terça-feira, 9 de maio de 2017

POPULISMO E DEMAGOGIA: LULA ARMA O CIRCO



Luiz Inácio Lula da Silva pode não ser culpado de tudo de que é acusado em matéria de corrupção, mas é um atentado ao bom senso imaginar que ele nada tem a ver com o mar de lama que sob seu nariz atingiu profundidade inédita em 13 anos de PT no poder. Por outro lado, é igualmente insustentável o argumento de que a Operação Lava Jato é instrumento de uma conspiração armada para criminalizar o ex-presidente e seu partido, uma vez que praticamente todas as lideranças políticas de alguma expressão, todos os grandes partidos, e não apenas Lula e o PT, estão implicados nas investigações de corrupção. É a inconfessada consciência dessa realidade que, em desespero de causa, está levando o lulopetismo, com a esquerda a reboque, a apostar no caos, apelando para recursos espertos e condenáveis como transformar uma vara judicial em palanque político e Curitiba em praça de guerra. É o que Lula pretende fazer na capital paranaense, quando depuser perante o juiz Sergio Moro em um dos cinco processos em que é réu por corrupção.

Para quem não tem o menor constrangimento em exaltar o “extraordinário sucesso” da “greve geral” do último dia 28, é fácil imaginar o precioso material de propaganda que poderão significar imagens da “manifestação espontânea” de militantes que, nas ruas de Curitiba, farão o possível para provocar a “repressão policial”. Petistas estimam que pelo menos 50 mil pessoas atenderão à convocação para “apoiar Lula”. Fez bem o juiz Sergio Moro, portanto, ao divulgar vídeo nas redes sociais, desaconselhando que apoiadores da Lava Jato saiam às ruas da capital paranaense.

“Tenho ouvido que muita gente que apoia a Operação Lava Jato pretende vir a Curitiba manifestar esse apoio, ou pessoas mesmo de Curitiba pretendem vir aqui manifestar esse apoio. Eu diria o seguinte: esse apoio sempre foi importante, mas nessa data ele não é necessário. Tudo que se quer evitar nessa data é alguma espécie de confusão e conflito”, afirma Moro.

Com a mesma preocupação de evitar conflitos, a Justiça do Paraná proibiu, na última sexta-feira, manifestações públicas que impliquem a “montagem de estruturas” na área da sede da Justiça Federal em Curitiba e recomendou que sejam negociadas com as lideranças de manifestantes “soluções a fim de garantir o direito de manifestação, com as limitações ora deferidas”. Por medida de precaução, não haverá expediente no prédio da Justiça Federal amanhã e o acesso ao local só será permitido a pessoas cuja presença esteja relacionada com a audiência.

Todas essas medidas acauteladoras são realmente sensatas e óbvias e demonstram que, em tese, providências oficiais cabíveis estão sendo tomadas para evitar tumultos nas ruas de Curitiba. Na prática, porém, é inevitável o perigo potencial de que pessoas que decidam “pacificamente” ignorá-las acabem provocando a ação repressiva dos policiais. Esse é um cenário que com toda certeza não desagradaria a Lula e sua turma, que quando estão em dificuldades, como hoje, recorrem à hipocrisia de assumir o papel de vítimas das “injustiças” e “perseguições” que “eles” impiedosamente lhes infligem.

Está armado, portanto, mais um ato do grande circo populista do lulopetismo. Hoje à noite, véspera do depoimento, com a provável presença de todas as lideranças importantes do PT convocadas a Curitiba, Lula participará de um ato ecumênico na Catedral Metropolitana. Após o depoimento, amanhã, fará um pronunciamento público cujo teor é possível imaginar: o “homem mais honesto do Brasil” demonstrará toda sua indignação pelo fato de estar sendo penalizado por ter feito um governo “a favor dos pobres”. E provavelmente repetirá a esperteza que não teve nenhum escrúpulo de usar no vídeo de propaganda do PT veiculado na semana passada. Ignorou, então, deliberadamente o papel de sua pupila Dilma Rousseff na crise que o País enfrenta, para prometer, cinicamente, como candidato à Presidência no ano que vem: “Eu tenho certeza de que nós podemos retomar o caminho do crescimento”. Isso, obviamente, se escapar da prisão. (Editorial do Estadão).

AMANHÃ, O JUIZ MORO VAI BOTAR NO CU DO LULA SEM CUSPE E SEM VASELINA, SE O SEBOSO NÃO AGUENTAR... PEIDE!!!


Marco Villa

Luiz Inácio Lula da Silva é um fenômeno político. Disso ninguém pode duvidar. Afinal, venceu as quatro últimas eleições presidenciais. Hoje, é de conhecimento público que, especialmente, nas eleições de 2006, 2010 e 2014, movimentou verdadeiras fortunas comprando aliados antes e durante o período eleitoral, além de ter efetuado as campanhas publicitárias mais caras da história eleitoral brasileira. Mas só isso — que já é muito — não justificaria as quatro vitórias e alguns momentos, como no segundo governo, quando obteve índices recordes de popularidade.

Como explicar o sucesso de Lula? É produto dele próprio ou também de características específicas do Brasil, principalmente após o processo incompleto de redemocratização? Lula surgiu no mundo político como um líder sindical que negava a política. Mais do que isso, nas suas primeiras entrevistas, na segunda metade dos anos 1970, chegou a satanizar a política. Serviu, naquele momento, para barrar um processo de politização dos sindicatos que os aproximava da esquerda tradicional, representada pelo Partido Comunista Brasileiro, ou de correntes à esquerda que tiveram origem em divisões no velho PCB, desde os anos 1960.

