Além de Walter Degatti Neto e Gustavo Henrique Elias Santos, foram presos pela Polícia Federal na operação de ontem: Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques.
Eles foram interrogados à noite e permanecem presos em Brasília.
O Valor explicou o golpe usado pelos hackers para tentar roubar as mensagens de Sergio Moro, conhecido como SIM-Swap:
“Trata-se do registro de uma conta no Telegram usando o mesmo número do telefone da vítima, que permite a clonagem do número do celular.
Passando-se pelo proprietário do aparelho, o hacker solicita a transferência do número do chip para outro que está em sua posse. Para criar uma conta em aplicativos como Telegram e WhatsApp é preciso apenas obter o código de verificação que é enviado via SMS para o número da vítima.”
quarta-feira, 24 de julho de 2019
PRISÃO ‘ESPECIAL’ DE LULA JÁ CUSTOU R$4,7 MILHÕES AO CONTRIBUINTE
Petista condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex, Lula está preso desde 7 de abril de 2018, sob condições especiais, numa sala que era o alojamento de policiais na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR). São 472 dias. A PF estima que o custo para manter o petista preso é de R$10 mil por dia, ou seja, já foram R$ 4,7 milhões até o momento. Até o fim do próximo mês o total gasto no petista condenado atinge a marca de R$5 milhões.
O petista tem direito a banheiro com água quente e televisão numa sala de 15 m2. E ainda pode conceder “entrevistas” a veículos e jornalistas.
Em ofício ainda em abril de 2018 à Justiça Federal, a PF pediu a transferência de Lula a outro presídio em razão dos custos elevados.
Para o Ministério Público Lula não pode ser enviado a outra prisão pois não há como garantir a “segurança física ou moral” do petista.
O custo médio de um preso aos cofres públicos no Brasil é de R$ 2,5 mil por mês. Lula custa ao contribuinte cerca de R$ 300 mil por mês. Fonte: Diário do Poder.
QUATRO BANDIDINHOS SAFADOS QUE APOIAM O BANDIDÃO LULA FORAM PRESOS PELA POLÍCIA FEDERAL
A
Polícia Federal prendeu nesta terça quatro pessoas acusadas de hackear os
respectivos telefones de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outras autoridades. Em
São Paulo, foram presos GUSTAVO SANTOS E SUA MULHER, SUELLEN
PRISCILA DE OLIVEIRA; EM ARARAQUARA, WALTER DELGATTI NETO, que
já responde a processos por estelionato. A quarta detenção foi feita em
Ribeirão Preto. Todos foram alvos da Operação Spoofing, que incluiu ainda sete
mandados de busca e apreensão. Todos já foram transferidos para Brasília.
Preso
por suspeita de invadir o celular de
Sergio Moro, Walter Delgatti Neto, de 30 anos, já havia passado pela cadeia ao
menos três vezes nos últimos anos. A primeira vez foi em 2013, quando foi preso
em flagrante e acusado de receptação e falsificação de documentos. Depois, foi
novamente preso em 2015, quando a polícia encontrou em sua casa medicamentos de
uso controlado, receitas médicas e uma carteira de estudante medicina da USP
falsa. Neste caso, foi denunciado em 2017 por tráfico dos entorpecentes e falsificação
de documentos. Ao receber a denúncia naquele mesmo ano e torná-lo réu, a
Justiça decretou prisão preventiva.
Para
a PF, já está claro que os suspeitos de terem hackeado Sergio Moro são os
mesmos que hackearam Deltan Dallagnol, roubando suas mensagens do Telegram.
Agora os agentes investigam as conexões do grupo. A Polícia Federal diz, nos
bastidores, não ter dúvidas de que os quatro suspeitos presos nesta terça-feira
foram os responsáveis por acessar mensagens do procurador Deltan Dallagnol e
por tentar invadir os telefones do ministro Sergio Moro. Segundo a Revista Crusoé,
os investigadores tentam descobrir agora se há outros envolvidos e se houve
pagamento pela ação hacker.
terça-feira, 23 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
GOVERNADOR POLITIZOU O FIG E COUBE A FUNDARPE TRATAR OS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA DE BABACAS...
PITACO DO BLOG CHUMBO GROSSO: - Nunca, antes, na história do FIG um governador pernoitou por três
dias com interesse exclusivamente político.
Paulo Câmara chegou por aqui na quinta, para fazer a abertura e só voltou para a
capital no sábado à tarde. O objetivo da viagem foi cumprido: “CAPTURAR” o FIG
para a Fundarpe e lançar o nome do seu candidato a prefeito em 2020. Essa mesma Fundarpe aproveitou a ocasião para sacanear com a imprensa local... UM NOJO!!!
domingo, 21 de julho de 2019
A FUNDARPE É ESTÚPIDA, IDIOTA E ESTÁ PRATICANDO SACANAGEM COM A IMPRENSA DE GARANHUNS
Por
Altamir Pinheiro
O segredo de aborrecer é dizer tudo,
afirmava Voltaire. E aqui eu digo... A FUNDARPE está praticando ato de
terrorismo com a imprensa de Garanhuns. Ela está sendo muito safada como também
fuleira ao tratar ou mandar a nossa
imprensa para a puta que pariu. Ela pode até ter ou possuir uma carreira LONGA,
mas para os profissionais da imprensa de Garanhuns que tem vergonha na cara a
credibilidade dela é CURTA... A FUNDARPE
nunca foi flor que se cheirasse e muito menos nunca foi
ou é flor do meu jardim. Por isso, ao proibir
o trabalho da imprensa nos camarotes ela disse para que veio, pois além de draconiana, a sentença é autoritária, abusiva e assustadora, além de
safada!!!
