domingo, 8 de outubro de 2017

HONESTIDADE À MODA LULA


Marcos Tonizza

Lembram de um caso em que um cidadão humilde achou um dinheiro e também virou noticia de TV?
O sonho dele era conhecer o Lula e o levaram para receber uma homenagem do então presidente.
Lembram o que o Lula falou?
Ele disse que se o cara achou o dinheiro deveria ficar com esse dinheiro.
O repórter ficou sem jeito, todo mundo fez vistas grossas ao que aconteceu pois o Lula ainda tinha prestígio nessa época.
Para mim não causou espanto pois o Lula nunca me enganou, mas foi uma situação ridícula e os fanáticos petralhas e a mídia comprada pelo PT se calaram.




Um comentário:

Waltão disse...


Quadrilha olímpica


A compra de votos para que o Rio de Janeiro sediasse os Jogos Olímpicos de 2016 não é novidade – foi detonada em Paris no início do ano. Tampouco o vício do ex-governador Sérgio Cabral pela corrupção ativa. O que espanta na prisão de Carlos Arthur Nuzman, suspenso temporariamente da presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é o fato de a questão ter se limitado ao noticiário esportivo.

Pouco sobre a Copa do Mundo de 2014 e a Rio-2016 dizia respeito ao esporte. Ambos eventos enriqueceram os amigos do rei, energizaram candidaturas de petistas e aliados, e empobreceram o país.

O delator da trama pró-Rio-2016, Eric Maleson, que presidiu a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, diz que procurou as autoridades francesas depois de o governo da então presidente Dilma Rousseff ter “abafado” as denúncias que ele fizera, em 2013, à Polícia Federal. Ele afirma que a PF trabalhou com afinco e avançou muito, mas teria sido impedida de continuar - “por Brasília”.

Nem Dilma, nem Lula reagiram à acusação. Nenhum pio.

O interesse de trazer os jogos para o Brasil compunha a megalomania do ex-presidente Lula, custassem o que custaram, ou mais. E foi caríssimo. Uma conta a ser paga por várias gerações.

Estima-se que foram gastos em torno de R$ 30 bilhões com a Copa e outros R$ 37 bilhões com a Olimpíada do Rio. Mas a conta é infinita.

No caso do Rio, que até conseguiu acelerar obras do metrô e do BRT, além de concluir uma gigantesca intervenção urbana na área central, os equipamentos construídos para os jogos se deterioraram com rapidez acelerada.

Nada dos prometidos parques populares e áreas de treinamento de modalidades esportivas. O pouco que continua em pé foi salvo pelo investimento privado do Rock in Rio, com a transformação de parte do parque olímpico em Cidade do Rock.