quarta-feira, 12 de julho de 2017

LULA NINE YEARS:  O FIM MELANCÓLICO DE UM CRÁPULA...


A imprensa internacional repercute amplamente a condenação, nesta quarta-feira, 12, do ex-presidente LULA A 9 ANOS E SEIS MESES DE PRISÃO NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO LAVA JATO. O petista foi condenado por um crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS em decorrência do contrato do Consórcio Conest/RNEST com a Petrobrás e por um crime de lavagem de dinheiro, ‘‘envolvendo a ocultação e dissimulação da titularidade do apartamento 164-A, triplex, e do beneficiário das reformas realizadas’’. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012, além do armazenamento do acervo presidencial. Ele foi absolvido da acusação sobre o armazenamento. VEJA ABAIXO A REPERCUSSÃO NOS PRINCIPAIS JORNAIS E EMISSORAS DE TV DO MUNDO:

NYT (EUA)

"Ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, uma influente figura na região, foi condenado há quase 10 anos por corrupção", diz o jornal americano em sua chamada de Breaking News. O NYT diz que a sentença representa um "revés impressionante para um político que exerce enorme influência em toda a América Latina há décadas".
"O Sr. da Silva (Lula) poderá apelar da condenação, mas a sentença pode desferir um golpe sério em seus planos de um retorno político", completa o jornal, que destaca ainda o fato de Lula liderar as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018.
O NYT também relembra que o PT, "atormentado por escândalos, perdeu a presidência no ano passado quando o Senado confirmou o impeachment de Dilma Rousseff, sucessora escolhida a dedo por Lula", no que é descrito como uma briga por poder que "consumiu a nação".

CNN (EUA)
"Ex-presidente brasileiro Lula da Silva é considerado culpado por corrupção", diz a matéria publicada pela emissora americana em seu site.

THE GUARDIAN (REINO UNIDO)

"O ex-líder brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que saiu da pobreza na infância para se tornar presidente por dois mandatos, foi condenado por acusações de corrupção no primeiro dos cinco julgamentos por corrupção que enfrenta", escreve o diário britânico
"A condenação marca uma incrível queda para Lula, primeiro presidente operário do país, que deixou o gabinete há 6 anos com 83% de aprovação", completa o Guardian, que destaca o fato de Lula ser o político do mais alto escalão já condenado na investigação por corrupção.
"Ex-presidente do Brasil é condenado por corrupção". Assim a emissora britânica destaca a condenação de Lula. A BBC diz, porém, que o ex-presidente brasileiro rejeita as acusações de ter recebido um apartamento como pagamento de corrupção por contratos da Petrobrás. "Ele diz que o julgamento tem motivação política e nega qualquer irregularidade."

EL PAÍS (ESPANHA)
"O caso Petrobrás fez sua maior vítima nos três anos em que revela a corrupção nas elites brasileira", diz o diário espanhol. "O ex-presidente mais popular do país, Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a nove anos e prisão pro corrupção de lavagem de dinheiro."
O jornal relata ainda que Lula recorrerá em liberdade no Supremo Tribunal Federal desta que é a primeira das cinco sentenças que o ex-presidente deverá escutar do juiz Sérgio Moro.
FIGARO (FRANÇA)
"O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, anunciou quarta-feira o tribunal do juiz Sergio Moro", afirmou o jornal francês.
O Figaro destacou ainda que Lula, "ícone da esquerda, que presidiu o Brasil de 2003 a 2010" poderá recorrer em liberdade.

CLARÍN (ARGENTINA)
"A sentença ditada pelo já celebra juiz Sérgio Moro é a primeira contra o membro do PT no âmbito da Lava Jato, a colossal trama de corrupção descoberto dentro da empresa estatal de petróleo, a Petrobrás", afirma o jornal argentino.
O diário explica também que o processo no qual Lula foi condenado - e destaca que o ex-presidente é réu em várias ações - é o chamado "caso do tríplex" no Guarujá.
 EL TIEMPO (COLÔMBIA)
"O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado nesta quarta-feira a nove anos e meio de prisão por um tribunal de primeira instância por sua implicação na rede de corrupção que operou na Petrobras", destaca o jornal colombiano, que também reproduziu em seu site os documentos da condenação.





AS IRMÃS CAJAZEIRAS TRANSFORMARAM A MESA DO SENADO EM UM ACAMPAMENTO DO MST...




O SENADOR JOSÉ MEDEIROS FEZ UM PEDIDO DE DENÚNCIA CONTRA A BANCADA DAS TREVAS. DISSE ELE: "ELAS (AS SENADORAS DA BANCADA DAS TREVAS) PERDERAM A LINHA. FOI O ATO MAIS GROTESCO QUE ESTE SENADO JÁ VIU. TRANSFORMARAM A MESA DO SENADO EM UM ACAMPAMENTO DO MST."

