Pelos próximos oito anos, pelo menos, Lula não poderá disputar eleições,
PRESO ou SOLTO. Foi o que acabou de
estabelecer, E DE UMA VEZ POR TODAS, o tribunal de Porto Alegre ao confirmar
sua condenação a 12 anos e um mês de cadeia. Assim será tão logo a decisão for
publicada. Só o Supremo Tribunal Federal impede, por ora, que Lula seja preso.
A essa altura, ele já estaria se preparando para ser preso se o Supremo, na
semana passada, não tivesse decidido nada decidir sobre o pedido de habeas
corpus para impedir a prisão de Lula. Mas decidiu conceder-lhe um salvo conduto
para permanecer em liberdade até que o Supremo, no dia 4 de abril, decida
decidir sobre o habeas corpus. Os ministros ENTRARAM DE FÉRIAS POR MAIS DE 10 DIAS a pretexto de que esta é a Semana Santa.
Para os brasileiros comuns só haverá um feriado esta semana – a próxima
sexta-feira. Para os servidores públicos mais bem pagos do país – sim, eles, os
ministros de tribunais superiores -, não. Se lhes cabe interpretar ou mudar as
leis, POR QUE NÃO PODERIAM FAZER O
MESMO COM O CALENDÁRIO?
segunda-feira, 26 de março de 2018
sábado, 24 de março de 2018
NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS
Por Altamir Pinheiro
No ano de 1939, lá se vão 80 anos, o jovem diretor, JOHN FORD, aos
44 anos, mas com uma bagagem de 20 filmes nas costas, foi ousado ao inovar no
faroeste que já dava sinais ou começava a entrar em decadência, pois ele segurou a
peteca ao arriscar todas as suas fichas em um jovem ator
para interpretar o papel de um bandido
procurado pela justiça. Pois bem, o ator chamava-se JOHN WAYNE(32 anos)
e a película cinematográfica intitulava-se No Tempo das Diligências... Diga-se
de passagem, a primeira obra prima do faroeste na longínqua década dos anos
trinta!!! Começava ali a mais brilhante
carreira de um ator no cinema norte-americano, John Wayne, e para sorte nossa, um ator de faroestes.
Obrigado por isso, John Ford!!!
A sinopse nos conta que, um
grupo de estranhos viaja em uma diligência para o Novo México: uma prostituta e um bêbado, expulsos da cidade por uma
"liga da moral"; um banqueiro, um cavaleiro do Sudeste; a esposa
grávida de um oficial da cavalaria; o vendedor de uísque; o delegado Curly; e o
condutor, Buck. No meio do caminho eles encontram o cowboy Ringo Kid (John
Wayne), fugitivo da cadeia. O delegado não tem escolha senão prender Kid e
mantê-lo algemado sob custódia. Mais à frente eles encontram um destacamento
militar, que lhes avisa que os apaches estão no caminho. A grávida começa a
passar mal, mas os passageiros resolvem seguir em frente. Quando os índios
surgem, o delegado solta Ringo Kid para ajudar na luta. Haverá mortes entre os
passageiros, até se chegar ao desfecho final.
O cinéfilo Darci Fonseca relata muito bem o cenário onde se
desenrolou toda a filmagem de uma fita
que se tornou obra prima do faroeste norte-americano que tinha o título de
Diligência nos Estados Unidos, A Cavalgada Heroica em Portugal e no Brasil foi
gravado com este nome: No Tempo das
Diligências. O que mais marca o espectador em “No Tempo das Diligências” é o
esplendoroso cenário no qual aparentemente transcorre a maior parte da
história. Este western foi o primeiro filme com sequências filmadas no Monument
Valley, para onde John Ford retornaria inúmeras vezes para filmar outros
westerns nos próximos 25 anos.
O diretor John Ford era tão caprichoso que não ficou satisfeito
com a entrada de Ringo Kid em cena, achando-a fraca. Após o filme concluído,
Ford convocou John Wayne para refazer a cena à frente de um cenário em back-projection.