Saltando do mundo sindical para a política partidária, liderou a fundação do Partido dos Trabalhadores, em 1980. Teve papel marginal nas eleições diretas para os governos estaduais, em 1982. Para o Congresso Nacional conseguiu eleger apenas oito deputados federais e nenhum senador. As mudanças que estavam ocorrendo no país passavam ao largo da sua liderança. Lula era mais um personagem folclórico do que um relevante ator político.

Mesmo dobrando a representação parlamentar petista na Constituinte, Lula teve atuação apagada. Em momento algum se sobressaiu em algum debate. Faltou a diversas sessões. Não deixou sua marca em nenhum dispositivo constitucional. Foi, apenas, um espectador privilegiado nas discussões. Inexiste registro de algum discurso que tenha sensibilizado os constituintes. Pelo contrário, nos anais da Constituinte encontram-se diversos deputados petistas que tiveram participação expressiva nos trabalhos, como Plínio de Arruda Sampaio.

Na campanha presidencial de 1989 adotou um figurino de esquerda. Como confessou, anos depois, tinha uma plataforma de governo descolado dos novos ventos que estavam soprando no mundo após a queda do Muro de Berlim. Lula não acreditava no que dizia. Mas sabia que isto poderia dar um capital político para ser explorado no futuro. Repetiu à exaustão nas campanhas de 1994 e 1998 a cartilha esquerdista. Não tinha chance de vitória, portanto, não se preocupava com a aplicação prática do que propalava aos quatro ventos. Era puro oportunismo com o objetivo de ocupar o espaço político à esquerda e se transformar aos olhos da direita no seu grande opositor.

Quando veio a campanha de 2002, Lula aproveitou para vestir um novo figurino, mais à direita, como se algum dia tivesse acreditado na cartilha esquerdista. Apresentou a mudança como um símbolo de modernidade. Ocupou o vazio político deixado por Fernando Henrique Cardoso, que pouco fez para eleger seu sucessor — é inegável o desinteresse de FHC na eleição de 2002, pouco ou nada realizou pelo candidato Serra e demonstrou, após o término do processo eleitoral, satisfação pela eleição de Lula.

Na Presidência, Lula adotou como lema ter como princípio não ter princípio, repetindo o método utilizado quando foi dirigente sindical. Só que tendo um imenso poder. Buscou cooptar o Congresso Nacional e as cortes superiores de Brasília. Conseguiu. Comprou apoios e vaidades. Superou a crise do mensalão. Desmoralizou as instituições democráticas. Usou do aparelho de Estado como se fosse propriedade privada, sua propriedade. Fez do contato direto com o povo seu grande instrumento político, eficaz numa sociedade invertebrada, como a nossa. E contou com o auxílio da oposição parlamentar — especialmente do PSDB —, frágil, pouca combativa e que temia enfrentá-lo no Congresso, nas ruas e até no voto.

Sua forma de fazer política foi um grande salto para o passado. Retroagimos como nunca na história recente brasileira. Aparentando ser o novo, Lula deu novamente enorme poder aos coronéis, ampliou as antigas formas de obter apoio parlamentar e estabeleceu o maior esquema de desvio de recursos públicos da História, o petrolão. Acabou legitimando a corrupção através da sua popularidade.

Em 2010 e 2014, conseguiu eleger Dilma Rousseff como sua preposta. Demonstrou um poder nunca visto na nossa História. Contou com o apoio entusiástico do grande capital espoliador. Foi considerado um estadista, um político insubstituível — até por jornalistas experientes. Mesmo com denúncias de suas mazelas, nada parecia abalá-lo.

Tudo começou a ruir em 2014 com a Operação Lava-Jato. Nestes três anos o país ficou estarrecido com as revelações do petrolão e da participação de Lula como “o comandante máximo da organização criminosa,” na definição do Ministério Público Federal.

Hoje, a decadência política de Lula é inegável. Não passa de um réu temeroso de ser condenado a regime fechado — o que deve ocorrer ainda este ano. Sua queda — e de seu nefasto legado — é fundamental para que o Brasil retome o processo de construção de uma sociedade democrática. Lula representa a velha forma de fazer política, o conchavo, a propina, o saque do Erário, o desprezo pelas instituições. Removê-lo da política, condená-lo a uma pena severa, é um serviço indispensável ao futuro do nosso país. - As imagens e a manchete não fazem parte do texto original - 


 

 

 

 

 


 

LULA SENTOU O RABO NUM CASTELO DE AREIA MOVEDIÇA


José Nêumanne Pinto

Não adianta chorar, espernear, berrar, atear fogo às vestes nem espargir cinza nos cabelos: o depoimento do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque ao juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, tem o efeito de uma bomba H na reputação e nas miragens fantasiosas de Lula e seus miquinhos amestrados sobre o papel dele no petrolão. Até 5 de maio a estratégia de defesa do ex-presidente da República era um castelo com alicerces apoiados em areia movediça. Suas bases se fundavam em hipóteses completamente estapafúrdias: o padim de Caetés estaria sendo perseguido por uma súcia de policiais e procuradores federais, sob o comando de um juiz tucano, bancado pelo imperialismo americano e pela sórdida burguesia nacional para evitar que ele fosse eleito presidente da República pela terceira vez no pleito de 2018. Fariam ainda parte desse bando de golpistas o titular da 10.ª Vara Federal Criminal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, e Marcelos Bretas, chefe da 7.ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro. E todes teriam o apoio em tempo integral dos procuradores da Justiça paulista, do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e do desembargador que relata os processos a que responde no 4.º Tribunal Regional de Porto Alegre, João Pedro Gebran Neto. Ou seja, uma conspiração maligna e múltipla com vários tentáculos.