P.S.: - É ASSIM QUE SE MIJA NESSA CORJA DE FULEIRAS. QUEM NÃO AGUENTAR, PEIDE OU FODA-SE!!!
sexta-feira, 19 de julho de 2019
SAFADAMENTE, A FUNDARPE CONFINA IMPRENSA NUM CERCADO FEITO GADO...
Por
Altamir Pinheiro
A imprensa de Garanhuns está imersa, mergulhada ou completamente confinada no curral do tempo e
do espaço no que diz respeito a sua locomoção nos camarotes do FIG 2019. Os jornalistas, executivos de mídia, formadores de opinião e as mídias sociais,
devemos praticar um sincero voto de repúdio a FUNDARPE. Precisamos repensar as nossas coberturas e a
nossa capacidade de tratar essas instituições que não têm o mínimo respeito por
Garanhuns e, sequer, sua grade de atrações é informada na cidade onde
realizar-se-á o dito festival, mas na capital do estado fazendo com que a
imprensa se desloque até lá para satisfazer os caprichos dos (ir)responsáveis
pelo evento.
A questão que se aborda aqui nesse
espaço, não está mais na limitação ditatorial do que é pensado, mas, no seu
extremo, aos abusos porque a liberdade de locomoção vai passar e quais os
caminhos a serem trilhados a partir do FIG 2020. Se algo existe de
absolutamente opressor é o fato abusivo
do Festival de Garanhuns, este ano, impor
o confinamento de toda imprensa.
Ao nosso ver, esse algo é o padrão de intensa delinquência dos
compartimentos nos camarotes para o profissional se deslocar de um lugar para
outro. Isso não significa que todos os
seus membros que promovem o festival sejam conivente com essa regra ditatorial
em tolher o trabalho dos profissionais
de imprensa. Mas uma grande parcela,
sim.
Tudo o que acaba de ser narrado está impregnado no ambiente FUNDARPEANO de
incivilidade, ausência de compreensão,
carência de respeito profissional, delinquência (organizada) e desapego
absoluto ao valoroso trabalho prestado
por toda imprensa de Garanhuns que NÃO cobra, sequer, um dólar furado às entidades governamentais. A FUNDARPE
deveria saber que, a função do pessoal da imprensa com total liberdade de
perambular pelos camarotes é fundamental para se sentir o cheiro da notícia.
Persegui-la. Buscar fontes noticiosas e
encaixar as falas de um enorme quantidade dos presentes no festival para apresentá-los o mais completo possível
aos seus respectivos leitores, ouvintes ou telespectadores. Dentre as
competências necessárias para exercer um bom jornalismo está a total liberdade
de locomoção desses profissionais. Afinal, não dá para fingir que somos surdos
quando ouvimos, não dá para fechar os olhos quando vemos, não dá para calar
quando sentimos...
quarta-feira, 17 de julho de 2019
SESC GARANHUNS INAUGURA ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO E GINÁSTICA ORÇADA EM MAIS DE UM MILHÃO DE REAIS
Cumprindo o planejamento de
investimentos em Pernambuco, o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE,
Bernardo Peixoto, vai inaugurar a nova academia de musculação e ginástica do
Sesc em Garanhuns. A solenidade acontecerá amanhã (17.07.19), às 20h00, e
contará com a presença de Izaías Régis, prefeito do município, além de
autoridades e convidados, e inclui a realização da 16ª edição da Noite de
Queijos e Vinhos.
Orçada em mais de R$ 1,2
milhão, a academia receberá o nome de Edelson José Cruz de Lima, ex-professor
de esportes da unidade e que desenvolveu iniciativas de inclusão social e de
pessoas com deficiência. Entre os projetos, estavam campeonatos de vôlei e
basquete com surdos mudos e cadeirantes. “Infelizmente, seu trabalho foi
interrompido ao ser assassinado, mas esta homenagem é uma luta para que seus
ideais permaneçam vivos em todos nós e seu nome fique gravado em Garanhuns”,
comenta Bernardo.
O novo espaço foi ampliado
e passou dos 175 metros quadrados para 473, com expectativa de aumentar em 20%
o volume de frequentadores do lugar e a oferta do Day Use, novo serviço que
permite que visitantes pratiquem atividades em dias avulsos. O valor investido
contemplou novos projetos de iluminação, desde novas luminárias até a abertura
de novas janelas, revestimento do piso, lanchonete, novos vestiários, banheiros
e guarita. As obras tiveram início no segundo semestre de 2018.