Foi quando teve a ideia de Ringo Kid rodar seu rifle criando um impacto visual
que nunca mais seria esquecido. Inesquecível também a participação do dublê
Yakima Canutt em duas sequências da perseguição à diligência. A primeira quando
ele como um apache salta sobre os cavalos e acaba caindo entre as parelhas. A
segunda espetacular cena de ação é quando Ringo Kid (John Wayne substituído
pelo dublê Yakima) salta da boleia sobre as parelhas para deter a diligência
desgarrada. Segundo o cinéfilo paulista, “No Tempo das Diligências” é um faroeste com
brilhantes sequências de ação, mas nunca antes e poucas vezes depois o gênero
produziu um filme que expusesse de forma tão admirável e profunda tantos
personagens em admiráveis interpretações.
É curioso pensar que
este filme, que ressuscitou o filão num momento onde o western era
visto como um gênero ultrapassado e pouco comercial, tenha sido o responsável
por revelar ao mundo a maior estrela da história dos filmes de faroeste, a
encarnação do cinema de bang bang em pessoa: John Wayne que se transformou no
Papa dos filmes de faroestes.
Conforme assegura o
expert em faroeste Juliano Mion, até então um ator de filmes pouco expressivos,
Wayne já havia tido suas incursões no cinema, mas nada o alavancou mais do que
esta produção. Aqui se consolidaria de forma definitiva a parceria entre Wayne
e o diretor John Ford, que viu naquele rapaz um tanto rude e explosivo a
personificação do caubói destemido. Wayne serviu de exemplo, de padrão de herói
norte-americano, do homem simples e de personalidade forte, que doma o
imaculado território estadunidense como um vaqueiro domestica seu gado.
Para
os profundos conhecedores de todo ou o maquinário de filmagem, Em 1939 ainda
não havia o formato Cinemascope, que permitia ao cinema a configuração widescreen, com sua grande amplitude horizontal. Ford compensa isso nos
diversos enquadramentos que faz nas pradarias do Monnument Valley, na divisa
entre os estados de Arizona e Utah. Para compensar o formato até então quadrado
do cinema, preenchia quase todo o quadro com o céu e a paisagem natural,
reservando um pequeno espaço na base para o solo, um recurso que foi utilizado
inclusive no final de O Vento Levou, após o discurso inflamado de Scarlett
O’Hara.
Com isso
Ford conseguiu dar uma noção visual da dimensão e da vastidão e complexidade
que é o território norte-americano, com suas disputas entre homens e índios,
bandidos e mocinhos. As colinas de arenito do Monnument Valley viraram símbolos
do próprio faroeste. Talvez por sua perenidade, por sua capacidade de resistir
ao tempo e registrar toda a história de uma nação e de um cinema – algo que No
Tempo das Diligências representa. E mais: o plano em que Ford
enquadra o rosto de John Wayne com
apenas 32 anos é como quem anuncia o nascimento de um mito. Este filme foi um divisor de águas e o
início de uma longa parceria, a primeira das muitas colaborações entre
John Ford e John Wayne.
Talvez
a maior contribuição de No Tempo das Diligências para a sétima arte, seja
no que se refere a sua linguagem cinematográfica. Ford era antes de mais nada
um preservador da estética, um homem que conseguia fazer cinema de autor dentro
de propostas comerciais do sistema de gêneros imposto pelos estúdios. Para se
ter ideia, Orson Welles, quando questionado quais seus três diretores
favoritos, respondeu categoricamente: John Ford, John Ford e John Ford.
Venha
conosco nesta grande aventura através de uma paisagem de enormes formações
rochosas, donde, Cinéfilos de filmes
faroestes do mundo inteiro visitam anualmente o MONUMENT VALLEY que fica na
divisa ou faz fronteira com os Estados do Arizona-Utah, cenário dos famosos
filmes do diretor John Ford e do ator John Wayne. Nessa enorme extensão que é
uma das maravilhas da natureza há enormes dunas de areia, trilhas rochosas,
vestígios históricos visitado por um grupo de pessoas lideradas por guias
turísticos, montando seus cavalos que é
alugado aos turistas que se propõem cruzar o cenário mais conhecido dos filmes
de faroestes do velho oeste americano.
