, apesar da retomada evidente da economia e das reformas encaminhadas, dentro do limite possível por Michel Temer, morremos no fim. A menos que apareça a voz da ponderação e que ela consiga falar à alma aflita da esmagadora maioria dos brasileiros.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

E LÁ SE VÃO 50 ANOS DA MORTE DO GUERRILHEIRO CHE GUEVARA


 

Por Altamir Pinheiro

Há quem diga que Che Guevara tenha sido  um  herói dos idiotas úteis, mas não é bem assim!!! Por incrível que pareça, o nome Che Guevara é impactante e incita  tanto o amor quanto o ódio nos corações das pessoas. A alcunha é sinônimo de liberdade e resistência para alguns, assim como é sinônimo de CARNIFICINA para outros. Entretanto, o que a maioria das pessoas não sabe é que o verdadeiro nome de Che não era tão romântico: o revolucionário foi batizado como Ernesto Guevara. Esta alcunha de CHE ele recebeu dos guerrilheiros cubanos por ele ser argentino. Che, de fato, ele foi cruel sim, e por isso deu tão certo em SIERRA MAESTRA  a derrubada do poder do ditador Batista(quanto à revolução cubana comandada por ele e continuada  por Fidel, aí são outros quinhentos!!!)     Claro que ninguém se preocupa com verdades na história, ou fazem dele SANTO, ou fazem dele DEMÔNIO, mas isso é esperado...


 


Che Guevara: amado por muitos, odiado por outros tantos, o argentino que era radicalmente contra o capitalismo selvagem, por ironia do destino,  é um dos maiores sucessos comerciais apesar de ser taxado de um dos assassinos mais brutais da história recente. Não é à toa que um homem tão intensamente amado e odiado seja familiar para a maioria das pessoas no mundo ocidental. Che, paradoxalmente virou um símbolo para a sociedade de consumo. Virou camiseta, marca de cigarro, de café, de relógio, tênis, capinha de telefone celular, capa de caderno, bebida energética, roupa de quarto e até biquíni usado por Gisele Bündchen em passarela de moda ou tatuagens nos  braços dos atletas Maradona e Mike Tyson. Hoje, você pode comprar a imagem do homem que lutou com todas as forças contra o capitalismo em qualquer lojinha de esquina. Che  foi covardemente assassinado, na Bolívia,  no dia 9 de outubro de 1967, há precisamente 50 anos.


 


Um fato marcante e o que confere como um dos aspectos mais célebres
da morte do “GUERRILHEIRO”, momento antes de ser enterrado clandestinamente ao lado de um aeroporto, nos arredores de LA PAZ, na BOLÍVIA, foi quando num necrotério improvisado, numa cena nefasta, funesta e desumana, cortou-se a golpe de ferramentas rudes as duas mãos de GUEVARA por ordem de seus captores para a confecção de impressões digitais. O general boliviano Oviedo, que a mando da Central de Inteligência Americana(CIA), foi quem detonou, covardemente, os 7 tiros na caixa dos peitos de CHE, chegou a ordenar que lhe cortassem também a cabeça, para melhor identificação, e o cremasse em seguida, para que o guerrilheiro atrevido sumisse de uma vez por toda do oco do mundo. Deu tudo errado. As mãos do médico argentino acabaram sendo conservadas em formol. Dois anos depois foram contrabandeadas para havana e se encontram até hoje no palácio de LÁ REVOLUCIÓN, na capital cubana, sob a guarda do irmão de Fidel Castro.


 


Atentai bem para o desenrolar deste imbróglio. POIS BEM!!!  Em 1969, o jovem boliviano Queiroga, era solteiro, membro do Partido Comunista Boliviano, ocupava um quarto no apartamento de um companheiro de partido, num prédio localizado na Rua Diego Peralta, em La Paz, numa terça feira, 23 de julho, os dois amigos receberam um telefonema de uma destacada figura da política boliviana da época. VICTOR ZANIER, para que se encontrassem no café Okey. Após esse comunicado, naquela mesma noite eles zarparam com destino ao “PEGA-BEBO”. Eram 21 horas, o café estava lotado, e ZANIR chegou com uma sacola de couro bege, surrada. “SON LAS MANOS DEL CHE”, informou, em tom tão categórico que o jovem Queiroga acreditou na hora.


