domingo, 20 de dezembro de 2015

PÃO COM MORTADELA















Os ditos “MOVIMENTOS SOCIAIS”, nome de fachada para muitas organizações fora da lei que servem como massa de manobra do PT, realizaram na quarta-feira passada várias manifestações país afora para protestar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A pretensão dessa tropa é provar que sua capacidade de mobilização é maior do que a dos movimentos que querem o afastamento da petista – logo, que sua causa tem mais apoio popular do que a dos cidadãos que consideram que Dilma deve ser punida por sua irresponsabilidade fiscal. Com isso, segundo tal raciocínio, ficaria claro que os defensores do impeachment não passam, afinal, de um punhado de golpistas reacionários, sem respaldo do “POVO”.

Mas que “POVO” é esse, afinal? Que “POVO” vai a uma manifestação VESTINDO COLETES DA CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT), EM ÔNIBUS FRETADOS E COM SANDUÍCHES DE MORTADELA GARANTIDOS? Não eram muitos os que desfilavam na Avenida Paulista sem pertencer à militância paga. A maioria absoluta dos manifestantes estava lá como parte desse certame de popularidade inventado pelos sindicalistas petistas para distorcer a realidade.

E a realidade, inegável, é que para o PT restou apenas a militância movida a caraminguás – os manifestantes profissionais, para quem pouco importa a quem se dirigem os GRITOS DE GUERRA QUE SÃO TREINADOS PARA ENTOAR, DESDE QUE RECEBAM SEU SANDUÍCHE E O CACHÊ AO FINAL DA PASSEATA. Se dependesse apenas dos brasileiros comuns que hoje defendem Dilma e o PT, o protesto se resumiria a uma assembleia de centro acadêmico.

Se alguém tem dúvida a esse respeito, basta ver a mais recente pesquisa do Ibope sobre a aprovação do governo Dilma. Diz a enquete que 70% dos eleitores consideram a administração da petista “RUIM” ou “PÉSSIMA”, enquanto apenas 9% entendem que é “ótima” ou “boa”. Além disso, 82% DISSERAM DESAPROVAR A MANEIRA COMO DILMA GOVERNA, contra 14% que aprovam. Por fim, 78% afirmaram não confiar na presidente, enquanto só 18% confiam.

São números que deveriam desautorizar qualquer pretensão dos petistas e de seus sequazes de se julgarem apoiados pelos brasileiros – cuja maioria, a esta altura, está cansada da roubalheira, da incompetência e do colapso moral que marcam a passagem do PT pela Presidência. Mas pudor não é mesmo o forte dessa turma. Para mostrar uma força que não têm, eles não conhecem limites éticos.

Um exemplo dessa desfaçatez foi dado pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal, que, em seu chamado para os protestos do dia 16, informou que as aulas das escolas públicas da capital do país seriam “COMPACTADAS” – isto é, os alunos, que nada têm a ver com a história, seriam amontoados em períodos limitados ao longo do dia para permitir que os professores pudessem atender à “CONVOCAÇÃO” do sindicato. Tudo isso em nome da luta “PELO RESPEITO À DEMOCRACIA” – decerto a mesma “DEMOCRACIA” que vigora em regimes autoritários pelos quais esse pessoal nutre extasiada devoção.


Ciente de que não lhe restam alternativas, Dilma escancarou as portas do Palácio do Planalto para esses movimentos. Um dia depois das manifestações, a presidente e quatro de seus ministros receberam representantes da tal Frente Brasil Popular, entre os quais o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile. É evidente que eles foram cobrar a conta do apoio – como disse o notório Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Dilma “TEM QUE ENTENDER O RECADO” e aproveitar “A ÚLTIMA CHANCE DE MUDAR, ANTES DE PERDER MAIS APOIO”. E Dilma, que nunca foi adepta da austeridade fiscal e da racionalidade econômica, parece mesmo cada vez mais inclinada a permitir que esses GRUPELHOS interessados em arruinar de vez a economia do Brasil, em nome de uma ideia de “JUSTIÇA SOCIAL” que PERENIZA A POBREZA EM VEZ DE ERRADICÁ-LA, ditem a agenda da Presidência daqui em diante. – EDITORIAL DO ESTADÃO - 


DILMA & RENAN: DOIS SABUJOS DESTA REPUBLIQUETA DE BANANAS...