Ainda de acordo com essa teoria conspiratória em que o delírio se reúne à arrogância, à desfaçatez e ao cabotinismo em graus extremos, causam essa raiva feroz desses agentes do Estado as conquistas que favoreceram os pobres brasileiros nos oito anos das duas gestões de Lula e nos cinco anos, quatro meses e 12 dias dos desgovernos de sua afilhada, protegida e gerentona fiel Dilma Vana Rousseff Linhares. Esses podres burgueses teriam armado o golpe que apeou madame presidenta do poder federal por não suportarem mais pobres andrajosos viajando de avião como se fossem abastados e os métodos implacáveis contra a corrupção reinante na relação entre capital e burocracia estatal desde os tempos da colônia. Pois teriam passado a ser combatidos sem dó nem piedade pela Polícia Federal (PF) dos tempos em que era considerada republicana até o momento em que deixou de ser comandada pelo causídico Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça no primeiro mandarinato do máximo chefe.

A verdade dos fatos é que as divisões internas da PF, que vêm dos tempos da queda da ditadura militar com a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney na Presidência da República, de fato, a tornaram inexpugnável a ordens de cima. Até hoje, o órgão se divide entre os tucanos ligados ao delegado e ex-deputado federal Marcelo Itagiba; os petistas que prestaram inestimáveis serviços a José Dirceu e seus comandados petistas na documentação usada pelas bancadas do Partido dos Trabalhadores (PT) no impeachment de Collor e na demolição da boa imagem conquistada por Fernando Henrique no comando da maior revolução social da História, o Plano Real; e as viúvas de Romeu Tuma, o ex-diretor do Dops paulista que foi guindado a diretor da instituição e nela deixou marcas e devotados herdeiros. A verdade é que de Sarney até hoje nenhum presidente da República exerceu completo controle sobre a PF. Graças a essa divisão, não foram paralisadas investigações dos agentes federais por ordens de cima sob a égide do mensalão nem muito menos agora na Lava Jato.

A conjuntura internacional favoreceu tal “republicanismo”. O trabalho da polícia americana para desvendar a sofisticada engenharia financeira para tornar viável o atentado do Al Qaeda que demoliu as Torres Gêmeas em Nova York e quase fez o mesmo com o Pentágono acordou os ianques para a realidade de que não seria possível combater o terrorismo sem abrir guerra contra a disseminação da corrupção. Daí, fez-se um pacto internacional para combater a corrupção e caçar corruptos onde quer que eles estivessem. Foi nesse contexto que Fernando Henrique e seu ministro da Justiça, Renan Calheiros, assinaram a lei autorizando a colaboração com a Justiça, que seus alvos e sequazes apelidaram, talvez de forma irreversível, de “delações premiadas”. Dilma Rousseff e seu advogado de confiança no Ministério da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, não tiveram como não assinar o aperfeiçoamento dessa forma que se tem mostrado muito eficaz para identificar e processar larápios, de vez que a lei resulta de acordos internacionais que não tinham como não ser firmados. A repatriação de capitais no exterior obedece a uma lógica similar.

A chamada Ação Penal 470 foi o primeiro esforço para investigar, processar e prender criminosos do colarinho branco. Ao perceber que a velha regra da época dos coronéis conforme a qual só vão para o inferno prisional nacional os três pês – pobres, prostitutas e pardos – começava a ser demolida. A arraia miúda festejou e aplaudiu. Tornou Joaquim Barbosa, relator do mensalão e depois presidente do STF, seu herói da vez. Só agora é possível perceber que, de fato, esse senhor tinha motivações ideológicas que permitiram que os verdadeiros mandantes da roubalheira continuassem intactos. O resultado final é lastimável. Mofam na prisão o operador Marcos Valério e alguns empresários privados do segundo time, enquanto toda a cúpula do primeiro governo Lula está à solta, pois um indulto da companheira Dilma foi tornado perdão da pena por seus amiguinhos do STF. Diante do petrolão, o mensalão é uma farsa de iniciantes nas artes cênicas. Até Zé Dirceu, condenado por ter delinquido enquanto respondia à Justiça preso na Papuda, acaba de ser liberado, graças à ação conjunta da trinca da tolerância formada pelos maganões do Direito torto Gilmar Mendes, Ricardo Lewandoswki e Dias Toffoli. Dos chefões políticos do mensalão na cadeia resta o insignificante e abandonado Pedro Corrêa.

Apesar do talento, da expertise em lavagem de dinheiro e da lisura do comandante da Lava Jato, o juiz Sergio Moro, não tem sido fácil encontrar provas que incriminem o chefão de todos os petistas, pilhados saqueando todos os cofres da República. A revista Época desta semana, em completa reportagem de capa de Diego Escosteguy, reproduz copiosa documentação que dá conteúdo às delações ditas premiadas que fundamentam os cinco processos penais e as seis citações de Luiz Inácio Lula da Silva na lista dos 78 da Odebrecht, que virou de Janot e, depois, de Fachin. No entanto, não falta quem o defenda dizendo que não bastam a coincidência e a lógica dos depoimentos para incriminá-lo. “Faltam provas”; teimam, insistem, persistem, não desistem e repetem.