TRIBUTO A JOHN WAYNE, O ÚLTIMO PISTOLEIRO QUE SE DESPEDIU DA VIDA COM UMA PISTOLA NA MÃO
Por Altamir Pinheiro
Costumeiramente, neste
Blog, sempre postamos textos de faroestes relatando a carreira das grandes
estrelas de Hollywood. Mais uma vez vamos prestar um magnífico tributo ao grande cowboy que foi
John Wayne, e para atingir tal proeza, através de uma minuciosa pesquisa, entre
tantas, procuramos nos socorrer do papa dos cinéfilos dos filmes da
modalidade bang bang, cowboy ou faroeste. Trata-se do paulista Darci Fonseca
que é nota dez sem comentários a respeito do assunto. Em pauta vamos tratar do
derradeiro filme protagonizado por John Wayne(morreria 3 anos após as filmagens). Logo ele, que era
símbolo, por excelência. Pois John Wayne foi
melhor
que qualquer outro ator que personificou o íntegro, destemido e aparentemente
indestrutível homem do Oeste norte-americano. O filme chama-se O Último Pistoleiro(que
eu recomendo assisti-lo) foi quando Wayne se despediu da vida com uma pistola
na mão.
Para dirigir o
derradeiro, real e doloroso embate cinematográfico de John Wayne a
Paramount contratou Don Siegel(faleceu em 1991, aos 88 anos), cujo nome foi
aprovado por Wayne, principalmente pela bem sucedida ligação de Siegel com
Clint Eastwood(está com 88 anos de idade). Wayne e Eastwood se admiravam
mutuamente. A bem da verdade, talvez houvesse
dezenas, talvez centenas, de atores melhores e com mais talento
dramático que o cidadão Marion Robert Morrison, conhecido por John Wayne(morreu em 1979 aos 72 anos). Não é difícil fazer uma
lista. Mas por tudo que ele significou para a indústria, para a bilheteria,
para o cinema, para a imagem americana, para o western e para os fãs ele foi, e
é, o MAIOR de todos eles.
O filme foi rodado no ano de 1976, porém, havia dois problemas
com John Wayne: em 1975 ele já deixara de frequentar a lista dos TOP-TEN MONEY
MAKING STARS, pois já não era mais uma grande atração de bilheteria; o segundo
problema era a saúde dele que não ia nada bem e era impossível esconder dos
jornalistas que em seus últimos filmes Wayne atuava com a desagradável
companhia de um cilindro de oxigênio para compensar sua dificuldade
respiratória. Hollywood sempre pensou em primeiro lugar em dinheiro e John
Wayne, aos 69 anos de idade, significava altíssimo risco para investimentos em
produções por ele estreladas. Tendo sido
dada a palavra final pelo produtor Dino
De Laurentiis que foi taxativo: “Ninguém melhor para um western que John
Wayne”.
A
atriz escolhida para fazer pareia com o conservador republicado John Wayne
foi Lauren Bacall, esposa do liberal
Humphrey Bogart, que repudiava as posições políticas reacionárias de Wayne. Já
haviam trabalhado juntos, mas o reencontro de Wayne com Bacall foi frio e em poucos dias os dois mal se
falavam. Além das posições políticas antagônicas que faziam com que Wayne
permanecesse sempre irritado e de mau humor com seus colegas, O ator ficou
internado por duas semanas, o que o levou quase ao desespero, ele que sempre
foi inimigo maior daqueles que, geralmente por ataque de estrelismo, atrasavam as
produções. Durante a ausência de Wayne, Don Siegel fez o que pode para não
atrasar as filmagens, filmando todas sequências possíveis sem a presença do
ator ou utilizando um dublê para ele.
Em plena filmagem, certa manhã Wayne não apareceu para trabalhar
pois teve que ser levado às pressas para o hospital. Quase sempre, Wayne era acometido de crises
violentas de tosse, tendo chegado a se agachar e sentar no chão desesperado com
os acessos. Muitas sequências tiveram que ser interrompidas devido a essas crises
nas quais Wayne muitas vezes expelia sangue misturado ao catarro. Temia-se
que não pudesse terminar as filmagens.
Pensando assim, a equipe rumou para os
estúdios da Warner Bros. Situada a 185 metros de altitude, acreditava-se
que John Wayne reagiria melhor quanto ao problema respiratório, mas isso não
aconteceu. Uma das causas óbvias era o cigarro que ele não conseguia abandonar,
ainda que o vício tenha sido reduzido para dois ou três maços por dia, a metade
do que Wayne fumava em seus tempos saudáveis.