Reinaldo Azevedo


Lula, o Odorico Paraguaçu, de “O Bem Amado”, estava presente em espírito ao menos. Já as IRMÃS CAJAZEIRAS, aquelas que faziam qualquer coisa para ganhar um olhar do demiurgo, partiram para o ataque. E resolveram sequestrar o Senado para impedir a votação da reforma trabalhista ou impor aos colegas a sua pauta. Há punição para isso, e a Mesa da Casa vai dizer se resta por aquelas paragens o mínimo necessário de honra que justifique existir no país um Poder Legislativo.

Os mais jovens pesquisem um pouco. O Senado brasileiro lembrou, nesta terça, a cidade de Sucupira, na genial criação de Dias Gomes. É preciso que o óbvio fique claro e que se chame a coisa pelo nome. Três senadoras, com o apoio de outras duas, tomaram para si a Mesa do Senado — vale dizer: uma das Casas do Poder Legislativo — e, à feição de um movimento terrorista, diziam que só a liberariam se suas exigências fossem atendidas.

Embora tenha sido Fátima Bezerra (PT-RN) a tomar a cadeira de Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente da Casa, a chefa do movimento era Gleisi Hoffmann (PT-PR), a nossa Inês de Castro viciosa, que depois de ré foi rainha — do PT é claro! Ela preside o partido. A terceira Cajazeiras era Vanessa Gazziotin (PCdoB-AM). Foram as três vozes mais estridentes contra o impeachment de Dilma — depois, é certo, de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que não participou do ato desta vez. No apoio, estavam ainda Lídece da Mata (PSB-BA) e Regina Souza (PT-PI).

Gleisi jurava que o Senado só seria devolvido ao povo brasileiro se um destaque fosse apreciado pelo plenário. Entenderam? É evidente que a ação caracteriza quebra do decoro. Aquelas senhoras estavam impedindo o Parlamento de funcionar e apelando a métodos violentos. É certo que há motivo o bastante para cassar o mandato da turma. Mas não vai acontecer. Que sejam denunciadas, no entanto, ao Conselho de Ética para que alguma sanção alternativa seja aplicada.

Quando Eunício percebeu que aquelas senhoras não sairiam de lá tão cedo, mandou desligar os microfones e apagar as luzes. Elas não foram embora. O presidente do Senado, que deveria ter aberto a sessão às 11h, só recuperou o controle da Casa às 18h30. Segundo Gleisi, falta legitimidade a Temer, que réu não é, para propor reformas. Já a ré, acusada de corrupção, ah, ela se sente à vontade presidindo o PT e expelindo regras sobre o funcionamento do mundo e mais um pouco.

Sabemos a herança que o governo liderado por essa gente deixou a país. E não deixa de ser uma coisa miserável que os caras estejam passando por um processo de reabilitação. E não! A culpa não é de Temer. A responsabilidade maior por esta crise é da PF, do MPF e da direita xucra, que não percebeu que estava servindo de cavalo de troia da esquerda, de Rodrigo Janot e de seus aloprados de faces rosadas.

Até uma quentinha rolou. As sombras provocadas pela luz dos celulares conferiam àquelas senhoras um ar meio fantasmagórico. Um leitor deste blog diz ter se lembrado de um filme chamado “A Convenção das Bruxas”. Talvez seja maldade.

Destaque-se, ademais, o oportunismo machista da manifestação, ainda que vivido pelo avesso. As senadoras recorreram a uma tática usada pelo MST: grupos compostos, muitas vezes, só de mulheres invadem e depredam propriedades, a exemplo do que fizeram em março de 2015 na empresa Suzano Futura Gene, em Itapetininga, São Paulo. Milhares de mudas foram destruídas, o que custou anos de pesquisa. A cilada é a seguinte: se alguém lhes tocar num fio de cabelo, ainda que estejam cometendo um crime, logo gritarão: “Agressão à mulher! Feminicídio simbólico! Machismo!”

Se a Mesa do Senado permitir que uma agressão de tal gravidade fique sem punição, estará dando um péssimo sinal à sociedade: “Se vocês não conseguirem algo na lei, tentem na marra”. - A manchete não faz parte do texto original -



QUE COISA RIDÍCULA!!! HILÁRIA!!! MERECEDORA DE ESCÁRNIO OU DE ZOMBARIA!!!  AS MACACAS AMUNDIÇADAS DO PT ALMOÇARAM QUENTINHAS NA MESA DO SENADO FEDERAL...







Noelia Brito

O protesto das senadoras de oposição liderado pela presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ocupando a Mesa Diretora do Senado, para obstaculizar a votação da Reforma Trabalhista, na tarde de ontem, foi alvo de pesadas críticas por parte do vice-líder da PRÓPRIA OPOSIÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS, O PERNAMBUCANO SÍLVIO COSTA, DO PT DO B.  