 


Daí em diante começou um dos capítulos mais longos e sofridos da NECROFILIA GUEVARISTA. A seguir os principais trechos da versão do principal protagonista dessa DOIDERA toda que foi Juan Enrique Queiroga, com apenas 32 anos de idade: “Meu amigo Jorge e eu fomos para casa de táxi, e só então abrimos a sacola. Embrulhado em papel jornal, estava um frasco de vidro em forma cilíndrica, lacrado, de uns 25 centímetros de diâmetros e uns 30 centímetros de altura. Pesava algo em torno de 3 quilos. As mãos estavam cortadas de forma irregular, sugerindo que o corte não fora feito com instrumento adequado. Me pareceram grandes e musculosas, com veias salientes e cobertas de pelos finos’’.


 


Tinha mais: também embrulhado em jornal velho, estava uma máscara mortuária do Che, de gesso, com alguns restos de cabelos grudados. Daquele 23 de julho quando recebi a sacola e fui para casa a 28 de dezembro de 1969, a sacola ficou escondida debaixo da minha cama. Minha tarefa era entregá-la aos cubanos. NÃO TIVE MEDO DAQUELA COISA NO MEU QUARTO. Tive medo, sim, de ser pego pelas forças da repressão”. O plano ficou a cargo do meu amigo JORGE, que comprou minhas passagens aéreas com aval do arquiteto BRASILEIRO Rubens Wanderley que era membro do Partido Comunista Brasileiro e estava asilado na Bolívia em razão do Golpe Militar de 64, havido no Brasil.


 


Embarquei com a sacola de couro em meio às festas de fim de ano (28 de dezembro de 69), num voo de Santiago do Chile para Madrid, com escala em Lima, Guayaquil, Bogotá e Caracas. Na Espanha troquei de avião, segui para Paris, continuei a viagem até Budapeste, tendo como paradeiro final MOSCOU. A essa altura, outra pessoa travestida de araponga sempre viajava nos mesmos voos que o meu, para pegar a maleta caso me acontecesse algo. Não o conhecia. Jamais nos falamos. Até hoje não sei quem era. O Serviço de Inteligência Cubano e a militância comunista boliviana, jamais passou as credenciais desse Agente Secreto para que eu viesse a ter conhecimento. Cheguei ao Aeroporto em pleno inverno russo, onde um funcionário do Comitê Central me aguardava. Nesse mesmo dia recebi uma visita “IN LOCO” daquela destacada figura política boliviana que havia me telefonado no dia 23 de julho de 1969 para entregar-me tal sacola no Café Okey, VICTOR ZANIER, e fomos juntos a embaixada de Cuba em Moscou. Os cubanos decidiram que Zanier, sozinho, deveria levar mãos e máscara até Havana. Voltei para a Bolívia e fiquei quieto. Cumpri meu périplo “IN MEMORIAM” do Comandante Ernesto Che Guevara.





PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - O CHE TINHA UM ESPÍRITO LÚCIDO, COERENTE E APRESENTAVA  CLARA E HONESTAMENTE A VISÃO DO PURO E AUTÊNTICO REVOLUCIONÁRIO. POR TER SIDO POSSUIDOR DE UMA VISÃO CLARA E HONESTA, TORNOU-SE   NUM DOS MAIORES HERÓIS MUNDIAIS DO SÉCULO XX. ESTE SENSO DE JUSTIÇA NORTEOU A VIDA DE CHE, QUE ESTÁ RELATADA EM DEZENAS DE BIOGRAFIAS E FILMES SOBRE SUA VIDA. ERNESTO CHE GUEVARA RECEBEU E ENRIQUECEU ESSA HERANÇA ESPIRITUAL, E DECIDIU FORMAR SEU CARÁTER PARA ASSUMIR, COM OS FATOS E COM A CONSAGRAÇÃO DE SUA VIDA, O COMPROMISSO QUE REPUTOU IRRENUNCIÁVEL: O DE DEFENDER COM SEU ENORME TALENTO E BRAVURA, OS VALORES E VIRTUDES ALÉM DOS DIREITOS DOS POBRES DA AMÉRICA E A ASPIRAÇÃO MORAL DE QUERER IMPLANTAR UM REGIME DE IGUALDADE PERANTE O POVO DAS PÁTRIAS LATINO-AMERICANAS(QUE DEU EM ÁGUA, EM NADA, FRACASSO TOTAL, HAJA VISTA,    ALGUMAS  NAÇÕES TER ENVEREDADO PELO CAMINHO DAS DITADURAS SANGRENTAS, TORNANDO-SE UMA ABERRAÇÃO O REGIME COMUNISTA!!!). SÓ QUE, A DIREITONA SAFADA A TODO O MOMENTO PROCURA, INFRUTIFERAMENTE, DESQUALIFICÁ-LO PERANTE A OPINIÃO PÚBLICA. SEMPRE COM MEDO DE QUE SUA BIOGRAFIA E SUAS IDEIAS POSSAM ACARRETAR A VONTADE DE MUDANÇA DE UMA JUVENTUDE ÁVIDA DE LIBERDADE, DE JUSTIÇA, E, PRINCIPALMENTE, DE LUTA PELO MUNDO AFORA. QUE QUEIRAMOS OU NÃO, OS HEROIS SÃO TIPOS POSITIVAMENTE SANCIONADOS DE PERSONALIDADE QUE OS SUJEITOS SOCIAIS SÃO LEVADOS A COPIAR E QUE CONTRIBUEM PARA O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO. GOSTE OU NÃO DELE, O CHE SEMPRE SERÁ UM EXEMPLO A SER SEGUIDO. SÓ LAMENTO A MANEIRA COMO FORA CONDUZIDA A REVOLUÇÃO CUBANA PELO PILANTRA E TIRANO DO FIDEL CASTRO E SUA CASTA E, EM TERMOS DE BRASIL, UM GOVERNO QUE SE DIZIA  DE ESQUERDA, FORMADO POR BANDIDOS BARBUDOS QUE ASSALTARAM OS COFRES PÚBLICOS. AÍ, É DOSE ALIMENTAR E PROTEGER ESSA QUADRILHA PETISTA QUE TEVE E AINDA TEM O SEU CHE GUEVARA AO CONTRÁRIO QUE É O DEUS, COMO TAMBÉM É  HEPTA-RÉU, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, TENDO EM VISTA O QUE ESSA TURMA ROUBOU EM 13 ANOS DE DESGOVERNO, MACACO NÃO PULA NUM SÉCULO... 