Por Maria Lucia Victor Barbosa
As maravilhas da corte são tão inebriantes, as alegrias da boa vida são tão plenas, as facilidades em se apoderar da coisa pública são tão corriqueiras, que uma vez lá a classe dirigente inventa meios de não sair do Olimpo onde se instalou o que pode ser feito através de eleições ou golpes de Estado.
Assim sendo, o PT não pretende apear do poder tão cedo. Seria inadmissível para Lula e sua família retroceder à vida mais simples sem os luxos, privilégios e confortos que a evolução da riqueza obtida de modo acelerado lhes proporcionou. E Lula, é o poderoso chefão do PT, o garantidor dos “mandarins” de sua grei para que estes também desfrutem da doce vida de defensores dos oprimidos. Portanto, deve ser preservado faça o que fizer, porque sem ele o partido não se sustenta. É bem verdade que Lula tem tido seus revezes, mas justamente estes que a outros teriam aniquilado o mantém incólume e á espera de voltar em 2018.
Foi, portanto, inoportuna para Lula e o PT a ideia de impeachment de Rousseff, única mulher presidente da República e a pior de todos os presidentes de nossa história. Se bem que foi Lula quem governou o tempo todo como presidente de fato, recaiu sobre sua criatura a culpa pelo descalabro da economia que penaliza e envergonha os brasileiros de todas as classes sociais. Tivesse outro candidato ganho a eleição já teria sido defenestrado pelo PT. Ela, não. E nem tanto por Rousseff, mas pela preservação do projeto de poder petista, que foi acionado com força máxima desta vez no STF.
O que se assistiu, então, foi uma ruptura institucional. No dia 16 deste agitado dezembro o ministro Fachin, defensor dos sem-terra, do Paraguai contra o Brasil e ardoroso eleitor de Rousseff, deu um show inusitado: defendeu os procedimentos da Câmara com relação ao rito do impeachment, emergindo como juiz imparcial e respeitador do outro Poder.
Era como um milagre. Mas milagres não existem na política. No dia seguinte tudo parecia ser sido combinado para invalidar, de novo, os procedimentos da Câmara. O que serviu para o impeachment do ex-presidente Collor não servia para esse. Os votos da comissão não podiam ser secretos, como os são os do STF em seus procedimentos internos e todo poder foi dado ao Senado, onde o colaborador, Renan Calheiros, está a postos para salvar, primeiro a si, depois a governanta.
Desse modo, está encerrada, pelo menos por enquanto, a possibilidade do impeachment e todas as pedaladas, as irresponsabilidades fiscais, os gastos exorbitantes, os prejuízos dados a Nação serão todos perdoados ao governo petista.
O STF de tal modo interferiu no Legislativo, trazendo à lembrança vislumbres bolivarianos, que se Rousseff sempre repetiu que impeachment é golpe, o golpe se formalizou de outra maneira via Executivo e por intermédio do Judiciário. Se de agora em diante o STF legisla e impõe o regulamento interno do Congresso, o Legislativo pode fechar as portas, pois se tornou um penduricalho inútil na República das Bananas.
Falar democracia no Brasil, portanto, é algo ilusório. Como disse Rui Barbosa: “A pior ditadura é do Judiciário, porque contra ela não há quem possa recorrer”. E o judiciário autorizou buscas e apreensões somente em casas e escritórios de peemedebistas, salvando providencialmente o ajudante Renan Calheiros. Reclamar para quem?
O Judiciário ao voltar do recesso em fevereiro poderá afastar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cujos crimes principais e mais graves foram: ganhar a eleição da casa derrotando um petista, tornar o Congresso independente do Executivo, romper com o PT.
Também pode esperar o pior, Michel Temer, o vice-presidente que pregou a unificação nacional sabendo que a governanta seria incapaz disto, aliás, de qualquer coisa.
Sentindo-se seguro Calheiros tenta debilitar Temer com a ajuda do senador Álvaro Dias do PSDB do PT, rachando o PMDB. Grande erro. Uma vez esgotada a serventia do senador e estando o próprio PMDB fragilizado, o PT alcançará triunfante sua meta: ser o partido dominante, impondo-se hegemonicamente sobre os demais. Nesse momento Calheiros poderá enfrentar seus processos adormecidos no Judiciário, pois nunca ninguém escapou por ter ajudado o PT. PT faz mal à saúde. PT mata.
Nesta hora em que o novo ministro da fazenda, substituto de Joaquim Levy que apenas compôs uma fachada para dar credibilidade ao governo e acalmar o mercado, provavelmente irá reeditar o que levou nossa economia ao caos, feliz e sorridente dirá Rousseff em cadeia nacional de radio televisão, sentindo-se imperatriz do Brasil:
“Se é para desgraça de todos e infelicidade geral da Nação, digam ao povo que fico”.

