terça-feira, 12 de novembro de 2019

A VITÓRIA DA IMPUNIDADE: O LARÁPIO JAMAIS VOLTARÁ À CADEIA...


Por Maria Lucia Victor Barbosa 

A decisão do STF, em 8 do 11, transcorreu com pose, pompa e longos discursos como é habitual.  O resultado foi o de seis ministros contra a prisão em segunda instância e cinco a favor.  Uma vitória frágil por apenas um voto.

Durante um bom tempo o STF aceitou a prisão em segunda instância defendida, inclusive, pelos ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber e Dias Toffoli, os quais voltaram atrás. Tal reviravolta aumentou a sensação de insegurança jurídica, pois não se sabe o que vale e o que não vale nas decisões do STF, que em um momento pende para um lado e em outro modifica o que foi acordado.

O resultado beneficiou de imediato o presidiário, que se encontrava recolhido por seus crimes na cobertura da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.  Ele foi o primeiro a ser rapidamente solto, como antecipadamente havia anunciado a cúpula de seus correligionários.

Segundo o tão citado art. 283 do Código de Processo Penal (CPP), “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.

Em que situações se estabelece a prisão preventiva? “Como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal” (art. 312 da CPP).

Isso significa que a prisão transitada em julgado pode ser aplicada ou não, dependo de quantos advogados famosos e caros o criminoso possui.  Nesse caso ele pode matar, estripar, estuprar, roubar, enfim, cometer os crimes que lhe aprouver e não será preso, porque a Justiça brasileira tarda e falta, e até o processo chegar ao Supremo ou o bandido estará morto ou seu crime ou crimes prescritos.  Para as “pessoas comuns”, sem recursos financeiros, vale a prisão preventiva.

De todo modo, vai ser difícil ser preso no Brasil graças a Lei de Abuso de Autoridade, com a qual o Congresso presenteou os facínoras e puniu os honestos, os corretos, os que cumprem com seus deveres. Segundo essa anomalia, uma simples condução coercitiva sem intimação prévia do investigado ou de uma testemunha, pode enquadrar um juiz  e as penas vão de 3 meses a 4 anos de prisão. Na verdade, criminosos terão carta branca e a autoridade que ousar prendê-los ou mesmo algemá-los é que será presa.  A lei já fez efeito e autoridades já deixaram de prender por medo de serem punidas.

O presidente do STF, ao chegar ao término da votação sobre a prisão em segunda instância, jogou a batata quente para o Congresso, em que pese a Suprema Corte ultimamente ter também legislado. Mas, se a Constituição é abstrata, qual é a definição exata de trânsito em julgado?  Se mudar a Constituição é complicado ou não pode ser feito no caso das Leis Pétreas, não poderiam os legisladores fazer uma lei complementar alterando o Código Penal, definindo o que é trânsito em julgado para que a partir de uma sentença penal condenatória possa a prisão ser efetuada na primeira ou na segunda instância?

A dificuldade dessa possível solução reside no fato de que muitos integrantes do Congresso, notadamente do PT e do chamado Centrão, têm problemas com a Justiça, incluindo a Lava Jato e não vão votar contra si mesmos. No momento eles têm foro privilegiado, mas posteriormente podem não ser reeleitos e até presos.

Lula já devia estar em prisão domiciliar, mas avisou que não aceita isso e nem usaria tornozeleira. Agora solto pela decisão do STF, saiu dizendo que vai ser mais de esquerda e reiterou seus ataques raivosos, pesados, cheios de ódio aos que considera seus inimigos: a Polícia Federal, o Ministério público, a Receita Federal, o arqui-inimigo Sérgio Moro e o mega adversário, presidente Jair Bolsonaro.

O chefão petista não recuperou seus direitos políticos como disse Haddad. Continua condenado na primeira instância, no TRF-4, no STF, no caso, do Tríplex de Guarujá. Foi condenado em primeira instância com relação ao sítio de Atibaia, o Instituto Lula e o apartamento de São Bernardo. Pesa ainda sobre ele os processos de tráfico de influência na compra dos Gripen da FAB, do “quadrilhão” do PT na Petrobrás, das propinas da Odebrecht. Por isso ele se diz o homem mais inocente do mundo, um injustiçado preso político.

Só falta agora se realizar o desejo de Lula da Silva através do STF: Moro ser considerado um juiz parcial no caso do tríplex, com base na ação criminosa de Hackers comandados pelo jornalista do site Intercept.  Então, ele recupera seus direitos políticos. Contudo, se isso ocorrer, desmoralizando ainda mais o Supremo perante a sociedade, não está garantida a eleição do ex-presidiário. Portanto, não será prudente ele sair por aí em caravana. A última foi um desastre político e pode ser pior agora porque a repulsa ao PT permanece e pode até ter aumentado.


segunda-feira, 11 de novembro de 2019

EVO MORALES, MADURO E LULA: A ESQUERDA LATINO-AMERICANA TRANSFORMOU-SE NUM BAGAÇO DE CANA MOÍDA...


Urnas repletas de votos já preenchidos – adivinhem em favor de quem – foram fotografadas a caminho de seu destino fraudulento. 

Em algumas seções, Evo Morales teve 100% dos votos, mais do que os líderes soviéticos no auge do poder.