Sílvio Costa chegou a declarar nunca ter visto "UMA POSIÇÃO TÃO RIDÍCULA, IRRESPONSÁVEL E VERGONHOSA" como a das senadoras Gleisi Hoffimann (PT/SC) - que recentemente assumiu a presidência do PT, após ser eleita com expressiva votação como candidata do ex-presidente Lula - , Fátima Bezerra (PT/RN), Regina Souza (PT/PI), Vanessa Graziotin (PC do B/AM) e Lídice da Mata (PSB/BA). Disse, ainda, que apesar dele, Sílvio Costa, trabalhar todos os dias para tirar Temer dali, daqui a pouco "A OPOSIÇÃO BRASILEIRA VAI TER VERGONHA DE ANDAR NA RUA".



O pernambucano ainda acusou as senadoras de oposição, de "APEQUENAREM O SENADO", chegando a dar razão ao peemedebista Eunício Oliveira, seu atual presidente: "Parlamento é lugar de parlar, de dialogar. Lamentavelmente tenho que concordar com o presidente Eunício Oliveira: NEM NA DITADURA SE VIU UMA SITUAÇÃO DESSAS. Senadores almoçando na Mesa do Senado Federal. É possível que essa cena ridícula, hilária, pueril, rode o mundo." – A manchete não faz parte do texto original compactado -



A MACACA DA GLEISI, CONHECIDA POR ‘’AMANTE’’, AINDA VAI CHEFIAR REBELIÕES NO PRESÍDIO FEMININO



 Augusto Nunes
 Em 26 de junho, numa nota assinada pela presidente (ela prefere ‘presidenta’) do partido que virou organização criminosa, Gleisi Hoffmann avisou que o PT resolvera proibir Sérgio Moro de condenar Lula pelas patifarias embutidas no caso do triplex do Guarujá. Alheia aos incontáveis pecados do vigarista que institucionalizou a corrupção impune ─ e com isso tornou inevitável a reprovação com louvor no Dia do Juízo Final , Gleisi exigiu a absolvição sumária do cinco vezes réu da Lava Jato. O COMANDANTE DO MAIOR ESQUEMA CORRUPTO DE TODOS OS TEMPOS É INOCENTE APESAR DA MONTANHA DE PROVAS EM CONTRÁRIO. Nesta terça-feira, a senadora paranaense que debochou do Poder Judiciário tentou desmoralizar o Legislativo ─ e assumiu a liderança do bando de desordeiras que expropriou a mesa do Senado para interromper a sessão em que seria votada a reforma trabalhista. Coisas de um Brasil devastado pela ERA DA CANALHICE, berra o prontuário da companheira conhecida pelos codinomes AMANTE e Coxa no Departamento de Propinas da Odebrecht. Num país menos primitivo, Gleisi já estaria em campanha para ELEGER-SE CHEFE DE ALA DE PRESÍDIO ─ ou, a julgar pelo que fez hoje à tarde, articulando mais uma REBELIÃO NA CADEIA.


GOVERNO MICHEL TEMER FAZ HISTÓRIA COM APROVAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA


Se nada tivesse feito, só a aprovação da reforma trabalhista JUSTIFICOU A PRESIDÊNCIA DE MICHEL TEMER. É um AVANÇO FUNDAMENTAL para o País, porque abre portas ao crescimento, anima investidores a oferecerem mais postos de trabalho. O primeiro impacto é a inserção de 14 milhões de pessoas na economia formal. É mais importante para o “BRASIL REAL”, que gera empregos e paga impostos, do que a reforma da previdência. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. A reforma prevê: o que for acordado entre sindicatos e empresas terá força de lei como jornada, participação nos lucros e banco de horas. A modernização da legislação vai agilizar a criação de novos empregos SEM MEXER em direitos como salário mínimo, FGTS, férias e o 13º. Cairá o número de ações na Justiça do Trabalho, mais de 3 milhões em 2016. O Brasil é a casa de 98% de todas ações trabalhistas do mundo

AS TRÊS MACACAS PETRALHAS E  REVOLTADAS  DO MARMITEX DERAM COM A BUNDA PRA TRÁS: A FINADA CLT FOI  ENTERRADA E JOGADA UMA CAÇAMBA DE CAL NA SUA COVA...



MACACAS DO PT COMERAM BANANAS NO BREU DAS TREVAS... NO ESCURINHO DO CONGRESSO!!!





Ao ver, no início da tarde, as senadoras GLEISI HOFFMANN (PT-PR), LÍDICE DA MATA (PSB-BA), VANESSA GRAZZIOTIN (PCDOB-AM), FÁTIMA BEZERRA (PT-RN) E REGINA SOUSA (PT-PI) transformar a mesa do presidente do Senado num grotesco restaurante, com a cena bizarra garfando comida, conclui, mais uma vez, que não se faz mais oposição com seriedade neste País. A CENA FOI PATÉTICA. As senadoras só esqueceram um detalhe: de usar O NARIZ DE PALHAÇAS. Afinal, no lugar onde se encaminham as votações mais importantes da vida nacional – o Senado é a casa revisora do Congresso – AS DITAS CUJAS INSTALARAM UM PICADEIRO. Mas não são as primeiras nem serão as únicas. Há menos de 30 dias, deputados da oposição ocuparam também a mesa da Câmara numa atitude juvenil, mesmo tendo entre os manifestantes parlamentares idosos e que gozam do respeito dos brasileiros, como Luiza Erundina. Uma vez foram reclamar ao saudoso Ulysses Guimarães, quando presidente da Câmara, do baixo nível do Congresso. Com a sabedoria própria da sua personalidade, respondeu: “Está achando ruim? Então, espere o próximo”. - Fonte
: Blog do Magno -  
As  imagens e a manchete não fazem parte do texto  original