O organismo do gigante e aparentemente indestrutível John Wayne
cobrava os excessos do tabagismo e das incontáveis garrafas de tequila e uísque
consumidos ao longo da vida. O ator Richard Boone seu grande amigo que trabalha
no filme e os dois travam um bom duelo
conta que encontrou um Duke diferente durante as filmagens. Mais
reservado, falando quase nada, diferente do John Wayne entusiasmado e sempre
cheio de projetos de outros tempos. Pareceu a Richard Boone que o amigo sabia
que aquele seria seu último trabalho como ator. E não podia ser de outra forma
pois ninguém melhor que John Wayne conhecia os inúmeros outros problemas de
saúde que tinha, além da inseparável companheira que era a tosse.
O excelente faroeste
O Último Pistoleiro(no Brasil) e O Atirador(nos Estados Unidos), se passa no
ano de 1901, na cidade de Carson City em Nevada. De um certo modo é um filme que podemos
chamá-lo de moderno. É uma película toda
outonal, sobre uma época que está acabando, que a rigor, a rigor, já acabou – a
época da colonização do far West, do distante Oeste, a época sem lei e sem
alma, a época dos pistoleiros, dos atiradores. Já há luz elétrica, água
encanada, telefone e bondes – ainda puxados por cavalos, mas às vésperas da
eletrificação. A projeção começa JB
Books – interpretado, é claro, pelo velho Duke(apelido de John Wayne na
infância), entrando em Carsom City em pleno começo do Século XX(1901). Cabelos
grisalhos, uma barbicha grisalha, rugas no rosto tão conhecido de todos nós,
aos 69 anos de idade.
As pessoas na rua
olham para aquele senhor e o chamam de velho cansado. Um garoto que o vê logo
que ele chega usa essa expressão: velho cansado. Logo depois, JB Books, o
garoto e o espectador ficarão sabendo que se trata de Gillom Rogers, o filho da
própria senhora Rogers, que aluga quartos em sua ampla casa (e é interpretada
por Lauren Bacall). O garoto é
interpretado por Ron Howard, um ator
com uma cara assim meio de bobo, mas que de bobo não tem nada, e nos anos
seguintes se imporia como um dos grandes diretores de Hollywood. O personagem
JB Books(John Wayne) vai pegar o bonde várias vezes – inclusive quando nos
aproximamos da última sequência do filme, em que ele sai da casa da senhora
Rogers com sua melhor roupa, recém lavada a seco, cabelo cortado, barba feita,
para enfrentar seu destino.
O drama que foi atuar em
O Último Pistoleiro “The Shootist” chegou ao final no dia 5 de abril de
1976, quando as filmagens foram completadas. A saúde de John Wayne
deteriorou-se implacavelmente tendo ele sofrido diversas internações até
sucumbir em 11 de junho de 1979 com diagnóstico de câncer no pulmão e no
estômago. O que se vê na tela ao assistir ao filme(que eu recomendo) é o drama
de um pistoleiro que percebe que sua vida chegou ao fim, personagem interpretado
por um ator que sabia que seus próximos anos de vida também seriam de dor e de
sofrimento. Outros atores passaram por situação parecida, atuando mesmo cientes
que tinham seus dias contados, mas nenhum interpretou, como John Wayne, um
personagem – John Bernard Books – tão próximo a ele próprio: o último grande
pistoleiro.
Quem quiser assistir esta magistral
película, na íntegra e com uma formidável dublagem, eis aqui o endereço
eletrônico:
https://www.youtube.com/watch?v=Ltribefd0Rc
ELIZABETH TAYLOR POSSUÍA OLHOS DE COR VIOLETA TÃO SEXY QUE EQUIVALIAM A PORNOGRAFIA...
“Que me desculpem as feias, mas beleza é fundamental”...
|
Por Altamir Pinheiro
O potiguar Antonio Nahud, talvez seja o cinéfilo brasileiro que
melhor faz ou escreve biografias das
duplas ou casais românticas de Hollywood
e, dentre elas consta do seu belíssimo
acervo cinematográfico um casal
antológico e um dos mais lendários do Século XX: trata-se de Richard Burton
& Elizabeth Taylor. Pois bem!!!