Infamemente, o Tribunal Eleitoral interrompeu a contagem quando 83% dos votos haviam sido apurados e estatisticamente comprovavam: Evo Morales venceria, mas iria a segundo turno contra Carlos Camacho.

Quando a apuração foi retomada, todo mundo sabe o que aconteceu. Evo achou que, espertamente, tinha garantido, fraudulentamente, a vitória já no primeiro turno – eliminando a hipótese de perder no segundo. 

Acabou renunciando.

Todas as irregularidades mencionadas acima aconteceram antes que a Organização dos Estados Americanos apresentasse seu relatório com uma análise mais profunda da operação fraudulenta em toda sua dimensão, sendo a mais escandalosa a transferência dos dados para um servidor externo. Tipo um fantasma digital com o dom de alterar o resultado.

Como a diferença necessária para dar menos de 10%, eliminando assim o segundo turno, era de algumas dezenas de milhares de votos, não foi exatamente difícil.

Chamar a OEA de golpista e atribuir a ela, via Estados Unidos e seus aliados entre países governados pela direita, Brasil incluído, propósitos malignos faz parte do chororô, mas não dos fatos.

Em circunstâncias diferentes, o uruguaio Luis Almagro teria uma atuação muito menos visada – e também mais discreta, Mas ainda não obteve o dom de derrubar governos, mesmo que queira.

Evo Morales renunciou em condições evidentemente anômalas: a polícia se amotinou, anunciando que não ia reprimir manifestações populares, O recado do general Williams Kaliman, de que era melhor renunciar para restaurar a paz social fechou a conta.

Como curiosidade de pé de página da história: Kaliman vivia elogiando Evo, inclusive para desgosto de outros comandantes militares. 

Chegou a chamá-lo de “presidente favorito” por seus oficiais pelo afagos – e verbas – dirigidos mas Forças Armadas.

Evo imaginava que isso, mais a “refundação”, a doutrinação, os bônus e sabe-se lá que favores clandestinos infames no país da coca lhe garantiam a conivência dos quartéis. Enganou-se.

Pode ser chamado de golpe o que aconteceu não Bolívia? Tecnicamente, sim.

Se o poder armado “aconselha” a renúncia, em meio a manifestações cada vez mais exaltadas, o presidente deixa de ter a garantia de proteção pelos detentores do uso da força.

Também pode ser argumentado, e bem argumentado, que num momento gravíssimo, em que a paz social ia para o buraco, levando o país junto, os comandos militares interferiram in extremis.

O que vai acontecer a partir de agora estabelecerá se foi um golpe clássico ou não. Se voltarem para os quartéis, depois de convocadas, realizadas e chanceladas eleições, não foi.

Se ficarem no Palácio Queimado, queimam-se as chances de uma revitalização democrática.

Na Bolívia, os ânimos estão quentes, com saques e incêndios de casas de figurões do governo, inclusive de Evo Morales.

Pode ser um aspecto da justiça popular, favorecida por ele quando implementou legislação abrindo caminho à “justiça tradicional”. 

Tradução: linchamentos decididos por tribunais populares segundo a antiga tradição dos povos indígenas.

De qualquer maneira, os abusos precisam ser controlados. Os bolivianos merecem coisa melhor.

Escreveu um leitor anônimo no El País, tentando explicar o que estava acontecendo, um pouco antes da renúncia: 

“Todos os bolivianos, todo o povo da Bolívia, como talvez nunca na história, os jovens que só conheceram este presidente, os povos indígenas da Amazônia e dos Andes, as mulheres, os ricos e os pobres, os mineiros e os médicos não querem mais o tirano.”

Atribuir um momento assim a manipulações da OEA e conspirações da direita é de uma pobreza intelectual que não só diminui a bravura e os anseios dos bolivianos, como indica uma triste regressão de uma esquerda que perdeu a capacidade de análise e de autocrítica. E, mais triste ainda, resolveu se aliar com tiranetes. - Texto gentilmente roubado lá do Blog de Orlando Tambosi - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original - 

MINISTRO MORO BOTA PEGADO EM LULA, SE OPÕE AO STF E EXIGE QUE O CONGRESSO ENFRENTE O JUDICIÁRIO



Gustavo Uribe

O ministro da Justiça, Sergio Moro, entrou no embate em defesa do governo Jair Bolsonaro (PSL), reagiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se contrapôs ao  Supremo Tribunal Federal (STF) ao sugerir pressão sobre o Congresso para a volta da prisão logo após condenação em segunda instância.

Moro virou peça fundamental na estratégia do Palácio do Planalto no enfrentamento às críticas de Lula. Desde a decisão do Supremo pelo veto à prisão em segunda instância na quinta-feira, dia 7, com a consequente soltura do petista na sexta-feira, dia 8, o tom dos ataques e contra-ataques tem subido. Essa escalada não deve parar.

RESERVADOS – Bolsonaro e seus ministros, por orientação do Planalto, não deveriam se manifestar sobre o julgamento que determinou o início do cumprimento da pena somente após esgotados todos os recursos — o chamado trânsito em julgado.

O presidente, a princípio, ainda ignoraria as declarações do petista. Lula ficou 580 dias na prisão por decisão de Moro, então juiz da Lava Jato que o condenou por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP).

