Jorge Oliveira
Se a população ainda tinha dúvidas sobre a capacidade política e
intelectual da Dilma para governar o país, começa a dissipá-las agora quando
assiste perplexa as bobagens que ela diz nas entrevistas coletivas que concede
à imprensa local e a estrangeira. Ao falar aos jornalistas brasileiros depois
da admissibilidade do impeachment, a presidente parecia que estava navegando em
outro mundo, uma extraterrestre flutuando em outro planeta. Passiva diante da
situação, mostrava-se sonâmbula, mas aparentemente convencida de que brevemente
voltará para casa para cuidar do netos. Quando tentava se esforçar para dizer
uma frase mais inteligente, saia com asneira desse tipo “A SOCIEDADE HUMANA”.
A conversa com os jornalistas estrangeiros então foi um desastre só.
Fica difícil para os jornais de outros países decifrarem o que a presidente do
Brasil quer dizer. Não existe, nos idiomas lá fora, tradução que chegue perto
do que ela fala. Disse, por exemplo, que
não tem culpa da estagnação econômica, do caos administrativo e da corrupção
generalizada. Culpa a China pela retração do mercado, acusando-a pela queda das
commodities que frearam as exportações brasileiras. Não consegue concatenar um
raciocínio lógico sobre nada, o que a impede de ser objetiva ou clara sobre
qualquer assunto.
O Brasil de tantos talentos na área da cultura, da literatura e da
ciência parece que de uma hora apagou-se. Tudo isso é decorrência de quase uma
década e meia de descaso na educação e no desenvolvimento do país. A decadência
começou com a ascensão da “REPÚBLICA SINDICAL”. Um bando de pelegos viu-se de uma
hora para outra administrando as principais empresas públicas e liderando o
ensino do país com o aparelhamento do Estado. Chefiando-os um presidente
despreparado que fazia apologia do analfabetismo. Muitas vezes enalteceu a sua
própria ignorância: “SE
EU CHEGUEI, QUE NÃO ESTUDEI, VOCÊ TAMBÉM PODE CHEGAR AO MAIOR CARGO DO PAÍS”, disse
certa vez o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, o representante, à época, de mais
de 200 milhões de pessoas, para delírio de muitas delas, seus fãs.
A Dilma – que chegou a presidência falsificando o currículo acadêmico -,
logo acostumou-se a ignorância e a promiscuidade dos seus companheiros
petistas. Todos se lembram da sua frase cínica, antes da campanha, de que “PODEMOS FAZER O DIABO QUANDO É HORA DE ELEIÇÃO”. Ali ela já
sinalizava que já tinha aderido aos predicados rasteiros dos bastidores
contaminados da companheirada. Viu, no cercadinho do gabinete do chefe, quando
era seu auxiliar, o tratamento que ele dava aos seus assessores, humilhando-os
com impropérios. Por isso, assim que assumiu a presidência procurou também
imitá-lo com a arrogância e a prepotência de quem nunca se preparou para um
cargo como o de presidente da república.
REGOZIJA-SE DE
SER HONESTA, DE NUNCA TER METIDO A MÃO NA LAMA. MENTIRA. A MARACUTAIA NA
PETROBRÁS COMEÇOU QUANDO ELA PRESIDIU O CONSELHO DA EMPRESA. AUTORIZOU QUE A
ESTATAL COMPRASSE UMA REFINARIA SUCATEADA NO TEXAS POR QUASE L BILHÃO DE
DÓLARES. QUANDO O ESCÂNDALO SURGIU, PROCUROU SE SAFAR DIZENDO QUE FOI ILUDIDA.
ORA, COMO ALGUÉM ASSINA UM CONTRATO BILIONÁRIO SEM PELO MENOS ANALISAR COM
CUIDADO OS SEUS TERMOS? NA CONFISSÃO, PASSOU RECIBO DE IDIOTA, E DEMONSTROU O
DESPREPARO PARA EXERCER QUALQUER CARGO PÚBLICO.
Quer passar a imagem de coitada, enganada, ludibriada, quando se
apresenta nas coletivas de imprensa. NÃO ENGANA. Foi forjada dentro da cúpula
petista. Assistiu, com assento privilegiado, as arrumações para reeleição de
Lula e para as suas duas campanhas. Conhece, como ninguém, toda trapaça que o
PT fez para esvaziar os cofres das empresas públicas e manter o seu projeto de
se perpetuar no poder. Além disso, é conivente com o crime quando mantém ao seu
lado o Edinho Silva, ministro, acusado de achacar empresários e de receber
quase 8 milhões de reais para a campanha dela. ESTÁ CERCADA NÃO DE ASSESSORES, MAS DE
FUTUROS PRESIDIÁRIOS QUE COMEÇARÃO A SER ENJAULADOS ASSIM QUE O PODER SE
ESVAIR.
Então, doutora Dilma, diante desses fatos escabrosos e do seu
envolvimento com os escândalos, não tente mais iludir a população. Mostre
dignidade e deixe o cargo, antes que o povo a ponha na rua pela porta dos
fundos do Palácio do Planalto.
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