@@@ - A IMAGEM E A MANCHETE NÃO FAZEM PARTE DO TEXTO ORIGINAL.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A SÍNDROME DE AL CAPONE


Olavo de Carvalho



Jamais esqueci a cena do filme “O Massacre de Chicago” (St. Valentine’s Day Massacre, 1967) em que Al Capone, representado por Jason Robards, esmigalha com um taco de beisebol a cabeça de um companheiro traidor. Robards, ator impecável, transmite com precisão a ambigüidade do ódio vingativo que se adorna de uma encenação histérica de indignação moral ao ponto de confundir-se com ela. É um quadro bem conhecido, banal até, nos anais da psicanálise e da psiquiatria forense: a consciência moral do assassino, sufocada e manietada no fundo do inconsciente, vem à tona em forma invertida e se transmuta em inculpação exagerada e teatral dos seus desafetos. Quanto mais crimes hediondos o sujeito carrega no seu currículo de horrores, mais eloquente e persuasiva a sua afetação de dignidade ofendida. Mil vezes descrito nos tratados médicos, o fenômeno, no entanto, continua desconhecido da maior parte dos analistas políticos, que não o enxergam nem mesmo quando ele fornece a explicação cabal e óbvia da conduta de certos grupos, facções e partidos. O critério para reconhecê-lo é simples e infalível: quando o discurso de inculpação moral hiperbólica provém de alguém que cometeu crimes piores do que aqueles que aparentemente o indignam, você está diante do episódio de St. Valentine’s Day Massacre reencenado. E aí duas séries de fatos paralelos, ambas abundantemente comprovadas, não têm como deixar de por à mostra a conexão íntima que as liga no fundo mais tenebroso da consciência histérica: (1) QUEM SÃO OS CAMPEÕES ABSOLUTOS NA PRODUÇÃO DE DISCURSOS DE INDIGNAÇÃO MORAL NO MUNDO? OS COMUNISTAS. (2) QUEM SÃO OS CAMPEÕES ABSOLUTOS NA PRÁTICA DO GENOCÍDIO, DA TORTURA, DAS PRISÕES EM MASSA, DO ASSASSINATO DE INIMIGOS POLÍTICOS, DA ESCRAVIZAÇÃO DE POPULAÇÕES INTEIRAS? TAMBÉM OS COMUNISTAS. Há nisso, é claro, um elemento de premeditação manipulatória: “XINGUE-S DO QUE VOCÊ É, ACUSE-OS DO QUE VOCÊ FAZ.” Mas isso é só na cabeça dos mandantes supremos, dos engenheiros sociais pavlovianos, dos próceres da KGB, da Stasi ou da DGI. Nas almas dos militantes, o que veio de cima como truque publicitário se converte em reação emocional espontânea, num modo de ser e de sentir habitual e automático, sem premeditação alguma: cada um deles sente que esmigalhar as cabeças dos adversários é uma obrigação moral sublime, uma graça santificante. Se o adversário vê nisso algum mal, é a prova definitiva de que ele é um fascista sanguinário e, portanto, mais um motivo justo para lhe esmigalhar a cabeça. A naturalidade quase ingênua com que essa gente se sente ofendidíssima com meras opiniões e reage mediante apelos ao assassinato político seria inexplicável sem a “SÍNDROME DE AL CAPONE”. A desproporção entre estímulo e resposta revela que, além do estímulo aparente, está em jogo uma motivação suplementar oculta. Essa motivação é um mecanismo circular: Nada sufoca mais eficazmente o clamor da consciência moral do que sua imitação histérica invertida --alimentada, por sua vez, pelo próprio clamor sufocado que lateja no fundo do inconsciente. Toda semana aparecem novos exemplos. DESTA VEZ FOI A CHUVA DE AMEAÇAS DE MORTE A DONALD TRUMP PORQUE QUER VETAR A ENTRADA DE MUÇULMANOS NO PAÍS ATÉ QUE SEJAM INVESTIGADOS E LIBERADOS. A PROPOSTA DO CANDIDATO TEM AMPLA BASE CONSTITUCIONAL REFORÇADA POR VASTA JURISPRUDÊNCIA DA SUPREMA CÔRTE, MAS A MASSA ESQUERDISTA INDIGNADA NÃO ACEITA SEQUER DISCUTI-LA: QUER SUPRIMI-LA MATANDO O SEU AUTOR. A “sindrome de Al Capone” deitou raízes tão fundas nas almas dos militantes esquerdistas, que até aqueles que jamais cometeram crime algum estão sempre em guarda contra a mera possibilidade de tomar consciência dos horrores praticados por seus correligionários, defendendo-se dessa perspectiva temível mediante o mesmo reflexo de inculpação projetiva hiperbólica. MESMO O MAIS INOCENTE E BOCÓ DENTRE OS IDIOTAS ÚTEIS DO PETISMO FERVE DE INDIGNAÇÃO CÍVICA CONTRA O DEPUTADO EDUARDO CUNHA, COMO SE OS DELITOS MENORES E NÃO PROVADOS QUE A ESTE SE ATRIBUEM FOSSEM A CAUSA DA DESGRAÇA NACIONAL, MUITO ACIMA DO PETROLÃO, DO MENSALÃO E DO ROMBO DAS CONTAS PÚBLICAS. Sentindo-se acusado por tabela, arma-se de um taco de beisebol verbal e sonha em rachar cabeças como se fosse uma miniatura de Al Capone.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