Temperamental, carismática e rebelde, ela casou-se oito vezes, duas delas com o
mesmo Burton. Liz não deixava suas paixões passarem em branco, começava tudo de
novo como se fosse a primeira vez: com festa, convidados, flores, cerimônia e
lua de mel. Suas relações eram apaixonadas, intensas, quase sempre atribuladas.
Foi com o ator inglês Richard Burton que protagonizou os maiores altos e baixos
de sua vida amorosa.
Eles se casaram em março de 1964. Levaram uma vida de luxúria,
regada a álcool e abrilhantada por muitas joias, presentes de Richard para Liz,
entre elas o famoso diamante Krupp (anel), de 33 quilates, e o diamante
Taylor-Burton (pingente), com 69 quilates. A primeira união durou quase 10
anos, marcada por acontecimentos positivos e negativos de igual intensidade. Do
lado bom havia muito amor, paixão e admiração. Do lado mau estavam discussões,
ciúmes, tapas, ofensas, descontrole de drogas e excesso de bebida. Mas não há
dúvida de que Richard Burton foi o homem da vida de Elizabeth Taylor, e
vice-versa.
Liz e Burton, viviam num clima de amor e ódio. Parodiando o
grande intérprete Emílio Santiago (que morreu em 2013 depois de sofrer um AVC,
aos 66 anos), o apartamento deles era UM PEDAÇO DE SAIGON... Pois
não é à toa que, certo dia, Liz ficou uma arara
em razão de, a famosa revista Time ter publicado uma foto do Burton
dançando com a nossa Florinda Bolkan insinuando que Burton estava traindo Liz
com a nova estrela brasileira que fazia ponta num filme do Visconti, "The
Damned". Na verdade era golpe de publicidade da Condessa italiana, a
sapatão Marina Cicogna Volpi, produtora
do Visconti e amante da cearense Florinda Bolkan que era lésbica assumida.
Liz
com aqueles olhos Inigualáveis e linda
da adolescência à velhice, certa vez disse
em entrevista à revista “Vanity Fair” que Richard foi magnífico em tudo o que
fez. Ele era o pai mais carinhoso, divertido e gentil. Todos meus filhos o
adoravam. Richard Burton também declarou seu amor pela atriz inúmeras vezes.
Chegou a dizer que seus famosos olhos cor de violeta eram “tão sexy que
equivaliam a pornografia”. Isso é o que podemos chamar de Paixão alucinante
de dois seres fascinantes. Mas... Porém, contudo, todavia, por
incompatibilidade de gênio separaram-se
em 1973, depois de muitas reconciliações e brigas, provocadas principalmente
pelo alcoolismo dele. O divórcio veio em 1974 e ocupou as manchetes dos jornais com o título
"O DIVÓRCIO DO SÉCULO".
No ano seguinte, casaram-se novamente. A segunda união durou
menos de um ano. Liz e Burton continuaram amigos, se falavam longamente pelo
telefone, e trocaram cartas de amor até a morte dele, em 1984. Dias antes de
morrer na Suíça, vítima de uma hemorragia cerebral, ele escreveu a última
carta, que ela recebeu na Califórnia quando voltou para casa, após comparecer
ao funeral do ex-marido. Dizia: “Nós
nunca nos separamos realmente, e nunca iremos”.
Juntos,
Liz e Richard no cinema, fizeram vários filmes, entre eles: Cleópatra(1963); -
Gente Muito Importante(1963); - Adeus às Ilusões(1965); - Quem Tem Medo de
Virginia Woolf? - 1966 – (filme que eu recomendo); - Doutor Faustus(1967), um filme de Franco
Zeffirelli; - Os Farsantes(1967); - O Homem que Veio de Longe(1968), e A Megera Domada. Depois de um Oscar
bastante questionado em 1960, por “Disque Butterfield 8”, o segundo, e
merecido Oscar de Elizabeth Taylor veio
com “Quem Tem Medo de Virginia Woolf” (1966), seu filme favorito dentre todos
os que fez, e em que contracena com Burton. O ator nunca ganhou a estatueta da
Academia, embora tenha sete indicações, inclusive no filme que sua esposa
ganhou o segundo Oscar.