ARTILHARIA – Em discursos, tanto em Curitiba como em São Bernardo do Campo (SP), seu reduto político, o petista direcionou sua artilharia a Bolsonaro, Moro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Com a repercussão das declarações de Lula, Bolsonaro tem reavaliado a forma de reagir. Inicialmente, as respostas ficariam a cargo de ministros, como o próprio Moro e o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), em um tom controlado, além de congressistas bolsonaristas, livres para responder ao petista.

ALGOZ – O plano, porém, não obteve o resultado esperado. Agora, Bolsonaro vai ampliar a resposta e seus ministros também. Moro então entra em cena com posicionamentos mais fortes e assumindo a posição de algoz de Lula e duro crítico da corrupção.

“A resposta aos avanços efêmeros de criminosos não pode ser a frustração, mas, sim, a reação, com a votação e aprovação no Congresso das PECs [propostas de emendas à Constituição] para permitir a execução em segunda instância e do pacote anticrime”, escreveu Moro neste domingo (10) em rede social.

OUTDOOR –  A mensagem do ministro foi publicada com uma foto de um outdoor com apoio às suas iniciativas — de um lado aparece Moro e de outro, Bolsonaro. “Toledo e o Brasil apoiam o pacote anticrime do ministro Sergio Moro”, diz o cartaz.

Apesar do silêncio de Bolsonaro sobre a decisão do STF, Moro lamentou o “revés” do resultado do julgamento — que terminou em 6 a 5 contra a execução antecipada da pena —, ao dizer que “lutar pela Justiça e pela segurança pública não é tarefa fácil”. O ministro da Justiça afirmou que a jurisprudência da Corte deve ser respeitada, por isso virou seu foco para o Congresso.

“CANALHA”– No sábado, dia 9, Lula havia chamado Moro de “canalha”. Ele dissera também que o procurador Deltan Dallagnol montou uma “quadrilha” no comando da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Moro, em seguida, foi ao Twitter: “Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas”.

Essa atuação de Moro é de grande importância para o Planalto. Interlocutores do presidente avaliam que, além de ser mais popular do que Bolsonaro, como mostram pesquisas de opinião, Moro tem mais legitimidade para mobilizar protestos contra Lula e a alegada suspeição do ex-juiz nos casos envolvendo o petista.

ANULAÇÃO DA CONDENAÇÃO – A defesa do ex-presidente questiona a imparcialidade de Moro na condução da Lava Jato. O caso deve ser julgado neste mês na Segunda Turma do Supremo. Esse julgamento, que pode anular a condenação do tríplex, tornaria Lula novamente elegível, o que representaria uma ameaça a Bolsonaro em 2022.

O entorno do presidente diz acreditar que a pressão popular pode convencer o ministro Celso de Mello, cuja posição ainda é uma incógnita, a não votar pela suspeição de Moro.

“ATREVIDO” – Para o Planalto, no entanto, os sinais emitidos recentemente pelo decano não são animadores. No final do mês passado, ele afirmou que o vídeo publicado por Bolsonaro em uma rede social, no qual compara o STF a uma hiena, evidencia que “o atrevimento presidencial parece não encontrar limites”.

Além de Moro, Heleno, por exemplo, tem saído em defesa do governo. Esses movimentos são a resposta, segundo interlocutores do presidente, a uma perda de espaço de Bolsonaro.

No fim de semana, com o discurso inflamado, Lula ocupou espaço majoritário nos veículos de comunicação e conseguiu, segundo análises internas do Planalto, maior adesão que Bolsonaro em sua arena favorita: as redes sociais.

AMEAÇAS – A defesa é que o presidente não pode abrir mão de capitanear a narrativa sobre seu próprio governo. O plano de ação é defendido principalmente por integrantes do núcleo ideológico, formado por seguidores do escritor Olavo de Carvalho. Ele, porém, tem ganhado apoio também no grupo moderado, formado por integrantes da cúpula militar, para os quais as críticas do petista “ameaçam a ordem social”.

No sábado, o Planalto começou a monitorar o risco de protestos pelo país. Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada integrantes da cúpula das Forças Armadas para discutir o assunto.

IMPERDOÁVEL, STF!!!


Percival Puggina

O que aconteceu na sessão do STF da última quinta-feira, 7 de novembro, não foi uma simples decisão sobre tema constitucional. Foi uma ação articulada, complexa, que devolveu às ruas e às negociatas mais de quatro mil criminosos sobre cuja culpa o próprio Direito brasileiro não admite dúvida.

O presidente Dias Toffoli poderia não ter pautado a matéria. Optou por fazê-lo e colher o resultado previamente conhecido. Abriram-se, então, as portas das prisões para que, “de cambulhada”, na expressão tão repetida pelo ministro Marco Aurélio, fossem libertados corruptos, corruptores, líderes de organizações criminosas, bandidos endinheirados, réus confessos, que praticaram o maior assalto a um país na história universal. Não estranharei se até o dinheiro roubado e devolvido lhes for restituído, pois não podem ser considerados culpados antes do Juízo Final...

