CALOTE COME NO CENTRO E A TURMA DO BOLSA-ESMOLA NÃO PAGA NEM PROMESSA A SANTO!!!
Passados mais de seis meses desde que o governo começou a adotar medidas para restringir a oferta de crédito, os consumidores das classes C, D e E, que se tornaram o motor das vendas do comércio em todo o país, começam a perder o ímpeto de ir às compras. E o sinal mais visível é a INADIMPLÊNCIA. Mais endividados e com os ganhos corroídos pela inflação, começam a atrasar as prestações, mostra reportagem publicada pelo jornal O GLOBO. EM MAIO, A INADIMPLÊNCIA MEDIDA PELA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE DIRIGENTES LOJISTAS (CNDL) CRESCEU PELO QUARTO MÊS SEGUIDO, AVANÇANDO 8,21% EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DE 2010. O maior volume de atrasos está nos financiamentos com prestações baixas: 75,74% dos inadimplentes no mês passado tinham prestações atrasadas de até R$ 250, sendo que aqueles com parcelas de até R$ 50 representavam 32,67% do total, um salto em relação aos 24,97% de calote nesses contratos em janeiro. No Rio, 15,7% dos entrevistados da classe C disseram ter alguma prestação atrasada (contra 12,1% um ano antes) e 21,6% afirmaram que o orçamento familiar será deficitário após o pagamento das despesas, de acordo com Perfil Econômico do Consumidor Brasileiro (PEC) da Fecomércio-RJ: - NESSES CASOS, A GORDURINHA DO ORÇAMENTO NÃO FOI SUFICIENTE PARA LIDAR COM A ALTA DA INFLAÇÃO E UM FORTE ACÚMULO DE CONSUMO NOS ÚLTIMOS ANOS - DIZ CHRISTIAN TRAVASSOS, ECONOMISTA DA FECOMÉRCIO-RJ. Com as prestações em atraso, o consumo fica para depois. Pesquisa nacional realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), também de maio, mostra que o índice de confiança da classe C caiu 6,5% e chegou aos 144 pontos, próximo da média do país, de 143 pontos. Foi a segunda vez este ano que o indicador dessa classe de renda se aproxima da média nacional, fenômeno que não ocorreu em todo o ano passado. - A classe C foi a mais afetada pelas medidas do Banco Central para encarecer o crédito, justamente porque depende mais dos parcelamentos para poder comprar - afirma Emílio Alfieri, economista da ACSP. INSTALADOS NUMA ÁREA COMERCIAL VOLTADA PRINCIPALMENTE ÀS CLASSES MAIS POPULARES, os lojistas do Brás, bairro da região central de São Paulo, dizem que o faturamento neste ano estagnou. - Vendemos no primeiro trimestre o mesmo que no ano passado. Se levarmos em conta a inflação no período, houve perda real de vendas - disse o diretor da Associação de Lojistas do Brás, Jean Makdissi Júnior (Jornal o Globo – A manchete nem a imagem fazem partes do texto original).
-A CORRESPONDÊNCIA ABAIXO FOI ENVIADA POR UM DEVEDOR A UMA DAS VÁRIAS LOJAS CREDORAS, CONFORME ELE MESMO INFORMA NA SUA CORRESPONDÊNCIA-
“Prezados Senhores,
Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias…
Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais não permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.
Sei que não estou em dia com meus pagamentos. Acontece que eu estou devendo também em outras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, meus rendimentos mensais não permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras, ficam para o mês seguinte. Estou ciente de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar esta ou aquela empresa em detrimento das demais.
Ocorre o seguinte… todo mês, quando recebo meu salário, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois “SORTUDOS” que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros, paciência. Ficam para o mês seguinte.. Afirmo aos senhores, com toda certeza, que sua empresa vem constando todos os meses na minha caixinha. Se não os paguei ainda, é porque os senhores estão com pouca sorte. Finalmente, faço-lhes uma advertência:
Se os senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadoras e insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a excluir o nome de Vossa Senhoria dos meus sorteios mensais.
Sem mais,
Obrigado”
Mais cedo do que se pensava, os aliados já começam a apresentar a fatura à presidente Dilma Rousseff. Ontem mesmo ela declarou que vai mandar retirar a urgência do projeto que acaba com o sigilo eterno dos documentos oficiais brasileiros. Todos os países mantêm seus principais documentos sob vários tipos de sigilo, dependendo da gravidade do tema tratado Documentos de guerra, tratados de paz, tratados de fronteira, documentos de ditaduras, documentos de governos, coisas desse gênero, têm prazos diferentes para vir a público. MAS ACABAM VINDO, UM DIA OU OUTRO. No Brasil não. Os documentos estão sob “SIGILO ETERNO”. Pode um absurdo desses?! Todos os presidentes têm relutado em apoiar a abertura dos documentos, sob a mais variada argumentação. Os documentos da Guerra do Paraguai, por exemplo, que permanecem sigilosos (isso mesmo!), poderiam, se abertos, dar vazão a uma enxurrada de pedidos de indenização por herdeiros de proprietários de terras ocupadas pelo Brasil. É o que dizem. Também nos tratados de fronteiras assinados pelo barão do Rio Branco haveria problemas. Fica parecendo, então, que os obstáculos maiores vêm do Itamaraty. Mas como a casa não se pronuncia… Ao assumir a presidência, Dilma se comprometeu a apoiar o projeto que reduz para 50 anos o prazo máximo de sigilo de um documento. Mas, passada a crise, em que os aliados tiveram que engolir desaforos a Michel Temer, escolha solitária de Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti (sobretudo esta), Sarney (argh!) e Fernando Collor (argh! novamente) já levaram à presidente a primeira fatura. NEM A SARNEY NEM A COLLOR INTERESSA VER REVELADOS TODOS OS DOCUMENTOS DE SEUS GOVERNOS. RESULTADO: DILMA PIPOCOU. RECUOU E JÁ VAI MANDAR RETIRAR A URGÊNCIA DO PROJETO.
A votação vai ficar para as calendas. Podem apostar. Novas faturas virão. E não serão apenas nomeações e liberações de emendas parlamentares. ISSO É ALPISTE PARA DEPUTADOS. Senadores pedem mais alto(Blog da Lúcia).
Um comentário:
É, acho que o PT é culpado pela fome na África.
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