Sua primeira indicação ao Oscar, por A Árvore da Vida (1957), é também o início de outras três
indicações consecutivas, algo que também foi comum apenas para Jennifer Jones
(1943-46), Thelma Ritter (1950-53), Marlon Brando (1951-54) e Al Pacino (1972-75), e a nossa querida e recordista
MERYL STREEP(68 anos), que já foi indicada 21 vezes para receber o Oscar
e 29 para o Globo de Ouro, tendo abocando 3 estatuetas e 9 prêmios Globo de
Ouro. Como Mulher, Liz tinha sido a primeira atriz a receber US$ 1 milhão por
um papel em um filme, no caso o título foi Cleópatra (1963). No ano de 1963, quando um alto executivo
americano recebia US$ 650 mil e o presidente Kennedy tinha um salário de US$
150 mil, ela ganhou cerca de US$ 2.4
milhões.
Durante toda sua vida passou por várias clínicas de
reabilitação, pois era uma viciada em drogas, cigarros e bebidas até receber um
diagnóstico errado de câncer; em 1997 foi internada no hospital após uma
convulsão cerebral; neste mesmo ano foi submetida a uma cirurgia para retirada
de um tumor benigno do cérebro; fez tratamento de radioterapia para cuidar de
um tipo de câncer de pele em 2002; Em maio de 2006 foi no programa "Larry
King Live" para negar que estava com Mal de Alzheimer e perto da morte.
Internada com falência cardíaca e pneumonia em julho de 2008 e chegou a
sobreviver com auxílio de máquinas; submetida a uma cirurgia em outubro de 2009, veio a falecer dois anos depois(março de 2011), aos 79 anos,
vítima de insuficiência cardíaca por não
resistir a uma outra cirurgia no coração; Famosa por seus inúmeros casamentos,
a inglesa Liz Taylor teve três filhos e nove netos. Sua grande Paixão, Richard
Burton foi um ator britânico nascido no País de Gales
e morreu em 1984 com apenas 59 anos de idade.
Quando
o cinema tinha rosto, Liz apareceu na
capa da famosa revista People cerca de 14 vezes, perdendo apenas para a
Princesa Diana no ano de 1996. Conhecida mundialmente por ter uma coleção de
joias famosas e caríssimas de diamantes e pérolas era apaixonada por perfumes top de linha que
ficaram conhecidos como seus: Passion (1987), White Diamonds (1991),
Diamonds and Rubies, Diamonds and Emeralds, Diamonds and Sapphires and Black
Pearls (1995). Entre as famosas joias de sua coleção, o famoso anel de
casamento comprado por Richard Burton foi leiloado para arrecadar fundos para
as vítimas da AIDS.
Elizabeth Taylor foi uma mulher marcada
pelo seu belo rosto e corpo escultural que
viveu regida por suas paixões e viu a vida em tons de violeta - a cor rara de seus
belíssimos olhos. Casamentos, divórcios, amores, filmes, joias, Oscars, calçada
da fama, excessos, assim foi a
trajetória de uma atriz que viveu quando o cinema tinha rosto...
Os
dois vídeos abaixo são constatações puras e cristalinas da famosa frase: QUEM TE VIU QUE TE VÊ... No primeiro, Liz
aparece em várias vinhetas simplesmente
esplendorosa; no segundo, dois anos antes de morrer, Em 2009, doente e
frágil, Elizabeth Taylor fez uma aparição pública surpresa em um evento para arrecadar fundos na luta contra o
HIV/AIDS. Sua atitude representou sua própria beleza por dentro e por fora.
Taylor foi relevante, pragmática e cheia de compaixão. Mesmo assim, há de se
perceber que o tempo é implacável, não perdoa!!! E assim caminha a humanidade, fazer o
quê?!?!?! É a vida, assim como ela é...
https://www.youtube.com/watch?v=uAg85v2xNtE
sexta-feira, 23 de março de 2018
A LEI?!?!?! ORA, A LEI!!! – Parte VI
INSTITUTO LULA CRIA A “PIZZA PROVISÓRIA” PARA MANTER LULA SOLTO
ATÉ O DIA 4
|
Apesar da afirmação da ministra Cármen Lúcia de que o ex-presidente seria tratado como qualquer outro condenado, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) resolveram proteger Lula, condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção. Atropelando o Tribunal Regional Federal (TRF-4), a súmula 691 e o entendimento de todas as instâncias que negaram o benefício, o STF criou uma “PIZZA PROVISÓRIA”, proibindo a prisão do corrupto condenado antes do julgamento do habeas corpus, em 4 de abril. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ministros do STF e advogados de Lula não pareciam surpresos com a “PIZZA PROVISÓRIA” de ontem. Perplexidade só havia mesmo nas ruas.