FOTOS RECENTES DE CARROS CUBANOS QUE PARECEM CONGELADAS NO TEMPO


Para quem é apaixonado por carros, andar nas ruas de Cuba é como visitar um museu a céu aberto e em movimento.

Depois da Revolução Cubana, em 1959, os Estados Unidos cortaram relações diplomáticas com o país de Fidel Castro e decretaram um embargo econômico a Cuba.

No final de 2014, o presidente Obama concordou em reatar os laços diplomáticos mas, mesmo assim, as ruas cubanas ainda são repletas de produtos congelados no tempo. Até dezembro do ano passado, cerca de 60 mil carros antigos circulavam pelas ruas desde antes da revolução.

Muitos podem ser considerados ultrapassados para o nosso padrão de vida, mas milhares ainda funcionam perfeitamente e, além de serem extremamente charmosos, carregam o peso de uma história que vários carros modernos e descartáveis anualmente não possuem.

O fotógrafo Piotr Degler viveu um mês na ilha e registrou carros que parecem congelados no tempo. Buscando compartilhar o trabalho, ele iniciou um projeto no Kickstarter para criar um livro com todas as fotos.


Enquanto ele não consegue alcançar o orçamento, você pode ter uma ideia do trabalho sensacional feito por ele e, quem sabe, se sentir estimulado para contribuir com o projeto!


















quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

AGENTE SOMOS INÚTIL!!!