P.S. : - A luta de CHE é justificada dentro daquele contexto onde imperava governos autoritários, ninguém garante qual seria o pensamento do cara agora, afinal de contas CHE morreu com 39 anos de idade. Vejam Hélio Bicudo, fundou o PT e foi o autor do pedido de impeachment da candidata do partido.

50 ANOS DA MORTE DE GUEVARA



A“MALDIÇÃO”    DE                     CHE GUEVARA:

EIS AS INCRÍVEIS COINCIDÊNCIAS QUE CERCAM A VIDA DE DIVERSOS ENVOLVIDOS COM O EPISÓDIO DA CAPTURA E MORTE DO COMANDANTE CHE GUEVARA, OS QUAIS PARECEM “AMALDIÇOADOS” PELA VINGANÇA DO GUERRILHEIRO. VEJA A LISTA CRONOLÓGICA DOS FATOS:

1 -- General René Barriento, Presidente da Bolívia, morreu carbonizado num acidente de helicóptero, em abril de 1969. Até hoje, as circunstâncias que envolveram o evento são inexplicáveis;

2 – O General Alfredo ovando candia, Comandante Chefe das Forças Armadas, viu seu filho falecer por causa de um câncer, em outubro de 1970;

3 – Um dos últimos oficiais a conversar com Che  em La Higuera – Bolívia -  o Tenente-Coronel Andrés Selich, perdeu a vida sob tortura em 1973, durante o governo do General Hugo Banzer;

4 – O General Juan José Torres, Chefe do Estado Maior, um dos responsáveis pela decisão de executar Guevara, foi assassinado, em fevereiro de 1976, por um esquadrão da morte argentino, em Buenos Aires;

5 – O Coronel Zenteno Anaya – que fez parte do sexteto que assassinaram Guevara – foi vítima de um atentado fatal em Paris, França, no ano de 76;

6 – Em 1981, o General Gary Prado –que pegou carona na última foto de Guevara, momento antes de ser assassinado --   foi baleado durante uma reunião de militares e ficou paraplégico.

A PROFECIA SE CONCRETIZOU:  É O FANTASMA VINDO AS CATACUMBAS PEGAR NOS PÉS DE SEUS VERDUGOS.  