O STF não julgará o habeas corpus na próxima semana, alegando o “ FERIADO DE PÁSCOA". Que cai na sexta, quando raramente há sessões.
Com a sessão avançando na madrugada, disse Ricardo Lewandowski, a “matéria ficaria prejudicada”. E a Justiça também, faltou dizer.
O movimento “Vem Pra Rua” não parou de reproduzir em Brasília, ontem, o áudio em que Lula chama o STF de “acovardado”.
A LEI?!?!?! ORA, A LEI!!! – Parte V
Percival Puggina
Não, três vezes não! Eles não farão um Brasil à sua hedionda imagem e semelhança. Na noite de 22 de março,
enquanto escrevia, sinto o coração apertado. Sei que, neste momento, os
ratos se regozijam nos porões do submundo e os grandes abutres festejam
nas iluminadas coberturas do poder. Aos olhos escandalizados da nação, o
STF testemunhou contra si mesmo. Falou aos trancos com o “humanitário”
Gilmar Mendes. Soprou vaidade e ironia matreira com Marco Aurélio Mello.
Tartamudeou e olhou assustado com Rosa Weber. Perdeu resquícios de
pudor militante e se fantasiou de amor ao próximo com Ricardo
Lewandowski e Dias Toffoli. Deu razão a Saulo Ramos com os floreios
monocórdios de Celso de Mello.
Enquanto confessavam suas culpas
e exaltavam a impunidade, viralizava o crime, a corrupção e o
pandemônio moral. Suas palavras nos aprisionavam ainda mais, corroendo
esperanças que juízes de verdade haviam plantado em nossas almas.
Acabamos o dia numa cidadania vã, sugados feito bagaço, desprovidos de
qualquer poder e capturados pelo mecanismo que nos tomou como servos
submissos, pagadores das contas que não cessam de nos impor.
Ironicamente, queriam convencer-nos de que era tudo para o nosso bem!
Ora, isso é tão ridículo que não prosperará!
Reconheço. Assim como, em Cuba,
tive medo do Estado, esta tarde tive medo aqui. Medo de também nos
tomarem a esperança. Senti a dormência de sua perda e me lembrei das
palavras lidas por Dante no sinistro portal do Inferno: “Por mim se vai a
cidade dolente; por mim se vai a eterna dor; por mim se vai a perdida
gente…”. E, ao fim do verso, a sentença terrível que, há sete séculos,
ecoa com letras escuras nas horas sombrias: “Lasciate ogni speranza voi ch’entrate” (Deixai toda esperança, vós que entrais).
Não exagero, leitor amigo. Ali
estava, mesmo, o portal do Averno, do Inframundo. Cinco dos sete pecados
capitais eram encenados por uma tribo de togas. Os dardos da ira
cruzavam o salão como tiroteio na favela. A soberba se refestelava na
própria voz. Ah, o poder sem freios! A inveja se esbaforia entre duas
malquerenças: a do brilho e a da altivez. A preguiça, sim ela, fez parar
a sessão às 18 horas da tarde; ela mesma admitiu as férias pascais. A
avareza fremia de cupidez, olhos postos nos bilhões em honorários que se
derramarão para a imediata soltura de milhares de criminosos
endinheirados, já cumprindo pena de prisão por condenação em segunda
instância. São sentenciados cujas condenações extinguiram completamente a
presunção de inocência, mas em relação às quais não se completou – e
talvez não se complete jamais – o rito do trânsito em julgado. Ao menos
enquanto houver talão de cheques com fundos suficientes para puxar os
cordéis da impunidade.
Todavia, não! Este é o país de
Bonifácio, de Pedro II, de Nabuco, de Caxias! Esse STF fala por si e
haverá de passar! Os corruptos não nos convencem nem nos vencem.