Aquela saudável sensação de justiça sendo feita EXAURIU-SE.  A associação criminosa entre políticos e empresários recuperou o status privilegiado da impunidade. O baixo risco dos negócios passará a reativar os canais da corrupção. E os que se exibiram à nação como guardiões da pureza constitucional acabaram ampliando a hostilidade da nação à sua Carta, ao STF, à política e às instituições do país. Essa é a colheita de uma deliberação infame que transmitiu à sociedade inequívoco sentimento de derrota e desesperança.

A maioria de circunstância (para usar a expressão de Joaquim Barbosa ao encerar o julgamento do mensalão) responsável pela imperdoável decisão, contou com a reversão de duas convicções. Com efeito, a mostrar quão movediças podem ser certas dissertações jurídicas e quão infiel pode ser o amor à lei, Dias Toffoli e Gilmar Mendes já haviam votado anteriormente sobre tal assunto expressando convicção oposta. Não fosse esse giro retórico de 180 graus, o placar da deliberação da última quinta-feira teria sido de 7 a 4 no entendimento oposto. E a nação, insisto em dizer, estaria servida, o interesse público resguardado, a estabilidade jurídica reafirmada e a justiça preservada.

Gilmar Mendes, ao justificar sua mudança de opinião, afirmou que “sempre teve ‘inquietação’ com a possibilidade de prisões serem realizadas de modo ‘automático, sem a devida individualização’ e que seu pensamento evoluiu, desde 2016, por conta de mudanças no contexto do sistema penal do país”. Ou seja, não foi a leitura silábica e rasa do texto constitucional que o influenciou, mas a apreciação que fez do sistema penal. Poderia olhar o bem do país, avaliar o estrago que estava fazendo, medir o impacto ético da decisão adotada. Mas não quis. Preocupou-se mais com o “contexto do sistema penal do país”, seja lá o que isso queira dizer.

Agora é hora de pressionar os congressistas. Façam eles – e façam logo – o que já deveriam ter feito, dirimindo para sempre as dúvidas sobre as condições que devem orientar o início do cumprimento das penas de prisão.

A VIA CRUCIS DA LAVA JATO


José Adalberto Ribeiro

Olha só quem aflorou no recinto! O cientista político The Gaulle. Ele baixou no terreiro para assistir à Via Crucis da Operação LavaJato na segunda instância. Depois de combater as tenebrosas transações de corrupção, a LavaJato cumpre a sua Via Dolorosa. The Gaulle proclamou que o julgamento dos corruptos na NONAGÉSIMA INSTÂNCIA  é uma decisão muito séria.   

Fica decretado que ser corrupto é padecer no paraíso verde-amarelo até o Dia do Juízo Final. Ô-lê-lê! Ô-lá-lá!

Alegrai-vos, corruptos, com o tráfego em julgado no Dia de São Nunca! Alegrai-vos, camarilhas do Mensalão, do Petrolão, dos corruptos do BNDES e das estatais! Não vos inquieteis! A prescrição dos processos da LavaJato já está a caminho.

Um passarinho me contou que a mundiça vermelha está celebrando pelo avesso a cantoria do profeta Ruy Barbosa em sua cantoria chamada de “Oração aos Moços, às Moças e à Galera da Terceira Idade”, publicada na conta do cabeção no Instagram. A saber:

“De tanto ver triunfar as sumidades; prosperar a honra, crescer a justiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos colaboradores da Operação LavaJato, os homens do sexo masculino chegam a desanimar-se da roubalheira, a rir-se da desonra, a ter vergonha de ser desonesto”.

De agora em vante nenhum corrupto poderá ser preso até o tráfego em julgado na NONAGÉSIMA INSTÂNCIA. 

Com ou sem incontinências verbais do Capitão Marvel, não dá para ter saudades da corrupção e degradação moral da mundiça vermelha. Impossível esquecer os crimes de lesa-pátria e o legado nefasto dos vermelhos, de 14 milhões de desempregados. O desemprego e a corrupção, em todas as instâncias. Impossível ser feliz com a vitória dos corruptos e da corrupção.

Os demiurgos, entidades intermediárias entre o céu e a terra, entenderam que os corruptos só podem ser presos na NONAGÉSIMA INSTÂNCIA. As elites de meia tigela deste infeliz Nação brasileira hoje giram em torno dos umbigos vermelhos de um presidiário.

Ó venerável Ulysses Guimarães, penhor da Constituição Cidadã! Ó Constituição, quantas patifarias estão sendo cometidas em teu nome!

O BRASIL VIROU UM PUTEIRO: STF DECIDIU QUE BANDIDO NÃO SERÁ PRESO ENQUANTO PUDER PAGAR BONS ADVOGADOS


Alexandre Garcia

Condenado a 20 anos o ex-governador de Minas Gerais do PSDB, do mensalão tucano, foi solto. Embora tenha sido condenado, e condenado. Mas, o Supremo Tribunal Federal decidiu que condenado duas vezes só não basta. Tem que continuar sendo condenado até chegar no final dos tempos, no juízo final, para cumprir a pena, o castigo merecido.

Saiu também o José Dirceu, o cérebro do PT, o primeiro a ser denunciado no governo petista. Foi logo no início do governo, aquela história dos Correios, aquela história do Waldomiro Diniz, da loteria do Rio de Janeiro. Ele acabou perdendo o cargo de ministro da Casa Civil de Lula. Voltou para a Câmara. Foi cassado. Ou seja, foi condenado pelo seu próprio poder. Mas está na rua agora. Pegou 31 anos do mensalão petista, mas está na rua.