"A ORDEM DE EXECUÇÃO VEIO PELO RÁDIO"



FELIX RODRÍGUEZ FOI UMA DAS ÚLTIMAS PESSOAS A CONVERSAR COM CHE GUEVARA. MAIS DO QUE ISSO, FOI ELE QUEM RECEBEU E TRANSMITIU A ORDEM PARA QUE O GUERRILHEIRO FOSSE EXECUTADO. CUBANO EXILADO NOS ESTADOS UNIDOS, ELE ERA O OPERADOR DE RÁDIO ENVIADO À BOLÍVIA PELA CIA PARA AUXILIAR NA CAÇADA E, TAMBÉM, PARA AJUDAR A IDENTIFICAR GUEVARA. VETERANO DA FRACASSADA INVASÃO DA BAÍA DOS PORCOS, EM 1961, RODRÍGUEZ VIVE HOJE EM MIAMI, AOS 66 ANOS. ELE FALOU AO REPÓRTER DUDA TEIXEIRA DA REVISTA VEJA.

COMO CHEGOU A ORDEM PARA MATAR CHE?
As instruções que recebi nos Estados Unidos eram para poupar sua vida. A CIA sabia da divergência de idéias entre Che e Fidel e acreditava que, a longo prazo, ele poderia cooperar com a agência. A ordem para sua execução veio por rádio, de uma alta autoridade boliviana. Era uma mensagem em código: "500, 600". O primeiro número, 500, significava Guevara. O segundo, que ele deveria ser morto. Tentei em vão convencer os militares bolivianos a permitir que ele fosse levado para ser interrogado no Panamá. Eles negaram meu pedido e me deram um prazo. Eu deveria entregar o corpo de Guevara até as 2 horas da tarde. Perto das 11h30, uma senhora aproximou-se de mim e perguntou quando iríamos matá-lo, pois ouvira no rádio que Che havia morrido em combate. Naquele momento compreendi que a decisão de executá-lo era irrevogável.
COMO FOI SUA ÚLTIMA CONVERSA COM ELE?
Fui até o local de seu cativeiro e disse a ele que lamentava, mas eram ordens superiores. CHE FICOU BRANCO COMO UM PAPEL. "É MELHOR ASSIM. EU NUNCA DEVERIA TER SIDO CAPTURADO VIVO", falou. Tirou o cachimbo da boca e me pediu para que o desse a um dos soldados. Ofereci-me para transmitir mensagens à sua família. "DIGA A FIDEL QUE ESSE FRACASSO NÃO SIGNIFICA O FIM DA REVOLUÇÃO, QUE LOGO ELA TRIUNFARÁ EM ALGUMA PARTE DA AMÉRICA LATINA", ele falou em tom sarcástico. Aí lembrou da esposa. "DIGA A MINHA SENHORA QUE SE CASE OUTRA VEZ E TRATE DE SER FELIZ." Foram suas últimas palavras. Apertou a minha mão e me deu um abraço, como se pensasse que eu seria o carrasco. Saí dali e avisei a um tenente armado com uma carabina M2, automática, que a ordem já tinha sido dada. Recomendei a ele que atirasse da barba para baixo, porque se supunha que Che havia morrido em combate. Eram 13h10 quando escutei o barulho de tiros. Che Guevara tinha sido morto.
COMO FOI O SEU PRIMEIRO CONTATO COM CHE GUEVARA?
Cheguei a La Higuera de helicóptero em 9 de outubro, um dia depois da captura de Che Guevara. Eu o encontrei com os pés e as mãos amarrados, ao lado dos corpos de dois cubanos. Sangrava de uma ferida na perna. Era um homem totalmente arrasado. Parecia um mendigo.
COMO FORAM SUAS CONVERSAS COM CHE?
Nós nos tratamos com respeito. Eu o chamava de comandante. Falamos de Cuba e de outras coisas, mas ele permanecia calado quando as perguntas eram de interesse estratégico. Houve momentos em que não consegui prestar atenção ao que ele dizia. Ao olhar aquele homem derrotado, vinha-me à mente sua imagem no passado, sempre altiva e arrogante.
COMO FORAM AS RELAÇÕES DE CHE COM A POPULAÇÃO NA BOLÍVIA?
Para sobreviver, é essencial que uma força guerrilheira conte com o apoio da população local. A aventura de Che na Bolívia foi um caso único em que uma guerrilha não conseguiu recrutar um único morador da área onde atuou. Só um agricultor ganhou a confiança dos guerrilheiros, e mesmo esse acabou por passar informações que permitiram ao Exército armar uma emboscada. Os poucos bolivianos que participaram da guerrilha eram dissidentes do Partido Comunista. Nenhum camponês.
POR QUE O SENHOR FOI ENVIADO À BOLÍVIA?
O Exército boliviano estava totalmente despreparado para enfrentar uma guerrilha. A maior parte dos soldados trabalhava na construção de estradas e provavelmente jamais dera um tiro de fuzil. Nos primeiros embates, os guerrilheiros aprisionavam os soldados, tiravam suas roupas e os soltavam. Foi então que o governo boliviano pediu ajuda aos Estados Unidos.