Trouxeram-nos às portas do Inferno. Exibiram-nos o portal de Dante. Que
entrem sozinhos. Perseveraremos.
A LEI?!?!?! ORA, A LEI!!! – Parte IV
Eliane
Catanhêde
O Supremo Tribunal Federal
decidiu não decidir e isso joga a principal questão jurídica e política do País
num limbo inacreditável, não por algumas horas ou alguns dias, mas ao longo da
Semana Santa, até 4 de abril. O EX-PRESIDENTE LULA VAI OU NÃO SER PRESO? SE FOR, QUANDO?
Essa não-decisão é
angustiante para os eleitores, os candidatos, os partidos, os investigadores,
os advogados. Imagine-se como está sendo para o próprio alvo do habeas corpus
que deveria, mas não foi julgado: o próprio Lula.
A questão fica ainda mais
dramática por causa do calendário da própria Justiça, já que o TRF-4, em Porto
Alegre, vai concluir o julgamento de Lula na próxima segunda-feira. Se os
desembargadores votarem os embargos de declaração de forma unânime, como é
esperado, Lula já poderá ser preso a qualquer momento após os cumprimentos de
formalidades.
Então, Lula já poderá ser
preso, sem que ninguém saiba se o Supremo vai, ao final e ao cabo, acatar ou
não o habeas corpus que pode suspender e adiar a prisão do ex-presidente mais
popular desde a redemocratização. Em resumo: Lula poderá ser preso, mas não
poderá ser preso. Estará de malas prontas para uma sala especial na Polícia
Federal ou equivalente, MAS SEM SABER SE O AVIÃO VAI
DECOLAR _ OU
O CAMBURÃO VAI ENGATAR PRIMEIRA.
Sinceramente, a posição do
Supremo foi um vexame foi ainda agravada pela história inacreditável da liminar
inédita. Agora, é preciso que fiquem claros os motivos do adiamento de hoje.
Havia “FORÇA MAIOR”? OU MINISTROS ESTAVAM MORRENDO DE
PRESSA PARA CORRER PARA O AEROPORTO DE BRASÍLIA?
Tudo isso ocorre justamente
na semana em que o Brasil assistiu ao vivo, e em insistentes repetições pela
TV, pelo rádio, pela internet, aquele pugilato verbal entre Suas Excelências
Gilmar Mendes e Luis Roberto Barroso, em que as trocas de desaforos saíram
perigosamente de limites minimamente razoáveis, com Gilmar falando de “ESPERTEZAS”
e ilustrando com votos de Barroso e este acusando o colega de ser “UMA
VERGONHA” para o Supremo, “UMA MISTURA DO MAL COM O ATRASO E PITADAS DE
PSICOPATIA”.
Talvez os ministros da mais
alta corte brasileira não estejam entendendo devidamente o que está
acontecendo: um enorme desgaste do tribunal e deles próprios. E num momento de
muita irritação com as instituições, seus personagens, decisões e erros.
Aliás, um registro
importantíssimo do dia, que estava prometido como um dia histórico: o “povo”,
onde estava o “povo”? Quem circulou pela Praça dos Três Poderes se deparou com
um forte esquema policial, alguns megafones e um único momento de estresse
quando agentes impediram o uso de balões, até do “Pixuleco”, que reproduz a
imagem do Lula vestido de presidiário e viaja pelo País.
A militância petista,
favorável a Lula e ao habeas corpus, não deu as caras. A militância
antipetista, contrária a Lula e ao HC, também não se deu ao trabalho de lotar a
praça e manifestar indignação para um lado ou para outro. HAVIA
MAIS POLICIAIS DO QUE MILITANTES, O QUE DIZ TUDO.
É assim que o Brasil vai
aos trancos e barrancos, com as instituições surpreendendo, apagões
prejudicando 70 milhões de pessoas, milícias suspeitas de assassinar uma
vereadora defensora dos direitos humanos... Enquanto os brasileiros perdem a
energia, o ânimo e talvez a crença de que vale a pena LUTAR,
GRITAR, COBRAR, EXIGIR. É
mais confortável ficar sentado diante de um celular ou de um computador e
jorrar impropérios a torto e a direito. – A manchete e as imagens
não fazem parte do texto original -
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