Por José Nêumanne
Não terá o povo cansado de sair de casa para berrar e não ser ouvido pelos políticos?
Em 17 de junho de 2013, cerca de 2 milhões de brasileiros protestaram nas ruas contra o statu quo. Em 15 de março deste ano, cidadãos em número similar queixaram-se de Dilma, Lula e do PT deles. Em 12 de abril, 660 mil. Em 16 de agosto, 790 mil. Neste domingo, 73 mil exigiram impeachment, cassação, deposição ou renúncia da presidente Dilma Rousseff. O povo está se calando? Ou já se cansou de berrar o óbvio, à toa?
Para entender o esvaziamento progressivo das ruas este ano convém, primeiro, ouvir o que dizia quem saiu de casa e relatar como a elite política dirigente do País lhe respondeu. Em 2013, o Movimento Passe Livre (MPL) convocou protestos contra o aumento de tarifas de transporte urbano e evoluiu para reivindicar a gratuidade. A multidão aproveitou para exigir direitos que a Constituição garante e os três Poderes da República lhe negam: segurança pública, saúde e educação, principalmente.
Quem, em sã consciência, garante que o povo foi atendido? Fingindo só ter percebido o pedido de dispensa de R$ 0,20, governadores, entre eles o paulista Geraldo Alckmin, do PSDB, e prefeitos de grandes cidades, incluído o paulistano Fernando Haddad, do PT, adiaram o aumento, fingindo que assim eliminariam a causa da revolta. Mitigariam a ira popular por R$ 0,20 a cabeça?
Ledo e ivo engano, dir-se-ia na minha adolescência em Campina Grande, quando grande parte dos adolescentes sabia ler. O PT no poder, sob a égide de Dilma Rousseff, fez ouvidos surdos ao clamor e prometeu Constituinte exclusiva para reforma política, com financiamento das milionárias campanhas eleitorais dos políticos pelo suado dinheirinho escasso do cidadão. Mera embromation, diz-se na pré-adolescência de meu neto. E a oposição prometeu dar o que o povo pedia e o governo não atendia. Só que não contou como. Um ano e meio depois, Dilma e o PT venceram Aécio e o PSDB. Se o pleito foi fraudado, como muitos desconfiam, ninguém na rua jamais saberá, pois é impossível recontar votos.
O que qualquer cidadão que protestou contra gregos e baianos no inverno de 2013 e contra o 13 petista nas quatro estações no primeiro ano do segundo desgoverno Dilma viu foi tudo piorar muito nestes 30 meses. Inocentes morrem em tiroteios nos bairros pobres de grandes cidades em maior número do que antes. E a saúde pública, totalmente sucatada, não honra seu patrono, Oswaldo Cruz, que expulsou o Aedes aegypti, transmissor da febre amarela, destes tristes trópicos há cem anos. Mas este voltou para ficar em pleno século 21, transmitindo dengue, zika e chikungunya antes mesmo de o ovo virar inseto, segundo explicação da douta presidenta no ápice de sua sesquipedal ignorância sobre todos e tudo.
O símbolo da educação desbaratada são sem-teto organizados, black blocs alucinados e partidecos de extrema esquerda sem eleitores que, beneficiados pelo aparelhamento generalizado dos Poderes republicanos, invadem escolas públicas no Estado mais rico da Federação. Enquanto o governo tucano brinca de fechar e reabrir escolas ao sabor da queda nos índices de popularidade
Essa explicação não é única. Há outra, além da falta de líderes à altura da crise, do curto prazo da organização e da proximidade das festas de fim de ano: é que todos concordam quanto ao diagnóstico da situação, mas falta consenso sobre o que fazer para lhe dar o xeque-mate. A solução para a crise, ulula o óbvio (apud Nelson Rodrigues), será tirar de Dilma qualquer poder. Todos sabem que ela condescendeu com a metástase do câncer moral que nos assola, erigiu tijolo por tijolo a ruína econômica, como o faz na transposição do Véio Chico, e afagou a fera política com as garras da arrogância e da ignorância que formam sua personalidade. E é incapaz de debelá-las pelas mesmas deficiências próprias que as produziram: como poderá liderar a conciliação se não convive em paz sequer com o seu vice?
A carta de desamor de Michel Temer a Dilma é criticada por explicitar o fisiologismo reinante no presidencialismo de coalizão, que vira de colisão – o caso no momento. Nunca antes na História tantas queixas pessoais exibiram com tanta crueza as mazelas deste sistema que joga o público na privada.
Três processos dentro dos conformes do Estado Democrático de Direito se propõem a remover o obstáculo à pacificação nacional e à entrega da administração a gestores com QI de mais de dois dígitos. Impeachment, ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigando uso de propina no financiamento da campanha presidencial e votação no Congresso da violação explícita da Lei de Responsabilidade Fiscal, que a presidente jurou cumprir, não são lana caprina. Mas talvez nem a divulgação pelo Valor Econômico de documento obtido por Leandra Peres, revelando o que os “juristas” vassalos do Planalto não conseguirão provar que ela “jura” que não sabia, tenha o condão de evitar que 5.600 trabalhadores percam o emprego no Brasil diariamente sob o jugo de uma chefe de governo que tem provado diuturna, noturna e madrugadurnamente não saber de nada em geral.
A Nação suporta o Legislativo contaminado por presidentes da Câmara e do Senado investigados por corrupção milionária. E a oposição muda ao capricho do vento, só que na direção contrária, não sendo alternativa de poder e só gemendo no muro das lamentações.
Tardando a enquadrar os maganões, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) negam à cidadania o tratamento igual dado pelo juiz Sergio Moro, pela PF e pelo MPF na Lava Jato, que processam ricos e pobres sem distinção. Ao distinguir quem tem mandato de quem não tem, PGR e STF tornam letra morta a igualdade de todos perante a lei. Nesta democracia capenga, em que uns são mais iguais que outros e não se ouve o cidadão, é o caso de trocar o Hino Nacional pela canção do Ultraje a Rigor: “Inútil! A gente somos inútil!”.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