segunda-feira, 10 de julho de 2017

AUDIE MURPHY, O BAIXINHO QUE SATISFAZ





Por Altamir Pinheiro

O caráter e a fúria do Major Audie Murphy do  US ARMY(Exército Americano) eram  de assustar e causar espanto em sua participação, DE VERDADE, IN LOCO,  na Segunda Guerra Mundial.  O baixinho era uma fera e distinguiu-se em ação nos confrontos da guerra em andamento no território italiano quando lutava na região do Rio Volturno e fazia a ”cabeça de ponte de Anzio” sob o frio intenso e a umidade das montanhas. Foi em condições de extremo perigo como esta que as suas habilidades como soldado de infantaria de combate lhe renderam várias promoções e condecorações por bravura, chegando a patente de Major.

Pouco tempo depois de Audie Murphy chegar ao campo de batalha, o melhor amigo dele, Lattie Tipton, foi morto por um soldado alemão que, supostamente, havia se rendido em um ninho de metralhadoras. Impotente para evitar a morte do amigo, Murphy entrou em um acesso de ódio incontrolável e, sozinho, dizimou a tropa alemã do bunker que havia acabado de matar o seu amigo. Alucinado, Murphy usou a metralhadora e as granadas tomadas dos alemães para destruir várias outras posições inimigas nas proximidades. Por este ato, Murphy recebeu a comenda da Cruz de Serviços Distintos que é superada em termos de distinção de guerra apenas pela Medalha de Honra. Atribui-se a Murphy a destruição de seis tanques, além de matar mais de 240 soldados alemães, como também ferir e capturar muitos outros.

Nas aventuras dos desbravadores do Oeste norte-americano e mais
precisamente no GÊNERO CINEMATOGRÁFICO dos filmes faroestes, bang bang e de cawboys, AUDIE MURPHY pode não ter sido um Duke, um Cooper, um Lancaster ou mesmo um Clint, ou pode não ser um astro tão popular para os mais jovens, realmente. Porém, na década de 1950/60 ele esteve muito presente em nossas salas de cinema. E quem viveu aquela época ficava a cada fim de sessão assistida ansiando pela nova película do Audie a chegar. Era um alvoroço, uma alegria enorme e uma corrente de fãs que não paravam de falar em seu nome e nas fitas do mocinho cawboy e baixinho de 1,65m, parecido com Buck Jones que possuía, também,  uma estatura igual ao do seu colega ator. Quanto  às fitas de Audie Murphy,  EI-LAS: Duelo Sangrento (1950); - O Último Duelo (1952); - A Morte Tem Seu Preço (1953); - A Ronda da Vingança (1953); - Antro de Perdição (1954); - A Passagem da Noite (1957); - Balas Que Não Erram (1959) ; - O Passado Não Perdoa (1960); Com o Dedo no Gatilho (1960); - Quadrilha do Inferno (1961); - Bandoleiros do Arizona(1965); -  Os Rifles da Desforra (1966) - Gatilhos da Violência (1969).

Quem leu a biografia deste herói de guerra que se tornou  astro dos filmes de faroestes,  de David A. Smith, percebe claramente que o autor(David Smith)  está interessado em iluminar as sombras de um homem de olhar frio marcado por experiências tão profundas. O vício do jogo. A dificuldade de relacionar-se. Os pesadelos que o atormentavam à noite a ponto de fazê-lo, ainda dormindo, esmurrar paredes até os nós dos dedos sangrarem. Viver muitas vidas em uma só tem seu preço. Pois bem,  Não se pode dizer a clássica frase "A VIDA DE AUDIE MURPHY DARIA UM FILME" porque esse filme foi feito e estrelado por ele mesmo. Chamou-se “TERRÍVEL COMO O INFERNO”, um de seus filmes de maior sucesso.

Paulo Néry Telles, o melhor biógrafo do baixinho afoito Audie Murphy, costuma dizer que, um dos mais famosos cowboys do cinema, talvez não seja tão popular às plateias mais jovens, pois não era tão famoso como John Wayne, ou Randolph Scott, ícones do faroeste americano. Mas é conhecido pelos amantes do gênero WESTERN e conquistou fãs pelo mundo todo, inclusive no Brasil, graças as suas exibições em nossa telinha nas sessões Western e Bang Bang por aqui, tão reprisadas em nossa televisão brasileira. Apesar de, o ídolo AUDIE LEON MURPHY, cuja memória nos Estados Unidos é mais lembrada como Herói americano da II Guerra Mundial, e tão pouco como cowboy de Hollywood, mesmo constando da sua biografia 32 filmes de faroestes. 