Após a apresentação da
academia, que terá a presença da família do patrono, os convidados vão
participar da 16ª edição da Noite de Queijos e Vinhos, às 21h. A festividade,
realizada pelo Sistema Fecomércio, é uma tradição criada pelo ex-presidente
Josias Albuquerque, que reúne a sociedade garanhuense no Sesc, antecedendo a
abertura do Festival de Inverno de Garanhuns. –
Este texto foi gentilmente roubado lá do Blog de Arlete Santos. -
terça-feira, 16 de julho de 2019
A SAGA DOS VICE-PREFEITOS DE GARANHUNS
Por Altamir Pinheiro
Vice… Vixe… Quem peste quer?!?!?! O excelente
humorista Jô Soares, em seu programa de TV das antigas, costumava
ironizar a saga de vice com o seguinte
refrão: “Vice, nunca!!! Se não puder
ser Pelé, Cafuringa eu não quero ser”.
Cafuringa, então, um jogador medíocre e
folclórico do Fluminense do qual Jô é torcedor. Pois bem, nem sempre a
convivência pessoal e administrativa entre prefeitos e vices esteve à altura
dos cargos para os quais foram eleitos, e que, não por acaso, terminam
fabricando desentendimentos políticos em razão de fofocas e picuinhas, às vezes
com reflexos danosos na vida do município.
Existe um pretendente a
vice que caberia ou cairia em cheio em qualquer chapa que venha a ser
formalizada em nosso município. trata-se
de CARLOS LEITE, filho do eterno vereador Pedro Leite e irmão do boa
praça e suplente de vereador Luiz Leite, os três, gente da melhor qualidade. Carlos Leite é um nome confiável e um
profundo conhecedor da máquina pública, além de vir de uma família política com
respaldo popular para concorrer como vice perante todos os prefeituráveis que
se propõem candidatar-se em 2020, pois ele se encaixa em qualquer lista oficial
de candidatos a cargos eletivos na condição de vice. Donde, formaria uma boa
chapa para disputar as eleições que se
avizinham.
É preciso que todo
prefeiturável entenda que ele não pode
brigar com os fatos. Por exemplo: na minha simplória opinião entendo
que, o vice dos sonhos de Hélder
Carvalho seria Luciano Zacarias ou então Dr. Márcio Quirino; já o vice
que cairia do céu na chapa de Givaldo Calado seria Hélder pela sua trajetória
ou história de vida deste elétrico empresário do turismo moderno, aqui em
Garanhuns; Luizinho Roldão: Vereadora Betânia da Ação Social(chapa almas gêmeas
ou Irmãos siameses); quanto ao Coronel Campos do PSL, a pedida é o vereador bom
de voto e muito bem conceituado Zaqueu
Lins; nas duas chapas mais fortes da atualidade, Silvino deveria ter como
companheiro de chapa Haroldo e Sivaldo Albino iria de Pedro Falcão; é bom
frisar que, Carlos Leite seria o vice ideal para qualquer candidato a prefeito;
no tocante à candidatura a cabeça de chapa por parte de Haroldo Vicente, ele só
dispõe de uma pessoa altamente capacitada para compor sua chapa: a atual
secretária de saúde do município.
Parodiando o jornalista
Otoniel Gondim: “Salvo acidentes naturais, químicos, físicos, geográficos e
históricos”, hoje, no campo da belezura
não é uma BOA ou não é aconselhável, nenhum prefeiturável garanhuense ter
mulheres como vice. E sabe por quê?!?!?! Foi uma experiência mal sucedida.
Realmente, não deu muito certo, que o
diga o atual prefeito... Afinal, Garanhuns não é nenhuma Arcoverde!!! Digo
isso, com o devido respeito e por saber que,
o eleitorado na cidade é formado em sua maioria por mulheres que poderiam alindar a chapa majoritária com o
lado feminino na vice. Mas, contudo, todavia,
é de se presumir que elas,
lindas, perfumadas, cheirosas, sonham com tal possibilidade. Até porque
leitor e eleitor, com toques, buquê de
rosas e sonhos femininos não se brinca…
Voltando ao caso CARLOS LEITE, pelo seu profundo
conhecimento da máquina pública e ser um especialista de mão cheia no assunto,
como também por ser uma pessoa afável,
comunicativa, simpática e de boa índole, ele seria capaz de estar presente nas grandes decisões para comungar junto com o prefeito de
imprescindíveis sugestões. um bom vice, como seria o seu caso, tem que buscar saídas quando se fizer necessárias.
Pois tem que ajudar positivamente nas ações importantes. Tem que se situar sempre próximo às comunidades. E nas eternas vagas horas que
são muitas, visitar e ver os anseios dos
necessitados em suas respectivas periferias. Aí, analisa as dificuldades que o povão está passando, e leva ao
Legislativo e, mais que lógico, ao Executivo. A partir de posições como estas, o vice será respeitado, ouvido, “interlocutado” e conectado. E o vice NÃO será um mero
figurante, pois será um verdadeiro vice e NÃO vixe, mas quem peste
quer!!!
segunda-feira, 15 de julho de 2019
ATÉ CIRO GOMES ADERIU À DEMAGOGIA...