O depoimento de Renato Duque é demolidor em todos os sentidos. Por sua origem, por exemplo. Quando Paulo Roberto Costa era o vértice das delações dos ex-diretores da Petrobrás, o ilibado professor Ildo Sauer, da USP, espírito de santo de orelha de Lula em matéria de energia e ex-diretor de gás da apodrecida cúpula da Petrobrás saqueada, garantia, em entrevista à revista de sua grei acadêmica e, depois, ao Estadão, que naquele corpo diretivo só havia dois dirigentes acima de suspeita, Renato Duque e ele próprio. E demolidor também pelas revelações feitas perante o juiz testemunhando que Lula sabia de tudo e tudo comandava e que Dilma Rousseff, a afilhada e sucessora, se preocupava com a hipótese de algum diretor da Petrobrás nas gestões dela ter dinheiro em contas no exterior.


Não vai ser com seu castelo em cima de areia movediça que Lula abalará a consistência das revelações de Duque. E mais: é possível que ainda haja material explosivo pronto para detoná-lo. O que não terão a dizer Eike Batista e Antônio Palocci que possa comprometê-lo? Lauro Jardim, em sua coluna no Globo, garante que Sérgio Andrade, dono da Andrade Gutiérrez, até agora protegido pelo sócio Otávio Azevedo, está negociando a própria “delação premiada”. Ele também terá muito a dizer, não só a respeito de Sérgio Cabral, em cujo processo depôs, ou aos investigadores das Operações Zelote e Lava Jato. E ainda a respeito da bilionária guerra das teles, assunto que até agora ninguém abordou. Como não está preso, não foi indiciado e mora em Lisboa, sua decisão desmonta a tese fundamental da defesa de Lula, Dilma, Palocci et caterva: a de que negociam redução de penas e, por isso, mentem. E agora, Luiz? – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -

MADURO ESTÁ PODRE, E LULA BICHADO


Paulo Castelo Branco

A luta insana dos dois políticos para garantir seus privilégios os leva ao inevitável confronto, não de idéias, mas da convulsão social que é pregada por ambos.
Maduro, no poder e com a caneta na mão, governa tutelado por militares e defendido por milícias armadas que utilizam seus arsenais contra o povo indefeso, montados em motocicletas velozes e cobertos por capacetes.
O sangue corre nas ruas da Venezuela e, todos os dias, alguns cidadãos são mortos com brutalidade. O governo, desde a morte do líder populista Hugo Chaves, que afundou o país na miséria, se volta para a manutenção dos seus tresloucados atos e submete o povo às migalhas dos programas sociais que tão bem conhecemos, e senta o porrete nos opositores. Já são mais de quarenta mortos, um sem número de presos e, quem sabe, outros desaparecidos.
A paciência do povo venezuelano chegou ao fim, e a revolta popular pode levar o país à guerra civil. De nada adiantaram os milhões de dólares destinados por Lula e Dilma para amenizar a crise. Por lá, tudo se resume em ditadura, miséria e mortes. Maduro já morreu, mas como o velho ditador, ainda está sentado no trono em putrefação.
Por aqui, o ex-presidente, que chegou ao poder para mudar o país, segue em prisão domiciliar espontânea e só discursa em eventos privados com medo de ser agredido pelo povo ainda não enfurecido. A fisionomia de Lula é a imagem da decadência de um ser humano. É uma fruta murcha, acomodada em caixote para ser descartada nos aterros sanitários na periferia das cidades.
O desmascaramento das falas de Lula, investigado em tantos processos, chega a ser risível e, nas redes sociais, é mais assistido do que os comediantes renomados. Nas casas, nos bares, nas escolas e nos transportes públicos há sempre uma pessoa compartilhando suas galhofas.
O último discurso de Lula, antes de ser submetido a interrogatório pelo juiz Sérgio Moro, demonstrou a irresponsabilidade do ex-cara ao incentivar seus seguidores a irem para as ruas em sua defesa, em claro desrespeito às leis que condenam o incitamento à violência.
Há grande dúvida se o ex-presidente deve ser preso na ocasião do seu interrogatório. Razões jurídicas não faltam, mas muitos analistas têm ponderado sobre o momento adequado para enjaulá-lo. Esta é questão para ser resolvida pelo Poder Judiciário que tem a responsabilidade em ser o fiel da balança e garantir o respeito à lei e a busca da paz social, pois, se depender dos companheiros exaltados, o pau vai comer.
É certo que nenhum dos líderes será atingido por balas de borracha ou cassetetes, eles estarão protegidos por seguranças e mantidos longe do confronto, onde predominam faixas e palavras de ordem.
Como diria o mestre Ataulfo Alves em seu célebre “Laranja Madura”: “Você diz que me dá casa e comida/ Boa vida e dinheiro prá gastar/ O que é que há, minha gente o que é que há/Tanta bondade que me faz desconfiar/ Laranja madura na beira da estrada/ Tá bichada Zé ou tem maribondo no pé. LULA ESTÁ BICHADO E NO FIM DA ESTRADA.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

A DOCE VIDA DOS PELEGOS





À FRENTE DE VERDADEIRAS MÁQUINAS DE FAZER DINHEIRO, SINDICALISTAS SE APROVEITAM DA FALTA DE TRANSPARÊNCIA E FISCALIZAÇÃO PARA ENRIQUECER ÀS CUSTAS DO MOVIMENTO SINDICAL