"Não basta usar uma camiseta do meu pai. É preciso saber quem ele foi". - ALEIDA GUEVARA -




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

















 

 


 

DIÁRIOS ESCRITOS DURANTE REVOLUÇÃO CUBANA MOSTRAM TRANSFORMAÇÃO DE CHE GUEVARA EM GUERRILHEIRO


HAVANA - "SENTI ALGO QUE NUNCA SENTI: A NECESSIDADE DE SOBREVIVER. TEREI QUE CORRIGIR ISSO DA PRÓXIMA VEZ." O relato do jovem CHE GUEVARA, num dia de combate em Sierra Maestra após ser surpreendido por forças do ditador Fulgencio Batista, faz parte de um dos cadernos que o guerrilheiro escreveu durante batalhas e que agora assumem a forma do livro "DIÁRIO DE UM COMBATENTE".

- São reveladores, apesar de boa parte já ser conhecida através de outros textos. Neles se pode ver como ERNESTO GUEVARA SE CONVERTEU EM CHE - explica Jon Lee Anderson, autor da que é considerada a melhor biografia do guerrilheiro e que comemorou a publicação do diário.

O lançamento coincidiu com o aniversário do guerrilheiro. Se fosse vivo, CHE teria completado 83 anos(14.06.28). Mas, executado em 1967(8 de outubro), a imagem que ficou foi a do jovem revolucionário. Imagem que é reforçada pelo livro, que cobre o período de 1956, quando desembarca do iate Granma em Cuba, AOS 28 ANOS, até o final de 1958, às vésperas do triunfo da Revolução Cubana. Publicado pelo Centro de Estudos Che Guevara com a editora Ocean Sur, O LIVRO TRAZ OS COMENTÁRIOS SINTÉTICOS E ÀS VEZES IRÔNICOS SOBRE VITÓRIAS, COMBATES E ESCARAMUÇAS.
- Aqui está tudo o que ele vai sentindo, os companheiros que caem a seu lado, o que vai aprendendo da realidade cubana que não conhecia - contou María del Carmen Ariet, coordenadora científica do CENTRO DE ESTUDOS ERNESTO GUEVARA, a instituição que abriga os arquivos de Che e que é dirigida por sua viúva, ALEIDA MARCH.  Para Anderson, que teve acesso aos cadernos, É UMA DEMONSTRAÇÃO DE COMO SE FORMA UM GUERRILHEIRO.

- Um relato esclarecedor é o que conta como executa pessoalmente o primeiro traidor, no segundo mês da revolução, algo que não se sabia até se conhecer as notas. Explica secamente como fez, as últimas palavras do morto e uma única observação: "Esta noite não tive asma" - contou Anderson, por telefone, ao jornal "El País".
Alguns trechos fizeram parte de "PASSAGENS DA GUERRA REVOLUCIONÁRIA", uma mistura de memória e ensaio publicada por CHE. Mas a nova publicação mantém a característica de diário, com as emoções dos combates. Ela levou anos para virar um livro devido à falta de dois cadernos, que compreendem vários meses de luta, além da necessidade de transcrever a letra miúda e às vezes difícil de entender do guerrilheiro e de checar datas e nomes. Para completar alguns momentos que estavam nos cadernos perdidos, o centro contou com a ajuda do próprio FIDEL CASTRO. TRECHOS DO LIVRO FORAM LIDOS NA PRESENÇA DE ANTIGOS COMPANHEIROS DE LUTA, COMO ARMANDO HART E O MÉDICO OSCAR FERNÁNDEZ MELL, ALÉM DA VIÚVA E DE UMA DAS FILHAS, ALEIDA GUEVARA.

