terça-feira, 25 de agosto de 2009





Se eu te amo e tu me amas
E um amor a dois profano
O amor de todos os mortais
Por que quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais


Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como pode ficar presa
Que nem santa no altar


Quando eu te escolhi para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma, ser seu corpo
Tudo em fim
Mas compreendi que além de dois existem mais
O amor só dura em liberdade
O ciúme é só vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que é que eu quero se eu te privo
Do que eu mais venero
Que é a beleza de deitar

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