Decisão só do Supremo? Não. Decisão dos constituintes de 88 também. Decisão também dos nossos deputados e senadores depois de 2016, quando o Supremo tomou uma decisão tentando interpretar algo que não estava muito claro.

Aí, condenado a oito anos e dez meses, sai o ex-presidente Lula, que já tem outra condenação, por 12 anos e 11 meses, por corrupção.

Eu quero resumir a decisão do Supremo, que diz o seguinte: o sujeito é declarado culpado, mas, enquanto ele tiver dinheiro para pagar advogado, ele não é preso.

O sujeito sendo corrupto, que roubou muito dinheiro, sendo assaltante, que roubou muito dinheiro, só vai para a cadeia depois de gastar todo dinheiro com os advogados. Porque, enquanto tiver recurso, ainda não transitou em julgado.

Vão mudar isso? Tem propostas na Câmara e do Senado, que estavam engavetadas, e agora está todo mundo correndo. Que vergonha, já deviam ter esclarecido isso. Agora esta correria não vai tropeçar no artigo 60 da Constituição, que diz que não é passível de decisão qualquer proposta tendente a abolir direitos e garantias individuais? E o tal de trânsito em julgado está lá em direitos e garantias individuais. Então tem que cancelar o artigo 60, suponho que seja assim.

Mas, se conseguirem tocar isso para frente, depois, quando chegar em plenário, quantos estão com rabo preso, que vão querer isso também? Assim como Maluf foi beneficiado. Ele só foi cumprir pena 25 anos depois. Um quarto de século depois do cometimento do crime. Uma coisa incrível.

O fato é que não muda o culpado. A partir da segunda instância, o sujeito é culpado sempre. Só vai mudar este empurra com a barriga. Só vai mudar o tamanho da pena.

E eu pergunto: Lula está solto sim, mas Lula estará livre? Nas praças, nas ruas, nos cinemas, nos aviões comerciais, nos ônibus, nos shoppings? Fica esta pergunta no ar.

Mas eu queria registrar a postura do presidente da República, que respeitou os poderes. Não houve nenhuma interferência, nenhum tipo de pressão, nada, zero, em relação ao Supremo. Nenhuma interferência em relação a um preso que estava cumprindo pena em um prédio do Poder Executivo, custodiado por uma instituição do Poder Executivo. O chefe do Poder Executivo não interferiu em nada. Exemplo de tolerância, respeito às instituições e ao adversário.

Já o condenado, depois de solto, atacou, ofendeu o Judiciário, autoridades, agentes da lei, com o costumeiro linguajar. Uma das frases dele é “temos que seguir o exemplo do povo da Bolívia, Chile e Equador”. Tentaram derrubar o presidente do Chile e não conseguiram. O presidente da Bolívia Evo Morales, depois de 13 anos no poder, a eleição que iria dar-lhe mais um mandato, foi contestada pela Organização dos Estados Americanos, pelo povo nas ruas, e lá pelas tantas ele perdeu o apoio das Forças Armadas e renunciou. Agora Bolívia vai fazer eleições de novo. E a saída de Evo Morales criou um profundo e sério desfalque nos objetivos do Foro de São Paulo. - A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -

LULA ESTÁ SOLTO, LIVRE NUNCA!!! POIS CONTINUA FICHA SUJA...


Magno Martins

O lulismo-petismo se vestiu de vermelho e ganhou às ruas para comemorar a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confundindo soltura com pré-candidatura presidencial. Que fique claro: o chefe da quadrilha dos escândalos do mensalão e do maior assalto aos cofres públicos da República – a quebradeira na Petrobras, operação que resultou na Lava Jato – é ficha suja, inelegível.

O ato insano do Supremo, que envergonhou a Nação, só interfere na retirada dele da cadeia. À luz do direito eleitoral, Lula continua fora de qualquer disputa, até que o processo ande e chegue ao veredito final aos olhos das excelências do Superior Tribunal Eleitoral. Diz a lei que condenado em segunda instância, como ele está, não pode disputar nem eleição para síndico.

Ressalte-se ainda que, pelas atrocidades cometidas pela “alma mais honesta do País”, para não dizer ao contrário, restam pela frente mais 11 processos em suas costas.

FALTA A LEI SECA – O soco no estômago da sociedade dado sem piedade pelo STF me fez relembrar uma canção de Cazuza, feita há 30 anos: “Te chamam de ladrão, bicha, maconheiro, transformam o País inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”. Só falta Lula ser flagrado dirigindo embriagado para sepultarem também a lei seca. O 6 X 5 causou mais vergonha do que o 7 X 1.