É verdade que nunca foi um astro de primeira grandeza na Meca do Cinema, mas fez seu nome na Sétima Arte conseguindo gerar admiradores de seu trabalho e de suas eletrizantes fitas de aventuras. Aliás, aventuras não faltam na vida deste astro, fossem dentro ou fora das telas. Eis o que escreveu o DUBLÊ de Audie Murphy, NEIL SUMMERS: ‘’Em meus 30 anos como profissional, trabalhei em muitos dos filmes de Audie Murphy.  Durante minha vida em SETS de filmagem, eu conheci e trabalhei com quase todas as grandes estrelas que existiram nas últimas três décadas, mas existia um sentimento muito especial enquanto trabalhei nas filmagens com Audie. Eu acredito que muita desta fascinação tem a ver com suas façanhas na guerra. Um companheiro e eu frequentemente discutíamos o que AUDIE havia passado durante a guerra... O que ele teria visto, o que teria vivido, e o que teria feito para sobreviver, enquanto todos os outros perto dele estavam sendo mortos. Tudo isso antes mesmo dele ter dezoito anos de idade. Todos nós sabíamos que ele foi profundamente afetado pela guerra, mas vendo-o brincar nos sets de filmagem, você jamais diria’’...

Por fim, Audie Murphy se tornou um bem sucedido criador de CAVALOS DE RAÇA e também empresário proprietário de inúmeros ranchos no Texas, afastando-se do cinema para ter mais tempo para se dedicar aos seus negócios e aumentar sua fortuna pessoal. Como empresário, AUDIE ganhava tempo se locomovendo com seu avião particular e numa dessas viagens, durante uma forte tempestade, o aparelho em que viajava se chocou com uma montanha em Galax, no Estado da Virginia, ocorrendo a morte de Audie Murphy. O acidente ocorreu no dia 28 de maio de 1971 e Audie Murphy estava com apenas 46 ANOS DE IDADE. Sua morte precoce foi uma perda, sem precedentes, para todos que tiveram muito entretenimento na juventude com os seus faroestes. Uma pena e uma perda sem limites para seus fãs!!!



Clic para assistir ao vídeo com imagens inéditas de AUDIE MURPHY, o verdadeiro herói americano mais condecorado da Segunda Guerra Mundial que virou estrela de Hollywood em filmes de cawboys.


https://www.youtube.com/watch?v=c-YqVXyKn4E



domingo, 9 de julho de 2017

JAMES DEAN, O REBELDE SEM CAUSA


Por Altamir Pinheiro



Às 17h45min de um dia como outro qualquer, apesar do crepúsculo e o brilho do sol poente que deslumbrava no horizonte,  em 1955, o ator JAMES DEAN, de apenas 24 anos, MORRIA EM UM ACIDENTE DE CARRO, na Califórnia, quando o seu Porsche que tinha o apelido de "Little Bastard" ("Pequeno Bastardo"),  atingiu um Ford Sedan em um cruzamento. O motorista do outro carro, o estudante de 23 anos, Donald Turnupseed, estava atordoado após o acidente, mas, praticamente, sem ferimentos. No trágico dia, o filme VIDAS AMARGAS (1955), estrelado por Dean, era um sucesso nos cinemas. Depois de sua morte, ainda seriam lançando dois filmes póstumos: JUVENTUDE TRANSVIADA (1955) e ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE (1956). Apesar de ser jovem e iniciando a carreira, DEAN estava no caminho para o estrelato, e o acidente o transformou em uma lenda. Ele é considerado um ícone cultural, como personificação da rebeldia e angústias da juventude da década de 1950.


Dean viajava para uma corrida de carros em Salinas junto com o seu mecânico, o  alemão Rolf Wütherich, que ficou gravemente ferido e, após se recuperar, jamais falou sobre a tragédia. DUAS HORAS ANTES, O ATOR TINHA SIDO MULTADO POR EXCESSO DE VELOCIDADE. Batizado de "O REBELDE DA AMÉRICA" por Ronald Reagan também ator e mais tarde presidente dos Estados Unidos,  Dean morreu na hora, em decorrência de várias lesões graves, incluindo uma fratura de pescoço. A beleza e a atitude rebelde, desafiadora e ao mesmo tempo vulnerável e angustiada ajudaram a definir a juventude do pós-guerra.