Germano Oliveira
A suposta greve geral que há alguns dias conseguiu parar várias localidades do País com o controle dos transportes urbanos expôs uma realidade nua e crua que começa a irritar toda a população. Atuando em tática de guerrilha, queimando pneus e destruindo ônibus, sindicalistas que faziam a manifestação – com participantes contados aos dedos – moviam-se na verdade com um objetivo específico. Qual seja: barrar a discussão no Congresso que visa modernizar a lei trabalhista. ESSES PELEGOS DE CARTEIRINHA, MUITOS DOS QUAIS NUNCA TRABALHARAM, TEMEM COMO GOLPE FATAL À SUA EXISTÊNCIA O FIM DO CHAMADO IMPOSTO SINDICAL, aquela famigerada taxa que todo trabalhador é obrigado a pagar anualmente e que banca hordas de desocupados, representantes de categorias que só aparecem no momento da rescisão de cada um, para tomar mais um dinheiro em comissão.

Assim, por décadas caminhou a articulação dessa turma. Especialmente nos últimos tempos, na era das gestões Lula e Dilma, a quantidade de sindicatos, associações de classe e representações de categoria, explodiu com o incentivo e as gordas subvenções do governo, que buscava arregimentar aliados para a sua causa de perpetuação no poder. A deposição da petista Dilma e o início da administração Temer, que pôs em andamento a reforma trabalhista, está provocando uma reviravolta nessa realidade, com chances de colocar um PONTO FINAL NA FARRA DA PELEGAGEM, que tem muitos dos seus líderes hoje vivendo como autênticos marajás.


O descontrole do mundo extraordinário dos pelegos é tamanho que dezenas de escândalos por desvios vieram à tona, deixando evidente a falência desse sistema. Em 2008, a polícia chegou a flagrar um grupo de sindicalistas da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, que, em troca de subornos, vendia os interesses da própria categoria de trabalhadores que diziam representar. No flagrante exibido aos expectadores, uma propina de R$ 100 mil era negociada em nome de funcionários de empresas de transporte coletivo da cidade. Há um mês os bandidos travestidos de sindicalistas – e com carteirinha para comprovar a função – eram monitorados pelo Ministério Público e pela polícia. Como esse, centenas de casos de deturpação da atividade são registrados, dando conta de fabulosas cifras e esquemas criminosos que passaram a prevalecer no sindicalismo.


OS PELEGOS, EM SUA MAIORIA, VIVEM BEM. COM ESTABILIDADE FINANCEIRA E SEM QUALQUER RISCO DE DESEMPREGO. A missão de um sindicato deveria ser a de lutar pelo benefício dos trabalhadores. Mas, na prática, não é isso que vem acontecendo. Seus membros movem-se por interesses quase sempre pessoais. Mesmo quando travam ruas, promovem invasões, quebra-quebras e colocam seus carros de som para gritar palavras de ordem que escondem objetivos inconfessáveis. CONTROLADOS POR DIRIGENTES CORRUPTOS, ESSES SINDICATOS ACABAM POR TIRAR O DINHEIRO DO BOLSO DO TRABALHADOR PARA COLOCAR NO BOLSO DELES. Os donos dessas siglas de aluguel usam as verbas para ganhar poder e fazer fortunas.



O Brasil tem hoje mais de 16 MIL SINDICATOS, muito mais que outros países da Europa e América Latina. Em 2016, sindicatos, centrais sindicais, federações e confederações arrecadaram mais de R$ 3,5 bilhões com o imposto, que corresponde a um dia de salário anual do trabalhador, independente dele ser sindicalizado. Entre as entidades de classe, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical estão no topo da lista, com R$ 59,8 milhões e R$ 46,6 milhões respectivamente. E OS PELEGOS NÃO QUEREM PERDER ESSE QUINHÃO. Verdadeiras máquinas de fazer dinheiro, a direção dos sindicatos é cada vez mais cobiçada por eles. Eleições fraudadas, desvio de dinheiro e enriquecimento ilícito não são pontos fora da curva.

DESVIOS MILIONÁRIOS

A lei não obriga as entidades sindicais a prestarem contas de suas operações. Sendo assim, o dinheiro arrecadado pelos sindicatos – EM GRANDE PARTE DINHEIRO PÚBLICO – nem sempre é utilizado da maneira correta. Ele acaba, muitas vezes, no bolso de dirigentes que aumentam seu patrimônio de forma ilícita e exponencial. “A não prestação de contas é grave, já que isso é dinheiro público. O ideal é que os sindicatos prestassem contas espontaneamente, e não apenas quando obrigados pelo Ministério Público”, afirma Almir Pazzianotto, que foi ministro do Trabalho do governo José Sarney.



Em Niterói, no Rio de Janeiro, o piso salarial dos comerciários é de R$ 1.150. Um comerciário comum, portanto, vive uma realidade bem diferente da vivida pela presidente do SEC (Sindicato dos Empregados do Comércio), Rita de Cácia da Silva Rodrigues de Almeida. A FRENTE DA ENTIDADE, ELA ADQUIRIU, EM MENOS DE QUATRO MESES, OITO VEÍCULOS DE LUXO E NOVE IMÓVEIS EM DIFERENTES CIDADES. Em 2014, uma operação da Polícia Civil a apontou como chefe de uma fraude milionária: com um salário de mais de R$ 50 mil, Rita faturava entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão mensais desviando dinheiro das taxas pagas pelos comerciários filiados. Seu filho, Chriszanto Gonzales, ainda receberia R$ 21 mil por mês para ser vice-presidente do sindicato. Ambos seguem nos cargos de presidência e vice-presidência da entidade, segundo o site do sindicato.