- Nosso propósito é fazer com que sejam conhecidos sua obra, seu pensamento, sua vida para que o povo cubano e o mundo em geral o conheça tal como era - COMPLETOU A VIÚVA, ALEIDA MARCH. A editora adverte que se tratam de "NOTAS ELABORADAS PARA USO PESSOAL, POR NÃO TER TEMPO, NAQUELE MOMENTO, DE DESENVOLVÊ-LAS", admitindo que há algumas imprecisões devido ao desconhecimento original do guerrilheiro sobre a geografia da ilha, e também em relação a nomes e datas. Depois de uma grande revisão, muitas foram consertadas. Há ainda fotografias mostrando a passagem por Sierra Maestra, assim como a reprodução de ordens de combate, como a escrita e assinada por Fidel, determinando o avanço da coluna até Santa Clara, onde deteve as forças de Batista.  O livro ajuda a compor uma parte importante da vida de Che, que nasceu na cidade argentina de Rosario em 14 de junho de 1928. Ele estudou Medicina e, antes de se interessar pela questão cubana, percorreu a América do Sul numa viagem que mais tarde resultou no livro e no filme "DIÁRIOS DE MOTOCICLETA". O argentino conheceu Fidel em 1956, na Cidade do México, e juntos começaram a planejar uma expedição com 82 homens para derrubar Batista. CHE foi ainda ministro da Indústria e presidente do Banco Nacional de Cuba, antes de partir para formar um foco guerrilheiro na Bolívia, onde acabou emboscado em 8 de outubro de 1967.

PARA ANDERSON, O MUNDO MUDOU MUITO E OS NOVOS ACONTECIMENTOS PODERIAM TRAZER DILEMAS A CHE.

- O mundo já não é tão BRANCO nem tão NEGRO. Por exemplo, ele não consideraria verdadeiras revoluções as revoltas no mundo árabe porque VERIA UMA CARÊNCIA DE IDEOLOGIA. Em público se veria obrigado a se situar na crítica oficial ao imperialismo americano e à intervenção na Líbia, mas em privado sentiria incômodo com a corrupção e a maneira de atuar desses governos - acredita Anderson (jornal O Globo).

SE VIVO FOSSE, CHE GUEVARA COMPLETARIA 89 ANOS HOJE.



A INFÂNCIA DE CHE GUEVARA


A PARTIR DE AGORA VOCÊ VAI CONHECER A INFÂNCIA DE UM DOS MAIORES LÍDERES REVOLUCIONÁRIOS DA HISTÓRIA DA AMÉRICA. LEMBRADO COMO UM HERÓI É CULTUADO COMO UM MITO ATÉ OS DIAS DE HOJE, SÍMBOLO REVOLUCIONÁRIO INSPIRADOR E ADMIRADO POR MUITOS JOVENS, ERNESTO GUEVARA DE LA SIERNA, OU SIMPLESMENTE CHE GUEVARA, DEIXOU UMA MARCA PROFUNDA, PRINCIPALMENTE NA AMÉRICA LATINA. OS PRIMEIROS ANOS DE SUA VIDA FORAM TUMULTUADOS DEVIDO À DOENÇA COM A QUAL FOI OBRIGADO A CONVIVER POR TODA A SUA VIDA E POR MUDANÇAS DE CIDADES. A VIDA DE CHE GUEVARA É LEMBRADA PELAS SUAS AVENTURAS E É CHEIA DE CURIOSIDADES. A COMEÇAR PELO SEU NASCIMENTO. MUITAS FONTES APONTAM A SUA DATA DE NASCIMENTO EM 14 DE JUNHO DE 1928, MAS A VERDADE É QUE CHE NASCEU UM MÊS ANTES. VAMOS ENTENDER O PORQUÊ DISSO.

 