Inaldo Sampaio
A esquerda está-se convencendo de que chegar a 2022 com o mesmo discurso de 2018 é suicídio. Embora o governo Bolsonaro só seja avaliado positivamente, segundo o Datafolha, por 1/3 dos brasileiros, voltar às ruas com o “Lula livre” e dizendo que o impeachment de Dilma foi “golpe” seria burrice. A esquerda precisa atualizar o seu discurso e apresentar algo de novo ao país além do combate ao atual presidente. Como diz o historiador ranzinza Marco Antônio Villa, o Brasil é muito maior que o “lulismo” e o “bolsonarismo”, por isso só o discurso do contra não serve ao país. Opor-se ao atual governo é um direito e até um dever das oposições, mas com um discurso que não tente fazer o povo de idiota tal qual ocorreu no debate da reforma previdenciária. O que elas propuseram à nação em lugar do projeto patrocinado pelo ministro Paulo Guedes? A taxação das grandes fortunas, sabidamente inexequível porque no dia seguinte os endinheirados mandariam seus “trocados” para o exterior (se fosse fácil, Lula teria feito), e a cobrança dos devedores do INSS. Sendo que a maioria deles sequer existe como empresa, como é o caso da Varig, Vasp e Transbrasil. Foi esse discurso pobre do PT e seus satélites que levou a reforma a ser aprovada em primeiro turno por 379 votos ante 131. E, para surpresa dos democratas, até o ex-ministro Ciro Gomes aderiu ao discurso demagógico e populista do PSB, do qual sempre se manteve distante, ao defender a expulsão dos deputados do seu partido (oito) que votaram a favor do parecer do deputado Samuel Moreira. Significa que para ter alguma chance de vitória em 2022, as oposições terão que reinventar o discurso e a postura. Porque votaram contra Gonzaga Patriota (PSB) e Eduardo da Fonte (PP) justificaram neste final de semana por que votaram contra a reforma da previdência. O primeiro disse que o projeto “sacrifica” os trabalhadores, como se fosse possível fazer uma reforma que institui idade mínima sem “sacrifício”. E o segundo que assumiu compromisso com seus eleitores em 2018 de que votaria contra.
domingo, 14 de julho de 2019
SENADOR FALA FINA(PT-PE) É O POLÍTICO QUE MAIS GASTA DINHEIRO DO POVO
“novo Senado” continua o mesmo de sempre. As despesas com
autopropaganda, consultorias, escritórios nos estados, passagens aéreas,
viagens internacionais, combustível, aluguel de carros e aviões, e correios JÁ CUSTARAM R$ 12 MILHÕES AOS COFRES
PÚBLICOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO. Tem até “chá de panela” bancado pelo contribuinte.
O campeão de gastos é o SENADOR
HUMBERTO COSTA (PT-PE), COM UM TOTAL DE R$ 350 MIL, sendo R$ 42 mil com viagens
internacionais e R$ 82 mil com correios – R$ 44 mil numa só remessa. Os
constantes deslocamentos do senador e de seus assessores pelo interior de
Pernambuco consumiram mais R$ 90 mil em aluguel de carros, combustível,
hospedagem e alimentação.
O senador Romário
(PODE-RJ) usou 64% da sua cota para o exercício do mandato, o “cotão”, com
passagens aéreas entre Brasília e o Rio de Janeiro. Dos R$ 116 mil gastos, R$
49 mil pagaram passagens de seis assessores que ficam constantemente na ponte
aérea. Só as passagens para Rafael Takashi custaram R$ 26 mil. Mais de 30 passagens
do gabinete ficaram em torno de R$ 2 mil.
Muitos dos voos acontecem
porque assessores que trabalham com emendas parlamentares moram no Rio de
Janeiro. Além de receber e visitar prefeitos do estado, eles precisam se
deslocar a Brasília seguidamente para reuniões em ministérios, onde liberam
verbas federais para os aliados do senador. Se morassem capital federal,
estariam a um quilômetro dos ministérios. O total de despesas de Romário já
chega a R$ 214 mil.
VIAGENS
PARA “ESTRUTURAR O MANDATO” DO NOVO SENADO
Aconteceu o mesmo no
gabinete do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), que utilizou mais da metade
do “cotão” com passagens aéreas – um total de R$ 95 mil. Treze viagens de
quatro assessores para Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo
custaram R$ 41 mil só em passagens. As despesas do gabinete já somam R$ 214
mil.
O assessor Charles Achcar
Chelala fez cinco viagens de Macapá a Brasília ao custo de R$ 16 mil. O
objetivo de duas delas foi “estruturar o mandato para a nova legislatura”.
Também viajou para participar de reunião no gabinete. Emílio Macedo também
participou de reuniões para “estruturar o mandato”. A assessora de comunicação
Francilene Rodrigues acompanhou o senador em viagens a São Paulo, Rio de
Janeiro e Brumadinho (MG).
O senador Eduardo Braga
(MDB-AM) gastou R$ 179 mil com serviço de apoio parlamentar. Quase a totalidade
– R$ 164 mil – foi para a empresa Marcello Santos da Silva, que produz,
monitora e gerencia as redes sociais do senador. A sua despesa total já chega a
R$ 308 mil, incluindo R$ 45 mil da viagem a Doha, no Catar, onde participou da
Assembleia da União Interparlamentar.