Os casos de sindicatos comandados por famílias não são raros. No Rio de Janeiro, o Sindicato dos Comerciários foi comandado pelos Mata Roma POR QUASE 50 ANOS. Luizant Mata Roma foi nomeado interventor do sindicato em 1966. Só deixou o cargo quando morreu, em 2006. O posto foi assumido por seu filho, Otton da Costa Mata Roma. A entidade era um feudo familiar: sua folha de pagamentos incluía mais de 10 parentes. Em 2014, após investigações, o MP pediu o afastamento de Otton, acusado de nepotismo e desvio de dinheiro. Toda a antiga diretoria foi destituída porque não tinha legitimidade para estar à frente do sindicato.

Orlando Diniz O presidente da Fecomércio-RJ vive em um luxuoso apartamento no Leblon e desfruta de uma casa de praia em Mangaratiba

VIDA A BEIRA-MAR


Os dirigentes de sindicatos, assim como grande parte dos trabalhadores brasileiros, parecem desejar desfrutar a vida à beira-mar. Na lista de bens de vários deles encontram-se casas de veraneio e até hotéis. Genival Beserra Leite é presidente do Sindeepres (Sindicato dos Empresários Terceirizados), entidade que arrecadou mais de $ 9,3 milhões em 2016 com a contribuição obrigatória. Em paralelo à vida de líder sindical, TAMBÉM É DONO DE UM HOTEL E DE UMA POUSADA EM ILHABELA, no litoral de São Paulo. Na pousada Mais Bella, a diária de uma suíte de luxo para quatro pessoas pode chegar a R$ 3.420, dependendo da data.

Fábio Meirelles A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, da qual é presidente, é investigada por nepotismo

Quem também gosta de passar o verão com os pés na areia é Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ que comanda ainda o Sesc-Rio e o Senac-RJ. Ele ostenta um apartamento de 400 metros quadrados no Leblon, avaliado em R$ 12 milhões, e uma casa de veraneio avaliada em R$ 5 milhões, em Mangaratiba. O COMERCIÁRIO É BASTANTE PRÓXIMO DO EX-GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, SÉRGIO CABRAL, PRESO PELA OPERAÇÃO LAVA JATO. ALÉM DE CONTRATOS MILIONÁRIOS DA FEDERAÇÃO COM O GOVERNO, EM 2014, E-MAILS TROCADOS ENTRE CABRAL E DINIZ REVELARAM PEDIDOS PESSOAIS DO EX-GOVERNADOR AO PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO-RJ, COMO A CONTRATAÇÃO DE SUA CUNHADA PELO SENAC. Em um cenário onde o número de desempregados passa dos 14 milhões, a prioridade dos dirigentes sindicais passa cada vez mais ao largo dos direitos dos trabalhadores: se perdeu entre as casas de luxo do litoral brasileiro.

COMO É PELO MUNDO
Com mais de 16 mil registros, Brasil é campeão em número de sindicatos
168 
É o número de sindicatos no Reino Unido
91 
É o número de sindicatos na Argentina
16
É o número de sindicatos na Alemanha
130
É o número de sindicatos nos Estados Unidos
164
É o número de sindicatos na Dinamarca




O PERFECCIONISTA HENRY FONDA






Por Altamir Pinheiro


Há 70 anos, o  ator HENRY FONDA(pai de Jane Fonda) foi protagonista do filme “PAIXÃO DOS FORTES”,  película cinematográfica em preto e branco realizado pelo grande cineasta e diretor  norte-americano  John Ford, corria o ano de 1946 e o ótimo ator FONDA estava na flor da idade com 41 anos de vida. Na direção, embora não atinja os níveis alcançados em “No Tempo das Diligências”, “Como Era Verde o Meu Vale”, “Depois do Vendaval” e “Vinhas da Ira”, dentre outros,  o diretor John Ford nos brinda com um belo trabalho. A fotografia em preto e branco é outro quesito que merece ser destacado. No elenco, chamam atenção as atuações de Henry Fonda e Walter Brennan, seguidas pelo bom ator  VICTOR MATURE, que no filme é o médico Holliday e o cawboy pistoleiro da cidade por nome estranho de CEMITÉRIO. Enfim, “PAIXÃO DOS FORTES” é um filme imperdível para os amantes do gênero faroeste. Recomendo-o.

O cenário desértico do filme é esplendoroso, haja vista as cidades cinematográficas são compostas, geralmente, de apenas uma avenida principal onde se destacam o SALOON e, no caso de PAIXÃO DOS FORTES tem um requisito ou ingrediente a mais: O lugarejo fora  construído ao lado do MUNUMENT VALLEY, que apresenta uma visão panorâmica deslumbrante. Deixamos de apresentar a sinopse do filme, no entanto  John Ford(que tantas vezes  dirigiu John Wayne), com sutileza e com sequências de seu enternecedor lirismo, como nos brinda o cinéfilo e pesquisador Darci Fonseca, o diretor de “PAIXÃO DOS FORTES” envolve o espectador fazendo-o acompanhar os passos de um homem com os ideais de Lincoln e a nobreza de Tom Joad, personagens interpretados pelo mesmo Henry Fonda em filmes de Ford (“A Mocidade de Lincoln” e “Vinhas da Ira”).