Dean era um apaixonado por velocidade. Porém, testemunhas alegam que DEAN não estava correndo no exato momento do acidente, e que o outro carro poderia estar rápido. Contudo, o brilho do sol ardente pode ter impedido Turnupseed de ver o Porsche chegando... Talvez não haja no mundo alguém tão simbólico quando se fala em “REBELDIA JUVENIL”. Sua imagem e sua aura de garoto revoltado, flertando com o perigoso mundo marginal, com um cigarro aceso entre os dedos, tornou-se um modelo para gerações mundo afora. E até Michael Jackson se inspirou no ator: a jaqueta vermelha do clipe de BEAT IT  é uma referência óbvia ao famoso figurino de DEAN no filme JUVENTUDE TRANSVIADA, seu maior clássico entre os três longas-metragens épicos que estrelou entre 1954 e 1955.




No início dos anos 50, atuou em vários filmes, mas seu estrelato só veio após o estrondoso sucesso alcançado por suas atuações em "Juventude Transviada", de 1955(o título original do filme denomina-se REBEL  WITHOUT  A CAUSE, traduzido para o português,  REBELDE  SEM  CAUSA. Só que no Brasil, ele ficou com a denominação de   JUVENTUDE TRANSVIADA. Logo em seguida vieram  "Vidas Amargas", de 1955, e "Assim Caminha a Humanidade", de 1956, tendo os dois últimos lhe valido indicações ao Oscar de Melhor Ator. Sua morte repentina, aos 24 anos, quando seu carro Porsche se chocou com outro veículo, associada ao prestígio obtido por suas ótimas performances em seus últimos filmes, o transformou num dos maiores mitos de Hollywood.


Por muito pouco JAMES DEAN não atuou em um filme de faroeste que já tinha sido o escolhido pelo escritor e  diretor Gore Vidal para protagonizar o filme de cawboy UM DE NÓS MORRERÁ no papel de Billy the Kid. Conforme nos conta o cinéfilo Darci Fonseca, Vidal sonhava com James Dean como protagonista. Dean, porém, estava preso às filmagens de “ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE” que se prolongaram acima do esperado e PAUL NEWMAN foi então convidado para substituir James Dean. O teleteatro “The Death of Billy the Kid”  foi ao ar na noite de 24 de julho de 1955, obtendo êxito de público. Por ser exibida na televisão o ator William Bonney não foi mostrado como homossexual conforme Vidal deixara evidente em seu texto. Em 1957 a Warner Bros adquiriu os direitos de “The Death of Billc the Kid” escalando o roteirista Leslie Stevens para reescrever a peça de Gore Vidal. O WESTERN baseado no teleplay foi intitulado “The Left Handed Gun” (O Pistoleiro Canhoto), recebendo o título brasileiro de “UM DE NÓS MORRERÁ”.



Em janeiro de 1951, Dean tinha decidido abandonar as aulas e entrar totalmente em Hollywood, onde daria seus primeiros passos em representações teatrais exibidas pela televisão, onde dividiu palco com Natalie Wood, sua futura companheira de elenco em "Rebelde sem causa". Muitos se perguntam o que teria sido de Dean se tivesse vivido mais. Há quem acredite que teria tido uma carreira como a de Marlon Brando ou Cary Grant. Ou que talvez teria optado por se envolver profissionalmente no mundo das corridas de carros que tanto amava. Ou que teria aberto o caminho para muitos ao tornar pública sua suposta homossexualidade. Mas James Dean viveu e morreu de acordo com sua própria filosofia, com frases que entraram para o imaginário de Hollywood como "a gratificação vem ao fazer, não com os resultados". Além da célebre "sonhe como se fosse viver para sempre e viva como se fosse morrer hoje". Na época, enquanto o outro rebelde lançou a camiseta também no cinema, quem? MARLON BRANDO!!! Viva os REBELDES!!! Ele,  James Dean , também inventou moda: as pessoas usam Jeans porque ele "EXISTE"!!! Não, ele não inventou o Jeans...  Mas basicamente lançou no cinema...

Aproveitando a deixa, eis um sucesso Inesquecível, uma música belíssima na linda voz do brasileiro LUIZ MELODIA, intitulada JUVENTUDE TRANSVIADA que tem o mesmo nome do filme do norte-americano JAMES DEAN. Curta aqui, este clipe!!!



https://www.youtube.com/watch?v=0Blw9bVFgEA


sábado, 8 de julho de 2017

STEVE MCQUEEN, O HOMEM DA ESCOPETA



Por Altamir Pinheiro
STEVE MCQUEEN protagonizou um papel de um ex-soldado do Exército Confederado, personagem conhecido como JOSH RANDALL que se transformou  em um ser temido, determinado e solitário caçador de recompensas. Esse personagem comum no Velho Oeste não era tolerado em muitas cidades e era visto com antipatia pela Justiça. Randall, ao invés do tradicional Colt 45, usava uma arma bastante estranha que era um rifle Winchester com dois canos, ambos cortados, e que disparavam cartuchos de diferentes calibres (.30 e .40). Medindo aproximadamente 50 cm, esse tipo de ESCOPETA é também chamado de PATADA DE MULA. Uma arma assim especial tinha também uma cartucheira especial que Josh Randall tanto carregava na cintura ou no ombro. E o caçador de recompensas manuseava a arma com incrível habilidade e pontaria certeira.