Omar Aziz (PSD-AM) também
concentrou os investimentos. Pagou R$ 150 mil para a empresa de comunicação de
Jefferson Coronel, que presta consultoria em comunicação e marketing,
executando trabalhos em redes sociais, assessoria de imprensa e produção e
edição de vídeos. As despesas do senador estão em R$ 266 mil.
Os gastos do senador
Roberto Rocha (PSDB-MA) já somam R$ 251 mil, sendo R$ 173 mil do “cotão”. Ele
gastou R$ 83 mil com escritórios de apoio em São Luís e Imperatriz e R$ 68 mil
em viagens internacionais. Numa delas, em Washington, falou sobre a
“Perspectiva congressional da relação espacial Brasil-EUA”. Esteve também numa
feira de alimentação em Bangkok, Tailândia, onde apresentou a empresários as
“potencialidades para investir no Maranhão”.
NOVO
SENADO PAGA ENXOVAL PARA COZINHA
O novo Senado também
oferece materiais de copa e cozinha para os gabinetes. Alguns senadores novatos
esbanjaram um pouco mais. O “chá de panela” do senador Weverton (PDT-MA)
aconteceu no mês de abril, quando solicitou ao Senado louças, talheres e outros
utensílios no valor de R$ 2 mil. Ele completou o estoque em maio. Ao todo,
foram 60 xícaras, 36 pratos e 78 copos de vidro, além de talheres, jarra inox,
porta copo, garrafa térmica. Só as xícaras custaram R$ 780.
O senador Irajá (PSD-TO)
recebeu louças, talheres e utensílios no valor de R$ 1,9 mil, incluindo 48
xícaras e 42 copos. O gabinete em Brasília conta com apenas 16 assessores.
Jayme Campos (DEM-MT), que retornou ao Senado, recebeu materiais de copa e
cozinha no valor de R$ 1,6 mil, sendo 60 xícaras. Izalci Lucas (PSDB-DF) deu
uma despesa de R$ 1,5 mil. Mas tem uma explicação para as 62 xícaras
solicitadas: ele conta com 85 assessores, todos em Brasília. É o recordista no
ranking de geração de empregos.
O “chá de panela” do novo
Senado é diferente. Não são os amigos que levam os presentes. O Senado fez uma
licitação e comprou materiais de copa e cozinha padronizados. Quando precisam,
os assessores fazem os pedidos pelo computador, uma espécie de “compra
virtual”. Mas quem paga a conta é o contribuinte.
E não é qualquer louça que
serve. Os pratos e xícaras são em porcelana fina, branca esmaltada, sem falhas
ou bolhas. A borda é contornada com um friso dourado com espessura de 3
milímetros. A marca de referência é Arte Porcelana. A colher para café tem bojo
em formato simétrico e bordas cuidadosamente arredondadas, confeccionada em
única peça, sem emendas, com acabamento de aço inox em alto brilho.
NOVO
SENADO JUSTIFICA GASTOS DO COTÃO
O gabinete de Humberto
Costa justificou o elevado gasto com correios: “o senador envia publicações de
interesse público impressas na gráfica do Senado. Este ano, o objeto de
impressão é um “vade mecum”, que inclui 11 tipos de legislação, como a
Constituição Federal e os Códigos Civil e Penal. A remessa de R$ 44 mil se
refere ao envio de exemplares (cada um com quase mil páginas) ao escritório do
Recife, que se ocupa de distribuir nas viagens de servidores aos municípios”.
A assessoria do senador
Weverton afirmou que os utensílios citados na reportagem “estão no gabinete,
onde os funcionários almoçam, em função da agenda que costuma ser cheia. E, por
ser líder de bancada, o senador costuma realizar várias reuniões de trabalho
semanalmente, com almoços bancados por ele mesmo com outros senadores,
autoridades e representantes de diversos setores para tratar das pautas em
discussão no Senado”.
A assessoria do senador
Romário afirmou que todas as passagens do gabinete são de uso do senador ou de
servidores do gabinete em serviço: “os funcionários viajam para reuniões de
acordo com as demandas do mandato”. Sobre os elevados preços das passagens,
argumentou que “os valores variam de acordo com a demanda. O Rio de Janeiro é
um dos destinos mais procurados do Brasil, o que faz com que o preço da
passagem varie muito para cima”.
O gabinete acrescentou que
a crise da empresa Avianca resultou num aumento no preço das passagens de até
100%. Além disso, destacou que “a dinâmica da atividade parlamentar em Brasília
não permite que o senador escolha os dias em que viaja. O gabinete compra
sempre com a antecedência possível para conseguir tarifas mais em conta. Porém,
se houver a necessidade de alteração, o valor volta a subir”.
MANDATO
REQUISITADO
A assessoria do senador
Randolfe destacou que o Amapá ostenta as mais altas tarifas aéreas praticadas
no país. “Ressalte-se que neste ano, com a crise da Avianca, as passagens
aéreas têm sofrido forte reajuste bem acima da inflação, chegando a 150%”. O
gabinete acrescentou que a indicação do senador para liderança da Rede nessa
nova legislatura “exigiu um grande esforço da equipe de colaboradores no
sentido de reestruturar o gabinete para os novos desafios, tornando necessária
a presença em Brasília dos principais coordenadores do mandato que atuam
Macapá”.