A chegada dos novos hábitos indicando o processo de civilização do Velho Oeste foi o que Ford imprimiu a este western com pouca ação, mas denso em sentimentos e conflitos entre os personagens. O salão de barbeiro com suas loções recendendo ao cheiro de frondosas flores trepadeiras; a troca das roupas de vaqueiro pelos ternos com estilo importado do Leste; o médico-pistoleiro-jogador que recita Shakespeare quando o ator esquece o texto; a própria presença da companhia que apresentará uma peça clássica numa cidade onde gente de bem se mistura a assassinos e ladrões de gado. A simplicidade, idealismo e poesia das imagens de “PAIXÃO DOS FORTES” fazem desse western um sublime exemplo da “Americana” do excelente diretor, John Ford.

Não importa a geração à qual o adepto de filmes de faroestes pertença, pois pode ter conhecido Henry Fonda de formas diferentes. Para alguns, mais jovens, ele pode ser lembrado como o avô da sumida Bridget Fonda. Para outros, o pai dos premiados JANE E PETER FONDA. Mas muito mais do que o patriarca de uma prole de dedicados talentos, Henry Fonda foi um astro. Um dos mais respeitados em Hollywood, figura que trabalhou com os maiores diretores do cinema – Fritz Lang, John Ford, Alfred Hitchcock, Sidney Lumet e o excelente Sergio Leone, no filme Era Uma Vez no Oeste – e contracenou com tantos outros gigantescos nomes da sua época – James Stewart, John Wayne, Bette Davis,  Woody Strode, Claudia Cardinale, Charles Bronson, entre tantos outros.

O crítico de cinema Rodrigo Oliveira, grande estudioso da vida artísticas da família FONDA, nos confidencia que,  ele tinha um grande laço de amizade tanto com o ator James Stewart quanto com o diretor John Ford. Os bem sucedidos trabalhos ao lado do diretor continuaram em O Fugitivo (1947) e Forte Apache (1948), este último com uma bela dobradinha com o cowboy John Wayne,  e a parceria teria tudo para continuar não fosse um terrível desentendimento durante as filmagens de Mister Roberts (1955). Em certo momento, houve uma conversa acalorada entre ator e diretor (que estava sob influência do álcool no momento) acabou em um soco desferido por Ford no astro. Pedidos de desculpas foram feitos, mas a relação azedou. O cineasta nem chegou a terminar o filme, por causa dos seus problemas com a bebida, e Fonda prometeu nunca mais trabalhar com seu antigo  diretor do filme  Paixão dos fortes.

FILMES IMPRESCINDÍVEIS DE HENRY FONDA: As Vinhas da Ira (1940), sua primeira indicação ao Oscar; -  FILME ESQUECÍVEL: Tentáculos (1977), co-produção Itália/EUA, primeiro filme-catástrofe de Henry Fonda; -  MAIOR SUCESSO DE BILHETERIA: Num Lago Dourado (1981), arrecadando US$ 120 milhões em uma produção de orçamento modesto; -  PRIMEIRO FILME: Amor Singelo (1934), já vivendo o protagonista da história; -  ÚLTIMO FILME: Nos cinemas, Num Lago Dourado (1981); -  OSCAR: Indicado em As Vinhas da Ira (1940) e vencedor em Num Lago Dourado (1981). Por incrível que pareça, o excelente ator HENRY FONDA É até hoje o recordista de maior intervalo entre indicações na Academia: 41 ANOS. Em 12 de agosto de 1982, poucos meses depois de ter vencido o Oscar, Henry Fonda faleceu, aos 77 anos, vítima de doença no coração.

Assista ao vídeo abaixo, do DUELO mais longo da história dos faroestes com Henry Fonda e Charles Bronson no espetacular filme, ERA UMA VEZ NO OESTE. Desnecessário informar do estupendo cenário, onde se passou  as filmagens externas que foram realizadas em MONUMENT VALLEY, nos Estados Unidos e no deserto de Almeria, na Espanha. Para brindar ainda mais o vídeo, se delicie com uma trilha sonora magistral sob a batuta do maestro italiano Ennio Morricone.


https://www.youtube.com/watch?v=BdK0jaLuJL8

A VIDA LONGA DE JANE FONDA




Por Altamir Pinheiro

JANE FONDA transbordando beleza e graciosidade, neste ano(2017), em dezembro,  será uma OITENTONA e pertence a árvore genealógica dos Fondas, uma das maiores dinastias do cinema. É filha de Henry Fonda, astro do cinema nos anos 40 e 50, irmã do ator Peter Fonda e tia da também atriz Bridget Fonda. Além de atuar no cinema, Jane Fonda é produtora, militante política, escreveu e produziu livros e vídeos de ginástica e sobre alimentação saudável. Recebeu o Oscar de melhor atriz, em 1971, com o filme "Klute - "O Passado Condena", e em 1978 com "Amargo Regresso". Nessa época  passou a dedicar parte de seu tempo à militância política, colocando-se contra a Guerra do Vietnã. Casou-se três vezes, seu último matrimônio foi  com o magnata das comunicações Ted Turner, proprietário da CNN e da TNT, que durou 10 anos. Em 2001, se separou do todo-poderoso dono da rede de TV a cabo CNN e vice-presidente do grupo Time-Warner,  o conhecido magnata Ted Turner.