O cineasta, cinéfilo  e pesquisador Darci Fonseca estudioso da biografia de STEVE MCQUEEN costuma afirmar que ele tinha a indiferença e frieza de Humphrey Bogart somadas porém à rebeldia de James Dean, isto nos conturbados anos 60 em que os jovens procuravam no cinema o que haviam encontrado na música com Bob Dylan e com os Beatles. Steve McQueen parecia ser essa resposta e seu amor pela velocidade completou uma das imagem mais perfeitas de uma época. Milhões de jovens no mundo inteiro tinham na parede o famoso poster de McQueen pilotando uma motocicleta alemã, foto extraída do filme “FUGINDO DO INFERNO”. Mesmo fazendo poucos westerns Steve é também lembrado como um cowboy, ainda que tenha declarado que não gostava muito de cavalos. Porém quando empunhou seu rifle(escopeta),    colocou o surrado chapéu e saiu à caça dos bandidos Steve McQueen deixou uma marca muito forte e pode-se afirmar sem medo de errar que nunca houve um cowboy tão anti-herói como Steve McQueen.

Mais lembrado por seu papel em "PAPILLON" (1973), e uma série de
outros filmes de ação. É considerado um dos maiores atores de todos os tempos. Em 1974, Steve McQueen se tornou o astro de cinema mais bem pago do mundo. Ele foi também um piloto ávido de motocicletas e carros de corridas. Passava os finais de semana competindo em corridas de moto. Steve também é lembrado por dispensar o uso de "dublês" em seus filmes, pois ele mesmo realizava as cenas de ação. McQueen continuou a se equilibrar entre o cinema e a TV até que tirou a sorte grande ao conseguir um dos principais papéis de SETE HOMENS E UM DESTINO(1960), faroeste clássico de John Sturges, com Yul Brynner comandando um elenco repleto de outros jovens candidatos a astros, como Robert Vaughn, James Coburn e Charles Bronson.

Durante quatro anos, de 1958 a 1961, Steve McQueen estrelou a série “PROCURADO VIVO OU MORTO” que era transmitido pela CBS sempre com ótima audiência. Esse programa transformou Steve McQueen numa celebridade interpretando o caçador de recompensas Josh Randall, sempre armado com sua famosa escopeta. Sucesso na televisão é quase uma garantia de melhores filmes em Hollywood e Steve McQueen atuou em “Quando Explodem as Paixões” com Frank Sinatra e fez o papel principal numa produção mediana intitulada “O Grande Roubo de St. Louis”. Em 1960 John Sturges estava compondo o cast para a versão norte-americana de “Os Sete Samurais” e chamou Steve McQueen para ser um dos sete homens desse western intitulado “Sete Homens e Um Destino”. Esse filme  fez bastante sucesso nos Estados Unidos, e ainda bateu recordes de público em todos os países em que foi exibido, inclusive no Brasil. Depois de “Sete Homens e um Destino” Steve McQueen passou a ser um nome famoso também no cinema mas ainda não era o grande ídolo que estava destinado a ser.

Steve McQueen mesclou papeis de ação, como no filme de corrida de carros “AS 24 HORAS DE LE MANS”, com papeis como no drama "PAPILLON", demonstrando que, além de galã, era também bom ator. Depois de “O Inferno na Torre”, uma das melhores fitas de catástrofe realizada em 1974, onde dividiu a tela com ator do porte de Paul Newman.  McQueen foi um grande aficionado da adrenalina, especialmente em automobilismo e motociclismo – no transcurso da carreira chegou a considerar seriamente converter-se em piloto de corrida. Foi amigo pessoal do mestre em artes marciais Bruce Lee, Casou-se com sua terceira e última esposa, Bárbara,   em janeiro de 1980, dez meses antes de falecer.

O sucesso continuou em diversas películas bem acolhidas pelo público, com PAPILLON e logo após veio O INFERNO NA TORRE. No entanto, McQueen era um solitário por natureza e sua insociabilidade atingiu o ápice entre 1974 e 1978, quando preferia ficar trancado em casa, bebendo cerveja e engordando. Chegou a recusar convites milionários, como atuar em "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola ou trabalhar ao lado de SOPHIA LOREN. Seu único interesse eram os carros e chegou ao ponto de pedir a seu mecânico para ler os roteiros que recebia e mostrar a ele apenas os mais interessantes. Finalmente, voltou ao cinema no fracassado "O Inimigo do Povo" (1978). Sua última atuação foi no "Caçador Implacável" (1980), já debilitado pela doença que o levaria à morte.

Steve McQueen morreu em 07/11/1980 COM APENAS 50 ANOS DE IDADE, no "Tucson Medical Center" em Tucson (Arizona - EUA), vítima de uma ataque cardíaco (Infarto), após uma cirurgia para tratamento de "MESOTELIOMA" (câncer na membrana que envolve os pulmões), também chamada de  "DOENÇA DO AMIANTO". Quando Steve faleceu, possuía sua própria empresa cinematográfica, a SOLAR  e era um dos mais populares astros norte-americanos. O Corpo de Steve McQueen foi cremado e suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico, conforme sua vontade.