Por Carolina Botelho

Quando os pais de “ERNESTITO” (como era chamado carinhosamente pelos mais íntimos) se casaram, sua mãe, Celia de La Serna y Llosa, já estava grávida de três meses. A Argentina dos anos 20 era bem tradicional e, por isso, o fato seria mal visto pela sociedade aristocrática. Logo depois do casamento, em 10 de novembro de 1927, Celia e o marido Ernesto Guevara Lynch deixaram Buenos Aires e foram viver no meio da selva, em uma pequena cidade chamada Misiones. Ali, Lynch passou a plantar erva-mate e, quando o parto se aproximou, foram para Rosário. O bebê nasceu e um médico amigo da família acabou alterando a data da certidão de nascimento para um mês adiante. Os Guevara retornaram para Misiones e, como o recém-nascido era muito frágil, acabou contraindo uma pneumonia bronquial. A casa ficava no meio da selva, proliferavam bichos e insetos e a infra-estrutura precária contribuía para que a fragilidade do menino aumentasse. O pai passava noites acordado cuidando de Ernesto para que os animais não se aproximassem dele. Celia engravidou novamente e, em março de 1929, os três voltaram para a capital em busca de uma vida mais confortável. Em dezembro do mesmo ano, nasceu a menina que recebeu o mesmo nome da mãe. Apesar da mudança, os problemas de saúde de Ernesto não davam trégua. Num dia de maio de 1930, Celia levou-o para nadar no iate clube da cidade, afinal ele precisava se divertir um pouco com outras crianças de sua idade. O inverno já havia começado, estava frio e ventava bastante e a brincadeira ao ar livre provocou uma crise de tosse que durou a noite toda. Um médico foi chamado, já que Celia e Lynch não sabiam mais o que fazer para aliviar as dificuldades respiratórias do filho, e diagnosticou bronquite asmática e prescreveu do tratamento habitual. Como a família logo percebeu, Ernestito havia desenvolvido uma asma crônica, que iria afligi-lo para sempre. Prova disso é que uma das primeiras frases que aprendeu a falar foi: “PAPAIZINHO, INJEÇÃO”. Novamente para tentar amenizar as crises de Ernestito, em 1931, a família se mudou para um apartamento nos arredores do parque Palermo, em Buenos Aires. A casa da avó Ana Isabel, a mãe de Lynch, e de sua irmã solteirona, Beatriz, ficava quase ao lado. As duas mimaram muito o pequeno Ernesto e acabaram por se tornar os parentes mais queridos. Em 1932, Celia deu à luz pela terceira vez: um menino chamado Roberto. A filha Célia, de um ano e meio, dava os primeiros passos e Ernestito, com quatro, estava aprendendo andar de bicicleta nos jardins no parque. A mudança, no entanto, não melhorou a asma do garoto. Lynch dizia que a doença do filho começava a afetar as decisões e impunha-lhes liberdade de movimento: “A CADA DIA, ENCONTRÁVAMOS-NOS MAIS À MERCÊ DESTA MALDITA ENFERMIDADE”. Seguindo os conselhos de médicos que recomendavam um clima seco, eles viajaram para as terras altas da província de Córdoba, onde viveram durante meses em hoteis e casas alugadas por temporadas. Mas, mesmo assim, os longos ataques daquele menino fraquinho ainda aconteciam, embora mais amenos. Um amigo da família recomendou que fossem para Alta Gracia, uma estação de águas no sopé das Sierras Chicas, perto de Córdoba. O lugarejo tinha um ótimo clima seco, ideal para doentes das vias respiratórias. Em Alta Gracia, viveram por 11 anos. Ernesto melhorou da asma, já que nos primeiros meses moraram no sanatório Hotel de La Gruta, onde a maioria dos hóspedes sofria de problemas pulmonares. A vida era uma espécie de longas férias, com caminhadas diárias até os pequenos lagos e passeios de mula e a cavalo. Em janeiro de 1934, Celia teve outra criança, que recebeu o nome da avó paterna, Ana Isabel. Nesta época, Ernesto Guevara tinha seis anos, era um menino baixinho, de cabelo escuro e despenteado e que adorava brincar de guerra de trincheiras, de bandido e mocinho e de andar de bicicleta. Apesar de ser uma criança espoleta e brincalhona, a doença impediu-o de ir à escola com regularidade até os nove anos. Para se ter uma ideia da gravidade, a asma, durante as crises mais sérias, deixava-o incapaz até de andar. Então, quando estava proibido de sair de casa, seus pais eram os responsáveis pelo entretenimento e aprendizado: a mãe o ensinou a ler e a escrever e o pai estava sempre disposto a jogar uma partida de xadrez. Sua mãe, mesmo sendo católica, mantinha em casa um ambiente de esquerda e sempre estava cercada por mulheres politizadas. Quase um ano mais velho que seus colegas de classe e menor do que a maioria deles, em março de 1937, Ernesto foi matriculado na escola. Entrou direto na segunda série da Escuela San Martín, em Alta Gracia. Suas notas eram satisfatórias e ele já demonstrava interesse por História, Ciências Naturais, Leitura, Redação e Geografia, entre outras matérias. No terceiro semestre da terceira série, ele teve mais uma daquelas crises graves de asma e ficou afastado por 21 dias das aulas. A diretora da escola e sua professora Elba Rossi de Oviedo Zelaya afirmou que, apesar das faltas, “ELE ERA BOM ALUNO E JÁ EXIBIA QUALIDADES DE LIDERANÇA NO PÁTIO DURANTE O RECREIO”. O primeiro evento político do qual Ernesto teve consciência certamente foi A Guerra Civil Espanhola (1936 a 1939). A prova disso é que deu ao seu cachorro de estimação, um schnauzer-pinscher, o nome de Negrina, uma homenagem ao primeiro-ministro da República Juan Negrín. Enquanto duraram os combates, ele acompanhou a evolução marcando, inocentemente, com bandeirinhas num mapa as posições dos exércitos republicano e fascista. Pouco antes de completar 14 anos, em março de 1942, começou o bachillerato (da quinta à oitava série do Ensino Fundamental) num dos melhores colégios públicos do país, o Nacional Dean Fuentes, em Córdoba, já que em Alta Gracia só havia escolas até a quarta série. Já no começo do verão de 1943, os Guevara mudaram-se para Córdoba. Lynch, finalmente, havia encontrado um sócio para abrir uma empresa de construção. Além disso, a proximidade entre a casa e o colégio evitava os desgastes físicos de Ernesto com o deslocamento. A mudança também melhorou a situação econômica e Celia e Lynch até tentaram uma reconciliação amorosa, que resultou no último filho do casal, Juan Martín. Mas, segundo amigos da família, aquele pai de cinco filhos continuava o mesmo de antes: ou seja, um mulherengo contumaz...