LULA BOTOU R$ 2,4 MILHÕES DE PROPINAS NO PÉ DO CIPA E SAIU POR AÍ PALITANDO OS DENTES COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO...



Em sua delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, afirmou que as empreiteiras Queiroz Galvão, IESA e Camargo Corrêa tomaram conhecimento e aceitaram pagar, junto com a sua empresa, R$ 2,4 MILHÕES DE CAIXA 2 PARA A CAMPANHA À REELEIÇÃO DO ENTÃO PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, EM 2006.


Segundo o empreiteiro, o pedido de doação
"NÃO OFICIAL" partiu do então tesoureiro da campanha petista José de Filippi Junior, ex-secretário de Saúde do município de São Paulo, para a empreiteira Queiroz Galvão, então líder do consórcio QUIP, responsável pela construção da plataforma P53 da Petrobras junto com Camargo Corrêa, IESA e UTC.


A solicitação, então, foi discutida em uma reunião com representantes das quatro empresas, incluindo Pessoa, representando a UTC.
“O ATENDIMENTO DA SOLICITAÇÃO (DE DINHEIRO VIVO PARA A CAMPANHA DE LULA) foi aprovado pelo conselho da QUIP, em uma reunião entre o declarante (UTC), Ildefonso Colares (então presidente da Queiroz Galvão), Valdir Carreiro (executivo da Iesa) e Camerato (executivo da Camargo Corrêa)”, relatou o dono da UTC aos investigadores.


No encontro teria ficado definido que Pessoa seria o responsável por operacionalizar os repasses em espécie "em razão de sua proximidade com Filippi e da facilidade logística pelo fato de ambos estarem em São Paulo". Ainda de acordo com o delator,
OS RECURSOS DO CAIXA 2 vieram do dinheiro recebido pelo consórcio pelas obras da P53 "mediante a utilização da empresa Quadrix, no exterior".


O dinheiro foi entregue a Pessoa por um representante do consórcio QUIP na UTC e, a partir daí, teriam sido feitas três entregas diretamente a Filippi no comitê de campanha de Lula na Av. Indianópolis, na capital paulista, totalizando os R$ 2,4 milhões. Pessoa disse que fez duas entregas pessoais a Filippi e que seu funcionário Walmir Pinheiro fez a terceira.


Na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, constam quatro doações oficiais da UTC para o comitê da campanha presidencial petista totalizando R$ 1,2 milhão, valor que o próprio Pessoa admitiu em sua delação ter repassado oficialmente para a campanha petista
SEM RELAÇÃO COM O CAIXA 2 envolvendo o esquema de corrupção na Petrobras. – Blog do Coronel – A manchete e a imagem não fazem parte do texto original -






segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O CANGACEIRO DE ALAGOAS QUER MUDAR A REGRA DO IMPEACHMENT AOS 45 DO SEGUNDO TEMPO



Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) criticou a postura do presidente do Parlamento, Renan Calheiros (PMDB-AL), que apresentou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo interpretação alternativa ao processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado.

“O trâmite já foi aplicado de forma constitucional não pode ser alterado de acordo com o que pensa o PT e o governo. Isso é tapetão, enfraquece as instituições. Quer mudar a regra aos 45′ do 2º tempo? Cada Casa tem uma função. Se fosse assim, seria votação do Congresso? Daqui a pouco a Câmara vai se achar no direito de julgar o mérito? Acredito que o STF não vá concordar com essa tese esdrúxula”, afirmou o democrata.