O senador comentou: “nosso
mandato tem sido muito requisitado para agendas com a imprensa nacional no Rio
de Janeiro e em São Paulo, eventos para os quais tenho sido acompanhado pela
minha assessoria de comunicação”.
A assessoria de Jayme
Campos encaminhou ao blog o termo de referência de aquisição de materiais de
copa e cozinha firmado entre o Senado Federal e a empresa vencedora do certame
licitatório. “Cumpre-nos ressaltar que o objetivo da aquisição é suprir as
necessidades de diversas unidades administrativas e legislativas do Senado
Federal, cabendo ao gabinete parlamentar tão somente requisitar o material já
disponível no setor responsável com vistas ao bom funcionamento desta unidade
legislativa”.
O senador Roberto Rocha
afirmou que gastou R$ 36 mil para aluguel do escritório de representação
política de São Luís. Sobre vigilância do escritório na capital maranhense,
disse que gastou R$ 35 mil na contratação de dois seguranças, que se revezam em
turnos a cada 12 horas. O contrato inclui monitoramento eletrônico e câmeras de
segurança. – Fonte: Gazeta do Povo. –
sábado, 13 de julho de 2019
HÉLDER CARVALHO, O PIONEIRO DO TURISMO MODERNO EM GARANHUNS
Por Altamir Pinheiro
Em razão de
ser um apaixonado inveterado pela cidade que está
engatinhando no turismo, Garanhuns, o prefeiturável e empresário HÉLDER
CARVALHO, para quem o conhece sabe muito bem que ele é um homem de
visão larga e enxerga longe quando se trata dessa atividade industrial sem
chaminé chamada TURISMO. Ele é um profundo conhecedor das
transformações sociais e econômicas e o surgimento de novas tecnologias. Esses
novos fatores desencadearam novos hábitos e meios de viajar, novos tipos de
viajantes e Hélder vem captando muito bem essa variante turística.
No turismo
garanhuense sua visão se expande em vários
seguimentos, principalmente no campo do PAISAGISMO(
parques e pousadas na área Rural); como também o badalado CASSINISMO que é
nada mais nada menos que estabelecimento de jogo, ou reunião, em estações
balneárias ou termais; no exato momento, sua inovação turística é um
sucesso absoluto na introdução do BALONISMO nas apreciadas e exuberantes
montanhas de Garanhuns sendo vistas dos ares. No FIG de 2019, o
dinâmico e elétrico empresário está nos oferecendo opções
mil para a garotada que será o nosso futuro incentivador do turismo
local.
O desenvolto
empresário aproveitou a palavra inglesa KIDS(que significa CRIANÇAS) para criar
a primeira edição do FIG KIDS. Essa recente novidade é um evento que ocorrerá,
este ano, entre 19 a 28 de julho, em pleno festival, onde
funcionava o antigo depósito do Pérola Joias(Fábrica Paraguassu) localizado na
Praça Guadalajara(ao lado de Azevedo). O estabelecimento de diversão,
hoje, recebe o nome de Fábrica de Recepções e Eventos.
O acontecimento que tem propósitos
específicos em razão de ser organizado por pessoas
especializadas (festa, seminário, show, espetáculo etc.) e constará
de várias atrações infantis, tais como a famosa pista de Patinação no Gelo,
este equipamento com certeza será uma das principais atrações do FIG KIDS.
Nesses 10 dias de
ESPETÁCULO INFANTIL MODERNO(inédito em Garanhuns), haverá uma gama de atrações
lá na antiga Fábrica Paraguassu(Armazém da Pérola) destacando-se
entre outros: pista de gelo, oficina de slime, pista de hoover
board, maquiagem infantil, brinquedos infláveis, lounge fotográfico,
recreação e shows infantis para todos os gosto. Pela primeira vez os filhos dos
frequentadores do FIG vão participar, também, do maior evento realizado em
nossa cidade. Isso sim, no festival de Garanhuns é o que podemos chamar
de modernismo puro!!! Criatividade a olhos nus!!! Que seja bem-vinda!!!
Com sua visão de
águia, no campo do turismo moderno, o visionário Hélder Carvalho sabe muito bem
que, o turista faz a cidade e a cidade faz o turista. Com
empreendedorismo desse tipo Garanhuns ainda há de se tornar numa cidade
extremamente turística e esquecer essa psicose de indústria para Garanhuns que
não beneficia o município em quase nada, pois em termos de empregos qualificados,
a mão de obra vem toda de fora, só fica para a gente as migalhas como cargos de
vigilantes e pessoa simples que prestam serviços de limpeza, motoristas e nada
mais!!!
