A
Polícia Federal prendeu nesta terça quatro pessoas acusadas de hackear os
respectivos telefones de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outras autoridades. Em
São Paulo, foram presos GUSTAVO SANTOS E SUA MULHER, SUELLEN
PRISCILA DE OLIVEIRA; EM ARARAQUARA, WALTER DELGATTI NETO, que
já responde a processos por estelionato. A quarta detenção foi feita em
Ribeirão Preto. Todos foram alvos da Operação Spoofing, que incluiu ainda sete
mandados de busca e apreensão. Todos já foram transferidos para Brasília.
Preso
por suspeita de invadir o celular de
Sergio Moro, Walter Delgatti Neto, de 30 anos, já havia passado pela cadeia ao
menos três vezes nos últimos anos. A primeira vez foi em 2013, quando foi preso
em flagrante e acusado de receptação e falsificação de documentos. Depois, foi
novamente preso em 2015, quando a polícia encontrou em sua casa medicamentos de
uso controlado, receitas médicas e uma carteira de estudante medicina da USP
falsa. Neste caso, foi denunciado em 2017 por tráfico dos entorpecentes e falsificação
de documentos. Ao receber a denúncia naquele mesmo ano e torná-lo réu, a
Justiça decretou prisão preventiva.
Para
a PF, já está claro que os suspeitos de terem hackeado Sergio Moro são os
mesmos que hackearam Deltan Dallagnol, roubando suas mensagens do Telegram.
Agora os agentes investigam as conexões do grupo. A Polícia Federal diz, nos
bastidores, não ter dúvidas de que os quatro suspeitos presos nesta terça-feira
foram os responsáveis por acessar mensagens do procurador Deltan Dallagnol e
por tentar invadir os telefones do ministro Sergio Moro. Segundo a Revista Crusoé,
os investigadores tentam descobrir agora se há outros envolvidos e se houve
pagamento pela ação hacker.
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