DEUS LIVRE O BRASIL!!! – Em seu discurso inflamado ao sair da prisão, Lula insuflou o povo brasileiro a copiar o Chile, nas ruas em guerra civil, e ainda disse que iria ensinar seus adversários a governar. Se Bolsonaro se render à cartilha lulista de governar, o País vai se ferrar. Não haverá cofre público que resista. Só na Petrobras foram surrupiados R$ 48 bilhões.

domingo, 10 de novembro de 2019

OS EMPRESÁRIOS DE GARANHUNS NA MAGIA DO NATAL




Por Hélder Carvalho

Nos meus 25 anos de Garanhuns estou bastante feliz por vê-la coma estar: toda engalanada e repleta de turistas, todos ganhando e transformando a localidade onde vive em algo melhor, observando este evento de forma MACRO, percebo e falo pra todos com quem converso  que temos um dos melhores achados dos  últimos tempos.  Um evento que é nosso ao ser  criado pelo ex-prefeito Luiz Carlos quando era presidente da CDL e adaptado e evoluído na gestão Izaias Régis, que está inclusive de parabéns por deixar este evento tão bonito e organizado. É verdade que  faltam algumas melhorias como mais lixeiras, guardas ou seguranças para as pessoas não invadirem os canteiros de plantas machucando-as e tantos outros  pequenos detalhes, mas de grande valia para o êxito total da festa de final de ano. 



Outra desarmonia e falta de sensibilidade que percebi são as placas publicitárias de pontos comerciais no meio da decoração, lojas ao fechar deixam caixas de papelão no meio da praça e no calçadão demonstrando uma total falta de respeito com o grande evento que a cidade realiza. Quanto aos   empresários que possuem os melhores locais ou até mesmo ter locais estratégicos precisaria ter um mínimo de sensibilidade para que o empreendedor local possa trabalhar, gerar emprego  e desenvolver a cidade, assim promovendo o comércio local, que com o passar do tempo vive dias ruins, chegando a se cobrar até um  mil reais o dia de aluguel, muitos deles preferindo deixar o ponto  fechado em vez de alugar por um preço mais modesto. 


Como empresário sou vítima desse escorchante preço do aluguel.  Costumava trazer  um pista de patinação no gelo por três anos consecutivos, e, este ano,  um dos fatores que inviabilizou o nosso negócio foi o aluguel absurdo, muitas vezes ficamos frustrados por ter tanto potencial mais ser impossível seguir em  frente por  falta de compreensão de muitos que só pensam no seu próprio umbigo. Este é o lado ruim da MAGIA DO NATAL, pois estamos diante de  uma cidade que tem um potencial enorme, onde vejo em um futuro próximo procurar manter  um diálogo com estes empreendedores e estes donos de pontos comerciais no centro da cidade para que juntos possamos desenvolver o seu comércio num período em que a cidade está abarrotada de gente  que vem de todos os quadrantes para nos visitar e gastar o seu dinheiro conosco. 


Em caráter de urgência, a cidade de Garanhuns necessita ter postos de trabalhos para que essa juventude possa se ocupar e não conviver com especuladores que aproveitam do momento para se locupletar e só visam o lucro a todo custo.   Pois bem,  esta semana recebi  um pedido e vou deixar aqui para que possamos refletir e  mudar nossa mentalidade em defesa de um bem estar para o comércio local. Eis a carta que recebi através de whatsapp de um jovem desesperado a procura de emprego: “Boa noite Helder, perdão pelo horário. Venho  te pedir ajuda porque não sei mais o que fazer. Estou precisando muito de um emprego e queria que você me ajudasse. Eu tenho experiência na área administrativa, vendas e atendimento. Eu preciso muito de um emprego e você é uma das pessoas que mais admiro aqui em Garanhuns(...)”. 


Esta é a dura realidade da juventude de Garanhuns... Se não já bastassem os números alarmantes de pais e mães de famílias desempregados a situação se agrava ainda mais entre a juventude. Devido a um alto nível de desemprego entre os jovens, seus sonhos e anseios são amputados pela vontade feroz e desumana de alguns. E o pior é que     o aprofundamento da crise tende a aumentar até  mesmo em Garanhuns que, anualmente, produz três festivais de grande porte. Temos que encontrar uma saída e não restam dúvidas que a juventude é nesta crise atual a maior expressão da resistência para que possamos, juntos, soerguer a economia de nossa cidade.

















O SEBOSO DE CAETÉS TÁ LIVRE?!?!?! NÃO!!! APENAS SOLTO...

LAPA DE CORRUPTO EMBARCANDO NO JATINHO FINANCIADO PELOS PAGADORES DE IMPOSTOS
Augusto Nunes

Graças à leniência de seis ministros do Supremo, Lula deixou de ser presidiário. Mas manteve o desmoralizante status de condenado em três instâncias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente recuperou o direito de contar mentiras em palanques, mas não será candidato a nada. A Lei da Ficha Suja não foi nem será revogada pelo Supremo. No maior saidão da história, Lula puxou a má fila de assustar até algum chefão do PCC. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirma que 4.895 prisioneiros serão libertados. Já não seria pouca coisa. Mas juristas sérios informam que podem passar de 150 mil os bandidos devolvidos às ruas. Os brasileiros decentes que tranquem as portas e escondam o dinheiro.