Assista ao trailer de um bom filme de guerra com esta cena histórica de uma das mais belas tomadas do cinema do meio motociclístico: Steve McQueen no filme "FUGINDO DO INFERNO", numa fuga mirabolante dos alemães. Uma grande cena que ficou marcada e reconhecida por grandes astros do cinema como a melhor tomada sobre duas rodas do antigo cinema. McQueen não usava dublês. Lembrando-se de que a cena se passa em 1963.

https://www.youtube.com/watch?v=e3PNcyouDpU











sexta-feira, 7 de julho de 2017

LULA, O SEBOSO DE CAETÉS, É UM FALASTRÃO E ENGANADOR...



A estratégia lulopetista de sobrevivência está focada no quanto pior, melhor, que visa a manter o Brasil paralisado e a crise econômica e social se agravando. É uma lógica irresponsável e socialmente cruel, mas que oferece aos salvadores da Pátria nostálgicos do poder – ou ameaçados pela Justiça – o falacioso argumento de que é necessário lutar para que “os trabalhadores continuem com os seus direitos”, como declarou Lula, na quarta-feira passada, em entrevista a uma rádio da Paraíba. Na entrevista, o ex-presidente até falou em conspiração, mas para levantar a suspeita de que o governo norte-americano esteve por trás do afastamento do PT do governo.

O chefão do PT, que enxerga na sua candidatura à Presidência a melhor maneira de se livrar da cadeia, está como sempre no palanque disposto a fazer pouco da inteligência e do discernimento dos brasileiros. Em franca campanha, sabe que eleições diretas serão realizadas, de acordo com a lei, em outubro do ano que vem. Mas, para manter o discurso populista, continua defendendo “Diretas Já”. Não será de estranhar, portanto, que, quando as urnas se abrirem em outubro de 2018, proclamará tratar-se de conquista sua. E insiste também no “Fora Temer”, para manter coerência com sua própria história: com maior ou menor empenho, esteve por trás do “Fora Sarney”, do “Fora Collor”, do “Fora Itamar” e do “Fora FHC”. Ou seja, mesmo que outros sejam eleitos, só o PT tem legitimidade para governar o País.

A quarta-feira passada foi pródiga em oportunidades para o falastrão, que se proclama “o homem mais honesto do País”, se comportar como se o Brasil não tivesse passado pela experiência de tê-lo, e a sua pupila Dilma Rousseff, na chefia do Executivo. Na entrevista à emissora paraibana, Lula começou atacando o alvo preferencial do revanchismo petista, a quem responsabiliza por todos os males que afligem os brasileiros: “Ninguém quer mais o afastamento do Temer do que nós. Queremos a saída do Temer e eleições diretas porque queremos fazer com que os trabalhadores continuem com seus direitos”. Quer dizer: até a chegada de Lula ao Planalto, os trabalhadores não tinham direitos. A partir de então o Brasil tornou-se um campeão dos direitos civis, um verdadeiro “protagonista internacional”: “Nenhum país conseguiu fazer o que o Brasil fez em 12 anos. Acho que tinha interesse americano que o Brasil não desse certo”. Aí vieram os “golpistas”, derrubaram Dilma e seguiu-se o “governo ilegítimo” de Temer, que conspira contra os direitos dos brasileiros e as eleições diretas.

Embora a estratégia lulopetista de conquista e manutenção do poder tenha sido, desde sempre, a de dividir o País em “nós” contra “eles” – uma reprodução tosca da luta sindical da qual Lula copiou os fundamentos de sua ação política –, o estadista de Garanhuns condenou na entrevista o clima de “ódio e intolerância” que domina a política brasileira, atribuindo a responsabilidade por isso, especialmente, a Michel Temer e Aécio Neves. E acrescentou, em tom irônico, que ambos estão agora experimentando o “próprio veneno”.

Na mesma quarta-feira, ao falar em Brasília na solenidade oficial de posse da senadora Gleisi Hoffmann (PR) na presidência nacional do PT, Lula partiu para cima do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que “deve estar se preparando para ser o próximo presidente da República como seguidor do golpe, e não podemos achar que um golpista é melhor do que outro”. Logo, se for o caso, “Fora Maia”. E emendou, como se as eleições diretas para presidente tivessem sido abolidas: “A mudança que queremos é que o povo brasileiro volte a ter o direito de escolher o seu presidente. Errando ou acertando é o povo que tem o direito de tirar e colocar pessoas”.

É verdade. Errando ou acertando, foi o povo quem elegeu Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, que agora é presidente porque os senadores e deputados nos quais o povo votou livremente em 2014 cassaram o mandato da titular. - O Estado de S.Paulo                                                                                                                      -