sexta-feira, 12 de julho de 2019
DINHEIRO PÚBLICO BANCA O LULA LIVRE
O PT sempre cantarolou que o movimento “Lula Livre” era uma iniciativa intrinsecamente popular — bancada pelo militante abnegado ou no máximo pelos cofres de sindicatos devotos ao petismo — visando pressionar o Poder Judiciário a libertar o ex-presidente Lula, que cumpre pena por corrupção desde abril do ano passado, na sede da Polícia Federal em Curitiba. Contudo, documentos obtidos por ISTOÉ mostram que o movimento dificilmente ficaria em pé e sua voz ecoaria Brasil afora se não houvesse farta utilização de recursos públicos. Prestações de contas da Executiva Nacional petista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o montante destinado ao partido pelo Fundo Partidário comprovam que o PT usou dinheiro da União — ou seja, público — na compra de passagens aéreas, diárias de hotéis e alimentação para os petistas irem a Curitiba pedir a soltura do ex-presidente, no pagamento de locação de veículos, no aluguel de salas para reuniões e, até mesmo, no custeio do trabalho de seguranças privados em atos registrados em favor do “Lula Livre”. Em especial, no acampamento erguido próximo à sede da PF de Curitiba.
Do bolso do petista que ostentava estrelinha no peito e faixa rubra na cabeça saiu muito pouco ou quase nada. Já do Fundo Partidário (uma verba pública) foi utilizado em 2018 quase R$ 1 milhão. Independentemente do valor, o importante é que princípio da lei que rege a utilização do recurso público foi quebrado. Advogados eleitorais ouvidos por ISTOÉ afirmam que o partido contrariou frontalmente o que determina a Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos), já que o Fundo Partidário destina-se a sustentar as atividades de organização meramente partidárias, não iniciativas de promoção pessoal de seus filiados, como se verifica clara, expressa e indiscutivelmente no movimento pela libertação do ex-presidente.
A FARRA DAS PASSAGENS
As planilhas às quais ISTOÉ teve acesso somam aproximadamente 10 mil páginas. Elas revelam que a legenda bancou com a verba despesas de boa parte de seus dirigentes para que eles estivessem presentes em São Bernardo do Campo durante o ato de resistência à prisão de Lula, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, entre os dias 6 e 7 de abril de 2018, ou nos dias seguintes em Curitiba, para onde o petista foi levado preso. Os gastos se estenderam a eventos que pediam a libertação do petista nos meses de maio e começo de junho. Muitas das viagens de parlamentares do PT a Curitiba para visitar Lula na cadeia, como as dos senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, também foram custeadas pela União. Do mesmo modo que as despesas com deslocamentos de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, e da ex-presidente Dilma Rousseff, entraram na cota do dinheiro meu, seu e nosso. Um verdadeiro acinte, para dizer o mínimo.
Os maiores gastos, sem dúvida alguma, foram com passagens aéreas para esses militantes e dirigentes. No período de abril a junho, quando o movimento “Lula Livre” se intensificou e ganhou capilaridade , o partido torrou em torno de R$ 230 mil só com as viagens. Entre os beneficiados pelas passagens aéreas estavam, além da ex-presidente Dilma Rousseff, e do ex-prefeito e candidato a presidente derrotado Fernando Haddad, o ex-presidente da executiva estadual do PT em São Paulo, Emídio de Souza. O Fundo Partidário petista foi generoso ainda com integrantes de executivas estaduais, como da Bahia e Maranhão.
Não houve pudores no gasto com a verba do contribuinte. Por exemplo, para que ela pudesse acompanhar o ato de resistência à prisão de Lula nos dias 6 e 7 de abril, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, na época senadora, não coçou o bolso. Preferiu, claro, ter despesas pagas no Novotel Jaraguá em São Paulo com recursos extraídos pelo PT do fundo público. Na farra com dinheiro da União, outra figura carimbada do PT não poderia faltar: trata-se do sempre histriônico Lindbergh Faria. Para o hoje “Youtuber”, a hospedagem no Astron Saint Moritz, de São Bernardo do Campo, foi inteiramente quitada pelos cofres públicos. “A utilização de recursos do fundo partidário para a promoção pessoal de um de seus filiados, não se enquadra nas premissas legais estabelecidas no Artigo 44 da Lei dos Partidos Políticos. Assim, ao utilizar-se de recursos públicos, provenientes do fundo partidário, para a promoção de filiado, o partido pode ser obrigado a ressarcir a União”, afirma o advogado especialista em Direito Eleitoral, Francisco Emerenciano
Advogados consultados por ISTOÉ afirmam que o PT contrariou o que determina a Lei dos Partidos Políticos
No caso específico de Dilma Rousseff, o PT pagou com recurso público suas passagens de Porto Alegre a São Paulo no dia 7 de abril para que ela pudesse acompanhar a resistência de Lula à prisão em São Bernardo do Campo. O custo foi de R$ 701. Depois, no dia 23 de abril, Dilma teve a passagem de Porto Alegre a Curitiba novamente custeada, no valor de R$ 2.294, para que ela fosse à PF visitar Lula e também participar do evento “Lula Livre” na porta da cadeia. Por ironia do destino, a tentativa de Dilma de ver seu mentor naufragou. A Polícia Federal não permitiu o ingresso da ex-presidente na cela do petista. Na época, a juíza Carolina Lebbos barrou 23 pedidos de visitas ao petista. Além de Dilma, na lista de pessoas que foram visitar Lula com passagens compradas com dinheiro público constavam o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, o ex-secretário de movimentos sociais do PT, Renato Simões e Alberto Cantalice, ex-presidente do PT do Rio de Janeiro. Todos foram a Curitiba no dia 9 de abril.