domingo, 27 de outubro de 2019

AQUI ME TENS DE REGRESSO



Por Altamir Pinheiro
Em junho deste ano foi celebrado o centenário de nascimento de Nelson Gonçalves, um dos maiores cantores da história da música brasileira. Sua voz poderosa chegou a ditar padrões do que seria um verdadeiro intérprete, assim como os de Orlando Silva, Ângela Maria, Aguinaldo Timóteo e Altemar Dutra e na década de 70, Nilton César. O consagrado Rei do Rádio a voz de ouro  da década de 50, apesar de ter falecido em 1998, Nelson  chega aos 100 anos reabilitado, embora esquecido. Maior vendedor de discos no Brasil nos anos 1950, o gaúcho de Santana do Livramento encarnava a fama  do macho alfa: mulherengo, valentão, beberrão, cheirador de pó e dono de um potente vozeirão, como  também um potente soco por ter sido  um lutador amadorista de boxe. 
Intérprete que cultivou uma imagem tão extremada quanto a de suas canções — grandes sucessos da música brasileira que tratavam de amores torturados, desejos irrefreáveis, noites de desvario e vidas condenadas pelo pecado. Nélson Gonçalves era um extremado bravateiro.  Com o tempo, cada uma de suas bravatas — a de que fora pugilista implacável, cafetão, malandro da Lapa, amante que levava as mulheres a atear fogo ao próprio corpo e cantor elogiado por Frank Sinatra — foi caindo por terra. Especialmente após a publicação, em 2002, da biografia não-autorizada “A revolta do boêmio”, de Marco Aurélio Barroso. Mas o talento não. 
Na biografia “A REVOLTA DO BOÊMIO”, escrita por Marco Aurélio Barroso, o cantor Nelson Gonçalves é descrito como um homem despreparado para as responsabilidades da vida: cavalos no Jóquei, cocaína e estupro. Você já leu isso em algum lugar: Nelson Gonçalves bateu o recorde mundial com suas 2 mil gravações, o que lhe rendeu uma viagem a Nova York um encontro com Frank Sinatra. Antes, porém, foi lutador de boxe e cafetão na Lapa. Madame Satã, o homossexual malandro da Lapa dos anos 40, serviu de testemunha numa surra que Nelson deu em Miguelzinho Camisa Preta. 
Você já leu todas essas informações em muitas reportagens e algumas estão no filme Nelson Gonçalves, que conta a vida do cantor e tem Alexandre Borges no papel principal. Pois saiba agora: TUDO ISSO É UMA MENTIRA DESLAVADA!!! Eis a pura verdade: 1. - Nelson gravou 869 músicas. Até Chico Alves superou este número; 2. - Jamais viu Sinatra pela frente; 3. - Fez algumas aulas, e olhe lá, de boxe; 4. - Nunca teve mulher na zona, muito pelo contrário,  foi explorado pelas mulheres; 5. -  Nunca bateu em Miguelzinho Camisa Preta, porque esse personagem não existiu. Existiu Miguelzinho e existiu Camisa Preta. Invenção de Madame Satã. E, finalmente, Nelson não era gago. Era o contrário. Taquilálico. Falava rápido demais. 
Em confessional entrevista para os jornalistas Juarez Fonseca e Jussara Silva na edição da Revista ZH de 27 de março de 1977,  Nelson afirmava: “MINHA VIDA DARIA UM ROMANCE”. Nascido em 21 de junho de 1919, em Santana do Livramento,  a vida de Antônio Gonçalves Sobral (seu nome de batismo) na verdade rendeu um denso romance – farto em aventuras, desventuras, tragédias e, sobretudo, incontáveis sucessos. Seu impávido coração foi parado por um fulminante ataque cardíaco, em 18 de abril de 1998. Como cantor, no Brasil, em vendagem de discos, Nelson, até hoje, só fica atrás de Roberto Carlos. Um cancioneiro que gravou  183 discos de 78 rotações, cem compactos, 200 fitas K-7 e 127 long-plays. vendeu cerca de 75 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina. Só o registro de A VOLTA DO BOÊMIO vendeu 2 milhões de cópias. E mais:  com o português  Adelino Moreira(falecido em 2002 aos 84 anos) foram mais de 300 gravações. 
Ao lado de Orlando Silva e Francisco Alves, Nelson formou a chamada suprema trindade vocal masculina da era do rádio, nos anos 1950. Cantores cuja voz empostada conquistaram milhares de fãs e dominaram o mundo musical com seus sambas e canções de dor de cotovelo. Mas seriam muitos anos depois, 1966, que Nelson atravessaria o período mais infernal de sua vida, enfrentando um pesado vício em cocaína. E, ainda por cima, tendo sua vida pessoal escrutinada – como nunca se vira antes – pela imprensa brasileira. Em 5 de maio de 1966, Nelson foi preso sob a acusação de tráfico e, assim, entrava para a história do show business nacional como o primeiro grande artista a ir para atrás das grades em razão de seu vício.
Por fim, assista ao vídeo de Antônio Gonçalves Sobral(Nélson Gonçalves), logo abaixo,  com  o seu próprio testemunho de vida e um depoimento desagradável,  forte e chocante, uma verdadeira lição de vida que foi sua cruzada para se ver livre da famosa droga conhecida como o pozinho branco. É um testemunho impactante, contundente, sincero e marcante, o chamado renascer das cinzas, impressionante...



sexta-feira, 25 de outubro de 2019

O QUE ELES FALARAM NA RÁDIO MARANO DE GARANHUNS?