Para Caiado, o presidente do Senado age como “LÍDER DO GOVERNO” ao tentar modificar o rito do impeachment como forma de salvar a presidente Dilma de um afastamento inevitável. Ele alega que a Constituição é clara ao determinar o afastamento pela Câmara como forma de impedir que um presidente da República use o cargo para interferir no julgamento.

“Renan não pode usurpar prerrogativas da Câmara nem atuar como líder do Governo. O afastamento é uma precaução para que Dilma não use o cargo para atrapalhar e interferir no julgamento do Senado. Se enquanto se discute a admissibilidade ela continua a usar o Palácio para interferir e o Brasil parado, imagine se isso ocorrer?”, questionou.

ÚLTIMO MOICANO

A estratégia do Palácio do Planalto para sufocar o processo de impeachment de Dilma Rousseff é simultaneamente equivocada e absurda, pois coloca o PMDB, maior partido da base aliada, cada vez mais contra um governo corrupto e paralisado que esfarela no rastro da incompetência dos seus integrantes.

O último bastião de Dilma no Senado continua sendo o alagoano Renan Calheiros, QUE AINDA ALIMENTA ESPERANÇA DE SE SAFAR DA INVESTIGAÇÃO QUE TRAMITA NO STF NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO LAVA-JATO. Renan, que espera um movimento palaciano para escapar da lama do Petrolão, ignora a pressão da opinião pública, que deve aumentar nos próximos dias.

A presidente da República, truculenta e estabanada, quer a qualquer preço salvar o próprio mandato, mas tem adotado medidas obtusas nesse sentido. No momento em que coloca Ciro Gomes contra o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), a presidente, que peca em suas avaliações políticas, perde o apoio da bancada do partido no Senado, onde, por enquanto, pode contar apenas com Renan. E como se sabe, uma andorinha não faz verão. - Ucho.Info – A manchete não faz parte do texto original -








DILMA, VAI TOMAR NO GOOGLE!!!

























Quem acompanha o noticiário político apenas pela grande mídia brasileira não tem ideia do que rolou no Brasil neste domingo nas manifestações pró-impeachment da Dilma e #ForaPT. Os jornalistas da grande mídia, esse bando de sabujos do PT em conluio com mega empresários e banqueiros ladrões, continuam mentindo, distorcendo os fatos, promovendo a desinformação e o boicote a qualquer iniciativa de combate a esse turbilhão de escândalos e roubalheiras bilionárias.

Basta acessar as redes sociais. São centenas de fotos e vídeos colhidos em diferentes regiões deste imenso Brasil. É claro que estas manifestações foram menores em termos numéricos se comparadas com as anteriores. Todavia levando-se em conta o fato de que foram unica e exclusivamente mobilizadas pelas rede sociais em curtíssimo espaço de tempo e ainda por cima às vésperas do Natal realizando-se num domingo ensolarado de altas temperaturas, as manifestações foram um sucesso de ponta a ponta do país já que ocorreram em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. 




O centrão de Curitiba atolado de gente.
Acima o melhor Feliz Ano Novo!!! 




Entretanto, o grosso do noticiário da grande imprensa nacional tenta de todas as formas minimizar o protesto e promove a desinformação com base em orientações do Feira, o marketeiro do PT instalado dentro do Palácio do Planalto, versão cabocla de Goebbels, o homem que operou o sistema de desinformação do nazismo.

O principal pilar, já corroído pelas evidências, que ainda sustenta o PT no poder é a grande mídia nacional. Basta compulsar os jornais da época em que Collor renunciou para escapar do impeachment. Por que isso? Ora, porque naquele interregno da história política brasileira os fatos correspondiam aos interesses do movimento comunista integrando-se portanto na narrativa esquerdista construída a partir de 1990 quando Lula e Fidel Castro fundaram o Foro de São Paulo, portanto dois anos antes da queda de Collor.





Cenas na Av. Paulista em São Paulo que grande mídia não destaca. 


Os fatos atuais diferem fundamentalmente dos eventos que ensejaram o impeachment de Collor. Já nem falo sobre os motivos do impeachment que, no caso da Dilma, são tão consistentes quanto estarrecedores, já que levaram o Brasil à débâcle econômica, hoje listado pelas agência de risco como um país caloteiro. Acrescente-se a isso o esgarçamento do tecido social derivado do transformismo dos valores morais e éticos e da impunidade que transformaram o Brasil num caldeirão de violência.