Na prestação de contas da legenda entregue ao Tribunal Superior Eleitoral ainda são listados como gastos diretos do partido em prol dos eventos em favor de Lula R$ 11,9 mil em segurança privada e outros R$ 32,5 mil com a locação de veículos e vans para o deslocamento de militantes em Curitiba nos dias seguintes à prisão do ex-presidente. As despesas informadas ao TSE contabilizam ainda R$ 8,2 mil com o aluguel de uma sala no hotel Dan Inn Curitiba para a realização de reuniões dos petistas na capital paranaense. Foi incluído no montante gastos com água, café e pães de queijo disponíveis para os militantes. Pelo visto, não faltou comida (de graça). Gratuita para quem participou, claro, não para quem pagou — você, o leitor que arca regiamente com seu imposto. É que na lista de despesas com dinheiro público consta a locação de uma outra sala de encontros no hotel Petras Flat, no valor de R$ 3,5 mil, com a disponibilização de 16 cafés completos e 28 almoços, conforme notas fiscais obtidas por ISTOÉ.
AEROLULA Mais de 100 integrantes da juventude petista foram a Curitiba com passagens aéreas pagas com recursos do governo federal
Se houvesse conflito com militantes adversários, o PT estava preparado, segundo revelam as planilhas. Para escoltar os filiados, foram gastos cerca de R$ 11 mil com a contratação extra de 32 seguranças, em um total de 353 horas de trabalho entre os dias 4, 5, 6, 13 e 14 de abril do ano passado. Tudo com dinheiro do Fundo Partidário, cujo uso se mostra totalmente desvirtuado. Já em Curitiba, nos dias que seguiram à prisão de Lula, os mortadelas, como ficaram conhecidos os petistas habituês das manifestações, não tiveram problemas de locomoção. Uma verdadeira frota de veículos encontrava-se à inteira disposição dos filiados. Nas notas às quais ISTOÉ teve acesso, foram contabilizados sete veículos executivos (com motoristas inclusos) e nove vans locadas por meio da empresa One Eventos. Os automóveis não estavam a passeio: foram utilizados no deslocamento de dirigentes do PT em Curitiba.
Na festança com dinheiro público, há nas prestações de contas do PT ao TSE dois dados que chamam a atenção. Um deles refere-se à realização do Congresso da Juventude Petista, nos dias 6 e 7 de junho, em Curitiba, utilizado pelos jovens para promover o “Lula Livre”. Nos documentos apresentados, o PT relaciona as despesas de R$ 465,8 mil com o encontro para justificar pagamentos feitos com os recursos do Fundo Partidário. Só com as passagens aéreas para 100 militantes irem a Curitiba, o partido gastou R$ 202,6 mil. À infraestrutura do Congresso, o partido destinou R$ 117,8 mil. Para a edição de um mero informativo, foram gastos R$ 47,5 mil, além de outros R$ 25 mil consumidos na distribuição de camisetas vermelhas. O outro dado que causa espécie – pela ousadia dos dirigentes petistas — é o pagamento de despesas com a defesa do ex-presidente Lula após a expedição do mandado de prisão. Com verba pública. De acordo com a papelada ao qual ISTOÉ teve acesso, o advogado de Lula Cristiano Zanin teve passagens aéreas custeadas pela Executiva Nacional do PT em pelo menos uma das idas a Curitiba para encontros com o cliente. No dia 14 de junho, Zanin foi a Curitiba às custas do recurso a que o PT recorre do Fundo Partidário. Quem também se valeu da verba foi o escritório Aragão e Ferraro Advogados, que atuou em Curitiba para defender a ocupação de um espaço público por militantes do “Lula Livre” durante uma ação de reintegração de posse impetrada pela Prefeitura de Curitiba. Os militantes ocupavam uma área perto da PF. Documentos relacionados ao escritório Aragão e Ferraro Advogados, que tem o ex-ministro da Justiça de Dilma, Eugênio Aragão, como um de seus sócios, mostram que foram gastos R$ 130 mil por mês na defesa das causas do PT. Assim como as mobilizações do “Lula Livre”, as despesas com os advogados podem caracterizar desvio de finalidade dos recursos do Fundo Partidário, com o partido sujeito à rejeição de contas.
Durante as manifestações por “Lula Livre” em Curitiba, militantes se deslocaram pela cidade a bordo de vans luxuosas pagas pela União
Está mais do que evidente, portanto, que o PT quer “Lula Livre”, mas sem nos livrar de arcar com a infraestrutura para a manutenção e sustentação dos atos em favor do ex-presidente considerado criminoso pela Justiça. Como sempre se desconfiou, mas o PT se esmerava em negar, nem uma tenda sequer foi erguida com vaquinhas dos filiados, mas sim com o dinheiro do contribuinte. Pelo visto, a confusão entre o público e o privado não só fora consagrada quando o partido desfrutava das delícias do poder. Permanece impregnada como um amálgama até hoje nas cinco pontas da estrela da sigla.
Transcrito da revista IstoÉ
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