Jane Fonda foi lançada, tal como  Catherine Deneuve, Brigitte Bardot, pelo diretor Roger Vadim(que foi seu primeiro marido). Dirigida por ele, rodou, entre outros, o filme de ficção científica Barbarella (1968), cujas cenas arrojadas a tornaram uma SEX SYMBOL. Jane Fonda superou essa imagem graças a seu empenho político contra a Guerra do Vietnã, a favor dos direitos humanos e com sua participação no movimento de oposição à energia nuclear. Em muitos de seus filmes interpreta o papel de mulheres enérgicas, capazes de se impor (como em Síndrome da China, 1979, e Uma Mulher Implacável, 1979). No início da década de 80 obteve um enorme sucesso com vídeos e livros de aeróbica, os quais tiveram um acolhimento impressionante  sobretudo por parte das mulheres. Um fato inusitado é que ela participou ao lado de Henry Fonda, seu pai, no filme UM LAGO DOURADO(1981). Este foi o último filme do seu pai que já estava com 76  e ela com 44 anos de idade.

Recentemente, em entrevista prestada ao jornal O Globo,  JANE  afirmou que está dando preferência aos seus papéis para mulheres idosas.  Uma das razões pelas quais ela  especificou fazer uma série sobre mulheres idosas é porque somos a faixa demográfica que mais cresce no mundo. Além disso, os idosos estão vivendo mais, e a cultura e a mídia não costumam contar histórias sobre pessoas mais velhas. Mas eu sou uma idosa, quero ver a televisão falando sobre pessoas mais velhas, os tipos de problemas que enfrentamos, como nossas vidas são.

Jane Fonda ficou afastada dos holofotes durante 15 anos, por isso de velhice ela entende bastante. Aos 53 anos, Jane resolveu largar uma bem-sucedida carreira, abandonando o ofício compartilhado por seu pai, Henry, o irmão Peter e a sobrinha, Bridget. Só aos 67 ela decidiu que o show tinha que continuar, inspirada pela separação traumática do magnata das telecomunicações Ted Turner, em 2001, e por sua autobiografia, “MY LIFE SO FAR”, lançada em 2005. Valeu a pena. Pelo livro e pelo filme “A SOGRA”, que marcou sua volta ao cinema, também em 2005, tornou-se a primeira pessoa a ocupar simultaneamente os topos da bilheteria e do ranking de best-sellers.

O mais consagrado filme de faroeste protagonizado pela filha de Henry Fonda,  LADY JAYNE SEYMOUR FONDA(Jane Fonda), sem sombra de dúvida foi CAT BALLOU que no Brasil foi denominado de DÍVIDA DE SANGUE. Como afirma o crítico de cinema Darci Fonseca Jane Fonda ainda não havia se revelado a ótima e premiada atriz que tanto sucesso faria nos anos seguintes e como Cat Ballou, além de sua natural graciosidade, permite que a câmara passeie por seus atributos físicos. Nunca mais um western mostrou uma derrièr(bumbum) tão perfeita como a de Jane Cat Ballou Fonda.

O divertidíssimo  western DÍVIDA DE SANGUE(Cat Ballou) de Elliot Silverstein rendeu 20 milhões de dólares no ano de seu lançamento, sendo um dos campeões de bilheteria naquele ano.  Mesmo sendo desigual em seus 97 minutos de duração, “Cat Ballou” é um western agradável de ser assistido. Torna-se porém obrigatório, um pouco pela beleza de Jane Fonda, outro tanto pela alegria e voz maravilhosa de Nat King Cole e muito, mas muito mesmo, pelo talento de Lee Marvin. Veja o vídeo logo abaixo com o   Trailer do filme que  é uma delícia de se assistir, principalmente devido ao elenco, com o carisma esfuziante de Nat King Cole e a jovem Jane Fonda transbordando beleza e graciosidade.
https://www.youtube.com/watch?v=72GlLANwzbo



domingo, 7 de maio de 2017

HÁ SUSPEITA QUE DILMA ESTEJA NAMORANDO UM VIADO...


O CARA DÁ UM CU QUE RINCHA!!!



Não é verdade que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) está namorando o professor de história latino-americana da Brown University, JAMES NAYLOR GREEN. O boato tem circulado nas redes sociais e aumentou ao ser publicado por sites e páginas. Na verdade, GREEN É HOMOSSEXUAL ASSUMIDO DESDE A DÉCADA DE 1970, quando participou de movimentos por direitos LGBT e políticas de diversidade, e casado há 24 anos.
De viagem aos Estados Unidos para participar de uma série de palestras e congressos sobre a política brasileira, Dilma contou com a companhia de Green em jantares e visitas a museus. Questionado se estariam tendo um romance, a ex-presidente classificou o rumor como “bobagem”.

DILMA É LIVRE – Em conversa com a revista “Piauí”, Green comentou sobre o boato. “O curioso sobre essa história [do namoro] é que reflete toda a misoginia que ronda a Dilma. Tem a percepção de que uma mulher não pode ser livre e independente, que ela tem que ter sempre algum homem para apoiá-la. Daí quando ela aparece com qualquer pessoa, surge essa especulação imediata sobre um relacionamento romântico, se ela vai casar”. Green também brincou sobre como o marido Moshe Sluhovsky tem tratado a história. “Ele está super ciumento”, brincou, “E A DILMA DISSE QUE ELE TEM TODA A RAZÃO PARA ESTAR”. (Fonte: Jornal O Tempo).