domingo, 8 de outubro de 2017

HONESTIDADE À MODA LULA


Marcos Tonizza

Lembram de um caso em que um cidadão humilde achou um dinheiro e também virou noticia de TV?
O sonho dele era conhecer o Lula e o levaram para receber uma homenagem do então presidente.
Lembram o que o Lula falou?
Ele disse que se o cara achou o dinheiro deveria ficar com esse dinheiro.
O repórter ficou sem jeito, todo mundo fez vistas grossas ao que aconteceu pois o Lula ainda tinha prestígio nessa época.
Para mim não causou espanto pois o Lula nunca me enganou, mas foi uma situação ridícula e os fanáticos petralhas e a mídia comprada pelo PT se calaram.




sábado, 7 de outubro de 2017

E OS RECIBOS FALSOS DO LULA, HEIN GENTE?!?!?!

2,

Josias de Souza
Apenas um brasileiro em um milhão é capaz de entender o emaranhado das falcatruas varejadas pela Lava Jato. Mas todo brasileiro que já entrou em pânico quando sobrou mês no fim do salário sabe o que é um recibo de aluguel. A simples suspeita de que Lula NÃO CONSEGUE EXPLICAR O ALUGUEL DE UM APARTAMENTO que utiliza em São Bernardo é inquietantemente perturbadora. 

QUEM CUIDAVA DISSO ERA DONA MARISA, disse o pajé do PT quando Sergio Moro o interrogou sobre o aluguel do imóvel. As evidências disponíveis no processo e Antonio Palocci informam que ERA A ODEBRECHT QUEM RESOLVIDA TUDO, NÃO A EX-PRIMEIRA DAMA. A defesa de Lula levou aos autos um lote de recibos. Ufa! São ideologicamente falsos, declara a força-tarefa de Curitiba. Hummmm! 

TOMADO PELO HÁBITO DE NUNCA SABER DE NADA DO QUE SE PASSA SOB SUAS BARBAS, Lula parece guiar-se por uma filosofia própria. Está baseada na seguinte premissa: alguém que veio ao mundo para salvar o Brasil não pode se preocupar com coisas banais como, digamos, um recibo de aluguel. 

Vem daí, talvez, o inconformismo do ex-soberano petista com seus investigadores. Lula enxerga os procuradores como seres insensíveis. É uma gente incapaz de notar que o dinheiro movimentado ao seu redor, venha de onde vier, É MAIS DO QUE MERECIDO. Ah, até o Palocci diz que roubaram nas sondas da Petrobras? Ora, gruda-se na testa do companheiro a tarja de “TRAIDOR”. E toca-se a procissão. 

Noutros tempos, o político que roubava mas fazia costumava reclamar para si uma cota de imunidade. Estava entendido que sua obra justificava seus pecados, quando não eram uma decorrência natural deles. Mas a rapina sistemática do país foi levada às fronteiras do paroxismo. A reação tornou-se inevitável. 

COLECIONADOR DE PROCESSOS, Lula já foi denunciado nove vezes pela Procuradoria. Seis dessas denúncias viraram ações penais. Numa, o ex-presidemte foi condenado por Moro a nove anos e meio de cadeia. Com uma rotina penal tão inquietante, se Lula NÃO TIVER COMO EXPLICAR O PAGAMENTO DE UM ALUGUEL, talvez seja o caso de pensar numa autodelação. Seria mais honesto do que continuar exigindo dos seus devotos que façam o papel de idiotas.
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: -
Neste episódio hilário dos recibos com datas escrotas feito nas coxas, eu comparo o dono do apartamento como seu BARRIGA que recebe os alugueis e Lula enrolão e mentiroso  com o seu MADRUGA...