Por Altamir Pinheiro
Como eu não aconselho. Apenas opino, então lá vai:  sem o menor farelo de dúvida, na minha simplória opinião, quem se destacou nas entrevistas da Marano foram os prefeituráveis Givaldo Calado, Silvino Duarte e Hélder Carvalho. Sem citar nomes, Givaldo foi direto na jugular de boa parte dos ex-gestores. Corajosamente criticou obras de administrações passadas e foi seguro nas suas propostas apresentadas. Já Silvino matou a pau!!! Demonstrou muito equilíbrio no que dizia, esbanjou experiência, bastante ponderado e muito preparo. No tocante a entrevista de Hélder, ele apresentou boa parte do seu programo de governo tendo como destaque maior a sua futura obra prima que é a menina dos seus olhos: O CORREDOR DO FUTURO, ligando o Pau Pombo à Mãe Rainha.
Sem sombras de dúvidas os destaques maiores ficaram com esses três prefeituráveis. No caso específico do empresário Hélder Carvalho, por ser uma pessoa muito ativa e desenvolta no que faz,  como também  possuidor  de   uma linha de raciocínio THE FLASH(rápida demais), Hélder Carvalho,  se saiu muito bem apesar de seu  pequeno empecilho ou sua falha  seja  falar com bastante ligeireza.  Deve corrigir esse pequeno detalhe.
Em caráter de urgência urgentíssima, o nosso menino, boa praça, gente de primeiríssima qualidade, Haroldo Vicente,  tem que corrigir o mais breve possível  seus vícios de linguagem que são horríveis, soam mal e causa vexames,  pois  é de fazer calo no ouvido... Torna-se intolerável ter que aturar termos como Barro da Boa Vista, as avenida Santo Ontonho e Rui Babosa.  Ele nos deixa entender que  tem uma rixa pessoal contra o “R” e  a pluralização do “S”. Senão vejamos: Recusso Pópio – Seviço -  Impresaro – Nestrê – Saquifício, Agadecer, picisa e dana-se por aí afora. Ainda bem que corrigiu “em termos” o famoso e horroroso NÓS VAI  ou  A GENTE VAMOS... 
Pouco  se tem a dizer do candidato Zaqueu Lins que vem se destacando muito bem nas pesquisas de opinião pública, aliás, é um segredo que está deixando os seus adversários ligados e com um elefante atrás das orelhas. Sua entrevista se prendeu aquele velho linguajar de vereador, função esta que conhece de cabo a rabo. 
Luizinho Roldão com aquela fala mansa e descansada  se apresenta ou apresentou-se como figura de decoração, o seu linguajar arrastado que quase não se ouve o que ele balbucia serve muito bem para fazer ou dar entrevistas  em Mosteiros ou palestras em Conventos. Em que pese ter um excelente timbre de voz(parece locutor de FM), mas é muito limitado em suas explanações e simplista demasiadamente. Ao falar  revela-se ser  muito preguiçoso. Carece urgentemente de um profissional do ramo para despertar ou explorar seu potencial de conhecimento e saber levar a palavra abalizada ao eleitor. Do contrário, tem tudo pra ficar para trás no meio da poeirenta estrada ou se perder na curva eleitoral por ninguém saber o que realmente ele quer, diz, cobra ou exige   a quem quer que seja. Tem tudo para melhorar se fizer um bom uso da fonética com o  seu potente timbre de voz de tenor que se destaca entre todos os candidatos. 
O prefeiturável do PT, Dr. Pedro Cardoso,  é uma agradável figura que possui boa aparência, quem o conhece sabe da sua procedência como um cidadão de bem, mas se apresenta como um candidato   INÚTIL, pois em vez de falar sobre ele mesmo prefere colocar o nome do PT à sua frente. Tudo que diz é a respeito do partido quase nada da sua pessoa com um palavreado movido a cansativas estatísticas e pormenores enjoativos sem cabimento algum. Por isso tornou-se numa entrevista enfadonha. Ouvi-lo ou vê-lo dar um sono danado e um abrir de boca desesperador...  Se destaca apenas no campo da saúde mostrando uma certa lucidez e conhecimento de causa, além de falar um português de razoável pra bom. O resto não se aproveita quase nada... 
Sivaldo Albino é um capítulo à parte. Possuidor de um espetacular domínio de microfone, em que pese seu discurso não ser empolgante, mas é bastante compreensivo: vai direto ao assunto, com ele não tem esse papo furado  de Rolando Lero,  não!!! Se toda a esquerda de Garanhuns, com exceção da REDE Sustentável,  pender a asa pro seu lado(o que é provável) torna-se um candidato quase que imbatível. Quanto à entrevista na Marano foi o chamado chove não molha, o mastigado de sempre foi aquele que todos nós conhecemos:  recusa aqui afirma acolá, porém, anda com uma tropa de correligionários invejável. Na verdade, em sua entrevista ele  estava  acompanhado por uma reca de suplentes e de ex-vereadores, além dos partidos PSB, PSD e PMDB e outros que virão por tabela como é o caso do  PT, PC do B e mais outras correntes partidárias de esquerda com exceção da REDE Sustentável. A campanha promete!!! A sorte está lançada ou Os dados foram jogados. Façam suas apostas!!!