Toda esta realidade é zelosamente escamoteada e/ou edulcorada pelos jornalistas à soldo do PT que controlam todas as redações da grande imprensa nacional. 

Por tudo que acabei de discorrer de forma muito sintética, as manifestações que cobriram o Brasil de verde e amarelo neste domingo, as cores da nossa Bandeira até então esmaecidas pelo funesto ataque vermelho, foram um sucesso total.

Quanto ao processo do impeachment. Ora, seguirá em frente. Os fatos acabaram confluindo para o Supremo Tribunal Federal, por obra e graça de Edson Fachin, um ministro lacaio do PT que carregou a lama do petrolão para dentro da mais alta Corte do Judiciário. 

Ao que parece os ministros que honram a toga dentro da dita egrégia Corte já sentiram o cheiro acre de carne queimada. Se anuírem ao ato solerte do chicaneiro do PT, sabem que terão o troco da Nação enfurecida. Passarão os resto de suas vidas se escondendo e com medo da própria sombra.

O IMPEACHMENT DA DILMA ESTÁ POSTO. NÃO TEM MAIS VOLTA!!!



@@@ - Blog do Aluizio Amorim

sábado, 12 de dezembro de 2015

SEM RUA, NÃO TEM IMPEACHMENT




Magno Martins

Em apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, as manifestações convocadas para amanhã em todo o País, serão decisivas para determinar o andamento do processo em Brasília. NÃO HÁ IMPEACHMENT SEM APOIO POPULAR, e a força das ruas contribuirá para cristalizar as decisões nas mentes de atores ainda em dúvida.

Por ora, dois fatores estão ainda em aberto. O primeiro é a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do assunto. Marcada para a próxima quarta-feira, a votação sobre o relatório do ministro Luiz Edson Fachin poderá dar andamento ou paralisar a formação tumultuada da Comissão Especial do Impeachment na Câmara. Caso Fachin dê ouvido às queixas do PCdoB e os demais ministros concordem com ele, ou caso algum dos ministros decida pedir vista do processo, tudo ficará parado até a volta do recesso parlamentar e judiciário em fevereiro.

O segundo fator é o mais importante, o PMDB. O partido do vice-presidente Michel Temer está rachado em relação à questão, mas caminha progressivamente na direção do apoio ao impeachment. Alguns sinais comprovam isso. A CARTA PRIVADA DE TEMER A DILMA que se tornou pública, em que ele se dizia desprezado pelo governo, no papel de “vice decorativo”.

A substituição do líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani, por seu xará mineiro Leonardo Quintão, mais propenso a indicar deputados pró-impeachment para a comissão especial. A disposição do partido em convocar uma convenção extraordinária para janeiro, para romper oficialmente com o governo. BRASÍLIA FERVE.

O clima de briga de rua contamina cada manobra protelatória do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para evitar que a Comissão de Ética da Câmara tome alguma decisão a respeito da acusação de que ele tenha quebrado o decoro ao mentir a respeito de suas contas na Suíça.

Deputados volta e meia partem para xingamentos, agressões físicas e destruição dos equipamentos de votação eletrônica (houve pelo menos dois episódios só este mês). Decoro e ética são palavras que passam longe do Congresso por estes dias. A tensão se espalhou até pela festa de confraternização de fim de ano dos senadores, onde a governista Kátia Abreu (PMDB) jogou um copo de vinho sobre o oposicionista José Serra (PSDB), depois que Serra fez uma brincadeira grosseira com ela.

Com seu gesto de desespero ao acatar o pedido de impeachment depois de tentar todo tipo de chantagem, Cunha logrou seu objetivo: DEIXOU DILMA EM SITUAÇÃO MUITO FRÁGIL. O desespero também é palpável no governo, que não conseguiu nem 200 deputados na votação para estabelecer a Comissão Especial. Será que, diante do avanço das manifestações e do andamento do processo, Dilma teria os 171 necessários para evitar ser julgada? A PERDA DE APOIO OFICIAL DO PMDB SERIA UM GOLPE FATAL, por isso os passos de Temer são tão decisivos.